Texto de pré-visualização
TÉCNICAS DE PESQUISA ÁREA COMUM I CONCEITO DE PESQUISA Não se deve ou não se pode falar em pesquisa sem falar ao mesmo tempo em métodos de pesquisa Falar em métodos implica falar em procedimentos objetivos organização etc E falar em organização implica um mapeamento de dados e informações que possam gerar conhecimento Por isso se deve aprender a pesquisar a investigar a estudar algum objeto de interesse científico ou não buscando os melhores caminhos para alcançar o alvo Costumase dizer que em tudo na vida voluntariamente ou não agimos com algum método Antes de sair de casa costumamos cumprir uma série de tarefas já automatizadas que supõe algum tipo de ordenação senão vejamos Podemos acordar levantar e escovar os dentes não Podemos igualmente acordar levantar e tomar um banho Após escovar os dentes etc Mas também podemos acordar levantar escovar os dentes fazer o desjejum e sair sem o banho se já o fizemos à noite Em qualquer uma dessas situações vemonos compelidos a agir segundo alguns hábitos que por associação e repetição fazemos sem muito pensar Conquanto não sejam todos atos conscientes eles indicam algum tipo de organização E de fato sem um método e uma ou mais técnica não se consegue alcançar nenhum objetivo Por isso se diz que o método é a estratégia a técnica é a tática Aquele aponta o caminho os aspectos importantes as ideias que serão valorizadas os autores que serão estu dados e assim por diante Já est a a técnica aparece como o meio mais adequado para alcançar os objetivos traçados pelo pesquisador estudante Qualquer investigação deve inicialmente definir sua finalidade seus objetivos antes de definir seu percurso seus procedimentos A definição do tema exigirá um esforço importante do pesquisador evitando sempre que possível o aleatório o acaso o excesso de subjetivismo e de empirismo superestimar os dados imediatos da experiência Bem isso nos remete ao coração de nossa disciplina a saber O QUE É UMA PESQUISA E PARA QUE ELA SERVE Desse ponto em diante serão discutidos alguns elementos constitutivos de uma pesquisa genericamente considerada Lembrese antes de que Método Methodos é uma palavra grega que significa a direção que se imprime a um processo de natureza reflexiva e ou prática Tem relação direta com a palavra THE Ô RIA que por sua vez evoca a ideia a concepção de algo em contraste com TECHNÉ o como fazer Se a teoria sugere o domínio dos princípios constitutivos a técnica sugere a aplicação do conhecimento Um arquiteto é um teórico um construtor é um técnico II1 PESQUISA TEÓRICA E PESQUISA APLICADA Quanto à nossa dis ciplina devese sublinhar duas linhas mestras de investigação nas quais se combinam e se articulam Teo ria e Prática Método e Técnica A primeira é a de um ESTUDO AVANÇADO implicando em tese s originais e conclusivas Tal estudo supõe algo mais que um ensaio em que o autor desfila suas ideias com absoluta liberdade de forma e conteúdo exige maior rigor exatidão clareza enfoques menos enviesados e mais imparciais Vale dizer nada se pode afirmar sem algum apoio em fatos eou argumentos consistentes A segunda é a de um ESTUDO EXPLORATÓRIODESCRITIVO cujo traço essencial é o de levantar preliminarmente material para estudo e análise a partir de um conhecimento reduzido do objeto de investigação Repetindo a pergunta o que é uma PESQUISA U ma atividade geral e organizada voltada para a formulação de hipóteses e a solução de problemas de interesse científico Dela podese distinguir um levantamento bibliográfico que embora sej a em atividade igualmente ordenada não contempla o grau de sistematização de uma atividade científica Entre visitar uma biblioteca e listar uma serie de livros artigos científicos etc relativos a algum tema e desenvolver um trabalho de natureza científica há uma grande diferença Indagase Por que pesquisar Há razões de cunho intelectual e prático De um ponto de vista teórico buscase conhecer a realidade em sua multiplicidade em sua complexidade de um ponto de vista prático é necessário colher dados e produzir informações não disponíveis eou organizar dados aleatório s espalhados dispersos Há basicamente dois tipos de pesquisa TEÓRICA PURA APLICADA A primeira cuida principalmente de temas de natureza mais formal apoiada no exame análise e interpretação de documentos escritos principalmente a segunda colhe dados por meio de questionários entrevistas análise de exemplos comparações de dados etc Retomand o o tema de pesquisa científica E la pode ser concebida em dois movimentos pesquisa pura e pesquisa aplicada A primeira visa ao conhecimento em si É mais reflexiva e não supõe obrigatoriamente qualquer tipo de intervenção na realidade Em geral ela aparece como uma PESQUISA BIBLIOGRÁFICA A pesquisa aplicada no entanto lança o pesquisador rumo à aplicabilidade imediata dos resultados alcançados Tem aspectos eminentemente práticos visando à solução de problemas de conteúdo real Roteiro básico de uma pesquisa aplicada O que quero descobrir O que fazer Formulação do problema definição do objeto Formulação de hipóteses 2 quais os objetivos da pesquisa Para que fazer qual a pergunta a responder 3 qual o valor da pesquisa Por que fazer contribuição da pesquisa e consequências para o conhecimento da área 4 Definição da s HIPÓTESE S e escolha das variáveis empíricas conceito e exemplos Hipótese é a explicação condição ou princípio em forma de proposição declarativa ser verificado a por meio de uma pesquisa Geralmente é um ENUNCIADO DECLARATIVO que serve como condição eou explicação do problema A hipótese orienta a execução da pesquisa em todas as suas fases Por isso as variáveis devem ser bem definidas para que sejam operacionais pois devem explicitar a conexão entre as independentes e as dependentes Características de uma hipótese Enunciado claro objetivo e declarativo Deve estabelecer relações entre duas ou mais variáveis Deve ser TESTÁVELVERIFICÁVEL isto é passível de ser traduzida em consequências empíricas que possam ser submetidas a testes contrastáveis que se pode confrontarcomparar com a realidade Exemplo A habilidade de distinguir as categorias gramaticais aumenta com a idade cronológica e com o grau educacional sendo IDADE CRONOLÓGICA E GRAU EDUCACIONAL as duas primeiras VARIÁVEIS que se relacionam com a terceira isto é A HABILIDADE DE DISTINGUIR AS CATEGORIAS GRAMATICAIS Aumentando uma ou as duas primeiras aumenta a outra e viceversa Na redação da hipótese aparecem termos de relação que UNEM AS VARIÁVEIS Em geral esses termos assim se apresentam é diretamente proporcional está inversamente relacionado produz se então resulta há uma relação significativa entre etc A testabilidade a confrontação empírica é o único meio para atribuir valor de VERDADE FATUALOBJETIVA O percurso de uma pesquisa científica supõe então CONDIÇÕES DE FALSEABILIDADE ou seja se houver uma determinação precisa da relação entre as variáveis a busca de evidências empíricas que sejam incompatíveis com a afirmação Segundo Karl POPPER a definição empírica de uma teoria é correta quando se consegue encontrar enunciados singulares que a tornem falseável ou seja que ofereçam enunciados básicos que possam ser classificados como INCOMPATÍVEIS com a teoria falseadores potenciais ou como COMPATÍVEIS com a teoria nãofalseadores potenciais A teoria só deverá levar em consideração a dos falseadores potenciais pois só poderá afirmar que uma teoria NÃO É FALSA e nunca que SEJA VERDADEIRA População e amostragem Uma pesquisa procura estabelecer generalizações a partir de observações em grupos ou conjuntos de indivíduos chamados de população ou universo Mas o que é população É o conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum Dado N para definir a populaçãonúmero de elementos temse que Xn Xl X2 Xn A pesquisa t o davia é realizada com uma parteporçãoparcela representativa da populaçãodo universo convenientemente selecionada é um subconjunto Sendo n o