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Copyright 1990 ABNTAssociação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede Rio de Janeiro Av Treze de Maio 13 28º andar CEP 20003 Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro RJ Tel PABX 021 2103122 Telex 021 34333 ABNT BR Endereço Telegráfico NORMATÉCNICA ABNTAssociação Brasileira de Normas Técnicas Palavraschave Água quente Instalação predial 6 páginas Projeto e execução de instalações prediais de água quente NBR 7198 SET 1993 Origem Projeto NBR 71981992 CB02 Comitê Brasileiro de Construção Civil CE0200909 Comissão de Estudo de Instalações Prediais de Água Quente NBR 7198 Project and execution of system installations for hot water Procedure Descriptors Hot water System installation Esta Norma substitui a NBR 71981982 Válida a partir de 01111993 Procedimento NBR 5885 Tubos de aço para usos comuns de fluidos Especificação NBR 5899 Aquecedor de água a gás tipo instan tâneo Terminologia NBR 6925 Conexões de ferro fundido maleável com rosca ANSIASME B1201 para tubula ções Classe 20 MPa Tipos formas e dimen sões Padronização NBR 6943 Conexões de ferro maleável para tu bulações Classe 10 Padronização NBR 7417 Tubo extraleve de cobre sem costu ra para condução de água e outros fluidos Es pecificação NBR 7542 Tubo médio e pesado de cobre sem costura para condução de água Especificação NBR 8130 Aquecedores de água a gás tipo ins tantâneo Especificação NBR 10071 Registros de pressão fabricados com corpo e castelo em ligas de cobre para ins talações hidráulicas prediais Especificação NBR 10072 Registros de gaveta de liga de cobre para instalações hidráulicas prediais Especifica ção NBR 10184 Coletores solares planos líquidos Determinação do rendimento térmico Método de ensaio SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 1 Objetivo 11 Esta Norma fixa as exigências técnicas mínimas quan to à higiene à segurança à economia e ao conforto dos usuários pelas quais devem ser projetadas e executadas as instalações prediais de água quente 12 Esta Norma se aplica às instalações prediais de água quente para uso humano cuja temperatura seja no máxi mo de 70oC 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar NBR 5580 Tubos de açocarbono para rosca Whitworth gás para usos comuns na condução de fluidos Especificação NBR 5590 Tubo de açocarbono com requisitos de qualidade para condução de fluidos Especificação NBR 5626 Instalações prediais de água fria Procedi mento 2 NBR 71981993 NBR 10185 Reservatórios térmicos para líquidos destinados a sistemas de energia solar Determi nação do desempenho térmico Método de ensaio NBR 10540 Aquecedores de água a gás tipo acumu lação Terminologia NBR 10674 Aparelhos eletrodomésticos de aqueci mento de água nãoinstantâneo Especificação NBR 11720 Conexões para unir tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar Especificação NBR 12269 Execução de instalações de sistemas de energia solar que utilizam coletores solares pla nos para aquecimento de água Procedimento 3 Definições Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defi nidos em 31 a 330 e nas normas relacionadas no Capí tulo 2 31 Aparelho sanitário Aparelho destinado ao uso da água para fins higiênicos ou para receber dejetos eou águas servidas 32 Aquecedor Aparelho destinado a aquecer a água 33 Aquecedor de acumulação Aparelho que se compõe de um reservatório dentro do qual a água acumulada é aquecida 34 Aquecedor instantâneo Aparelho que não exige reservatório aquecendo a água quando de sua passagem por ele 35 Coluna de distribuição Tubulação derivada do barrilete destinada a alimentar os ramais 36 Diâmetro nominal DN Número que serve para classificar o diâmetro de uma tu bulação e que corresponde aproximadamente ao seu diâ metro interno ou externo em milímetros 37 Dispositivo antiretorno Dispositivo destinado a impedir o retorno de fluidos pa ra a rede de distribuição 38 Dispositivo de pressurização Dispositivo destinado a manter sob pressão a rede de dis tribuição predial composto de tubulação reservatórios equipamentos e instalação elevatória 39 Engate Tubulação flexível ou que permite ser curvada utilizada externamente para conectar determinados aparelhos sani tários geralmente bidês e lavatórios aos respectivos pontos de utilização 310 Isolamento acústico Procedimento para reduzir a transmissão de ruídos da ins talação 311 Isolamento térmico Procedimento para reduzir as perdas de calor nas insta lações 312 Misturador Dispositivo que mistura água quente e fria 313 Ponto de utilização Extremidade a jusante do subramal 314 Ramal Tubulação derivada da coluna de distribuição destinada a alimentar aparelhos eou subramais 315 Registro de controle de vazão Dispositivo geralmente do tipo pressão instalado em uma tubulação para regular eou interromper a passagem de água ver NBR 10071 316 Registro de fechamento Dispositivo geralmente do tipo gaveta instalado em uma tubulação para interromper a passagem de água 317 Reservatório de água quente Reservatório destinado a acumular a água quente a