As margens da alegria
João Guimarães Rosa
[...] Mal podia com o que agora lhe mostravam, na circuntristeza: o um horizonte, homens no trabalho de terraplenagem, os caminhões de cascalho, as vagas árvores, um ribeirão de águas cinzentas, o velame-do-campo apenas uma planta desbotada, o encantamento morto e sem pássaros, o ar cheio de poeira. Sua fadiga, de impedida emoção, formava um medo secreto: descobria o possível de outras adversidades, no mundo maquinal, no hostil espaço; e que entre o contentamento e a desilusão, na balança infidelíssima, quase nada medeia.
Abaixava a cabecinha.
Disponível em: < https://www.revistaprosaversoearte.com/as-margens-da-alegria-joao-guimaraes-rosa/. Acesso em: 07 jun. 2024. Fragmento.
Considerando o termo em destaque no texto, ao utilizar o recurso do neologismo, o autor
utiliza o discurso indireto livre.
expõe o trecho de um romance.
inventa novas palavras.
realiza uma conversa informal.
descreve os relacionamentos.