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Sistemas de Controle
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Sistemas Dinรขmicos Trabalho e potenciais ๐ se move segundo uma trajetรณria ๐ entre ๐ท1 e ๐ท2 pontos fixos de ๐ Se ๐ญ รฉ uma forรงa vinculada ร partรญcula ๐ a atuaรงรฃo de ๐ญ entre ๐ท1 e ๐ท2 รฉ definida por uma integral de linha ๐12 ๐ญ ๐ญ ๐๐ท ๐ท2 ๐ท1 Obs ๐12 ๐ญ รฉ um escalar e representa o trabalho realizado pela forรงa no deslocamento entre ๐ท1 e ๐ท2 Se o ponto ๐ se move com uma velocidade ๐ ๐๐ท ๐๐ก entรฃo ๐๐ท ๐ ๐๐ก Substituindo na integral temos ๐12 ๐ญ ๐ญ ๐ ๐๐ก ๐ก2 ๐ก1 Obs A integraรงรฃo agora se dรก ao longo do tempo ๐ญ ๐ รฉ um produto escalar Unidade ๐12 ๐ญ ๐ ๐ ๐ฝ ๐ฝ๐๐ข๐๐ Exemplo O disco ๐ท gira com velocidade angular constante ๐ em relaรงรฃo ao suporte ๐ que tambรฉm gira com velocidade angular constante ฮฉ em relaรงรฃo ao referencial inercial ๐ A base ๐ estรก fixa em ๐ท Uma forรงa constante ๐ญ รฉ aplicada ao ponto ๐ de forma que o รขngulo ๐ se mantรฉm invariante no tempo A forรงa nรฃo estรก no plano do disco Calcule o trabalho resultante de ๐ญ entre os pontos 1 e 2 em relaรงรฃo a ๐ indicados na figura ๐ญ ๐น cos ๐ ๐๐ ๐น sin ๐ ๐๐ ๐๐ ๐ ๐๐ ๐ 0 ๐๐ ๐ 0 ๐๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ ๐ ๐๐ ๐ cos ๐ ๐๐ ๐ sin ๐ ๐๐ ๐๐ cos ๐ ๐๐ ๐๐ sin ๐ ๐๐ ๐ญ ๐๐ ๐ ๐น๐๐ cos ๐ sin ๐ Note que ๐ รฉ constante mas ๐ nรฃo รฉ e por isso o trabalho necessita de integraรงรฃo Alรฉm disso ๐ ๐ ๐ ๐๐ก ๐ถ 0 Exercรญcio Calcule o trabalho de ๐ญ em relaรงรฃo a ๐ R 2๐น๐ cos ๐ ฮฉ ๐ sin ๐ Forรงa conservativa Uma forรงa รฉ dita conservativa quando o trabalho realizado por ela nรฃo depende do caminho mas somente dos pontos inicial e final Isso corresponde a dizer que o valor do trabalho realizado por qualquer curva ligando os pontos ๐ท1 e ๐ท2 รฉ o mesmo Se os pontos inicial e final forem os mesmos circuito fechado entรฃo o trabalho resultante รฉ nulo Exemplo A forรงa peso e a forรงa elรกstica de uma mola sรฃo conservativas Forรงas de atrito e de arrasto nรฃo sรฃo conservativas sรฃo dissipativas Desprezando a resistรชncia do ar uma esfera subindo ou descendo estรก sob efeito somente de seu peso aรงรฃo da gravidade que รฉ conservativo porรฉm se considerarmos a resistรชncia do ar estรก serรก uma forรงa dissipativa atuando no sistema Rotacional Dado um campo vetorial ๐ญ ๐น1 ๐น2 ๐น3 o seu rotacional serรก ๐ญ ๐ ๐ ๐ ๐ฅ ๐ฆ ๐ง ๐น1 ๐น2 ๐น3 ๐น3 ๐ฆ ๐น2 ๐ง ๐ ๐น1 ๐ง ๐น3 ๐ฅ ๐ ๐น2 ๐ฅ ๐น1 ๐ฆ ๐ Matematicamente uma forรงa ๐ญ รฉ dita conservativa se o seu rotacional for nulo ou seja se a integral de linha ao longo de uma curva suave e fechada ๐ถ รฉ zero ๐ญ ๐๐ท 0 ๐ถ Se o rotacional de ๐ญ รฉ nulo existe um campo escalar ฮฆ๐ท cujo gradiente รฉ igual ao oposto de ๐ญ ๐ญ ฮฆ๐ท Obs O gradiente รฉ um vetor e รฉ definido por ฮฆ๐ท ฮฆ ๐ฅ ฮฆ ๐ฆ ฮฆ ๐ง Manipulando algebricamente a expressรฃo para um campo conservativo encontramos ๐ญ ฮฆ๐ท Multiplicando por ๐๐ท ๐ญ ๐๐ท ฮฆ๐ท ๐๐ท ฮฆ ๐ฅ ฮฆ ๐ฆ ฮฆ ๐ง ๐๐ฅ ๐๐ฆ ๐๐ง ฮฆ ๐ฅ ๐๐ฅ ฮฆ ๐ฆ ๐๐ฆ ฮฆ ๐ง ๐๐ง ๐ฮฆ๐ท Diferencial Total Lembrese que para um campo escalar ฮฆ๐ฅ ๐ฆ ๐ง o seu diferencial total รฉ definido por ๐ฮฆ ฮฆ ๐ฅ ๐๐ฅ ฮฆ ๐ฆ ๐๐ฆ ฮฆ ๐ง ๐๐ง Logo ๐12 ๐ญ ๐ญ ๐๐ท ๐2 ๐1 ๐ฮฆ๐ท ๐2 ๐1 ฮฆ๐1 ฮฆ๐2 O trabalho das forรงas conservativas pode ser resumido ร diferenรงa entre os potenciais inicial e final ๐12 ๐ญ ฮฆ๐1 ฮฆ๐2 Quando uma partรญcula ๐ se move em um referencial ๐ sob a aรงรฃo de um sistema de forรงas โฑ composto por um subconjunto de forรงas conservativas โฑ๐ e outro subconjunto de forรงas nรฃo conservativas โฑ๐๐ o trabalho resultante entre dois pontos pode ser decomposto em duas parcelas ๐12 โฑ ๐12 โฑ๐ ๐12 โฑ๐๐ Cada uma das forรงas conservativas admitirรก uma funรงรฃo potencial ฮฆ๐ท de modo que o trabalho das forรงas conservativas pode ser definido atravรฉs da diferenรงa de potenciais entre as duas posiรงรตes ๐12 โฑ๐ ฮฆ๐ท1 ฮฆ๐ท2 Obs Forรงas dissipativas nรฃo podem ser associadas a uma funรงรฃo potencial Exemplo A mola de comprimento natural 2๐ e constante elรกstica ๐ estรก fixa no disco ๐ท no ponto ๐ต O disco ๐ท de raio ๐ pode girar livremente em relaรงรฃo ao mancal inercial Incialmente o ponto ๐ต รฉ coincidente com o ponto ๐ต1 e o sistema estรก em repouso O sistema รฉ solto e a extremidade ๐ต da mola se desloca de ๐ต1 para ๐ต2 Calcule o trabalho realizado pela mola nesse deslocamento Soluรงรฃo Energia potencial elรกstica ฮฆ๐๐ฅ ๐ 2 ๐ฅ ๐ฅ02 ๐12 โฑ๐ ฮฆ๐ท1 ฮฆ๐ท2 ๐ 2 3๐ 2๐2 ๐ 2 ๐5 2๐ 2 0472๐๐2 Exemplo O cursor ๐ถ de massa ๐ se move sem atrito pela guia ๐ด๐ต Calcule o trabalho realizado pelas forรงas envolvidas entre os pontos ๐ด e ๐ต A mola tem comprimento nominal ๐ Neste exemplo sรณ atuam as forรงas peso e elรกstica que sรฃo conservativas Energia potencial gravitacional ฮฆgโ ๐๐โ Energia potencial elรกstica ฮฆk๐ฅ ๐ 2 ๐ฅ ๐ฅ02 ๐12 โฑ๐ ฮฆ๐ท1 ฮฆ๐ท2 ๐๐ด๐ต โฑ๐ ฮฆ๐ด ฮฆ๐ต Ponto ๐จ Energias gravitacional e elรกstica ฮฆ๐ด ฮฆ๐๐ด ฮฆ๐๐ด ๐๐4๐ ๐ 2 5๐ ๐2 4๐๐๐ 8๐๐2 Ponto ๐ฉ Somente energia elรกstica ฮฆ๐ต ฮฆ๐๐ต ๐ 2 2๐ ๐2 ๐๐2 2 Logo ๐๐ด๐ต โฑ๐ ฮฆ๐ด ฮฆ๐ต 4๐๐๐ 8๐๐2 ๐๐2 2 4๐๐๐ 15 2 ๐๐2 Energia Potencial Gravitacional a Considere a forรงa peso e o eixo z orientado para cima ๐ mg 0 0 mg A forรงa ๐ define um campo vetorial conservativo e portanto existe uma funรงรฃo potencial ๐xyz tal que ๐ ๐xyz 00mg ๐x ๐y ๐z ๐y ๐x 0 e ๐z hg como o cรกlculo do trabalho exige uma diferenรงa de potenciais a constante nรฃo รฉ relevante logo ๐3 hg3 Exemplo 3 ๐ฑ E mgh ๐ฑ 3 E mgh mgh h ๐ ๐xyz 00mg ๐x ๐y ๐z ๐x ๐y 0 e mg ๐z de forma anรกloga ๐3 hg3 A funรงรฃo potencial apresenta sinais diferentes de acordo com a orientaรงรฃo do eixo z Exemplo 3 ๐ฑ E mgh ๐ฑ 3 Exemplo Calcule o trabalho da forรงa peso no deslocamento de pรชndulo simples do ponto 1 para o ponto 2 Caso 1 ๐ฆpeso ๐1 ๐2 ๐1 mgฮปcosฮธ ๐2 hgฮป ๐ฆpeso mgฮฑcosฮธ mgh hgฮป1cosฮธ Trabalho e energia Considere uma partรญcula ๐ de massa ๐ se deslocando em uma trajetรณria ๐ Se ๐น representa a resultante das forรงas atuantes em ๐ entรฃo ๐น ๐๐ Multiplicando pelo diferencial ๐๐ท ๐น ๐๐ท ๐๐ ๐๐ท ๐น ๐๐ท ๐๐ ๐๐ท ๐ ๐ ๐๐ก ๐ ๐๐ท ๐ ๐๐ ๐๐ท ๐๐ก ๐ ๐๐ ๐ ๐ ๐ ๐๐ Integrando ๐น ๐๐ท ๐ท2 ๐ท1 ๐ ๐ ๐ ๐๐ ๐ท2 ๐ท1 1 2 ๐๐ ๐ ๐ท๐ ๐ท๐ ๐พ๐ ๐๐ท2 ๐พ๐ ๐๐ท1 Acabamos de mostrar que o trabalho de um sistema de forรงas conservativas eou nรฃo conservativas tambรฉm pode ser calculado pela variaรงรฃo da energia cinรฉtica ๐12 โฑ ๐พ๐ ๐๐ท2 ๐พ๐ ๐๐ท1 Energia mecรขnica Definimos a energia mecรขnica de um sistema como a soma das energias cinรฉticas e potenciais ๐ธ๐ ๐๐ท ๐พ๐ ๐๐ท ฮฆR P๐ท Assim ๐12 โฑ ๐12 โฑ๐ ๐12 โฑ๐๐ ๐พ๐ ๐๐ท2 ๐พ๐ ๐๐ท1 ฮฆ๐1 ฮฆ๐2 ๐12 โฑ๐๐ ๐12 โฑ๐๐ ๐พ๐ ๐๐ท2 ฮฆ๐2 ๐ธ๐ ๐๐ท2 ๐พ๐ ๐๐ท1 ฮฆ๐1 ๐ธ๐ ๐๐ท1 ๐12 โฑ๐๐ ๐ธ๐ ๐๐ท2 ๐ธ๐ ๐๐ท1 O trabalho das forรงas nรฃo conservativas pode ser calculado pela variaรงรฃo da energia mecรขnica do sistema Obs O trabalho relativo a โฑ๐๐ em algumas situaรงรตes necessita de integraรงรฃo Exemplo O cursor ๐ถ de massa ๐ desliza na guia vertical sob a aรงรฃo do seu peso do atrito e da mola de constante elรกstica ๐ e comprimento natural ๐ O coeficiente de atrito vale ๐ Calcule a velocidade do cursor quando ele passa pela posiรงรฃo ๐ ๐ 4 dado que ele parte do repouso com ๐ 0 A base ๐ รฉ inercial Soluรงรฃo No DCL temos ๐ Forรงa de atrito ๐น๐ Forรงa da mola ๐ป Forรงa de contato entre o colar e a guia forรงa normal Como essa questรฃo tem atrito envolvido e essa รฉ uma forรงa dissipativa podemos usar a relaรงรฃo ๐12 โฑ๐๐ ๐ธ๐ ๐๐ท2 ๐ธ๐ ๐๐ท1 O cรกlculo do trabalho das forรงas nรฃo conservativas atrito sai por integraรงรฃo ๐12 โฑ๐๐ ๐ญ ๐๐ท ๐ท2 ๐ท1 ๐ฝ ๐๐ ๐ท2 ๐ท1 onde ๐ ๐๐ป ๐ป ๐น๐ cos ๐ ๐๐ ๐ cos ๐ Logo ๐ฝ ๐๐๐ ๐ cos ๐ ๐ ๐๐๐ ๐ cos ๐ 00 e ๐ฝ ๐๐ ๐๐๐ ๐ cos ๐ 00 ๐๐ฅ ๐๐ฆ ๐๐ง ๐๐๐ ๐ cos ๐ ๐๐ฅ Portanto ๐12 โฑ๐๐ ๐ฝ ๐๐ ๐ท2 ๐ท1 ๐๐ ๐ ๐ cos ๐ ๐๐ฅ ๐ฅ 0 A forรงa de atrito varia em funรงรฃo de ๐ e ๐ sendo ๐ ๐๐ฅ e o diferencial estรก em ๐ฅ ๐๐ฅ Como ๐ e ๐ estรฃo relacionadas entre si temos duas opรงรตes i Escrever cos ๐ em funรงรฃo de ๐ฅ ou ii Escrever ๐ em funรงรฃo de ๐ nessa opรงรฃo nรฃo podemos esquecer de trocar o diferencial de ๐๐ฅ para ๐๐ Vamos fazer de forma semelhante ao livro opรงรฃo ii tan ๐ ๐ฅ ๐ ๐ฅ ๐ tan ๐ ๐๐ฅ ๐ sec2 ๐ ๐๐ cos ๐ ๐ ๐ ๐ ๐ sec ๐ Assim ๐12 โฑ๐๐ ๐๐ ๐ ๐ cos ๐ ๐๐ฅ ๐ฅ 0 ๐๐ ๐ sec ๐ ๐ cos ๐ ๐ 4 0 ๐ sec2 ๐ ๐๐ ๐๐๐2 1 cos ๐sec2 ๐ ๐๐ ๐ 4 0 ๐๐๐2 sec2 ๐ sec ๐ ๐๐ ๐ 4 0 ๐๐๐2tan ๐ lnsec ๐ tan ๐0 ๐ 4 ๐๐๐21 ln1 2 Calculado o trabalho da forรงa de atrito vamos calcular as energias mecรขnicas Note a orientaรงรฃo da base inercial para baixo Isso influencia a funรงรฃo potencial gravitacional ๐ธ1 Nรฃo tem energia nesse instante ๐ธ1 0 ๐ธ2 Energias potencial gravitacional cinรฉtica e potencial elรกstica ๐ธ2 ๐๐๐ 1 2 ๐๐ฃ2 1 2 ๐๐22 1 2 Assim ๐12 โฑ๐๐ ๐ธ๐ ๐2 ๐ธ๐ ๐1 ๐๐๐21 ln1 2 ๐๐๐ 1 2 ๐๐ฃ2 1 2 ๐๐22 1 2 ๐ฃ 2๐๐ 2๐๐๐2 ๐ 1 ln1 2 ๐๐2 ๐ 2 1 2 1 2 Exemplo Um bloco de massa ๐ sobe um plano inclinado com velocidade inicial ๐ฃ0 Sabendo que o coeficiente de atrito dinรขmico entre o bloco e o plano vale ๐๐ calcule o trabalho da forรงa de atrito do inรญcio do movimento atรฉ o bloco parar Soluรงรฃo Fazendo o DCL do sistema ๐12 โฑ๐๐ ๐๐๐๐ก ๐๐๐ก ๐ ๐๐๐๐ ๐๐๐๐ cos ๐๐ onde ๐ representa a distรขncia percorrida pelo bloco A resposta acima nรฃo รฉ satisfatรณria porque nรฃo conhecemos o valor de ๐ Existem dois caminhos calcular a aceleraรงรฃo do bloco e aplicar a Equaรงรฃo de Torricelli para encontrar ๐ ou calcular a variaรงรฃo da energia cinรฉtica do sistema que รฉ igual ao trabalho e igualar as respostas obtendo ๐ i Equaรงรฃo de Torricelli ๐๐๐ก ๐๐๐ ๐๐๐๐ cos ๐ ๐น ๐๐ ๐๐๐ก ๐๐ sin ๐ ๐๐ ๐๐๐๐ cos ๐ ๐๐ sin ๐ ๐๐ ๐ ๐๐๐ cos ๐ sin ๐ A aceleraรงรฃo รฉ constante e negativa contrรกria ร direรงรฃo de movimento do bloco reduzindo sua velocidade atรฉ parar Podemos usar a Equaรงรฃo de Torricelli para encontrar a distรขncia percorrida ๐ฃ2 0 ๐ฃ0 2 2๐๐ ๐ ๐ ๐ฃ0 2 2๐๐๐ cos ๐ sin ๐ Logo ๐๐๐๐ก ๐๐๐๐ cos ๐ ๐ฃ0 2 2๐๐๐ cos ๐ sin ๐ ๐๐๐๐ฃ0 2 cos ๐ 2๐๐ cos ๐ sin ๐ ii Energia cinรฉtica Vimos que um trabalho de um sistema de forรงas pode ser calculado pela variaรงรฃo da energia cinรฉtica ๐12 โฑ ๐พ๐ ๐2 ๐พ๐ ๐1 ๐12 โฑ 0 1 2 ๐๐ฃ0 2 1 2 ๐๐ฃ0 2 Por outro lado podemos calcular o trabalho das forรงas que agem no bloco que sรฃo de acordo com o referencial ๐๐ sin ๐ que รฉ uma forรงa restaurativa conservativa e ๐๐๐ก que รฉ dissipativa Ambas sรฃo constantes e portanto ๐12 โฑ ๐๐ sin ๐ ๐๐๐๐ cos ๐๐ Igualando ๐ ๐ฃ0 2 2๐๐๐ cos ๐ sin ๐ Obs Vimos tambรฉm que o trabalho das forรงas nรฃo conservativas pode ser calculado pela variaรงรฃo da energia mecรขnica do sistema ou seja ๐12 โฑ๐๐ ๐12 ๐๐๐ก ๐ธ๐ ๐2 ๐ธ๐ ๐1 Onde ๐12 ๐๐๐ก ๐๐๐๐ cos ๐๐ ๐ธ2 ๐๐ sin ๐๐ ๐๐๐ก๐๐๐๐๐๐ ๐ธ1 1 2 ๐๐ฃ0 2๐๐๐รฉ๐ก๐๐๐ ๐12 ๐๐๐ก ๐ธ๐ ๐2 ๐ธ๐ ๐1 ๐๐ sin ๐๐ 1 2 ๐๐ฃ0 2 Igualando ๐๐๐๐ cos ๐๐ ๐๐๐ sin ๐ 1 2 ๐๐ฃ0 2 ๐ ๐ฃ0 2 2๐๐๐ cos ๐ sin ๐ Sistemas Dinรขmicos Conservaรงรฃo da Quantidade de Movimento Linear Quando uma partรญcula ๐ de massa ๐ se move em relaรงรฃo a um referencial ๐ sob um sistema de forรงas nulo resultante nula o vetor quantidade de movimento se conserva nesse referencial ๐ฎ ๐น ๐น ๐ ๐ฎ ๐ ๐ฎ๐ก2 ๐ฎ๐ก1 Do princรญpio exposto tambรฉm se conclui que nรฃo hรก alteraรงรฃo na velocidade do movimento ๐๐ก2 ๐๐ก1 ๐ ๐ ๐น ๐ Exemplo Um canhรฃo de massa 3000 ๐๐ atira uma bola de 30 ๐๐ na direรงรฃo horizontal Desprezando o atrito calcule a velocidade da bola sabendo que o canhรฃo recua com velocidade 18 ๐ ๐ na direรงรฃo contrรกria a ๐ฅ A explosรฃo que expele a bola e empurra o canhรฃo para trรกs รฉ uma forรงa interna Como nรฃo existe atrito e o sistema nรฃo estรก sob influรชncia de forรงas externas na direรงรฃo ๐ฅ sistema isolado a quantidade de movimento angular estรก conservada nesta direรงรฃo logo ๐ ๐๐๐๐ ๐๐๐๐ 0 30๐ฃ๐ 300018 ๐ฃ๐ 180 ๐ ๐ Exemplo Um teste de colisรฃo รฉ feito em um carro de 1500 ๐๐ contra uma parede No inรญcio do teste o carro tem velocidade 15 ๐ ๐ e com a batida recua com 26 ๐ ๐ Sabendo que a duraรงรฃo da colisรฃo รฉ de 015 ๐ calcule o impacto e a forรงa mรฉdia causados pelo teste ๐ฐ ๐ฎ๐๐๐๐๐ ๐ฎ๐๐๐๐๐๐๐ ๐๐๐๐๐๐๐ ๐๐๐๐๐๐๐๐ ๐ผ 150026 15 26400 ๐๐ ๐ ๐ ๐ฐ ๐ญ๐ก ๐น 26400 015 176 ๐พ๐ Conservaรงรฃo da Quantidade de Movimento Angular Quando uma partรญcula ๐ de massa ๐ se move em relaรงรฃo a um referencial ๐ sob a aรงรฃo de um sistema de forรงas โฑ tal que seu momento resultante com respeito a um ponto ๐ fixo em ๐ รฉ nulo o vetor quantidade de movimento angular se conserva com respeito a esse ponto ๐ฏ ๐ด ๐ด ๐ ๐ฏ ๐ ๐ฏ๐ก2 ๐ฏ๐ก1 Exemplo Uma esfera ๐ de massa ๐ movese sobre uma plataforma lisa e fixa sob a aรงรฃo de um fio leve passante por um orifรญcio no centro ๐ da plataforma a Se a partรญcula tem velocidade ๐ฃ e gira com raio ๐0 calcule a tensรฃo ๐0 no fio b Se uma nova tensรฃo ๐ ๐0 รฉ aplicada no fio qual a nova velocidade ๐ฃ2 da partรญcula Soluรงรฃo a ๐น ๐0 ๐๐ ๐ ๐๐ ๐๐ ๐ฎ ๐ ๐๐0 ๐๐๐๐๐๐๐๐๐๐ ๐๐ ๐0๐ 2 ๐ถ๐๐๐ก๐รญ๐๐๐ก๐ ๐๐ ๐ฎ ๐น ๐๐0๐ 2 ๐0 ๐๐๐0 0 0 ๐ ๐๐ Note que ๐ 0 ou seja ๐ ๐๐ก๐ e portanto ๐0 ๐๐0๐ 2 ๐๐ฃ2 ๐0 b ๐ e ๐0 sรฃo forรงas centrรญpetas Elas correspondem ร uma forรงa externa ao sistema junto com o peso da partรญcula e a normal No entanto a quantidade de movimento angular se conserva pois o momento de ๐น em relaรงรฃo ao ponto ๐ รฉ nulo ๐ passa por ๐ enquanto ๐ ๐๐ Logo ๐ฏ๐ก2 ๐ฏ๐ก1 ๐๐๐ฃ2 ๐0๐๐ฃ ๐ฃ2 ๐0 ๐ ๐ฃ Como ๐ ๐0 temos que ๐ฃ2 ๐ฃ Exemplo Uma pequena esfera ๐ de massa ๐ rola sobre a superfรญcie interna de uma casca cilรญndrica de eixo vertical e raio ๐ A esfera รฉ arremessada horizontalmente com velocidade de mรณdulo ๐ฃ0 a partir do ponto ๐ด descrevendo uma trajetรณria curvilรญnea ๐ รฉ um ponto fixo do eixo vertical ๐ฅ3 e a base ๐๐ ๐๐ ๐๐ acompanha a trajetรณria da esfera sendo ๐๐ sempre horizontal e tangente ร superfรญcie do cilindro Mostre que existe conservaรงรฃo da quantidade de movimento angular em relaรงรฃo ao eixo ๐ฅ3 e obtenha uma expressรฃo para ๐ Para que haja conservaรงรฃo da quantidade de