O plástico como conhecemos hoje é uma invenção do século 20: o baquelite, o primeiro plástico feito a partir de combustíveis fósseis, foi inventado em 1907. Só depois da Segunda Guerra Mundial que a produção de plásticos sintéticos para uso fora das forças armadas realmente decolou.
Desde então, a produção de plástico aumentou quase todos os anos — de dois milhões de toneladas em 1950 para 380 milhões de toneladas em 2015. Se continuar neste ritmo, o plástico representará 20% da produção de petróleo até 2050.
Hoje, a indústria de embalagens é de longe a maior usuária de plástico virgem.
Mas também usamos plástico de muitas maneiras mais duradouras: em nossos prédios, meios de transportes e outras infraestruturas vitais, sem mencionar nossos móveis, eletrodomésticos, TVs, tapetes, telefones, roupas e inúmeros outros objetos do cotidiano.
Tudo isso significa que um mundo totalmente sem plástico é irrealista.
Mas imaginar como nossas vidas mudariam se, de repente, perdêssemos o acesso ao plástico nos ajuda a descobrir como criar um relacionamento novo e mais sustentável com ele.
(Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-61907270. Adaptado.)
Segundo o texto, qual é a perspectiva realista em relação a um mundo sem plástico?
O plástico é utilizado exclusivamente na indústria de embalagens, não tendo relevância em outros setores da sociedade.
A ausência de alternativas viáveis ao plástico torna inevitável a perspectiva de um mundo sem esse material.
O aumento na produção de plástico se estagnou desde os anos 1950, reduzindo seu impacto na sociedade.
O plástico é um material recente na história humana e não está integrado em múltiplos aspectos de nossa vida cotidiana.
Um mundo totalmente livre de plástico é considerado irrealista devido à sua presença generalizada em várias áreas da vida cotidiana.