ser distribuída 318 Respiro Dispositivo destinado a permitir a saída de ar eou vapor de uma instalação 319 Separação atmosférica Distância vertical sem obstáculos e através da atmosfera sem ligação física entre a saída da água da peça de uti lização e o nível de transbordamento do aparelho sa nitário 320 Subramal Tubulação que liga o ramal à peça de utilização 321 Tubulação de retorno Tubulação que conduz a água quente de volta ao reserva tório de água quente ou aquecedor 322 Válvula de retenção Dispositivo que permite o escoamento da água em um úni co sentido 323 Válvula de segurança de pressão Dispositivo destinado a evitar que a pressão ultrapasse determinado valor NBR 71981993 3 324 Válvula de segurança de temperatura Dispositivo destinado a evitar que a temperatura da água quente ultrapasse determinado valor 325 Válvula redutora de pressão Dispositivo que reduz a pressão em determinado trecho da instalação 326 Dilatação térmica Variação nas dimensões de uma tubulação devida às alte rações de temperatura 327 Junta de expansão Dispositivo destinado a absorver as dilatações lineares das tubulações 328 Dreno Dispositivo destinado ao esvaziamento de recipiente ou tubulação para fins de manutenção ou limpeza 329 Reservatório superior de água fria Reservatório elevado que alimenta por gravidade os aque cedores 330 Dispositivo de recirculação Dispositivo destinado a manter a água quente em circula ção a fim de equalizar sua temperatura 4 Condições gerais As instalações de água quente devem ser projetadas e executadas de modo a a garantir o fornecimento de água de forma contí nua em quantidade suficiente e temperatura con trolável com segurança aos usuários com as pressões e velocidades compatíveis com o per feito funcionamento dos aparelhos sanitários e das tubulações b preservar a potabilidade da água c proporcionar o nível de conforto adequado aos usuários d racionalizar o consumo de energia 41 Projeto 411 A elaboração do projeto das instalações prediais de água quente deve ser de responsabilidade de profis sional de nível superior legalmente habilitado pelas leis do país 412 O projeto deve conter todas as informações necessárias à sua perfeita compreensão e materializa ção 413 O projeto e a especificação dos materiais aparelhos equipamentos e dispositivos de qualquer uma das partes constituintes das instalações devem ser feitos de acordo com as normas brasileiras 42 Execução 421 A execução das instalações prediais de água quen te inclusive a instalação dos aquecedores bem como o remanejamento destas instalações devem ser de responsa bilidadede profissional de nível superior legalmente habi litado pelas leis do país 422 A execução de qualquer uma das partes constituin tes das instalações deve ser feita observandose além das condições específicas ver Capítulo 5 as prescrições do projeto e as normas brasileiras relativas aos materiais componentes utilizados 423 Qualquer modificação na execução das instalações projetadas deve ter a aprovação prévia do autor do pro jeto 43 Isolamento térmico 431 Os aquecedores reservatórios de água quente e as tubulações devem ser projetados e executados de forma a racionalizar o consumo 432 O projetista deve analisar as perdas de calor nas ins talações em função dos materiais utilizados das técni cas de isolamento térmico recomendadas na tempe ratura da água com a qual a instalação deve funcionar ade quadamente 44 Preservação da potabilidade da água 441 Todos os componentes das instalações prediais tu bos conexões aquecedores registros válvulas dispositi vos antiretorno e aparelhos sanitários com respectivas separações atmosféricas assim como suas juntas e ma teriais empregados nas suas execuções devem preservar o padrão de potabilidade da água no interior da tubulação 442 Nas disposições de projetos e execução ou nos apa relhos sanitários deve haver plena garantia da impossibi lidade prática de a água ser contaminada com refluxo de esgoto sanitário ou demais águas servidas 5 Condições específicas 51 Aquecedores 511 Os aquecedores devem ser alimentados pelo reserva tório superior de água fria ou por dispositivo de pressuri zação 512 O projetista deve especificar o tipo de aquecedor previsto nas instalações se instantâneo ou de acumu lação com o respectivo volume as temperaturas máxi ma e mínima de operação a fonte de calor e respectiva po tência 5121 No dimensionamento de aquecedores de acumu lação devem ser criteriosamente observadas as caracte rísticas do sistema de aquecimento escolhido levandose em consideração principalmente a freqüência de utiliza ção volume de armazenamento e capacidade de recupe ração 4 NBR 71981993 513 A instalação dos aquecedores de acumulação deve observar as seguintes condições a o ramal de alimentação de água fria deve ser executado de modo a não permitir o esvaziamento do aquecedor a não ser pelo dreno b quando alimentado por gravidade o aquecedor deve ter o seu nível superior abaixo do nível infe rior da derivação no reservatório de água fria c a saída da tubulação de água quente deve ser pro vida