ยท

Engenharia Mecatrรดnica ยท

Sistemas de Controle

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Fazer Pergunta
Equipe Meu Guru

Prefere sua atividade resolvida por um tutor especialista?

  • Receba resolvida atรฉ o seu prazo
  • Converse com o tutor pelo chat
  • Garantia de 7 dias contra erros

Texto de prรฉ-visualizaรงรฃo

Sistemas Dinรขmicos Trabalho e potenciais ๐‘ƒ se move segundo uma trajetรณria ๐œ† entre ๐‘ท1 e ๐‘ท2 pontos fixos de ๐œ† Se ๐‘ญ รฉ uma forรงa vinculada ร  partรญcula ๐‘ƒ a atuaรงรฃo de ๐‘ญ entre ๐‘ท1 e ๐‘ท2 รฉ definida por uma integral de linha ๐œ12 ๐‘ญ ๐‘ญ ๐‘‘๐‘ท ๐‘ท2 ๐‘ท1 Obs ๐œ12 ๐‘ญ รฉ um escalar e representa o trabalho realizado pela forรงa no deslocamento entre ๐‘ท1 e ๐‘ท2 Se o ponto ๐‘ƒ se move com uma velocidade ๐’— ๐‘‘๐‘ท ๐‘‘๐‘ก entรฃo ๐‘‘๐‘ท ๐’— ๐‘‘๐‘ก Substituindo na integral temos ๐œ12 ๐‘ญ ๐‘ญ ๐’— ๐‘‘๐‘ก ๐‘ก2 ๐‘ก1 Obs A integraรงรฃo agora se dรก ao longo do tempo ๐‘ญ ๐’— รฉ um produto escalar Unidade ๐œ12 ๐‘ญ ๐‘ ๐‘š ๐ฝ ๐ฝ๐‘œ๐‘ข๐‘™๐‘’ Exemplo O disco ๐ท gira com velocidade angular constante ๐œ” em relaรงรฃo ao suporte ๐‘† que tambรฉm gira com velocidade angular constante ฮฉ em relaรงรฃo ao referencial inercial ๐‘… A base ๐’ estรก fixa em ๐ท Uma forรงa constante ๐‘ญ รฉ aplicada ao ponto ๐‘ƒ de forma que o รขngulo ๐œƒ se mantรฉm invariante no tempo A forรงa nรฃo estรก no plano do disco Calcule o trabalho resultante de ๐‘ญ entre os pontos 1 e 2 em relaรงรฃo a ๐‘† indicados na figura ๐‘ญ ๐น cos ๐œƒ ๐’๐Ÿ ๐น sin ๐œƒ ๐’๐Ÿ‘ ๐’—๐‘† ๐‘ƒ ๐’—๐‘† ๐‘‚ 0 ๐’—๐‘‚ ๐‘ƒ 0 ๐Ž๐‘† ๐ท ๐’‘ ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐œ” ๐’๐Ÿ‘ ๐‘Ÿ cos ๐œ™ ๐’๐Ÿ ๐‘Ÿ sin ๐œ™ ๐’๐Ÿ ๐‘Ÿ๐œ” cos ๐œ™ ๐’๐Ÿ ๐‘Ÿ๐œ” sin ๐œ™ ๐’๐Ÿ ๐‘ญ ๐’—๐‘† ๐‘ƒ ๐น๐‘Ÿ๐œ” cos ๐œƒ sin ๐œ™ Note que ๐œƒ รฉ constante mas ๐œ™ nรฃo รฉ e por isso o trabalho necessita de integraรงรฃo Alรฉm disso ๐œ™ ๐œ” ๐œ™ ๐œ”๐‘ก ๐ถ 0 Exercรญcio Calcule o trabalho de ๐‘ญ em relaรงรฃo a ๐‘… R 2๐น๐‘Ÿ cos ๐œƒ ฮฉ ๐œ” sin ๐œƒ Forรงa conservativa Uma forรงa รฉ dita conservativa quando o trabalho realizado por ela nรฃo depende do caminho mas somente dos pontos inicial e final Isso corresponde a dizer que o valor do trabalho realizado por qualquer curva ligando os pontos ๐‘ท1 e ๐‘ท2 รฉ o mesmo Se os pontos inicial e final forem os mesmos circuito fechado entรฃo o trabalho resultante รฉ nulo Exemplo A forรงa peso e a forรงa elรกstica de uma mola sรฃo conservativas Forรงas de atrito e de arrasto nรฃo sรฃo conservativas sรฃo dissipativas Desprezando a resistรชncia do ar uma esfera subindo ou descendo estรก sob efeito somente de seu peso aรงรฃo da gravidade que รฉ conservativo porรฉm se considerarmos a resistรชncia do ar estรก serรก uma forรงa dissipativa atuando no sistema Rotacional Dado um campo vetorial ๐‘ญ ๐น1 ๐น2 ๐น3 o seu rotacional serรก ๐‘ญ ๐’Š ๐’‹ ๐’Œ ๐‘ฅ ๐‘ฆ ๐‘ง ๐น1 ๐น2 ๐น3 ๐น3 ๐‘ฆ ๐น2 ๐‘ง ๐’Š ๐น1 ๐‘ง ๐น3 ๐‘ฅ ๐’‹ ๐น2 ๐‘ฅ ๐น1 ๐‘ฆ ๐’Œ Matematicamente uma forรงa ๐‘ญ รฉ dita conservativa se o seu rotacional for nulo ou seja se a integral de linha ao longo de uma curva suave e fechada ๐ถ รฉ zero ๐‘ญ ๐‘‘๐‘ท 0 ๐ถ Se o rotacional de ๐‘ญ รฉ nulo existe um campo escalar ฮฆ๐‘ท cujo gradiente รฉ igual ao oposto de ๐‘ญ ๐‘ญ ฮฆ๐‘ท Obs O gradiente รฉ um vetor e รฉ definido por ฮฆ๐‘ท ฮฆ ๐‘ฅ ฮฆ ๐‘ฆ ฮฆ ๐‘ง Manipulando algebricamente a expressรฃo para um campo conservativo encontramos ๐‘ญ ฮฆ๐‘ท Multiplicando por ๐‘‘๐‘ท ๐‘ญ ๐‘‘๐‘ท ฮฆ๐‘ท ๐‘‘๐‘ท ฮฆ ๐‘ฅ ฮฆ ๐‘ฆ ฮฆ ๐‘ง ๐‘‘๐‘ฅ ๐‘‘๐‘ฆ ๐‘‘๐‘ง ฮฆ ๐‘ฅ ๐‘‘๐‘ฅ ฮฆ ๐‘ฆ ๐‘‘๐‘ฆ ฮฆ ๐‘ง ๐‘‘๐‘ง ๐‘‘ฮฆ๐‘ท Diferencial Total Lembrese que para um campo escalar ฮฆ๐‘ฅ ๐‘ฆ ๐‘ง o seu diferencial total รฉ definido por ๐‘‘ฮฆ ฮฆ ๐‘ฅ ๐‘‘๐‘ฅ ฮฆ ๐‘ฆ ๐‘‘๐‘ฆ ฮฆ ๐‘ง ๐‘‘๐‘ง Logo ๐œ12 ๐‘ญ ๐‘ญ ๐‘‘๐‘ท ๐‘ƒ2 ๐‘ƒ1 ๐‘‘ฮฆ๐‘ท ๐‘ƒ2 ๐‘ƒ1 ฮฆ๐1 ฮฆ๐2 O trabalho das forรงas conservativas pode ser resumido ร  diferenรงa entre os potenciais inicial e final ๐œ12 ๐‘ญ ฮฆ๐1 ฮฆ๐2 Quando uma partรญcula ๐‘ƒ se move em um referencial ๐‘… sob a aรงรฃo de um sistema de forรงas โ„ฑ composto por um subconjunto de forรงas conservativas โ„ฑ๐‘ e outro subconjunto de forรงas nรฃo conservativas โ„ฑ๐‘›๐‘ o trabalho resultante entre dois pontos pode ser decomposto em duas parcelas ๐œ12 โ„ฑ ๐œ12 โ„ฑ๐‘ ๐œ12 โ„ฑ๐‘›๐‘ Cada uma das forรงas conservativas admitirรก uma funรงรฃo potencial ฮฆ๐‘ท de modo que o trabalho das forรงas conservativas pode ser definido atravรฉs da diferenรงa de potenciais entre as duas posiรงรตes ๐œ12 โ„ฑ๐‘ ฮฆ๐‘ท1 ฮฆ๐‘ท2 Obs Forรงas dissipativas nรฃo podem ser associadas a uma funรงรฃo potencial Exemplo A mola de comprimento natural 2๐‘Ž e constante elรกstica ๐‘˜ estรก fixa no disco ๐ท no ponto ๐ต O disco ๐ท de raio ๐‘Ž pode girar livremente em relaรงรฃo ao mancal inercial Incialmente o ponto ๐ต รฉ coincidente com o ponto ๐ต1 e o sistema estรก em repouso O sistema รฉ solto e a extremidade ๐ต da mola se desloca de ๐ต1 para ๐ต2 Calcule o trabalho realizado pela mola nesse deslocamento Soluรงรฃo Energia potencial elรกstica ฮฆ๐‘˜๐‘ฅ ๐‘˜ 2 ๐‘ฅ ๐‘ฅ02 ๐œ12 โ„ฑ๐‘ ฮฆ๐‘ท1 ฮฆ๐‘ท2 ๐‘˜ 2 3๐‘Ž 2๐‘Ž2 ๐‘˜ 2 ๐‘Ž5 2๐‘Ž 2 0472๐‘˜๐‘Ž2 Exemplo O cursor ๐ถ de massa ๐‘š se move sem atrito pela guia ๐ด๐ต Calcule o trabalho realizado pelas forรงas envolvidas entre os pontos ๐ด e ๐ต A mola tem comprimento nominal ๐‘Ž Neste exemplo sรณ atuam as forรงas peso e elรกstica que sรฃo conservativas Energia potencial gravitacional ฮฆgโ„Ž ๐‘š๐‘”โ„Ž Energia potencial elรกstica ฮฆk๐‘ฅ ๐‘˜ 2 ๐‘ฅ ๐‘ฅ02 ๐œ12 โ„ฑ๐‘ ฮฆ๐‘ท1 ฮฆ๐‘ท2 ๐œ๐ด๐ต โ„ฑ๐‘ ฮฆ๐ด ฮฆ๐ต Ponto ๐‘จ Energias gravitacional e elรกstica ฮฆ๐ด ฮฆ๐‘”๐ด ฮฆ๐‘˜๐ด ๐‘š๐‘”4๐‘Ž ๐‘˜ 2 5๐‘Ž ๐‘Ž2 4๐‘š๐‘”๐‘Ž 8๐‘˜๐‘Ž2 Ponto ๐‘ฉ Somente energia elรกstica ฮฆ๐ต ฮฆ๐‘˜๐ต ๐‘˜ 2 2๐‘Ž ๐‘Ž2 ๐‘˜๐‘Ž2 2 Logo ๐œ๐ด๐ต โ„ฑ๐‘ ฮฆ๐ด ฮฆ๐ต 4๐‘š๐‘”๐‘Ž 8๐‘˜๐‘Ž2 ๐‘˜๐‘Ž2 2 4๐‘š๐‘”๐‘Ž 15 2 ๐‘˜๐‘Ž2 Energia Potencial Gravitacional a Considere a forรงa peso e o eixo z orientado para cima ๐“• mg 0 0 mg A forรงa ๐“• define um campo vetorial conservativo e portanto existe uma funรงรฃo potencial ๐“Ÿxyz tal que ๐“• ๐“Ÿxyz 00mg ๐“Ÿx ๐“Ÿy ๐“Ÿz ๐“Ÿy ๐“Ÿx 0 e ๐“Ÿz hg como o cรกlculo do trabalho exige uma diferenรงa de potenciais a constante nรฃo รฉ relevante logo ๐“Ÿ3 hg3 Exemplo 3 ๐“ฑ E mgh ๐“ฑ 3 E mgh mgh h ๐“• ๐“Ÿxyz 00mg ๐“Ÿx ๐“Ÿy ๐“Ÿz ๐“Ÿx ๐“Ÿy 0 e mg ๐“Ÿz de forma anรกloga ๐“Ÿ3 hg3 A funรงรฃo potencial apresenta sinais diferentes de acordo com a orientaรงรฃo do eixo z Exemplo 3 ๐“ฑ E mgh ๐“ฑ 3 Exemplo Calcule o trabalho da forรงa peso no deslocamento de pรชndulo simples do ponto 1 para o ponto 2 Caso 1 ๐“ฆpeso ๐“Ÿ1 ๐“Ÿ2 ๐“Ÿ1 mgฮปcosฮธ ๐“Ÿ2 hgฮป ๐“ฆpeso mgฮฑcosฮธ mgh hgฮป1cosฮธ Trabalho e energia Considere uma partรญcula ๐‘ƒ de massa ๐‘š se deslocando em uma trajetรณria ๐œ† Se ๐‘น representa a resultante das forรงas atuantes em ๐‘ƒ entรฃo ๐‘น ๐‘š๐’‚ Multiplicando pelo diferencial ๐‘‘๐‘ท ๐‘น ๐‘‘๐‘ท ๐‘š๐’‚ ๐‘‘๐‘ท ๐‘น ๐‘‘๐‘ท ๐‘š๐’‚ ๐‘‘๐‘ท ๐‘š ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐’— ๐‘‘๐‘ท ๐‘š ๐‘‘๐’— ๐‘‘๐‘ท ๐‘‘๐‘ก ๐‘š ๐‘‘๐’— ๐’— ๐‘š ๐’— ๐‘‘๐’— Integrando ๐‘น ๐‘‘๐‘ท ๐‘ท2 ๐‘ท1 ๐œ ๐‘š ๐’— ๐‘‘๐’— ๐‘ท2 ๐‘ท1 1 2 ๐‘š๐’— ๐’— ๐‘ท๐Ÿ ๐‘ท๐Ÿ ๐พ๐‘… ๐‘ƒ๐‘ท2 ๐พ๐‘… ๐‘ƒ๐‘ท1 Acabamos de mostrar que o trabalho de um sistema de forรงas conservativas eou nรฃo conservativas tambรฉm pode ser calculado pela variaรงรฃo da energia cinรฉtica ๐œ12 โ„ฑ ๐พ๐‘… ๐‘ƒ๐‘ท2 ๐พ๐‘… ๐‘ƒ๐‘ท1 Energia mecรขnica Definimos a energia mecรขnica de um sistema como a soma das energias cinรฉticas e potenciais ๐ธ๐‘… ๐‘ƒ๐‘ท ๐พ๐‘… ๐‘ƒ๐‘ท ฮฆR P๐‘ท Assim ๐œ12 โ„ฑ ๐œ12 โ„ฑ๐‘ ๐œ12 โ„ฑ๐‘›๐‘ ๐พ๐‘… ๐‘ƒ๐‘ท2 ๐พ๐‘… ๐‘ƒ๐‘ท1 ฮฆ๐1 ฮฆ๐2 ๐œ12 โ„ฑ๐‘›๐‘ ๐œ12 โ„ฑ๐‘›๐‘ ๐พ๐‘… ๐‘ƒ๐‘ท2 ฮฆ๐2 ๐ธ๐‘… ๐‘ƒ๐‘ท2 ๐พ๐‘… ๐‘ƒ๐‘ท1 ฮฆ๐1 ๐ธ๐‘… ๐‘ƒ๐‘ท1 ๐œ12 โ„ฑ๐‘›๐‘ ๐ธ๐‘… ๐‘ƒ๐‘ท2 ๐ธ๐‘… ๐‘ƒ๐‘ท1 O trabalho das forรงas nรฃo conservativas pode ser calculado pela variaรงรฃo da energia mecรขnica do sistema Obs O trabalho relativo a โ„ฑ๐‘›๐‘ em