movimento angular รฉ preciso que ๐ป ๐ ๐๐ 0 onde ๐ป ๐ ๐ฅ3 ๐ด ๐ ๐ ๐๐ Temos ๐ด ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐น ๐ ๐๐ ๐ง ๐๐ ๐ ๐๐ ๐๐ ๐๐ ๐๐๐ ๐๐ ๐ง๐ ๐๐ ๐๐๐ ๐ง๐ ๐๐ Portanto ๐ป ๐ ๐ฅ3 ๐ด ๐ ๐ ๐๐ ๐๐๐ ๐ง๐ ๐๐ ๐๐ 0 Temos portanto conservaรงรฃo da quantidade de movimento angular de forma que podemos fazer ๐ป๐ด ๐ ๐ฅ3 ๐ป๐ต ๐ ๐ฅ3 ๐ป๐ด ๐ ๐ฅ3 ๐ท ๐ ๐ ๐ฎ๐ด ๐ ๐ ๐๐ ๐ ๐๐ ๐๐ฃ0 ๐๐ ๐๐ ๐๐ฃ0๐ ๐๐ ๐๐ ๐๐ฃ0๐ ๐ป๐ต ๐ ๐ฅ3 ๐ท ๐ ๐ ๐ฎ๐ต ๐ ๐ ๐๐ ๐ ๐๐ ๐๐ง ๐๐ ๐๐ ๐๐ ๐๐ ๐๐๐ง ๐๐ ๐๐2๐ ๐๐ ๐๐ ๐๐2๐ Igualando ๐ ๐ฃ0 ๐ Conservaรงรฃo da Energia Cinรฉtica Quando uma partรญcula ๐ de massa ๐ se move em relaรงรฃo a um referencial ๐ sob a aรงรฃo de um sistema de forรงas โฑ de tal modo que o trabalho resultante entre as posiรงรตes ๐ท1 e ๐ท2 de sua trajetรณria seja nulo conservase a sua energia cinรฉtica ๐พ๐ท2 ๐พ๐ท1 ๐ ๐ ๐โฑ 0 Conservaรงรฃo da Energia Mecรขnica Quando uma partรญcula ๐ de massa ๐ se move em relaรงรฃo a um referencial ๐ sob a aรงรฃo de um sistema de forรงas โฑ de tal modo que o trabalho resultante das forรงas nรฃo conservativas exercido entre as posiรงรตes ๐ท1 e ๐ท2 sua trajetรณria seja nulo conservase a sua energia mecรขnica ๐ธ๐ท2 ๐ธ๐ท1 ๐ ๐ ๐โฑ๐๐ถ 0 Exemplo Os blocos ๐ด e ๐ต de massas ๐๐ด e ๐๐ต estรฃo em repouso em uma superfรญcie horizontal sem atrito ligados por uma mola de massa desprezรญvel e comprimida de ๐ฅ A mola tem coeficiente de rigidez ๐ Calcule ๐ฃ๐ e ๐ฃ๐ quando o conjunto รฉ solto Soluรงรฃo Como nรฃo hรก atrito a energia mecรขnica se conserva Assim ๐ธ1 ๐ธ2 1 2 ๐๐ฅ2 1 2 ๐๐๐ฃ๐ 2 1 2 ๐๐๐ฃ๐ 2 Sรณ com esta equaรงรฃo nรฃo รฉ possรญvel resolver o problema Por outro lado a quantidade de movimento linear tambรฉm se conserva na direรงรฃo ๐ฅ a forรงa que a mola aplica em ๐ด รฉ igual mas com sentido contrรกrio ร forรงa que aplica em ๐ต Entรฃo 0 ๐๐๐ฃ๐ ๐๐๐ฃ๐ ๐ฃ๐ ๐๐๐ฃ๐ ๐๐ ๐ฃ๐ ๐๐๐ฃ๐ ๐๐ Substituindo 1 2 ๐๐ฅ2 1 2 ๐๐๐ฃ๐ 2 1 2 ๐๐ ๐๐๐ฃ๐ ๐๐ 2 ๐ฃ๐ ๐๐ฅ2 ๐๐ 1 ๐๐ ๐๐ ๐ฃ๐ ๐๐ฅ2 ๐๐ 1 ๐๐ ๐๐ Exemplo O cursor de massa 2 ๐๐ รฉ solto do repouso no ponto ๐ด na guia vertical sem atrito A mola tem comprimento nominal de 200 ๐๐ e constante ๐ 600 ๐ ๐ a Calcule a velocidade do cursor no ponto ๐ต b Calcule a forรงa normal exercida no cursor no ponto ๐ต Soluรงรฃo a Como nรฃo hรก forรงas dissipativas podemos aplicar a conservaรงรฃo da energia mecรขnica Vamos posicionar o referencial inercial em ๐ด orientado para cima ๐ธ๐ด ๐ธ๐ต ๐ธ๐ด ๐ 2 ๐ฅ๐ด ๐ฅ02 ๐ธ๐ต ๐ 2 ๐ฅ๐ต ๐ฅ02 ๐๐โ ๐๐ฃ๐ต 2 2 Substituindo os valores obtemos ๐ฃ๐ต 513 ๐ ๐ b Para calcular a normal devemos determinar a forรงa resultante que atua no cursor e igualar a ๐ฎ Note que no ponto ๐ต ๐ 450 ๐น ๐ ๐ฮ๐ฅ cos ๐ ๐๐ ๐๐ ๐ฮ๐ฅ sin ๐ ๐๐ ๐ฎ ๐ ๐ ๐๐๐ ๐๐ ๐ 2๐ ๐๐ Igualando a coordenada ๐๐ ๐ ๐ฮ๐ฅ cos ๐ ๐๐ ๐๐ 2๐ ๐๐ฃ๐ต 2 ๐ Calculando obtemos ๐ 2084 ๐ Note que transformar a aceleraรงรฃo centrรญpeta na forma ๐๐ฃ๐ต 2 ๐ evita ter que calcular ๐ alรฉm de que jรก calculamos ๐ฃ๐ต no item anterior Colisรฃo unidimensional Quando uma forรงa grande atua sobre um corpo em um intervalo curto de tempo dizse que ocorreu um impacto ou choque Denominase por colisรฃo ao evento no qual dois ou mais corpos exercem entre si forรงas relativamente elevadas em um instante relativamente curto de tempo Exemplos Taco de beisebol rebatendo uma bola um taco de sinuca acertando uma bola de bilhar um taco de golfe acertando uma bola um jogador chutando uma bola um carro colidindo numa parede ou colidindo com outro carro etc Coeficiente de restituiรงรฃo O coeficiente de restituiรงรฃo 0 ๐ 1 para colisรตes entre partรญculas รฉ definido por ๐ ๐๐๐๐๐๐๐๐๐๐ ๐๐๐๐๐ก๐๐ฃ๐ ๐๐รณ๐ ๐ ๐๐๐๐๐ รฃ๐ ๐๐๐๐๐๐๐๐๐๐ ๐๐๐๐๐ก๐๐ฃ๐ ๐๐๐ก๐๐ ๐๐ ๐๐๐๐๐ รฃ๐ Para uma partรญcula que se choca contra uma superfรญcie o coeficiente de restituiรงรฃo equivale ร razรฃo entre as componentes ortogonais das velocidades imediatamente depois e imediatamente antes do choque com a superfรญcie ๐ ๐ฃ2 cos ๐2 ๐ฃ1 cos ๐1 Quando uma partรญcula se choca ortogonalmente a uma superfรญcie com ๐1 ๐2 0 o impacto รฉ dito normal e ๐ ๐ฃ2 ๐ฃ1 Exemplo Uma pequena bola incide obliquamente com velocidade ๐ฃ em um plano horizontal fixo e repica com velocidade ๐ฃ ๐ฃ 4 e inclinaรงรฃo 300 em relaรงรฃo ร normal ao plano Determine o รขngulo de incidรชncia ๐ se o coeficiente de restituiรงรฃo vale ๐ 1 3 e o impacto รฉ liso ๐ ๐ฃ2 cos ๐2 ๐ฃ1 cos ๐1 1 3 ๐ฃ 4 cos 30 ๐ฃ cos ๐ cos ๐ 3 8 ๐ 11864 ๐๐๐ Exercรญcio Uma bola รฉ solta do repouso de uma altura ๐ป se chocando perpendicularmente com uma superfรญcie horizontal lisa voltando a subir uma altura โ Mostre que desprezando a resistรชncia do ar ๐ รฉ dado por ๐ โ ๐ป 1 Colisรฃo perfeitamente elรกstica ou elรกstica Ocorre quando a energia cinรฉtica total dos corpos se conserva antes e depois da colisรฃo ๐ 1 ๐พ1 ๐พ2 Quando a colisรฃo nรฃo รฉ elรกstica a condiรงรฃo elรกstica รฉ um caso ideal a energia cinรฉtica nรฃo se conserva Uma parte da energia cinรฉtica pode ser transformada em energia sonora tรฉrmica e etc Existem dois casos 2 Colisรฃo parcialmente elรกstica 0 ๐ 1 ๐พ1 ๐พ2 3 Colisรฃo perfeitamente inelรกstica ou inelรกstica ๐ 0 ๐พ1 ๐พ2 Obs1 A colisรฃo inelรกstica รฉ aquela na qual ocorre a maior perda possรญvel de energia cinรฉtica Por esta razรฃo em alguns exercรญcios รฉ comum informar que a perda de energia foi a maior possรญvel ao invรฉs de dizer que ๐ 0 Obs2 Nos exercรญcios de colisรฃo inelรกstica envolvendo dois corpos embora nem sempre seja dito de forma explรญcita os corpos saem juntos Obs3 A quantidade de movimento linear รฉ conservada por colisรตes Se uma partรญcula se choca com outra entรฃo a forรงa que a partรญcula 1 exerce sobre a 2 ๐ญ12 tem mesmo mรณdulo e sentido contrรกrio ร forรงa que a partรญcula 2 exerce sobre 1 ๐ญ21 ou seja ๐ญ12 ๐ญ21 0 3ยช Lei de Newtonforรงas internas Resumo Exemplo A esfera ๐ด com velocidade 60 ๐ ๐ colide com a esfera ๐ต em repouso Apรณs a colisรฃo as esferas se movimentam com a mesma direรงรฃo e sentido sendo ๐ฃ๐ด 40 ๐ ๐ e ๐ฃ๐ต 60 ๐ ๐ Despreze o atrito e faรงa o que se pede a Calcule a razรฃo ๐๐ด ๐๐ต b A colisรฃo รฉ elรกstica Justifique c Calcule o percentual de perda de energia cinรฉtica devido ร colisรฃo Soluรงรฃo a Pela conservaรงรฃo da quantidade de movimento linear temos 6๐๐ด 4๐๐ด 6๐๐ต ๐๐ด ๐๐ต 3 b ๐ ๐๐๐๐๐๐๐๐๐๐ ๐๐๐๐๐ก๐๐ฃ๐ ๐๐รณ๐ ๐ ๐๐๐๐๐ รฃ๐ ๐๐๐๐๐๐๐๐๐๐ ๐๐๐๐๐ก๐๐ฃ๐ ๐๐๐ก๐๐ ๐๐ ๐๐๐๐๐ รฃ๐ 6 4 6 0 1 3 1 Como ๐ 1 a colisรฃo nรฃo รฉ elรกstica c Devemos calcular ๐พ ๐พ1 ๐พ2 ๐พ1 100 onde ๐พ1 1 2 ๐๐ด๐ฃ๐ด1 2 1 2 ๐๐ด62 18๐๐ด ๐พ2 1 2 ๐๐ด๐ฃ๐ด2 2 1 2 ๐๐ต๐ฃ๐ต2 2 8๐๐ด 18๐๐ต Entรฃo ๐พ1 ๐พ2 ๐พ1 18๐๐ด 8๐๐ด 18๐๐ต 18๐๐ด 1 8 18 ๐๐ต ๐๐ด 2 9 2222 A colisรฃo gerou uma perda de 2222 em relaรงรฃo ร energia cinรฉtica inicial Exemplo Considere o caso de colisรฃo elรกstica entre duas partรญculas de massas ๐1 e ๐2 se deslocando na mesma direรงรฃo cujas velocidades antes e depois da colisรฃo sรฃo ๐ฃ1๐ ๐ฃ1๐ ๐ฃ2๐ e ๐ฃ2๐ Determine uma expressรฃo para ๐ฃ1๐ e ๐ฃ2๐ Soluรงรฃo Pela conservaรงรฃo da quantidade de movimento linear ๐1๐ฃ1๐ ๐2๐ฃ2๐ ๐1๐ฃ1๐ ๐2๐ฃ2๐ Para calcular ๐ฃ1๐ e ๐ฃ2๐ precisamos de mais uma equaรงรฃo Lembrando que nas colisรตes elรกsticas tambรฉm hรก conservaรงรฃo da energia mecรขnica temos 1 2 ๐1๐ฃ1๐ 2 1 2 ๐2๐ฃ2๐ 2 1 2 ๐1๐ฃ1๐ 2 1 2 ๐2๐ฃ2๐ 2 Desenvolvendo as equaรงรตes ๐1๐ฃ1๐ ๐ฃ1๐ ๐2๐ฃ2๐ ๐ฃ2๐ ๐1๐ฃ1๐ 2 ๐ฃ1๐ 2 ๐2๐ฃ2๐ 2 ๐ฃ2๐ 2 Dividindo uma pela outra e simplificando 1 ๐ฃ1๐ ๐ฃ1๐ 1 ๐ฃ2๐ ๐ฃ2๐ ๐ฃ1๐ ๐ฃ1๐ ๐ฃ2๐ ๐ฃ2๐ Isolando ๐ฃ2๐ e ๐ฃ1๐ e substituindo na primeira equaรงรฃo obtemos ๐ฃ1๐ ๐1 ๐2 ๐1 ๐2 ๐ฃ1๐ 2๐2 ๐1 ๐2 ๐ฃ2๐ ๐ฃ2๐ 2๐1 ๐1 ๐2 ๐ฃ1๐ ๐2 ๐1 ๐1 ๐2 ๐ฃ2๐ Obs As equaรงรตes acima sรฃo muito รบteis para problemas que envolvem colisรฃo elรกstica porque evita ter que realizar todo esse algebrismo novamente Exemplo Uma bola de aรงo de massa 05 ๐๐ estรก amarrada a um fio de 07 cm e รฉ solta na posiรงรฃo horizontal Ao fazer 900 o pรชndulo atinge um bloco de aรงo de massa 25 ๐๐ Sabendo que a colisรฃo รฉ elรกstica calcule a velocidade da esfera e do bloco imediatamente apรณs a colisรฃo Soluรงรฃo Precisamos calcular a velocidade com que a esfera atinge o bloco Para isso vamos usar conservaรงรฃo da energia mecรขnica ๐๐โ 1 2 ๐๐ฃ1๐ 2 ๐ฃ1๐ 371 ๐ ๐ Como o bloco estรก em repouso temos ๐ฃ2๐ 0 de forma que ๐ฃ1๐ ๐ธ๐ ๐๐๐๐ ๐1 ๐2 ๐1 ๐2 ๐ฃ1๐ 05 25 05 25 371 2473 ๐ ๐ ๐ฃ2๐ ๐ต๐๐๐๐ 2๐1 ๐1 ๐2 ๐ฃ1๐ 205 05 25 371 1237 ๐ ๐ Note que como ๐1 ๐2 a esfera recua apรณs a colisรฃo Exemplo Pรชndulo balรญstico Um projรฉtil de massa ๐ e velocidade ๐ฃ รฉ disparado contar o pรชndulo balรญstico de massa ๐ Se apรณs a colisรฃo o projรฉtil fica dentro do pรชndulo calcule a altura mรกxima โ que o conjunto alcanรงa Soluรงรฃo No impacto entre o projรฉtil e o pรชndulo sรณ atuam forรงas internas de forma que a quantidade de movimento linear na direรงรฃo ๐ฅ รฉ conservada ๐บ1 ๐บ2 onde ๐บ1 Quantidade de movimento linear imediatamente antes do impacto ๐บ2 Quantidade de movimento linear imediatamente apรณs do impacto ๐๐ฃ ๐ ๐๐ฃ2 ๐ฃ2 ๐๐ฃ ๐ ๐ Para encontrar a altura devemos notar que apรณs o impacto nรฃo hรก forรงas dissipativas atuando no sistema de forma que a energia mecรขnica se conserva Assim ๐ธ1 ๐ธ2 onde ๐ธ1 Energia mecรขnica imediatamente apรณs o impacto somente cinรฉtica ๐ธ2 Energia mecรขnica na altura mรกxima somente potencial gravitacional ๐ธ1 1 2 ๐ ๐๐ฃ2 2 ๐ธ2 ๐ ๐๐โ Logo โ ๐ฃ2 2 2๐ 1 2๐ ๐๐ฃ ๐ ๐ 2 Sistemas Dinรขmicos Considere um sistema ๐ฎ de ๐ partรญculas com coordenadas ๐ฅ1 ๐ฆ1 ๐ง1 ๐ฅ๐ ๐ฆ๐ ๐ง๐ e massas respectivas ๐1 ๐๐ As coordenadas cartesianas ๐ฅ๐ ๐ฆ๐ ๐ง๐ do centro de massa do sistema sรฃo dadas por ๐ฅ๐ ๐1๐ฅ1 ๐๐๐ฅ๐ ๐1 ๐๐ ๐๐๐ฅ๐ ๐ ๐1 ๐๐ ๐ ๐1 ๐ฆ๐ ๐1๐ฆ1 ๐๐๐ฆ๐ ๐1 ๐๐ ๐๐๐ฆ๐ ๐ ๐1 ๐๐ ๐ ๐1 ๐ง๐ ๐1๐ง1 ๐๐๐ง๐ ๐1 ๐๐ ๐๐๐ง๐ ๐ ๐1 ๐๐ ๐ ๐1 Notaรงรฃo Vamos denotar por ๐ a posiรงรฃo do centro de massa em relaรงรฃo ร origem do referencial inercial ou seja ๐ ๐ฅ๐ ๐ฆ๐ ๐ง๐ Exemplo Determine as coordenadas do centro de massa do sistema abaixo ๐ฅ๐ ๐2 ๐4 3๐ 2 ๐๐ ๐ฆ๐ ๐3 3๐ 1 ๐๐ ๐ 2 ๐ ๐ 21 ๐๐ Velocidade do centro de massa Se ๐ ๐๐ ๐ ๐1 representa a massa total do sistema e ๐๐ o vetor posiรงรฃo de cada partรญcula do sistema entรฃo ๐ ๐๐๐๐ ๐ ๐1 ๐๐ ๐ ๐1 1 ๐ ๐๐๐๐ ๐ ๐1 Derivando no tempo ๐ 1 ๐ ๐๐๐ ๐ ๐ ๐1 1 ๐ ๐๐๐๐ ๐ ๐1 Denotando ๐ ๐ ๐ 1 ๐ ๐๐๐๐ ๐ ๐1 Exemplo Duas partรญculas se deslocam em linha reta numa superfรญcie lisa A partรญcula 1 tem ๐1 ๐ e ๐๐ 4 ๐ ๐ ๐ enquanto a partรญcula 2 tem ๐2 3๐ e ๐๐ 4 ๐ 8 ๐ ๐ ๐ Calcule a velocidade do centro de massa do sistema ๐ 1 ๐ ๐๐๐๐ ๐ ๐1 ๐4 ๐ 3๐4 ๐ 8 ๐ 4๐ 2 ๐ 6 ๐ ๐ ๐ Quantidade de movimento linear do centro de massa A quantidade de movimento linear de um sistema รฉ por definiรงรฃo a soma das quantidades de movimento linear de todas as partรญculas ๐ฎ๐ข ๐๐๐๐ ๐ ๐1 Manipulando a expressรฃo para a velocidade do centro de massa obtemos ๐ 1 ๐ ๐๐๐๐ ๐ ๐1 ๐๐๐๐ ๐ ๐1 ๐๐ onde ๐ ๐๐ รฉ a massa total do sistema O somatรณrio acima รฉ igual ร ๐ฎ๐ข e portanto ๐ฎ๐ข ๐ฎ ๐๐ A quantidade de movimento de um sistema de partรญculas รฉ igual ร quantidade de movimento do seu centro de massa ponto fictรญcio ร como se estivรฉssemos considerando que toda a massa do sistema estรก contida no centro de massa e tem velocidade ๐ Exemplo Para um corpo arremessado obliquamente por mais complexa que seja sua trajetรณria o centro de massa sempre descreve uma parรกbola na ausรชncia de forรงas externas Vรญdeo httpswwwyoutubecomwatchveka0I3kyD20 Equaรงรตes Dinรขmicas 2ยช Lei de Newton Da expressรฃo para a quantidade de movimento temos que a 2ยช lei de Newton aplicada a um sistema de partรญculas รฉ dada por ๐ฎ ๐น ๐๐ Quantidade de movimento angular A quantidade de movimento angular de um sistema de partรญculas em relaรงรฃo a um ponto ๐ de um referencial ๐ รฉ a soma da quantidade de movimento angular de cada partรญcula ๐ฏ๐ ๐ ๐ ๐๐ ๐ฎ๐ ๐ ๐1 Exemplo Trรชs esferas estรฃo fixas a barras de massas desprezรญveis e comprimento ๐ ambas soldadas no ponto ๐ formando um conjunto rรญgido Uma forรงa รฉ aplicada na posiรงรฃo indicada O movimento ocorre no plano horizontal No instante inicial determine a a aceleraรงรฃo do centro de massa b a aceleraรงรฃo angular ๐ do sistema Soluรงรฃo a Como as trรชs esferas tรชm massas iguais o centro de massa coincide com o ponto ๐ ๐ฎ ๐๐ ๐น 3๐๐ ๐น ๐ ๐ ๐น 3๐ ๐ O centro de massa translada paralelo ao eixo ๐ฅ com aceleraรงรฃo constante b A aplicaรงรฃo da forรงa ๐น vai provocar um movimento de rotaรงรฃo inicial do conjunto em torno de ๐ com velocidade e aceleraรงรฃo angulares ๐ e ๐ As velocidades das esferas sรฃo perpendiculares ร s barras ver figura Posicionando um sistema de referรชncia em cada uma das esferas verificamos que a quantidade de movimento angular do sistema รฉ perpendicular ao plano do movimento ๐ฏ๐ ๐ ๐ฏ๐ ๐ 3 ๐1 3๐๐2๐ ๐ Vamos usar a relaรงรฃo ๐ฏ ๐ด onde ๐ด รฉ o momento da forรงa ๐น em relaรงรฃo ao ponto ๐ ๐ฏ ๐ ๐ 3๐๐2๐ ๐ ๐ด๐ถ ๐ญ ๐ ๐ ๐น ๐ ๐น๐ ๐ Logo ๐ ๐น๐ 3๐๐2 Conservaรงรฃo da quantidade de movimento linear A expressรฃo para a 2ยช Lei de Newton indica que o centro de massa se move como se fosse uma partรญcula de massa igual ร do sistema e sob a aรงรฃo da forรงa resultante que age no sistema Se a resultante das forรงas externas atuando no sistema for nula entรฃo hรก conservaรงรฃo Exemplo Dois carros estรฃo ligados por uma mola esticada em cima de um trilho de ar O sistema estรก inicialmente em repouso Em um determinado instante os carros sรฃo soltos e passam a deslizar sobre o trilho Determinar a movimentaรงรฃo do centro de massa Como o atrito pode ser desprezado em um trilho de ar nรฃo hรก forรงas externas atuando na direรงรฃo ๐ฅ do sistema e portanto existe conservaรงรฃo nessa direรงรฃo ๐ฎ1 0 sistema estacionรกrio ๐ฎ2 ๐1 ๐2๐ ๐ฎ1 ๐ฎ2 ๐ 0 Logo o centro de massa permanece em repouso apรณs a movimentaรงรฃo dos blocos Exemplo Um bloco de massa ๐1 188 ๐๐ desliza ao longo de uma superfรญcie sem atrito com velocidade ๐ฃ1 103 ๐ ๐ Na mesma direรงรฃo um bloco de massa ๐2 492 ๐๐ tem velocidade ๐ฃ2 327 ๐ ๐ e fixo a ele uma mola de constante elรกstica ๐ 112 ๐ ๐๐ Determine a compressรฃo mรกxima da mola no instante do choque Soluรงรฃo Devemos notar que no momento da compressรฃo mรกxima o conjunto bloco 1 bloco 2 e a mola se deslocam instantaneamente como uma partรญcula sรณ Se denotarmos por ๐ฃ๐ a velocidade deste conjunto aplicando conservaรงรฃo da quantidade de movimento temos ๐1๐ฃ1 ๐2๐ฃ2 ๐1 ๐2๐ฃ๐ ๐ฃ๐ ๐1๐ฃ1 ๐2๐ฃ2 ๐1 ๐2 Note que a velocidade do conjunto รฉ igual ร velocidade do centro de massa Aplicando a conservaรงรฃo da energia mecรขnica 1 2 ๐1๐ฃ1 2 1 2 ๐2๐ฃ2 2 1 2 ๐1 ๐2๐ฃ๐ 2 1 2 ๐๐ฅ2 ๐ฅ ๐1๐ฃ1 2 ๐2๐ฃ2 2 ๐1 ๐2๐ฃ๐2 ๐ ๐ฅ ๐1๐ฃ1 2 ๐2๐ฃ2 2 ๐1๐ฃ1 ๐2๐ฃ22 ๐1 ๐2 ๐ ๐ฅ ๐ฃ1 ๐ฃ2 ๐1๐2 ๐๐1 ๐2 Substituindo obtemos ๐ฅ 0245 ๐ Cuidado quando for substituir os valores porque ๐ nรฃo estรก no SI Exemplo Uma partรญcula tem velocidade ๐ 13 ๐ ๐ ๐ Quando passa pela origem dos eixos cartesianos ela se divide em dois fragmentos de massas ๐1 370 ๐๐ e ๐2 450 ๐๐ com as direรงรตes dadas na figura Calcule as velocidades dos fragmentos Soluรงรฃo Devemos notar que as velocidades na direรงรฃo ๐ฆ se anulam visto que o centro de massa continua na direรงรฃo ๐ฅ pela conservaรงรฃo da quantidade de movimento linear explosรตes sรฃo forรงas internas As equaรงรตes nas direรงรตes ๐ e ๐ entรฃo sรฃo dadas por 82013 370๐ฃ1 cos 56 450๐ฃ2 cos 21 ๐ 0 370๐ฃ1 sin 56 450๐ฃ2 sin 21 ๐ Da 2ยช equaรงรฃo ๐ฃ1 450 sin 21 370 sin 56 ๐ฃ2 Substituindo na 1ยช equaรงรฃo ๐ฃ2 2016 ๐ ๐ ๐ฃ1 1060 ๐ ๐ Calcule a velocidade do centro de massa centro de massa e verifique que ela continua na direรงรฃo ๐ฅ e com o mesmo mรณdulo Energia Cinรฉtica A energia cinรฉtica de um sistema de partรญculas em relaรงรฃo a um referencial ๐ corresponde ร soma das energias cinรฉticas de cada partรญcula do sistema ou seja ๐พ๐ ๐ ๐พ๐ ๐๐ ๐ Se ๐ฎ corresponde ao centro de massa do sistema e ๐ a massa total do sistema entรฃo definimos a energia cinรฉtica do centro de massa por ๐พ๐ ๐ฎ 1 2 ๐๐ ๐ Exemplo Trรชs esferas estรฃo soldadas em duas barras de massas desprezรญveis e comprimento ๐ cada formando um conjunto rรญgido O sistema que estรก apoiado em uma superfรญcie sem atrito รฉ solto do repouso Fig A deslizando atรฉ a superfรญcie plana Fig B Calcule a velocidade das esferas quando atingem a superfรญcie plana Soluรงรฃo Como o conjunto รฉ rรญgido as esferas terรฃo a mesma velocidade Como nรฃo hรก atrito existe conservaรงรฃo da energia mecรขnica Dessa forma temos duas soluรงรตes Considerar apenas o centro de massa do sistema ou considerar cada esfera isolada i Anรกlise pelo centro de massa Dada a simetria do conjunto o centro de massa do sistema estรก localizado na esfera central No inรญcio do movimento sรณ tem energia potencial e no final sรณ tem energia cinรฉtica Vamos posicionar o eixo vertical na superfรญcie horizontal orientado para cima Temos ๐ธ1 ๐๐โ 3๐๐๐ sin 45 ๐ธ2 1 2 ๐๐ฃ2 1 2 3๐๐ฃ2 ๐ธ1 ๐ธ2 ๐ฃ ๐๐2 ii Considerando cada esfera em separado temos que no inรญcio do movimento sรณ 2 esferas tรชm energia potencial pois uma delas estรก na superfรญcie horizontal No final do movimento as 3 esferas tรชm energia cinรฉtica iguais sem potencial ๐ธ1 ๐๐๐ sin 45 ๐๐2๐ sin 45 ๐ธ2 3 1 2 ๐๐ฃ2 ๐ธ1 ๐ธ2 ๐ฃ ๐๐2 Equaรงรตes de movimento ๐ฎ ๐น ๐๐ Exemplo Determine as equaรงรตes de movimento do sistema massa mola amortecedor abaixo Soluรงรฃo DCL Aplicando a 2ยช lei de Newton para cada bloco ๐1๐ฅ1 ๐น1 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐1๐ฅ1 ๐1๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐น2 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 As equaรงรตes acima foram obtidas estipulando que a massa ๐1 foi puxada de uma distรขncia ๐ฅ1 para a direita e a massa ๐ฅ2 foi puxada de uma distรขncia ๐ฅ2 ๐ฅ1 tambรฉm para a direita Vocรช pode estipular qualquer configuraรงรฃo inicial para os blocos desde que haja coerรชncia mas eu considero que esta รฉ modelagem mais fรกcil Tente outras configuraรงรตes para um entendimento mais completo do problema Simulaรงรฃo Para implementar no Scilab precisamos isolar ๐ฅ1 e ๐ฅ2 ๐ฅ1 1 ๐1 ๐1 ๐2๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐1 ๐2๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐น1 ๐ฅ2 1 ๐2 ๐2๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐2๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐น2 Como sรฃo 2 equaรงรตes de 2ยช ordem precisamos de 4 equaรงรตes de 1ยช ordem Assim fazemos a seguinte mudanรงa de variรกvel ๐ฆ1 ๐ฅ1 ๐ฆ2 ๐ฅ1 ๐ฆ3 ๐ฅ2 ๐ฆ4 ๐ฅ2 Derivando ๐ฆ1 ๐ฅ1 ๐ฆ2 ๐ฆ2 ๐ฅ1 1 ๐1 ๐1 ๐2๐ฆ1 ๐2๐ฆ3 ๐1 ๐2๐ฆ2 ๐2๐ฆ4 ๐น1 ๐ฆ3 ๐ฅ2 ๐ฆ4 ๐ฆ4 ๐ฅ2 1 ๐2 ๐2๐ฆ1 ๐2๐ฆ3 ๐2๐ฆ2 ๐2๐ฆ4 ๐น2 Scilab m15 m215 c120 c260 k11500 k2500 F10 F20 function dyft y dyy2k1k2y1c1c2y2k2y3c2y4F1m1y4k2y1c2y2k2y3 c2y4F2m2 endfunction Condiรงรตes iniciais x01005 dx010 x02008 dx020 tlinspace05800 tempo de simulaรงรฃo xodex01dx01x02dx020tf plottx1b titleDESLOCAMENTO DA MASSA 1 figure2 plottx3k titleDESLOCAMENTO DA MASSA 2 Obs Podemos escrever as EDOs acima como uma equaรงรฃo matricial na forma ๐1 0 0 ๐2 ๐ฅ1 ๐ฅ2 ๐1 ๐2 ๐2 ๐2 ๐2 ๐ฅ1 ๐ฅ2 ๐1 ๐2 ๐2 ๐2 ๐2 ๐ฅ1 ๐ฅ2 ๐น1 ๐น2 Ou seja ๐๐ ๐ถ๐ ๐พ๐ ๐ญ Onde ๐ Matriz de inรฉrcia ๐ถ Matriz de amortecimento ๐พ Matriz de rigidez ๐ ๐ฅ1 ๐ฅ2 ๐ ๐ฅ1 ๐ฅ2 ๐ ๐ฅ1 ๐ฅ2 ๐ญ ๐น1 ๐น2 ๐ ๐1 0 0 ๐2 ๐ถ ๐1 ๐2 ๐2 ๐2 ๐2 ๐พ ๐1 ๐2 ๐2 ๐2 ๐2 Exercรญcio Determine as equaรงรตes de movimento do sistema abaixo Exemplo Pรชndulo duplo Ler o exemplo resolvido do livro texto O problema do pรชndulo duplo รฉ que as aceleraรงรตes angulares ๐ e ๐ nรฃo sรฃo isoladas de forma imediata como no caso do sistema massa mola amortecedor Sistemas Dinรขmicos Dinรขmica da partรญcula Todo objeto que se movimenta com translaรงรฃo eou rotaรงรฃo transporta uma certa quantidade de movimento Quantidade de Movimento Linear A Quantidade de Movimento Linear de um objeto que se move com velocidade ๐๐ ๐ em um referencial ๐ รฉ uma grandeza vetorial proporcional ร sua velocidade definida por ๐ฎ๐ ๐ ๐ ๐๐ ๐ Obs1 Em muitos livros utilizamse as notaรงรตes ๐ท ou ๐ธ Obs2 A quantidade de movimento linear nรฃo รฉ uma grandeza exclusiva de movimentos de translaรงรฃo Um objeto em rotaรงรฃo pura com velocidade linear dada por ๐ ๐๐ tem ๐ฎ ๐๐๐ Unidade ๐ฎ ๐๐ ๐ ๐ ๐ ๐ A Quantidade de Movimento Linear e a Segunda Lei de Newton Calculando a derivada temporal de ๐ฎ obtemos ๐ฎ ๐๐ ๐ ๐ ๐น ou seja ๐ฎ ๐น Obs A derivada temporal da quantidade de movimento linear รฉ igual ร forรงa resultante que atua na partรญculacorpo A formulaรงรฃo original da 2ยช Lei de Newton รฉ em funรงรฃo da derivada de ๐ฎ Impulso O impulso de uma forรงa constante รฉ uma grandeza vetorial igual ao produto desta forรงa pelo intervalo de tempo de sua atuaรงรฃo ๐ฐ ๐ญ ๐ก Se a forรงa nรฃo รฉ constante digamos que varie com o tempo entรฃo ๐ฐ ๐ญ๐ก ๐๐ก ๐ก2 ๐ก1 Como ๐ฎ ๐น temos ๐ฐ ๐น๐ก ๐๐ก ๐ก2 ๐ก1 ๐ฎ ๐๐ก ๐ก2 ๐ก1 ๐ฎ๐ก2 ๐ฎ๐ก1 De forma alternativa podese dizer que o impulso รฉ a grandeza fรญsica que mede a variaรงรฃo da quantidade de movimento linear de um objeto Exemplo A forรงa sobre um objeto de 10 ๐๐ aumenta uniformemente de 0 a 50 ๐ em 4 segundos Determine a velocidade final do objeto sabendo que partiu do repouso Se uma forรงa aumenta uniformemente entรฃo ๐น ๐๐ก onde ๐ รฉ a constante de proporcionalidade Do enunciado sabemos que seu mรณdulo vale 50 ๐ para ๐ก 4 ๐ Entรฃo ๐ ๐น ๐ก 50 4 125 ๐ ๐ ๐ผ 125๐ก ๐๐ก 4 0 125 ๐ก2 2 0 4 100 ๐ ๐ ๐ผ ๐บ๐ ๐บ๐ ๐ ๐ฃ๐ ๐ฃ๐ 0 ๐ฃ๐ ๐ผ ๐ 100 10 10 ๐ ๐ Quantidade de Movimento Angular Seja ๐ uma partรญcula de massa ๐ que se desloca em uma trajetรณria ๐ com velocidade ๐๐ ๐ e ๐ um ponto que se desloca em ๐ ๐ pode ser uma partรญcula ou um ponto de um corpo A quantidade de movimento angular de ๐ em reaรงรฃo ao ponto ๐ รฉ definido como o produto vetorial da posiรงรฃo de ๐ em ๐ com a quantidade de movimento linear de ๐ em ๐ ๐ฏ๐ ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ฎ๐ ๐ Obs Tambรฉm รฉ muito comum os livros utilizarem o sรญmbolo ๐ณ Exemplo Considere uma partรญcula se movendo no plano ๐ฅ๐ฆ paralelamente ao eixo ๐ฆ conforme a figura Note que embora a partรญcula tenha somente movimento de translaรงรฃo existe o vetor quantidade de movimento angular O vetor quantidade de movimento angular รฉ ortogonal ao plano ๐ฅ๐ฆ plano do movimento do objeto Obs Se o vetor velocidade for paralelo ao vetor posiรงรฃo ๐ 0 a quantidade de movimento angular serรก nula Unidade ๐ฏ ๐๐ ๐2 ๐ Exemplo Calcule o vetor quantidade de movimento angular do pรชndulo simples apresentado na figura em relaรงรฃo ao ponto ๐ ๐ฏ๐ ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ฎ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ฟsin ๐ ๐ cos ๐ ๐ ๐ฎ๐ ๐ ๐๐ฟ๐cos ๐ ๐ sin ๐ ๐ Entรฃo ๐ฏ๐ ๐ ๐ ๐๐ฟ2๐sin ๐ ๐ cos ๐ ๐ cos๐ ๐ sin ๐ ๐ ๐๐ฟ2๐sin2 ๐ ๐ cos2 ๐ ๐ ๐๐ฟ2๐ ๐ Obs Este exemplo poderia ser simplificado fixando a base ๐๐ ๐๐ฝ ๐๐ na partรญcula ๐ฏ๐ ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ฎ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ฟ ๐๐ ๐ฎ๐ ๐ ๐๐ฟ๐ ๐๐ฝ ๐ฏ๐ ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ฎ๐ ๐ ๐ฟ ๐๐ ๐๐ฟ๐ ๐๐ฝ ๐๐ฟ2๐ ๐๐ A derivada temporal da quantidade de movimento angular corresponde a uma grandeza muito conhecida na Fรญsica o momento de uma forรงa Da anรกlise dimensional temos ๐ฏ ๐ฏ ๐ก ๐๐ ๐2 ๐ ๐ ๐๐ ๐2 ๐ 2 ๐พ๐ ๐ ๐ 2 ๐ ๐ ๐ ๐๐๐๐๐๐ก๐ Matematicamente a expressรฃo genรฉrica da derivada temporal de ๐ฏ para ๐ mรณvel รฉ dada por Note que ๐ท ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐๐ ๐ ๐๐ ๐ e ๐๐ ๐ ๐ฎ๐ ๐ 0 Se ๐ รฉ um ponto fixo entรฃo ๐๐ ๐ 0 e Exercรญcio Para o exemplo do pรชndulo primeiro calcule ๐ฏ ๐ ๐ ๐ em seguida calcule ๐ท ๐ ๐ ๐ฎ ๐ ๐ e entรฃo verifique que a igualdade รฉ vรกlida Como ๐ฎ ๐ ๐ ๐น segue que para ๐ fixo ๐ฏ ๐ ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ฎ ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐น ๐ด๐ ๐ A derivada temporal da quantidade de movimento angular รฉ igual ao momento produzido pela forรงa resultante ๐น em relaรงรฃo ao ponto ๐ Obs Em sistemas rotacionais os momentos produzidos pelas forรงas sรฃo denominados torque Resumo Equaรงรตes de Equilรญbrio Estรกtico Equaรงรตes Dinรขmicas ๐ญ 0 ๐ฎ ๐น ๐ด 0 ๐ฏ ๐ด Obs As equaรงรตes dinรขmicas fornecem as equaรงรตes de movimento dos sistemas que sรฃo equaรงรตes diferenciais ordinรกrias lineares ou nรฃo Exemplo O disco ๐ท gira com velocidade angular constante ๐ enquanto um cursor ๐ de massa ๐ desliza sem atrito por uma canaleta a Determine ๐ฎ๐ ๐ ๐ฎ ๐ ๐ ๐ฏ๐ ๐ ๐ ๐ฏ๐ ๐ ๐ e ๐ฏ ๐ ๐ ๐ b Determine a equaรงรฃo de movimento de ๐ c Qual o tempo que ๐ leva para ser ejetado do disco dado que ๐ 12 ๐๐๐ ๐0 ๐ 4 e o cursor inicia o seu movimento em repouso Exemplo Dado o pรชndulo simples da figura determine a equaรงรฃo de movimento do sistema Soluรงรฃo Podemos utilizar a equaรงรฃo ๐ฎ ๐น ou ๐ฏ ๐ด Vamos utilizar a segunda equaรงรฃo ๐ฏ๐ ๐ ๐ ๐๐ฟ2๐ ๐๐ ๐ฏ ๐ ๐ ๐ ๐๐ฟ2๐ ๐๐ ๐ ๐ 0 As forรงas externas atuando no sistema sรฃo a forรงa peso e a tensรฃo no fio A resultante รฉ dada por ๐น ๐ ๐๐ cos ๐ ๐๐ ๐๐ sin ๐ ๐๐ ๐ด ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐น ๐ฟ ๐๐ ๐ ๐๐ cos ๐ ๐๐ ๐๐ sin ๐ ๐๐ ๐๐๐ฟ sin ๐ ๐๐ง Igualando ๐๐ฟ2๐ ๐๐ ๐๐๐ฟ sin ๐ ๐๐ง ๐ ๐ ๐ฟ sin ๐ 0 Energia Cinรฉtica A Energia Cinรฉtica de uma partรญcula ๐ em um referencial ๐ รฉ definido pelo seguinte produto escalar ๐พ๐ ๐ 1 2 ๐๐๐ ๐ ๐๐ ๐ A energia cinรฉtica tambรฉm tem relaรงรฃo com a quantidade de movimento linear De forma alternativa temos ๐พ๐ ๐ 1 2 ๐ฎ๐ ๐ ๐๐ ๐ Lembrando que se ๐ รฉ um vetor coluna entรฃo ๐๐ป ๐ ๐ ๐ ๐2 temos ๐พ๐ ๐ 1 2 ๐๐ฃ2 Unidade ๐พ ๐๐ ๐2 ๐ 2 ๐ ๐ ๐ฝ ๐ฝ๐๐ข๐๐ Sistemas Mecรขnicos Rotacionais Momento de inรฉrcia de massa Representa o grau de dificuldade em se alterar o movimento de um corpo em rotaรงรฃo ou de iniciar este movimento Quanto maior o memento de inรฉrcia mais difรญcil serรก fazer o corpo alterar a sua rotaรงรฃo Definiรงรฃo ๐ผ ๐๐2 onde ๐ รฉ a massa do objeto e ๐ representa a distรขncia do objeto ao pontoeixo de rotaรงรฃo Unidade ๐ผ ๐๐ ๐2 Sistemas Rotacionais As quantidades de movimentos e a energia cinรฉtica sรฃo grandezas que dependem da massa do objeto Podemos entรฃo associar um aspecto inercial a elas Energia Cinรฉtica ๐พ๐ ๐ 1 2 ๐๐ฃ2 1 2 ๐๐๐2 1 2 ๐๐2๐2 1 2 ๐ผ๐2 Quantidade de movimento angular Para a quantidade de movimento angular temos a fรณrmula clรกssica ๐ฏ ๐ ๐๐ ๐ ๐ ๐ ๐ ๐ ๐2 ๐ ๐ผ ๐ Para o caso da sua derivada temporal temos ๐ฏ ๐ ๐๐ ๐ ๐ ๐ผ ๐ ๐ ๐2 ๐ผ ๐ผ ๐ผ Correlaรงรฃo entre as grandezas dos sistemas de translaรงรฃo e rotaรงรฃo Translaรงรฃo Rotaรงรฃo Velocidade Linear ๐ Velocidade Angular ๐ Aceleraรงรฃo Linear ๐ Aceleraรงรฃo Angular ๐ถ Massa ๐ Momento de Inรฉrcia ๐ผ Quantidade de Movimento Linear ๐ฎ ๐ฎ ๐ ๐ Quantidade de Movimento Angular ๐ฏ ๐ฏ ๐ผ ๐ Forรงa ๐น ๐ฎ ๐น ๐ ๐ Torque ๐ ๐ฏ ๐ ๐ผ ๐ถ Analogias Momento de inรฉrcia ๐ ๐ผ๐ Mola de torรงรฃo ๐๐ ๐พ๐ Amortecedor rotacional ๐๐ต ๐ต๐ Analogias Sistemas Translacionais Sistemas Rotacionais Massa ๐น ๐๐ Inรฉrcia ๐ ๐ผ๐ Mola linear ๐น ๐๐ฅ Mola de torรงรฃo ๐ ๐พ๐ Amortecedor linear ๐น ๐๐ฅ Amortecedor rotacional ๐ ๐ต๐ Equaรงรฃo diferencial ๐น ๐๐ฅ m๐ฅ ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐น๐ก Equaรงรฃo diferencial ๐ ๐ผ๐ ๐ผ๐ ๐ต๐ ๐พ๐ ๐๐ก Exemplo Determine a equaรงรฃo de movimento do sistema massa mola amortecedor Soluรงรฃo De acordo com o sistema de coordenadas temos DCL ๐ฎ ๐น ๐น ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐๐ก ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐๐ก Exemplo O motor da figura tem momento de inรฉrcia ๐ฝ e estรก inserido em um meio viscoso de coeficiente ๐ Determine a equaรงรฃo de movimento do sistema quando um torque externo ๐ รฉ aplicado ao eixo do motor Soluรงรฃo ๐ ๐ผ๐ ๐ ๐๐๐๐ ๐๐ ๐กรช๐๐๐๐ ๐ฝ๐ onde ๐๐๐๐ ๐๐ ๐กรช๐๐๐๐ ๐๐ รฉ o torque de resistรชncia devido ร viscosidade O sinal do torque รฉ negativo