de respiro d quando o respiro não for de execução prática deve ser substituído por dispositivo de idêntico desem penho e é vedado o uso de válvula de retenção no ramal de alimentação de água fria do aquecedor quando este ramal de alimentação de água por gravidade do aquecedor não for protegido por respiro f a tubulação de alimentação da água fria deve ser feita com material resistente à temperatura máxi ma admissível da água quente g estes aquecedores devem ser dotados de dreno h é vedado o caso de respiro coletivo 514 Os aquecedores devem ser dotados de dispositivo automático que controle a máxima temperatura admis sível da água e deve ser instalada uma válvula de segu rança de temperatura na saída de água quente 515 Na especificação e instalação dos aquecedores de ve ser observado o seguinte a os aquecedores instantâneos a gás devem ser con forme NBR 5899 e NBR 8130 b os aquecedores elétricos de acumulação devem ser conforme NBR 10674 c os aquecedores a gás de acumulação devem obe decer às normas brasileiras aplicáveis da rede predial de gases combustíveis deve ser pro jetada e executada conforme a norma brasileira aplicável e os aquecedores solares devem ter desempenho térmico conforme NBR 10185 verificável pela NBR 10184 e ser instalados conforme NBR 12269 f quando o tipo de aquecedor não for normalizado pela ABNT o projetista a seu critério pode espe cificálo desde que obedeça a especificações de qualidade baseadas em normas internacionais re gionais e estrangeiras ou a especificações inter nas de fabricantes compatíveis com esta Norma até que sejam elaboradas as normas brasileiras correspondentes 52 Estimativa de consumo de água quente Na elaboração dos projetos das instalações de água quen te as peculiaridades de cada instalação as condições climáticas e as características de utilização do sistema são parâmetros a serem considerados no estabelecimento do consumo de água quente 53 Temperatura da água A instalação de misturadores é obrigatória se houver possibilidade de a água fornecida ao ponto de utilização para uso humano ultrapassar 40oC Na instalação de mistu radores deve ser evitada a possibilidade de inversão de água quente no sistema frio ou viceversa em situações normais de utilização 54 Pressão de serviço Ps 541 A pressão estática máxima nos pontos de utilização não deve ser superior a 400 kPa 542 No caso de necessidade da previsão de válvula redu tora de pressão devem ser instaladas sempre duas uni dades em paralelo servindo uma de reserva da outra sen do proibida a instalação de desvio bypass referente às válvulas redutoras de pressão que alimentam aquece dores 543 As pressões dinâmicas nas tubulações não devem ser inferiores a 5 kPa 55 Velocidade da água 551 A velocidade da água nas tubulações não deve ser superior a 3 ms 552 Nos locais onde o nível de ruído possa perturbar o repouso ou o desenvolvimento das atividades normais a velocidade da água deve ser limitada a valores compatí veis com o isolamento acústico 56 Vazões de projeto 561 Salvo casos especiais devese admitir para a deter minação das vazões de projeto das tubulações o fun cionamento nãosimultâneo de todos os pontos de utili zação instalados a jusante do trecho considerado 562 O emprego de qualquer método de determinação das vazões de projeto seja ele empírico ou probabilístico deve ser convenientemente justificado nos elementos descritivos que são parte integrante do projeto 563 As vazões unitárias de água quente nos pontos de uti lização devem ser estabelecidas a partir das característi cas do aparelho sanitário e das necessidades do usuário deste aparelho 57 Tubulações 571 As tubulações devem ser projetadas e executadas tendo em vista as particularidades do tipo de material es colhido e especificado pelo projetista 5711 No caso de o projetista escolher mais de um tipo de material como forma de oferecer alternativa o projeto das tubulações e a sua execução devem incluir os aspectos peculiares a cada tipo de material especificado NBR 71981993 5 5712 Dependendo do tipo de material especificado e das peculiaridades da instalação o projetista deve consi derar a necessidade de seu isolamento térmico e acús tico 5713 Deve ser levado em consideração no projeto o efeito de dilatação e contração térmica da tubulação e devem ser cumpridas as especificações de instalação pa ra cada tipo de material 5714 O cálculo das perdas de carga nas tubulações de ve ser feito mediante o emprego das fórmulas pertinentes 572 As tubulações não devem ser solidárias aos elemen tos estruturais devendo ser alojadas em passagens pro jetadas para este fim 573 Devem ser previstos registros de fechamento no iní cio de cada coluna de distribuição e em cada ramal no trecho compreendido entre a respectiva derivação e o pri meiro subramal 574 As tubulações de água fria que alimentam mistura dores não podem estar conectadas a barrilete colunas de distribuição e ramais que alimentam válvulas de descarga ver NBR 5626 575 Deve ser permitida tubulação única desde que não alimente válvulas de descarga para alimentação