número de elementos da amostra a mesma pode ser representada pela letra minúscula x tal que xn xlx2 xn em que xn é igual ou menor que Xn Variáveis Um dos objetivos da pesquisa cientifica para não dizer da própria ciência é o de estudar a frequência de ocorrência de um ou mais fenômenos e as relações que se estabelecem entre eles Tais relações são chamadas de VARIÁVEIS O que são variáveis Aspectos propriedades ou fatores reais ou potencialmente mensuráveis pelo que representam e que são perceptíveis em um objeto de investigação Exemplos salário renda sexo gênero profissão cor taxa de natalidade religião etc Assim a noção de variável está associada à noção de acidente isto é uma quantidade magnitude um traço uma qualidade que se destaca da substância e que em cada caso estudadoobservado pode variar Alguns tipos de variáveis Independente X é o fator causa ou antecedente que determina a ocorrência de outro fenômeno efeito ou consequente Por exemplo idade e renda dependente Y é a propriedade fator efeito ou resultado decorrente da variável independente Por exemplo AprendizadoRendimento escolar Interveniente W é a que modificaaltera a variável dependente SEM ALTERAR a independente Exemplo Alunos de Universidades Públicas e Particulares independente obtém notas diferenciadas no Provão dependente por fatores psicológicos insegurança nervosismo desinformação etc interveniente 5 Exame dos possíveis obstáculos dificuldades teóricas e práticas dados confidenciais 6 Definição dos métodos e técnicas Como fazer questionários entrevistas estudos comparados análise histórica uso da estatística etc cronograma físico e financeiro estudo piloto sequando for o caso 7 Coleta de dados Dados primários são aqueles dados especialmente coletados para a pesquisa Em regra são obtidos diretamente pelo pesquisador Dados secundários são os dados já disponíveis em publicações anuários relatórios boletins etc são mais abrangentes e obtidos em instituições confiáveis FIPE IBGE SEAD BANCO MUNDIAL ONU etc 8 Análise e interpretação dos resultados Após coletar os dados é preciso classificálos em categorias Atente para três regras bem simples e importantes a N ão se deve misturar categorias em um mesmo te ste idade e renda Por exemplo b A categoria utilizada não pode deixar nenhum elemento de fora Por exemplo a idade Menos de 18 anos 1820 anos Mais de 20 anos As categorias devem se excluir mutuamente Exemplo de erro comum 0 3 salários mínimos 3 5 salários mínimos 5 ou salários mínimos construção de tipos modelos e esquemas através do uso dos conceitos teóricos relação com as variáveis quantificadas e realização de comparações pertinentes BARROS LEHFELD 200095 Essa fase supõe uma classificação codificação e tabulação dos dados obtidos 9 Comunicação dos resultados Relatório final representa a reorganização do trabalho realizado segundo suas principais etapas sob a forma de um discurso científico I I PESQUISA BIBLIOGRÁFICA Roteiro básico de uma pesquisa bibliográfica FASE DE PREPARAÇÃO Projeto 1 Escolha do tema delimitação do objeto de estudo 2 Justificativa da escolha 3 Hipótese de estudo 4 Objetivos e Metodologia 5 Revisão bibliográfica revisão da literatura introdução ao tema 6 L evantamento do material bibliográfico com o auxílio do orientador 7 Construção teórica Rev isão da Hipótese se for o caso FASE DE E XECUÇ ÃO artigos monografias dissertações e teses 8 Crítica Estudo do material documentação leituras fichamentos esquemas e resumos 9 Estrutura do trabalho introdução desenvolvimento e conclusão 10 Comunicação Publicação Nenhum trabalho de investigação científica como já se viu pode ser bemsucedido sem um MÍNIMO DE ORGANIZAÇÃO E RIGOR Não existe conhecimento científico sem MÉTODOS E TÉCNICAS ADEQUADOS O primeiro passo é a 1 ESCOLHA DO TEMA Esse passo supõe três condições concomitantes e relacionadas a saber Interesse científico do objeto de estudo Qualificação mínima do pesquisador para enfrentálo o assunto Acessibilidade física e intelectual às fontes de pesquisa A parte mais importante talvez de uma pesquisa é a DEFINIÇÃO DO OBJETO DE INVESTIGAÇÃO A ESCOLHA DO TEMAPROBLEMA QUE SERÁ ESTUDADO e consequentemente A SUA DELIMITAÇÃO Para tanto devese formular uma ou mais hipóteses de trabalho pois elas representam o FOCO PRINCIPAL do estudo É preciso porém tomar cuidado com a extensão do tema Quanto mais amplo for o objeto de estudo mais difícil será pesquisálo e entendêlo Em seguida o pesquisador se defrontará com a tarefa de EXPLICAR AS RAZÕES DE SUA ESCOLHA o PORQUÊ DA ESCOLHA e a RELEVÃNCIA DE SE ESTUDAR AQUELE TEMA AQUELE OBJETO DE ESTUDO aquilo pelo qual se tem interesse Ou seja 2 A JUSTIFICATIVA DO TEMA No entanto nenhum estudante pesquisador ou cientista irá muito longe SE NÃO FOR CAPAZ DE FIXAR SEUS 3 e 4 OBJETIVOS DE PESQUISA normalmente tais objetivos são RETIRADOS DO PRÓPRIO OBJETO DE ESTUDO E DO PROBLEMA e HIPÓTESE que se vai pesquisar Em suma qual a questão ou questões que a pes quisa procurará responder ou quais hipóteses procurará testarverificar ou rejeitar SEM ALGUMA IDÉIA QUE ORIENTE O ESTUDO NÃO SE PODE SABER QUAIS FATOS DEVEM SER ESTUDADOS E QUAIS DADOS DEVEM SER COLETADOS Sem algum tipo de ideia PRECONCEBIDA É IMPOSSÍVEL DESENCADEAR QUALQUER INVESTIGAÇÃO Se o pesquisador se limita a uma visão inocente da realidade não é capaz de IR ALÉM DOS FATOS e por isso mesmo não é capaz de EXPLICÁLOS Além de uma clara formulação do PROBLEMA e da HIPÓTESE um projeto de pesquisa bibliográfica não pode abrir mão de alguma METODOLOGIA Já vimos como a questão é polêmica Existem autores que juram a insuficiência ou a total inutilidade do método científico para não mencionar aqueles que insistem no fato de que NÃO EXISTE MÉTODO CIENTÍFICO MAS SIMPLESMENTE ESCOLHAS ALEATÓRIAS OU NÃO Todo pesquisador que se dispuser a trabalhar com seriedade e consistência terá de PELO MENOS SABER QUE É PRECISO LANÇAR MÃO DE ALGUMA ORGANIZAÇÃO e ESTRATÉGIA DE ESTUDO para chegar a qualquer l ugar mesmo que esse lugar seja o da dúvida ou da incerteza Por essa razão é important e definir qual is os caminhos a ser em seguidos para alcançar o resultado esperado isto é quais os métodos e técnicas serão utilizados Ao tentar responder essas questões devese também ter em mente os autores suas ideias e os textos escolhidos buscando relacionálos Ao escolhe r mos uma teoria para explicar um fato social p olítico econômico ou cultural ESTAMOS INDICANDO O NOSSO CAMINHO Ao escolhermos ESSE OU AQUELE AUTOR ESTAMOS INDICANDO O NOSSO PERCURSO Se definirmos um procedimento comparativo entre dois momentos históricos em vez de periodizar e diminuir a quantidade de informação ESTAMOS INDICANDO uma ESCOLHA METODOLÓGICA Outro passo crucial é o seguinte como se pode demonstrar alguma familiaridade com o tema a ser estudado Ora só há um meio de provar isso uma razoável ainda que provisória 5 REVISÃO DA LITERATURA Com ela podese comprovar a um só tempo e a exemplo do que se falou sobre a escolha do tema que o pesquisador REÚNE OS MEIOS INTELECTUAIS PARA DAR CONTA DA TAREFA QUE SE COLOCOU ser capaz de revelar um domínio aceit ável sobre o tema considerandose as leituras básicas sobre o mesmo Segundo o filósofo Ludwig Wittgenstein do que não se pode falar devese calar Essa é a ideia 6 S eleção do material definição das fontes Fontes trabalhos e documentos originais diretamente ligados ao tema de pesquisaestudoinvestigação Trabalhos qualquer documento elaborado a partir das fontes Seleção de material levantamento bibliográfico etapa fundamental para a escolha e delimitação do tema correspondendo ao interesse inclinação e capacidade do pesquisador O pesquisador deve iniciar tal levantamento nesta ordem I livros didáticos manuais introdutórios com frequência citam livros e artigos que tratam mais densamente os assuntos discutidosexplicados II livros especializados textos que analisam aspectos específicos dirigidos a acadêmicos ou pesquisadores e especialistas no