Dolly, o primeiro mamífero clonado da história, em 1996, conseguiu se enfiar de tal maneira na consciência coletiva da humanidade que a ideia de copiar geneticamente outro mamífero – o ser humano – virou até tema da novela das oito. Quase 30 anos após o nascimento daquela ovelha, porém, clonar gente continua não passando de ficção científica, e não há o menor sinal de que isso vá mudar tão cedo. Seria a clonagem a maior flopada da biotecnologia em todos os tempos? Bem, mais ou menos. Embora a produção de clones tenha perdido o estrelato científico de que gozava no começo deste século, ela foi um dos motores por trás do avanço de uma compreensão muito mais ampla sobre como eu, você e todo mundo que já viveu surge a partir de uma única célula. Esse conhecimento ainda não virou uma máquina de salvar vidas na escala que se imaginava possível quando Dolly veio ao mundo, mas a promessa de que isso aconteça continua um bocado viva.
Fonte: Lopes, RJ. Clonagem: três décadas depois. Disponível em: https://www.msn.com/pt-br/estilo-de-vida/lifestylegeneral/clonagem-três-décadas-depois/ar-BB1oEhss?ocid=socialshare. Acesso em: 11 jul. 2024.
Com relação à clonagem, avalie as afirmações a seguir:
I. Existem dois tipos principais de clonagem: reprodutiva, amplamente condenada, e terapêutica, com maior apoio científico.
II. Clonagem terapêutica envolve a transferência nuclear de uma célula somática para um oócito sem núcleo, seguida de implantação no núcleo e tem como objetivo a produção de tecidos ou órgãos e é apoiada por muitos pesquisadores.
III. A clonagem terapêutica é controversa e proibida em muitos países, levantando questões éticas. Além disso, há preocupações sobre o envelhecimento precoce e doenças em clones, como observado em Dolly. Problemas genéticos também podem surgir devido a mutações espontâneas durante a replicação do DNA.
IV. A clonagem da ovelha Dolly mostrou que uma célula somática já diferenciada pode ser reprogramada para o estágio inicial e voltar a ser totipotente. Isso foi realizado transferindo o núcleo de uma célula somática da glândula mamária da ovelha para um oócito sem núcleo, que se comportou como um oócito recém-fecundado.
É correto o que se afirma em: