(UFMS) Para responder à questão, leia o fragmento de texto a seguir, observando o comportamento sintático-semântico das formas verbais destacadas:
Quando Hitler assumiu o poder em 1933, a jovem Hannah Arendt foi impedida de iniciar sua carreira docente em Berlim. O motivo: a recém-doutora em Filosofia era judia. O regime nazista prenderia a filósofa brevemente ainda naquele ano, por resistir à perseguição antissemita. Eram os primeiros passos da Alemanha para o Holocausto. A situação forçou Arendt a fugir para Paris, e ela foi declarada apátrida pelos alemães. Essa experiência marcaria sua teoria política e, anos depois, a pensadora teria a oportunidade de analisar mais de perto a dimensão humana dos responsáveis pelo Holocausto. Polêmicas à parte, sua análise é hoje referência para a compreensão dos regimes totalitários do século 20.
“70 mulheres que mudaram o mundo”, Dossiê Superinteressante,
edição 408-A, out. 2019, p. 16. Com supressões e adaptações.
Sobre o uso dos tempos verbais no texto, é verdadeira a alternativa:
A
como em assumiu expressa-se um fato anterior a foi impedida, deveria ter sido empregado o pretérito mais-que-perfeito.
B
nas duas ocorrências de foi, deveria ter sido empregado o pretérito mais-que-perfeito do indicativo (fora).
C
em prenderia, marcaria e teria, o uso do futuro do pretérito representa a incerteza do enunciador e seu não comprometimento com a veracidade dos fatos relatados.
D
em prenderia, marcaria e teria, o futuro do pretérito do indicativo é usado para representar fatos anteriores ao momento da escrita do texto e posteriores a fatos ou processos narrados e consumados.
E
em prenderia, marcaria e teria, o futuro do pretérito do indicativo é usado para expressar os fatos como possibilidades ou desejos e, portanto, não efetivamente realizados.