Leia é uma mãe de família e tem dois filhos. Ela é uma mulher de cor branca, e seu marido é negro. Ambos estão na mesma faixa de idade. Casaram-se de forma tradicional e tiveram um casal de filhos, sendo uma menina que lembra mais a mãe e um menino mais parecido com o pai.
As crianças, ao começarem a frequentar a escola, relatam aos seus pais situações nas quais teriam sentido o preconceito de colegas e de alguns professores. Alguns comentários quanto ao fato de não serem irmãos devido à cor da pele diferente foram ouvidos por eles.
A primeira socialização humana para a construção do homem como ser social é tão complexa quanto o modo como ele se relaciona com o mundo e com a sociedade, fator fundamental para a vida adulta. Também possibilita o entendimento sobre o “ser que faz escolha”, ou seja, o sentimento limitado de liberdade que o ser humano carrega e que pode interferir nas suas escolhas.
A situação da família de Leia traz que o processo de construção da identidade de raça tem importância fundamental para o desenvolvimento dos indivíduos, pois determina interesses, atitudes e comportamentos que estarão presentes em seu contexto histórico.
Podemos ter alguns pontos positivos:
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Compreensão do seu papel na sociedade: homem e mulher
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Entendimento sobre sua situação cultural e social diante da sociedade
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Formação ética e moral da criança
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Construção de laços afetivos
E também alguns pontos negativos que influenciam:
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Envolvimento religioso e suas regras
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Crenças ensinadas às crianças
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Percepção de mundo quando esta não é considerada aceita pela sociedade
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Autoritarismo de quem ensina
Em um espaço primário de socialização humana, traga alguns pontos que acredita ser relevante para que uma criança recém-nascida consiga se desenvolver nesse ambiente. Faça uma reflexão e apresente elementos que tragam subsídios para se compreender até que ponto existe a interferência da vida social para a formação do “ser social”.