algumas situaรงรตes necessita de integraรงรฃo Exemplo O cursor ๐ถ de massa ๐‘š desliza na guia vertical sob a aรงรฃo do seu peso do atrito e da mola de constante elรกstica ๐‘˜ e comprimento natural ๐‘Ž O coeficiente de atrito vale ๐œ‡ Calcule a velocidade do cursor quando ele passa pela posiรงรฃo ๐œƒ ๐œ‹ 4 dado que ele parte do repouso com ๐œƒ 0 A base ๐’ รฉ inercial Soluรงรฃo No DCL temos ๐‘‰ Forรงa de atrito ๐น๐‘˜ Forรงa da mola ๐ป Forรงa de contato entre o colar e a guia forรงa normal Como essa questรฃo tem atrito envolvido e essa รฉ uma forรงa dissipativa podemos usar a relaรงรฃo ๐œ12 โ„ฑ๐‘›๐‘ ๐ธ๐‘… ๐‘ƒ๐‘ท2 ๐ธ๐‘… ๐‘ƒ๐‘ท1 O cรกlculo do trabalho das forรงas nรฃo conservativas atrito sai por integraรงรฃo ๐œ12 โ„ฑ๐‘›๐‘ ๐‘ญ ๐‘‘๐‘ท ๐‘ท2 ๐‘ท1 ๐‘ฝ ๐‘‘๐’‘ ๐‘ท2 ๐‘ท1 onde ๐‘‰ ๐œ‡๐ป ๐ป ๐น๐‘˜ cos ๐œƒ ๐‘˜๐‘‘ ๐‘Ž cos ๐œƒ Logo ๐‘ฝ ๐‘˜๐œ‡๐‘‘ ๐‘Ž cos ๐œƒ ๐’Š ๐‘˜๐œ‡๐‘‘ ๐‘Ž cos ๐œƒ 00 e ๐‘ฝ ๐‘‘๐’‘ ๐‘˜๐œ‡๐‘‘ ๐‘Ž cos ๐œƒ 00 ๐‘‘๐‘ฅ ๐‘‘๐‘ฆ ๐‘‘๐‘ง ๐‘˜๐œ‡๐‘‘ ๐‘Ž cos ๐œƒ ๐‘‘๐‘ฅ Portanto ๐œ12 โ„ฑ๐‘›๐‘ ๐‘ฝ ๐‘‘๐’‘ ๐‘ท2 ๐‘ท1 ๐‘˜๐œ‡ ๐‘‘ ๐‘Ž cos ๐œƒ ๐‘‘๐‘ฅ ๐‘ฅ 0 A forรงa de atrito varia em funรงรฃo de ๐œƒ e ๐‘‘ sendo ๐‘‘ ๐‘“๐‘ฅ e o diferencial estรก em ๐‘ฅ ๐‘‘๐‘ฅ Como ๐‘‘ e ๐œƒ estรฃo relacionadas entre si temos duas opรงรตes i Escrever cos ๐œƒ em funรงรฃo de ๐‘ฅ ou ii Escrever ๐‘‘ em funรงรฃo de ๐œƒ nessa opรงรฃo nรฃo podemos esquecer de trocar o diferencial de ๐‘‘๐‘ฅ para ๐‘‘๐œƒ Vamos fazer de forma semelhante ao livro opรงรฃo ii tan ๐œƒ ๐‘ฅ ๐‘Ž ๐‘ฅ ๐‘Ž tan ๐œƒ ๐‘‘๐‘ฅ ๐‘Ž sec2 ๐œƒ ๐‘‘๐œƒ cos ๐œƒ ๐‘Ž ๐‘‘ ๐‘‘ ๐‘Ž sec ๐œƒ Assim ๐œ12 โ„ฑ๐‘›๐‘ ๐‘˜๐œ‡ ๐‘‘ ๐‘Ž cos ๐œƒ ๐‘‘๐‘ฅ ๐‘ฅ 0 ๐‘˜๐œ‡ ๐‘Ž sec ๐œƒ ๐‘Ž cos ๐œƒ ๐œ‹ 4 0 ๐‘Ž sec2 ๐œƒ ๐‘‘๐œƒ ๐‘˜๐œ‡๐‘Ž2 1 cos ๐œƒsec2 ๐œƒ ๐‘‘๐œƒ ๐œ‹ 4 0 ๐‘˜๐œ‡๐‘Ž2 sec2 ๐œƒ sec ๐œƒ ๐‘‘๐œƒ ๐œ‹ 4 0 ๐‘˜๐œ‡๐‘Ž2tan ๐œƒ lnsec ๐œƒ tan ๐œƒ0 ๐œ‹ 4 ๐‘˜๐œ‡๐‘Ž21 ln1 2 Calculado o trabalho da forรงa de atrito vamos calcular as energias mecรขnicas Note a orientaรงรฃo da base inercial para baixo Isso influencia a funรงรฃo potencial gravitacional ๐ธ1 Nรฃo tem energia nesse instante ๐ธ1 0 ๐ธ2 Energias potencial gravitacional cinรฉtica e potencial elรกstica ๐ธ2 ๐‘š๐‘”๐‘Ž 1 2 ๐‘š๐‘ฃ2 1 2 ๐‘˜๐‘Ž22 1 2 Assim ๐œ12 โ„ฑ๐‘›๐‘ ๐ธ๐‘… ๐‘ƒ2 ๐ธ๐‘… ๐‘ƒ1 ๐‘˜๐œ‡๐‘Ž21 ln1 2 ๐‘š๐‘”๐‘Ž 1 2 ๐‘š๐‘ฃ2 1 2 ๐‘˜๐‘Ž22 1 2 ๐‘ฃ 2๐‘”๐‘Ž 2๐‘˜๐œ‡๐‘Ž2 ๐‘š 1 ln1 2 ๐‘˜๐‘Ž2 ๐‘š 2 1 2 1 2 Exemplo Um bloco de massa ๐‘š sobe um plano inclinado com velocidade inicial ๐‘ฃ0 Sabendo que o coeficiente de atrito dinรขmico entre o bloco e o plano vale ๐œ‡๐‘‘ calcule o trabalho da forรงa de atrito do inรญcio do movimento atรฉ o bloco parar Soluรงรฃo Fazendo o DCL do sistema ๐œ12 โ„ฑ๐‘›๐‘ ๐œ๐‘“๐‘Ž๐‘ก ๐‘“๐‘Ž๐‘ก ๐‘‘ ๐œ‡๐‘‘๐‘๐‘‘ ๐œ‡๐‘‘๐‘š๐‘” cos ๐œƒ๐‘‘ onde ๐‘‘ representa a distรขncia percorrida pelo bloco A resposta acima nรฃo รฉ satisfatรณria porque nรฃo conhecemos o valor de ๐‘‘ Existem dois caminhos calcular a aceleraรงรฃo do bloco e aplicar a Equaรงรฃo de Torricelli para encontrar ๐‘‘ ou calcular a variaรงรฃo da energia cinรฉtica do sistema que รฉ igual ao trabalho e igualar as respostas obtendo ๐‘‘ i Equaรงรฃo de Torricelli ๐‘“๐‘Ž๐‘ก ๐œ‡๐‘‘๐‘ ๐œ‡๐‘‘๐‘š๐‘” cos ๐œƒ ๐น ๐‘š๐‘Ž ๐‘“๐‘Ž๐‘ก ๐‘š๐‘” sin ๐œƒ ๐‘š๐‘Ž ๐œ‡๐‘‘๐‘š๐‘” cos ๐œƒ ๐‘š๐‘” sin ๐œƒ ๐‘š๐‘Ž ๐‘Ž ๐‘”๐œ‡๐‘‘ cos ๐œƒ sin ๐œƒ A aceleraรงรฃo รฉ constante e negativa contrรกria ร  direรงรฃo de movimento do bloco reduzindo sua velocidade atรฉ parar Podemos usar a Equaรงรฃo de Torricelli para encontrar a distรขncia percorrida ๐‘ฃ2 0 ๐‘ฃ0 2 2๐‘Ž๐‘  ๐‘  ๐‘‘ ๐‘ฃ0 2 2๐‘”๐œ‡๐‘‘ cos ๐œƒ sin ๐œƒ Logo ๐œ๐‘“๐‘Ž๐‘ก ๐œ‡๐‘‘๐‘š๐‘” cos ๐œƒ ๐‘ฃ0 2 2๐‘”๐œ‡๐‘‘ cos ๐œƒ sin ๐œƒ ๐œ‡๐‘‘๐‘š๐‘ฃ0 2 cos ๐œƒ 2๐œ‡๐‘‘ cos ๐œƒ sin ๐œƒ ii Energia cinรฉtica Vimos que um trabalho de um sistema de forรงas pode ser calculado pela variaรงรฃo da energia cinรฉtica ๐œ12 โ„ฑ ๐พ๐‘… ๐‘ƒ2 ๐พ๐‘… ๐‘ƒ1 ๐œ12 โ„ฑ 0 1 2 ๐‘š๐‘ฃ0 2 1 2 ๐‘š๐‘ฃ0 2 Por outro lado podemos calcular o trabalho das forรงas que agem no bloco que sรฃo de acordo com o referencial ๐‘š๐‘” sin ๐œƒ que รฉ uma forรงa restaurativa conservativa e ๐‘“๐‘Ž๐‘ก que รฉ dissipativa Ambas sรฃo constantes e portanto ๐œ12 โ„ฑ ๐‘š๐‘” sin ๐œƒ ๐œ‡๐‘‘๐‘š๐‘” cos ๐œƒ๐‘‘ Igualando ๐‘‘ ๐‘ฃ0 2 2๐‘”๐œ‡๐‘‘ cos ๐œƒ sin ๐œƒ Obs Vimos tambรฉm que o trabalho das forรงas nรฃo conservativas pode ser calculado pela variaรงรฃo da energia mecรขnica do sistema ou seja ๐œ12 โ„ฑ๐‘›๐‘ ๐œ12 ๐‘“๐‘Ž๐‘ก ๐ธ๐‘… ๐‘ƒ2 ๐ธ๐‘… ๐‘ƒ1 Onde ๐œ12 ๐‘“๐‘Ž๐‘ก ๐œ‡๐‘‘๐‘š๐‘” cos ๐œƒ๐‘‘ ๐ธ2 ๐‘š๐‘” sin ๐œƒ๐‘‘ ๐‘๐‘œ๐‘ก๐‘’๐‘›๐‘๐‘–๐‘Ž๐‘™ ๐ธ1 1 2 ๐‘š๐‘ฃ0 2๐‘๐‘–๐‘›รฉ๐‘ก๐‘–๐‘๐‘Ž ๐œ12 ๐‘“๐‘Ž๐‘ก ๐ธ๐‘… ๐‘ƒ2 ๐ธ๐‘… ๐‘ƒ1 ๐‘š๐‘” sin ๐œƒ๐‘‘ 1 2 ๐‘š๐‘ฃ0 2 Igualando ๐œ‡๐‘‘๐‘š๐‘” cos ๐œƒ๐‘‘ ๐‘š๐‘”๐‘‘ sin ๐œƒ 1 2 ๐‘š๐‘ฃ0 2 ๐‘‘ ๐‘ฃ0 2 2๐‘”๐œ‡๐‘‘ cos ๐œƒ sin ๐œƒ Sistemas Dinรขmicos Conservaรงรฃo da Quantidade de Movimento Linear Quando uma partรญcula ๐‘ƒ de massa ๐‘š se move em relaรงรฃo a um referencial ๐‘… sob um sistema de forรงas nulo resultante nula o vetor quantidade de movimento se conserva nesse referencial ๐‘ฎ ๐‘น ๐‘น ๐ŸŽ ๐‘ฎ ๐ŸŽ ๐‘ฎ๐‘ก2 ๐‘ฎ๐‘ก1 Do princรญpio exposto tambรฉm se conclui que nรฃo hรก alteraรงรฃo na velocidade do movimento ๐’—๐‘ก2 ๐’—๐‘ก1 ๐‘ ๐‘’ ๐‘น ๐ŸŽ Exemplo Um canhรฃo de massa 3000 ๐‘˜๐‘” atira uma bola de 30 ๐‘˜๐‘” na direรงรฃo horizontal Desprezando o atrito calcule a velocidade da bola sabendo que o canhรฃo recua com velocidade 18 ๐‘š ๐‘  na direรงรฃo contrรกria a ๐‘ฅ A explosรฃo que expele a bola e empurra o canhรฃo para trรกs รฉ uma forรงa interna Como nรฃo existe atrito e o sistema nรฃo estรก sob influรชncia de forรงas externas na direรงรฃo ๐‘ฅ sistema isolado a quantidade de movimento angular estรก conservada nesta direรงรฃo logo ๐ŸŽ ๐‘š๐‘๐’—๐‘ ๐‘š๐‘๐’—๐‘ 0 30๐‘ฃ๐‘ 300018 ๐‘ฃ๐‘ 180 ๐‘š ๐‘  Exemplo Um teste de colisรฃo รฉ feito em um carro de 1500 ๐‘˜๐‘” contra uma parede No inรญcio do teste o carro tem velocidade 15 ๐‘š ๐‘  e com a batida recua com 26 ๐‘š ๐‘  Sabendo que a duraรงรฃo da colisรฃo รฉ de 015 ๐‘  calcule o impacto e a forรงa mรฉdia causados pelo teste ๐‘ฐ ๐‘ฎ๐‘“๐‘–๐‘›๐‘Ž๐‘™ ๐‘ฎ๐‘–๐‘›๐‘–๐‘๐‘–๐‘Ž๐‘™ ๐‘š๐’—๐‘“๐‘–๐‘›๐‘Ž๐‘™ ๐’—๐‘–๐‘›๐‘–๐‘๐‘–๐‘Ž๐‘™ ๐ผ 150026 15 26400 ๐‘˜๐‘” ๐‘š ๐‘  ๐‘ฐ ๐‘ญ๐‘ก ๐น 26400 015 176 ๐พ๐‘ Conservaรงรฃo da Quantidade de Movimento Angular Quando uma partรญcula ๐‘ƒ de massa ๐‘š se move em relaรงรฃo a um referencial ๐‘… sob a aรงรฃo de um sistema de forรงas โ„ฑ tal que seu momento resultante com respeito a um ponto ๐‘‚ fixo em ๐‘… รฉ nulo o vetor quantidade de movimento angular se conserva com respeito a esse ponto ๐‘ฏ ๐‘ด ๐‘ด ๐ŸŽ ๐‘ฏ ๐ŸŽ ๐‘ฏ๐‘ก2 ๐‘ฏ๐‘ก1 Exemplo Uma esfera ๐‘ƒ de massa ๐‘š movese sobre uma plataforma lisa e fixa sob a aรงรฃo de um fio leve passante por um orifรญcio no centro ๐‘‚ da plataforma a Se a partรญcula tem velocidade ๐‘ฃ e gira com raio ๐‘Ÿ0 calcule a tensรฃo ๐‘‡0 no fio b Se uma nova tensรฃo ๐‘‡ ๐‘‡0 รฉ aplicada no fio qual a nova velocidade ๐‘ฃ2 da partรญcula Soluรงรฃo a ๐‘น ๐‘‡0 ๐’๐Ÿ ๐‘ ๐‘š๐‘” ๐’๐Ÿ‘ ๐‘ฎ ๐‘š ๐œƒ๐‘Ÿ0 ๐‘‡๐‘Ž๐‘›๐‘”๐‘’๐‘›๐‘๐‘–๐‘Ž๐‘™ ๐’๐Ÿ ๐‘Ÿ0๐œƒ 2 ๐ถ๐‘’๐‘›๐‘ก๐‘Ÿรญ๐‘๐‘’๐‘ก๐‘Ž ๐’๐Ÿ ๐‘ฎ ๐‘น ๐‘š๐‘Ÿ0๐œƒ 2 ๐‘‡0 ๐‘š๐œƒ๐‘Ÿ0 0 0 ๐‘ ๐‘š๐‘” Note que ๐œƒ 0 ou seja ๐œƒ ๐‘๐‘ก๐‘’ e portanto ๐‘‡0 ๐‘š๐‘Ÿ0๐œƒ 2 ๐‘š๐‘ฃ2 ๐‘Ÿ0 b ๐‘‡ e ๐‘‡0 sรฃo forรงas centrรญpetas Elas correspondem ร  uma forรงa externa ao sistema junto com o peso da partรญcula e a normal No entanto a quantidade de movimento angular se conserva pois o momento de ๐‘น em relaรงรฃo ao ponto ๐‘‚ รฉ nulo ๐‘‡ passa por ๐‘‚ enquanto ๐‘ ๐‘š๐‘” Logo ๐‘ฏ๐‘ก2 ๐‘ฏ๐‘ก1 ๐‘Ÿ๐‘š๐‘ฃ2 ๐‘Ÿ0๐‘š๐‘ฃ ๐‘ฃ2 ๐‘Ÿ0 ๐‘Ÿ ๐‘ฃ Como ๐‘Ÿ ๐‘Ÿ0 temos que ๐‘ฃ2 ๐‘ฃ Exemplo Uma pequena esfera ๐‘ƒ de massa ๐‘š rola sobre a superfรญcie interna de uma casca cilรญndrica de eixo vertical e raio ๐‘Ÿ A esfera รฉ arremessada horizontalmente com velocidade de mรณdulo ๐‘ฃ0 a partir do ponto ๐ด descrevendo uma trajetรณria curvilรญnea ๐‘‚ รฉ um ponto fixo do eixo