de aque cedores e pontos de água fria contanto que seja impos sibilitado o retorno de água quente para a tubulação de água fria 576 A tubulação de retorno da água quente deve ser insta lada com declive e provida se necessário de dispositivo de recirculação 577 Na conexão de ramais de retorno cada ramal deve ser provido de válvula de retenção protegida de registro ou de dispositivo que possibilite o controle de vazão 578 Os diâmetros nominais DN mínimos dos subra mais e dos respectivos engates e tubos de ligação de vem ser escolhidos em decorrência dos valores das velo cidades e vazões consideradas do tipo de material espe cificado verificandose as pressões dinâmicas mínimas necessárias para o funcionamento dos respectivos apa relhos sanitários 579 Na especificação e na instalação dos tubos conexões registros e demais componentes da tubulação deve ser observado o seguinte a os tubos de cobre devem ser conforme NBR 7417 e NBR 7542 e devem ser utilizados com cone xões de ligas de cobre conforme NBR 11720 b os registros de gaveta de ligas de cobre devem ser conforme NBR 10072 c os registros de pressão de ligas de cobre devem ser conforme NBR 10071 d os tubos de açocarbono zincado devem ser con forme NBR 5580 NBR 5885 e NBR 5590 e devem ser utilizados com conexões de ferro maleável zin cado conforme NBR 6925 e NBR 6943 5710 Quando o tipo de componente não for normaliza do pela ABNT o projetista a seu critério pode especificá lo desde que obedeça a especificações de qualidade ba seadas em normas internacionais regionais e estran geiras ou a especificações internas de fabricantes compatí veis com esta Norma até que sejam elaboradas as nor mas brasileiras correspondentes 58 Dilatação térmica 581 Quando as tubulações forem projetadas e executa das de modo a permitir dilatações térmicas de acordo com o material seja por meio de junta de expansão ou outro dispositivo ou através do seu traçado devese ga rantir o perfeito funcionamento do sistema observando se que os tubos e as conexões devem ser confinados por dispositivos apropriados que permitam livre movi mentação e devem minimizar a flambagem dos trechos 582 Quando as tubulações ou alguns trechos forem proje tados e executados sem a possibilidade de dilatação tér mica os tubos e as conexões devem ser ancorados de for ma a suportar os esforços mecânicos que surgem em de corrência da restrição à livre dilatação térmica da tubulação 6 Inspeção 61 Procedimento 611 Compete ao construtor através de seu responsável técnico fiscalizar a a execução das instalações nas suas diversas fa ses para que sejam cumpridas rigorosamente as prescrições do projetista b se os materiais e componentes que o executor es tá utilizando nas instalações estão em conformi dade com as especificações do projetista e em per feitas condições de utilização c se as juntas durante a implantação dos tubos co nexões registros e demais componentes da tubu lação estão sendo executadas conforme as nor mas específicas utilizandose materiais e proces so de montagem adequados 6111 A verificação da estanqueidade deve ser feita com água quente a 80oC com pressão hidrostática interna de 15 vez a pressão estática de serviço ensaio que deve ser executado sempre que possível em trechos da tubu lação antes de estes trechos receberem eventual isola mento térmico e acústico ou serem recobertos 612 Na instalação dos aquecedores válvulas e disposi tivos de proteção e demais componentes que envolvem fontes de energia eletricidade ou gás o executor deve atender às prescrições dos fabricantes dos equipamen tos quanto à instalação e ensaios 6121 Os aquecedores devem ser instalados em locais que não apresentem risco de provocar danos físicos emi nentes 6122 Os executores das instalações hidráulicas elétri cas e a gás devem entregar manual simplificado da ope ração e manutenção dos equipamentos instalados para utilização dos usuários ou responsável pela operação e manutenção 6 NBR 71981993 613 Durante os trabalhos de execução da isolação tér mica e acústica das tubulações e componentes deve ser verificado se estão sendo utilizados os métodos e os ma teriais estabelecidos no projeto 6131 Nos casos onde a execução não tenha sido acom panhada pelo construtor devese proceder ao ensaio de verificação da isolação térmica conforme prescrito nesta Norma 614 Nos trechos da instalação ou nos componentes on de ocorrerem resultados negativos detectados o executor deve refazer o trabalho e submetêlo à nova verificação 62 Aceitação e rejeição 621 O executor de comum acordo com o construtor e o projetista deve cadastrar todas as eventuais modifica ções introduzidas no projeto durante sua execução que forem aceitas pelo projetista Com base neste cadastro o projetista deve elaborar desenhos definitivos das insta lações para que sejam entregues ao usuário final 622 Tendo sido verificado que os trabalhos foram executados conforme as condições desta Norma e que as instalações apresentaram resultados positivos frente aos ensaios realizados as instalações prediais de água quente devem ser aceitas
