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PARTE I COMO ESTABILIZAR AS ENCOSTAS CAPITULO 1Q Obras sem Estrutura de Contenao CAPITULO 11 Obras com Estrutura de Contencao CAPITULO 12 Protecao para Massas Movimentadas CAPITULO 13 aay Drenagem ater CAPITULO 14 td if Esgotamento Sanitario OA ee a j oy we BS CAPITULO 15 j a CF 7 rte 7 Lixo 4 1 at a oe Pye Pai rad hal b Br C vr aust d vet a a 1 Aes y ay 5 os Le i wa DE whe i rl tg oe o a ta Py oe a re oa a q Nag conus pope a atc Ps ate fe Ley a 7 yay 4 a ir 4 ae ah te a a Daa Bs OO Sel ae a ue oe i x ae a ere lt ne rm i orm vai at ay f o an ied aor a ar iy i i Be H ee F 3 a aan te is i D rae al tO Bayh Te exten Piasioe ies 4 mt ot x 3 a 45 PR a i a we a he ih aaa pao oS ek Pl al x ae RE ga tere weg ey te wa gee wD MANUAL DE OCUPACAO 147 As solugées estruturadoras para os morros sao aquelas que possibilitam condigées de estabilidade que s6 se viabilizam quando a encosta é tratada como um todo com solugdes combinadas de retaludamento de protecao superficial com materiais naturais e artificiais e de drenagem adequada a microbacia em questao além de obras de estrutura de contengao tais como muros de arrimo quando necessérios Obras pontuais mesmo aquelas que utilizam muros de arrimo podem perder sua eficdcia em pouco tempo chegando até a serem destrufdas pela falta de harmonia com o restante da drea Focos de erosao ou infiltragéo na descontinuidade de obrasolo surgem rapidamente apés a sua conclusao Nos casos de avango de massas ja escorregadas ou resultantes de corridas as solugdes sao encontradas em barreiras naturais ou artificiais feitas com vegetagaéo ou muros convencionais Situagdes mais raras na Regiao Metropolitana do Recife como a movimentagao de blocos fraturados ou de matacGdes podem ser resolvidas através de telas para sua retencao ou apenas pela sua remogao quando for tecnicamente vidvel E indispensdvel a visita de inspecao para identificar as caracterfsticas particulares de cada lugar tologia morfologia drenagem As principais técnicas empregadas nas intervengoes para estabilizagao de encostas relacionadas nos pr6ximos capitulos sao agregadas em trés grandes grupos ORAS SEM ESTRUTURA DE CONTENGAO OpsrAS COM ESTRUTURA DE CONTENGAO PROTEGAO PARA MassaS MOVIMENTADAS Essas solugGes servem para apoiar decis6es que permitem a escolha do tipo de obra e servigo que melhor se adeqiie a estabilizacgio da encosta Apresentam também como objetivo estimular a criatividade para adaptagao eou modificagao total ou parcial das técnicas apresentadas diante das caracterfsticas geotécnicas encontradas dos recursos e maodeobra disponfveis e de outros fatores condicionantes A drenagem o esgotamento sanitario e o lixo nos morros sao abordados nos capitulos que seguem uma vez que sao elementos de relevantes para a manutengao da estabilidade das encostas or us XP OL In MeRRos DO RECIRE 148 MANUAL DE OCUPACAO OBRAS DE ESTABILIZACAO DE ENCOSTAS Cortes Taludes continuo e escalonado Retaludamento Aterro compactado Carga de fase de talude muro de terra Gramineas Grama armada com geossintético Materiais naturais Vegetacao arborea mata Selagem de fendas com solo argiloso Canaleta de borda de pé e de descida ver caps 10 13 Py a Cimentado Protegdo superficial Geomanta e gramineas Geocélula e solo compactado Materiais artificiais Tela argamassada Pano de pedra ou lajota Alvenaria armada Asfalto ou polietileno Lonas sintéticas pve outros materiais Estabilizagao de blocos Retencgio Tela metélica tirante Remocio Desmonte Solofeimente Solo cimento ensacado sacos defibra téxtil on geossintética Pedra seca sem rejunte Pedra rachio Alvenaria de pedta com rejunte Concreto armado Concreto Muro de arrimo Concreto ciclépico Gabiao Gabiiiocaixa Bloco de conctreto articulado Bloco de concreto articulado prémoldado encaixado sem rejunte Solopneu Solopneu Gherrawerractal Placa prémoldada de concreto ancoragem metilica ou geossintética Microancoragem Placa e montante de concreto ancoragem metilica ou geossintética Outras solugdes de contenao Geossintético Solo compactado e reforgado Paramento de prémoldado Contengao Materiais naturais Barreira vegetal dle mansas Towimentzdas Materiais artificiais Muro de espera CAPITULO 1 0 Obras sem Estrutura de Contencao Retaludamento 101 Protecdo superficial 10 2 P rise Estabilizacgio de blocos 103 eter aay eter hier opr r hie A Lda pay hy egal AN 25 Qomeredc 2 BAR eg et OY isi Oy it say hel I aad og Gena 7 LE By he rae 7 aersaatt te 2 a Pie a 4 a NE es F A Padi a A sae ou A a x Orage om A is it Br oat bates Cone da hits My lit ms at a M5 es 2 Ae ry ORE eee NG oo pes sie ha s Red a ey ee bite titi 4 cf Ne ee a a as Ae Pe het of OR ga ts ARE peg I gee EE Ran ANG ee a Ae imi nots RG I SE A ge SSL SEEING yi BS Tape MPR oc A Pos ot 8 en Ol wd pe A aa Ss i kets Oo Co ee Bee Ge ee BEE IR alee Se yt be st a mo oo mo a ke Sa re we Re ONE Ce RE Ae ep MANUAL DE ocupacio 151 1Q 1 Retaludamento Os retaludamentos podem se destinar a um talude especffico ou a alteracgo de todo o perfil de uma encosta Sao intervengdes para a estabilizagdo de taludes através de mudangas na sua geometria particularmente através de cortes nas partes mais elevadas visando regularizar a superficie e sempre que possivel recompor artificialmente condigées topograficas de maior estabilidade para o material que as constitue Muitas vezes sao combinados a aterros compactados para funcionar como carga estabilizadora na base da encosta Areas retaludadas ficam frageis em virtude da exposicgao de novas areas cortadas razao pela qual o projeto de retaludamento deve incluir indispensavelmente protecao do talude alterado através de revestimentos naturais ou artificiais associados a um sistema de drenagem eficiente 80 METROpo we TAN Do 152 MANUAL DE OCUPACAO EsQuEMA do SISTEMA CoNSTRUTIVO de RETALUDAMENTO Adaptado de Cunha 1991 i r Superdicn apis escormrepankento I rh T ven fy f J Talude original 7 ea SITUAGAO SEM TRATAMENTO 4 fv past i a i Tor imate alo cacoee Limi ni ie hi oe 7 oy en ae EN gee a Sat ea et p wr Canute banquera canalera de bonds Granka ent placas Pitot r a Pee a beipedficic craps be ee Fi Eu rhs ih Pa hy Moana nd sit Atero compectaiio us sos pul bai ote it Pi hoe ays tte Ss i rie a Ae lar eed Pa Rs SITUAGAO TRATADA Sole argilnes Va 1 ye i a nye fy si be conn pectic ee le a me a oe te fra er BERS tore Berri I cas Canatets de pe BES hein eT Fe py ek 1 a aed Pia Hi Va way a r a Bie at eeu 7 a ah ES ee EA LL ty tie X0 METROPo we TAN MrRos RECIFE MANUAL DE ocupacAo 1553 DETALHES da SITUAGAO TRATADA sedo transversal Adaptado de Cunha 1991 i Canaars che berths i ee Tage a tee ca aa eis J a pe Tee iu ary SPEAR ee ey ean ta DR P Detalbe A ry Terrene nacural ss Le Deratns A Corte i oo he a re ee Petia i Detalhe B me Pp rari Aa Geoma em placas a ee aisha ut pr Say cite itera 14 es ie ath ps ere iee ter me Aten