vertical ๐‘ฅ3 e a base ๐’ƒ๐Ÿ ๐’ƒ๐Ÿ ๐’ƒ๐Ÿ‘ acompanha a trajetรณria da esfera sendo ๐’ƒ๐Ÿ sempre horizontal e tangente ร  superfรญcie do cilindro Mostre que existe conservaรงรฃo da quantidade de movimento angular em relaรงรฃo ao eixo ๐‘ฅ3 e obtenha uma expressรฃo para ๐œ™ Para que haja conservaรงรฃo da quantidade de movimento angular รฉ preciso que ๐ป ๐‘ƒ ๐’™๐Ÿ‘ 0 onde ๐ป ๐‘ƒ ๐‘ฅ3 ๐‘ด ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐’ƒ๐Ÿ‘ Temos ๐‘ด ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐‘ท ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐‘น ๐‘Ÿ ๐’ƒ๐Ÿ ๐‘ง ๐’ƒ๐Ÿ‘ ๐‘ ๐’ƒ๐Ÿ ๐‘š๐‘” ๐’ƒ๐Ÿ‘ ๐‘š๐‘”๐‘Ÿ ๐’ƒ๐Ÿ ๐‘ง๐‘ ๐’ƒ๐Ÿ ๐‘š๐‘”๐‘Ÿ ๐‘ง๐‘ ๐’ƒ๐Ÿ Portanto ๐ป ๐‘ƒ ๐‘ฅ3 ๐‘ด ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐’ƒ๐Ÿ‘ ๐‘š๐‘”๐‘Ÿ ๐‘ง๐‘ ๐’ƒ๐Ÿ ๐’ƒ๐Ÿ‘ 0 Temos portanto conservaรงรฃo da quantidade de movimento angular de forma que podemos fazer ๐ป๐ด ๐‘ƒ ๐‘ฅ3 ๐ป๐ต ๐‘ƒ ๐‘ฅ3 ๐ป๐ด ๐‘ƒ ๐‘ฅ3 ๐‘ท ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐‘ฎ๐ด ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐’ƒ๐Ÿ‘ ๐‘Ÿ ๐’ƒ๐Ÿ ๐‘š๐‘ฃ0 ๐’ƒ๐Ÿ ๐’ƒ๐Ÿ‘ ๐‘š๐‘ฃ0๐‘Ÿ ๐’ƒ๐Ÿ‘ ๐’ƒ๐Ÿ‘ ๐‘š๐‘ฃ0๐‘Ÿ ๐ป๐ต ๐‘ƒ ๐‘ฅ3 ๐‘ท ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐‘ฎ๐ต ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐’ƒ๐Ÿ‘ ๐‘Ÿ ๐’ƒ๐Ÿ ๐‘š๐‘ง ๐’ƒ๐Ÿ‘ ๐œ™๐‘Ÿ ๐’ƒ๐Ÿ ๐’ƒ๐Ÿ‘ ๐‘š๐‘Ÿ๐‘ง ๐’ƒ๐Ÿ ๐‘š๐‘Ÿ2๐œ™ ๐’ƒ๐Ÿ‘ ๐’ƒ๐Ÿ‘ ๐‘š๐‘Ÿ2๐œ™ Igualando ๐œ™ ๐‘ฃ0 ๐‘Ÿ Conservaรงรฃo da Energia Cinรฉtica Quando uma partรญcula ๐‘ƒ de massa ๐‘š se move em relaรงรฃo a um referencial ๐‘… sob a aรงรฃo de um sistema de forรงas โ„ฑ de tal modo que o trabalho resultante entre as posiรงรตes ๐‘ท1 e ๐‘ท2 de sua trajetรณria seja nulo conservase a sua energia cinรฉtica ๐พ๐‘ท2 ๐พ๐‘ท1 ๐‘ ๐‘’ ๐œโ„ฑ 0 Conservaรงรฃo da Energia Mecรขnica Quando uma partรญcula ๐‘ƒ de massa ๐‘š se move em relaรงรฃo a um referencial ๐‘… sob a aรงรฃo de um sistema de forรงas โ„ฑ de tal modo que o trabalho resultante das forรงas nรฃo conservativas exercido entre as posiรงรตes ๐‘ท1 e ๐‘ท2 sua trajetรณria seja nulo conservase a sua energia mecรขnica ๐ธ๐‘ท2 ๐ธ๐‘ท1 ๐‘ ๐‘’ ๐œโ„ฑ๐‘๐ถ 0 Exemplo Os blocos ๐ด e ๐ต de massas ๐‘š๐ด e ๐‘š๐ต estรฃo em repouso em uma superfรญcie horizontal sem atrito ligados por uma mola de massa desprezรญvel e comprimida de ๐‘ฅ A mola tem coeficiente de rigidez ๐‘˜ Calcule ๐‘ฃ๐‘Ž e ๐‘ฃ๐‘ quando o conjunto รฉ solto Soluรงรฃo Como nรฃo hรก atrito a energia mecรขnica se conserva Assim ๐ธ1 ๐ธ2 1 2 ๐‘˜๐‘ฅ2 1 2 ๐‘š๐‘Ž๐‘ฃ๐‘Ž 2 1 2 ๐‘š๐‘๐‘ฃ๐‘ 2 Sรณ com esta equaรงรฃo nรฃo รฉ possรญvel resolver o problema Por outro lado a quantidade de movimento linear tambรฉm se conserva na direรงรฃo ๐‘ฅ a forรงa que a mola aplica em ๐ด รฉ igual mas com sentido contrรกrio ร  forรงa que aplica em ๐ต Entรฃo 0 ๐‘š๐‘Ž๐‘ฃ๐‘Ž ๐‘š๐‘๐‘ฃ๐‘ ๐‘ฃ๐‘ ๐‘š๐‘Ž๐‘ฃ๐‘Ž ๐‘š๐‘ ๐‘ฃ๐‘Ž ๐‘š๐‘๐‘ฃ๐‘ ๐‘š๐‘Ž Substituindo 1 2 ๐‘˜๐‘ฅ2 1 2 ๐‘š๐‘Ž๐‘ฃ๐‘Ž 2 1 2 ๐‘š๐‘ ๐‘š๐‘Ž๐‘ฃ๐‘Ž ๐‘š๐‘ 2 ๐‘ฃ๐‘Ž ๐‘˜๐‘ฅ2 ๐‘š๐‘Ž 1 ๐‘š๐‘Ž ๐‘š๐‘ ๐‘ฃ๐‘ ๐‘˜๐‘ฅ2 ๐‘š๐‘š 1 ๐‘š๐‘ ๐‘š๐‘Ž Exemplo O cursor de massa 2 ๐‘˜๐‘” รฉ solto do repouso no ponto ๐ด na guia vertical sem atrito A mola tem comprimento nominal de 200 ๐‘š๐‘š e constante ๐‘˜ 600 ๐‘ ๐‘š a Calcule a velocidade do cursor no ponto ๐ต b Calcule a forรงa normal exercida no cursor no ponto ๐ต Soluรงรฃo a Como nรฃo hรก forรงas dissipativas podemos aplicar a conservaรงรฃo da energia mecรขnica Vamos posicionar o referencial inercial em ๐ด orientado para cima ๐ธ๐ด ๐ธ๐ต ๐ธ๐ด ๐‘˜ 2 ๐‘ฅ๐ด ๐‘ฅ02 ๐ธ๐ต ๐‘˜ 2 ๐‘ฅ๐ต ๐‘ฅ02 ๐‘š๐‘”โ„Ž ๐‘š๐‘ฃ๐ต 2 2 Substituindo os valores obtemos ๐‘ฃ๐ต 513 ๐‘š ๐‘  b Para calcular a normal devemos determinar a forรงa resultante que atua no cursor e igualar a ๐‘ฎ Note que no ponto ๐ต ๐œƒ 450 ๐‘น ๐‘ ๐‘˜ฮ”๐‘ฅ cos ๐œƒ ๐‘š๐‘” ๐’†๐‘Ÿ ๐‘˜ฮ”๐‘ฅ sin ๐œƒ ๐’†๐œƒ ๐‘ฎ ๐‘… ๐‘ƒ ๐‘š๐œƒ๐‘Ÿ ๐’†๐œƒ ๐œƒ 2๐‘Ÿ ๐’†๐‘Ÿ Igualando a coordenada ๐’†๐‘Ÿ ๐‘ ๐‘˜ฮ”๐‘ฅ cos ๐œƒ ๐‘š๐‘” ๐‘š๐œƒ 2๐‘Ÿ ๐‘š๐‘ฃ๐ต 2 ๐‘Ÿ Calculando obtemos ๐‘ 2084 ๐‘ Note que transformar a aceleraรงรฃo centrรญpeta na forma ๐‘š๐‘ฃ๐ต 2 ๐‘Ÿ evita ter que calcular ๐œƒ alรฉm de que jรก calculamos ๐‘ฃ๐ต no item anterior Colisรฃo unidimensional Quando uma forรงa grande atua sobre um corpo em um intervalo curto de tempo dizse que ocorreu um impacto ou choque Denominase por colisรฃo ao evento no qual dois ou mais corpos exercem entre si forรงas relativamente elevadas em um instante relativamente curto de tempo Exemplos Taco de beisebol rebatendo uma bola um taco de sinuca acertando uma bola de bilhar um taco de golfe acertando uma bola um jogador chutando uma bola um carro colidindo numa parede ou colidindo com outro carro etc Coeficiente de restituiรงรฃo O coeficiente de restituiรงรฃo 0 ๐œ€ 1 para colisรตes entre partรญculas รฉ definido por ๐œ€ ๐‘‰๐‘’๐‘™๐‘œ๐‘๐‘–๐‘‘๐‘Ž๐‘‘๐‘’ ๐‘Ÿ๐‘’๐‘™๐‘Ž๐‘ก๐‘–๐‘ฃ๐‘Ž ๐‘Ž๐‘รณ๐‘  ๐‘Ž ๐‘๐‘œ๐‘™๐‘–๐‘ รฃ๐‘œ ๐‘‰๐‘’๐‘™๐‘œ๐‘๐‘–๐‘‘๐‘Ž๐‘‘๐‘’ ๐‘Ÿ๐‘’๐‘™๐‘Ž๐‘ก๐‘–๐‘ฃ๐‘Ž ๐‘Ž๐‘›๐‘ก๐‘’๐‘  ๐‘‘๐‘Ž ๐‘๐‘œ๐‘™๐‘–๐‘ รฃ๐‘œ Para uma partรญcula que se choca contra uma superfรญcie o coeficiente de restituiรงรฃo equivale ร  razรฃo entre as componentes ortogonais das velocidades imediatamente depois e imediatamente antes do choque com a superfรญcie ๐œ€ ๐‘ฃ2 cos ๐œƒ2 ๐‘ฃ1 cos ๐œƒ1 Quando uma partรญcula se choca ortogonalmente a uma superfรญcie com ๐œƒ1 ๐œƒ2 0 o impacto รฉ dito normal e ๐œ€ ๐‘ฃ2 ๐‘ฃ1 Exemplo Uma pequena bola incide obliquamente com velocidade ๐‘ฃ em um plano horizontal fixo e repica com velocidade ๐‘ฃ ๐‘ฃ 4 e inclinaรงรฃo 300 em relaรงรฃo ร  normal ao plano Determine o รขngulo de incidรชncia ๐œƒ se o coeficiente de restituiรงรฃo vale ๐œ– 1 3 e o impacto รฉ liso ๐œ– ๐‘ฃ2 cos ๐œƒ2 ๐‘ฃ1 cos ๐œƒ1 1 3 ๐‘ฃ 4 cos 30 ๐‘ฃ cos ๐œƒ cos ๐œƒ 3 8 ๐œƒ 11864 ๐‘Ÿ๐‘Ž๐‘‘ Exercรญcio Uma bola รฉ solta do repouso de uma altura ๐ป se chocando perpendicularmente com uma superfรญcie horizontal lisa voltando a subir uma altura โ„Ž Mostre que desprezando a resistรชncia do ar ๐œ€ รฉ dado por ๐œ€ โ„Ž ๐ป 1 Colisรฃo perfeitamente elรกstica ou elรกstica Ocorre quando a energia cinรฉtica total dos corpos se conserva antes e depois da colisรฃo ๐œ€ 1 ๐พ1 ๐พ2 Quando a colisรฃo nรฃo รฉ elรกstica a condiรงรฃo elรกstica รฉ um caso ideal a energia cinรฉtica nรฃo se conserva Uma parte da energia cinรฉtica pode ser transformada em energia sonora tรฉrmica e etc Existem dois casos 2 Colisรฃo parcialmente elรกstica 0 ๐œ€ 1 ๐พ1 ๐พ2 3 Colisรฃo perfeitamente inelรกstica ou inelรกstica ๐œ€ 0 ๐พ1 ๐พ2 Obs1 A colisรฃo inelรกstica รฉ aquela na qual ocorre a maior perda possรญvel de energia cinรฉtica Por esta razรฃo em alguns exercรญcios รฉ comum informar que a perda de energia foi a maior possรญvel ao invรฉs de dizer que ๐œ€ 0 Obs2 Nos exercรญcios de colisรฃo inelรกstica envolvendo dois corpos embora nem sempre seja dito de forma explรญcita os corpos saem juntos Obs3 A quantidade de movimento linear รฉ conservada por colisรตes Se uma partรญcula se choca com outra entรฃo a forรงa que a partรญcula 1 exerce sobre a 2 ๐‘ญ12 tem mesmo mรณdulo e sentido contrรกrio ร  forรงa que a partรญcula 2 exerce sobre 1 ๐‘ญ21 ou seja ๐‘ญ12 ๐‘ญ21 0 3ยช Lei de Newtonforรงas internas Resumo Exemplo A esfera ๐ด com velocidade 60 ๐‘š ๐‘  colide com a esfera ๐ต em repouso Apรณs a colisรฃo as esferas se movimentam com a mesma direรงรฃo e sentido sendo ๐‘ฃ๐ด 40 ๐‘š ๐‘  e ๐‘ฃ๐ต 60 ๐‘š ๐‘  Despreze o atrito e faรงa o que se pede a Calcule a razรฃo ๐‘š๐ด ๐‘š๐ต b A colisรฃo รฉ elรกstica Justifique c Calcule o percentual de perda de energia cinรฉtica devido ร  colisรฃo Soluรงรฃo a Pela conservaรงรฃo da quantidade de movimento linear temos 6๐‘š๐ด 4๐‘š๐ด 6๐‘š๐ต ๐‘š๐ด ๐‘š๐ต 3 b ๐œ€ ๐‘‰๐‘’๐‘™๐‘œ๐‘๐‘–๐‘‘๐‘Ž๐‘‘๐‘’ ๐‘Ÿ๐‘’๐‘™๐‘Ž๐‘ก๐‘–๐‘ฃ๐‘Ž ๐‘Ž๐‘รณ๐‘  ๐‘Ž ๐‘๐‘œ๐‘™๐‘–๐‘ รฃ๐‘œ ๐‘‰๐‘’๐‘™๐‘œ๐‘๐‘–๐‘‘๐‘Ž๐‘‘๐‘’ ๐‘Ÿ๐‘’๐‘™๐‘Ž๐‘ก๐‘–๐‘ฃ๐‘Ž ๐‘Ž๐‘›๐‘ก๐‘’๐‘  ๐‘‘๐‘Ž ๐‘๐‘œ๐‘™๐‘–๐‘ รฃ๐‘œ 6 4 6 0 1 3 