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Copyright 1990 ABNTAssociação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede Rio de Janeiro Av Treze de Maio 13 28º andar CEP 20003 Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro RJ Tel PABX 021 2103122 Telex 021 34333 ABNT BR Endereço Telegráfico NORMATÉCNICA ABNTAssociação Brasileira de Normas Técnicas Palavraschave Água quente Instalação predial 6 páginas Projeto e execução de instalações prediais de água quente NBR 7198 SET 1993 Origem Projeto NBR 71981992 CB02 Comitê Brasileiro de Construção Civil CE0200909 Comissão de Estudo de Instalações Prediais de Água Quente NBR 7198 Project and execution of system installations for hot water Procedure Descriptors Hot water System installation Esta Norma substitui a NBR 71981982 Válida a partir de 01111993 Procedimento NBR 5885 Tubos de aço para usos comuns de fluidos Especificação NBR 5899 Aquecedor de água a gás tipo instan tâneo Terminologia NBR 6925 Conexões de ferro fundido maleável com rosca ANSIASME B1201 para tubula ções Classe 20 MPa Tipos formas e dimen sões Padronização NBR 6943 Conexões de ferro maleável para tu bulações Classe 10 Padronização NBR 7417 Tubo extraleve de cobre sem costu ra para condução de água e outros fluidos Es pecificação NBR 7542 Tubo médio e pesado de cobre sem costura para condução de água Especificação NBR 8130 Aquecedores de água a gás tipo ins tantâneo Especificação NBR 10071 Registros de pressão fabricados com corpo e castelo em ligas de cobre para ins talações hidráulicas prediais Especificação NBR 10072 Registros de gaveta de liga de cobre para instalações hidráulicas prediais Especifica ção NBR 10184 Coletores solares planos líquidos Determinação do rendimento térmico Método de ensaio SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeção 1 Objetivo 11 Esta Norma fixa as exigências técnicas mínimas quan to à higiene à segurança à economia e ao conforto dos usuários pelas quais devem ser projetadas e executadas as instalações prediais de água quente 12 Esta Norma se aplica às instalações prediais de água quente para uso humano cuja temperatura seja no máxi mo de 70oC 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar NBR 5580 Tubos de açocarbono para rosca Whitworth gás para usos comuns na condução de fluidos Especificação NBR 5590 Tubo de açocarbono com requisitos de qualidade para condução de fluidos Especificação NBR 5626 Instalações prediais de água fria Procedi mento 2 NBR 71981993 NBR 10185 Reservatórios térmicos para líquidos destinados a sistemas de energia solar Determi nação do desempenho térmico Método de ensaio NBR 10540 Aquecedores de água a gás tipo acumu lação Terminologia NBR 10674 Aparelhos eletrodomésticos de aqueci mento de água nãoinstantâneo Especificação NBR 11720 Conexões para unir tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar Especificação NBR 12269 Execução de instalações de sistemas de energia solar que utilizam coletores solares pla nos para aquecimento de água Procedimento 3 Definições Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defi nidos em 31 a 330 e nas normas relacionadas no Capí tulo 2 31 Aparelho sanitário Aparelho destinado ao uso da água para fins higiênicos ou para receber dejetos eou águas servidas 32 Aquecedor Aparelho destinado a aquecer a água 33 Aquecedor de acumulação Aparelho que se compõe de um reservatório dentro do qual a água acumulada é aquecida 34 Aquecedor instantâneo Aparelho que não exige reservatório aquecendo a água quando de sua passagem por ele 35 Coluna de distribuição Tubulação derivada do barrilete destinada a alimentar os ramais 36 Diâmetro nominal DN Número que serve para classificar o diâmetro de uma tu bulação e que corresponde aproximadamente ao seu diâ metro interno ou externo em milímetros 37 Dispositivo antiretorno Dispositivo destinado a impedir o retorno de fluidos pa ra a rede de distribuição 38 Dispositivo de pressurização Dispositivo destinado a manter sob pressão a rede de dis tribuição predial composto de tubulação reservatórios equipamentos e instalação elevatória 39 Engate Tubulação flexível ou que permite ser curvada utilizada externamente para conectar determinados aparelhos sani tários geralmente bidês e lavatórios aos respectivos pontos de utilização 310 Isolamento acústico Procedimento para reduzir a transmissão de ruídos da ins talação 311 Isolamento térmico Procedimento para reduzir as perdas de calor nas insta lações 312 Misturador Dispositivo que mistura água quente e fria 313 Ponto de utilização Extremidade a jusante do subramal 314 Ramal Tubulação derivada da coluna de distribuição destinada a alimentar aparelhos eou subramais 315 Registro de controle de vazão Dispositivo geralmente do tipo pressão instalado em uma tubulação para regular eou interromper a passagem de água ver NBR 10071 316 Registro de fechamento Dispositivo geralmente do tipo gaveta instalado em uma tubulação para interromper a passagem de água 317 Reservatório de água quente Reservatório destinado a acumular a água quente