compacta 1 f vo ee eet ae fee ON te i A ae SPS arin ataes te a a ee ge ee oy mate Solo amgiloan Poems ied es gota e ee Soe mere DT Sipaidebyee steeds i fc fs hanes Pall ar FE Ly a ens Ree are elo Cameleta de pe Peo aie nico cei ey Canaieea da pal he ete nant a5 a a uF Te a ee ee a ary we fas Sree f as c ae ih or ats ag r Pree rr a a eee a e ener i pt igh a ea a ae oe oy Fl fa PE LRA rr ea le OY LA ee eee F PegeeGintet eter ed Sane 4 ht f OEM Ree NL ae epee Pe MUTE Pt me DETALHE B 80 METROpO we T MorRos 4 Do pre 154 MANUAL DE OCUPACAO Cortes Os cortes podem ser continuos se a atura for inferior a 5m ou escalonados se a altura for superior a 5m Cortes verticais a subverticais sao incompativeis com as condigées naturais de equilfbrio dos materiais envolvidos Os solos ou sedimentos tém o seu relevo definido pela agaéo da 4gua e da gravidade e suas formas e declives devemse por um lado aos diferentes tipos de litologias granulometrias adensamento estratificagéo e estruturas e por outro as condigées climaticas locais particularmente 4 umidade temperatura e pluviosidade Cada solo ou sedimento quando sujeito aos agentes Os cortes subverticais que nao oferecem condigées de geolégicos de denudagio define seu perfil de equilfbrio que retaludamento para declividades mais seguras podem ser se consolida com a fixagdo da vegetacio Com os cortes esse estabilizados com recorte escalonado e tratados com equilfbrio é rompido e acentuamse os processos de eroso e microdrenagem e revestimentos adequados movimentos de massa Essas alteragdes podem ser compensadas por retaludamentos e protegao posterior do 0 Sea corte com revestimentos e microdrenagem ot SS Sh 3 2S ee x be ia oe sn bee 0 Nesses casos a extensao as ms tee iy Ree CY maxima de talude devera im oe j Psd ter canaleta de pé e de A A 7 ay ty a Tee 4 borda com declividade im a ou é 22 minima longitudinal de 2 ae i N Fs a t eS ee 7 i is ae Ee f ma Fs 2 al Fa r oF Ft aS ee Ch im ji nay a eh o tial mae hy aa ara 5 a ie eS a y a TALUDE VERTICAL RETALUDAMENTO e REVESTIMENTO VEGETAL em ENCOSTA L fo a METROPOy MoRRos DO ReECIFI MANUAL DE OCUPACAO 1 5 5 Recomendacoes Cunha 1991 Fazer a remogao do material a partir do topo do talude para evitar acidentes com deslizamentos quando se descala a base Em taludes continuos com mais de 5m de altura escalonar degraus bermas ou banquetas para reduzir o percurso da agua sobre a face do talude Fazer a protecdo superficial do talude r z harmonizada ao sistema de microdrenagem u i ea i L previamente dimensionado no projeto de retaludamento a Remover o material excedente evitando danos as dreas vizinhas ee eee a cu z Lat he cee eee oe bem como o assoreamento das linhas de drenagem ee ee A i tae erg ee Tae a aS r Ae are a fri i a ae a pe eS 7 ny ap Lo et te eae a s ee ee 1 afl se ik 7 erty 0 i a cit el T ae i ee ae et te a r a a Pas i yt a ee ae A ine ee eee eg aoe a Fr a a Pe a et a aad a i Em solos arenosos a frente de trabalho nao deve Aca ar a he ee pee a ry ov 5 pan 2 ed ee a ter mais de 2 metros de extensao horizontal a ey ae ee a ee a aS ee io iE ael 2 taludes com maior extenséo devem ser executados oT a oh eS er por etapas dentro dos limites de seguranga ll 4 z a a FRENTE de TRABALHO para RETALUDAMENTO Adaptado do Manual de Recuperagdo de Areas Degradadas em Loteamentos IPT e Governo do Estado de Sao Paulo 1986 so MI TROPOy wr NA no 1 56 MANUAL DE OCUPACAO Aterro compactado A ocorréncia de solos residuais ou sedimentos fridveis facilmente desagregdveis com o auxilio de enxadas ou outro instrumento similar facilita a pratica de cortes e aterros nas encostas para a criacao de lotes planos Sao assim gerados os terrenos ou patamares para a ocupagao onde o material retirado do corte é langado encosta abaixo sem uma limpeza preliminar formando um botafora inadequadamente chamado de aterro BIO i AR LSA ESCALONADOS DESLIZAMENTO de ATERRO nao COMPACTADO Adaptado de Cunha 1991 i a aia Aserco lancade ifaba a wo sobre vegeta Pe i 4 ay a a hh s ai East aia es es es L cee ee ant es ry aE ef ieee nh i i Eee Newer fy ee hi er aL a ay ae eet pid eee pin TL ria Ba oti ee ak 4 7 ro a Pe ce Sh M os e ee wah 3 eh aA Pg ce pd on M2 geet Tae delat wees Bie he es PACA eae scare ol cea nT ete aL BO a Ca het ts aata el be Mh 5 Ki 70 bi fi a Fe Ai re Yet T ae on E A cobertura vegetal e o solo superficial com rafzes além do lixo langado na superficie quando soterrados por esse material vao sofrendo decomposiao ao longo do tempo e passam a constituir uma superficie rica em matéria organica que quando saturada pelas aguas percolantes funciona como lubrificante para o deslizamento Esses depésitos sao utilizados para ampliar 0 patamar e quando a casa é parcialmente construfda sobre eles desenvolve fissuras em paredes e piso ao longo da linha divis6ria soloaterro Ocorrem com grande freqiiéncia deslizamentos decorrentes da ruptura desses aterros oO METRO oo ht MbRRos Do Rec MANUAL DE OCUPACAO 1 57 A execugao de aterros de um modo geral envolve preparagao preliminar do terreno a ser aterrado desmatamento destocamento e limpeza seguida das operagGes de descarga PORE MOP TE aa mae G de ATERROS Adaptado de Cunha 1991 espalhamento homogeneizagéo umedecimento e compactagao Os materiais empregados devem atender as normas vigentes e no podem conter matéria organica turfas e argilas organicas sais banured cis secreme 3 f i material micaéceo ou diatomaceo rem 2001 a Para 0 corpo fa Eres dos aterros a espessura de cada camada compactada nao deve Gsuscueeunade free A Resi ger gt ultrapassar 20cm para a compactacgéo manual podendo chegar a cp ES pls 30cm nas camadas compactadas mecanicamente sapinhos ial oa fa So eT mr eet chapas vibrat6rias e outros we ae ale eee ee Sa ee Lge Canaketa de pe Seer es pte oe fee ee ete ee Nas encostas deverao ser observados cuidados adicionais além Poe 2 sett et et Camalesa de pe r vas a ts da limpeza a superficie da encosta devera ser escarificada ft care a oa ers formando sulcos horizontais paralelos as curvas de nivel eem we ee Te et caso de declividades altas deve ser cortada em degraus escalonados antes da aplicagao dos aterros A inclinagao dos taludes de aterros varia com a natureza dos i acs fs A a solos utilizados e as condicgdes locais Nas encostas é ics ff fe 7 conveniente nao ultrapassar a declividade de 12 verthoriz eet 3 Aterns compusctadn f a a Fee Em 4reas onde nao é possivel 0 uso de maquinas devem ser es Paramenta s 1 A Meas ees 5 usados soquetes manuais ou sapos mecanicos mantendose eS i ie a mF E cee on Mien Syne e entretanto as especificagdes quanto 4 massa especifica aparente A Saas eied Sao Sy foots ea 7 ira a seca de no minimo 95 da obtida no proctor normal e a ii ft Bee Spe ek oe ee Ral at eer wal 3 ee Sis umidade controlada de mais ou menos 1 em torno da umidade a Sof Ro Sims eer et es Se es ns ao e it poe oe f Se 6tima do préctor normal exigidas para o corpo de aterros Ha antes ee Dreno demela A fl Fat meios simples de realizar tais controles sew 2001 a fo fee er Beate eer Fabs a 158 MANUAL DE OCUPACAO Recomendacoes Fazer o retaludamento dos aterros deixandoos com declividades nao superiores a 12 verthoriz Construir bermas para aumento da carga no pé dos aterros Recompor o revestimento vegetal dos taludes para reduzir a infiltragao e conter a erosao Fazer o redirecionamento da drenagem canaletas de borda de descida e de pé para evitar concentracgao de agua sobre o talude 80 METROPO we TAN D MerRos MANUAL DE ocupAcAo 1559 Relacoes da moradia com os taludes de corte e aterro ConverRSAO das DECLIVIDADES Malis Usabas Powentigen Gra Papo bape Ow Talude inferior a Patel Talude superior be Q it iw ka bin aterna Pere Webi ta Ta cone ar a Cambtadeborda PRO ee om 039 26 117 ana iy Fon ple a bir Fs ulti fl ye hl y 5 i Lis iis 35 167 a ie a ae Re cae Canuletu de pé 2 a ge ea a a ie 41 133 a md LIE TT ry oe tele atl ois eee rap c Oe ite 50 mee 120 peed it aD adtacers ela i i 7 SL Den tr hi ea os ry FY Sa se er 4T oe car ae ee Pa niclaas v eenero ee eet Re A patil gia ae pacha eae 67 rom 145 ora ee 73 Me a2 bt r RecuosMiNiMos entre a EDIFICAGAO e os TALUDES 1O0F 45 KY L1L0 RFs 6a 37 15 SF TH 42 102 ae ei tt Embora cada situagao exija andlise técnica para definir 0 projeto de CLASSIFICACAO dos TALUDES intervengao de um modo geral os seguintes limites devem ser observados SEENON S 72 declividade maxima do talude de corte 115 Go Case declividade maxima do aterro 12 fh 2 plano distancia minima entre a casa e o talude superior 3m ey Er suavemenite inclimatks distancia minima entre a fossa e a borda do talude inferior 5m aie distancia minima da moradia para a borda do talude inferior 3m 1de 25 Gippeine 450 BRS pxecigicla No caso de cortes muito altos e fngremes acima de 15m i a distancia minima entre a casa e a borda do talude é de Sm Xe ME TROPG wt TANG 7 160 MANUAL DE OCUPACAO Estudo de caso ENCOSTAS INGREMES EM AGUAZINHA OLINDA DETALHE Moradias em Risco ao Pé do Colivio Oe ede ke ay rf oT i oA tame y aes a al on PT ae a a rege ame SZ a eee a Sarak As jazidas e dreas de empréstimo para a ae 2 4 ee er construgao civil sao tradicionalmente objeto gl TY de invasées pela populacao pobre Resultam Ss pela populagao p a Area de Minhingli vg sempre em situacoes de risco tendo em vista Aguaxinha Olinda ol a construcao de moradias na linha de crista Se r e préximas ao pé da frente de exploracao a ad F i a 1 kee que é um corte de grande altura e praticamente s Te wl ort lie vertical F 4 i ie 4 a om in es See aa oe As moradias do topo correm sério risco de P me hes ie eee eee desabamento seja por deslizamentos ou por im ry St Air a ens Te es F a a ee Pe erosdo a depender da textura do sedimento ee By Leer wail ire ee ae eck a iE ae Ene ou do solo e das condigées das chuvas aquelas i ge en ae Sa er a a oe construidas na base ficam muito pr6ximas ae i ee Se ee Se ee a ae ie i aos depésitos de coltivio sujeitas portanto eh a a Ne a AZ ao soterramento por ocasiao dos movimentos a 7 il a aril a we de massa ou das corridas de lamaareia i i Re Be ee x Be 5 durante as enxurradas oO METRO oY LT 7 MRROS 4 bo apeir MANUAL DE OCUPACAO 1 61 ENcosta INGREME Perfil original da encosta be al i A a ay SS Taro a eta LAY 7 nie Ray ede ate at ts L i a a Colivio ae ard Espago de lazer ae 1 ee ai Fa oe ee t ne ea F i i Solugio proposta pela arquiteta a sf Relate R EP aisdeotedrptp Rodribues Leite ey ee uy f Ceara tet er ey EL f ae Pees a a ti a aml gt ra a re tl ee eet S ry hat o 7 L i i I a apg tas pos a Pe 7 a fluro de espe CrLL po doo Ls peta ots Hi ir iP tal Recomendacoes Remover as moradias a menos de 5 metros da linha de crista e a menos de 10 metros da massa de coltivio definindo oficialmente esta faixa como 4rea nao edificdvel Construir barreiras vegetais eou muros de espera para reduzir 0 assoreamento e proteger vias ptblicas ou moradias a jusante das corridas de terra e dos deslizamentos o METRoOp os Ory bRRos bo RECIFE 162 MANUAL DE OCUPACAO 1 Q 2 Protecao superficial a sag ak Quando a populagéo dos morros é consultada sobre o io i Mite os cee ae que acha que segura as encostas a resposta é quase Pes ee Ge ee AG a a oa Y fer es i a unanime muros de arrimo Com certa freqiiéncia tém ae rao 7 ne ee se eee yale ye as te ae i ee a eae i ocorrido acidentes de quedas de muros sobre as casas a eye im L 7 ee 2 AG Ee oft ae em a ee ae 5 situadas logo abaixo com nao raros casos de 6bitos Esses i y 5 7 oe a tk we SE a SN 2 4 Lo be alae aude mE oe ml acidentes sao em sua maioria decorrentes de construgGdes Va ae a 2 pt i 3 ete RS Ls Fi ee on Ore incorretas e maldimensionadas concebidas e construfdas en a in eg ae es pelos préprios moradores sem a orientagaéo técnica ms a Pe ae se e necessdria ou mesmo sob a responsabilidade do poder Muro de ARRIMO em PEDRA RACHAO parcialmente destrufdo ptblico por falta de fiscalizacdo e controle de qualidade Dois Carneiros Ibura Recife da obra executada Embora seja uma solugio indispensdvel para a contengao de encostas quando se aplicam ao caso os muros de arrimo nao precisam ser a primeira opcao nas situagGes de redugcao e prevengao do risco Em sua grande maioria taludes naturais ou de corte tém nas solugées de revestimento e drenagem as respostas mais eficientes de mais rdpida execugio e com mais baixo custo para a sua estabilizagao Os desmatamentos e a remogao das camadas superficiais dos solos expondo os terrenos a erosdo e a infiltragio da Agua sao a principal causa dos desmoronamentos e deslizamentos que ocorrem nos morros A protecao superficial de taludes tem um papel fundamental na sua estabilizagio impedindo a ocorréncia de processos erosivos e reduzindo a infiltragdo de 4gua nas superficies desprotegidas Os revestimentos para essa protecao podem utilizar materiais naturais ou materiais artificiais em fungao das caracterfsticas do solo e da topografia local ambos com resultados positivos e duradouros a depender da manutengio que recebem O revestimento superficial tem a fungao de reduzir o volume da agua de infiltragao fazendo portanto com que aumente o volume das 4guas de escoamento superficial Daf a importancia de um projeto que considere a encosta no contexto da sua microbacia buscando resolver 0 escoamento superficial através de um sistema de microdrenagem com canaletas e dissipadores de energia compativeis com as vazGes e os caminhos naturais da 4gua AO METROPo Meroe OM 0 men MANUAL DE OCUPACAO 163 Proteao superficial com materiais naturais Os materiais naturais adotados nos revestimentos séo os vegetais e o solo natural este ultimo utilizado principalmente no fechamento de fendas e em alguns revestimentos rudimentares i a O revestimento vegetal tem varias fungdes atenuar o i Be ds J z hoe ae ort choque das chuvas sobre o solo contendo a erosao