O cavalinho branco
À tarde, o cavalinho branco
está muito cansado:
mas há um pedacinho do campo
onde é sempre feriado.
O cavalo sacode a crina
loura e comprida
e nas verdes ervas atira
sua branca vida.
Seu relincho estremece as raízes
e ele ensina aos ventos
a alegria de sentir livres
seus movimentos.
Trabalhou todo o dia, tanto!
desde a madrugada!
Descansa entre as flores, cavalinho branco,
de crina dourada!
Cecília Meireles. In: Ou isto ou aquilo. Obra Poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1987. p.724.
a) Nesse poema, encontre os substantivos que estão acompanhados de seus adjetivos. Anote esses sintagmas nominais.
b) O título do poema traz a palavra “cavalinho”. Nesse caso, o diminutivo indica afetividade ou tamanho? Justifique.