A vida e os atos simbólicos dos profetas do Antigo Testamento estavam intimamente ligados com sua mensagem. Estes atos ilustram de forma enfática, algo que a princípio seria apenas audível, tornando-o visível e mostrando um futuro anunciado. Deus querendo atrair a atenção do seu povo, quer usar algo mais caloroso que só as palavras, então lança mão dos atos simbólicos, pois as palavras somente podem enunciar a mensagem profética de modo mais abstrato e frio. O ato simbólico ajuda não apenas na transmissão do recado, mas expressa o que está no coração de Deus. Nesse sentido, as ações dos profetas, quando feitas de modo comunicativo e para mostrar a vontade divina tornavam-se muitos mais eloquentes.
KUNZ, Marivete Zanoni. A vida do profeta como paradigma para a sua pregação. In Anais do Congresso Internacional da Faculdade EST, São Leopoldo – RS: Escola Superior de Teologia. Disponível em:http://anais.est.edu.br/index.php/congresso/article/view/101/35, v. 1, 2012, p. 487. Acesso em: 10 out. 2023.
A partir da reflexão suscitada no texto é certo dizer que:
Escolha uma opção:
a. A pregação dos profetas sempre esteve relacionada com a vida deles, mostrando que além de anunciar a mensagem, eles mesmos tinham que ser a própria mensagem.
b. Visto que profetas e pregadores conseguem isolar mentalmente um elemento ou uma propriedade de um todo, para considerar individualmente, podemos dizer que eles são grandes teóricos.
c. É exagero exemplificar as ideias do texto citando a ação de Ágabo quando tomou o cinto de Paulo e, amarrando as suas próprias mãos e pés, disse que o dono daquele acessório seria entregue aos gentios, em Jerusalém.
d. O profeta Ezequiel quando construiu uma miniatura de Jerusalém e a cercou, para mostrar que a cidade iria ser sitiada, não é exemplo do que o texto argumenta.
e. O Judaísmo e o Cristianismo são muito marcados na tradição histórica destas duas espiritualidades, pela figura dos profetas e pregadores que, pelo arcabouço doutrinário, agem notadamente de modo teórico.