reduzir a e y wi re infiltragdo das aguas fazendoas escoar em grande parte sobre a 2 an a Mag Be suas folhas proteger a parte superficial do solo da erosao at C aca AN em decorréncia da trama formada por suas rafzes reduzindo oma ls oa a também a infiltragéo das aguas além de contribuir para r in i Ane amenizar a temperatura local e criar um ambiente B 7 i Me i i 2 a a visualmente mais agradavel a ts eels 4 se a a Fd e eae owed lm ees 4 REVESTIMENTO VEGETAL fio akties ma Buriti Recife Nao se observa por parte da populagao dos morros os cuidados necessarios para a manutencao da vegetac4o nos taludes alegando que em razao da grande proximidade da moradia para com a barreira a vegetacao traz para dentro das casas insetos e ratos Além disso a sensagaéo de seguranga é mais forte quando as encostas recebem revestimentos cimentados exigindo um esforco adicional de convencimento para a aceitacao dos tratamentos com retaludamento e recomposigao da vegetagao h0 MET ROPO py G 4 MapRos NA Do RECIFE 164 MANUAL DE OCUPACAO Técnica de REVESTIMENTO VEGETAL Addaptado de FIDEM 2001a Critério para Indicagao Finalidade Detalhes Técnicos Regulatizacao e preparo do solo com terta vegetal para receber as placas retangulares 40x20x6cm em declividades superiores a 34 as placas deverdo ser grampeadas com pequenas estacas de bambu ou madeira devem ser itrigadas para melhor resultado R Prepato do solo abertura de linhas de sulco de 10x10cm evestimento vegetal 4 Ve nivel distanci linhas de 30 dido de retaludamento segun 2 cufvas de ee come stancia entre as de cm precedic oe ee plantio das touceiras irtigar durante o periodo de pega da superficie do talude Semeadura por jateamento é indicado para taludes ingremes onde as praticas convencionais sao dificultadas pela declividade jatos de 4gua com sementes e adubo quémico on orgdnico sao lancados por compressores em caminhdespipa sobre a encosta pteviamente preparada também nfo dispensam a rega Recomendacoes Adotar para o revestimento dos taludes préximos as moradias gramineas de menor porte a fim de evitar ninhos de animais nocivos em taludes muito préximos da casa usar preferencialmente revestimentos cimentados Adotar a recomposicao vegetal nativa nas dreas desmatadas em encostas ingremes e em 4reas nao edificdveis interditadas 4 ocupacao adotando praticas de plantio de mudas ou langamento de sementes Sugerir sempre o corte e destoca das touceiras de bananeiras em taludes inclinados ou préximas a depésitos de lixo Erradicar as arvores de grande porte no tercgo superior da encosta particularmente as que ja se apresentam inclinadas As arvores situadas no pé da encosta que podem funcionar como barreira vegetal devem ser mantidas Arvores nos patamares afastadas da borda da encosta geralmente nao oferecem risco Sugerir ou induzir através da doagéo de mudas o plantio de frutfferas de pequeno porte como pitanga acerola goiaba que nao oferecem perigo nas encostas e representam fonte alimentart so MI TROP ae 1 MoRRos DO ReECIFI MANUAL DE OCUPACAO 1 65 Revestimento com gramineas r Crteliotahe A vegetacao herbacea popularmente conhecida como mato pet et ou relva onde se inclui grande parte das gramineas familia a ie bie Ae vegetal que abrange diversas variedades de gramas alguns eee capins milho canadeaguticar entre outras é o revestimento ee Se a Fer vegetal mais indicado para a protecao de taludes de corte es ee ou encostas desmatadas para ocupagao urbana foe ete es rae ea f oe Estaras cin ham feat SS tHe madeira peur a yi ae a Tela menialica ou plastica pea a a altas declvidades rl i jf f ats i e Lat oe pal mo a i a ce al a f Sf Pa Plt Pele oY te IP aa a REVESTIMENTO com GRAMINEA Adaptado de Cunha 1991 s0 METROPo wr ANA DG 166 MANUAL DE OCUPACAO Revestimento com grama armada com geossintético EsQuEMA do SISTEMA CONSTRUTIVO de GRAMA ARMADA em GEOSSINTETICO Adaptado de sAMPA 1992 A utilizagao do revestimento em grama armada é recomendada para taludes que apresentem oe Canalera de bordo inclinagdes eou presenga de solos aridos que dreeaqecn pode ae he r peosaleiédice impossibilitem o plantio de vegetacao em curto ODE Tela de geossiniétice ee espaco de tempo Para evitar o deslizamento a LESSEE res Ne hae Nea eA montagem das placas de grama armada deve set OG A ox Placa de ay Eg Phat ca pha ou caper feita no talude de baixo para cima fixandoas on Soe AS co Les Oh a b cite as imediatamente com tela geossintética presa por aCe ne iy Patani smal MSE Ne ps grampos CO ee EF ee i ae hy vyc ans mc a A confecgao dos grampos metalicos deve ser feita de ancoragem ae ald em aco comum utilizado na construgao civil ie 4 Ns r i Apos a fixacio da tela geossintética sobre o talude qf ha them i podese adicionar terra vegetal para propiciar i F cum o tahude ey 8 melhor desenvolvimento da grama aplicada uy HM cn tee 2 aif Placas cle prada ou capi iy Ao MI PROP ae 1 eRROS PO ReECIEI MANUAL DE ocupAcAo 167 Revestimento com vegetacdo arborea fr A i ae rt tan be oT Sie Supertestoly UA agi aig PM sancti PL Th mh Aa ENCOsTA com COBERTURA NATURAL ARBOREA Th Ce Pee TL et ee ei Ne a eg FL aT es Fe ee i cial a te in as eo ae ae ae at unslhe isthgtt i ee 4 ih q 1 i he a ae Ok eS ay ae LT Ria seins vee x as mene a aR UR a na mee en tis ol eae oft TE poe Sy naa eet WM hae ae a a cn le A ae ee SAS inh pe yeh Dp a ees Liat Pe Ye a 4 ae Sih ppkget ne SON A Nba hae 1h it F ri kere ma tl pe te ee YAP a Silence ts att a ae Pc Se ill arith eon B Py ba lay parr a a 7S 4 ee fa ind RC A 1 Fn pall ae ee TA ee ee ae aC ee 16 OTE SO SF ene Be a ee ie a AC go OR OAS Ae Geo 2 a E ae he NRO i orn ar eel a DAUR i Se geal Ai oa es ae Sane e es LN Pee ie Cue SR a ms sy nh ie 5 fist UL Mie 4 ats Fy a i oA ee tS a Pereit de SoLo RESIDUAL i be at Ea re Pan Adaptado do Manual de Recuperagdo de Areas Degradadas em Loteamentos s ey st adh We a LPS a IPT e Governo do Estado de Sao Paulo 1986 Sa Ee ge a A oa Pe es Algumas encostas que tiveram sua cobertura natural removida podem sofrer deslizamentos ou erosao oferecendo risco para redes vidrias gasodutos linhas de transmissao e outros equipamentos ptblicos A recomposicgaéo da vegetacgio de maior porte 6 muitas vezes indicada para restaurar a mata natural melhorando as condigées de estabilidade pela presenga das rafzes e para proteger o solo da erosdo e infiltragio excessivas Em dreas de alto risco interditadas para a ocupagao é também indicada a recomposigao da vegetacao natural Dependendo das condigées de acesso e seguranga pode ser feito o replantio através de mudas e sementes ou através do langamento aéreo de sementes de espécies variadas da flora nativa ou ainda por hidrossemeadura awe MET ROPo bRRos DO RECIFI 168 MANUAL DE OCUPACAO Tipos de Raizes Mesquita 1996 1 o Es it Fa e fA hy iting hy Ta i ATE fe r rp ee ae pS see ie See ia y eee N S T erte 1 pay at ie iin 7 aM e Sy ale is a fF A 22 oe ee x aan es ae