porque ele atua no sentido contrรกrio ao movimento Logo ๐ ๐ฝ๐ ๐๐ Exemplo O disco da figura de momento de inรฉrcia ๐ฝ estรก acoplado a uma mola de torรงรฃo de constante ๐พ e estรก sujeito a um atrito viscoso de coeficiente ๐ต Determine a equaรงรฃo de movimento do sistema quando um torque externo ๐๐ รฉ aplicado ao disco Soluรงรฃo O efeito da mola de torรงรฃo e do atrito viscoso atuam no sentido contrรกrio ao movimento Logo ๐ ๐ฝ๐ ๐๐ ๐พ๐ ๐ต๐ ๐ฝ๐ ๐๐ ๐ฝ๐ ๐ต๐ ๐พ๐ Sistemas Dinรขmicos Formulaรงรฃo de Lagrange Coordenadas generalizadas Um sistema de ๐ partรญculas pode ser descrito por diferentes tipos de sistemas de coordenadas nรฃo necessariamente cartesianas As coordenadas esfรฉricas por exemplo รฉ uma composiรงรฃo de comprimento e รขngulos A formulaรงรฃo de Lagrange รฉ descrita em funรงรฃo das coordenadas generalizadas que corresponde a qualquer conjunto de coordenadas que descreve completamente o estado do sistema Exemplo Em um sistema massa mola podemos adotar a direรงรฃo ๐ฅ como coordenada generalizada neste caso ela รฉ idรชntica ร coordenada cartesiana porรฉm no caso do pรชndulo simples podemos adotar o รขngulo ๐ ao invรฉs dos eixos coordenados Formulaรงรฃo de Lagrange Se ๐ representa a energia cinรฉtica das partรญculas do sistema e ๐ a energia potencial gravitacional eou elรกstica definimos o Lagrangeano pela funรงรฃo ๐ฟ ๐ ๐ O sinal รฉ negativo mesmo e รฉ resultado das deduรงรตes matemรกticas nรฃo apresentadas aqui Note que ๐ ๐ seria o correspondente ร energia total do sistema que nรฃo รฉ o caso Considere ๐๐ ๐ 12 ๐ as ๐ coordenadas generalizadas do sistema A formulaรงรฃo de Lagrange รฉ adaptada para cada tipo de sistema Vejamos alguns exemplos 1 Sistemas conservativos ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ ๐ฟ ๐ 0 Exemplo Partรญcula em queda livre sem arrasto Por Newton temos que ๐ญ ๐๐ ๐๐ ๐ ๐๐ ๐ ๐ ๐ Por Lagrange A รบnica forรงa externa atuando na partรญcula รฉ o seu peso que รฉ conservativo ๐ฆ รฉ a coordenada generalizada sendo que ๐ฆ corresponde ร velocidade da partรญcula e ๐ฆ a posiรงรฃo Entรฃo ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ฆ ๐ฟ ๐ฆ 0 ๐ 1 2 ๐๐ฃ2 1 2 ๐๐ฆ 2 ๐ ๐๐๐ฆ ๐ฟ 1 2 ๐๐ฆ 2 ๐๐๐ฆ ๐ฟ ๐ฆ ๐ฆ 1 2 ๐๐ฆ 2 ๐๐๐ฆ ๐๐ฆ ATENรรO A derivada ๐ฟ ๐ฆ nรฃo รฉ no tempo e sim na variรกvel ๐ฆ Por isso nรฃo tem regra da cadeia e nรฃo se deriva o termo ๐๐๐ฆ ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ฆ ๐ ๐๐ก ๐๐ฆ ๐๐ฆ ๐ฟ ๐ฆ ๐ฆ 1 2 ๐๐ฆ 2 ๐๐๐ฆ ๐๐ Substituindo ๐๐ฆ ๐๐ 0 ๐ฆ ๐ Note que ๐ฟ ๐ฆ ๐๐ฆ ๐๐ข๐๐๐ก๐๐๐๐๐ ๐๐ ๐๐๐ฃ๐๐๐๐๐ก๐ ๐ฟ๐๐๐๐๐ ๐บ ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ฆ ๐๐ฆ ๐บ ๐ฟ ๐ฆ ๐๐ ๐น๐๐รง๐ ๐ Logo podemos dizer que ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ ๐ฟ ๐ 0 ๐บ ๐ Porรฉm Lagrange nรฃo se resume somente a isso Lagrangeano Exemplo Considere o sistema massa mola sem atrito apresentado Sua equaรงรฃo de movimento clรกssica รฉ dada por ๐๐ฅ ๐๐ฅ 0 Pela formulaรงรฃo de Lagrange vamos adotar ๐ฅ como coordenada generalizada Entรฃo ๐ 1 2 ๐๐ฅ 2 ๐ 1 2 ๐๐ฅ2 ๐ฟ ๐ ๐ 1 2 ๐๐ฅ 2 1 2 ๐๐ฅ2 ๐ฟ ๐ฅ ๐ฅ 1 2 ๐๐ฅ 2 1 2 ๐๐ฅ2 ๐๐ฅ ATENรรO A derivada ๐ฟ ๐ฅ nรฃo รฉ no tempo e sim na variรกvel ๐ฅ Por isso nรฃo tem regra da cadeia e nรฃo se deriva o termo ๐๐ฅ2 2 ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ฅ ๐ ๐๐ก ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐ฟ ๐ฅ ๐ฅ 1 2 ๐๐ฅ 2 1 2 ๐๐ฅ2 ๐๐ฅ Logo ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ฅ ๐ฟ ๐ฅ 0 ๐๐ฅ ๐๐ฅ 0 ๐๐ฅ ๐๐ฅ 0 Exemplo Considere o pรชndulo simples Sua equaรงรฃo de movimento รฉ dada por ๐ ๐ ๐ฟ sin ๐ 0 A ideia para este tipo de exemplo รฉ utilizar o รขngulo ๐ como coordenada generalizada Existem duas abordagens i Admitindo eixos cartesianos no ponto ๐ ๐ 1 2 ๐๐ฅ 2 1 2 ๐๐ฆ 2 ๐ ๐๐๐ฟ cos ๐ Para evitar de ter que trabalhar com ๐ฅ e ๐ฆ fazemos ๐ฅ ๐ฟ sin ๐ e ๐ฆ ๐ฟ cos ๐ e no final o sistema depende somente do รขngulo ๐ As contas para a deduรงรฃo da equaรงรฃo de movimento sรฃo deixadas como exercรญcio ii Admitindo coordenadas polares fixas na esfera Com um sistema de coordenadas fixas na esfera sua velocidade passa a ser ๐๐ฟ na direรงรฃo perpendicular ao movimento Assim ๐ 1 2 ๐๐๐ฟ 2 1 2 ๐๐ฟ2๐ 2 ๐ ๐๐๐ฟ cos ๐ ๐ฟ 1 2 ๐๐ฟ2๐ 2 ๐๐๐ฟ cos ๐ Aplicando a formulaรงรฃo de Lagrange ๐ฟ ๐ ๐ 1 2 ๐๐ฟ2๐ 2 ๐๐๐ฟ cos ๐ ๐๐ฟ2๐ ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ ๐ ๐๐ก ๐๐ฟ2๐ ๐๐ฟ2๐ ๐ฟ ๐ ๐๐๐ฟ sin ๐ Logo ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ ๐ฟ ๐ 0 ๐๐ฟ2๐ ๐๐๐ฟ sin ๐ 0 ๐ ๐ ๐ฟ sin ๐ 0 Note que ๐ฟ ๐ ๐๐ฟ2๐ ๐๐ข๐๐๐ก๐๐๐๐๐ ๐๐ ๐๐๐ฃ๐๐๐๐๐ก๐ ๐ด๐๐๐ข๐๐๐ ๐ป ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ ๐๐ฟ2๐ ๐ป ๐ฟ ๐ ๐๐๐ฟ sin ๐ ๐๐๐๐๐ข๐ ๐๐๐ ๐ก๐๐ข๐๐๐๐๐ ๐ Logo tambรฉm podemos dizer que ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ ๐ฟ ๐ 0 ๐ป ๐ 2 Sistemas nรฃo conservativos Quando existem forรงas e torques nรฃo conservativos atuando no sistema a formulaรงรฃo de Lagrange precisa de adaptaรงรฃo ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ ๐ฟ ๐ ๐๐๐ถ ๐๐๐ถ representa um conceito generalizado pois pode representar forรงas ou torques Exemplo Considere novamente o sistema massa mola porรฉm com uma forรงa externa ๐น Para este exemplo a equaรงรฃo de movimento รฉ dada por ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐น O lado esquerdo da formulaรงรฃo de Lagrange รฉ idรชntico porรฉm a forรงa externa age como uma forรงa nรฃo conservativa no sistema e portanto o resultado รฉ equivalente Exemplo Vamos determinar a equaรงรฃo de movimento de um bloco de massa ๐ que desliza sobre o plano inclinado com atrito ๐ Considere o eixo de coordenadas como o da figura Aplicando a 2ยช Lei de Newton obtemos ๐๐ sin ๐ ๐๐๐ก ๐๐ ๐ ๐๐ cos ๐ 0 Entรฃo ๐๐๐ก ๐๐ ๐๐๐ cos ๐ ๐๐ sin ๐ ๐๐๐ cos ๐ ๐๐ ๐ฅ ๐sin ๐ ๐ cos ๐ Para resolver por Lagrange vamos adotar a coordenada generalizada ๐ na figura Entรฃo ๐ 1 2 ๐๐ 2 ๐ ๐๐ sin ๐๐ ATENรรO A orientaรงรฃo da energia potencial รฉ para baixo ฮฆ๐ ๐๐๐ reveja aula sobre energia potencial se necessรกrio O peso correspondente รฉ igual a ๐๐ sin ๐ ๐ฟ 1 2 ๐๐ 2 ๐๐๐ sin ๐ ๐ฟ ๐ ๐๐ ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ ๐๐ ๐ฟ ๐ ๐๐ sin ๐ Logo ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ ๐ฟ ๐ ๐น๐๐ถ ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ ๐ฟ ๐ ๐๐๐ก ๐๐ ๐๐ sin ๐ ๐๐๐ cos ๐ ๐ ๐sin ๐ ๐ cos ๐ Exemplo Pรชndulo com mola de torรงรฃo Vimos que uma mola de torรงรฃo produz um torque restaurador nรฃo conservativo proporcional ao รขngulo ๐ ou seja ๐ ๐๐ O peso tambรฉm Assim ๐ป ๐ ๐๐ฟ2๐ ๐๐๐ฟ sin ๐ ๐๐ O sinal do torque รฉ negativo porque ele age no sentido contrรกrio ao movimento do pรชndulo Logo ๐๐ฟ2๐ ๐๐๐ฟ sin ๐ ๐๐ 0 3 Sistemas com dissipaรงรฃo de energia Quando existe energia dissipada proporcional ร velocidade a formulaรงรฃo de Lagrange admite um termo a mais ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ ๐ฟ ๐ ๐ธ๐ ๐ ๐๐๐ถ onde ๐ธ๐ 1 2 ๐๐ 2 Exemplo Considere o DCL de um sistema massa mola amortecedor com uma forรงa ๐๐ก Sabemos que sua equaรงรฃo de movimento รฉ dada por ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐๐ก Pela formulaรงรฃo de Lagrange devemos considerar a energia dissipada pelo amortecedor ๐ธ๐ 1 2 ๐๐ฅ 2 ๐ธ๐ ๐ฅ ๐ฅ 1 2 ๐๐ฅ 2 ๐๐ฅ Note que ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐๐ก jรก era conhecido Falta adicionar ao lado esquerdo o termo ๐๐ฅ Exemplo Considere o sistema massa mola da figura Jรก resolvemos este problema por Newton O resultado รฉ relembrado abaixo ๐1๐ฅ1 ๐น1 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐1๐ฅ1 ๐1๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐น2 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 Este exemplo difere dos demais porque apresenta 2 GDL 2 coordenadas generalizadas Neste caso a formulaรงรฃo de Lagrange รฉ dada por ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐๐ ๐ฟ ๐๐ ๐ธ๐ ๐๐ ๐๐๐ถ com ๐ 12 Vamos considerar ๐ฅ1 e ๐ฅ2 as coordenadas generalizadas Devemos ter cuidado na modelagem pois o carro 1 sรณ depende do referencial 1 o mesmo ocorrendo para o carro 2 mas a mola 2 e o amortecedor 2 dependem da diferenรงa entre os referenciais Assim ๐ 1 2 ๐1๐ฅ1 2 1 2 ๐2๐ฅ2 2 ๐ 1 2 ๐1๐ฅ1 2 1 2 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ12 ๐ธ๐ 1 2 ๐1๐ฅ1 2 1 2 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ12 ๐ฟ 1 2 ๐1๐ฅ1 2 1 2 ๐2๐ฅ2 2 1 2 ๐1๐ฅ1 2 1 2 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ12 Coordenada ๐ฅ1 ๐ฟ ๐ฅ1 ๐1๐ฅ1 ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ฅ1 ๐1๐ฅ1 ๐ฟ ๐ฅ1 ๐1๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐ธ๐ ๐ฅ1 ๐1๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 Juntando tudo ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ฅ1 ๐ฟ ๐ฅ๐ ๐ธ๐ ๐ฅ1 ๐น๐๐ถ ๐1๐ฅ1 ๐1๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐1๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐น1 Comparando os resultados verificamos serem equivalentes Coordenada ๐ฅ2 ๐ฟ ๐ฅ2 ๐2๐ฅ2 ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ฅ2 ๐2๐ฅ2 ๐ฟ ๐ฅ2 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐ธ๐ ๐ฅ2 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 Logo ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ฅ1 ๐ฟ ๐ฅ๐ ๐ธ๐ ๐ฅ1 ๐น๐๐ถ ๐2๐ฅ2 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐น2 Comparando os resultados verificamos serem equivalentes Exercรญcio Determinar a equaรงรฃo de movimento do pรชndulo duplo Tratase de um sistema de 2 GDL onde sรณ atuam forรงas conservativas ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐๐ ๐ฟ ๐๐ 0 Vamos escolher ๐1 e ๐2 como coordenadas generalizadas ๐ 1 2 ๐1๐ฅ1 2 ๐ฆ1 2 1 2 ๐2๐ฅ2 2 ๐ฆ2 2 ๐ ๐1๐๐ฆ1 ๐2๐๐ฆ2 onde ๐ฅ1 ๐1 sin ๐1 ๐ฅ1 ๐1๐1 cos ๐1 ๐ฅ2 ๐1 sin ๐1 ๐2 sin ๐2 ๐ฅ2 ๐1๐1 cos ๐1 ๐2๐2 cos ๐2 ๐ฆ1 ๐1 cos ๐1 ๐ฆ1 ๐1๐1 sin ๐1 ๐ฆ2 ๐1 cos ๐1 ๐2 cos ๐2 ๐ฆ2 ๐1๐1 sin ๐1 ๐2๐2 sin ๐2 Desenvolvendo a energia cinรฉtica ๐ 1 2 ๐1๐ฅ1 2 ๐ฆ1 2 1 2 ๐2๐ฅ2 2 ๐ฆ2 2 ๐ฅ1 2 ๐ฆ1 2 ๐1 2๐1 2 cos2 ๐1 ๐1๐1 sin ๐1 2 ๐1 2๐1 2 cos2 ๐1 ๐1 2๐1 2 sin2 ๐1 ๐1 2๐1 2 ๐ฅ2 2 ๐ฆ2 2 ๐1๐1 cos ๐1 ๐2๐2 cos ๐2 2 ๐1๐1 sin ๐1 ๐2๐2 sin ๐2 2 ๐1 2๐1 2 ๐2 2๐2 2 2๐1๐2๐1๐2cos ๐1 cos ๐2 sin ๐1 sin ๐2 ๐1 2๐1 2 ๐2 2๐2 2 2๐1๐2๐1๐2 cos๐1 ๐2 Portanto ๐ 1 2 ๐1๐1 2๐1 2 ๐2๐1 2๐1 2 ๐2 2๐2 2 2๐1๐2๐1๐2 cos๐1 ๐2 Desenvolvendo a energia potencial ๐ ๐1๐๐ฆ1 ๐2๐๐ฆ2 ๐1๐๐1 cos ๐1 ๐2๐๐1 cos ๐1 ๐2 cos ๐2 ๐1 ๐2๐๐1 cos ๐1 ๐2๐๐2 cos ๐2 Logo ๐ฟ 1 2 ๐1๐1 2๐1 2 ๐2๐1 2๐1 2 ๐2 2๐2 2 2๐1๐2๐1๐2 cos๐1 ๐2 ๐1 ๐2๐๐1 cos ๐1 ๐2๐๐2 cos ๐2 O sinal de ๐ฆ๐ รฉ que serรก negativo Coordenada ๐1 ๐ฟ ๐1 1 2 2๐1๐1 2๐1 2๐2๐1 2๐1 2๐2๐1๐2๐2 cos๐1 ๐2 ๐1๐1 2๐1 ๐2๐1 2๐1 ๐2๐1๐2๐2 cos๐1 ๐2 ๐1 ๐2๐1 2๐1 ๐2๐1๐2๐2 cos๐1 ๐2 ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐1 ๐1 ๐2๐1 2๐1 ๐2๐1๐2๐2 cos๐1 ๐2 ๐2๐1๐2๐2๐1 ๐2 sin๐1 ๐2 ๐ฟ ๐1 ๐2๐1๐2๐1๐2 sin๐1 ๐2 ๐1 ๐2๐๐1 sin ๐1 Portanto ๐1 ๐2๐1 2๐1 ๐2๐1๐2๐2 cos๐1 ๐2 ๐2๐1๐2๐2๐1 ๐2 sin๐1 ๐2 ๐2๐1๐2๐1๐2 sin๐1 ๐2 ๐๐ ๐ ๐ ๐ก๐๐๐๐ ๐ ๐ ๐๐๐๐๐๐๐ ๐1 ๐2๐๐1 sin ๐1 0 ๐1 ๐2๐1 2๐1 ๐2๐1๐2๐2 cos๐1 ๐2 ๐2๐1๐2๐2 2 sin๐1 ๐2 ๐1 ๐2๐๐1 sin ๐1 0 ๐1 ๐2๐1 2๐1 ๐2๐1๐2๐2 cos๐1 ๐2 ๐2 2 sin๐1 ๐2 ๐1 ๐2๐๐1 sin ๐1 0 Procedendo de forma anรกloga para ๐2 obtemos ๐2๐1๐2๐1 cos๐1 ๐2 ๐1 2 sin๐1 ๐2 ๐2๐2 2๐2 ๐2๐๐2 sin ๐2 0 Simulaรงรฃo Equaรงรตes de movimento podem ser escritas na forma matricial ๐๐๐ ๐ถ๐ ๐ ๐๐ ๐ onde ๐๐ Matriz de inรฉrcia ๐ถ๐ ๐ Matrizvetor que contรฉm termos centrรญfugos eou de Coriolis ๐๐ Vetor que contรฉm termos gravitacionais ๐ Vetor de torques Para o exemplo do pรชndulo duplo temos ๐1 ๐2๐1 2 ๐2๐1๐2 cos๐1 ๐2 ๐2๐1๐2 cos๐1 ๐2 ๐2๐2 2 ๐ ๐1 ๐2 ๐2๐1๐2 sin๐1 ๐2 ๐2 2 ๐2๐1๐2 sin๐1 ๐2 ๐1 2 ๐ถ ๐1 ๐2๐๐1 sin ๐1 ๐2๐๐2 sin ๐2 ๐ 0 0 Para implementar no computador precisamos isolar ๐1 e ๐2 porรฉm elas estรฃo misturadas nas equaรงรตes A forma matricial ajuda neste isolamento Vejamos ๐๐ ๐ช ๐ 0 ๐ ๐1๐ช ๐ Scilab ๐ฅ1 ๐1 ๐ฅ2 ๐1 ๐ฅ3 ๐2 ๐ฅ4 ๐2 ๐ฅ1 ๐1 ๐ฅ2 ๐ฅ2 ๐1 1๐ ๐๐๐โ๐ ๐๐ ๐1๐ช ๐ ๐ฅ3 ๐2 ๐ฅ4 ๐ฅ4 ๐2 2๐ ๐๐๐โ๐ ๐๐ ๐1๐ช ๐ Obs ๐ ๐1 ๐ช ๐ ๐ฃ๐๐ Dados do problema g 981 m1 2 m2 3 l1 05 l2 1 x theta1 theta1ponto theta2 theta2ponto function dxft x M m1 m2l12 m2l1l2cosx1 x3m2l1l2cosx1 x3 m2l22 IM invM vec m2l1l2sinx1 x3x42m2l1l2sinx1 x3x22 m1 m2gl1sinx1m2gl2sinx3 Ma IMvec dxx2Ma1x4Ma2 Function na forma de vetor endfunction tlinspace020500 xodepi300pi2000tf Condiรงรตes iniciais na forma de vetor plottx1r 1a linha de x Theta1 Deslocamento massa 1 titleDESLOCAMENTO MASSA 1 figure plottx3r 2a linha de x Theta2 Deslocamento massa 2 titleDESLOCAMENTO MASSA 2 Pequenos รขngulos ๐1 ๐ 30 ๐1 0 ๐2 ๐ 20 ๐2 0 ๐1 ๐ 6 ๐1 0 ๐2 ๐ 3 ๐2 0 Aplicando a teoria dos pequenos รขngulos temos cos๐1 ๐2 1 ๐1 2 ๐2 2 0 sin ๐1 ๐1 Assim ๐1 ๐2๐1 2 ๐2๐1๐2 ๐2๐1๐2 ๐2๐2 2 ๐ ๐1 ๐2 ๐1 ๐2๐๐1๐1 ๐2๐๐2๐2 ๐ 0 0 Vamos fazer uma simulaรงรฃo comparando a soluรงรฃo da EDO nรฃo linear com pequenos รขngulos de entrada com o resultado da EDO linear ajustada para pequenos รขngulos Dados do problema g 981 m1 2 m2 5 l1 1 l2 2 function dxft x Igual da simulaรงรฃo anterior M m1 m2l12 m2l1l2cosx1 x3m2l1l2cosx1 x3 m2l22 IM invM vec m2l1l2sinx1 x3x42m2l1l2sinx1 x3x22 m1 m2gl1sinx1m2gl2sinx3 Ma IMvec dxx2Ma1x4Ma2 endfunction PEQUENOS รNGULOS M2 m1 m2l12 m2l1l2m2l1l2 m2l22 function dthf2t z M3 invM2m1 m2gl1z1m2gl2z3 dth z2M31z4M32 endfunction tlinspace05 xodepi300pi2000tf Condiรงรตes iniciais EDO nรฃo linear zodepi300pi2000tf2 Condiรงรตes iniciais Pequenos รขngulos plottx1b EDO NรO LINEAR titleDESLOCAMENTO MASSA 1 plottz1r PEQUENOS รNGULOS titleDESLOCAMENTO MASSA 1 legendEDO NรO LINEARPEQUENOS รNGULOS5 figure plottx3b titleDESLOCAMENTO MASSA 2 plottz3r titleDESLOCAMENTO MASSA 2 legendEDO NรO LINEARPEQUENOS รNGULOS5 Exercรญcio Uma esfera de massa ๐ desliza sem atrito sobre um arame na forma de uma parรกbola de equaรงรฃo ๐ฆ ๐๐ฅ2 Determine a equaรงรฃo de movimento da esfera quando ela estiver em uma posiรงรฃo ๐ฅ ๐๐ฅ2 R ๐ฅ1 4๐2๐ฅ2 4๐2๐ฅ๐ฅ 2 2๐๐๐ฅ 0 Exercรญcio Determine as equaรงรตes de movimento do sistema massa mola por Newton e por Lagrange R ๐1 0 0 0 ๐2 0 0 0 ๐3 ๐ฅ1 ๐ฅ2 ๐ฅ3 7๐ ๐ 5๐ ๐ 2๐ ๐ 5๐ ๐ 7๐ ๐ฅ1 ๐ฅ2 ๐ฅ3 ๐น1 ๐น2 ๐น3