tema III revistas especializadas nas revistas especializadas se encontra a fronteira da ciência São contribuições muito peculiares particulares para os temas estudados As três Leis do Pesquisador Orientação contribui para a escolha e definição do tema na organização do trabalho e na bibliografia básica sobre o tema Círculos concêntricos começar pelas obras básicas e ir se aprofundando Lei da árvore as referências bibliográficas de um texto vão indicando outras e estas novas referências levam o pesquisador a novas fontes de consulta 7 Construção teórica A base teórica a partir da qual o pesquisador irá construir seu trabalho é um passo decisivo e fundamental É o momento em que se buscará definir ou REVER as referências teóricas os modelos de análise a hipótese e por que não dizer a própria metodologia escolhida para alcançar os objetivos da pesquisa O projeto de pesquisa deve contemplar as escolhas que serão feitas para desenvolver o tema a estratégia para fazer o trabalho A pós ter cumprido a fase inicial de preparação da pesquisa o pesquisador tem de CONSTRUIR AS BASES TEÓRICAS DE SUA INVESTIGAÇÃO MARCO TEÓRICO cujo s fundamento s serão os CONCEITOS TEORIAS MÉTODOS E MODELOS DE ANÁLISE AOS QUAIS RECORRERÁ NOS QUAIS SE APOIARÁ PARA CUMPRIR SEU PROPÓSITO 8 Crítica e E studo do material tipos de leitura esquemas resumos paráfrases e fichamentos Essa fase às vezes se confunde com o próprio desenvolvimento da pesquisa pois um PROJETO É BEM DIFERENTE DA PESQUISA PROPRIAMENTE DITA Então normalmente se apresentam as bases teóricas do trabalho no corpo da INTRODUÇÃO e se demonstra a sua utilização por ocasião do DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO Esse passo é constituído por quatro movimentos articulados e necessários 1º relacionar se possível o problema a ser investigado com as raízes do pensamento dos autores estudados 2º buscar identificar as ideias mais importantes dos autores lidos compreender os conceitos utilizados e saber relacionálos com o tema de estudo 3º buscar reconhecer os aspectos positivos e negativos das teorias ideias modelos de análise apresentados e defendidos pelos autores lidos SEMPRE EM RELAÇÃO AO TEMA DA PESQUISA e por fim 4º ordenar as ideias fixando os objetivos da investigação frente às teorias estudas e com as quais eventualmente se discorda ou concorda ESSA É A BASE PARA A ANÁLISE CRÍTICA DO MATERIAL ESTUDADO E PORTANTO A CONDIÇÃO NECESSÁRIA PARA INICIAR A REDAÇÃO DO TRABALHO Regras básicas para o estudo de um texto Pressuposto fundamental para o sucesso ou o fracasso de qualquer atividade a organização e a disciplina também são exigências básicas para a realização de um bom estudo Ler um texto e fichálo adequadamente os dados referentes à obra lida as ideias principais e secundárias do autor e a reunião de passagens importantes e ilustrativas etc constitui passo decisivo para alcançar os objetivos a que se propõe o pesquisador Sabese que a metodologia recobre essencialmente três dimensões do fazer ciência como modo de conhecer o real como modo de planejar e agir sobre o real e como modo de fazer para alcançar a verdade objetiva eou a realização dos propósitos da pesquisa Por essa razão ler estudar representa um momento crucia l na relação entre o pesquisador estudante e o objeto pesquisado temaproblema a ser investigadoresolvido A leitura e o estudo bem como a acuidade no registro dos comentários notas e apontamentos exigem silêncio concentração disciplina paciência repetição e ordenação Tipos de leitura Préleitura rastreamento à procura de informações interessantes seleciona o material e dá uma visão panorâmica do assunto Leitura seletiva seleção ÚTIL dos autores segundo critérios objetivos delimitação do tema relação com o tema proposto etc Leitura críticaanalítica conhecer o pensamento dos autor es esforço em abandonar preconceitos e préjuízos evitar conclusões prévias e apressadas FASE DE ESTUDO DO TEXTO identificar a idéia diretriz e as secundárias diferenciar e comparar as idéias defendidas pelos autores e sua importância para o tema de estudo buscar compreender os CONCEITOS Leitura interpretativa julgamento do material lido e estudado crítica objetiva aos autores lidos o que afirma e os argumentos que utiliza relação com os objetivos da pesquisa critério de verdade afirmações com provas lógicas e evidências empíricas ROBUSTAS E CONSISTENTES Nessa fase do estudo se espera que o pesquisador seja capaz de construir UMA SÍNTESE DO QUE FOI LIDO ESTUDADO e ANALISADO Esquema e resumo de leitura O resumo é uma condensação do texto trabalhado Nele se buscam as idéias principais ou problemas principais Ele supõe uma leitura analítica pois representa uma tentativa de síntese Uma só leitura não basta para se fazer um bom resumo O esquema pretende enumerar por listagem ou através de um quadro sinóptico os elementos que integram o texto lido Paráfrases A citação livre é o resultado de uma ação direta do pesquisador sobre o texto lido Em geral constitui uma paráfrase reconstrução pessoal dos argumentos de um autor que é o contrário absoluto de uma citação textual A paráfrase é um recurso ao qual o pesquisador lança mão no processo de elaboração de um trabalho teórico destinado a CAPTAR E NÃO COPIAR AS IDÉIAS DE UM AUTOR O QUE SE BUSCA É REESCREVER ALGUMA PASSAGEM OU ALGUM FRAGMENTO ÚTIL DO QUE ESTIVER SENDO LIDO Fichamentos A técnica do fichamento embora pouco cotada nas escolas de ensino fundamental constituise em ELEMENTOCHAVE para o trabalho de leitura e estudo das FONTES Em geral é utilizado para registro dos dados e idéias mais importantes de obras raras ou de difícil acesso No entanto recomendase o seu uso SEMPRE QUE POSSÍVEL INDEPENDENTEMENTE DA MAIOR OU MENOR DIFICULDADE DE ACESSO AO TEXTO DE INTERESSE Um fichamento adequado completo poderia ser construído da seguinte maneira Indicação bibliográfica completa autor título da obra edição local de publicação ano da publicação volume se for o caso capítulo se for o caso intervalo de páginas lidas se for o caso e tradutor se for o caso Índice da obra não apenas o capítulo lido MAS todos os capítulos da obra isso contribui para melhor situar o que se leu assim como fazer quando necessário alguma referência à mesma no decorrer do trabalho Esquema geral da leitura idéia principal idéias secundárias argumentos utilizados pelo autor outros registros de interesse dados estatísticos resultados de pesquisas etc Resumo indicativo da obra uma síntese objetiva concisa e geral da leitura realizada considerese algo em torno de 15 do que se leu quando se tratar de um texto longo Inserção de passagenscitações textuais utilize à vontade esse recurso pois a quantidade de citações se converterá mais tarde numa melhor chance de escolher AS CITAÇÕES MAIS APROPRIADAS Sugerese que as citações textuais apareçam COM DESTAQUE na redação do fichamento INDICANDOS E a página da qual foi extraída Uma breve conclusão PESSOAL sobre o texto lido toda a obra capítulos ou passagens RELACIONADA AO TEMA DE PESQUISA 9 Estrutura do trabalho científico introdução desenvolvimento e conclusão Antes de definir o estilo de redação mais apropriado ao trabalho que em geral deve ser o expositivo ou expositivocriativo e após o estudo paciente rigoroso e organizado das fontes da pesquisa esquemas resumos e fichamentos dos livros artigos científicos artigos de periódicos relatórios etc é necessário ESTRUTURAR O TRABALHO Essa tarefa costuma ser facilitada se já se ESBOÇOU um ÍNDICE PROVISÓRIO quando da fase de preparação da pesquisa Como já vimos esse ÍNDICE é uma provisória organização dos aspectos mais importantes que seriam desenvolvidos Ele é importante porque antecipa os passos da estrutura final A estratégia mais adequada para aquela estruturação é a seguinte INTRODUÇÃO NÃO SE NUMERA A INTRODUÇÃO Uma introdução apresenta em linguagem simples direta e concisa o objeto de pesquisainvestigaçãoestudo N ão é o momento para qualquer tipo