SE sistema radicular pivotante profundo J 4 pir La gf Se ye r ae i sistema radicular superficial Um importante efeito mecanico da vegetacgdo é a estruturacio do solo através do sistema radicular O sistema formado pelo entrelagamento das raizes retém o solo inserindose em espacos vazios agregando granulos seixos e até blocos maiores aos materiais mais finos com um efeito importante sobre a resisténcia ao cisalhamento dos solos Ensaios de cisalhamento in situ realizados em blocos moldados em solos contendo raizes vivas Endo Tsuruta 1969 in Prandini et al 1973 mostraram um incremento de resisténcia diretamente proporcional a densidade das rafzes existentes Com a morte da camada vegetal esse efeito cessa gradualmente 4 a 5 anos pela decomposiao das raizes MANUAL DE OCUPACAO 169 No caso de arvores de grande porte o efeito mecanico principal é 0 de XS ab a alavanca como resultado da agao da gravidade combinado a agao dos a ventos mais fortes Arvores de grande porte coqueiros mangueiras jambeiros entre outras em encostas de alta declividade devem ser erradicadas podendo ser substituidas por outras de pequeno e médio a poo LE porte como pitangueiras aceroleiras e goiabeiras mais compativeis com F At ee oe so A pe re ae as condicgées topograficas do lugar Os patamares mais extensos e estdveis a Ps A 1 5 loul bl f if d d et ae a i ees te of suportam sem maiores problemas as 4rvores frutfferas de grande porte ARVoRES em ENCcOosTAas comuns nos morros Arvores inclinadas mesmo que ligeiramente podem ser um sinal de movimentagao da encosta devendo ser imediamente i eee Ae or erradicadas a fim de reduzir as tragdes sobre a massa de solo Quando nll ri comegam a sofrer inclinagao os coqueiros mostram bem esse problema i mie a os a Pre tJ formamse curvaturas no tronco pela tendéncia a retomar a posicao vertical am Pd ef ee 7 CLASSIFICACAO das EspfciEs ARBUSTIVAS e ARBOREAS SEGUNDO 0 PoRTE Arvore na Borpa do TALUDE Mesquita 1996 Elementos Definidores 7 Espécies Vegetais Altura Circunferéncia do Tronco a4 Altura do Peito Diametro da Copa CAP Arbustos 20 50 02 035 15 30 Arvoretas 25 60 02 050 20 35 Arvores de pequeno porte 60 04 080 50 Arvores de médio porte 60 120 07 175 50 100 Arvores de grande porte 120 10 300 80 150 yso MI TROP CG 1 MorRos 4 do RECIFE 170 MANUAL DE OCUPACAO As bananeiras tao comuns nas paisagens dos morros embora pertengam a familia das herbaceas tem um efeito muito negativo quando instaladas em encostas Desenvolvemse sobre coltivios ou aterros nio compactados geralmente com a presenga de lixo organico aproveitando a boa porosidade e permeabilidade desses depésitos para acumular grandes volumes de agua de que necessitam para o seu metabolismo Sao particularmente exuberantes as bananeiras nascidas préximas a fossas e locais de lancamento de aguas servidas Suas rafzes ndo cumprem o papel de estruturagao dos solos desempenhado por outros vegetais sendo comumente responsdveis pelo arrastamento desses solos durante os deslizamentos bananeiras tém presenga quase obrigatéria nas imagens de acidentes ocorridos na Regido Metropolitana do Recife i Se oe A eee TT ates See eee I hie Ks ny ce ay NS ee Wr hese ae Ca ee fo BANANEIRAS na ENCOSTA a TV Fee ae F way a Sa by J Cod ame P ay f 2 a ye Le ME Path Vy t Ses i a 8 i i 44 aes i p ig i A Ser ik Me et year aay j en y of a r Pte Ps v on Re rs qi if 5 Fae 2 ee ie i cS te ae a im ue 4 Py ez LD ih ae eG SS an YT ay a Pe Wee a a hs 12 ef ae ae aati ee res es eee r i ay i F Se eres N tO 7 oeoey n a i x Pan Oe pa what 2a eS a0 eX d i bp me kp i 4 4 y aad ME P Py 7 i we oak Fal ae he é S we oy é ae nt ie oe ca PEt he aha r rahe Saupe ol a kee S Me 4 ARs a I hs Zid yan ee Se i Al Nt ae 5 A j 3 wr Fs a WP a Oe tat eee its a oF fy rs em whe gee A a i x os Gita rect a BD ae Pe kp eat 4 ag i A O METROp os LT MoRRos OM bo RECIFI MANUAL DE ocupacAo 171 Selagem de fendas com solo argiloso As fendas nos terrenos podem resultar do ressecamento de solos calcdrios vérticos e sedimentos com argilas expansivas determinando uma malha com padrao grosseiramente hexagonal sendo também conhecidas como gretas de dissecacao Gretas de DissEcAGAO Esse tipo de fenda facilita a penetragado da 4gua no solo razao pela qual devem Oliveira et al 1992 ser seladas porém nao tem relagdéo com rupturas ou tensGes internas no macigo Aberturas alongadas isoladas ou paralelas na superficie do terreno representam fendas de rupturas em solos aterros ou no contato soloaterro por tensdes de cisalhamento sobre as massas em desequilfbrio gravitacional Quando o terreno mostra desnivel entre os dois lados de uma fenda indicando movimento na encosta é um sinal evidente de risco de acidentes para as moradias ja afetadas por trincas ou no raio de aco do provavel deslizamento préximas ao topo e a base do talude rompido Ao permanecerem abertas essas fendas permitem maior percolagdo de 4gua para o interior dos solos exatamente ao longo do plano de ruptura sendo ye 7 recomendavel o seu fechamento ou selagem Varios materiais podem ser usados MY Ny como selantes solos argilosos calda de solo cimento asfalto ou resinas sintéticas 4 ee hi ee eS estas de custo bem mais elevado A lama de bentonita com propriedades meee 6 A ae 14 Sg Bchgaimere A ae expansivas tem sido ocasionalmente usada no fechamento de fendas em solos ey teh epee ye cae b 2e A Paella Nove MeFi ren 1 rénci rosos Entretant material Reus sae te re arenosos pela sua boa aderéncia aos espagos porosos etanto esse materia Olan x ee Fenpa de Ruptura ee 2 S i a a d Anci 1 do aplicad fend See SS Ge ieee UR10 Recife pode apresentar consequéncias negativas a longo prazo quando aplicado em fendas PATRAS SS 61 RR f lo nivel frestico Bea ageacewer 73 profundas que venham a ser alcangadas intermitentemente pelo nivel fredtico SOS i ied ia i SS ae PY nos periodos chuvosos intercalando fases de expansao e contragao ef lei 5 AF tal ae SS ea he et a Sol 3 a a aN Zi to oo SO Raa ae a O recobrimento da area da fenda com lonas plasticas reduz a infiltragéo diretade ie Sea se Pe Sa a Pa h op ve Sas ee agua através da fenda porém sem o redirecionamento das aguas que se infiltram Ge Xx vy oe cee IP pe na superficie da encosta representa uma solucdo tépica de pequeno efeito A a he as Fo 172 MRCS OCUPACAO Recomendacoes Remogido imediata das edificagdes que se encontrem total ou parcialmente sobre a massa rompida e a menos de 5 metros da fenda no topo na base da encosta deverdo ser removidas as casas que fiquem nas imediagGes da frente do deslizamento sendo que a distancia depende das dimensGes da ruptura e do volume de solo envolvido no processo mas nao deve ser inferior a 10 metros em encostas muito ingremes essas distancias precisam ser redimensionadas em fungao da geometria da encosta e da superficie de ruptura Selagem das fendas juntamente com as solugées de drenagem Sclos quais sejam redirecionamento