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Sistemas Dinรขmicos Trabalho e potenciais ๐ se move segundo uma trajetรณria ๐ entre ๐ท1 e ๐ท2 pontos fixos de ๐ Se ๐ญ รฉ uma forรงa vinculada ร partรญcula ๐ a atuaรงรฃo de ๐ญ entre ๐ท1 e ๐ท2 รฉ definida por uma integral de linha ๐12 ๐ญ ๐ญ ๐๐ท ๐ท2 ๐ท1 Obs ๐12 ๐ญ รฉ um escalar e representa o trabalho realizado pela forรงa no deslocamento entre ๐ท1 e ๐ท2 Se o ponto ๐ se move com uma velocidade ๐ ๐๐ท ๐๐ก entรฃo ๐๐ท ๐ ๐๐ก Substituindo na integral temos ๐12 ๐ญ ๐ญ ๐ ๐๐ก ๐ก2 ๐ก1 Obs A integraรงรฃo agora se dรก ao longo do tempo ๐ญ ๐ รฉ um produto escalar Unidade ๐12 ๐ญ ๐ ๐ ๐ฝ ๐ฝ๐๐ข๐๐ Exemplo O disco ๐ท gira com velocidade angular constante ๐ em relaรงรฃo ao suporte ๐ que tambรฉm gira com velocidade angular constante ฮฉ em relaรงรฃo ao referencial inercial ๐ A base ๐ estรก fixa em ๐ท Uma forรงa constante ๐ญ รฉ aplicada ao ponto ๐ de forma que o รขngulo ๐ se mantรฉm invariante no tempo A forรงa nรฃo estรก no plano do disco Calcule o trabalho resultante de ๐ญ entre os pontos 1 e 2 em relaรงรฃo a ๐ indicados na figura ๐ญ ๐น cos ๐ ๐๐ ๐น sin ๐ ๐๐ ๐๐ ๐ ๐๐ ๐ 0 ๐๐ ๐ 0 ๐๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ ๐ ๐๐ ๐ cos ๐ ๐๐ ๐ sin ๐ ๐๐ ๐๐ cos ๐ ๐๐ ๐๐ sin ๐ ๐๐ ๐ญ ๐๐ ๐ ๐น๐๐ cos ๐ sin ๐ Note que ๐ รฉ constante mas ๐ nรฃo รฉ e por isso o trabalho necessita de integraรงรฃo Alรฉm disso ๐ ๐ ๐ ๐๐ก ๐ถ 0 Exercรญcio Calcule o trabalho de ๐ญ em relaรงรฃo a ๐ R 2๐น๐ cos ๐ ฮฉ ๐ sin ๐ Forรงa conservativa Uma forรงa รฉ dita conservativa quando o trabalho realizado por ela nรฃo depende do caminho mas somente dos pontos inicial e final Isso corresponde a dizer que o valor do trabalho realizado por qualquer curva ligando os pontos ๐ท1 e ๐ท2 รฉ o mesmo Se os pontos inicial e final forem os mesmos circuito fechado entรฃo o trabalho resultante รฉ nulo Exemplo A forรงa peso e a forรงa elรกstica de uma mola sรฃo conservativas Forรงas de atrito e de arrasto nรฃo sรฃo conservativas sรฃo dissipativas Desprezando a resistรชncia do ar uma esfera subindo ou descendo estรก sob efeito somente de seu peso aรงรฃo da gravidade que รฉ conservativo porรฉm se considerarmos a resistรชncia do ar estรก serรก uma forรงa dissipativa atuando no sistema Rotacional Dado um campo vetorial ๐ญ ๐น1 ๐น2 ๐น3 o seu rotacional serรก ๐ญ ๐ ๐ ๐ ๐ฅ ๐ฆ ๐ง ๐น1 ๐น2 ๐น3 ๐น3 ๐ฆ ๐น2 ๐ง ๐ ๐น1 ๐ง ๐น3 ๐ฅ ๐ ๐น2 ๐ฅ ๐น1 ๐ฆ ๐ Matematicamente uma forรงa ๐ญ รฉ dita conservativa se o seu rotacional for nulo ou seja se a integral de linha ao longo de uma curva suave e fechada ๐ถ รฉ zero ๐ญ ๐๐ท 0 ๐ถ Se o rotacional de ๐ญ รฉ nulo existe um campo escalar ฮฆ๐ท cujo gradiente รฉ igual ao oposto de ๐ญ ๐ญ ฮฆ๐ท Obs O gradiente รฉ um vetor e รฉ definido por ฮฆ๐ท ฮฆ ๐ฅ ฮฆ ๐ฆ ฮฆ ๐ง Manipulando algebricamente a expressรฃo para um campo conservativo encontramos ๐ญ ฮฆ๐ท Multiplicando por ๐๐ท ๐ญ ๐๐ท ฮฆ๐ท ๐๐ท ฮฆ ๐ฅ ฮฆ ๐ฆ ฮฆ ๐ง ๐๐ฅ ๐๐ฆ ๐๐ง ฮฆ ๐ฅ ๐๐ฅ ฮฆ ๐ฆ ๐๐ฆ ฮฆ ๐ง ๐๐ง ๐ฮฆ๐ท Diferencial Total Lembrese que para um campo escalar ฮฆ๐ฅ ๐ฆ ๐ง o seu diferencial total รฉ definido por ๐ฮฆ ฮฆ ๐ฅ ๐๐ฅ ฮฆ ๐ฆ ๐๐ฆ ฮฆ ๐ง ๐๐ง Logo ๐12 ๐ญ ๐ญ ๐๐ท ๐2 ๐1 ๐ฮฆ๐ท ๐2 ๐1 ฮฆ๐1 ฮฆ๐2 O trabalho das forรงas conservativas pode ser resumido ร diferenรงa entre os potenciais inicial e final ๐12 ๐ญ ฮฆ๐1 ฮฆ๐2 Quando uma partรญcula ๐ se move em um referencial ๐ sob a aรงรฃo de um sistema de forรงas โฑ composto por um subconjunto de forรงas conservativas โฑ๐ e outro subconjunto de forรงas nรฃo conservativas โฑ๐๐ o trabalho resultante entre dois pontos pode ser decomposto em duas parcelas ๐12 โฑ ๐12 โฑ๐ ๐12 โฑ๐๐ Cada uma das forรงas conservativas admitirรก uma funรงรฃo potencial ฮฆ๐ท de modo que o trabalho das forรงas conservativas pode ser definido atravรฉs da diferenรงa de potenciais entre as duas posiรงรตes ๐12 โฑ๐ ฮฆ๐ท1 ฮฆ๐ท2 Obs Forรงas dissipativas nรฃo podem ser associadas a uma funรงรฃo potencial Exemplo A mola de comprimento natural 2๐ e constante elรกstica ๐ estรก fixa no disco ๐ท no ponto ๐ต O disco ๐ท de raio ๐ pode girar livremente em relaรงรฃo ao mancal inercial Incialmente o ponto ๐ต รฉ coincidente com o ponto ๐ต1 e o sistema estรก em repouso O sistema รฉ solto e a extremidade ๐ต da mola se desloca de ๐ต1 para ๐ต2 Calcule o trabalho realizado pela mola nesse deslocamento Soluรงรฃo Energia potencial elรกstica ฮฆ๐๐ฅ ๐ 2 ๐ฅ ๐ฅ02 ๐12 โฑ๐ ฮฆ๐ท1 ฮฆ๐ท2 ๐ 2 3๐ 2๐2 ๐ 2 ๐5 2๐ 2 0472๐๐2 Exemplo O cursor ๐ถ de massa ๐ se move sem atrito pela guia ๐ด๐ต Calcule o trabalho realizado pelas forรงas envolvidas entre os pontos ๐ด e ๐ต A mola tem comprimento nominal ๐ Neste exemplo sรณ atuam as forรงas peso e elรกstica que sรฃo conservativas Energia potencial gravitacional ฮฆgโ ๐๐โ Energia potencial elรกstica ฮฆk๐ฅ ๐ 2 ๐ฅ ๐ฅ02 ๐12 โฑ๐ ฮฆ๐ท1 ฮฆ๐ท2 ๐๐ด๐ต โฑ๐ ฮฆ๐ด ฮฆ๐ต Ponto ๐จ Energias gravitacional e elรกstica ฮฆ๐ด ฮฆ๐๐ด ฮฆ๐๐ด ๐๐4๐ ๐ 2 5๐ ๐2 4๐๐๐ 8๐๐2 Ponto ๐ฉ Somente energia elรกstica ฮฆ๐ต ฮฆ๐๐ต ๐ 2 2๐ ๐2 ๐๐2 2 Logo ๐๐ด๐ต โฑ๐ ฮฆ๐ด ฮฆ๐ต 4๐๐๐ 8๐๐2 ๐๐2 2 4๐๐๐ 15 2 ๐๐2 Energia Potencial Gravitacional a Considere a forรงa peso e o eixo z orientado para cima ๐ mg 0 0 mg A forรงa ๐ define um campo vetorial conservativo e portanto existe uma funรงรฃo potencial ๐xyz tal que ๐ ๐xyz 00mg ๐x ๐y ๐z ๐y ๐x 0 e ๐z hg como o cรกlculo do trabalho exige uma diferenรงa de potenciais a constante nรฃo รฉ relevante logo ๐3 hg3 Exemplo 3 ๐ฑ E mgh ๐ฑ 3 E mgh mgh h ๐ ๐xyz 00mg ๐x ๐y ๐z ๐x ๐y 0 e mg ๐z de forma anรกloga ๐3 hg3 A funรงรฃo potencial apresenta sinais diferentes de acordo com a orientaรงรฃo do eixo z Exemplo 3 ๐ฑ E mgh ๐ฑ 3 Exemplo Calcule o trabalho da forรงa peso no deslocamento de pรชndulo simples do ponto 1 para o ponto 2 Caso 1 ๐ฆpeso ๐1 ๐2 ๐1 mgฮปcosฮธ ๐2 hgฮป ๐ฆpeso mgฮฑcosฮธ mgh hgฮป1cosฮธ Trabalho e energia Considere uma partรญcula ๐ de massa ๐ se deslocando em uma trajetรณria ๐ Se ๐น representa a resultante das forรงas atuantes em ๐ entรฃo ๐น ๐๐ Multiplicando pelo diferencial ๐๐ท ๐น ๐๐ท ๐๐ ๐๐ท ๐น ๐๐ท ๐๐ ๐๐ท ๐ ๐ ๐๐ก ๐ ๐๐ท ๐ ๐๐ ๐๐ท ๐๐ก ๐ ๐๐ ๐ ๐ ๐ ๐๐ Integrando ๐น ๐๐ท ๐ท2 ๐ท1 ๐ ๐ ๐ ๐๐ ๐ท2 ๐ท1 1 2 ๐๐ ๐ ๐ท๐ ๐ท๐ ๐พ๐ ๐๐ท2 ๐พ๐ ๐๐ท1 Acabamos de mostrar que o trabalho de um sistema de forรงas conservativas eou nรฃo conservativas tambรฉm pode ser calculado pela variaรงรฃo da energia cinรฉtica ๐12 โฑ ๐พ๐ ๐๐ท2 ๐พ๐ ๐๐ท1 Energia mecรขnica Definimos a energia mecรขnica de um sistema como a soma das energias cinรฉticas e potenciais ๐ธ๐ ๐๐ท ๐พ๐ ๐๐ท ฮฆR P๐ท Assim ๐12 โฑ ๐12 โฑ๐ ๐12 โฑ๐๐ ๐พ๐ ๐๐ท2 ๐พ๐ ๐๐ท1 ฮฆ๐1 ฮฆ๐2 ๐12 โฑ๐๐ ๐12 โฑ๐๐ ๐พ๐ ๐๐ท2 ฮฆ๐2 ๐ธ๐ ๐๐ท2 ๐พ๐ ๐๐ท1 ฮฆ๐1 ๐ธ๐ ๐๐ท1 ๐12 โฑ๐๐ ๐ธ๐ ๐๐ท2 ๐ธ๐ ๐๐ท1 O trabalho das forรงas nรฃo conservativas pode ser calculado pela variaรงรฃo da energia mecรขnica do sistema Obs O trabalho relativo a โฑ๐๐ em algumas situaรงรตes necessita de integraรงรฃo Exemplo O cursor ๐ถ de massa ๐ desliza na guia vertical sob a aรงรฃo do seu peso do atrito e da mola de constante elรกstica ๐ e comprimento natural ๐ O coeficiente de atrito vale ๐ Calcule a velocidade do cursor quando ele passa pela posiรงรฃo ๐ ๐ 4 dado que ele parte do repouso com ๐ 0 A base ๐ รฉ inercial Soluรงรฃo No DCL temos ๐ Forรงa de atrito ๐น๐ Forรงa da mola ๐ป Forรงa de contato entre o colar e a guia forรงa normal Como essa questรฃo tem atrito envolvido e essa รฉ uma forรงa dissipativa podemos usar a relaรงรฃo ๐12 โฑ๐๐ ๐ธ๐ ๐๐ท2 ๐ธ๐ ๐๐ท1 O cรกlculo do trabalho das forรงas nรฃo conservativas atrito sai por integraรงรฃo ๐12 โฑ๐๐ ๐ญ ๐๐ท ๐ท2 ๐ท1 ๐ฝ ๐๐ ๐ท2 ๐ท1 onde ๐ ๐๐ป ๐ป ๐น๐ cos ๐ ๐๐ ๐ cos ๐ Logo ๐ฝ ๐๐๐ ๐ cos ๐ ๐ ๐๐๐ ๐ cos ๐ 00 e ๐ฝ ๐๐ ๐๐๐ ๐ cos ๐ 00 ๐๐ฅ ๐๐ฆ ๐๐ง ๐๐๐ ๐ cos ๐ ๐๐ฅ Portanto ๐12 โฑ๐๐ ๐ฝ ๐๐ ๐ท2 ๐ท1 ๐๐ ๐ ๐ cos ๐ ๐๐ฅ ๐ฅ 0 A forรงa de atrito varia em funรงรฃo de ๐ e ๐ sendo ๐ ๐๐ฅ e o diferencial estรก em ๐ฅ ๐๐ฅ Como ๐ e ๐ estรฃo relacionadas entre si temos duas opรงรตes i Escrever cos ๐ em funรงรฃo de ๐ฅ ou ii Escrever ๐ em funรงรฃo de ๐ nessa opรงรฃo nรฃo podemos esquecer de trocar o diferencial de ๐๐ฅ para ๐๐ Vamos fazer de forma semelhante ao livro opรงรฃo ii tan ๐ ๐ฅ ๐ ๐ฅ ๐ tan ๐ ๐๐ฅ ๐ sec2 ๐ ๐๐ cos ๐ ๐ ๐ ๐ ๐ sec ๐ Assim ๐12 โฑ๐๐ ๐๐ ๐ ๐ cos ๐ ๐๐ฅ ๐ฅ 0 ๐๐ ๐ sec ๐ ๐ cos ๐ ๐ 4 0 ๐ sec2 ๐ ๐๐ ๐๐๐2 1 cos ๐sec2 ๐ ๐๐ ๐ 4 0 ๐๐๐2 sec2 ๐ sec ๐ ๐๐ ๐ 4 0 ๐๐๐2tan ๐ lnsec ๐ tan ๐0 ๐ 4 ๐๐๐21 ln1 2 Calculado o trabalho da forรงa de atrito vamos calcular as energias mecรขnicas Note a orientaรงรฃo da base inercial para baixo Isso influencia a funรงรฃo potencial gravitacional ๐ธ1 Nรฃo tem energia nesse instante ๐ธ1 0 ๐ธ2 Energias potencial gravitacional cinรฉtica e potencial elรกstica ๐ธ2 ๐๐๐ 1 2 ๐๐ฃ2 1 2 ๐๐22 1 2 Assim ๐12 โฑ๐๐ ๐ธ๐ ๐2 ๐ธ๐ ๐1 ๐๐๐21 ln1 2 ๐๐๐ 1 2 ๐๐ฃ2 1 2 ๐๐22 1 2 ๐ฃ 2๐๐ 2๐๐๐2 ๐ 1 ln1 2 ๐๐2 ๐ 2 1 2 1 2 Exemplo Um bloco de massa ๐ sobe um plano inclinado com velocidade inicial ๐ฃ0 Sabendo que o coeficiente de atrito dinรขmico entre o bloco e o plano vale ๐๐ calcule o trabalho da forรงa de atrito do inรญcio do movimento atรฉ o bloco parar Soluรงรฃo Fazendo o DCL do sistema ๐12 โฑ๐๐ ๐๐๐๐ก ๐๐๐ก ๐ ๐๐๐๐ ๐๐๐๐ cos ๐๐ onde ๐ representa a distรขncia percorrida pelo bloco A resposta acima nรฃo รฉ satisfatรณria porque nรฃo conhecemos o valor de ๐ Existem dois caminhos calcular a aceleraรงรฃo do bloco e aplicar a Equaรงรฃo de Torricelli para encontrar ๐ ou calcular a variaรงรฃo da energia cinรฉtica do sistema que รฉ igual ao trabalho e igualar as respostas obtendo ๐ i Equaรงรฃo de Torricelli ๐๐๐ก ๐๐๐ ๐๐๐๐ cos ๐ ๐น ๐๐ ๐๐๐ก ๐๐ sin ๐ ๐๐ ๐๐๐๐ cos ๐ ๐๐ sin ๐ ๐๐ ๐ ๐๐๐ cos ๐ sin ๐ A aceleraรงรฃo รฉ constante e negativa contrรกria ร direรงรฃo de movimento do bloco reduzindo sua velocidade atรฉ parar Podemos usar a Equaรงรฃo de Torricelli para encontrar a distรขncia percorrida ๐ฃ2 0 ๐ฃ0 2 2๐๐ ๐ ๐ ๐ฃ0 2 2๐๐๐ cos ๐ sin ๐ Logo ๐๐๐๐ก ๐๐๐๐ cos ๐ ๐ฃ0 2 2๐๐๐ cos ๐ sin ๐ ๐๐๐๐ฃ0 2 cos ๐ 2๐๐ cos ๐ sin ๐ ii Energia cinรฉtica Vimos que um trabalho de um sistema de forรงas pode ser calculado pela variaรงรฃo da energia cinรฉtica ๐12 โฑ ๐พ๐ ๐2 ๐พ๐ ๐1 ๐12 โฑ 0 1 2 ๐๐ฃ0 2 1 2 ๐๐ฃ0 2 Por outro lado podemos calcular o trabalho das forรงas que agem no bloco que sรฃo de acordo com o referencial ๐๐ sin ๐ que รฉ uma forรงa restaurativa conservativa e ๐๐๐ก que รฉ dissipativa Ambas sรฃo constantes e portanto ๐12 โฑ ๐๐ sin ๐ ๐๐๐๐ cos ๐๐ Igualando ๐ ๐ฃ0 2 2๐๐๐ cos ๐ sin ๐ Obs Vimos tambรฉm que o trabalho das forรงas nรฃo conservativas pode ser calculado pela variaรงรฃo da energia mecรขnica do sistema ou seja ๐12 โฑ๐๐ ๐12 ๐๐๐ก ๐ธ๐ ๐2 ๐ธ๐ ๐1 Onde ๐12 ๐๐๐ก ๐๐๐๐ cos ๐๐ ๐ธ2 ๐๐ sin ๐๐ ๐๐๐ก๐๐๐๐๐๐ ๐ธ1 1 2 ๐๐ฃ0 2๐๐๐รฉ๐ก๐๐๐ ๐12 ๐๐๐ก ๐ธ๐ ๐2 ๐ธ๐ ๐1 ๐๐ sin ๐๐ 1 2 ๐๐ฃ0 2 Igualando ๐๐๐๐ cos ๐๐ ๐๐๐ sin ๐ 1 2 ๐๐ฃ0 2 ๐ ๐ฃ0 2 2๐๐๐ cos ๐ sin ๐ Sistemas Dinรขmicos Conservaรงรฃo da Quantidade de Movimento Linear Quando uma partรญcula ๐ de massa ๐ se move em relaรงรฃo a um referencial ๐ sob um sistema de forรงas nulo resultante nula o vetor quantidade de movimento se conserva nesse referencial ๐ฎ ๐น ๐น ๐ ๐ฎ ๐ ๐ฎ๐ก2 ๐ฎ๐ก1 Do princรญpio exposto tambรฉm se conclui que nรฃo hรก alteraรงรฃo na velocidade do movimento ๐๐ก2 ๐๐ก1 ๐ ๐ ๐น ๐ Exemplo Um canhรฃo de massa 3000 ๐๐ atira uma bola de 30 ๐๐ na direรงรฃo horizontal Desprezando o atrito calcule a velocidade da bola sabendo que o canhรฃo recua com velocidade 18 ๐ ๐ na direรงรฃo contrรกria a ๐ฅ A explosรฃo que expele a bola e empurra o canhรฃo para trรกs รฉ uma forรงa interna Como nรฃo existe atrito e o sistema nรฃo estรก sob influรชncia de forรงas externas na direรงรฃo ๐ฅ sistema isolado a quantidade de movimento angular estรก conservada nesta direรงรฃo logo ๐ ๐๐๐๐ ๐๐๐๐ 0 30๐ฃ๐ 300018 ๐ฃ๐ 180 ๐ ๐ Exemplo Um teste de colisรฃo รฉ feito em um carro de 1500 ๐๐ contra uma parede No inรญcio do teste o carro tem velocidade 15 ๐ ๐ e com a batida recua com 26 ๐ ๐ Sabendo que a duraรงรฃo da colisรฃo รฉ de 015 ๐ calcule o impacto e a forรงa mรฉdia causados pelo teste ๐ฐ ๐ฎ๐๐๐๐๐ ๐ฎ๐๐๐๐๐๐๐ ๐๐๐๐๐๐๐ ๐๐๐๐๐๐๐๐ ๐ผ 150026 15 26400 ๐๐ ๐ ๐ ๐ฐ ๐ญ๐ก ๐น 26400 015 176 ๐พ๐ Conservaรงรฃo da Quantidade de Movimento Angular Quando uma partรญcula ๐ de massa ๐ se move em relaรงรฃo a um referencial ๐ sob a aรงรฃo de um sistema de forรงas โฑ tal que seu momento resultante com respeito a um ponto ๐ fixo em ๐ รฉ nulo o vetor quantidade de movimento angular se conserva com respeito a esse ponto ๐ฏ ๐ด ๐ด ๐ ๐ฏ ๐ ๐ฏ๐ก2 ๐ฏ๐ก1 Exemplo Uma esfera ๐ de massa ๐ movese sobre uma plataforma lisa e fixa sob a aรงรฃo de um fio leve passante por um orifรญcio no centro ๐ da plataforma a Se a partรญcula tem velocidade ๐ฃ e gira com raio ๐0 calcule a tensรฃo ๐0 no fio b Se uma nova tensรฃo ๐ ๐0 รฉ aplicada no fio qual a nova velocidade ๐ฃ2 da partรญcula Soluรงรฃo a ๐น ๐0 ๐๐ ๐ ๐๐ ๐๐ ๐ฎ ๐ ๐๐0 ๐๐๐๐๐๐๐๐๐๐ ๐๐ ๐0๐ 2 ๐ถ๐๐๐ก๐รญ๐๐๐ก๐ ๐๐ ๐ฎ ๐น ๐๐0๐ 2 ๐0 ๐๐๐0 0 0 ๐ ๐๐ Note que ๐ 0 ou seja ๐ ๐๐ก๐ e portanto ๐0 ๐๐0๐ 2 ๐๐ฃ2 ๐0 b ๐ e ๐0 sรฃo forรงas centrรญpetas Elas correspondem ร uma forรงa externa ao sistema junto com o peso da partรญcula e a normal No entanto a quantidade de movimento angular se conserva pois o momento de ๐น em relaรงรฃo ao ponto ๐ รฉ nulo ๐ passa por ๐ enquanto ๐ ๐๐ Logo ๐ฏ๐ก2 ๐ฏ๐ก1 ๐๐๐ฃ2 ๐0๐๐ฃ ๐ฃ2 ๐0 ๐ ๐ฃ Como ๐ ๐0 temos que ๐ฃ2 ๐ฃ Exemplo Uma pequena esfera ๐ de massa ๐ rola sobre a superfรญcie interna de uma casca cilรญndrica de eixo vertical e raio ๐ A esfera รฉ arremessada horizontalmente com velocidade de mรณdulo ๐ฃ0 a partir do ponto ๐ด descrevendo uma trajetรณria curvilรญnea ๐ รฉ um ponto fixo do eixo vertical ๐ฅ3 e a base ๐๐ ๐๐ ๐๐ acompanha a trajetรณria da esfera sendo ๐๐ sempre horizontal e tangente ร superfรญcie do cilindro Mostre que existe conservaรงรฃo da quantidade de movimento angular em relaรงรฃo ao eixo ๐ฅ3 e obtenha uma expressรฃo para ๐ Para que haja conservaรงรฃo