1 Como ๐œ€ 1 a colisรฃo nรฃo รฉ elรกstica c Devemos calcular ๐พ ๐พ1 ๐พ2 ๐พ1 100 onde ๐พ1 1 2 ๐‘š๐ด๐‘ฃ๐ด1 2 1 2 ๐‘š๐ด62 18๐‘š๐ด ๐พ2 1 2 ๐‘š๐ด๐‘ฃ๐ด2 2 1 2 ๐‘š๐ต๐‘ฃ๐ต2 2 8๐‘š๐ด 18๐‘š๐ต Entรฃo ๐พ1 ๐พ2 ๐พ1 18๐‘š๐ด 8๐‘š๐ด 18๐‘š๐ต 18๐‘š๐ด 1 8 18 ๐‘š๐ต ๐‘š๐ด 2 9 2222 A colisรฃo gerou uma perda de 2222 em relaรงรฃo ร  energia cinรฉtica inicial Exemplo Considere o caso de colisรฃo elรกstica entre duas partรญculas de massas ๐‘š1 e ๐‘š2 se deslocando na mesma direรงรฃo cujas velocidades antes e depois da colisรฃo sรฃo ๐‘ฃ1๐‘– ๐‘ฃ1๐‘“ ๐‘ฃ2๐‘– e ๐‘ฃ2๐‘“ Determine uma expressรฃo para ๐‘ฃ1๐‘“ e ๐‘ฃ2๐‘“ Soluรงรฃo Pela conservaรงรฃo da quantidade de movimento linear ๐‘š1๐‘ฃ1๐‘– ๐‘š2๐‘ฃ2๐‘– ๐‘š1๐‘ฃ1๐‘“ ๐‘š2๐‘ฃ2๐‘“ Para calcular ๐‘ฃ1๐‘“ e ๐‘ฃ2๐‘“ precisamos de mais uma equaรงรฃo Lembrando que nas colisรตes elรกsticas tambรฉm hรก conservaรงรฃo da energia mecรขnica temos 1 2 ๐‘š1๐‘ฃ1๐‘– 2 1 2 ๐‘š2๐‘ฃ2๐‘– 2 1 2 ๐‘š1๐‘ฃ1๐‘“ 2 1 2 ๐‘š2๐‘ฃ2๐‘“ 2 Desenvolvendo as equaรงรตes ๐‘š1๐‘ฃ1๐‘– ๐‘ฃ1๐‘“ ๐‘š2๐‘ฃ2๐‘“ ๐‘ฃ2๐‘– ๐‘š1๐‘ฃ1๐‘– 2 ๐‘ฃ1๐‘“ 2 ๐‘š2๐‘ฃ2๐‘“ 2 ๐‘ฃ2๐‘– 2 Dividindo uma pela outra e simplificando 1 ๐‘ฃ1๐‘– ๐‘ฃ1๐‘“ 1 ๐‘ฃ2๐‘“ ๐‘ฃ2๐‘– ๐‘ฃ1๐‘– ๐‘ฃ1๐‘“ ๐‘ฃ2๐‘“ ๐‘ฃ2๐‘– Isolando ๐‘ฃ2๐‘“ e ๐‘ฃ1๐‘“ e substituindo na primeira equaรงรฃo obtemos ๐‘ฃ1๐‘“ ๐‘š1 ๐‘š2 ๐‘š1 ๐‘š2 ๐‘ฃ1๐‘– 2๐‘š2 ๐‘š1 ๐‘š2 ๐‘ฃ2๐‘– ๐‘ฃ2๐‘“ 2๐‘š1 ๐‘š1 ๐‘š2 ๐‘ฃ1๐‘– ๐‘š2 ๐‘š1 ๐‘š1 ๐‘š2 ๐‘ฃ2๐‘– Obs As equaรงรตes acima sรฃo muito รบteis para problemas que envolvem colisรฃo elรกstica porque evita ter que realizar todo esse algebrismo novamente Exemplo Uma bola de aรงo de massa 05 ๐‘˜๐‘” estรก amarrada a um fio de 07 cm e รฉ solta na posiรงรฃo horizontal Ao fazer 900 o pรชndulo atinge um bloco de aรงo de massa 25 ๐‘˜๐‘” Sabendo que a colisรฃo รฉ elรกstica calcule a velocidade da esfera e do bloco imediatamente apรณs a colisรฃo Soluรงรฃo Precisamos calcular a velocidade com que a esfera atinge o bloco Para isso vamos usar conservaรงรฃo da energia mecรขnica ๐‘š๐‘”โ„Ž 1 2 ๐‘š๐‘ฃ1๐‘– 2 ๐‘ฃ1๐‘– 371 ๐‘š ๐‘  Como o bloco estรก em repouso temos ๐‘ฃ2๐‘– 0 de forma que ๐‘ฃ1๐‘“ ๐ธ๐‘ ๐‘“๐‘’๐‘Ÿ๐‘Ž ๐‘š1 ๐‘š2 ๐‘š1 ๐‘š2 ๐‘ฃ1๐‘– 05 25 05 25 371 2473 ๐‘š ๐‘  ๐‘ฃ2๐‘“ ๐ต๐‘™๐‘œ๐‘๐‘œ 2๐‘š1 ๐‘š1 ๐‘š2 ๐‘ฃ1๐‘– 205 05 25 371 1237 ๐‘š ๐‘  Note que como ๐‘š1 ๐‘š2 a esfera recua apรณs a colisรฃo Exemplo Pรชndulo balรญstico Um projรฉtil de massa ๐‘š e velocidade ๐‘ฃ รฉ disparado contar o pรชndulo balรญstico de massa ๐‘€ Se apรณs a colisรฃo o projรฉtil fica dentro do pรชndulo calcule a altura mรกxima โ„Ž que o conjunto alcanรงa Soluรงรฃo No impacto entre o projรฉtil e o pรชndulo sรณ atuam forรงas internas de forma que a quantidade de movimento linear na direรงรฃo ๐‘ฅ รฉ conservada ๐บ1 ๐บ2 onde ๐บ1 Quantidade de movimento linear imediatamente antes do impacto ๐บ2 Quantidade de movimento linear imediatamente apรณs do impacto ๐‘š๐‘ฃ ๐‘š ๐‘€๐‘ฃ2 ๐‘ฃ2 ๐‘š๐‘ฃ ๐‘š ๐‘€ Para encontrar a altura devemos notar que apรณs o impacto nรฃo hรก forรงas dissipativas atuando no sistema de forma que a energia mecรขnica se conserva Assim ๐ธ1 ๐ธ2 onde ๐ธ1 Energia mecรขnica imediatamente apรณs o impacto somente cinรฉtica ๐ธ2 Energia mecรขnica na altura mรกxima somente potencial gravitacional ๐ธ1 1 2 ๐‘š ๐‘€๐‘ฃ2 2 ๐ธ2 ๐‘š ๐‘€๐‘”โ„Ž Logo โ„Ž ๐‘ฃ2 2 2๐‘” 1 2๐‘” ๐‘š๐‘ฃ ๐‘š ๐‘€ 2 Sistemas Dinรขmicos Considere um sistema ๐’ฎ de ๐‘› partรญculas com coordenadas ๐‘ฅ1 ๐‘ฆ1 ๐‘ง1 ๐‘ฅ๐‘› ๐‘ฆ๐‘› ๐‘ง๐‘› e massas respectivas ๐‘š1 ๐‘š๐‘› As coordenadas cartesianas ๐‘ฅ๐‘ ๐‘ฆ๐‘ ๐‘ง๐‘ do centro de massa do sistema sรฃo dadas por ๐‘ฅ๐‘ ๐‘š1๐‘ฅ1 ๐‘š๐‘›๐‘ฅ๐‘› ๐‘š1 ๐‘š๐‘› ๐‘š๐‘–๐‘ฅ๐‘– ๐‘› ๐‘–1 ๐‘š๐‘– ๐‘› ๐‘–1 ๐‘ฆ๐‘ ๐‘š1๐‘ฆ1 ๐‘š๐‘›๐‘ฆ๐‘› ๐‘š1 ๐‘š๐‘› ๐‘š๐‘–๐‘ฆ๐‘– ๐‘› ๐‘–1 ๐‘š๐‘– ๐‘› ๐‘–1 ๐‘ง๐‘ ๐‘š1๐‘ง1 ๐‘š๐‘›๐‘ง๐‘› ๐‘š1 ๐‘š๐‘› ๐‘š๐‘–๐‘ง๐‘– ๐‘› ๐‘–1 ๐‘š๐‘– ๐‘› ๐‘–1 Notaรงรฃo Vamos denotar por ๐’‘ a posiรงรฃo do centro de massa em relaรงรฃo ร  origem do referencial inercial ou seja ๐’‘ ๐‘ฅ๐‘ ๐‘ฆ๐‘ ๐‘ง๐‘ Exemplo Determine as coordenadas do centro de massa do sistema abaixo ๐‘ฅ๐‘ ๐‘š2 ๐‘š4 3๐‘š 2 ๐‘๐‘š ๐‘ฆ๐‘ ๐‘š3 3๐‘š 1 ๐‘๐‘š ๐’‘ 2 ๐’Š ๐’‹ 21 ๐‘๐‘š Velocidade do centro de massa Se ๐‘€ ๐‘š๐‘– ๐‘› ๐‘–1 representa a massa total do sistema e ๐’‘๐‘– o vetor posiรงรฃo de cada partรญcula do sistema entรฃo ๐’‘ ๐‘š๐‘–๐’‘๐‘– ๐‘› ๐‘–1 ๐‘š๐‘– ๐‘› ๐‘–1 1 ๐‘€ ๐‘š๐‘–๐’‘๐‘– ๐‘› ๐‘–1 Derivando no tempo ๐’‘ 1 ๐‘€ ๐‘š๐‘–๐’‘ ๐‘– ๐‘› ๐‘–1 1 ๐‘€ ๐‘š๐‘–๐’—๐‘– ๐‘› ๐‘–1 Denotando ๐’‘ ๐’— ๐’— 1 ๐‘€ ๐‘š๐‘–๐’—๐‘– ๐‘› ๐‘–1 Exemplo Duas partรญculas se deslocam em linha reta numa superfรญcie lisa A partรญcula 1 tem ๐‘š1 ๐‘š e ๐’—๐Ÿ 4 ๐’Š ๐‘š ๐‘  enquanto a partรญcula 2 tem ๐‘š2 3๐‘š e ๐’—๐Ÿ 4 ๐’Š 8 ๐’‹ ๐‘š ๐‘  Calcule a velocidade do centro de massa do sistema ๐’— 1 ๐‘€ ๐‘š๐‘–๐’—๐‘– ๐‘› ๐‘–1 ๐‘š4 ๐’Š 3๐‘š4 ๐’Š 8 ๐’‹ 4๐‘š 2 ๐’Š 6 ๐’‹ ๐‘š ๐‘  Quantidade de movimento linear do centro de massa A quantidade de movimento linear de um sistema รฉ por definiรงรฃo a soma das quantidades de movimento linear de todas as partรญculas ๐‘ฎ๐“ข ๐‘š๐‘–๐’—๐‘– ๐‘› ๐‘–1 Manipulando a expressรฃo para a velocidade do centro de massa obtemos ๐’— 1 ๐‘€ ๐‘š๐‘–๐’—๐‘– ๐‘› ๐‘–1 ๐‘š๐‘–๐’—๐‘– ๐‘› ๐‘–1 ๐‘€๐’— onde ๐‘€ ๐‘š๐‘– รฉ a massa total do sistema O somatรณrio acima รฉ igual ร  ๐‘ฎ๐“ข e portanto ๐‘ฎ๐“ข ๐‘ฎ ๐‘€๐’— A quantidade de movimento de um sistema de partรญculas รฉ igual ร  quantidade de movimento do seu centro de massa ponto fictรญcio ร‰ como se estivรฉssemos considerando que toda a massa do sistema estรก contida no centro de massa e tem velocidade ๐’— Exemplo Para um corpo arremessado obliquamente por mais complexa que seja sua trajetรณria o centro de massa sempre descreve uma parรกbola na ausรชncia de forรงas externas Vรญdeo httpswwwyoutubecomwatchveka0I3kyD20 Equaรงรตes Dinรขmicas 2ยช Lei de Newton Da expressรฃo para a quantidade de movimento temos que a 2ยช lei de Newton aplicada a um sistema de partรญculas รฉ dada por ๐‘ฎ ๐‘น ๐‘€๐’‚ Quantidade de movimento angular A quantidade de movimento angular de um sistema de partรญculas em relaรงรฃo a um ponto ๐‘‚ de um referencial ๐‘… รฉ a soma da quantidade de movimento angular de cada partรญcula ๐‘ฏ๐‘… ๐‘† ๐‘‚ ๐’‘๐‘– ๐‘ฎ๐‘– ๐‘› ๐‘–1 Exemplo Trรชs esferas estรฃo fixas a barras de massas desprezรญveis e comprimento ๐‘Ÿ ambas soldadas no ponto ๐‘‚ formando um conjunto rรญgido Uma forรงa รฉ aplicada na posiรงรฃo indicada O movimento ocorre no plano horizontal No instante inicial determine a a aceleraรงรฃo do centro de massa b a aceleraรงรฃo angular ๐œƒ do sistema Soluรงรฃo a Como as trรชs esferas tรชm massas iguais o centro de massa coincide com o ponto ๐‘‚ ๐‘ฎ ๐‘€๐’‚ ๐‘น 3๐‘š๐’‚ ๐น ๐’Š ๐’‚ ๐น 3๐‘š ๐’Š O centro de massa translada paralelo ao eixo ๐‘ฅ com aceleraรงรฃo constante b A aplicaรงรฃo da forรงa ๐น vai provocar um movimento de rotaรงรฃo inicial do conjunto em torno de ๐‘‚ com velocidade e aceleraรงรฃo angulares ๐œƒ e ๐œƒ As velocidades das esferas sรฃo perpendiculares ร s barras ver figura Posicionando um sistema de referรชncia em cada uma das esferas verificamos que a quantidade de movimento angular do sistema รฉ perpendicular ao plano do movimento ๐‘ฏ๐‘‚ ๐‘† ๐‘ฏ๐‘‚ ๐‘– 3 ๐‘–1 3๐‘š๐‘Ÿ2๐œƒ ๐’Œ Vamos usar a relaรงรฃo ๐‘ฏ ๐‘ด onde ๐‘ด รฉ o momento da forรงa ๐น em relaรงรฃo ao ponto ๐‘‚ ๐‘ฏ ๐‘‚ ๐‘† 3๐‘š๐‘Ÿ2๐œƒ ๐’Œ ๐‘ด๐‘ถ ๐‘ญ ๐‘ ๐’‹ ๐น ๐’Š ๐น๐‘ ๐’Œ Logo ๐œƒ ๐น๐‘ 3๐‘š๐‘Ÿ2 Conservaรงรฃo da quantidade de movimento linear A expressรฃo para a 2ยช Lei de Newton indica que o centro de massa se move como se fosse uma partรญcula de massa igual ร  do sistema e sob a aรงรฃo da forรงa resultante que age no sistema Se a resultante das forรงas externas atuando no sistema for nula entรฃo hรก conservaรงรฃo Exemplo Dois carros estรฃo ligados por uma mola esticada em cima de um trilho de ar O sistema estรก inicialmente em repouso Em um determinado