TextoMEUS OITO ANOS MEUS OITO ANOS Casimiro de Abreu Oswald de Andrade Oh! que saudades que tenho Oh que saudades que eu tenho Da aurora da minha vida, Da aurora de minha vida Da minha infância querida Das horas Que os anos não trazem mais! De minha infância Que amor, que sonhos, que flores, Que os anos não trazem mais Naquelas tardes fagueiras Naquele quintal de terra À sombra das bananeiras, Da Rua de Santo Antônio Debaixo dos laranjais! Debaixo da bananeira [...] Sem nenhum laranjais [...] Sobre o poema de Oswald de Andrade, é correto afirmar que:
a) o autor usou um recurso denominado bricolagem, uma vez que criou um texto a partir de fragmentos de diversos outros textos com os quais dialoga, em um processo de citação extrema.
b) trata-se de uma paródia que, de forma tendenciosa, pauta-se pela recriação de um texto com caráter contestador e crítico, em tom jocoso.
c) constitui-se de uma paráfrase do texto Meus Oito Anos, de Casimiro de Abreu, atribuindo-lhe uma nova “roupagem” discursiva, embora mantendo a mesma ideia contida no texto original.
d) é uma citação, pois Oswald de Andrade incorpora a seu texto partes do texto de Casimiro de Abreu, com quem dialoga. Todavia, por não expressar a citação entre aspas, caracteriza-se como plágio.