da quantidade de movimento angular รฉ preciso que ๐ป ๐ ๐๐ 0 onde ๐ป ๐ ๐ฅ3 ๐ด ๐ ๐ ๐๐ Temos ๐ด ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐น ๐ ๐๐ ๐ง ๐๐ ๐ ๐๐ ๐๐ ๐๐ ๐๐๐ ๐๐ ๐ง๐ ๐๐ ๐๐๐ ๐ง๐ ๐๐ Portanto ๐ป ๐ ๐ฅ3 ๐ด ๐ ๐ ๐๐ ๐๐๐ ๐ง๐ ๐๐ ๐๐ 0 Temos portanto conservaรงรฃo da quantidade de movimento angular de forma que podemos fazer ๐ป๐ด ๐ ๐ฅ3 ๐ป๐ต ๐ ๐ฅ3 ๐ป๐ด ๐ ๐ฅ3 ๐ท ๐ ๐ ๐ฎ๐ด ๐ ๐ ๐๐ ๐ ๐๐ ๐๐ฃ0 ๐๐ ๐๐ ๐๐ฃ0๐ ๐๐ ๐๐ ๐๐ฃ0๐ ๐ป๐ต ๐ ๐ฅ3 ๐ท ๐ ๐ ๐ฎ๐ต ๐ ๐ ๐๐ ๐ ๐๐ ๐๐ง ๐๐ ๐๐ ๐๐ ๐๐ ๐๐๐ง ๐๐ ๐๐2๐ ๐๐ ๐๐ ๐๐2๐ Igualando ๐ ๐ฃ0 ๐ Conservaรงรฃo da Energia Cinรฉtica Quando uma partรญcula ๐ de massa ๐ se move em relaรงรฃo a um referencial ๐ sob a aรงรฃo de um sistema de forรงas โฑ de tal modo que o trabalho resultante entre as posiรงรตes ๐ท1 e ๐ท2 de sua trajetรณria seja nulo conservase a sua energia cinรฉtica ๐พ๐ท2 ๐พ๐ท1 ๐ ๐ ๐โฑ 0 Conservaรงรฃo da Energia Mecรขnica Quando uma partรญcula ๐ de massa ๐ se move em relaรงรฃo a um referencial ๐ sob a aรงรฃo de um sistema de forรงas โฑ de tal modo que o trabalho resultante das forรงas nรฃo conservativas exercido entre as posiรงรตes ๐ท1 e ๐ท2 sua trajetรณria seja nulo conservase a sua energia mecรขnica ๐ธ๐ท2 ๐ธ๐ท1 ๐ ๐ ๐โฑ๐๐ถ 0 Exemplo Os blocos ๐ด e ๐ต de massas ๐๐ด e ๐๐ต estรฃo em repouso em uma superfรญcie horizontal sem atrito ligados por uma mola de massa desprezรญvel e comprimida de ๐ฅ A mola tem coeficiente de rigidez ๐ Calcule ๐ฃ๐ e ๐ฃ๐ quando o conjunto รฉ solto Soluรงรฃo Como nรฃo hรก atrito a energia mecรขnica se conserva Assim ๐ธ1 ๐ธ2 1 2 ๐๐ฅ2 1 2 ๐๐๐ฃ๐ 2 1 2 ๐๐๐ฃ๐ 2 Sรณ com esta equaรงรฃo nรฃo รฉ possรญvel resolver o problema Por outro lado a quantidade de movimento linear tambรฉm se conserva na direรงรฃo ๐ฅ a forรงa que a mola aplica em ๐ด รฉ igual mas com sentido contrรกrio ร forรงa que aplica em ๐ต Entรฃo 0 ๐๐๐ฃ๐ ๐๐๐ฃ๐ ๐ฃ๐ ๐๐๐ฃ๐ ๐๐ ๐ฃ๐ ๐๐๐ฃ๐ ๐๐ Substituindo 1 2 ๐๐ฅ2 1 2 ๐๐๐ฃ๐ 2 1 2 ๐๐ ๐๐๐ฃ๐ ๐๐ 2 ๐ฃ๐ ๐๐ฅ2 ๐๐ 1 ๐๐ ๐๐ ๐ฃ๐ ๐๐ฅ2 ๐๐ 1 ๐๐ ๐๐ Exemplo O cursor de massa 2 ๐๐ รฉ solto do repouso no ponto ๐ด na guia vertical sem atrito A mola tem comprimento nominal de 200 ๐๐ e constante ๐ 600 ๐ ๐ a Calcule a velocidade do cursor no ponto ๐ต b Calcule a forรงa normal exercida no cursor no ponto ๐ต Soluรงรฃo a Como nรฃo hรก forรงas dissipativas podemos aplicar a conservaรงรฃo da energia mecรขnica Vamos posicionar o referencial inercial em ๐ด orientado para cima ๐ธ๐ด ๐ธ๐ต ๐ธ๐ด ๐ 2 ๐ฅ๐ด ๐ฅ02 ๐ธ๐ต ๐ 2 ๐ฅ๐ต ๐ฅ02 ๐๐โ ๐๐ฃ๐ต 2 2 Substituindo os valores obtemos ๐ฃ๐ต 513 ๐ ๐ b Para calcular a normal devemos determinar a forรงa resultante que atua no cursor e igualar a ๐ฎ Note que no ponto ๐ต ๐ 450 ๐น ๐ ๐ฮ๐ฅ cos ๐ ๐๐ ๐๐ ๐ฮ๐ฅ sin ๐ ๐๐ ๐ฎ ๐ ๐ ๐๐๐ ๐๐ ๐ 2๐ ๐๐ Igualando a coordenada ๐๐ ๐ ๐ฮ๐ฅ cos ๐ ๐๐ ๐๐ 2๐ ๐๐ฃ๐ต 2 ๐ Calculando obtemos ๐ 2084 ๐ Note que transformar a aceleraรงรฃo centrรญpeta na forma ๐๐ฃ๐ต 2 ๐ evita ter que calcular ๐ alรฉm de que jรก calculamos ๐ฃ๐ต no item anterior Colisรฃo unidimensional Quando uma forรงa grande atua sobre um corpo em um intervalo curto de tempo dizse que ocorreu um impacto ou choque Denominase por colisรฃo ao evento no qual dois ou mais corpos exercem entre si forรงas relativamente elevadas em um instante relativamente curto de tempo Exemplos Taco de beisebol rebatendo uma bola um taco de sinuca acertando uma bola de bilhar um taco de golfe acertando uma bola um jogador chutando uma bola um carro colidindo numa parede ou colidindo com outro carro etc Coeficiente de restituiรงรฃo O coeficiente de restituiรงรฃo 0 ๐ 1 para colisรตes entre partรญculas รฉ definido por ๐ ๐๐๐๐๐๐๐๐๐๐ ๐๐๐๐๐ก๐๐ฃ๐ ๐๐รณ๐ ๐ ๐๐๐๐๐ รฃ๐ ๐๐๐๐๐๐๐๐๐๐ ๐๐๐๐๐ก๐๐ฃ๐ ๐๐๐ก๐๐ ๐๐ ๐๐๐๐๐ รฃ๐ Para uma partรญcula que se choca contra uma superfรญcie o coeficiente de restituiรงรฃo equivale ร razรฃo entre as componentes ortogonais das velocidades imediatamente depois e imediatamente antes do choque com a superfรญcie ๐ ๐ฃ2 cos ๐2 ๐ฃ1 cos ๐1 Quando uma partรญcula se choca ortogonalmente a uma superfรญcie com ๐1 ๐2 0 o impacto รฉ dito normal e ๐ ๐ฃ2 ๐ฃ1 Exemplo Uma pequena bola incide obliquamente com velocidade ๐ฃ em um plano horizontal fixo e repica com velocidade ๐ฃ ๐ฃ 4 e inclinaรงรฃo 300 em relaรงรฃo ร normal ao plano Determine o รขngulo de incidรชncia ๐ se o coeficiente de restituiรงรฃo vale ๐ 1 3 e o impacto รฉ liso ๐ ๐ฃ2 cos ๐2 ๐ฃ1 cos ๐1 1 3 ๐ฃ 4 cos 30 ๐ฃ cos ๐ cos ๐ 3 8 ๐ 11864 ๐๐๐ Exercรญcio Uma bola รฉ solta do repouso de uma altura ๐ป se chocando perpendicularmente com uma superfรญcie horizontal lisa voltando a subir uma altura โ Mostre que desprezando a resistรชncia do ar ๐ รฉ dado por ๐ โ ๐ป 1 Colisรฃo perfeitamente elรกstica ou elรกstica Ocorre quando a energia cinรฉtica total dos corpos se conserva antes e depois da colisรฃo ๐ 1 ๐พ1 ๐พ2 Quando a colisรฃo nรฃo รฉ elรกstica a condiรงรฃo elรกstica รฉ um caso ideal a energia cinรฉtica nรฃo se conserva Uma parte da energia cinรฉtica pode ser transformada em energia sonora tรฉrmica e etc Existem dois casos 2 Colisรฃo parcialmente elรกstica 0 ๐ 1 ๐พ1 ๐พ2 3 Colisรฃo perfeitamente inelรกstica ou inelรกstica ๐ 0 ๐พ1 ๐พ2 Obs1 A colisรฃo inelรกstica รฉ aquela na qual ocorre a maior perda possรญvel de energia cinรฉtica Por esta razรฃo em alguns exercรญcios รฉ comum informar que a perda de energia foi a maior possรญvel ao invรฉs de dizer que ๐ 0 Obs2 Nos exercรญcios de colisรฃo inelรกstica envolvendo dois corpos embora nem sempre seja dito de forma explรญcita os corpos saem juntos Obs3 A quantidade de movimento linear รฉ conservada por colisรตes Se uma partรญcula se choca com outra entรฃo a forรงa que a partรญcula 1 exerce sobre a 2 ๐ญ12 tem mesmo mรณdulo e sentido contrรกrio ร forรงa que a partรญcula 2 exerce sobre 1 ๐ญ21 ou seja ๐ญ12 ๐ญ21 0 3ยช Lei de Newtonforรงas internas Resumo Exemplo A esfera ๐ด com velocidade 60 ๐ ๐ colide com a esfera ๐ต em repouso Apรณs a colisรฃo as esferas se movimentam com a mesma direรงรฃo e sentido sendo ๐ฃ๐ด 40 ๐ ๐ e ๐ฃ๐ต 60 ๐ ๐ Despreze o atrito e faรงa o que se pede a Calcule a razรฃo ๐๐ด ๐๐ต b A colisรฃo รฉ elรกstica Justifique c Calcule o percentual de perda de energia cinรฉtica devido ร colisรฃo Soluรงรฃo a Pela conservaรงรฃo da quantidade de movimento linear temos 6๐๐ด 4๐๐ด 6๐๐ต ๐๐ด ๐๐ต 3 b ๐ ๐๐๐๐๐๐๐๐๐๐ ๐๐๐๐๐ก๐๐ฃ๐ ๐๐รณ๐ ๐ ๐๐๐๐๐ รฃ๐ ๐๐๐๐๐๐๐๐๐๐ ๐๐๐๐๐ก๐๐ฃ๐ ๐๐๐ก๐๐ ๐๐ ๐๐๐๐๐ รฃ๐ 6 4 6 0 1 3 1 Como ๐ 1 a colisรฃo nรฃo รฉ elรกstica c Devemos calcular ๐พ ๐พ1 ๐พ2 ๐พ1 100 onde ๐พ1 1 2 ๐๐ด๐ฃ๐ด1 2 1 2 ๐๐ด62 18๐๐ด ๐พ2 1 2 ๐๐ด๐ฃ๐ด2 2 1 2 ๐๐ต๐ฃ๐ต2 2 8๐๐ด 18๐๐ต Entรฃo ๐พ1 ๐พ2 ๐พ1 18๐๐ด 8๐๐ด 18๐๐ต 18๐๐ด 1 8 18 ๐๐ต ๐๐ด 2 9 2222 A colisรฃo gerou uma perda de 2222 em relaรงรฃo ร energia cinรฉtica inicial Exemplo Considere o caso de colisรฃo elรกstica entre duas partรญculas de massas ๐1 e ๐2 se deslocando na mesma direรงรฃo cujas velocidades antes e depois da colisรฃo sรฃo ๐ฃ1๐ ๐ฃ1๐ ๐ฃ2๐ e ๐ฃ2๐ Determine uma expressรฃo para ๐ฃ1๐ e ๐ฃ2๐ Soluรงรฃo Pela conservaรงรฃo da quantidade de movimento linear ๐1๐ฃ1๐ ๐2๐ฃ2๐ ๐1๐ฃ1๐ ๐2๐ฃ2๐ Para calcular ๐ฃ1๐ e ๐ฃ2๐ precisamos de mais uma equaรงรฃo Lembrando que nas colisรตes elรกsticas tambรฉm hรก conservaรงรฃo da energia mecรขnica temos 1 2 ๐1๐ฃ1๐ 2 1 2 ๐2๐ฃ2๐ 2 1 2 ๐1๐ฃ1๐ 2 1 2 ๐2๐ฃ2๐ 2 Desenvolvendo as equaรงรตes ๐1๐ฃ1๐ ๐ฃ1๐ ๐2๐ฃ2๐ ๐ฃ2๐ ๐1๐ฃ1๐ 2 ๐ฃ1๐ 2 ๐2๐ฃ2๐ 2 ๐ฃ2๐ 2 Dividindo uma pela outra e simplificando 1 ๐ฃ1๐ ๐ฃ1๐ 1 ๐ฃ2๐ ๐ฃ2๐ ๐ฃ1๐ ๐ฃ1๐ ๐ฃ2๐ ๐ฃ2๐ Isolando ๐ฃ2๐ e ๐ฃ1๐ e substituindo na primeira equaรงรฃo obtemos ๐ฃ1๐ ๐1 ๐2 ๐1 ๐2 ๐ฃ1๐ 2๐2 ๐1 ๐2 ๐ฃ2๐ ๐ฃ2๐ 2๐1 ๐1 ๐2 ๐ฃ1๐ ๐2 ๐1 ๐1 ๐2 ๐ฃ2๐ Obs As equaรงรตes acima sรฃo muito รบteis para problemas que envolvem colisรฃo elรกstica porque evita ter que realizar todo esse algebrismo novamente Exemplo Uma bola de aรงo de massa 05 ๐๐ estรก amarrada a um fio de 07 cm e รฉ solta na posiรงรฃo horizontal Ao fazer 900 o pรชndulo atinge um bloco de aรงo de massa 25 ๐๐ Sabendo que a colisรฃo รฉ elรกstica calcule a velocidade da esfera e do bloco imediatamente apรณs a colisรฃo Soluรงรฃo Precisamos calcular a velocidade com que a esfera atinge o bloco Para isso vamos usar conservaรงรฃo da energia mecรขnica ๐๐โ 1 2 ๐๐ฃ1๐ 2 ๐ฃ1๐ 371 ๐ ๐ Como o bloco estรก em repouso temos ๐ฃ2๐ 0 de forma que ๐ฃ1๐ ๐ธ๐ ๐๐๐๐ ๐1 ๐2 ๐1 ๐2 ๐ฃ1๐ 05 25 05 25 371 2473 ๐ ๐ ๐ฃ2๐ ๐ต๐๐๐๐ 2๐1 ๐1 ๐2 ๐ฃ1๐ 205 05 25 371 1237 ๐ ๐ Note que como ๐1 ๐2 a esfera recua apรณs a colisรฃo Exemplo Pรชndulo balรญstico Um projรฉtil de massa ๐ e velocidade ๐ฃ รฉ disparado contar o pรชndulo balรญstico de massa ๐ Se apรณs a colisรฃo o projรฉtil fica dentro do pรชndulo calcule a altura mรกxima โ que o conjunto alcanรงa Soluรงรฃo No impacto entre o projรฉtil e o pรชndulo sรณ atuam forรงas internas de forma que a quantidade de movimento linear na direรงรฃo ๐ฅ รฉ conservada ๐บ1 ๐บ2 onde ๐บ1 Quantidade de movimento linear imediatamente antes do impacto ๐บ2 Quantidade de movimento linear imediatamente apรณs do impacto ๐๐ฃ ๐ ๐๐ฃ2 ๐ฃ2 ๐๐ฃ ๐ ๐ Para encontrar a altura devemos notar que apรณs o impacto nรฃo hรก forรงas dissipativas atuando no sistema de forma que a energia mecรขnica se conserva Assim ๐ธ1 ๐ธ2 onde ๐ธ1 Energia mecรขnica imediatamente apรณs o impacto somente cinรฉtica ๐ธ2 Energia mecรขnica na altura mรกxima somente potencial gravitacional ๐ธ1 1 2 ๐ ๐๐ฃ2 2 ๐ธ2 ๐ ๐๐โ Logo โ ๐ฃ2 2 2๐ 1 2๐ ๐๐ฃ ๐ ๐ 2 Sistemas Dinรขmicos Considere um sistema ๐ฎ de ๐ partรญculas com coordenadas ๐ฅ1 ๐ฆ1 ๐ง1 ๐ฅ๐ ๐ฆ๐ ๐ง๐ e massas respectivas ๐1 ๐๐ As coordenadas cartesianas ๐ฅ๐ ๐ฆ๐ ๐ง๐ do centro de massa do sistema sรฃo dadas por ๐ฅ๐ ๐1๐ฅ1 ๐๐๐ฅ๐ ๐1 ๐๐ ๐๐๐ฅ๐ ๐ ๐1 ๐๐ ๐ ๐1 ๐ฆ๐ ๐1๐ฆ1 ๐๐๐ฆ๐ ๐1 ๐๐ ๐๐๐ฆ๐ ๐ ๐1 ๐๐ ๐ ๐1 ๐ง๐ ๐1๐ง1 ๐๐๐ง๐ ๐1 ๐๐ ๐๐๐ง๐ ๐ ๐1 ๐๐ ๐ ๐1 Notaรงรฃo Vamos denotar por ๐ a posiรงรฃo do centro de massa em relaรงรฃo ร origem do referencial inercial ou seja ๐ ๐ฅ๐ ๐ฆ๐ ๐ง๐ Exemplo Determine as coordenadas do centro de massa do sistema abaixo ๐ฅ๐ ๐2 ๐4 3๐ 2 ๐๐ ๐ฆ๐ ๐3 3๐ 1 ๐๐ ๐ 2 ๐ ๐ 21 ๐๐ Velocidade do centro de massa Se ๐ ๐๐ ๐ ๐1 representa a massa total do sistema e ๐๐ o vetor posiรงรฃo de cada partรญcula do sistema entรฃo ๐ ๐๐๐๐ ๐ ๐1 ๐๐ ๐ ๐1 1 ๐ ๐๐๐๐ ๐ ๐1 Derivando no tempo ๐ 1 ๐ ๐๐๐ ๐ ๐ ๐1 1 ๐ ๐๐๐๐ ๐ ๐1 Denotando ๐ ๐ ๐ 1 ๐ ๐๐๐๐ ๐ ๐1 Exemplo Duas partรญculas se deslocam em linha reta numa superfรญcie lisa A partรญcula 1 tem ๐1 ๐ e ๐๐ 4 ๐ ๐ ๐ enquanto a partรญcula 2 tem ๐2 3๐ e ๐๐ 4 ๐ 8 ๐ ๐ ๐ Calcule a velocidade do centro de massa do sistema ๐ 1 ๐ ๐๐๐๐ ๐ ๐1 ๐4 ๐ 3๐4 ๐ 8 ๐ 4๐ 2 ๐ 6 ๐ ๐ ๐ Quantidade de movimento linear do centro de massa A quantidade de movimento linear de um sistema รฉ por definiรงรฃo a soma das quantidades de movimento linear de todas as partรญculas ๐ฎ๐ข ๐๐๐๐ ๐ ๐1 Manipulando a expressรฃo para a velocidade do centro de massa obtemos ๐ 1 ๐ ๐๐๐๐ ๐ ๐1 ๐๐๐๐ ๐ ๐1 ๐๐ onde ๐ ๐๐ รฉ a massa total do sistema O somatรณrio acima รฉ igual ร ๐ฎ๐ข e portanto ๐ฎ๐ข ๐ฎ ๐๐ A quantidade de movimento de um sistema de partรญculas รฉ igual ร quantidade de movimento do seu centro de massa ponto fictรญcio ร como se estivรฉssemos considerando que toda a massa do sistema estรก contida no centro de massa e tem velocidade ๐ Exemplo Para um corpo arremessado obliquamente por mais complexa que seja sua trajetรณria o centro de massa sempre descreve uma parรกbola na ausรชncia de forรงas externas Vรญdeo httpswwwyoutubecomwatchveka0I3kyD20 Equaรงรตes Dinรขmicas 2ยช Lei de Newton Da expressรฃo para a quantidade de movimento temos que a 2ยช lei de Newton aplicada a um sistema de partรญculas รฉ dada por ๐ฎ ๐น ๐๐ Quantidade de movimento angular A quantidade de movimento angular de um sistema de partรญculas em relaรงรฃo a um ponto ๐ de um referencial ๐ รฉ a soma da quantidade de movimento angular de cada partรญcula ๐ฏ๐ ๐ ๐ ๐๐ ๐ฎ๐ ๐ ๐1 Exemplo Trรชs esferas estรฃo fixas a barras de massas desprezรญveis e comprimento ๐ ambas soldadas no ponto ๐ formando um conjunto rรญgido Uma forรงa รฉ aplicada na posiรงรฃo indicada O movimento ocorre no plano horizontal No instante inicial determine a a aceleraรงรฃo do centro de massa b a aceleraรงรฃo angular ๐ do sistema Soluรงรฃo a Como as trรชs esferas tรชm massas iguais o centro de massa coincide com o ponto ๐ ๐ฎ ๐๐ ๐น 3๐๐ ๐น ๐ ๐ ๐น 3๐ ๐ O centro de massa translada paralelo ao eixo ๐ฅ com aceleraรงรฃo constante b A aplicaรงรฃo da forรงa ๐น vai provocar um movimento de rotaรงรฃo inicial do conjunto em torno de ๐ com velocidade e aceleraรงรฃo angulares ๐ e ๐ As velocidades das esferas sรฃo perpendiculares ร s barras ver figura Posicionando um sistema de referรชncia em cada uma das esferas verificamos que a quantidade de movimento angular do sistema รฉ perpendicular ao plano do movimento ๐ฏ๐ ๐ ๐ฏ๐ ๐ 3 ๐1 3๐๐2๐ ๐ Vamos usar a relaรงรฃo ๐ฏ ๐ด onde ๐ด รฉ o momento da forรงa ๐น em relaรงรฃo ao ponto ๐ ๐ฏ ๐ ๐ 3๐๐2๐ ๐ ๐ด๐ถ ๐ญ ๐ ๐ ๐น ๐ ๐น๐ ๐ Logo ๐ ๐น๐ 3๐๐2 Conservaรงรฃo da quantidade de movimento linear A expressรฃo para a 2ยช Lei de Newton indica que o centro de massa se move como se fosse uma partรญcula de massa igual ร do sistema e sob a aรงรฃo da forรงa resultante que age no sistema Se a resultante das forรงas externas atuando no sistema for nula entรฃo hรก conservaรงรฃo Exemplo Dois carros estรฃo ligados por uma mola esticada em cima de um trilho de ar O sistema estรก inicialmente em repouso Em um determinado instante os carros sรฃo soltos e passam a deslizar sobre o trilho Determinar a movimentaรงรฃo do centro de massa Como o atrito pode ser desprezado em um trilho de ar nรฃo hรก forรงas externas atuando na direรงรฃo ๐ฅ do sistema e portanto existe conservaรงรฃo nessa direรงรฃo ๐ฎ1 0 sistema estacionรกrio ๐ฎ2 ๐1 ๐2๐ ๐ฎ1 ๐ฎ2 ๐ 0 Logo o centro de massa permanece em repouso apรณs a movimentaรงรฃo dos blocos Exemplo Um bloco de massa ๐1 188 ๐๐ desliza ao longo de uma superfรญcie sem atrito com velocidade ๐ฃ1 103 ๐ ๐ Na mesma