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Isabel
São 3 horas da tarde quando Joana, enfermeira da equipe, bat...
São 3 horas da tarde quando Joana, enfermeira da equipe, bate na porta do consultório da Dra. Lívia, que já estava finalizando um atendimento de pré-natal. Ela informa, preocupada, que o senhor Paulo, marido da dona Elzira, da rua de baixo, acabou de chegar ao acolhimento da unidade queixando-se de uma forte dor no peito e falta de ar. Dra. Lívia lembra bem do senhor Paulo; ele é um senhor de 65 anos, muito bem orientado, faz acompanhamento de uma hipertensão há muitos anos, controlando bem a pressão somente com hidroclorotiazida 25mg/manhã. Além disso, só tomava sinvastatina 40mg/noite, há alguns anos, devido escore com alto risco cardiovascular. No entanto, ela nunca conseguiu convencê-lo a largar o cigarro. Na última consulta, realizada há 2 meses, ele ainda persistia no estágio motivacional de contemplação e ainda fumava os mesmos 2 maços ao dia que o acompanham há pelo menos 45 anos. Dra. Lívia vai apressada à sala de observação da unidade:
Dra. Lívia – Boa tarde, senhor Paulo! Como eu posso te ajudar hoje?
Sr. Paulo – Nossa, doutora. Meu peito está doendo demais. Começou logo depois do almoço, por volta das 14h. No começo, eu achei que era aquela azia me atacando de novo. Mas a dor foi só piorando e, ainda por cima, veio essa falta de ar. Eu quase que não consegui vir caminhando até aqui.
Dona Elzira – Estou tão aflita, doutora! Será que o Paulo está tendo um ataque do coração? O pai dele morreu novo por causa disso. Ele não tinha nem completado 40 anos na época. E o Paulo não larga esse maldito cigarro. Quantas vezes eu falei que ele tinha que parar...
Dra. Lívia – Compreendo, senhor Paulo e dona Elzira. Vamos manter a calma. Vou examinar o senhor Paulo melhor e já conversamos sobre o que fazer, tudo bem? Me conta melhor como é essa dor?
Sr. Paulo – Começou como uma queimação em cima do estômago, mas logo virou um aperto terrível, que caminha para esse meu braço esquerdo. Essa dor está tão forte que até vomitei o almoço, antes de vir para cá.
Ao exame físico, paciente em regular estado geral, corado e hidratado. PA 140 x 90 mmHg. Ritmo cardíaco regular em 2 tempos, taquicárdico, FC de 110 bpm, sem sopros. Taquipneico, FR de 35 irpm, sem ruídos adventícios. Abdome sem alterações.
Dra. Lívia – Senhor Paulo, não temos certeza, mas o seu quadro é muito sugestivo de um infarto do miocárdio, ou seja, de um ataque do coração. O senhor precisará fazer alguns exames no Hospital e precisamos fazer isso com rapidez. Vou chamar uma ambulância para levar o senhor para lá agora. O senhor tem alguma dúvida que queira me perguntar?
Lívia prescreve oxigênio nasal, aspirina, propranolol e dinitrato de isossorbida sublingual, tira as últimas dúvidas e tenta tranquilizar o casal. Enquanto isso, Joana já adianta o contato com o hospital do município. Logo que conseguem contato com Dr. Alberto, Lívia é chamada para passar o caso.
Se você estivesse no lugar da Lívia, como passaria, de forma sucinta, mas com todas as informações necessárias, o quadro do senhor Paulo?
São 3 horas da tarde quando Joana, enfermeira da equipe, bate na porta do consultório da Dra. Lívia, que já estava finalizando um atendimento de pré-natal. Ela informa, preocupada, que o senhor Paulo, marido da dona Elzira, da rua de baixo, acabou de chegar ao acolhimento da unidade queixando-se de uma forte dor no peito e falta de ar. Dra. Lívia lembra bem do senhor Paulo; ele é um senhor de 65 anos, muito bem orientado, faz acompanhamento de uma hipertensão há muitos anos, controlando bem a pressão somente com hidroclorotiazida 25mg/manhã. Além disso, só tomava sinvastatina 40mg/noite, há alguns anos, devido escore com alto risco cardiovascular. No entanto, ela nunca conseguiu convencê-lo a largar o cigarro. Na última consulta, realizada há 2 meses, ele ainda persistia no estágio motivacional de contemplação e ainda fumava os mesmos 2 maços ao dia que o acompanham há pelo menos 45 anos. Dra. Lívia vai apressada à sala de observação da unidade:
Dra. Lívia – Boa tarde, senhor Paulo! Como eu posso te ajudar hoje?
Sr. Paulo – Nossa, doutora. Meu peito está doendo demais. Começou logo depois do almoço, por volta das 14h. No começo, eu achei que era aquela azia me atacando de novo. Mas a dor foi só piorando e, ainda por cima, veio essa falta de ar. Eu quase que não consegui vir caminhando até aqui.
Dona Elzira – Estou tão aflita, doutora! Será que o Paulo está tendo um ataque do coração? O pai dele morreu novo por causa disso. Ele não tinha nem completado 40 anos na época. E o Paulo não larga esse maldito cigarro. Quantas vezes eu falei que ele tinha que parar...
Dra. Lívia – Compreendo, senhor Paulo e dona Elzira. Vamos manter a calma. Vou examinar o senhor Paulo melhor e já conversamos sobre o que fazer, tudo bem? Me conta melhor como é essa dor?
Sr. Paulo – Começou como uma queimação em cima do estômago, mas logo virou um aperto terrível, que caminha para esse meu braço esquerdo. Essa dor está tão forte que até vomitei o almoço, antes de vir para cá.
Ao exame físico, paciente em regular estado geral, corado e hidratado. PA 140 x 90 mmHg. Ritmo cardíaco regular em 2 tempos, taquicárdico, FC de 110 bpm, sem sopros. Taquipneico, FR de 35 irpm, sem ruídos adventícios. Abdome sem alterações.
Dra. Lívia – Senhor Paulo, não temos certeza, mas o seu quadro é muito sugestivo de um infarto do miocárdio, ou seja, de um ataque do coração. O senhor precisará fazer alguns exames no Hospital e precisamos fazer isso com rapidez. Vou chamar uma ambulância para levar o senhor para lá agora. O senhor tem alguma dúvida que queira me perguntar?
Lívia prescreve oxigênio nasal, aspirina, propranolol e dinitrato de isossorbida sublingual, tira as últimas dúvidas e tenta tranquilizar o casal. Enquanto isso, Joana já adianta o contato com o hospital do município. Logo que conseguem contato com Dr. Alberto, Lívia é chamada para passar o caso.
Se você estivesse no lugar da Lívia, como passaria, de forma sucinta, mas com todas as informações necessárias, o quadro do senhor Paulo?