de análise Busque falar do tema da pesquisa de sua delimitaçãoabrangência hipóteses e problemas das razões de sua escolha dos objetivos do estudo d a revisão básica da literatura sobre o tema d as questões precedentes relativas ao objet o de pesquisa e principalmente e dos c apítulos que dividem o trabalho DESENVOLVIMENTO capítulos do trabalho são numerados Chamase desenvolvimento de um trabalho o conjunto dos CAPÍTULOS em que se distribui toda a argumentação testes análises e interpretações dos resultados a que se chegou se a pesquisa for tipicamente TEÓRICA O DESENVOLVIMENTO SE APOIARÁ EM ARGUMENTOS se ao contrário o trabalho for de natureza APLICADAEXPERIMENTALDE CAMPO O DESENVOLVIMENTO SE BASEARÁ NA EXPOSIÇÃO DOS TESTES EXECUTADOS EM SUAS QUANTIFICAÇÕES E NA ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS Por meio da divisão de capítulos o pesquisador trata de construir o NÚCLEO DE SUA INVESTIGAÇÃO lançando mão de todas as leituras estudos comparações testes etc que seu trabalho exigiu Os capítulos podem ser números em algarismos romanos ou arábicos com os respectivos subcapítulos e itens quando for o caso CONCLUSÃO não é numerada Nessa parte igualmente essencial o pesquisador deverá apontar a relevância do estudo realizado frente aos resultados alcançados De algum modo o pesquisador terá de confirmar aquilo que foi APRESENTADO NA INTRODUÇÃO Ao concluir devese demonstrar ter atingido os objetivos propostos AINDA QUE EM SENTIDO PROVISÓRIO 10 Comunicação publicação Apresentação do trabalho Do ponto de vista formal isto é o modo como o trabalho APARECE é COMUNICADOAPRESENTADO atenção para a seguinte sucessão FOLHA DE ROSTO em geral contém os registros da Instituição Faculdade e Curso título do trabalho nome do pesquisador natureza do trabalho monografia dissertação de mestrado tese de doutorado etc nome do professororientador local e ano da publicação LISTA DE ABREVIATURAS se for o caso LISTA DE TABELAS GRÁFICOS FIGURAS E QUADROS se for o caso AGRADECIMENTOS se for o caso PREFÁCIO se for o caso ÍNDICE DO TRABALHO conteúdo desenvolvido na pesquisa incluindo INTRODUÇÃO CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA LISTA DE TABELAS GRÁFICOS FIGURAS E QUADROS ANEXOS APENDICES e CONTRACAPA INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO Estrutura lógica e cronológica dos CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS SEÇÕES E SUBSEÇÕES CONCLUSÃO REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS APENDICES devem ser intitulados de preferência com uma folha indicativa e ter suas páginas numeradas Os apêndices são complementos elaborados pelo próprio pesquisador I II ORGANIZAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA Uso de citações Uma citação pode ser textual ou livre A CITAÇÃO TEXTUAL constitui uma transcrição literal de passagens fragmentos excertos do texto lido Aparecem de duas formas 1 no corpo do texto se não excederem a TRES LINHAS 2 em destaque se excederem TRES LINHAS Em regra com tamanho de fonte menor 1 0 em itálico sem aspas e com um recuo da margem esquerda de dois parágrafos A CITAÇÃO LIVRE é o resultado de uma ação direta do pesquisador sobre o texto lido Em geral constitui uma paráfrase reconstrução pessoal dos argumentos de um autor que é o contrário absoluto de uma citação textual Por que se deve citar uma fonte POR DUAS RAZÕES FUNDAMENTAIS 1ª Numa citação TEXTUAL a indicação da fonte PERMITE O CONFRONTO COTEJO COM O TEXTO CITADO É um modo de VERIFICAR A AUTENTICIDADE E A CORREÇÃO DA TRANSCRIÇÃO 2ª É uma GARANTIA AO LEITOREXAMINADOR de que há compatibilidade entre os argumentos do pesquisadororientando e as passagens selecionadas é uma garantia de que a escolha não foi aleatória ou inconsistente POR ESSA RAZÃO DEVESE EVITAR SEMPRE QUE POSSÍVEL O USO DE CITAÇÕES LIVRES que não indicam o LUGAR EXATO DE ONDE SE EXTRAIU ALGUMA PASSAGEM AUTORAL NEM PRESERVAM A ORIGINALIDADE DAS IDÉIAS DO AUTOR LIDO COMO INDICAR 1 SISTEMA AUTOR DATAAUTOR OBRA A lista das obras utilizadas obedecerá ao critério de ORDEM ALFABÉTICA INDIRETA EXEMPLO para citações textuais diretas Desde então o paradigma moral é pendular da repressão pura e simples dos prazeres à sua racionalização A verdade noção de equilíbrio de forças que regula as ações humanas Os adversários grupos indivíduos nações ou classes desde que tenham forças equivalentes firmam contratos entre si A regra moral qualquer costume é melhor do que costume algum Isso ainda é verdadeiro A moral tornase violência Mas essa violência é boa virtuosa e digna O levante dos escravos na moral começa quando o ressentimento mesmo se torna criador e pare valores o ressentimento de seres tais aos quais está vedada a reação propriamente dita o ato e que somente por uma vingança imaginária ficam quites Enquanto toda moral nobre brota de um triunfante dizersim a si próprio a moral de escravos diz não logo de início a um fora a um outro a um nãomesmo e esse não é seu ato criador Essa inversão do olhar que põe valores essa direção necessária para fora em vez de voltarse para si próprio pertence justamente ao ressentimento a moral de escravos precisa sempre para surgir de um mundo oposto e exteriorprecisa dito fisiologicamente de estímulos externos para em geral agir sua ação é desde o fundamento por reação NIETZSCHE 198257 EXEMPLO para citações livres indiretas Os fundamentos para o desenvolvimento e para a ruptura com o ciclo de miséria e atraso são conhecidos e universais podese escolher a via implacável ou a via amigável SEN 2000 A primeira preconiza a geração de estabilidade macroeconômica política de câmbio previsível taxas de juros reais taxas de inflação baixas políticas fiscais consequentes baixa capacidade ociosa das empresas um consistente balanço em conta corrente e um sistema financeiro regulado por sua vez tais condições favoreceriam o que se chama de eficiência microeconômica competitividade das empresas investimentos em capital humano novas formas de gestão etc e de abertura da economia para o comércio internacional Um processo que deve resistir aos clamores sociais direitos civis e políticos se for o caso DELFIM NETTO 1999 2 SISTEMA NUMÉRICO Entrada em RODAPÉ A lista das obras utilizadas obedecerá ao critério de ENTRADA POR ORDEM NUMÉRICA NO FINAL DO TRABALHO EXEMPLO para citações textuais diretas O levante dos escravos na moral começa quando o ressentimento mesmo se torna criador e pare valores o ressentimento de seres tais aos quais está vedada a reação propriamente dita o ato e que somente por uma vingança imaginária ficam quites Enquanto toda moral nobre brota de um triunfante dizersim a si próprio a moral de escravos diz não logo de início a um fora a um outro a um nãomesmo e esse não é seu ato criador Essa inversão do olhar que põe valores essa direção necessária para fora em vez de voltar se para si próprio pertence justamente ao ressentimento a moral de escravos precisa sempre para surgir de um mundo oposto e exterior precisa dito fisiologicamente de estímulos externos para em geral agir sua ação é desde o fundamento por reação NIETSCHE Friedrich Para além de bem e mal 4a ed São Paulo Editora Brasiliense 1980 p 40 EXEMPLO para citações livres indiretas Os fundamentos para o desenvolvimento e para a ruptura com o ciclo de miséria e atraso são conhecidos e universais podese escolher a via implacável ou a via amigável A primeira preconiza a geração de estabilidade macroeconômica política de câmbio previsível taxas de juros reais taxas de inflação baixas políticas fiscais consequentes baixa capacidade ociosa das empresas um consistente balanço em conta corrente e um sistema financeiro regulado por sua vez tais condições favoreceriam o que se chama de eficiência microeconômica competitividade das empresas investimentos em capital humano novas formas de gestão etc e de abertura da economia para o comércio internacional Um processo que deve resistir aos clamores sociais direitos