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Eleomar

Português27/08/2024

Soneto da Separação De repente do riso fez-se o pranto ...

Soneto da Separação

De repente do riso fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das mãos espalmadas fez-se o espanto

De repente da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a última chama E da paixão fez-se o pressentimento E do momento imóvel fez-se o drama

De repente, não mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente

Fez-se do amigo próximo o distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente.

MORAES, Vinicius de. Disponível em: http://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/poesia/poesias-avulsas/soneto-de-separacao. Acesso em: 11 nov. 2015.

Nesse texto, no verso “Silencioso e branco como a bruma” (1ª estrofe), a expressão destacada estabelece relação de causalidade. comparação. finalidade. proporção. temporalidade.

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