instante os carros sรฃo soltos e passam a deslizar sobre o trilho Determinar a movimentaรงรฃo do centro de massa Como o atrito pode ser desprezado em um trilho de ar nรฃo hรก forรงas externas atuando na direรงรฃo ๐‘ฅ do sistema e portanto existe conservaรงรฃo nessa direรงรฃo ๐‘ฎ1 0 sistema estacionรกrio ๐‘ฎ2 ๐‘š1 ๐‘š2๐’— ๐‘ฎ1 ๐‘ฎ2 ๐’— 0 Logo o centro de massa permanece em repouso apรณs a movimentaรงรฃo dos blocos Exemplo Um bloco de massa ๐‘š1 188 ๐‘˜๐‘” desliza ao longo de uma superfรญcie sem atrito com velocidade ๐‘ฃ1 103 ๐‘š ๐‘  Na mesma direรงรฃo um bloco de massa ๐‘š2 492 ๐‘˜๐‘” tem velocidade ๐‘ฃ2 327 ๐‘š ๐‘  e fixo a ele uma mola de constante elรกstica ๐‘˜ 112 ๐‘ ๐‘๐‘š Determine a compressรฃo mรกxima da mola no instante do choque Soluรงรฃo Devemos notar que no momento da compressรฃo mรกxima o conjunto bloco 1 bloco 2 e a mola se deslocam instantaneamente como uma partรญcula sรณ Se denotarmos por ๐‘ฃ๐‘ a velocidade deste conjunto aplicando conservaรงรฃo da quantidade de movimento temos ๐‘š1๐‘ฃ1 ๐‘š2๐‘ฃ2 ๐‘š1 ๐‘š2๐‘ฃ๐‘ ๐‘ฃ๐‘ ๐‘š1๐‘ฃ1 ๐‘š2๐‘ฃ2 ๐‘š1 ๐‘š2 Note que a velocidade do conjunto รฉ igual ร  velocidade do centro de massa Aplicando a conservaรงรฃo da energia mecรขnica 1 2 ๐‘š1๐‘ฃ1 2 1 2 ๐‘š2๐‘ฃ2 2 1 2 ๐‘š1 ๐‘š2๐‘ฃ๐‘ 2 1 2 ๐‘˜๐‘ฅ2 ๐‘ฅ ๐‘š1๐‘ฃ1 2 ๐‘š2๐‘ฃ2 2 ๐‘š1 ๐‘š2๐‘ฃ๐‘2 ๐‘˜ ๐‘ฅ ๐‘š1๐‘ฃ1 2 ๐‘š2๐‘ฃ2 2 ๐‘š1๐‘ฃ1 ๐‘š2๐‘ฃ22 ๐‘š1 ๐‘š2 ๐‘˜ ๐‘ฅ ๐‘ฃ1 ๐‘ฃ2 ๐‘š1๐‘š2 ๐‘˜๐‘š1 ๐‘š2 Substituindo obtemos ๐‘ฅ 0245 ๐‘š Cuidado quando for substituir os valores porque ๐‘˜ nรฃo estรก no SI Exemplo Uma partรญcula tem velocidade ๐’— 13 ๐’Š ๐‘š ๐‘  Quando passa pela origem dos eixos cartesianos ela se divide em dois fragmentos de massas ๐‘š1 370 ๐‘˜๐‘” e ๐‘š2 450 ๐‘˜๐‘” com as direรงรตes dadas na figura Calcule as velocidades dos fragmentos Soluรงรฃo Devemos notar que as velocidades na direรงรฃo ๐‘ฆ se anulam visto que o centro de massa continua na direรงรฃo ๐‘ฅ pela conservaรงรฃo da quantidade de movimento linear explosรตes sรฃo forรงas internas As equaรงรตes nas direรงรตes ๐’Š e ๐’‹ entรฃo sรฃo dadas por 82013 370๐‘ฃ1 cos 56 450๐‘ฃ2 cos 21 ๐’Š 0 370๐‘ฃ1 sin 56 450๐‘ฃ2 sin 21 ๐’‹ Da 2ยช equaรงรฃo ๐‘ฃ1 450 sin 21 370 sin 56 ๐‘ฃ2 Substituindo na 1ยช equaรงรฃo ๐‘ฃ2 2016 ๐‘š ๐‘  ๐‘ฃ1 1060 ๐‘š ๐‘  Calcule a velocidade do centro de massa centro de massa e verifique que ela continua na direรงรฃo ๐‘ฅ e com o mesmo mรณdulo Energia Cinรฉtica A energia cinรฉtica de um sistema de partรญculas em relaรงรฃo a um referencial ๐‘… corresponde ร  soma das energias cinรฉticas de cada partรญcula do sistema ou seja ๐พ๐‘… ๐‘† ๐พ๐‘… ๐‘ƒ๐‘– ๐‘– Se ๐’ฎ corresponde ao centro de massa do sistema e ๐‘€ a massa total do sistema entรฃo definimos a energia cinรฉtica do centro de massa por ๐พ๐‘… ๐’ฎ 1 2 ๐‘€๐’— ๐’— Exemplo Trรชs esferas estรฃo soldadas em duas barras de massas desprezรญveis e comprimento ๐‘ cada formando um conjunto rรญgido O sistema que estรก apoiado em uma superfรญcie sem atrito รฉ solto do repouso Fig A deslizando atรฉ a superfรญcie plana Fig B Calcule a velocidade das esferas quando atingem a superfรญcie plana Soluรงรฃo Como o conjunto รฉ rรญgido as esferas terรฃo a mesma velocidade Como nรฃo hรก atrito existe conservaรงรฃo da energia mecรขnica Dessa forma temos duas soluรงรตes Considerar apenas o centro de massa do sistema ou considerar cada esfera isolada i Anรกlise pelo centro de massa Dada a simetria do conjunto o centro de massa do sistema estรก localizado na esfera central No inรญcio do movimento sรณ tem energia potencial e no final sรณ tem energia cinรฉtica Vamos posicionar o eixo vertical na superfรญcie horizontal orientado para cima Temos ๐ธ1 ๐‘€๐‘”โ„Ž 3๐‘š๐‘”๐‘ sin 45 ๐ธ2 1 2 ๐‘€๐‘ฃ2 1 2 3๐‘š๐‘ฃ2 ๐ธ1 ๐ธ2 ๐‘ฃ ๐‘”๐‘2 ii Considerando cada esfera em separado temos que no inรญcio do movimento sรณ 2 esferas tรชm energia potencial pois uma delas estรก na superfรญcie horizontal No final do movimento as 3 esferas tรชm energia cinรฉtica iguais sem potencial ๐ธ1 ๐‘š๐‘”๐‘ sin 45 ๐‘š๐‘”2๐‘ sin 45 ๐ธ2 3 1 2 ๐‘š๐‘ฃ2 ๐ธ1 ๐ธ2 ๐‘ฃ ๐‘”๐‘2 Equaรงรตes de movimento ๐‘ฎ ๐‘น ๐‘€๐’‚ Exemplo Determine as equaรงรตes de movimento do sistema massa mola amortecedor abaixo Soluรงรฃo DCL Aplicando a 2ยช lei de Newton para cada bloco ๐‘š1๐‘ฅ1 ๐น1 ๐‘˜2๐‘ฅ2 ๐‘ฅ1 ๐‘2๐‘ฅ2 ๐‘ฅ1 ๐‘˜1๐‘ฅ1 ๐‘1๐‘ฅ1 ๐‘š2๐‘ฅ2 ๐น2 ๐‘˜2๐‘ฅ2 ๐‘ฅ1 ๐‘2๐‘ฅ2 ๐‘ฅ1 As equaรงรตes acima foram obtidas estipulando que a massa ๐‘š1 foi puxada de uma distรขncia ๐‘ฅ1 para a direita e a massa ๐‘ฅ2 foi puxada de uma distรขncia ๐‘ฅ2 ๐‘ฅ1 tambรฉm para a direita Vocรช pode estipular qualquer configuraรงรฃo inicial para os blocos desde que haja coerรชncia mas eu considero que esta รฉ modelagem mais fรกcil Tente outras configuraรงรตes para um entendimento mais completo do problema Simulaรงรฃo Para implementar no Scilab precisamos isolar ๐‘ฅ1 e ๐‘ฅ2 ๐‘ฅ1 1 ๐‘š1 ๐‘˜1 ๐‘˜2๐‘ฅ1 ๐‘˜2๐‘ฅ2 ๐‘1 ๐‘2๐‘ฅ1 ๐‘2๐‘ฅ2 ๐น1 ๐‘ฅ2 1 ๐‘š2 ๐‘˜2๐‘ฅ1 ๐‘˜2๐‘ฅ2 ๐‘2๐‘ฅ1 ๐‘2๐‘ฅ2 ๐น2 Como sรฃo 2 equaรงรตes de 2ยช ordem precisamos de 4 equaรงรตes de 1ยช ordem Assim fazemos a seguinte mudanรงa de variรกvel ๐‘ฆ1 ๐‘ฅ1 ๐‘ฆ2 ๐‘ฅ1 ๐‘ฆ3 ๐‘ฅ2 ๐‘ฆ4 ๐‘ฅ2 Derivando ๐‘ฆ1 ๐‘ฅ1 ๐‘ฆ2 ๐‘ฆ2 ๐‘ฅ1 1 ๐‘š1 ๐‘˜1 ๐‘˜2๐‘ฆ1 ๐‘˜2๐‘ฆ3 ๐‘1 ๐‘2๐‘ฆ2 ๐‘2๐‘ฆ4 ๐น1 ๐‘ฆ3 ๐‘ฅ2 ๐‘ฆ4 ๐‘ฆ4 ๐‘ฅ2 1 ๐‘š2 ๐‘˜2๐‘ฆ1 ๐‘˜2๐‘ฆ3 ๐‘2๐‘ฆ2 ๐‘2๐‘ฆ4 ๐น2 Scilab m15 m215 c120 c260 k11500 k2500 F10 F20 function dyft y dyy2k1k2y1c1c2y2k2y3c2y4F1m1y4k2y1c2y2k2y3 c2y4F2m2 endfunction Condiรงรตes iniciais x01005 dx010 x02008 dx020 tlinspace05800 tempo de simulaรงรฃo xodex01dx01x02dx020tf plottx1b titleDESLOCAMENTO DA MASSA 1 figure2 plottx3k titleDESLOCAMENTO DA MASSA 2 Obs Podemos escrever as EDOs acima como uma equaรงรฃo matricial na forma ๐‘š1 0 0 ๐‘š2 ๐‘ฅ1 ๐‘ฅ2 ๐‘1 ๐‘2 ๐‘2 ๐‘2 ๐‘2 ๐‘ฅ1 ๐‘ฅ2 ๐‘˜1 ๐‘˜2 ๐‘˜2 ๐‘˜2 ๐‘˜2 ๐‘ฅ1 ๐‘ฅ2 ๐น1 ๐น2 Ou seja ๐‘€๐’› ๐ถ๐’› ๐พ๐’› ๐‘ญ Onde ๐‘€ Matriz de inรฉrcia ๐ถ Matriz de amortecimento ๐พ Matriz de rigidez ๐’› ๐‘ฅ1 ๐‘ฅ2 ๐’› ๐‘ฅ1 ๐‘ฅ2 ๐’› ๐‘ฅ1 ๐‘ฅ2 ๐‘ญ ๐น1 ๐น2 ๐‘€ ๐‘š1 0 0 ๐‘š2 ๐ถ ๐‘˜1 ๐‘˜2 ๐‘˜2 ๐‘˜2 ๐‘˜2 ๐พ ๐‘1 ๐‘2 ๐‘2 ๐‘2 ๐‘2 Exercรญcio Determine as equaรงรตes de movimento do sistema abaixo Exemplo Pรชndulo duplo Ler o exemplo resolvido do livro texto O problema do pรชndulo duplo รฉ que as aceleraรงรตes angulares ๐œƒ e ๐œ™ nรฃo sรฃo isoladas de forma imediata como no caso do sistema massa mola amortecedor Sistemas Dinรขmicos Dinรขmica da partรญcula Todo objeto que se movimenta com translaรงรฃo eou rotaรงรฃo transporta uma certa quantidade de movimento Quantidade de Movimento Linear A Quantidade de Movimento Linear de um objeto que se move com velocidade ๐’—๐‘… ๐‘ƒ em um referencial ๐‘… รฉ uma grandeza vetorial proporcional ร  sua velocidade definida por ๐‘ฎ๐‘… ๐‘ƒ ๐‘š ๐’—๐‘… ๐‘ƒ Obs1 Em muitos livros utilizamse as notaรงรตes ๐‘ท ou ๐‘ธ Obs2 A quantidade de movimento linear nรฃo รฉ uma grandeza exclusiva de movimentos de translaรงรฃo Um objeto em rotaรงรฃo pura com velocidade linear dada por ๐’— ๐œ”๐‘Ÿ tem ๐‘ฎ ๐‘š๐œ”๐‘Ÿ Unidade ๐‘ฎ ๐‘˜๐‘” ๐‘š ๐‘  ๐‘ ๐‘  A Quantidade de Movimento Linear e a Segunda Lei de Newton Calculando a derivada temporal de ๐‘ฎ obtemos ๐‘ฎ ๐‘š๐’— ๐‘š ๐’‚ ๐‘น ou seja ๐‘ฎ ๐‘น Obs A derivada temporal da quantidade de movimento linear รฉ igual ร  forรงa resultante que atua na partรญculacorpo A formulaรงรฃo original da 2ยช Lei de Newton รฉ em funรงรฃo da derivada de ๐‘ฎ Impulso O impulso de uma forรงa constante รฉ uma grandeza vetorial igual ao produto desta forรงa pelo intervalo de tempo de sua atuaรงรฃo ๐‘ฐ ๐‘ญ ๐‘ก Se a forรงa nรฃo รฉ constante digamos que varie com o tempo entรฃo ๐‘ฐ ๐‘ญ๐‘ก ๐‘‘๐‘ก ๐‘ก2 ๐‘ก1 Como ๐‘ฎ ๐‘น temos ๐‘ฐ ๐‘น๐‘ก ๐‘‘๐‘ก ๐‘ก2 ๐‘ก1 ๐‘ฎ ๐‘‘๐‘ก ๐‘ก2 ๐‘ก1 ๐‘ฎ๐‘ก2 ๐‘ฎ๐‘ก1 De forma alternativa podese dizer que o impulso รฉ a grandeza fรญsica que mede a variaรงรฃo da quantidade de movimento linear