civis e políticos se for o caso ² ¹ SEN 2000 ² DELFIM NETTO 1999 Quadro 1 Expressões latinas só deverá ser utilizado no SISTEMA NUMÉRICO Abreviatura Utilização Exemplo Apud citado por conforme segundo Única expressão latina que pode ser usada tanto no texto como em notas de rodapé Atanasiu et al 1951 apud REIS NÓBREGA 1956 p 55 Idem ou Id do mesmo autor Usada em substituição ao nome do autor quando se tratar de citação de diferentes obras de um mesmo autor eou a mesma obra 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 1999 2 Idem 2000 3 SARMENTO 1978 4 Id 1987 5 Id Ibidem ou Ibid na mesma obra Usada em substituição aos dados da citação anterior pois o único dado que varia é a página 1 ANDRADE M M Como preparar trabalhos para cursos de pósgraduação São Paulo Atlas 1999 2 Ibid p 89 3 Ibid p 150 Opus citatum ou op cit obra citada Usada no caso de obra citada anteriormente na mesma página quando houver outras notas 1 SALGUEIRO 1998 p 19 2 SMITH 2000 p 213 3 SALGUEIRO op cit p 4043 4 SMITH op cit p 376 Passim ou passim aqui e ali em diversas passagens Usada em informação retirada de diversas páginas do documento referenciado 1 QUEIROZ 1999 passim 2 SANCHEZ COELHO 2000 passim Loco citato ou loc cit no lugar citado Usada para designar a mesma página de uma obra já citada anteriormente com ou sem intercalação de notas 1 FIGUEIREDO 1999 p19 2 SANCHEZ CARAZAS 2000 p 23 3 FIGUEIREDO 1999 loc cit 4 SANCHEZ CARAZAS 2000 loc cit Confira ou Cf confronte Usada como abreviatura para recomendar consulta a um trabalho ou notas 1 Cf GOMES 1999 p 7699 2 Cf nota 1 deste capítulo Sequentia ou et seq seguinte ou que se segue Usada em informação seguinte ou que se segue Usada quando não se quer citar todas as páginas da obra referenciada 1 GOMES 1999 p 76 et seq 2 FOUCAULT 1994 p 17 et seq ATENÇÃO O uso EXCESSIVO de CITAÇÕES LIVRES compromete a credibilidade do trabalho lançando dúvidas sobre a autenticidade das referênciasindicações ou até mesmo sobre a correta ANÁLISE e INTERPRETAÇÃO DO MATERIAL LIDO FAÇAO COM PARCIMÔNIA TODAS AS TRANSCRIÇÕES TEXTUAIS SERÃO REDIGIDAS EM PORTUGUÊS O PESQUISADOR DEVERÁ SE INCUMBIR DA TRADUÇÃO OU ENTÃO INDICAR AUTOR E OBRA AOS QUAIS RECORREU Referências bibliográficas SISTEMA AUTORDATA Em linhas gerais as referências bibliográficas devem aparecer da seguinte forma Ordem indireta por AUTOR Apresentação básica sobrenome do autor Título da obra original entre parênteses Edição Local de publicação editora ano de publicação O sobrenome poderá ser anotado em NEGRITO e MAIÚSCULO o título da obra será anotado em ITÁLICO NEGRITO OU SUBLINHADO Para outras obras do mesmo autor não se exige a repetição do nome Basta registrar na linha inferior um traço de oito toques e ponto final Ex No caso de obras do mesmo autor e diferentes anos de publicação devese utilizar entre letras do alfabeto Ex 1998 a 1998 b e assim por diante Em geral indicase o nome dos tradutor es no fim da referência Os nomes de dois ou mais autores são separados por ponto e vírgula mais de três autores usar a expressão e outros ou a expressão latina et al preferencialmente em itálico Obras estrangeiras serão registradasanotadas na língua originária A referência possui os elementos separados entre si por ponto seguido de dois espaços autor título edição e local de publicação Depois o uso de vírgula para separar a editora ano da publicação e na separação do sobrenome do autor Uso do hífen para ligar as páginas iniciais e finais de uma parte de livro ou periódicas para as datas da publicação podese utilizar o hífen ou a barra Uso da barra para separar os períodos dos fascículos referenciados Uso do colchete emprego necessário quando se faz a supressão do título ou de passagens do texto citado Os títulos de parte da obra parte de periódicos etc são indicados sem qualquer recurso gráfico Entrelinhamento na indicaçãoobra referenciada deve ser SIMPLES As indicações dos meses para os periódicos respeitarão o registro original Exemplos Inglês jan feb mar apr etc Francês jan fév mars avr etc Português jan fev mar abr maio etc Espanhol ene feb mar abr mayo etc Italiano gen feb mar apr mag giug giul etc Alemão jan feb mar apr mai juni jule etc Exemplos de referências bibliográficas Artigo científico ALMEIDA NOGUEIRA Sônia Martins de Estado Nacional Democracia e Instrução Pública Ensaio Avaliação e Políticas Públicas em Educação Rio de Janeiro Fundação Cesgranrio 13 p 3139 abrjun 1994 LAUGLO Jon Crítica às prioridades e estratégias do Banco Mundial para a Educação Banking on Education and the uses of research A critique World Bank priorities and strategies for education Cadernos de Pesquisa nº 100 p 1136 mar 1997 Artigo em revista científica FINE Ben SAAD FILHO Alfredo Políticas industriais finanças e desenvolvimento uma introdução crítica à literatura recente In LIMA Mario José de org Cadernos PUC Economia Crise e Desenvolvimento v 8 p 4978 jan 1999 Artigo em jornal HABERMAS J Nos limites do Estado Folha de S Paulo São Paulo 18 jul 1999 Caderno Mais p 3 Documentos oficiais ARGENTINA Ley Federal de Educación BOLETIN OFICIAL DE LA REPUBLICA ARGENTINA Buenos Aires nº 27632 1ª sección 1993 MECINEPSINED Boletim de indicadores educacionais Fontes Estatísticas Educacionais Brasília volume 3 1995 MINISTÉRIO DE CULTURA Y EDUCACIÓN Protocolos del Mercosur sector educativo Buenos Aires Dirección Nacional de Cooperación e Integración Educativa Internacional 19911999 UNESCO Statistical Yearbook 1997 Paris UNESCO e Lanham Maryland Bernan Press 1997 WORLD BANK Educational change in Latin America and the Caribbean Social and Human Development Washington World Bank Press 2000 Dois autores BECCARIA Luis LÓPEZ Néstor Sin trabajo las características del desempleo y sus efectos en la sociedad argentina Buenos Aires UNICEFLosada 1996 Livro no todo repetindo o autor AMIN Samir El Capitalismo en la era de la globalización Barcelona Paidós Ibérica 1999 Trad Rafael Grasa ARENDT Hannah Entre o passado e o futuro 2ª ed São Paulo Perspectiva 1979 Trad Celso Lafer A Condição Humana Rio de Janeiro Forense Universitária 1981 Trad Roberto Raposo Livro em parte ARRUDA Marcos ONGs e o Banco Mundial é possível colaborar criticamente In DE TOMMASI Lívia WARDE Miriam Jorge HADDAD Sérgio orgs O Banco Mundial e as Políticas Educacionais São Paulo Cortez EditoraAção EducativaPUCSP 1996 BRESSER PEREIRA Luiz Carlos CUNILL GRAU Nuria Entre o Estado e o mercado o público nãoestatal In BRESSER PEREIRA Luiz Carlos CUNILL GRAU Nuria orgs O público nãoestatal na reforma do Estado Rio de Janeiro Editora da FGV 1999 Periódico no todo CONJUNTURA ECONÔMICA Balanço da produção industrial de 19901999 Volume 54 número 2 fev 2000 Periódico em parte REVISTA REPÚBLICA Primeira Leitura A Argentina e o pacto co m o diabo Ano 5 nº 51 jan 2001 p 1836 Seriados ANUARIO SOCIAL Y POLÍTICO DE AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE Cuadernos FLACSO año 2 1998 Teses BARCELOS MF P Ensaio tecnológico bioquímico e sensorial de soja e guandu enlatados no estádio verde e maturação de colheita 1998 160 p Tese Doutorado em Nutrição Faculdade de Engenharia de Alimentos Universidade Estadual de Campinas Campinas Trabalho apresentado em evento SOUZA LS BORGES AL REZENDE JO Influência da correção e do preparo do solo sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com bananeiras In REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS 2171994 Petrolina Anais Petrolina PE EMBRAPA CPATSA 1994 p 34 Para referências eletrônicas consulte material próprio na pasta do PROFESSOR Em todo o caso seguem dois exemplos dos mais comuns Artigo Publicado em Meio Eletrônico KELLY R Electronic publishing at APS its not just online journalism APS News Online Los Angeles Nov 1996 Disponível em httpwwwapsorg apsnews 119611965html Acesso em 25 nov 1998 Trabalho de Congresso Publicado em Meio Eletrônico SILVA R N OLIVEIRA R Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação In CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÌFICA DA UFPe 4 1996 Recife Anais eletrônicos Recife UFPe 1996 Disponível em httpwww propesq ufpebr anaisanais educ ce04htm Acesso em 2111997 NOTE BEM NÃO É PRECISO INDICAR A PRIMEIRA EDIÇÃO DA OBRA Obras consultadas para a apostila CERVO Amado Luis BERVIAN Pedro Metodologia científica São Paulo Makron Books 1992 KÖCHE José Carlos Fundamentos de metodologia científica 7aed Caxias do Sul RS EDUCS 1982 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Diretrizes para apresentação de dissertações e teses da USP documento eletrônico e impresso Parte I ABNT 2a ed rev amp São Paulo Sistema integrado de Bibliotecas da USP 2009 IV PROJETO DE PESQUISA a proposta de trabalho semestral N2 1 b roteiro para elaboração ambos os itens serão discutidos em sala Elementos para construção de um Projeto de Pesquisa É comum estabelecer uma espécie de roteiro de fasesconjunto de tarefas para se alcançar um objetivo Parte desse roteiro está perfeitamente integrado às orientações gerais d e uma MONOGRAFIA Outra parte envolve a preparação do trabalho desde um ponto de vista mais metodológico e teórico razão pela qual são apresentadas algumas regras básicas Escolha do Tema definir o problema e a hipótese de estudo o objeto da pesquisa DELIMITANDOO Justificativa do Tema explicar o porquê da escolha do tema e sua importância para a pesquisa Objetivo qual é a questão que pesquisa procurará responder ou que hipóteses procurará testar discutir Metodologia qual is os caminhos a ser em seguidos para alcançar o resultado esperado isto é quais métodos serão utilizados ao tentar responder a essas questões devese também ter em mente os autores suas ideias e os textos escolhidos relaciona n doos Introdução ao Tema nesse momento buscase essencialmente revelar um domínio razoável sobre o tema considera n do leituras básicas e mais específicas sobre o mesmo esperase que os alunos leiam no mínimo três documentos capítulos de livros artigos papers etc de TRES AUTORES DIFERENTES Referências Bibliográficas para uma boa fundamentação teórica o Projeto de Pesquisa exigiria ao menos dez títulos livros manuais revistasartigos especializados recobrindo o tema escolhido O último elemento constitutivo de um projeto de pesquisa que também integra a própria pesquisa é a inclusão de uma lista inicial de obras O u seja a reunião das principais fontes que de início parecem servir aos propósitos do estudante É comum se exigir para começo de conversa um mínimo de DEZ TÍTULOS livros artigos periódicos não científicos relatórios de pesquisa etc SOBRE O TEMAOBJETO DE ESTUDO É igualmente comum que essa bibliografia SOFRA UMA RAZOÁVEL AMPLIAÇÃO À MEDIDA QUE O TRABALHO SE DESENVOLVA CONTANDO ESPECIALMENTE COM O AUXÍLIO DO ORIENTADOR DE PESQUISA Mas uma coisa é certa os autores básicos e os NOVOS AUTORES BÁSICOS QUE O ESTUDANTE IGNORAVA DEVERÃO SER RIGOROSAMENTE LIDOS E FICHADOS o que se verá mais adiante Esse SISTEMA é chamado AUTOR DATA ou AUTOR OBRA Seu uso permite uma entrada mais direta e econômica No entanto o pesquisador pode utilizar o que em algumas instituições é comum o sistema NUMÉRICO na nota de rodapé COMO RECURSO INDICATIVO DE FONTE Nesse caso o critério é o seguinte o primeiro registro da referênciafonte bibliográfica deverá ser completo e na ordem indireta Ex HOBBES Thomas Elements of Law Oxford Oxford Press University 1957 p 34 C f QUADRO DE EXPRESSÕES LATINAS 12 28 FAAP FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO 1 Código Da Disciplina 2AG726
Texto de pré-visualização
TÉCNICAS DE PESQUISA ÁREA COMUM I CONCEITO DE PESQUISA Não se deve ou não se pode falar em pesquisa sem falar ao mesmo tempo em métodos de pesquisa Falar em métodos implica falar em procedimentos objetivos organização etc E falar em organização implica um mapeamento de dados e informações que possam gerar conhecimento Por isso se deve aprender a pesquisar a investigar a estudar algum objeto de interesse científico ou não buscando os melhores caminhos para alcançar o alvo Costumase dizer que em tudo na vida voluntariamente ou não agimos com algum método Antes de sair de casa costumamos cumprir uma série de tarefas já automatizadas que supõe algum tipo de ordenação senão vejamos Podemos acordar levantar e escovar os dentes não Podemos igualmente acordar levantar e tomar um banho Após escovar os dentes etc Mas também podemos acordar levantar escovar os dentes fazer o desjejum e sair sem o banho se já o fizemos à noite Em qualquer uma dessas situações vemonos compelidos a agir segundo alguns hábitos que por associação e repetição fazemos sem muito pensar Conquanto não sejam todos atos conscientes eles indicam algum tipo de organização E de fato sem um método e uma ou mais técnica não se consegue alcançar nenhum objetivo Por isso se diz que o método é a estratégia a técnica é a tática Aquele aponta o caminho os aspectos importantes as ideias que serão valorizadas os autores que serão estu dados e assim por diante Já est a a técnica aparece como o meio mais adequado para alcançar os objetivos traçados pelo pesquisador estudante Qualquer investigação deve inicialmente definir sua finalidade seus objetivos antes de definir seu percurso seus procedimentos A definição do tema exigirá um esforço importante do pesquisador evitando sempre que possível o aleatório o acaso o excesso de subjetivismo e de empirismo superestimar os dados imediatos da experiência Bem isso nos remete ao coração de nossa disciplina a saber O QUE É UMA PESQUISA E PARA QUE ELA SERVE Desse ponto em diante serão discutidos alguns elementos constitutivos de uma pesquisa genericamente considerada Lembrese antes de que Método Methodos é uma palavra grega que significa a direção que se imprime a um processo de natureza reflexiva e ou prática Tem relação direta com a palavra THE Ô RIA que por sua vez evoca a ideia a concepção de algo em contraste com TECHNÉ o como fazer Se a teoria sugere o domínio dos princípios constitutivos a técnica sugere a aplicação do conhecimento Um arquiteto é um teórico um construtor é um técnico II1 PESQUISA TEÓRICA E PESQUISA APLICADA Quanto à nossa dis ciplina devese sublinhar duas linhas mestras de investigação nas quais se combinam e se articulam Teo ria e Prática Método e Técnica A primeira é a de um ESTUDO AVANÇADO implicando em tese s originais e conclusivas Tal estudo supõe algo mais que um ensaio em que o autor desfila suas ideias com absoluta liberdade de forma e conteúdo exige maior rigor exatidão clareza enfoques menos enviesados e mais imparciais Vale dizer nada se pode afirmar sem algum apoio em fatos eou argumentos consistentes A segunda é a de um ESTUDO EXPLORATÓRIODESCRITIVO cujo traço essencial é o de levantar preliminarmente material para estudo e análise a partir de um conhecimento reduzido do objeto de investigação Repetindo a pergunta o que é uma PESQUISA U ma atividade geral e organizada voltada para a formulação de hipóteses e a solução de problemas de interesse científico Dela podese distinguir um levantamento bibliográfico que embora sej a em atividade igualmente ordenada não contempla o grau de sistematização de uma atividade científica Entre visitar uma biblioteca e listar uma serie de livros artigos científicos etc relativos a algum tema e desenvolver um trabalho de natureza científica há uma grande diferença Indagase Por que pesquisar Há razões de cunho intelectual e prático De um ponto de vista teórico buscase conhecer a realidade em sua multiplicidade em sua complexidade de um ponto de vista prático é necessário colher dados e produzir informações não disponíveis eou organizar dados aleatório s espalhados dispersos Há basicamente dois tipos de pesquisa TEÓRICA PURA APLICADA A primeira cuida principalmente de temas de natureza mais formal apoiada no exame análise e interpretação de documentos escritos principalmente a segunda colhe dados por meio de questionários entrevistas análise de