das aguas através de canaletas de borda no lado nao movimentado e canaletas Gt ire tr tl 7 1 de descida lateralmente posicionadas em relagéo ao ae are corpo rompido Rendas Socador manual Usar sempre que possivel solo argiloso nao expansivo e nao ar ae organico pelas suas propriedades impermeabilizantes i Fenda YL aon aneers baixo custo e facilidade de aplicagao ee Canaicta de pe fo ii V ie yy Ey mh utes Obras para a contengao da massa rompida sé se justificam ae 4 a f Ny quando a perda material por um possivel acidente for os 4 cf f significativa na maioria das vezes a drea deve ser interditada deixandose que ocorra a estabilizacgao natural pela acao da gravidade FECHAMENTO de FENDAS em ENCOsTAS Fechamento imediato das fendas com argilas ou outros materiais selantes oO METRO oo Lr s MorRos 4 dO Ee MANUAL DE ocupacAo 173 Protegdo superficial com materiais artificiais REVESTIMENTO COMPLETO com DRENAGEM Cérrego do Boleiro Recife el Os revestimentos artificiais para impermeabilizagao de F E encostas mostram melhor rendimento e vida util quando i a executados juntamente com retaludamento e microdrenagem h os a tratando o talude de modo completo 3 a SS ae Hi i oo are a i Ss ee E importante que o revestimento seja parte de um r al ag fe y i ae f tratamento estruturador para a encosta onde a drenagem 2 1 ae j ae yea SE Si ee ee a fe i Os acessos a contengao sejam solucionados em conjunto ee OS ee ee Em grande parte dos casos 0 tratamento dispensa a ir a ARE i ee eee construcao de muros de arrimo sendo a solucao baseada nl to faa nea 7 a ss essencialmente na impermeabilizagao e no sistema de a a ies microdrenagem e vias de acesso A escolha do tipo de revestimento depende da Welaiil ee ae f i sal ag he Oak ie wad ye natureza do material rocha solo ou sedimento e rj Se en had ee et ee itt a oa i a ee da declividade do talude solos mais argilosos sf a ae i i a i a pe respondem melhor a fixagao das telas que os ne ee og ae Bes arenosos lajotas em taludes verticalizados podem E s a Pe a ae ot si m gl ge ed ic provocar acidentes quando ocorre o seu descolamento eat él ae at De a ot ae sel hes usa 2 ee i a as a aie a eer oer i pe Ss Se Pa eo ae 1 Fs y Ps oe fae hr i na REVESTIMENTO PARCIAL sem SOLUGAO de DRENAGEM Enc oi ate ge Dois Carneiros Ibura Recife a he Ps F ot get nl d Ps ie METROp wr WNa 174 MANUAL DE OCUPACAO Revestimento com cimentado REVESTIMENTO CIMENTADO O cimentado para revestimento de taludes é constituido Camaragibe por uma mistura de cimento Portland areia e 4gua usando 3 La 1 ie we o traco 13 Podera ser utilizado o préprio solo do talude Bhi i i desde que nao contenha matéria organica ou material hy a a é F sl retido na peneira de 48mm sendo nesse caso também ms et denominado de solocimento Cunha 1991 Os materiais i i Fi i of ie a ee Y serao misturados até atingir cor uniforme e o solocimento a ee z t deve ser aplicado e compactado imediatamente nao a ri J ultrapassando 3 horas entre o momento de incorporacao e r od ms o Py do cimento e o acabamento do revestimento A mistura one 2 f Ain nl ee bier deve ser aplicada sobre o talude a partir do pé para a je Fe nay 7 St ee pie cel lo Pats sua crista de forma a se obter a secao projetada No caso ae 7 thee tf YP ea de execucgao de revestimento em degraus ou bermas 7 ie ts wae 1 Lome a serao utilizadas formas de madeira nas quais sera lancada 4 oF ie F ri a mistura a as ft t of As superficies dos taludes deverao ser preparadas limpas e t f aplainadas removendo os ressaltos terrosos Quando a ee forem rochosos nao precisam ser removidos Os sulcos de erosao provocados pelas aguas pluviais deverdo ser 7 poe preenchidos com solocimento na umidade 6tima com ae um teor variavel até 10 em peso de cimento Portland comum e compactado com soquete antes de executar 0 revestimento em 2001 a a MI FROPoy eRROS O REcIEI MANUAL DE OCUPACAO 175 E de suma importancia a execugéo da compactagaéo e do acabamento O tempo consumido nessa operacéo devera ser 0 estritamente necessdrio antes que se inicie a pega do cimento A compactagao sera executada a partir do pé do tal direcao a crista por meio de soquetes manuais ou m at Seaton os ei ha ie O revestimento executado devera ser mantido imido taptrescablieens gf re ow com solocinvcnbe ae ee durante sete dias para a cura A aplicagéo de emulsao a ese Se Fn Ter eee Ws ey ale oe es a asfaltica do tipo RR2K dilufda em partes iguais em Ras ap ee et 4 4 ap Ber de ee eee Fe dicate Agua podera ser recomendada para a cura do solo Burkable Se see a tS cimento Pa Fe Oe ee a oy a ee ee oe ns an mal s 4 ir a o ee ee Fase th ate Pe F a a a a Cunha1991 sugere a aplicagio de uma ATE ete mistura amplamente utilizada em Hong Paes er es ae eT Kong de solocalcimento na proporgéo 2031 Canaleta de pt ae i Geottatil ieee Get 2 aplicada em duas camadas com espessura pe f P i minima de 2cm cada sendo a primeira a ear ats eee Me oe rugosa e a segunda lisa Destaca que embora Tet et te hs wren F rt Pe E fragil esse revestimento quando monitorado iets a ee Pa 1 r io d pelo proprio ree ara a execucao de reparos pelo proprio Se eae ee P paros pelo prép Aga tneer morador pode ter grande durabilidade Eles EsQuEMA do SISTEMA CONSTRUTIVO de REVESTIMENTO com SOLOCIMENTO devem contar com drenos barbacas para Adaptado de Cunha 1991 reduzir as poropressdes da 4gua bloqueada pelo revestimento sh ME TROPOL py MorRos PO RECIFE 176 MANUAL DE OCUPACAO Revestimento com geomanta e gramineas A geomanta atua como protecao contra erosdes superficiais provocadas pelo impacto das chuvas e fluxos superficiais durante o perfodo de desenvolvimento e fixacgao dos vegetais Constitufda de materiais sintéticos que nao degradam tem aparéncia de uma manta extremamente porosa que oferece ancoragem adequada para as rafzes apds o crescimento da vegetacao Essa solugdo apresenta vantagem de utilizagao quando nao se dispde de tempo suficiente para implantagao da coberta vegetal eou quando a inclinagao do talude dificulta solugdo com o plantio de gramineas a Y a a i po E ne ee a Saree old Popa ps ee paris i ee a s oo ss en f ae or Hf ee J a 5 E ee are 7 2 ee a jet aa eT al ae ae oS ee yes 7 Se pbs ay r hae ea a ee ae ae ote oe Op ees UE a gg ae at ee ee ee ae et i a Fi pie se a a T ster of au eae att ees Fog ee foto cedida pela empresa MACCAFERRI do Brasil Ltda Recife foto cedida pela empresa MACCAFERRI do Brasil Ltda Recife o METROpG we Tan MrRos a MANUAL DE OcuPAGAO 177 Revestimento com geocélula e solo compactado 4 GEOGRELHA 2 fi ae 5 or ar a aT ae Te eat Oe ee er ear fA Nee eee i a ee ee Se ae pena 7 WV tian J a Fa ks ve 0 a SS ee cS ee Aiea eee Sa JE a ect eee Sie Beet ee iy ee ee Eee ae Mm Fo eee eA ee ath Preece a Te F fy es ea i i a Teh eg fie if Wee ae Mas soe Se Na pages en Ord eS ig ores Ne cn ae ae 2 et a eT ae ei ot r fa a ul a J i a ee 7 Ps A ft ee eae ee e 7 ta i s 5 PS 7 et ie ee ay ie