direรงรฃo um bloco de massa ๐2 492 ๐๐ tem velocidade ๐ฃ2 327 ๐ ๐ e fixo a ele uma mola de constante elรกstica ๐ 112 ๐ ๐๐ Determine a compressรฃo mรกxima da mola no instante do choque Soluรงรฃo Devemos notar que no momento da compressรฃo mรกxima o conjunto bloco 1 bloco 2 e a mola se deslocam instantaneamente como uma partรญcula sรณ Se denotarmos por ๐ฃ๐ a velocidade deste conjunto aplicando conservaรงรฃo da quantidade de movimento temos ๐1๐ฃ1 ๐2๐ฃ2 ๐1 ๐2๐ฃ๐ ๐ฃ๐ ๐1๐ฃ1 ๐2๐ฃ2 ๐1 ๐2 Note que a velocidade do conjunto รฉ igual ร velocidade do centro de massa Aplicando a conservaรงรฃo da energia mecรขnica 1 2 ๐1๐ฃ1 2 1 2 ๐2๐ฃ2 2 1 2 ๐1 ๐2๐ฃ๐ 2 1 2 ๐๐ฅ2 ๐ฅ ๐1๐ฃ1 2 ๐2๐ฃ2 2 ๐1 ๐2๐ฃ๐2 ๐ ๐ฅ ๐1๐ฃ1 2 ๐2๐ฃ2 2 ๐1๐ฃ1 ๐2๐ฃ22 ๐1 ๐2 ๐ ๐ฅ ๐ฃ1 ๐ฃ2 ๐1๐2 ๐๐1 ๐2 Substituindo obtemos ๐ฅ 0245 ๐ Cuidado quando for substituir os valores porque ๐ nรฃo estรก no SI Exemplo Uma partรญcula tem velocidade ๐ 13 ๐ ๐ ๐ Quando passa pela origem dos eixos cartesianos ela se divide em dois fragmentos de massas ๐1 370 ๐๐ e ๐2 450 ๐๐ com as direรงรตes dadas na figura Calcule as velocidades dos fragmentos Soluรงรฃo Devemos notar que as velocidades na direรงรฃo ๐ฆ se anulam visto que o centro de massa continua na direรงรฃo ๐ฅ pela conservaรงรฃo da quantidade de movimento linear explosรตes sรฃo forรงas internas As equaรงรตes nas direรงรตes ๐ e ๐ entรฃo sรฃo dadas por 82013 370๐ฃ1 cos 56 450๐ฃ2 cos 21 ๐ 0 370๐ฃ1 sin 56 450๐ฃ2 sin 21 ๐ Da 2ยช equaรงรฃo ๐ฃ1 450 sin 21 370 sin 56 ๐ฃ2 Substituindo na 1ยช equaรงรฃo ๐ฃ2 2016 ๐ ๐ ๐ฃ1 1060 ๐ ๐ Calcule a velocidade do centro de massa centro de massa e verifique que ela continua na direรงรฃo ๐ฅ e com o mesmo mรณdulo Energia Cinรฉtica A energia cinรฉtica de um sistema de partรญculas em relaรงรฃo a um referencial ๐ corresponde ร soma das energias cinรฉticas de cada partรญcula do sistema ou seja ๐พ๐ ๐ ๐พ๐ ๐๐ ๐ Se ๐ฎ corresponde ao centro de massa do sistema e ๐ a massa total do sistema entรฃo definimos a energia cinรฉtica do centro de massa por ๐พ๐ ๐ฎ 1 2 ๐๐ ๐ Exemplo Trรชs esferas estรฃo soldadas em duas barras de massas desprezรญveis e comprimento ๐ cada formando um conjunto rรญgido O sistema que estรก apoiado em uma superfรญcie sem atrito รฉ solto do repouso Fig A deslizando atรฉ a superfรญcie plana Fig B Calcule a velocidade das esferas quando atingem a superfรญcie plana Soluรงรฃo Como o conjunto รฉ rรญgido as esferas terรฃo a mesma velocidade Como nรฃo hรก atrito existe conservaรงรฃo da energia mecรขnica Dessa forma temos duas soluรงรตes Considerar apenas o centro de massa do sistema ou considerar cada esfera isolada i Anรกlise pelo centro de massa Dada a simetria do conjunto o centro de massa do sistema estรก localizado na esfera central No inรญcio do movimento sรณ tem energia potencial e no final sรณ tem energia cinรฉtica Vamos posicionar o eixo vertical na superfรญcie horizontal orientado para cima Temos ๐ธ1 ๐๐โ 3๐๐๐ sin 45 ๐ธ2 1 2 ๐๐ฃ2 1 2 3๐๐ฃ2 ๐ธ1 ๐ธ2 ๐ฃ ๐๐2 ii Considerando cada esfera em separado temos que no inรญcio do movimento sรณ 2 esferas tรชm energia potencial pois uma delas estรก na superfรญcie horizontal No final do movimento as 3 esferas tรชm energia cinรฉtica iguais sem potencial ๐ธ1 ๐๐๐ sin 45 ๐๐2๐ sin 45 ๐ธ2 3 1 2 ๐๐ฃ2 ๐ธ1 ๐ธ2 ๐ฃ ๐๐2 Equaรงรตes de movimento ๐ฎ ๐น ๐๐ Exemplo Determine as equaรงรตes de movimento do sistema massa mola amortecedor abaixo Soluรงรฃo DCL Aplicando a 2ยช lei de Newton para cada bloco ๐1๐ฅ1 ๐น1 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐1๐ฅ1 ๐1๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐น2 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 As equaรงรตes acima foram obtidas estipulando que a massa ๐1 foi puxada de uma distรขncia ๐ฅ1 para a direita e a massa ๐ฅ2 foi puxada de uma distรขncia ๐ฅ2 ๐ฅ1 tambรฉm para a direita Vocรช pode estipular qualquer configuraรงรฃo inicial para os blocos desde que haja coerรชncia mas eu considero que esta รฉ modelagem mais fรกcil Tente outras configuraรงรตes para um entendimento mais completo do problema Simulaรงรฃo Para implementar no Scilab precisamos isolar ๐ฅ1 e ๐ฅ2 ๐ฅ1 1 ๐1 ๐1 ๐2๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐1 ๐2๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐น1 ๐ฅ2 1 ๐2 ๐2๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐2๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐น2 Como sรฃo 2 equaรงรตes de 2ยช ordem precisamos de 4 equaรงรตes de 1ยช ordem Assim fazemos a seguinte mudanรงa de variรกvel ๐ฆ1 ๐ฅ1 ๐ฆ2 ๐ฅ1 ๐ฆ3 ๐ฅ2 ๐ฆ4 ๐ฅ2 Derivando ๐ฆ1 ๐ฅ1 ๐ฆ2 ๐ฆ2 ๐ฅ1 1 ๐1 ๐1 ๐2๐ฆ1 ๐2๐ฆ3 ๐1 ๐2๐ฆ2 ๐2๐ฆ4 ๐น1 ๐ฆ3 ๐ฅ2 ๐ฆ4 ๐ฆ4 ๐ฅ2 1 ๐2 ๐2๐ฆ1 ๐2๐ฆ3 ๐2๐ฆ2 ๐2๐ฆ4 ๐น2 Scilab m15 m215 c120 c260 k11500 k2500 F10 F20 function dyft y dyy2k1k2y1c1c2y2k2y3c2y4F1m1y4k2y1c2y2k2y3 c2y4F2m2 endfunction Condiรงรตes iniciais x01005 dx010 x02008 dx020 tlinspace05800 tempo de simulaรงรฃo xodex01dx01x02dx020tf plottx1b titleDESLOCAMENTO DA MASSA 1 figure2 plottx3k titleDESLOCAMENTO DA MASSA 2 Obs Podemos escrever as EDOs acima como uma equaรงรฃo matricial na forma ๐1 0 0 ๐2 ๐ฅ1 ๐ฅ2 ๐1 ๐2 ๐2 ๐2 ๐2 ๐ฅ1 ๐ฅ2 ๐1 ๐2 ๐2 ๐2 ๐2 ๐ฅ1 ๐ฅ2 ๐น1 ๐น2 Ou seja ๐๐ ๐ถ๐ ๐พ๐ ๐ญ Onde ๐ Matriz de inรฉrcia ๐ถ Matriz de amortecimento ๐พ Matriz de rigidez ๐ ๐ฅ1 ๐ฅ2 ๐ ๐ฅ1 ๐ฅ2 ๐ ๐ฅ1 ๐ฅ2 ๐ญ ๐น1 ๐น2 ๐ ๐1 0 0 ๐2 ๐ถ ๐1 ๐2 ๐2 ๐2 ๐2 ๐พ ๐1 ๐2 ๐2 ๐2 ๐2 Exercรญcio Determine as equaรงรตes de movimento do sistema abaixo Exemplo Pรชndulo duplo Ler o exemplo resolvido do livro texto O problema do pรชndulo duplo รฉ que as aceleraรงรตes angulares ๐ e ๐ nรฃo sรฃo isoladas de forma imediata como no caso do sistema massa mola amortecedor Sistemas Dinรขmicos Dinรขmica da partรญcula Todo objeto que se movimenta com translaรงรฃo eou rotaรงรฃo transporta uma certa quantidade de movimento Quantidade de Movimento Linear A Quantidade de Movimento Linear de um objeto que se move com velocidade ๐๐ ๐ em um referencial ๐ รฉ uma grandeza vetorial proporcional ร sua velocidade definida por ๐ฎ๐ ๐ ๐ ๐๐ ๐ Obs1 Em muitos livros utilizamse as notaรงรตes ๐ท ou ๐ธ Obs2 A quantidade de movimento linear nรฃo รฉ uma grandeza exclusiva de movimentos de translaรงรฃo Um objeto em rotaรงรฃo pura com velocidade linear dada por ๐ ๐๐ tem ๐ฎ ๐๐๐ Unidade ๐ฎ ๐๐ ๐ ๐ ๐ ๐ A Quantidade de Movimento Linear e a Segunda Lei de Newton Calculando a derivada temporal de ๐ฎ obtemos ๐ฎ ๐๐ ๐ ๐ ๐น ou seja ๐ฎ ๐น Obs A derivada temporal da quantidade de movimento linear รฉ igual ร forรงa resultante que atua na partรญculacorpo A formulaรงรฃo original da 2ยช Lei de Newton รฉ em funรงรฃo da derivada de ๐ฎ Impulso O impulso de uma forรงa constante รฉ uma grandeza vetorial igual ao produto desta forรงa pelo intervalo de tempo de sua atuaรงรฃo ๐ฐ ๐ญ ๐ก Se a forรงa nรฃo รฉ constante digamos que varie com o tempo entรฃo ๐ฐ ๐ญ๐ก ๐๐ก ๐ก2 ๐ก1 Como ๐ฎ ๐น temos ๐ฐ ๐น๐ก ๐๐ก ๐ก2 ๐ก1 ๐ฎ ๐๐ก ๐ก2 ๐ก1 ๐ฎ๐ก2 ๐ฎ๐ก1 De forma alternativa podese dizer que o impulso รฉ a grandeza fรญsica que mede a variaรงรฃo da quantidade de movimento linear de um objeto Exemplo A forรงa sobre um objeto de 10 ๐๐ aumenta uniformemente de 0 a 50 ๐ em 4 segundos Determine a velocidade final do objeto sabendo que partiu do repouso Se uma forรงa aumenta uniformemente entรฃo ๐น ๐๐ก onde ๐ รฉ a constante de proporcionalidade Do enunciado sabemos que seu mรณdulo vale 50 ๐ para ๐ก 4 ๐ Entรฃo ๐ ๐น ๐ก 50 4 125 ๐ ๐ ๐ผ 125๐ก ๐๐ก 4 0 125 ๐ก2 2 0 4 100 ๐ ๐ ๐ผ ๐บ๐ ๐บ๐ ๐ ๐ฃ๐ ๐ฃ๐ 0 ๐ฃ๐ ๐ผ ๐ 100 10 10 ๐ ๐ Quantidade de Movimento Angular Seja ๐ uma partรญcula de massa ๐ que se desloca em uma trajetรณria ๐ com velocidade ๐๐ ๐ e ๐ um ponto que se desloca em ๐ ๐ pode ser uma partรญcula ou um ponto de um corpo A quantidade de movimento angular de ๐ em reaรงรฃo ao ponto ๐ รฉ definido como o produto vetorial da posiรงรฃo de ๐ em ๐ com a quantidade de movimento linear de ๐ em ๐ ๐ฏ๐ ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ฎ๐ ๐ Obs Tambรฉm รฉ muito comum os livros utilizarem o sรญmbolo ๐ณ Exemplo Considere uma partรญcula se movendo no plano ๐ฅ๐ฆ paralelamente ao eixo ๐ฆ conforme a figura Note que embora a partรญcula tenha somente movimento de translaรงรฃo existe o vetor quantidade de movimento angular O vetor quantidade de movimento angular รฉ ortogonal ao plano ๐ฅ๐ฆ plano do movimento do objeto Obs Se o vetor velocidade for paralelo ao vetor posiรงรฃo ๐ 0 a quantidade de movimento angular serรก nula Unidade ๐ฏ ๐๐ ๐2 ๐ Exemplo Calcule o vetor quantidade de movimento angular do pรชndulo simples apresentado na figura em relaรงรฃo ao ponto ๐ ๐ฏ๐ ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ฎ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ฟsin ๐ ๐ cos ๐ ๐ ๐ฎ๐ ๐ ๐๐ฟ๐cos ๐ ๐ sin ๐ ๐ Entรฃo ๐ฏ๐ ๐ ๐ ๐๐ฟ2๐sin ๐ ๐ cos ๐ ๐ cos๐ ๐ sin ๐ ๐ ๐๐ฟ2๐sin2 ๐ ๐ cos2 ๐ ๐ ๐๐ฟ2๐ ๐ Obs Este exemplo poderia ser simplificado fixando a base ๐๐ ๐๐ฝ ๐๐ na partรญcula ๐ฏ๐ ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ฎ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ฟ ๐๐ ๐ฎ๐ ๐ ๐๐ฟ๐ ๐๐ฝ ๐ฏ๐ ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ฎ๐ ๐ ๐ฟ ๐๐ ๐๐ฟ๐ ๐๐ฝ ๐๐ฟ2๐ ๐๐ A derivada temporal da quantidade de movimento angular corresponde a uma grandeza muito conhecida na Fรญsica o momento de uma forรงa Da anรกlise dimensional temos ๐ฏ ๐ฏ ๐ก ๐๐ ๐2 ๐ ๐ ๐๐ ๐2 ๐ 2 ๐พ๐ ๐ ๐ 2 ๐ ๐ ๐ ๐๐๐๐๐๐ก๐ Matematicamente a expressรฃo genรฉrica da derivada temporal de ๐ฏ para ๐ mรณvel รฉ dada por Note que ๐ท ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐๐ ๐ ๐๐ ๐ e ๐๐ ๐ ๐ฎ๐ ๐ 0 Se ๐ รฉ um ponto fixo entรฃo ๐๐ ๐ 0 e Exercรญcio Para o exemplo do pรชndulo primeiro calcule ๐ฏ ๐ ๐ ๐ em seguida calcule ๐ท ๐ ๐ ๐ฎ ๐ ๐ e entรฃo verifique que a igualdade รฉ vรกlida Como ๐ฎ ๐ ๐ ๐น segue que para ๐ fixo ๐ฏ ๐ ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐ฎ ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐น ๐ด๐ ๐ A derivada temporal da quantidade de movimento angular รฉ igual ao momento produzido pela forรงa resultante ๐น em relaรงรฃo ao ponto ๐ Obs Em sistemas rotacionais os momentos produzidos pelas forรงas sรฃo denominados torque Resumo Equaรงรตes de Equilรญbrio Estรกtico Equaรงรตes Dinรขmicas ๐ญ 0 ๐ฎ ๐น ๐ด 0 ๐ฏ ๐ด Obs As equaรงรตes dinรขmicas fornecem as equaรงรตes de movimento dos sistemas que sรฃo equaรงรตes diferenciais ordinรกrias lineares ou nรฃo Exemplo O disco ๐ท gira com velocidade angular constante ๐ enquanto um cursor ๐ de massa ๐ desliza sem atrito por uma canaleta a Determine ๐ฎ๐ ๐ ๐ฎ ๐ ๐ ๐ฏ๐ ๐ ๐ ๐ฏ๐ ๐ ๐ e ๐ฏ ๐ ๐ ๐ b Determine a equaรงรฃo de movimento de ๐ c Qual o tempo que ๐ leva para ser ejetado do disco dado que ๐ 12 ๐๐๐ ๐0 ๐ 4 e o cursor inicia o seu movimento em repouso Exemplo Dado o pรชndulo simples da figura determine a equaรงรฃo de movimento do sistema Soluรงรฃo Podemos utilizar a equaรงรฃo ๐ฎ ๐น ou ๐ฏ ๐ด Vamos utilizar a segunda equaรงรฃo ๐ฏ๐ ๐ ๐ ๐๐ฟ2๐ ๐๐ ๐ฏ ๐ ๐ ๐ ๐๐ฟ2๐ ๐๐ ๐ ๐ 0 As forรงas externas atuando no sistema sรฃo a forรงa peso e a tensรฃo no fio A resultante รฉ dada por ๐น ๐ ๐๐ cos ๐ ๐๐ ๐๐ sin ๐ ๐๐ ๐ด ๐ ๐ ๐ท ๐ ๐ ๐น ๐ฟ ๐๐ ๐ ๐๐ cos ๐ ๐๐ ๐๐ sin ๐ ๐๐ ๐๐๐ฟ sin ๐ ๐๐ง Igualando ๐๐ฟ2๐ ๐๐ ๐๐๐ฟ sin ๐ ๐๐ง ๐ ๐ ๐ฟ sin ๐ 0 Energia Cinรฉtica A Energia Cinรฉtica de uma partรญcula ๐ em um referencial ๐ รฉ definido pelo seguinte produto escalar ๐พ๐ ๐ 1 2 ๐๐๐ ๐ ๐๐ ๐ A energia cinรฉtica tambรฉm tem relaรงรฃo com a quantidade de movimento linear De forma alternativa temos ๐พ๐ ๐ 1 2 ๐ฎ๐ ๐ ๐๐ ๐ Lembrando que se ๐ รฉ um vetor coluna entรฃo ๐๐ป ๐ ๐ ๐ ๐2 temos ๐พ๐ ๐ 1 2 ๐๐ฃ2 Unidade ๐พ ๐๐ ๐2 ๐ 2 ๐ ๐ ๐ฝ ๐ฝ๐๐ข๐๐ Sistemas Mecรขnicos Rotacionais Momento de inรฉrcia de massa Representa o grau de dificuldade em se alterar o movimento de um corpo em rotaรงรฃo ou de iniciar este movimento Quanto maior o memento de inรฉrcia mais difรญcil serรก fazer o corpo alterar a sua rotaรงรฃo Definiรงรฃo ๐ผ ๐๐2 onde ๐ รฉ a massa do objeto e ๐ representa a distรขncia do objeto ao pontoeixo de rotaรงรฃo Unidade ๐ผ ๐๐ ๐2 Sistemas Rotacionais As quantidades de movimentos e a energia cinรฉtica sรฃo grandezas que dependem da massa do objeto Podemos entรฃo associar um aspecto inercial a elas Energia Cinรฉtica ๐พ๐ ๐ 1 2 ๐๐ฃ2 1 2 ๐๐๐2 1 2 ๐๐2๐2 1 2 ๐ผ๐2 Quantidade de movimento angular Para a quantidade de movimento angular temos a fรณrmula clรกssica ๐ฏ ๐ ๐๐ ๐ ๐ ๐ ๐ ๐ ๐2 ๐ ๐ผ ๐ Para o caso da sua derivada temporal temos ๐ฏ ๐ ๐๐ ๐ ๐ ๐ผ ๐ ๐ ๐2 ๐ผ ๐ผ ๐ผ Correlaรงรฃo entre as grandezas dos sistemas de translaรงรฃo e rotaรงรฃo Translaรงรฃo Rotaรงรฃo Velocidade Linear ๐ Velocidade Angular ๐ Aceleraรงรฃo Linear ๐ Aceleraรงรฃo Angular ๐ถ Massa ๐ Momento de Inรฉrcia ๐ผ Quantidade de Movimento Linear ๐ฎ ๐ฎ ๐ ๐ Quantidade de Movimento Angular ๐ฏ ๐ฏ ๐ผ ๐ Forรงa ๐น ๐ฎ ๐น ๐ ๐ Torque ๐ ๐ฏ ๐ ๐ผ ๐ถ Analogias Momento de inรฉrcia ๐ ๐ผ๐ Mola de torรงรฃo ๐๐ ๐พ๐ Amortecedor rotacional ๐๐ต ๐ต๐ Analogias Sistemas Translacionais Sistemas Rotacionais Massa ๐น ๐๐ Inรฉrcia ๐ ๐ผ๐ Mola linear ๐น ๐๐ฅ Mola de torรงรฃo ๐ ๐พ๐ Amortecedor linear ๐น ๐๐ฅ Amortecedor rotacional ๐ ๐ต๐ Equaรงรฃo diferencial ๐น ๐๐ฅ m๐ฅ ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐น๐ก Equaรงรฃo diferencial ๐ ๐ผ๐ ๐ผ๐ ๐ต๐ ๐พ๐ ๐๐ก Exemplo Determine a equaรงรฃo de movimento do sistema massa mola amortecedor Soluรงรฃo De acordo com o sistema de coordenadas temos DCL ๐ฎ ๐น ๐น ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐๐ก ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐๐ก Exemplo O motor da figura tem momento de inรฉrcia ๐ฝ e estรก inserido em um meio viscoso de coeficiente ๐ Determine a equaรงรฃo de movimento do sistema quando um torque externo ๐ รฉ aplicado ao eixo do motor Soluรงรฃo ๐ ๐ผ๐ ๐ ๐๐๐๐ ๐๐ ๐กรช๐๐๐๐ ๐ฝ๐ onde ๐๐๐๐ ๐๐ ๐กรช๐๐๐๐ ๐๐ รฉ o torque de resistรชncia devido ร viscosidade O sinal do torque รฉ negativo porque ele atua no