exemplos comparações de dados etc Retomand o o tema de pesquisa científica E la pode ser concebida em dois movimentos pesquisa pura e pesquisa aplicada A primeira visa ao conhecimento em si É mais reflexiva e não supõe obrigatoriamente qualquer tipo de intervenção na realidade Em geral ela aparece como uma PESQUISA BIBLIOGRÁFICA A pesquisa aplicada no entanto lança o pesquisador rumo à aplicabilidade imediata dos resultados alcançados Tem aspectos eminentemente práticos visando à solução de problemas de conteúdo real Roteiro básico de uma pesquisa aplicada O que quero descobrir O que fazer Formulação do problema definição do objeto Formulação de hipóteses 2 quais os objetivos da pesquisa Para que fazer qual a pergunta a responder 3 qual o valor da pesquisa Por que fazer contribuição da pesquisa e consequências para o conhecimento da área 4 Definição da s HIPÓTESE S e escolha das variáveis empíricas conceito e exemplos Hipótese é a explicação condição ou princípio em forma de proposição declarativa ser verificado a por meio de uma pesquisa Geralmente é um ENUNCIADO DECLARATIVO que serve como condição eou explicação do problema A hipótese orienta a execução da pesquisa em todas as suas fases Por isso as variáveis devem ser bem definidas para que sejam operacionais pois devem explicitar a conexão entre as independentes e as dependentes Características de uma hipótese Enunciado claro objetivo e declarativo Deve estabelecer relações entre duas ou mais variáveis Deve ser TESTÁVELVERIFICÁVEL isto é passível de ser traduzida em consequências empíricas que possam ser submetidas a testes contrastáveis que se pode confrontarcomparar com a realidade Exemplo A habilidade de distinguir as categorias gramaticais aumenta com a idade cronológica e com o grau educacional sendo IDADE CRONOLÓGICA E GRAU EDUCACIONAL as duas primeiras VARIÁVEIS que se relacionam com a terceira isto é A HABILIDADE DE DISTINGUIR AS CATEGORIAS GRAMATICAIS Aumentando uma ou as duas primeiras aumenta a outra e viceversa Na redação da hipótese aparecem termos de relação que UNEM AS VARIÁVEIS Em geral esses termos assim se apresentam é diretamente proporcional está inversamente relacionado produz se então resulta há uma relação significativa entre etc A testabilidade a confrontação empírica é o único meio para atribuir valor de VERDADE FATUALOBJETIVA O percurso de uma pesquisa científica supõe então CONDIÇÕES DE FALSEABILIDADE ou seja se houver uma determinação precisa da relação entre as variáveis a busca de evidências empíricas que sejam incompatíveis com a afirmação Segundo Karl POPPER a definição empírica de uma teoria é correta quando se consegue encontrar enunciados singulares que a tornem falseável ou seja que ofereçam enunciados básicos que possam ser classificados como INCOMPATÍVEIS com a teoria falseadores potenciais ou como COMPATÍVEIS com a teoria nãofalseadores potenciais A teoria só deverá levar em consideração a dos falseadores potenciais pois só poderá afirmar que uma teoria NÃO É FALSA e nunca que SEJA VERDADEIRA População e amostragem Uma pesquisa procura estabelecer generalizações a partir de observações em grupos ou conjuntos de indivíduos chamados de população ou universo Mas o que é população É o conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum Dado N para definir a populaçãonúmero de elementos temse que Xn Xl X2 Xn A pesquisa t o davia é realizada com uma parteporçãoparcela representativa da populaçãodo universo convenientemente selecionada é um subconjunto Sendo n o número de elementos da amostra a mesma pode ser representada pela letra minúscula x tal que xn xlx2 xn em que xn é igual ou menor que Xn Variáveis Um dos objetivos da pesquisa cientifica para não dizer da própria ciência é o de estudar a frequência de ocorrência de um ou mais fenômenos e as relações que se estabelecem entre eles Tais relações são chamadas de VARIÁVEIS O que são variáveis Aspectos propriedades ou fatores reais ou potencialmente mensuráveis pelo que representam e que são perceptíveis em um objeto de investigação Exemplos salário renda sexo gênero profissão cor taxa de natalidade religião etc Assim a noção de variável está associada à noção de acidente isto é uma quantidade magnitude um traço uma qualidade que se destaca da substância e que em cada caso estudadoobservado pode variar Alguns tipos de variáveis Independente X é o fator causa ou antecedente que determina a ocorrência de outro fenômeno efeito ou consequente Por exemplo idade e renda dependente Y é a propriedade fator efeito ou resultado decorrente da variável independente Por exemplo AprendizadoRendimento escolar Interveniente W é a que modificaaltera a variável dependente SEM ALTERAR a independente Exemplo Alunos de Universidades Públicas e Particulares independente obtém notas diferenciadas no Provão dependente por fatores psicológicos insegurança nervosismo desinformação etc interveniente 5 Exame dos possíveis obstáculos dificuldades teóricas e práticas dados confidenciais 6 Definição dos métodos e técnicas Como fazer questionários entrevistas estudos comparados análise histórica uso da estatística etc cronograma físico e financeiro estudo piloto sequando for o caso 7 Coleta de dados Dados primários são aqueles dados especialmente coletados para a pesquisa Em regra são obtidos diretamente pelo pesquisador Dados secundários são os dados já disponíveis em publicações anuários relatórios boletins etc são mais abrangentes e obtidos em instituições confiáveis FIPE IBGE SEAD BANCO MUNDIAL ONU etc 8 Análise e interpretação dos resultados Após coletar os dados é preciso classificálos em categorias Atente para três regras bem simples e importantes a N ão se deve misturar categorias em um mesmo te ste idade e renda Por exemplo b A categoria utilizada não pode deixar nenhum elemento de fora Por exemplo a idade Menos de 18 anos 1820 anos Mais de 20 anos As categorias devem se excluir mutuamente Exemplo de erro comum 0 3 salários mínimos 3 5 salários mínimos 5 ou salários mínimos construção de tipos modelos e esquemas através do uso dos conceitos teóricos relação com as variáveis quantificadas e realização de comparações pertinentes BARROS LEHFELD 200095 Essa fase supõe uma classificação codificação e tabulação dos dados obtidos 9 Comunicação dos resultados Relatório final representa a reorganização do trabalho realizado segundo suas principais etapas sob a forma de um discurso científico I I PESQUISA BIBLIOGRÁFICA Roteiro básico de uma pesquisa bibliográfica FASE DE PREPARAÇÃO Projeto 1 Escolha do tema delimitação do objeto de estudo 2 Justificativa da escolha 3 Hipótese de estudo 4 Objetivos e Metodologia 5 Revisão bibliográfica revisão da literatura introdução ao tema 6 L evantamento do material bibliográfico com o auxílio do orientador 7 Construção teórica Rev isão da Hipótese se for o caso FASE DE E XECUÇ ÃO artigos monografias dissertações e teses 8 Crítica Estudo do material documentação leituras fichamentos esquemas e resumos 9 Estrutura do trabalho introdução desenvolvimento e conclusão 10 Comunicação Publicação Nenhum trabalho de investigação científica como já se viu pode ser bemsucedido sem um MÍNIMO DE ORGANIZAÇÃO E RIGOR Não existe conhecimento científico sem MÉTODOS E TÉCNICAS ADEQUADOS O primeiro passo é a 1 ESCOLHA DO TEMA Esse passo supõe três condições concomitantes e relacionadas a saber Interesse científico do objeto de estudo Qualificação mínima do pesquisador para enfrentálo o assunto Acessibilidade física e intelectual às fontes de pesquisa A parte mais importante talvez de uma pesquisa é a DEFINIÇÃO DO OBJETO DE INVESTIGAÇÃO A ESCOLHA DO TEMAPROBLEMA QUE SERÁ ESTUDADO e consequentemente A SUA DELIMITAÇÃO Para tanto devese formular uma ou mais hipóteses de trabalho pois elas representam o FOCO PRINCIPAL do estudo É preciso porém tomar cuidado com a extensão do tema Quanto mais amplo for o objeto de estudo mais difícil será pesquisálo e