a ser distribuída 318 Respiro Dispositivo destinado a permitir a saída de ar eou vapor de uma instalação 319 Separação atmosférica Distância vertical sem obstáculos e através da atmosfera sem ligação física entre a saída da água da peça de uti lização e o nível de transbordamento do aparelho sa nitário 320 Subramal Tubulação que liga o ramal à peça de utilização 321 Tubulação de retorno Tubulação que conduz a água quente de volta ao reserva tório de água quente ou aquecedor 322 Válvula de retenção Dispositivo que permite o escoamento da água em um úni co sentido 323 Válvula de segurança de pressão Dispositivo destinado a evitar que a pressão ultrapasse determinado valor NBR 71981993 3 324 Válvula de segurança de temperatura Dispositivo destinado a evitar que a temperatura da água quente ultrapasse determinado valor 325 Válvula redutora de pressão Dispositivo que reduz a pressão em determinado trecho da instalação 326 Dilatação térmica Variação nas dimensões de uma tubulação devida às alte rações de temperatura 327 Junta de expansão Dispositivo destinado a absorver as dilatações lineares das tubulações 328 Dreno Dispositivo destinado ao esvaziamento de recipiente ou tubulação para fins de manutenção ou limpeza 329 Reservatório superior de água fria Reservatório elevado que alimenta por gravidade os aque cedores 330 Dispositivo de recirculação Dispositivo destinado a manter a água quente em circula ção a fim de equalizar sua temperatura 4 Condições gerais As instalações de água quente devem ser projetadas e executadas de modo a a garantir o fornecimento de água de forma contí nua em quantidade suficiente e temperatura con trolável com segurança aos usuários com as pressões e velocidades compatíveis com o per feito funcionamento dos aparelhos sanitários e das tubulações b preservar a potabilidade da água c proporcionar o nível de conforto adequado aos usuários d racionalizar o consumo de energia 41 Projeto 411 A elaboração do projeto das instalações prediais de água quente deve ser de responsabilidade de profis sional de nível superior legalmente habilitado pelas leis do país 412 O projeto deve conter todas as informações necessárias à sua perfeita compreensão e materializa ção 413 O projeto e a especificação dos materiais aparelhos equipamentos e dispositivos de qualquer uma das partes constituintes das instalações devem ser feitos de acordo com as normas brasileiras 42 Execução 421 A execução das instalações prediais de água quen te inclusive a instalação dos aquecedores bem como o remanejamento destas instalações devem ser de responsa bilidadede profissional de nível superior legalmente habi litado pelas leis do país 422 A execução de qualquer uma das partes constituin tes das instalações deve ser feita observandose além das condições específicas ver Capítulo 5 as prescrições do projeto e as normas brasileiras relativas aos materiais componentes utilizados 423 Qualquer modificação na execução das instalações projetadas deve ter a aprovação prévia do autor do pro jeto 43 Isolamento térmico 431 Os aquecedores reservatórios de água quente e as tubulações devem ser projetados e executados de forma a racionalizar o consumo 432 O projetista deve analisar as perdas de calor nas ins talações em função dos materiais utilizados das técni cas de isolamento térmico recomendadas na tempe ratura da água com a qual a instalação deve funcionar ade quadamente 44 Preservação da potabilidade da água 441 Todos os componentes das instalações prediais tu bos conexões aquecedores registros válvulas dispositi vos antiretorno e aparelhos sanitários com respectivas separações atmosféricas assim como suas juntas e ma teriais empregados nas suas execuções devem preservar o padrão de potabilidade da água no interior da tubulação 442 Nas disposições de projetos e execução ou nos apa relhos sanitários deve haver plena garantia da impossibi lidade prática de a água ser contaminada com refluxo de esgoto sanitário ou demais águas servidas 5 Condições específicas 51 Aquecedores 511 Os aquecedores devem ser alimentados pelo reserva tório superior de água fria ou por dispositivo de pressuri zação 512 O projetista deve especificar o tipo de aquecedor previsto nas instalações se instantâneo ou de acumu lação com o respectivo volume as temperaturas máxi ma e mínima de operação a fonte de calor e respectiva po tência 5121 No dimensionamento de aquecedores de acumu lação devem ser criteriosamente observadas as caracte rísticas do sistema de aquecimento escolhido levandose em consideração principalmente a freqüência de utiliza ção volume de armazenamento e capacidade de recupe ração 4 NBR 71981993 513 A instalação dos aquecedores de acumulação deve observar as seguintes condições a o ramal de alimentação de água fria deve ser executado de modo a não permitir o esvaziamento do aquecedor a não ser pelo dreno b quando alimentado por gravidade o aquecedor deve ter o seu nível superior abaixo do nível infe rior da derivação no reservatório de água fria c a saída da tubulação de água quente deve ser pro vida