ee Aha Fs Pf Kae sheet eta Rj neat oe ee ft a is 4 7 Aer TC SA ch bi a he Ze TAB ee Le a ae 7 is ee es es de Sees SE Ee ier ea tae foto cedida pela empresa MACCAFERRI do Brasil Ltda Recife Constitufdo por células de materiais geossintéticos de estrutura semiflexivel é um revestimento indicado para aplicagao em talude em solo drido onde nao se consegue um bom desenvolvimento de vegetagao De construgao simples e rapida promovem a formacao de uma cobertura que protege o solo natural favorecendo a retengao de material de terra vegetal que permite a fixacdo do revestimento vegetal Em alguns casos os espacgos da geocélula podem ser preenchidos com concreto para revestimentos coberturas e protecées de superficies Como 0 revestimento com geomanta as geocélulas apresentam vantagem de utilizagao quando nao se dispGe de tempo suficiente para implantagao da cobertura vegetal eou quando a inclinagao do talude dificulta a plantagdo de gramineas as MI TROPO 1 VA DG p 178 MANUAL DE OCUPACAO Revestimento com tela atrgamassada p ay 7 ita tf ie Ot 3 F 7 A tela argamassada para revestimento de taludes ar consiste no preenchimento e revestimento de uma tela galvanizada por uma argamassa de cimento Portland e areia no traco 13 a a c A agua devera ser isenta de teores nocivos de sais aa a Y x t al a s acidos Alcalis matéria organica e outras substancias 3 ana ites Ti prejudiciais a tela é de ago galvanizado em arranjo fe a ee v e as hexagonal com malha 2E em fio 18 0 agregado F T So Wala ye a 4 a mitdo é formado por areia natural com diametro PNM TO com TELA ARGAMASSA maximo de 48mm sem matéria organica e outras Camaragibe oo substancias prejudiciais nem 2001 a A ancoragem das telas de aco galvanizado é feita sobre a superficie do talude regularizado com traspasse em todas as extremidades de 20cm e fixadas ao terreno com ganchos de ferro de 38 instalados a cada 100m em todas as diregdes Deverao ser instalados drenos em tubos de PVC de 4 com filtro de geotéxtil ou bidim com 20cm x 30cm x 20cm na parte interna e fixados com profundidade de 20cm Sobre a tela fixada ao talude regularizado por ganchos iniciase a execugao de chapisco com argamassa de cimento e areia no traco 13 Esta operacgio devera prosseguir até a completa cobertura da malha de telas galvanizadas que deve ficar completamente envolvida A argamassa deve ser aplicada sobre o talude na espessura de 4cm a partir do pé para a sua crista de forma a se obter a secdo projetada METROp on OL eRROS O REcIEI MANUAL DE ocupAcAO 1 79 EsQUEMA CONSTRUTIVO de REVESTIMENTO com TELA ARGAMASSADA Adaptado de Cunha 1991 Recomendacoes Chumbadores Tela metalica Solos argilosos séo mais adequados que os solos arenosos para receber Fingadores telas argamassadas j4 que implicammaior retengaéo de umedecimento interno Arrarmassa Barbacis Solos arenosos cujo maior problema é a eros4o podem receber revestimentos simples cimentados solocimento if As superficies dos taludes deverao apresentarse planas sem a 7 ahha Sep cern ressaltos nem cavidades Os sulcos de erosao provocados Pingadores geo it oe ie am es pelas aguas pluviais deverao ser preenchidos Barbacda Feta metatics a ee com solos e compactados com soquete ON See ree ee et apa ef es Es we ee a eee a r fa Le ee E de suma importancia a execucao do desempolamento e Argaimassu i a td tego a Kos Se ied oo oo tt py he acabamento dispensandose especiais cuidados com 4 hl Fe hes eS eee és Sty o tempo consumido nessa operagao para que ela ea i i ith ad eA ae eee Caraleta de pe 4 om Chu niacdores ocorra antes que Se inicie a pega do cimento a 3 aa a Dan ae x ee Para a protecao e cura 0 revestimento executado deve ser mantido a ee ote ar a coe ae ee amido por meio de irrigagao por pelo menos 7 dias Ae a aa ee nt r sso MET ROPo Aad T4 MorRos 4 DO Rec 180 MANUAL DE OCUPACAO Revestimento com pano de pedra ou lajota Prtegain t ep a eee O revestimento com pedra rachiao é feito com blocos de rocha talhados ai 4 em forma regular e tamanho conveniente entre 20 e 40cm sobre o See ies a LA a Fe m4 See talude previamente limpo e regularizado Os blocos séo arrumados sobre Sat has pir el fee i o talude e rejuntados com argamassa cimentoareia no tracgo 13 criando aoe pain woe bathe ate af r a Sn uma superficie impermedvel estavel que protege o talude da erosao oe Barhacis Ae 1 ts ee J fe ey 2 ee Se f o a se J Para o maior travamento possivel na interface pedrasolo natural Aq mete ieitewie i ys aie devese cravar a face mais aguda do bloco na superficie a ser protegida Sry ce ae en Caso a inclinagao do talude seja muito elevada ou a drea muito extensa ee ca o revestimento deve ser precedido de uma fundagao corrida simples sy ot eee ke Cunha 1991 EsQUEMA CONSTRUTIVO de REVESTIMENTO com PEDRA RACHAO Adaptado de Cunha 1991 Esse tipo de impermeabilizagio pode também utilizar pedra de face Conalet de erie ou lajotas prémoldadas 440x40cm aplicadas com argamassa sobre aioe r ee ee a o talude previamente preparado Como esse material apresenta menor ee ak 4 Lo a a r a 2 Tegel condigado de travamento no solo recomendase o retaludamento para Ses i ae Barcus Sa ee a reducao da declividade ou sua aplicagéo em encostas menos 2 ee eee ee i A a Se ee inclinadas E comum o descolamento de lajotas em taludes imidos Se ye sed es a Pr fo aoe oferecendo risco de acidentes para as pessoas que utilizam com freqiiéncia Argamnn SESE Canakean de pe 6x1 a 1 eee Ss j os espacos préximos a base da barreira Independentemente do a a é material usado para o revestimento devem ser executados os drenos 2 a eee leet oes eae ot Si pear subterraneos barbac4s e 0 sistema de microdrenagem superficial eee aS cere ye es y 2 ga indispensdveis para a durabilidade e a seguranga da obra EsQUEMA CONSTRUTIVO de REVESTIMENTO de TALUDE com LajoTas Adaptado de Cunha 1991 oO METRO oo LT MorRos 4 DO recur MANUAL DE ocupacAo 18 1 TALUDE REVESTIDO com PEDRA de Face a i Bais Sa a re SES a ene x SS Cla Cesk ee oy 4 OS SARS R Sak a aR 7 3S OO NSE Sas NS f ek ASN SSN A fie o AAAS oa a ane Te ae sth io e Nee oe a s tee Se ns Seat Sng NO alee AS RR i Pa ee ON ere avi Fes Ms Sec Be q AVES pee é al eet Recomendacgoes TALUDE SUBVERTICAL com QuEDA de LajorTas Sitio dos Pintos Recife eh ca oT Os taludes que colocam em situagao de risco as casas préximas cz as oe cba at s ty ea Ny Pa e que nao permitem retaludamentorevegetacgéo devem es ge ean 7 ante Ai yf Was f faa 2 ser impermeabilizados com solugdo completa para a ple 1p oy f i lat eh ro F P drenagem ou seja com canaletas de borda de descida 7 es hae i i y ae es Aa eae He e de pé e quando se aplicar escadarias al fof A ax 1 Py F py F He rel g 4 f fal git 7 DT ond a ou fampas pata acessso PA g eed Fi T ad ft ie a Solos arenosos tém alta porosidade e permeabilidade exigindo a i sempre a instalagao de drenos na base do talude a para evitar a destruigaéo do revestimento oO METROp os OL ry