sentido contrรกrio ao movimento Logo ๐ ๐ฝ๐ ๐๐ Exemplo O disco da figura de momento de inรฉrcia ๐ฝ estรก acoplado a uma mola de torรงรฃo de constante ๐พ e estรก sujeito a um atrito viscoso de coeficiente ๐ต Determine a equaรงรฃo de movimento do sistema quando um torque externo ๐๐ รฉ aplicado ao disco Soluรงรฃo O efeito da mola de torรงรฃo e do atrito viscoso atuam no sentido contrรกrio ao movimento Logo ๐ ๐ฝ๐ ๐๐ ๐พ๐ ๐ต๐ ๐ฝ๐ ๐๐ ๐ฝ๐ ๐ต๐ ๐พ๐ Sistemas Dinรขmicos Formulaรงรฃo de Lagrange Coordenadas generalizadas Um sistema de ๐ partรญculas pode ser descrito por diferentes tipos de sistemas de coordenadas nรฃo necessariamente cartesianas As coordenadas esfรฉricas por exemplo รฉ uma composiรงรฃo de comprimento e รขngulos A formulaรงรฃo de Lagrange รฉ descrita em funรงรฃo das coordenadas generalizadas que corresponde a qualquer conjunto de coordenadas que descreve completamente o estado do sistema Exemplo Em um sistema massa mola podemos adotar a direรงรฃo ๐ฅ como coordenada generalizada neste caso ela รฉ idรชntica ร coordenada cartesiana porรฉm no caso do pรชndulo simples podemos adotar o รขngulo ๐ ao invรฉs dos eixos coordenados Formulaรงรฃo de Lagrange Se ๐ representa a energia cinรฉtica das partรญculas do sistema e ๐ a energia potencial gravitacional eou elรกstica definimos o Lagrangeano pela funรงรฃo ๐ฟ ๐ ๐ O sinal รฉ negativo mesmo e รฉ resultado das deduรงรตes matemรกticas nรฃo apresentadas aqui Note que ๐ ๐ seria o correspondente ร energia total do sistema que nรฃo รฉ o caso Considere ๐๐ ๐ 12 ๐ as ๐ coordenadas generalizadas do sistema A formulaรงรฃo de Lagrange รฉ adaptada para cada tipo de sistema Vejamos alguns exemplos 1 Sistemas conservativos ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ ๐ฟ ๐ 0 Exemplo Partรญcula em queda livre sem arrasto Por Newton temos que ๐ญ ๐๐ ๐๐ ๐ ๐๐ ๐ ๐ ๐ Por Lagrange A รบnica forรงa externa atuando na partรญcula รฉ o seu peso que รฉ conservativo ๐ฆ รฉ a coordenada generalizada sendo que ๐ฆ corresponde ร velocidade da partรญcula e ๐ฆ a posiรงรฃo Entรฃo ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ฆ ๐ฟ ๐ฆ 0 ๐ 1 2 ๐๐ฃ2 1 2 ๐๐ฆ 2 ๐ ๐๐๐ฆ ๐ฟ 1 2 ๐๐ฆ 2 ๐๐๐ฆ ๐ฟ ๐ฆ ๐ฆ 1 2 ๐๐ฆ 2 ๐๐๐ฆ ๐๐ฆ ATENรรO A derivada ๐ฟ ๐ฆ nรฃo รฉ no tempo e sim na variรกvel ๐ฆ Por isso nรฃo tem regra da cadeia e nรฃo se deriva o termo ๐๐๐ฆ ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ฆ ๐ ๐๐ก ๐๐ฆ ๐๐ฆ ๐ฟ ๐ฆ ๐ฆ 1 2 ๐๐ฆ 2 ๐๐๐ฆ ๐๐ Substituindo ๐๐ฆ ๐๐ 0 ๐ฆ ๐ Note que ๐ฟ ๐ฆ ๐๐ฆ ๐๐ข๐๐๐ก๐๐๐๐๐ ๐๐ ๐๐๐ฃ๐๐๐๐๐ก๐ ๐ฟ๐๐๐๐๐ ๐บ ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ฆ ๐๐ฆ ๐บ ๐ฟ ๐ฆ ๐๐ ๐น๐๐รง๐ ๐ Logo podemos dizer que ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ ๐ฟ ๐ 0 ๐บ ๐ Porรฉm Lagrange nรฃo se resume somente a isso Lagrangeano Exemplo Considere o sistema massa mola sem atrito apresentado Sua equaรงรฃo de movimento clรกssica รฉ dada por ๐๐ฅ ๐๐ฅ 0 Pela formulaรงรฃo de Lagrange vamos adotar ๐ฅ como coordenada generalizada Entรฃo ๐ 1 2 ๐๐ฅ 2 ๐ 1 2 ๐๐ฅ2 ๐ฟ ๐ ๐ 1 2 ๐๐ฅ 2 1 2 ๐๐ฅ2 ๐ฟ ๐ฅ ๐ฅ 1 2 ๐๐ฅ 2 1 2 ๐๐ฅ2 ๐๐ฅ ATENรรO A derivada ๐ฟ ๐ฅ nรฃo รฉ no tempo e sim na variรกvel ๐ฅ Por isso nรฃo tem regra da cadeia e nรฃo se deriva o termo ๐๐ฅ2 2 ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ฅ ๐ ๐๐ก ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐ฟ ๐ฅ ๐ฅ 1 2 ๐๐ฅ 2 1 2 ๐๐ฅ2 ๐๐ฅ Logo ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ฅ ๐ฟ ๐ฅ 0 ๐๐ฅ ๐๐ฅ 0 ๐๐ฅ ๐๐ฅ 0 Exemplo Considere o pรชndulo simples Sua equaรงรฃo de movimento รฉ dada por ๐ ๐ ๐ฟ sin ๐ 0 A ideia para este tipo de exemplo รฉ utilizar o รขngulo ๐ como coordenada generalizada Existem duas abordagens i Admitindo eixos cartesianos no ponto ๐ ๐ 1 2 ๐๐ฅ 2 1 2 ๐๐ฆ 2 ๐ ๐๐๐ฟ cos ๐ Para evitar de ter que trabalhar com ๐ฅ e ๐ฆ fazemos ๐ฅ ๐ฟ sin ๐ e ๐ฆ ๐ฟ cos ๐ e no final o sistema depende somente do รขngulo ๐ As contas para a deduรงรฃo da equaรงรฃo de movimento sรฃo deixadas como exercรญcio ii Admitindo coordenadas polares fixas na esfera Com um sistema de coordenadas fixas na esfera sua velocidade passa a ser ๐๐ฟ na direรงรฃo perpendicular ao movimento Assim ๐ 1 2 ๐๐๐ฟ 2 1 2 ๐๐ฟ2๐ 2 ๐ ๐๐๐ฟ cos ๐ ๐ฟ 1 2 ๐๐ฟ2๐ 2 ๐๐๐ฟ cos ๐ Aplicando a formulaรงรฃo de Lagrange ๐ฟ ๐ ๐ 1 2 ๐๐ฟ2๐ 2 ๐๐๐ฟ cos ๐ ๐๐ฟ2๐ ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ ๐ ๐๐ก ๐๐ฟ2๐ ๐๐ฟ2๐ ๐ฟ ๐ ๐๐๐ฟ sin ๐ Logo ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ ๐ฟ ๐ 0 ๐๐ฟ2๐ ๐๐๐ฟ sin ๐ 0 ๐ ๐ ๐ฟ sin ๐ 0 Note que ๐ฟ ๐ ๐๐ฟ2๐ ๐๐ข๐๐๐ก๐๐๐๐๐ ๐๐ ๐๐๐ฃ๐๐๐๐๐ก๐ ๐ด๐๐๐ข๐๐๐ ๐ป ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ ๐๐ฟ2๐ ๐ป ๐ฟ ๐ ๐๐๐ฟ sin ๐ ๐๐๐๐๐ข๐ ๐๐๐ ๐ก๐๐ข๐๐๐๐๐ ๐ Logo tambรฉm podemos dizer que ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ ๐ฟ ๐ 0 ๐ป ๐ 2 Sistemas nรฃo conservativos Quando existem forรงas e torques nรฃo conservativos atuando no sistema a formulaรงรฃo de Lagrange precisa de adaptaรงรฃo ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ ๐ฟ ๐ ๐๐๐ถ ๐๐๐ถ representa um conceito generalizado pois pode representar forรงas ou torques Exemplo Considere novamente o sistema massa mola porรฉm com uma forรงa externa ๐น Para este exemplo a equaรงรฃo de movimento รฉ dada por ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐น O lado esquerdo da formulaรงรฃo de Lagrange รฉ idรชntico porรฉm a forรงa externa age como uma forรงa nรฃo conservativa no sistema e portanto o resultado รฉ equivalente Exemplo Vamos determinar a equaรงรฃo de movimento de um bloco de massa ๐ que desliza sobre o plano inclinado com atrito ๐ Considere o eixo de coordenadas como o da figura Aplicando a 2ยช Lei de Newton obtemos ๐๐ sin ๐ ๐๐๐ก ๐๐ ๐ ๐๐ cos ๐ 0 Entรฃo ๐๐๐ก ๐๐ ๐๐๐ cos ๐ ๐๐ sin ๐ ๐๐๐ cos ๐ ๐๐ ๐ฅ ๐sin ๐ ๐ cos ๐ Para resolver por Lagrange vamos adotar a coordenada generalizada ๐ na figura Entรฃo ๐ 1 2 ๐๐ 2 ๐ ๐๐ sin ๐๐ ATENรรO A orientaรงรฃo da energia potencial รฉ para baixo ฮฆ๐ ๐๐๐ reveja aula sobre energia potencial se necessรกrio O peso correspondente รฉ igual a ๐๐ sin ๐ ๐ฟ 1 2 ๐๐ 2 ๐๐๐ sin ๐ ๐ฟ ๐ ๐๐ ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ ๐๐ ๐ฟ ๐ ๐๐ sin ๐ Logo ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ ๐ฟ ๐ ๐น๐๐ถ ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ ๐ฟ ๐ ๐๐๐ก ๐๐ ๐๐ sin ๐ ๐๐๐ cos ๐ ๐ ๐sin ๐ ๐ cos ๐ Exemplo Pรชndulo com mola de torรงรฃo Vimos que uma mola de torรงรฃo produz um torque restaurador nรฃo conservativo proporcional ao รขngulo ๐ ou seja ๐ ๐๐ O peso tambรฉm Assim ๐ป ๐ ๐๐ฟ2๐ ๐๐๐ฟ sin ๐ ๐๐ O sinal do torque รฉ negativo porque ele age no sentido contrรกrio ao movimento do pรชndulo Logo ๐๐ฟ2๐ ๐๐๐ฟ sin ๐ ๐๐ 0 3 Sistemas com dissipaรงรฃo de energia Quando existe energia dissipada proporcional ร velocidade a formulaรงรฃo de Lagrange admite um termo a mais ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ ๐ฟ ๐ ๐ธ๐ ๐ ๐๐๐ถ onde ๐ธ๐ 1 2 ๐๐ 2 Exemplo Considere o DCL de um sistema massa mola amortecedor com uma forรงa ๐๐ก Sabemos que sua equaรงรฃo de movimento รฉ dada por ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐๐ก Pela formulaรงรฃo de Lagrange devemos considerar a energia dissipada pelo amortecedor ๐ธ๐ 1 2 ๐๐ฅ 2 ๐ธ๐ ๐ฅ ๐ฅ 1 2 ๐๐ฅ 2 ๐๐ฅ Note que ๐๐ฅ ๐๐ฅ ๐๐ก jรก era conhecido Falta adicionar ao lado esquerdo o termo ๐๐ฅ Exemplo Considere o sistema massa mola da figura Jรก resolvemos este problema por Newton O resultado รฉ relembrado abaixo ๐1๐ฅ1 ๐น1 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐1๐ฅ1 ๐1๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐น2 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 Este exemplo difere dos demais porque apresenta 2 GDL 2 coordenadas generalizadas Neste caso a formulaรงรฃo de Lagrange รฉ dada por ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐๐ ๐ฟ ๐๐ ๐ธ๐ ๐๐ ๐๐๐ถ com ๐ 12 Vamos considerar ๐ฅ1 e ๐ฅ2 as coordenadas generalizadas Devemos ter cuidado na modelagem pois o carro 1 sรณ depende do referencial 1 o mesmo ocorrendo para o carro 2 mas a mola 2 e o amortecedor 2 dependem da diferenรงa entre os referenciais Assim ๐ 1 2 ๐1๐ฅ1 2 1 2 ๐2๐ฅ2 2 ๐ 1 2 ๐1๐ฅ1 2 1 2 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ12 ๐ธ๐ 1 2 ๐1๐ฅ1 2 1 2 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ12 ๐ฟ 1 2 ๐1๐ฅ1 2 1 2 ๐2๐ฅ2 2 1 2 ๐1๐ฅ1 2 1 2 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ12 Coordenada ๐ฅ1 ๐ฟ ๐ฅ1 ๐1๐ฅ1 ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ฅ1 ๐1๐ฅ1 ๐ฟ ๐ฅ1 ๐1๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐ธ๐ ๐ฅ1 ๐1๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 Juntando tudo ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ฅ1 ๐ฟ ๐ฅ๐ ๐ธ๐ ๐ฅ1 ๐น๐๐ถ ๐1๐ฅ1 ๐1๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐1๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐น1 Comparando os resultados verificamos serem equivalentes Coordenada ๐ฅ2 ๐ฟ ๐ฅ2 ๐2๐ฅ2 ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ฅ2 ๐2๐ฅ2 ๐ฟ ๐ฅ2 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐ธ๐ ๐ฅ2 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 Logo ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐ฅ1 ๐ฟ ๐ฅ๐ ๐ธ๐ ๐ฅ1 ๐น๐๐ถ ๐2๐ฅ2 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐2๐ฅ2 ๐ฅ1 ๐น2 Comparando os resultados verificamos serem equivalentes Exercรญcio Determinar a equaรงรฃo de movimento do pรชndulo duplo Tratase de um sistema de 2 GDL onde sรณ atuam forรงas conservativas ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐๐ ๐ฟ ๐๐ 0 Vamos escolher ๐1 e ๐2 como coordenadas generalizadas ๐ 1 2 ๐1๐ฅ1 2 ๐ฆ1 2 1 2 ๐2๐ฅ2 2 ๐ฆ2 2 ๐ ๐1๐๐ฆ1 ๐2๐๐ฆ2 onde ๐ฅ1 ๐1 sin ๐1 ๐ฅ1 ๐1๐1 cos ๐1 ๐ฅ2 ๐1 sin ๐1 ๐2 sin ๐2 ๐ฅ2 ๐1๐1 cos ๐1 ๐2๐2 cos ๐2 ๐ฆ1 ๐1 cos ๐1 ๐ฆ1 ๐1๐1 sin ๐1 ๐ฆ2 ๐1 cos ๐1 ๐2 cos ๐2 ๐ฆ2 ๐1๐1 sin ๐1 ๐2๐2 sin ๐2 Desenvolvendo a energia cinรฉtica ๐ 1 2 ๐1๐ฅ1 2 ๐ฆ1 2 1 2 ๐2๐ฅ2 2 ๐ฆ2 2 ๐ฅ1 2 ๐ฆ1 2 ๐1 2๐1 2 cos2 ๐1 ๐1๐1 sin ๐1 2 ๐1 2๐1 2 cos2 ๐1 ๐1 2๐1 2 sin2 ๐1 ๐1 2๐1 2 ๐ฅ2 2 ๐ฆ2 2 ๐1๐1 cos ๐1 ๐2๐2 cos ๐2 2 ๐1๐1 sin ๐1 ๐2๐2 sin ๐2 2 ๐1 2๐1 2 ๐2 2๐2 2 2๐1๐2๐1๐2cos ๐1 cos ๐2 sin ๐1 sin ๐2 ๐1 2๐1 2 ๐2 2๐2 2 2๐1๐2๐1๐2 cos๐1 ๐2 Portanto ๐ 1 2 ๐1๐1 2๐1 2 ๐2๐1 2๐1 2 ๐2 2๐2 2 2๐1๐2๐1๐2 cos๐1 ๐2 Desenvolvendo a energia potencial ๐ ๐1๐๐ฆ1 ๐2๐๐ฆ2 ๐1๐๐1 cos ๐1 ๐2๐๐1 cos ๐1 ๐2 cos ๐2 ๐1 ๐2๐๐1 cos ๐1 ๐2๐๐2 cos ๐2 Logo ๐ฟ 1 2 ๐1๐1 2๐1 2 ๐2๐1 2๐1 2 ๐2 2๐2 2 2๐1๐2๐1๐2 cos๐1 ๐2 ๐1 ๐2๐๐1 cos ๐1 ๐2๐๐2 cos ๐2 O sinal de ๐ฆ๐ รฉ que serรก negativo Coordenada ๐1 ๐ฟ ๐1 1 2 2๐1๐1 2๐1 2๐2๐1 2๐1 2๐2๐1๐2๐2 cos๐1 ๐2 ๐1๐1 2๐1 ๐2๐1 2๐1 ๐2๐1๐2๐2 cos๐1 ๐2 ๐1 ๐2๐1 2๐1 ๐2๐1๐2๐2 cos๐1 ๐2 ๐ ๐๐ก ๐ฟ ๐1 ๐1 ๐2๐1 2๐1 ๐2๐1๐2๐2 cos๐1 ๐2 ๐2๐1๐2๐2๐1 ๐2 sin๐1 ๐2 ๐ฟ ๐1 ๐2๐1๐2๐1๐2 sin๐1 ๐2 ๐1 ๐2๐๐1 sin ๐1 Portanto ๐1 ๐2๐1 2๐1 ๐2๐1๐2๐2 cos๐1 ๐2 ๐2๐1๐2๐2๐1 ๐2 sin๐1 ๐2 ๐2๐1๐2๐1๐2 sin๐1 ๐2 ๐๐ ๐ ๐ ๐ก๐๐๐๐ ๐ ๐ ๐๐๐๐๐๐๐ ๐1 ๐2๐๐1 sin ๐1 0 ๐1 ๐2๐1 2๐1 ๐2๐1๐2๐2 cos๐1 ๐2 ๐2๐1๐2๐2 2 sin๐1 ๐2 ๐1 ๐2๐๐1 sin ๐1 0 ๐1 ๐2๐1 2๐1 ๐2๐1๐2๐2 cos๐1 ๐2 ๐2 2 sin๐1 ๐2 ๐1 ๐2๐๐1 sin ๐1 0 Procedendo de forma anรกloga para ๐2 obtemos ๐2๐1๐2๐1 cos๐1 ๐2 ๐1 2 sin๐1 ๐2 ๐2๐2 2๐2 ๐2๐๐2 sin ๐2 0 Simulaรงรฃo Equaรงรตes de movimento podem ser escritas na forma matricial ๐๐๐ ๐ถ๐ ๐ ๐๐ ๐ onde ๐๐ Matriz de inรฉrcia ๐ถ๐ ๐ Matrizvetor que contรฉm termos centrรญfugos eou de Coriolis ๐๐ Vetor que contรฉm termos gravitacionais ๐ Vetor de torques Para o exemplo do pรชndulo duplo temos ๐1 ๐2๐1 2 ๐2๐1๐2 cos๐1 ๐2 ๐2๐1๐2 cos๐1 ๐2 ๐2๐2 2 ๐ ๐1 ๐2 ๐2๐1๐2 sin๐1 ๐2 ๐2 2 ๐2๐1๐2 sin๐1 ๐2 ๐1 2 ๐ถ ๐1 ๐2๐๐1 sin ๐1 ๐2๐๐2 sin ๐2 ๐ 0 0 Para implementar no computador precisamos isolar ๐1 e ๐2 porรฉm elas estรฃo misturadas nas equaรงรตes A forma matricial ajuda neste isolamento Vejamos ๐๐ ๐ช ๐ 0 ๐ ๐1๐ช ๐ Scilab ๐ฅ1 ๐1 ๐ฅ2 ๐1 ๐ฅ3 ๐2 ๐ฅ4 ๐2 ๐ฅ1 ๐1 ๐ฅ2 ๐ฅ2 ๐1 1๐ ๐๐๐โ๐ ๐๐ ๐1๐ช ๐ ๐ฅ3 ๐2 ๐ฅ4 ๐ฅ4 ๐2 2๐ ๐๐๐โ๐ ๐๐ ๐1๐ช ๐ Obs ๐ ๐1 ๐ช ๐ ๐ฃ๐๐ Dados do problema g 981 m1 2 m2 3 l1 05 l2 1 x theta1 theta1ponto theta2 theta2ponto function dxft x M m1 m2l12 m2l1l2cosx1 x3m2l1l2cosx1 x3 m2l22 IM invM vec m2l1l2sinx1 x3x42m2l1l2sinx1 x3x22 m1 m2gl1sinx1m2gl2sinx3 Ma IMvec dxx2Ma1x4Ma2 Function na forma de vetor endfunction tlinspace020500 xodepi300pi2000tf Condiรงรตes iniciais na forma de vetor plottx1r 1a linha de x Theta1 Deslocamento massa 1 titleDESLOCAMENTO MASSA 1 figure plottx3r 2a linha de x Theta2 Deslocamento massa 2 titleDESLOCAMENTO MASSA 2 Pequenos รขngulos ๐1 ๐ 30 ๐1 0 ๐2 ๐ 20 ๐2 0 ๐1 ๐ 6 ๐1 0 ๐2 ๐ 3 ๐2 0 Aplicando a teoria dos pequenos รขngulos temos cos๐1 ๐2 1 ๐1 2 ๐2 2 0 sin ๐1 ๐1 Assim ๐1 ๐2๐1 2 ๐2๐1๐2 ๐2๐1๐2 ๐2๐2 2 ๐ ๐1 ๐2 ๐1 ๐2๐๐1๐1 ๐2๐๐2๐2 ๐ 0 0 Vamos fazer uma simulaรงรฃo comparando a soluรงรฃo da EDO nรฃo linear com pequenos รขngulos de entrada com o resultado da EDO linear ajustada para pequenos รขngulos Dados do problema g 981 m1 2 m2 5 l1 1 l2 2 function dxft x Igual da simulaรงรฃo anterior M m1 m2l12 m2l1l2cosx1 x3m2l1l2cosx1 x3 m2l22 IM invM vec m2l1l2sinx1 x3x42m2l1l2sinx1 x3x22 m1 m2gl1sinx1m2gl2sinx3 Ma IMvec dxx2Ma1x4Ma2 endfunction PEQUENOS รNGULOS M2 m1 m2l12 m2l1l2m2l1l2 m2l22 function dthf2t z M3 invM2m1 m2gl1z1m2gl2z3 dth z2M31z4M32 endfunction tlinspace05 xodepi300pi2000tf Condiรงรตes iniciais EDO nรฃo linear zodepi300pi2000tf2 Condiรงรตes iniciais Pequenos รขngulos plottx1b EDO NรO LINEAR titleDESLOCAMENTO MASSA 1 plottz1r PEQUENOS รNGULOS titleDESLOCAMENTO MASSA 1 legendEDO NรO LINEARPEQUENOS รNGULOS5 figure plottx3b titleDESLOCAMENTO MASSA 2 plottz3r titleDESLOCAMENTO MASSA 2 legendEDO NรO LINEARPEQUENOS รNGULOS5 Exercรญcio Uma esfera de massa ๐ desliza sem atrito sobre um arame na forma de uma parรกbola de equaรงรฃo ๐ฆ ๐๐ฅ2 Determine a equaรงรฃo de movimento da esfera quando ela estiver em uma posiรงรฃo ๐ฅ ๐๐ฅ2 R ๐ฅ1 4๐2๐ฅ2 4๐2๐ฅ๐ฅ 2 2๐๐๐ฅ 0 Exercรญcio Determine as equaรงรตes de movimento do sistema massa mola por Newton e por Lagrange R ๐1 0 0 0 ๐2 0 0 0 ๐3 ๐ฅ1 ๐ฅ2 ๐ฅ3 7๐ ๐ 5๐ ๐ 2๐ ๐ 5๐ ๐ 7๐ ๐ฅ1 ๐ฅ2 ๐ฅ3 ๐น1 ๐น2 ๐น3