de respiro d quando o respiro não for de execução prática deve ser substituído por dispositivo de idêntico desem penho e é vedado o uso de válvula de retenção no ramal de alimentação de água fria do aquecedor quando este ramal de alimentação de água por gravidade do aquecedor não for protegido por respiro f a tubulação de alimentação da água fria deve ser feita com material resistente à temperatura máxi ma admissível da água quente g estes aquecedores devem ser dotados de dreno h é vedado o caso de respiro coletivo 514 Os aquecedores devem ser dotados de dispositivo automático que controle a máxima temperatura admis sível da água e deve ser instalada uma válvula de segu rança de temperatura na saída de água quente 515 Na especificação e instalação dos aquecedores de ve ser observado o seguinte a os aquecedores instantâneos a gás devem ser con forme NBR 5899 e NBR 8130 b os aquecedores elétricos de acumulação devem ser conforme NBR 10674 c os aquecedores a gás de acumulação devem obe decer às normas brasileiras aplicáveis da rede predial de gases combustíveis deve ser pro jetada e executada conforme a norma brasileira aplicável e os aquecedores solares devem ter desempenho térmico conforme NBR 10185 verificável pela NBR 10184 e ser instalados conforme NBR 12269 f quando o tipo de aquecedor não for normalizado pela ABNT o projetista a seu critério pode espe cificálo desde que obedeça a especificações de qualidade baseadas em normas internacionais re gionais e estrangeiras ou a especificações inter nas de fabricantes compatíveis com esta Norma até que sejam elaboradas as normas brasileiras correspondentes 52 Estimativa de consumo de água quente Na elaboração dos projetos das instalações de água quen te as peculiaridades de cada instalação as condições climáticas e as características de utilização do sistema são parâmetros a serem considerados no estabelecimento do consumo de água quente 53 Temperatura da água A instalação de misturadores é obrigatória se houver possibilidade de a água fornecida ao ponto de utilização para uso humano ultrapassar 40oC Na instalação de mistu radores deve ser evitada a possibilidade de inversão de água quente no sistema frio ou viceversa em situações normais de utilização 54 Pressão de serviço Ps 541 A pressão estática máxima nos pontos de utilização não deve ser superior a 400 kPa 542 No caso de necessidade da previsão de válvula redu tora de pressão devem ser instaladas sempre duas uni dades em paralelo servindo uma de reserva da outra sen do proibida a instalação de desvio bypass referente às válvulas redutoras de pressão que alimentam aquece dores 543 As pressões dinâmicas nas tubulações não devem ser inferiores a 5 kPa 55 Velocidade da água 551 A velocidade da água nas tubulações não deve ser superior a 3 ms 552 Nos locais onde o nível de ruído possa perturbar o repouso ou o desenvolvimento das atividades normais a velocidade da água deve ser limitada a valores compatí veis com o isolamento acústico 56 Vazões de projeto 561 Salvo casos especiais devese admitir para a deter minação das vazões de projeto das tubulações o fun cionamento nãosimultâneo de todos os pontos de utili zação instalados a jusante do trecho considerado 562 O emprego de qualquer método de determinação das vazões de projeto seja ele empírico ou probabilístico deve ser convenientemente justificado nos elementos descritivos que são parte integrante do projeto 563 As vazões unitárias de água quente nos pontos de uti lização devem ser estabelecidas a partir das característi cas do aparelho sanitário e das necessidades do usuário deste aparelho 57 Tubulações 571 As tubulações devem ser projetadas e executadas tendo em vista as particularidades do tipo de material es colhido e especificado pelo projetista 5711 No caso de o projetista escolher mais de um tipo de material como forma de oferecer alternativa o projeto das tubulações e a sua execução devem incluir os aspectos peculiares a cada tipo de material especificado NBR 71981993 5 5712 Dependendo do tipo de material especificado e das peculiaridades da instalação o projetista deve consi derar a necessidade de seu isolamento térmico e acús tico 5713 Deve ser levado em consideração no projeto o efeito de dilatação e contração térmica da tubulação e devem ser cumpridas as especificações de instalação pa ra cada tipo de material 5714 O cálculo das perdas de carga nas tubulações de ve ser feito mediante o emprego das fórmulas pertinentes 572 As tubulações não devem ser solidárias aos elemen tos estruturais devendo ser alojadas em passagens pro jetadas para este fim 573 Devem ser previstos registros de fechamento no iní cio de cada coluna de distribuição e em cada ramal no trecho compreendido entre a respectiva derivação e o pri meiro subramal 574 As tubulações de água fria que alimentam mistura dores não podem estar conectadas a barrilete colunas de distribuição e ramais que alimentam válvulas de descarga ver NBR 5626 575 Deve ser permitida tubulação única desde que não alimente válvulas de descarga para alimentação