Para Mannheim, nenhuma ideologia teria sido capaz de desenvolver uma atitude reflexiva, pois o marxismo, visão de mundo que originalmente aponta a relatividade do conhecimento, não fora capaz de desenvolver premissas epistemológicas entre os seus adeptos. Isso levou Mannheim a conceber que todo o conhecimento produzido pela sociedade sobre ela mesma era unilateral e fragmentado. Para uma compreensão mais eficaz da realidade, seria necessária uma síntese de perspectivas capaz de adequar os diferentes conhecimentos produzidos em uma unidade coerente e dinâmica. A Sociologia do Conhecimento de Karl Mannheim incorpora as contribuições do idealismo alemão e da fenomenologia, por meio da crítica do trabalho de Max Scheler, mantendo como referência o materialismo histórico.
BERTOLI, L. V.; GALLON, S. A repercussão da sociologia do conhecimento de Karl Mannheim no Brasil: uma análise da presença do autor no país e nos estudos de administração. Revista Eletrônica de Ciência Administrativa (RECADM), v. 14, n. 3, p. 166-181, set./dez. 2015. Disponível em: http://www.periodicosibepes.org.br/index.php/recadm/article/view/2092. Acesso em: 15 set. 2019 (adaptado).
Considerando a sociologia do conhecimento, analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Segundo Mannheim, o marxismo é a doutrina que acompanha todo o processo de evolução da sociologia do conhecimento.
PORQUE
II. O marxismo consegue compreender e refletir sobre as questões sociais e empíricas presentes na produção de conhecimento e saberes.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
A)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
B)
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
C)
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
D)
As asserções I e II são proposições falsas.
E)
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.