de um objeto Exemplo A forรงa sobre um objeto de 10 ๐‘˜๐‘” aumenta uniformemente de 0 a 50 ๐‘ em 4 segundos Determine a velocidade final do objeto sabendo que partiu do repouso Se uma forรงa aumenta uniformemente entรฃo ๐น ๐‘˜๐‘ก onde ๐‘˜ รฉ a constante de proporcionalidade Do enunciado sabemos que seu mรณdulo vale 50 ๐‘ para ๐‘ก 4 ๐‘  Entรฃo ๐‘˜ ๐น ๐‘ก 50 4 125 ๐‘ ๐‘  ๐ผ 125๐‘ก ๐‘‘๐‘ก 4 0 125 ๐‘ก2 2 0 4 100 ๐‘ ๐‘  ๐ผ ๐บ๐‘“ ๐บ๐‘– ๐‘š ๐‘ฃ๐‘“ ๐‘ฃ๐‘– 0 ๐‘ฃ๐‘“ ๐ผ ๐‘š 100 10 10 ๐‘š ๐‘  Quantidade de Movimento Angular Seja ๐‘ƒ uma partรญcula de massa ๐‘š que se desloca em uma trajetรณria ๐œ† com velocidade ๐’—๐‘… ๐‘ƒ e ๐‘„ um ponto que se desloca em ๐‘… ๐‘„ pode ser uma partรญcula ou um ponto de um corpo A quantidade de movimento angular de ๐‘ƒ em reaรงรฃo ao ponto ๐‘„ รฉ definido como o produto vetorial da posiรงรฃo de ๐‘ƒ em ๐‘„ com a quantidade de movimento linear de ๐‘ƒ em ๐‘… ๐‘ฏ๐‘… ๐‘ƒ ๐‘„ ๐‘ท ๐‘ƒ ๐‘„ ๐‘ฎ๐‘… ๐‘ƒ Obs Tambรฉm รฉ muito comum os livros utilizarem o sรญmbolo ๐‘ณ Exemplo Considere uma partรญcula se movendo no plano ๐‘ฅ๐‘ฆ paralelamente ao eixo ๐‘ฆ conforme a figura Note que embora a partรญcula tenha somente movimento de translaรงรฃo existe o vetor quantidade de movimento angular O vetor quantidade de movimento angular รฉ ortogonal ao plano ๐‘ฅ๐‘ฆ plano do movimento do objeto Obs Se o vetor velocidade for paralelo ao vetor posiรงรฃo ๐œ™ 0 a quantidade de movimento angular serรก nula Unidade ๐‘ฏ ๐‘˜๐‘” ๐‘š2 ๐‘  Exemplo Calcule o vetor quantidade de movimento angular do pรชndulo simples apresentado na figura em relaรงรฃo ao ponto ๐‘‚ ๐‘ฏ๐‘… ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐‘ท ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐‘ฎ๐‘… ๐‘ƒ ๐‘ท ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐ฟsin ๐œƒ ๐’Š cos ๐œƒ ๐’‹ ๐‘ฎ๐‘… ๐‘ƒ ๐‘š๐ฟ๐œƒcos ๐œƒ ๐’Š sin ๐œƒ ๐’‹ Entรฃo ๐‘ฏ๐‘… ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐‘š๐ฟ2๐œƒsin ๐œƒ ๐’Š cos ๐œƒ ๐’‹ cos๐œƒ ๐’Š sin ๐œƒ ๐’‹ ๐‘š๐ฟ2๐œƒsin2 ๐œƒ ๐’Œ cos2 ๐œƒ ๐’Œ ๐‘š๐ฟ2๐œƒ ๐’Œ Obs Este exemplo poderia ser simplificado fixando a base ๐’†๐’“ ๐’†๐œฝ ๐’†๐’› na partรญcula ๐‘ฏ๐‘… ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐‘ท ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐‘ฎ๐‘… ๐‘ƒ ๐‘ท ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐ฟ ๐’†๐’“ ๐‘ฎ๐‘… ๐‘ƒ ๐‘š๐ฟ๐œƒ ๐’†๐œฝ ๐‘ฏ๐‘… ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐‘ท ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐‘ฎ๐‘… ๐‘ƒ ๐ฟ ๐’†๐’“ ๐‘š๐ฟ๐œƒ ๐’†๐œฝ ๐‘š๐ฟ2๐œƒ ๐’†๐’› A derivada temporal da quantidade de movimento angular corresponde a uma grandeza muito conhecida na Fรญsica o momento de uma forรงa Da anรกlise dimensional temos ๐‘ฏ ๐‘ฏ ๐‘ก ๐‘˜๐‘” ๐‘š2 ๐‘  ๐‘  ๐‘˜๐‘” ๐‘š2 ๐‘ 2 ๐พ๐‘” ๐‘š ๐‘ 2 ๐‘š ๐‘ ๐‘š ๐‘š๐‘œ๐‘š๐‘’๐‘›๐‘ก๐‘œ Matematicamente a expressรฃo genรฉrica da derivada temporal de ๐‘ฏ para ๐‘„ mรณvel รฉ dada por Note que ๐‘ท ๐‘ƒ ๐‘„ ๐‘ท ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐‘ท ๐‘„ ๐‘‚ ๐‘ท ๐‘ƒ ๐‘„ ๐‘ท ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐‘ท ๐‘„ ๐‘‚ ๐’—๐‘… ๐‘ƒ ๐’—๐‘… ๐‘„ e ๐’—๐‘… ๐‘ƒ ๐‘ฎ๐‘… ๐‘ƒ 0 Se ๐‘„ รฉ um ponto fixo entรฃo ๐’—๐‘… ๐‘„ 0 e Exercรญcio Para o exemplo do pรชndulo primeiro calcule ๐‘ฏ ๐‘… ๐‘ƒ ๐‘‚ em seguida calcule ๐‘ท ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐‘ฎ ๐‘… ๐‘ƒ e entรฃo verifique que a igualdade รฉ vรกlida Como ๐‘ฎ ๐‘… ๐‘ƒ ๐‘น segue que para ๐‘„ fixo ๐‘ฏ ๐‘… ๐‘ƒ ๐‘„ ๐‘ท ๐‘ƒ ๐‘„ ๐‘ฎ ๐‘… ๐‘ƒ ๐‘ท ๐‘ƒ ๐‘„ ๐‘น ๐‘ด๐‘„ ๐‘… A derivada temporal da quantidade de movimento angular รฉ igual ao momento produzido pela forรงa resultante ๐‘น em relaรงรฃo ao ponto ๐‘„ Obs Em sistemas rotacionais os momentos produzidos pelas forรงas sรฃo denominados torque Resumo Equaรงรตes de Equilรญbrio Estรกtico Equaรงรตes Dinรขmicas ๐‘ญ 0 ๐‘ฎ ๐‘น ๐‘ด 0 ๐‘ฏ ๐‘ด Obs As equaรงรตes dinรขmicas fornecem as equaรงรตes de movimento dos sistemas que sรฃo equaรงรตes diferenciais ordinรกrias lineares ou nรฃo Exemplo O disco ๐ท gira com velocidade angular constante ๐œ” enquanto um cursor ๐‘ƒ de massa ๐‘š desliza sem atrito por uma canaleta a Determine ๐‘ฎ๐‘… ๐‘ƒ ๐‘ฎ ๐‘… ๐‘ƒ ๐‘ฏ๐‘… ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐‘ฏ๐‘… ๐‘ƒ ๐‘„ e ๐‘ฏ ๐‘… ๐‘ƒ ๐‘„ b Determine a equaรงรฃo de movimento de ๐‘ƒ c Qual o tempo que ๐‘ƒ leva para ser ejetado do disco dado que ๐œ” 12 ๐‘Ÿ๐‘๐‘š ๐‘Ÿ0 ๐‘Ÿ 4 e o cursor inicia o seu movimento em repouso Exemplo Dado o pรชndulo simples da figura determine a equaรงรฃo de movimento do sistema Soluรงรฃo Podemos utilizar a equaรงรฃo ๐‘ฎ ๐‘น ou ๐‘ฏ ๐‘ด Vamos utilizar a segunda equaรงรฃo ๐‘ฏ๐‘… ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐‘š๐ฟ2๐œƒ ๐’†๐’› ๐‘ฏ ๐‘… ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐‘š๐ฟ2๐œƒ ๐’†๐’› ๐’† ๐’› 0 As forรงas externas atuando no sistema sรฃo a forรงa peso e a tensรฃo no fio A resultante รฉ dada por ๐‘น ๐‘‡ ๐‘š๐‘” cos ๐œƒ ๐’†๐‘Ÿ ๐‘š๐‘” sin ๐œƒ ๐’†๐œƒ ๐‘ด ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐‘ท ๐‘ƒ ๐‘‚ ๐‘น ๐ฟ ๐’†๐‘Ÿ ๐‘‡ ๐‘š๐‘” cos ๐œƒ ๐’†๐‘Ÿ ๐‘š๐‘” sin ๐œƒ ๐’†๐œƒ ๐‘š๐‘”๐ฟ sin ๐œƒ ๐’†๐‘ง Igualando ๐‘š๐ฟ2๐œƒ ๐’†๐’› ๐‘š๐‘”๐ฟ sin ๐œƒ ๐’†๐‘ง ๐œƒ ๐‘” ๐ฟ sin ๐œƒ 0 Energia Cinรฉtica A Energia Cinรฉtica de uma partรญcula ๐‘ƒ em um referencial ๐‘… รฉ definido pelo seguinte produto escalar ๐พ๐‘… ๐‘ƒ 1 2 ๐‘š๐’—๐‘… ๐‘ƒ ๐’—๐‘… ๐‘ƒ A energia cinรฉtica tambรฉm tem relaรงรฃo com a quantidade de movimento linear De forma alternativa temos ๐พ๐‘… ๐‘ƒ 1 2 ๐‘ฎ๐‘… ๐‘ƒ ๐’—๐‘… ๐‘ƒ Lembrando que se ๐’™ รฉ um vetor coluna entรฃo ๐’™๐‘ป ๐’™ ๐’™ ๐’™ ๐’™2 temos ๐พ๐‘… ๐‘ƒ 1 2 ๐‘š๐‘ฃ2 Unidade ๐พ ๐‘˜๐‘” ๐‘š2 ๐‘ 2 ๐‘ ๐‘š ๐ฝ ๐ฝ๐‘œ๐‘ข๐‘™๐‘’ Sistemas Mecรขnicos Rotacionais Momento de inรฉrcia de massa Representa o grau de dificuldade em se alterar o movimento de um corpo em rotaรงรฃo ou de iniciar este movimento Quanto maior o memento de inรฉrcia mais difรญcil serรก fazer o corpo alterar a sua rotaรงรฃo Definiรงรฃo ๐ผ ๐‘š๐‘Ÿ2 onde ๐‘š รฉ a massa do objeto e ๐‘Ÿ representa a distรขncia do objeto ao pontoeixo de rotaรงรฃo Unidade ๐ผ ๐‘˜๐‘” ๐‘š2 Sistemas Rotacionais As quantidades de movimentos e a energia cinรฉtica sรฃo grandezas que dependem da massa do objeto Podemos entรฃo associar um aspecto inercial a elas Energia Cinรฉtica ๐พ๐‘… ๐‘ƒ 1 2 ๐‘š๐‘ฃ2 1 2 ๐‘š๐œ”๐‘Ÿ2 1 2 ๐‘š๐‘Ÿ2๐œ”2 1 2 ๐ผ๐œ”2 Quantidade de movimento angular Para a quantidade de movimento angular temos a fรณrmula clรกssica ๐‘ฏ ๐’“ ๐‘š๐’— ๐‘Ÿ ๐‘š ๐œ” ๐‘Ÿ ๐‘š ๐‘Ÿ2 ๐œ” ๐ผ ๐œ” Para o caso da sua derivada temporal temos ๐‘ฏ ๐’“ ๐‘š๐’‚ ๐‘Ÿ ๐‘š ๐›ผ ๐‘Ÿ ๐‘š ๐‘Ÿ2 ๐›ผ ๐ผ ๐›ผ Correlaรงรฃo entre as grandezas dos sistemas de translaรงรฃo e rotaรงรฃo Translaรงรฃo Rotaรงรฃo Velocidade Linear ๐’— Velocidade Angular ๐Ž Aceleraรงรฃo Linear ๐’‚ Aceleraรงรฃo Angular ๐œถ Massa ๐‘š Momento de Inรฉrcia ๐ผ Quantidade de Movimento Linear ๐‘ฎ ๐‘ฎ ๐‘š ๐’— Quantidade de Movimento Angular ๐‘ฏ ๐‘ฏ ๐ผ ๐Ž Forรงa ๐‘น ๐‘ฎ ๐‘น ๐‘š ๐’‚ Torque ๐‰ ๐‘ฏ ๐‰ ๐ผ ๐œถ Analogias Momento de inรฉrcia ๐‘‡ ๐ผ๐œƒ Mola de torรงรฃo ๐‘‡๐‘˜ ๐พ๐œƒ Amortecedor rotacional ๐‘‡๐ต ๐ต๐œƒ Analogias Sistemas Translacionais Sistemas Rotacionais Massa ๐น ๐‘š๐‘Ž Inรฉrcia ๐œ ๐ผ๐œƒ Mola linear ๐น ๐‘˜๐‘ฅ Mola de torรงรฃo ๐œ ๐พ๐œƒ Amortecedor linear ๐น ๐‘๐‘ฅ Amortecedor rotacional ๐œ ๐ต๐œƒ Equaรงรฃo diferencial ๐น ๐‘š๐‘ฅ m๐‘ฅ ๐‘๐‘ฅ ๐‘˜๐‘ฅ ๐น๐‘ก Equaรงรฃo diferencial ๐œ ๐ผ๐œƒ ๐ผ๐œƒ ๐ต๐œƒ ๐พ๐œƒ ๐œ๐‘ก Exemplo Determine a equaรงรฃo de movimento do sistema massa mola amortecedor Soluรงรฃo De acordo com o sistema de coordenadas temos DCL ๐‘ฎ ๐‘น ๐น ๐‘š๐‘ฅ ๐‘š๐‘ฅ ๐‘“๐‘ก ๐‘˜๐‘ฅ ๐‘๐‘ฅ ๐‘š๐‘ฅ ๐‘๐‘ฅ ๐‘˜๐‘ฅ ๐‘“๐‘ก Exemplo O motor da figura tem momento de inรฉrcia ๐ฝ e estรก inserido em um meio viscoso de coeficiente ๐‘ Determine a equaรงรฃo de movimento do sistema quando um torque externo ๐‘‡ รฉ aplicado ao eixo do motor Soluรงรฃo ๐œ ๐ผ๐œƒ ๐‘‡ ๐‘‡๐‘Ÿ๐‘’๐‘ ๐‘–๐‘ ๐‘กรช๐‘›๐‘๐‘–๐‘Ž ๐ฝ๐œƒ onde ๐‘‡๐‘Ÿ๐‘’๐‘ ๐‘–๐‘ ๐‘กรช๐‘›๐‘๐‘–๐‘Ž ๐‘๐œƒ รฉ o torque de resistรชncia devido ร  viscosidade O sinal do torque รฉ negativo porque ele atua no sentido contrรกrio ao movimento Logo ๐‘‡ ๐ฝ๐œƒ ๐‘๐œƒ Exemplo O disco da figura de momento de inรฉrcia ๐ฝ estรก acoplado a uma mola de torรงรฃo de constante ๐พ e estรก sujeito a um atrito viscoso de coeficiente ๐ต Determine a equaรงรฃo de movimento do sistema quando um torque externo ๐œ๐‘Ž รฉ aplicado ao disco Soluรงรฃo O efeito da mola de torรงรฃo e do atrito viscoso atuam no sentido contrรกrio ao movimento Logo ๐œ ๐ฝ๐œƒ ๐œ๐‘Ž ๐พ๐œƒ ๐ต๐œƒ ๐ฝ๐œƒ ๐œ๐‘Ž ๐ฝ๐œƒ ๐ต๐œƒ ๐พ๐œƒ Sistemas Dinรขmicos Formulaรงรฃo de Lagrange Coordenadas generalizadas Um sistema de ๐‘› partรญculas pode ser descrito por diferentes tipos de sistemas de coordenadas nรฃo necessariamente cartesianas As coordenadas esfรฉricas por exemplo รฉ uma composiรงรฃo de comprimento e รขngulos A formulaรงรฃo de Lagrange รฉ descrita em funรงรฃo das coordenadas generalizadas que corresponde a qualquer conjunto de coordenadas que descreve completamente o estado do sistema Exemplo Em um sistema massa mola podemos adotar a direรงรฃo ๐‘ฅ como coordenada generalizada neste caso ela รฉ idรชntica ร  coordenada cartesiana porรฉm no caso do pรชndulo simples podemos adotar o รขngulo ๐œƒ ao invรฉs dos eixos coordenados Formulaรงรฃo de Lagrange Se ๐‘‡ representa a energia cinรฉtica das partรญculas do sistema e ๐‘‰ a energia potencial gravitacional eou elรกstica definimos o Lagrangeano pela funรงรฃo ๐ฟ ๐‘‡ ๐‘‰ O sinal รฉ negativo mesmo e รฉ resultado das deduรงรตes matemรกticas nรฃo apresentadas aqui Note que ๐‘‡ ๐‘‰ seria o correspondente ร  energia total do sistema que nรฃo รฉ o caso Considere ๐‘ž๐‘– ๐‘– 12 ๐‘› as ๐‘› coordenadas generalizadas do sistema A formulaรงรฃo de Lagrange รฉ adaptada para cada tipo de sistema Vejamos alguns exemplos 1 Sistemas conservativos ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐ฟ ๐‘ž ๐ฟ ๐‘ž 0 Exemplo Partรญcula em queda livre sem arrasto Por Newton temos que ๐‘ญ ๐‘š๐’‚ ๐‘š๐‘” ๐’‹ ๐‘š๐’‚ ๐’‚ ๐‘” ๐’‹ Por Lagrange A รบnica forรงa externa atuando na partรญcula รฉ o seu peso que รฉ conservativo ๐‘ฆ รฉ a coordenada generalizada sendo que ๐‘ฆ corresponde ร  velocidade da partรญcula e ๐‘ฆ a posiรงรฃo Entรฃo ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐ฟ ๐‘ฆ ๐ฟ ๐‘ฆ 0 ๐‘‡ 1 2 ๐‘š๐‘ฃ2 1 2 ๐‘š๐‘ฆ 2 ๐‘‰ ๐‘š๐‘”๐‘ฆ ๐ฟ 1 2 ๐‘š๐‘ฆ 2 ๐‘š๐‘”๐‘ฆ ๐ฟ ๐‘ฆ ๐‘ฆ 1 2 ๐‘š๐‘ฆ 2 ๐‘š๐‘”๐‘ฆ ๐‘š๐‘ฆ ATENร‡รƒO A derivada ๐ฟ ๐‘ฆ nรฃo รฉ no tempo e sim na variรกvel ๐‘ฆ Por isso nรฃo tem regra da cadeia e nรฃo se deriva o termo ๐‘š๐‘”๐‘ฆ ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐ฟ ๐‘ฆ ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐‘š๐‘ฆ ๐‘š๐‘ฆ ๐ฟ ๐‘ฆ ๐‘ฆ 1 2 ๐‘š๐‘ฆ 2 ๐‘š๐‘”๐‘ฆ ๐‘š๐‘” Substituindo ๐‘š๐‘ฆ ๐‘š๐‘” 0 ๐‘ฆ ๐‘” Note que ๐ฟ ๐‘ฆ ๐‘š๐‘ฆ ๐‘„๐‘ข๐‘Ž๐‘›๐‘ก๐‘–๐‘‘๐‘Ž๐‘‘๐‘’ ๐‘‘๐‘’ ๐‘€๐‘œ๐‘ฃ๐‘–๐‘š๐‘’๐‘›๐‘ก๐‘œ ๐ฟ๐‘–๐‘›๐‘’๐‘Ž๐‘Ÿ ๐บ ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐ฟ ๐‘ฆ ๐‘š๐‘ฆ ๐บ ๐ฟ ๐‘ฆ ๐‘š๐‘” ๐น๐‘œ๐‘Ÿรง๐‘Ž ๐‘… Logo podemos dizer que ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐ฟ ๐‘ž ๐ฟ ๐‘ž 0 ๐บ ๐‘… Porรฉm Lagrange nรฃo se resume somente a isso Lagrangeano Exemplo Considere o sistema massa mola sem atrito apresentado Sua equaรงรฃo de movimento clรกssica รฉ dada por ๐‘š๐‘ฅ ๐‘˜๐‘ฅ 0 Pela formulaรงรฃo de Lagrange vamos adotar ๐‘ฅ como coordenada generalizada Entรฃo ๐‘‡ 1 2 ๐‘š๐‘ฅ 2 ๐‘‰ 1 2 ๐‘˜๐‘ฅ2 ๐ฟ ๐‘‡ ๐‘‰ 1 2 ๐‘š๐‘ฅ 2 1 2 ๐‘˜๐‘ฅ2 ๐ฟ ๐‘ฅ ๐‘ฅ 1 2 ๐‘š๐‘ฅ 2 1 2 ๐‘˜๐‘ฅ2 ๐‘š๐‘ฅ ATENร‡รƒO A derivada ๐ฟ ๐‘ฅ nรฃo รฉ no tempo e sim na variรกvel ๐‘ฅ Por isso nรฃo tem regra da cadeia e nรฃo se deriva o termo ๐‘˜๐‘ฅ2 2 ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐ฟ ๐‘ฅ ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐‘š๐‘ฅ ๐‘š๐‘ฅ ๐ฟ ๐‘ฅ ๐‘ฅ 1 2 ๐‘š๐‘ฅ 2 1 2 ๐‘˜๐‘ฅ2 ๐‘˜๐‘ฅ Logo ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐ฟ ๐‘ฅ ๐ฟ ๐‘ฅ 0 ๐‘š๐‘ฅ ๐‘˜๐‘ฅ 0 ๐‘š๐‘ฅ ๐‘˜๐‘ฅ 0 Exemplo Considere o pรชndulo simples Sua equaรงรฃo de movimento รฉ dada por ๐œƒ ๐‘” ๐ฟ sin ๐œƒ 0 A ideia para este tipo de exemplo รฉ utilizar o รขngulo ๐œƒ como coordenada generalizada Existem duas abordagens i Admitindo eixos cartesianos no ponto ๐‘‚ ๐‘‡ 1 2 ๐‘š๐‘ฅ 2 1 2 ๐‘š๐‘ฆ 2 ๐‘‰ ๐‘š๐‘”๐ฟ cos ๐œƒ Para evitar de ter que trabalhar com ๐‘ฅ e ๐‘ฆ fazemos ๐‘ฅ ๐ฟ sin ๐œƒ e ๐‘ฆ ๐ฟ cos ๐œƒ e no final o sistema depende somente do รขngulo ๐œƒ As contas para a deduรงรฃo da equaรงรฃo de movimento sรฃo deixadas como exercรญcio ii Admitindo coordenadas polares fixas na esfera Com um sistema de coordenadas fixas na esfera sua velocidade passa a ser ๐œƒ๐ฟ na direรงรฃo perpendicular ao movimento Assim ๐‘‡ 1 2 ๐‘š๐œƒ๐ฟ 2 1 2 ๐‘š๐ฟ2๐œƒ 2 ๐‘‰ ๐‘š๐‘”๐ฟ cos ๐œƒ ๐ฟ 1 2 ๐‘š๐ฟ2๐œƒ 2 ๐‘š๐‘”๐ฟ cos ๐œƒ Aplicando a formulaรงรฃo de Lagrange ๐ฟ ๐œƒ ๐œƒ 1 2 ๐‘š๐ฟ2๐œƒ 2 ๐‘š๐‘”๐ฟ cos ๐œƒ ๐‘š๐ฟ2๐œƒ ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐ฟ ๐œƒ ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐‘š๐ฟ2๐œƒ ๐‘š๐ฟ2๐œƒ ๐ฟ ๐œƒ ๐‘š๐‘”๐ฟ sin ๐œƒ Logo ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐ฟ ๐œƒ ๐ฟ ๐œƒ 0 ๐‘š๐ฟ2๐œƒ ๐‘š๐‘”๐ฟ sin ๐œƒ 0 ๐œƒ ๐‘” ๐ฟ sin ๐œƒ 0 Note que ๐ฟ ๐œƒ ๐‘š๐ฟ2๐œƒ ๐‘„๐‘ข๐‘Ž๐‘›๐‘ก๐‘–๐‘‘๐‘Ž๐‘‘๐‘’ ๐‘‘๐‘’ ๐‘€๐‘œ๐‘ฃ๐‘–๐‘š๐‘’๐‘›๐‘ก๐‘œ ๐ด๐‘›๐‘”๐‘ข๐‘™๐‘Ž๐‘Ÿ ๐ป ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐ฟ ๐œƒ ๐‘š๐ฟ2๐œƒ ๐ป ๐ฟ ๐œƒ ๐‘š๐‘”๐ฟ sin ๐œƒ ๐‘‡๐‘œ๐‘Ÿ๐‘ž๐‘ข๐‘’ ๐‘Ÿ๐‘’๐‘ ๐‘ก๐‘Ž๐‘ข๐‘Ÿ๐‘Ž๐‘‘๐‘œ๐‘Ÿ ๐‘€ Logo tambรฉm podemos dizer que ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐ฟ ๐‘ž ๐ฟ ๐‘ž 0 ๐ป ๐‘€ 2 Sistemas nรฃo conservativos Quando existem forรงas e torques nรฃo conservativos atuando no sistema a formulaรงรฃo de Lagrange precisa de adaptaรงรฃo ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐ฟ ๐‘ž ๐ฟ ๐‘ž ๐‘„๐‘๐ถ ๐‘„๐‘๐ถ representa um conceito generalizado pois pode representar forรงas ou torques Exemplo Considere novamente o sistema massa mola porรฉm com uma forรงa externa ๐น Para este exemplo a equaรงรฃo de movimento รฉ dada por ๐‘š๐‘ฅ ๐‘˜๐‘ฅ ๐น O lado esquerdo da formulaรงรฃo de Lagrange รฉ idรชntico porรฉm a forรงa externa age como uma forรงa nรฃo conservativa no sistema e portanto o resultado รฉ equivalente Exemplo Vamos determinar a equaรงรฃo de movimento de um bloco de massa ๐‘š que desliza sobre o plano inclinado com atrito ๐œ‡ Considere o eixo de coordenadas como o da figura Aplicando a 2ยช Lei de Newton obtemos ๐‘š๐‘” sin ๐œƒ ๐‘“๐‘Ž๐‘ก ๐‘š๐‘Ž ๐‘ ๐‘š๐‘” cos ๐œƒ 0 Entรฃo ๐‘“๐‘Ž๐‘ก ๐œ‡๐‘ ๐œ‡๐‘š๐‘” cos ๐œƒ ๐‘š๐‘” sin ๐œƒ ๐œ‡๐‘š๐‘” cos ๐œƒ ๐‘š๐‘Ž ๐‘ฅ ๐‘”sin ๐œƒ ๐œ‡ cos ๐œƒ Para resolver por Lagrange vamos adotar a coordenada generalizada ๐‘ž na figura Entรฃo ๐‘‡ 1 2 ๐‘š๐‘ž 2 ๐‘‰ ๐‘š๐‘” sin ๐œƒ๐‘ž ATENร‡รƒO A orientaรงรฃo da energia potencial รฉ para baixo ฮฆ๐‘ž ๐‘š๐‘”๐‘ž reveja aula sobre energia potencial se necessรกrio O peso correspondente รฉ igual a ๐‘š๐‘” sin ๐œƒ ๐ฟ 1 2 ๐‘š๐‘ž 2 ๐‘š๐‘”๐‘ž sin ๐œƒ ๐ฟ ๐‘ž ๐‘š๐‘ž ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐ฟ ๐‘ž ๐‘š๐‘ž ๐ฟ ๐‘ž ๐‘š๐‘” sin ๐œƒ Logo ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐ฟ ๐‘ž ๐ฟ ๐‘ž ๐น๐‘๐ถ ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐ฟ ๐‘ž ๐ฟ ๐‘ž ๐‘“๐‘Ž๐‘ก ๐‘š๐‘ž ๐‘š๐‘” sin ๐œƒ ๐œ‡๐‘š๐‘” cos ๐œƒ ๐‘ž ๐‘”sin ๐œƒ ๐œ‡ cos ๐œƒ Exemplo Pรชndulo com mola de torรงรฃo Vimos que uma mola de torรงรฃo produz um torque restaurador nรฃo conservativo proporcional ao รขngulo ๐œƒ ou seja ๐œ ๐‘˜๐œƒ O peso tambรฉm Assim ๐ป ๐‘€ ๐‘š๐ฟ2๐œƒ ๐‘š๐‘”๐ฟ sin ๐œƒ ๐‘˜๐œƒ O sinal do torque รฉ negativo porque ele age no sentido contrรกrio ao movimento do pรชndulo Logo ๐‘š๐ฟ2๐œƒ ๐‘š๐‘”๐ฟ sin ๐œƒ ๐‘˜๐œƒ 0 3 Sistemas com dissipaรงรฃo de energia Quando existe energia dissipada proporcional ร  velocidade a formulaรงรฃo de Lagrange