de aque cedores e pontos de água fria contanto que seja impos sibilitado o retorno de água quente para a tubulação de água fria 576 A tubulação de retorno da água quente deve ser insta lada com declive e provida se necessário de dispositivo de recirculação 577 Na conexão de ramais de retorno cada ramal deve ser provido de válvula de retenção protegida de registro ou de dispositivo que possibilite o controle de vazão 578 Os diâmetros nominais DN mínimos dos subra mais e dos respectivos engates e tubos de ligação de vem ser escolhidos em decorrência dos valores das velo cidades e vazões consideradas do tipo de material espe cificado verificandose as pressões dinâmicas mínimas necessárias para o funcionamento dos respectivos apa relhos sanitários 579 Na especificação e na instalação dos tubos conexões registros e demais componentes da tubulação deve ser observado o seguinte a os tubos de cobre devem ser conforme NBR 7417 e NBR 7542 e devem ser utilizados com cone xões de ligas de cobre conforme NBR 11720 b os registros de gaveta de ligas de cobre devem ser conforme NBR 10072 c os registros de pressão de ligas de cobre devem ser conforme NBR 10071 d os tubos de açocarbono zincado devem ser con forme NBR 5580 NBR 5885 e NBR 5590 e devem ser utilizados com conexões de ferro maleável zin cado conforme NBR 6925 e NBR 6943 5710 Quando o tipo de componente não for normaliza do pela ABNT o projetista a seu critério pode especificá lo desde que obedeça a especificações de qualidade ba seadas em normas internacionais regionais e estran geiras ou a especificações internas de fabricantes compatí veis com esta Norma até que sejam elaboradas as nor mas brasileiras correspondentes 58 Dilatação térmica 581 Quando as tubulações forem projetadas e executa das de modo a permitir dilatações térmicas de acordo com o material seja por meio de junta de expansão ou outro dispositivo ou através do seu traçado devese ga rantir o perfeito funcionamento do sistema observando se que os tubos e as conexões devem ser confinados por dispositivos apropriados que permitam livre movi mentação e devem minimizar a flambagem dos trechos 582 Quando as tubulações ou alguns trechos forem proje tados e executados sem a possibilidade de dilatação tér mica os tubos e as conexões devem ser ancorados de for ma a suportar os esforços mecânicos que surgem em de corrência da restrição à livre dilatação térmica da tubulação 6 Inspeção 61 Procedimento 611 Compete ao construtor através de seu responsável técnico fiscalizar a a execução das instalações nas suas diversas fa ses para que sejam cumpridas rigorosamente as prescrições do projetista b se os materiais e componentes que o executor es tá utilizando nas instalações estão em conformi dade com as especificações do projetista e em per feitas condições de utilização c se as juntas durante a implantação dos tubos co nexões registros e demais componentes da tubu lação estão sendo executadas conforme as nor mas específicas utilizandose materiais e proces so de montagem adequados 6111 A verificação da estanqueidade deve ser feita com água quente a 80oC com pressão hidrostática interna de 15 vez a pressão estática de serviço ensaio que deve ser executado sempre que possível em trechos da tubu lação antes de estes trechos receberem eventual isola mento térmico e acústico ou serem recobertos 612 Na instalação dos aquecedores válvulas e disposi tivos de proteção e demais componentes que envolvem fontes de energia eletricidade ou gás o executor deve atender às prescrições dos fabricantes dos equipamen tos quanto à instalação e ensaios 6121 Os aquecedores devem ser instalados em locais que não apresentem risco de provocar danos físicos emi nentes 6122 Os executores das instalações hidráulicas elétri cas e a gás devem entregar manual simplificado da ope ração e manutenção dos equipamentos instalados para utilização dos usuários ou responsável pela operação e manutenção 6 NBR 71981993 613 Durante os trabalhos de execução da isolação tér mica e acústica das tubulações e componentes deve ser verificado se estão sendo utilizados os métodos e os ma teriais estabelecidos no projeto 6131 Nos casos onde a execução não tenha sido acom panhada pelo construtor devese proceder ao ensaio de verificação da isolação térmica conforme prescrito nesta Norma 614 Nos trechos da instalação ou nos componentes on de ocorrerem resultados negativos detectados o executor deve refazer o trabalho e submetêlo à nova verificação 62 Aceitação e rejeição 621 O executor de comum acordo com o construtor e o projetista deve cadastrar todas as eventuais modifica ções introduzidas no projeto durante sua execução que forem aceitas pelo projetista Com base neste cadastro o projetista deve elaborar desenhos definitivos das insta lações para que sejam entregues ao usuário final 622 Tendo sido verificado que os trabalhos foram executados conforme as condições desta Norma e que as instalações apresentaram resultados positivos frente aos ensaios realizados as instalações prediais de água quente devem ser aceitas