MorRos 4 DO Rec 182 MANUAL DE OCUPACAO Revestimento com muro de alvenaria armada O muro de alvenaria armada é um muro de flexao com funcionamento similar ao de concreto armado formado por uma parede de alvenaria armada assentada com argamassa de cimento e areia 13 apoiada em uma base de concreto enterrada A sua utilizagdo é recomendada para alturas inferiores a 200m A alvenaria deve ser executada com blocos vazados de concreto simples para alvenaria com fungdo estrutural e a armagao deve ser feita com CA 50 ou CA 60 com bitolas e espagamentos definidos em projeto especifico O preenchimento das células da alvenaria em que estado posicionadas as armacoes deve ser executado com concreto e a base sapata deve ser executada em concreto armado com dimensG6es e armagées de acordo com projeto especifico r1pEM 20012 a se a he a ent Devem ser previstos dispositivos de drenagem Liz Pia had ce nt aa a constitufdos por drenos de areia ou barbacas para J Rib epel atk te De a a Se ee Me i a reduzir a pressdo da 4gua sobre 0 muro e para yt ee a ee livi 6 d A Armen P 5 Sy Migs aliviar as poropressdes na estrutura de contengao met coe ies oe Sa ia Loe aa peta e aumentando a vida util da obra O projeto devera E eee Ba ae ee Lt eo fae 5 a po ag ae ES ee of indicar juntas estruturais com espagamento maximo Be ie 4h eS i ne a Pe os ae de 10m as quais devem receber tiras de geotéxtil a aps é ae ae Fe ae gps ce En ee sintético com 020m de largura de forma a evitar a IMF ale i i ne aa La va e eee er ed cae Mira a at fuga de material do reaterro que deve ser executado watt ee so ae i a re r Cen of Le 4 ah ein em camadas com espessuras de 020m compactadas bey Pn agae ans ak af al coy sg manualmente com cepos ou através de equipamento Cds ee Se eee en ae ae Aw r z et ty mecanico leve para evitar danos na estrutura SS Set re Pon ae OS ee EsQuEMA do SISTEMA CONSTRUTIVO de Muro de ALVENARIA ARMADA Adaptado de FIDEM 2001a MANUAL DE OCUPACAO 183 Revestimento com asfalto ou polietileno Este tipo de revestimento tem carater tempordario e emergencial e consiste na aplicagao por rega ou aspersado de uma delgada camada de asfalto dilufdo 4 quente ou em emulsdo com a finalidade de proteger os taludes da erosdo e da infiltragao Para uma maior durabilidade o revestimento deve ser aplicado sobre a encosta previamente limpa e destocada exigindo manutengao constante ja que a pelicula sofre deterioragao pela agao do calor solar e nao resiste a impactos ou carga Seu emprego em 4reas habitadas é considerado inconveniente seja pela aparéncia escura pela auséncia de vegetacao ou pelo aumento da temperatura local Cunha 1991 O uso de polietileno nao é muito difundido embora ja aplicado experimentalmente com bons resultados no municipio do Recife Exige limpeza prévia da encosta e mostra boa aderéncia a solos arenoargilosos suportando cargas de até 18kgm Sua aplicacao é feita através de jatos com uma produgao de 1000m dia 3 pessoas e o tempo de cura é de 2 horas yo MEI ROP 1 ae 1 s MapRos V4 DO py CIFE 184 MANUAL DE OCUPACAO Revestimento com Jonas sintéticas pvc EB OUTROS MATERIAIS ee ay PBs bay y s ot eee a Gee a eee ae Fe ene Tae oat i a Spee pefe tla agi ee St wat a ieee a ws ie E um revestimento utilizado largamente nos perifodos de inverno em ie t ad ae a A Poe Se En eee ey ee eS se d ee ae eye ear carater emergencial nos morros da Regiao Metropolitana do Recife F ae oe oe ed Lied ad ee aa wr EHS 1 7 fe a b 1é Ti id PS ae a embora sempre levante polémicas quanto ao seu uso Tem uma vida oe View ae Sige aie ae i PP a til curta semanas a poucos meses apresentando melhores resultados a gir es a eae a ony i ee ees quando corretamente colocadas Devem ser aplicadas antes da saturacao ae See ky MeL 2 a woe ie a od die ve eS A 6 iy o ey i da encosta tendo um importante efeito na redugao do volume da agua 3 a se OS 4 ras ee ay A A io wets i 3 infiltrada reduzindo a ocorréncia de acidentes A permanéncia da lona se bale ee x ee 1 apos as chuvas impede a retomada do crescimento da vegetacao sobre ee SE a oe Bs aaa Reamer a encosta e a evaporacao da 4gua da encosta devendo ser removida Uso GENERALIZADO de LONAS PLASTICAS no INVERNO quando as condigées de segurana permitirem Recomendacoes A encosta deve ser previamente preparada com rogagem destocamento e remocio de arbustos deixando apenas gramineas e vegetacao rasteira Escavar no solo uma valeta de crista que funcionaraé como canaleta de borda e servird paraa fixacao superior da lona Recobrir a borda superior da lona com o solo escavado para a valeta fixandoa com pontaletes estacas de madeira com 30 a 40 cm de comprimento em intervalos maximos de 2 metros as laterais das lonas também deverao ser fixadas com os pontaletes Quando a altura da encosta ultrapassar as dimensGes da lona as partes deverao ser colocadas com pelo menos 1 metro de superposigao usandose a légica do escoamento continuo em que a parte superior deve recobrir a inferior x0 METROpo we Liz UN rRos a MANUAL DE ocupAcdAo 185 103 Estabilizacao de blocos Retendo com tela metadlica e tirante Fixagao no topo Este tipo de protegaéo deve ser adotado em taludes de macigos rochosos J passiveis de queda de blocos pequenos que causem em conseqiiéncia oe o descalcamento e a instabilizagdo de partes mais altas da encosta ade a nt Js i fi ee ri he gee ott a a ei ra ee L Aas A ew be ae Fixed ones a oa Eee Sis Pa E 4 i a of eee eo AS ae Sto to al As telas sao fixadas no Page et cae bee a it ae topo da crista e na parede eae y Tela Tela en rae 4 ee re er ay ky ae es ae ae 4 da encosta com grampos o deci aia ie oe F é ype bo 7 i i an ao Lek a ete ee de fixagao distribufdos em toa Se a ria a i ts aN Pa att ate intervalos regulares A j ai at ee wie eos 4 eee t 8 tela deve ser protegida da a ey a 2 a is a a aaa fez tak a de pé ee es don fork ie corrosao para garantir sua a che ee ae eficdcia de protecdo e we eo Fe 1 gfe ce 7 i haga a Poe PO Oe gar ned aumentar sua vida util hwo La eile wee oie TELA METALICA EMSS RE ately ne 7 EsQUEMA do SISTEMA CONSTRUTIVO de TELA METALICA Adaptado de Cunha 1991 186 MANUAL DE OCUPACAO Remogao e desmonte Encostas em 4reas de rochas cristalinas podem estar sujeitas a instabilizagao de blocos fraturados como se observa na Serra das Russas ao longo da BR232 em Pernambuco ou ao rolamento de matacGes O clima quente e imido da Regiao Metropolitana do Recife favorece a decomposigéo quimica gradual da rocha de fora para dentro e com maior intensidade ao longo das fraturas Dessse modo é pouco provavel a ocorréncia de encostas naturais em rochas cristalinas que preservem blocos angulosos a tendéncia final é 0 seu arredondamento formando os matacGes que se posicionam nas camadas mais superficiais dos solos A remogao é indicada quando esses blocos ameagam moradias ou rodovias devendo ser executada com equipamento adequado para evitar acidentes durante a remogao