admite um termo a mais ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐ฟ ๐‘ž ๐ฟ ๐‘ž ๐ธ๐‘‘ ๐‘ž ๐‘„๐‘๐ถ onde ๐ธ๐‘‘ 1 2 ๐‘๐‘ž 2 Exemplo Considere o DCL de um sistema massa mola amortecedor com uma forรงa ๐‘“๐‘ก Sabemos que sua equaรงรฃo de movimento รฉ dada por ๐‘š๐‘ฅ ๐‘๐‘ฅ ๐‘˜๐‘ฅ ๐‘“๐‘ก Pela formulaรงรฃo de Lagrange devemos considerar a energia dissipada pelo amortecedor ๐ธ๐‘‘ 1 2 ๐‘๐‘ฅ 2 ๐ธ๐‘‘ ๐‘ฅ ๐‘ฅ 1 2 ๐‘๐‘ฅ 2 ๐‘๐‘ฅ Note que ๐‘š๐‘ฅ ๐‘˜๐‘ฅ ๐‘“๐‘ก jรก era conhecido Falta adicionar ao lado esquerdo o termo ๐‘๐‘ฅ Exemplo Considere o sistema massa mola da figura Jรก resolvemos este problema por Newton O resultado รฉ relembrado abaixo ๐‘š1๐‘ฅ1 ๐น1 ๐‘˜2๐‘ฅ2 ๐‘ฅ1 ๐‘2๐‘ฅ2 ๐‘ฅ1 ๐‘˜1๐‘ฅ1 ๐‘1๐‘ฅ1 ๐‘š2๐‘ฅ2 ๐น2 ๐‘˜2๐‘ฅ2 ๐‘ฅ1 ๐‘2๐‘ฅ2 ๐‘ฅ1 Este exemplo difere dos demais porque apresenta 2 GDL 2 coordenadas generalizadas Neste caso a formulaรงรฃo de Lagrange รฉ dada por ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐ฟ ๐‘ž๐‘– ๐ฟ ๐‘ž๐‘– ๐ธ๐‘‘ ๐‘ž๐‘– ๐‘„๐‘๐ถ com ๐‘– 12 Vamos considerar ๐‘ฅ1 e ๐‘ฅ2 as coordenadas generalizadas Devemos ter cuidado na modelagem pois o carro 1 sรณ depende do referencial 1 o mesmo ocorrendo para o carro 2 mas a mola 2 e o amortecedor 2 dependem da diferenรงa entre os referenciais Assim ๐‘‡ 1 2 ๐‘š1๐‘ฅ1 2 1 2 ๐‘š2๐‘ฅ2 2 ๐‘‰ 1 2 ๐‘˜1๐‘ฅ1 2 1 2 ๐‘˜2๐‘ฅ2 ๐‘ฅ12 ๐ธ๐‘‘ 1 2 ๐‘1๐‘ฅ1 2 1 2 ๐‘2๐‘ฅ2 ๐‘ฅ12 ๐ฟ 1 2 ๐‘š1๐‘ฅ1 2 1 2 ๐‘š2๐‘ฅ2 2 1 2 ๐‘˜1๐‘ฅ1 2 1 2 ๐‘˜2๐‘ฅ2 ๐‘ฅ12 Coordenada ๐‘ฅ1 ๐ฟ ๐‘ฅ1 ๐‘š1๐‘ฅ1 ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐ฟ ๐‘ฅ1 ๐‘š1๐‘ฅ1 ๐ฟ ๐‘ฅ1 ๐‘˜1๐‘ฅ1 ๐‘˜2๐‘ฅ2 ๐‘ฅ1 ๐ธ๐‘‘ ๐‘ฅ1 ๐‘1๐‘ฅ1 ๐‘2๐‘ฅ2 ๐‘ฅ1 Juntando tudo ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐ฟ ๐‘ฅ1 ๐ฟ ๐‘ฅ๐‘– ๐ธ๐‘‘ ๐‘ฅ1 ๐น๐‘๐ถ ๐‘š1๐‘ฅ1 ๐‘˜1๐‘ฅ1 ๐‘˜2๐‘ฅ2 ๐‘ฅ1 ๐‘1๐‘ฅ1 ๐‘2๐‘ฅ2 ๐‘ฅ1 ๐น1 Comparando os resultados verificamos serem equivalentes Coordenada ๐‘ฅ2 ๐ฟ ๐‘ฅ2 ๐‘š2๐‘ฅ2 ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐ฟ ๐‘ฅ2 ๐‘š2๐‘ฅ2 ๐ฟ ๐‘ฅ2 ๐‘˜2๐‘ฅ2 ๐‘ฅ1 ๐ธ๐‘‘ ๐‘ฅ2 ๐‘2๐‘ฅ2 ๐‘ฅ1 Logo ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐ฟ ๐‘ฅ1 ๐ฟ ๐‘ฅ๐‘– ๐ธ๐‘‘ ๐‘ฅ1 ๐น๐‘๐ถ ๐‘š2๐‘ฅ2 ๐‘˜2๐‘ฅ2 ๐‘ฅ1 ๐‘2๐‘ฅ2 ๐‘ฅ1 ๐น2 Comparando os resultados verificamos serem equivalentes Exercรญcio Determinar a equaรงรฃo de movimento do pรชndulo duplo Tratase de um sistema de 2 GDL onde sรณ atuam forรงas conservativas ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐ฟ ๐‘ž๐‘– ๐ฟ ๐‘ž๐‘– 0 Vamos escolher ๐œƒ1 e ๐œƒ2 como coordenadas generalizadas ๐‘‡ 1 2 ๐‘š1๐‘ฅ1 2 ๐‘ฆ1 2 1 2 ๐‘š2๐‘ฅ2 2 ๐‘ฆ2 2 ๐‘‰ ๐‘š1๐‘”๐‘ฆ1 ๐‘š2๐‘”๐‘ฆ2 onde ๐‘ฅ1 ๐‘™1 sin ๐œƒ1 ๐‘ฅ1 ๐‘™1๐œƒ1 cos ๐œƒ1 ๐‘ฅ2 ๐‘™1 sin ๐œƒ1 ๐‘™2 sin ๐œƒ2 ๐‘ฅ2 ๐‘™1๐œƒ1 cos ๐œƒ1 ๐‘™2๐œƒ2 cos ๐œƒ2 ๐‘ฆ1 ๐‘™1 cos ๐œƒ1 ๐‘ฆ1 ๐‘™1๐œƒ1 sin ๐œƒ1 ๐‘ฆ2 ๐‘™1 cos ๐œƒ1 ๐‘™2 cos ๐œƒ2 ๐‘ฆ2 ๐‘™1๐œƒ1 sin ๐œƒ1 ๐‘™2๐œƒ2 sin ๐œƒ2 Desenvolvendo a energia cinรฉtica ๐‘‡ 1 2 ๐‘š1๐‘ฅ1 2 ๐‘ฆ1 2 1 2 ๐‘š2๐‘ฅ2 2 ๐‘ฆ2 2 ๐‘ฅ1 2 ๐‘ฆ1 2 ๐‘™1 2๐œƒ1 2 cos2 ๐œƒ1 ๐‘™1๐œƒ1 sin ๐œƒ1 2 ๐‘™1 2๐œƒ1 2 cos2 ๐œƒ1 ๐‘™1 2๐œƒ1 2 sin2 ๐œƒ1 ๐‘™1 2๐œƒ1 2 ๐‘ฅ2 2 ๐‘ฆ2 2 ๐‘™1๐œƒ1 cos ๐œƒ1 ๐‘™2๐œƒ2 cos ๐œƒ2 2 ๐‘™1๐œƒ1 sin ๐œƒ1 ๐‘™2๐œƒ2 sin ๐œƒ2 2 ๐‘™1 2๐œƒ1 2 ๐‘™2 2๐œƒ2 2 2๐‘™1๐‘™2๐œƒ1๐œƒ2cos ๐œƒ1 cos ๐œƒ2 sin ๐œƒ1 sin ๐œƒ2 ๐‘™1 2๐œƒ1 2 ๐‘™2 2๐œƒ2 2 2๐‘™1๐‘™2๐œƒ1๐œƒ2 cos๐œƒ1 ๐œƒ2 Portanto ๐‘‡ 1 2 ๐‘š1๐‘™1 2๐œƒ1 2 ๐‘š2๐‘™1 2๐œƒ1 2 ๐‘™2 2๐œƒ2 2 2๐‘™1๐‘™2๐œƒ1๐œƒ2 cos๐œƒ1 ๐œƒ2 Desenvolvendo a energia potencial ๐‘‰ ๐‘š1๐‘”๐‘ฆ1 ๐‘š2๐‘”๐‘ฆ2 ๐‘š1๐‘”๐‘™1 cos ๐œƒ1 ๐‘š2๐‘”๐‘™1 cos ๐œƒ1 ๐‘™2 cos ๐œƒ2 ๐‘š1 ๐‘š2๐‘”๐‘™1 cos ๐œƒ1 ๐‘š2๐‘”๐‘™2 cos ๐œƒ2 Logo ๐ฟ 1 2 ๐‘š1๐‘™1 2๐œƒ1 2 ๐‘š2๐‘™1 2๐œƒ1 2 ๐‘™2 2๐œƒ2 2 2๐‘™1๐‘™2๐œƒ1๐œƒ2 cos๐œƒ1 ๐œƒ2 ๐‘š1 ๐‘š2๐‘”๐‘™1 cos ๐œƒ1 ๐‘š2๐‘”๐‘™2 cos ๐œƒ2 O sinal de ๐‘ฆ๐‘– รฉ que serรก negativo Coordenada ๐œƒ1 ๐ฟ ๐œƒ1 1 2 2๐‘š1๐‘™1 2๐œƒ1 2๐‘š2๐‘™1 2๐œƒ1 2๐‘š2๐‘™1๐‘™2๐œƒ2 cos๐œƒ1 ๐œƒ2 ๐‘š1๐‘™1 2๐œƒ1 ๐‘š2๐‘™1 2๐œƒ1 ๐‘š2๐‘™1๐‘™2๐œƒ2 cos๐œƒ1 ๐œƒ2 ๐‘š1 ๐‘š2๐‘™1 2๐œƒ1 ๐‘š2๐‘™1๐‘™2๐œƒ2 cos๐œƒ1 ๐œƒ2 ๐‘‘ ๐‘‘๐‘ก ๐ฟ ๐œƒ1 ๐‘š1 ๐‘š2๐‘™1 2๐œƒ1 ๐‘š2๐‘™1๐‘™2๐œƒ2 cos๐œƒ1 ๐œƒ2 ๐‘š2๐‘™1๐‘™2๐œƒ2๐œƒ1 ๐œƒ2 sin๐œƒ1 ๐œƒ2 ๐ฟ ๐œƒ1 ๐‘š2๐‘™1๐‘™2๐œƒ1๐œƒ2 sin๐œƒ1 ๐œƒ2 ๐‘š1 ๐‘š2๐‘”๐‘™1 sin ๐œƒ1 Portanto ๐‘š1 ๐‘š2๐‘™1 2๐œƒ1 ๐‘š2๐‘™1๐‘™2๐œƒ2 cos๐œƒ1 ๐œƒ2 ๐‘š2๐‘™1๐‘™2๐œƒ2๐œƒ1 ๐œƒ2 sin๐œƒ1 ๐œƒ2 ๐‘š2๐‘™1๐‘™2๐œƒ1๐œƒ2 sin๐œƒ1 ๐œƒ2 ๐‘’๐‘ ๐‘ ๐‘’ ๐‘ก๐‘’๐‘Ÿ๐‘š๐‘œ ๐‘ ๐‘’ ๐‘๐‘Ž๐‘›๐‘๐‘’๐‘™๐‘Ž ๐‘š1 ๐‘š2๐‘”๐‘™1 sin ๐œƒ1 0 ๐‘š1 ๐‘š2๐‘™1 2๐œƒ1 ๐‘š2๐‘™1๐‘™2๐œƒ2 cos๐œƒ1 ๐œƒ2 ๐‘š2๐‘™1๐‘™2๐œƒ2 2 sin๐œƒ1 ๐œƒ2 ๐‘š1 ๐‘š2๐‘”๐‘™1 sin ๐œƒ1 0 ๐‘š1 ๐‘š2๐‘™1 2๐œƒ1 ๐‘š2๐‘™1๐‘™2๐œƒ2 cos๐œƒ1 ๐œƒ2 ๐œƒ2 2 sin๐œƒ1 ๐œƒ2 ๐‘š1 ๐‘š2๐‘”๐‘™1 sin ๐œƒ1 0 Procedendo de forma anรกloga para ๐œƒ2 obtemos ๐‘š2๐‘™1๐‘™2๐œƒ1 cos๐œƒ1 ๐œƒ2 ๐œƒ1 2 sin๐œƒ1 ๐œƒ2 ๐‘š2๐‘™2 2๐œƒ2 ๐‘š2๐‘”๐‘™2 sin ๐œƒ2 0 Simulaรงรฃo Equaรงรตes de movimento podem ser escritas na forma matricial ๐‘€๐‘ž๐’’ ๐ถ๐‘ž ๐‘ž ๐’ˆ๐‘ž ๐‰ onde ๐‘€๐‘ž Matriz de inรฉrcia ๐ถ๐‘ž ๐‘ž Matrizvetor que contรฉm termos centrรญfugos eou de Coriolis ๐’ˆ๐‘ž Vetor que contรฉm termos gravitacionais ๐‰ Vetor de torques Para o exemplo do pรชndulo duplo temos ๐‘š1 ๐‘š2๐‘™1 2 ๐‘š2๐‘™1๐‘™2 cos๐œƒ1 ๐œƒ2 ๐‘š2๐‘™1๐‘™2 cos๐œƒ1 ๐œƒ2 ๐‘š2๐‘™2 2 ๐‘€ ๐œƒ1 ๐œƒ2 ๐‘š2๐‘™1๐‘™2 sin๐œƒ1 ๐œƒ2 ๐œƒ2 2 ๐‘š2๐‘™1๐‘™2 sin๐œƒ1 ๐œƒ2 ๐œƒ1 2 ๐ถ ๐‘š1 ๐‘š2๐‘”๐‘™1 sin ๐œƒ1 ๐‘š2๐‘”๐‘™2 sin ๐œƒ2 ๐‘” 0 0 Para implementar no computador precisamos isolar ๐œƒ1 e ๐œƒ2 porรฉm elas estรฃo misturadas nas equaรงรตes A forma matricial ajuda neste isolamento Vejamos ๐‘€๐’› ๐‘ช ๐’ˆ 0 ๐’› ๐‘€1๐‘ช ๐’ˆ Scilab ๐‘ฅ1 ๐œƒ1 ๐‘ฅ2 ๐œƒ1 ๐‘ฅ3 ๐œƒ2 ๐‘ฅ4 ๐œƒ2 ๐‘ฅ1 ๐œƒ1 ๐‘ฅ2 ๐‘ฅ2 ๐œƒ1 1๐‘Ž ๐‘™๐‘–๐‘›โ„Ž๐‘Ž ๐‘‘๐‘’ ๐‘€1๐‘ช ๐’ˆ ๐‘ฅ3 ๐œƒ2 ๐‘ฅ4 ๐‘ฅ4 ๐œƒ2 2๐‘Ž ๐‘™๐‘–๐‘›โ„Ž๐‘Ž ๐‘‘๐‘’ ๐‘€1๐‘ช ๐’ˆ Obs ๐’› ๐‘€1 ๐‘ช ๐’ˆ ๐‘ฃ๐‘’๐‘ Dados do problema g 981 m1 2 m2 3 l1 05 l2 1 x theta1 theta1ponto theta2 theta2ponto function dxft x M m1 m2l12 m2l1l2cosx1 x3m2l1l2cosx1 x3 m2l22 IM invM vec m2l1l2sinx1 x3x42m2l1l2sinx1 x3x22 m1 m2gl1sinx1m2gl2sinx3 Ma IMvec dxx2Ma1x4Ma2 Function na forma de vetor endfunction tlinspace020500 xodepi300pi2000tf Condiรงรตes iniciais na forma de vetor plottx1r 1a linha de x Theta1 Deslocamento massa 1 titleDESLOCAMENTO MASSA 1 figure plottx3r 2a linha de x Theta2 Deslocamento massa 2 titleDESLOCAMENTO MASSA 2 Pequenos รขngulos ๐œƒ1 ๐œ‹ 30 ๐œƒ1 0 ๐œƒ2 ๐œ‹ 20 ๐œƒ2 0 ๐œƒ1 ๐œ‹ 6 ๐œƒ1 0 ๐œƒ2 ๐œ‹ 3 ๐œƒ2 0 Aplicando a teoria dos pequenos รขngulos temos cos๐œƒ1 ๐œƒ2 1 ๐œƒ1 2 ๐œƒ2 2 0 sin ๐œƒ1 ๐œƒ1 Assim ๐‘š1 ๐‘š2๐‘™1 2 ๐‘š2๐‘™1๐‘™2 ๐‘š2๐‘™1๐‘™2 ๐‘š2๐‘™2 2 ๐‘€ ๐œƒ1 ๐œƒ2 ๐‘š1 ๐‘š2๐‘”๐‘™1๐œƒ1 ๐‘š2๐‘”๐‘™2๐œƒ2 ๐‘” 0 0 Vamos fazer uma simulaรงรฃo comparando a soluรงรฃo da EDO nรฃo linear com pequenos รขngulos de entrada com o resultado da EDO linear ajustada para pequenos รขngulos Dados do problema g 981 m1 2 m2 5 l1 1 l2 2 function dxft x Igual da simulaรงรฃo anterior M m1 m2l12 m2l1l2cosx1 x3m2l1l2cosx1 x3 m2l22 IM invM vec m2l1l2sinx1 x3x42m2l1l2sinx1 x3x22 m1 m2gl1sinx1m2gl2sinx3 Ma IMvec dxx2Ma1x4Ma2 endfunction PEQUENOS ร‚NGULOS M2 m1 m2l12 m2l1l2m2l1l2 m2l22 function dthf2t z M3 invM2m1 m2gl1z1m2gl2z3 dth z2M31z4M32 endfunction tlinspace05 xodepi300pi2000tf Condiรงรตes iniciais EDO nรฃo linear zodepi300pi2000tf2 Condiรงรตes iniciais Pequenos รขngulos plottx1b EDO NรƒO LINEAR titleDESLOCAMENTO MASSA 1 plottz1r PEQUENOS ร‚NGULOS titleDESLOCAMENTO MASSA 1 legendEDO NรƒO LINEARPEQUENOS ร‚NGULOS5 figure plottx3b titleDESLOCAMENTO MASSA 2 plottz3r titleDESLOCAMENTO MASSA 2 legendEDO NรƒO LINEARPEQUENOS ร‚NGULOS5 Exercรญcio Uma esfera de massa ๐‘š desliza sem atrito sobre um arame na forma de uma parรกbola de equaรงรฃo ๐‘ฆ ๐‘Ž๐‘ฅ2 Determine a equaรงรฃo de movimento da esfera quando ela estiver em uma posiรงรฃo ๐‘ฅ ๐‘Ž๐‘ฅ2 R ๐‘ฅ1 4๐‘Ž2๐‘ฅ2 4๐‘Ž2๐‘ฅ๐‘ฅ 2 2๐‘”๐‘Ž๐‘ฅ 0 Exercรญcio Determine as equaรงรตes de movimento do sistema massa mola por Newton e por Lagrange R ๐‘š1 0 0 0 ๐‘š2 0 0 0 ๐‘š3 ๐‘ฅ1 ๐‘ฅ2 ๐‘ฅ3 7๐‘˜ ๐‘˜ 5๐‘˜ ๐‘˜ 2๐‘˜ ๐‘˜ 5๐‘˜ ๐‘˜ 7๐‘˜ ๐‘ฅ1 ๐‘ฅ2 ๐‘ฅ3 ๐น1 ๐น2 ๐น3