entendêlo Em seguida o pesquisador se defrontará com a tarefa de EXPLICAR AS RAZÕES DE SUA ESCOLHA o PORQUÊ DA ESCOLHA e a RELEVÃNCIA DE SE ESTUDAR AQUELE TEMA AQUELE OBJETO DE ESTUDO aquilo pelo qual se tem interesse Ou seja 2 A JUSTIFICATIVA DO TEMA No entanto nenhum estudante pesquisador ou cientista irá muito longe SE NÃO FOR CAPAZ DE FIXAR SEUS 3 e 4 OBJETIVOS DE PESQUISA normalmente tais objetivos são RETIRADOS DO PRÓPRIO OBJETO DE ESTUDO E DO PROBLEMA e HIPÓTESE que se vai pesquisar Em suma qual a questão ou questões que a pes quisa procurará responder ou quais hipóteses procurará testarverificar ou rejeitar SEM ALGUMA IDÉIA QUE ORIENTE O ESTUDO NÃO SE PODE SABER QUAIS FATOS DEVEM SER ESTUDADOS E QUAIS DADOS DEVEM SER COLETADOS Sem algum tipo de ideia PRECONCEBIDA É IMPOSSÍVEL DESENCADEAR QUALQUER INVESTIGAÇÃO Se o pesquisador se limita a uma visão inocente da realidade não é capaz de IR ALÉM DOS FATOS e por isso mesmo não é capaz de EXPLICÁLOS Além de uma clara formulação do PROBLEMA e da HIPÓTESE um projeto de pesquisa bibliográfica não pode abrir mão de alguma METODOLOGIA Já vimos como a questão é polêmica Existem autores que juram a insuficiência ou a total inutilidade do método científico para não mencionar aqueles que insistem no fato de que NÃO EXISTE MÉTODO CIENTÍFICO MAS SIMPLESMENTE ESCOLHAS ALEATÓRIAS OU NÃO Todo pesquisador que se dispuser a trabalhar com seriedade e consistência terá de PELO MENOS SABER QUE É PRECISO LANÇAR MÃO DE ALGUMA ORGANIZAÇÃO e ESTRATÉGIA DE ESTUDO para chegar a qualquer l ugar mesmo que esse lugar seja o da dúvida ou da incerteza Por essa razão é important e definir qual is os caminhos a ser em seguidos para alcançar o resultado esperado isto é quais os métodos e técnicas serão utilizados Ao tentar responder essas questões devese também ter em mente os autores suas ideias e os textos escolhidos buscando relacionálos Ao escolhe r mos uma teoria para explicar um fato social p olítico econômico ou cultural ESTAMOS INDICANDO O NOSSO CAMINHO Ao escolhermos ESSE OU AQUELE AUTOR ESTAMOS INDICANDO O NOSSO PERCURSO Se definirmos um procedimento comparativo entre dois momentos históricos em vez de periodizar e diminuir a quantidade de informação ESTAMOS INDICANDO uma ESCOLHA METODOLÓGICA Outro passo crucial é o seguinte como se pode demonstrar alguma familiaridade com o tema a ser estudado Ora só há um meio de provar isso uma razoável ainda que provisória 5 REVISÃO DA LITERATURA Com ela podese comprovar a um só tempo e a exemplo do que se falou sobre a escolha do tema que o pesquisador REÚNE OS MEIOS INTELECTUAIS PARA DAR CONTA DA TAREFA QUE SE COLOCOU ser capaz de revelar um domínio aceit ável sobre o tema considerandose as leituras básicas sobre o mesmo Segundo o filósofo Ludwig Wittgenstein do que não se pode falar devese calar Essa é a ideia 6 S eleção do material definição das fontes Fontes trabalhos e documentos originais diretamente ligados ao tema de pesquisaestudoinvestigação Trabalhos qualquer documento elaborado a partir das fontes Seleção de material levantamento bibliográfico etapa fundamental para a escolha e delimitação do tema correspondendo ao interesse inclinação e capacidade do pesquisador O pesquisador deve iniciar tal levantamento nesta ordem I livros didáticos manuais introdutórios com frequência citam livros e artigos que tratam mais densamente os assuntos discutidosexplicados II livros especializados textos que analisam aspectos específicos dirigidos a acadêmicos ou pesquisadores e especialistas no tema III revistas especializadas nas revistas especializadas se encontra a fronteira da ciência São contribuições muito peculiares particulares para os temas estudados As três Leis do Pesquisador Orientação contribui para a escolha e definição do tema na organização do trabalho e na bibliografia básica sobre o tema Círculos concêntricos começar pelas obras básicas e ir se aprofundando Lei da árvore as referências bibliográficas de um texto vão indicando outras e estas novas referências levam o pesquisador a novas fontes de consulta 7 Construção teórica A base teórica a partir da qual o pesquisador irá construir seu trabalho é um passo decisivo e fundamental É o momento em que se buscará definir ou REVER as referências teóricas os modelos de análise a hipótese e por que não dizer a própria metodologia escolhida para alcançar os objetivos da pesquisa O projeto de pesquisa deve contemplar as escolhas que serão feitas para desenvolver o tema a estratégia para fazer o trabalho A pós ter cumprido a fase inicial de preparação da pesquisa o pesquisador tem de CONSTRUIR AS BASES TEÓRICAS DE SUA INVESTIGAÇÃO MARCO TEÓRICO cujo s fundamento s serão os CONCEITOS TEORIAS MÉTODOS E MODELOS DE ANÁLISE AOS QUAIS RECORRERÁ NOS QUAIS SE APOIARÁ PARA CUMPRIR SEU PROPÓSITO 8 Crítica e E studo do material tipos de leitura esquemas resumos paráfrases e fichamentos Essa fase às vezes se confunde com o próprio desenvolvimento da pesquisa pois um PROJETO É BEM DIFERENTE DA PESQUISA PROPRIAMENTE DITA Então normalmente se apresentam as bases teóricas do trabalho no corpo da INTRODUÇÃO e se demonstra a sua utilização por ocasião do DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO Esse passo é constituído por quatro movimentos articulados e necessários 1º relacionar se possível o problema a ser investigado com as raízes do pensamento dos autores estudados 2º buscar identificar as ideias mais importantes dos autores lidos compreender os conceitos utilizados e saber relacionálos com o tema de estudo 3º buscar reconhecer os aspectos positivos e negativos das teorias ideias modelos de análise apresentados e defendidos pelos autores lidos SEMPRE EM RELAÇÃO AO TEMA DA PESQUISA e por fim 4º ordenar as ideias fixando os objetivos da investigação frente às teorias estudas e com as quais eventualmente se discorda ou concorda ESSA É A BASE PARA A ANÁLISE CRÍTICA DO MATERIAL ESTUDADO E PORTANTO A CONDIÇÃO NECESSÁRIA PARA INICIAR A REDAÇÃO DO TRABALHO Regras básicas para o estudo de um texto Pressuposto fundamental para o sucesso ou o fracasso de qualquer atividade a organização e a disciplina também são exigências básicas para a realização de um bom estudo Ler um texto e fichálo adequadamente os dados referentes à obra lida as ideias principais e secundárias do autor e a reunião de passagens importantes e ilustrativas etc constitui passo decisivo para alcançar os objetivos a que se propõe o pesquisador Sabese que a metodologia recobre essencialmente três dimensões do fazer ciência como modo de conhecer o real como modo de planejar e agir sobre o real e como modo de fazer para alcançar a verdade objetiva eou a realização dos propósitos da pesquisa Por essa razão ler estudar representa um momento crucia l na relação entre o pesquisador estudante e o objeto pesquisado temaproblema a ser investigadoresolvido A leitura e o estudo bem como a acuidade no registro dos comentários notas e apontamentos exigem silêncio concentração disciplina paciência repetição e ordenação Tipos de leitura Préleitura rastreamento à procura de informações interessantes seleciona o material e dá uma visão panorâmica do assunto Leitura seletiva seleção ÚTIL dos autores segundo critérios objetivos delimitação do tema relação com o tema proposto etc Leitura críticaanalítica conhecer o pensamento dos autor es esforço em abandonar preconceitos e préjuízos evitar conclusões prévias e apressadas FASE DE ESTUDO DO TEXTO identificar a idéia diretriz e as secundárias diferenciar e comparar as idéias defendidas pelos autores e sua importância para o tema de estudo buscar compreender os CONCEITOS Leitura interpretativa julgamento do material lido e estudado crítica objetiva aos autores lidos o que afirma e os argumentos que utiliza relação com os objetivos da pesquisa critério de verdade afirmações com provas lógicas e evidências empíricas ROBUSTAS E CONSISTENTES Nessa fase do estudo se espera que o pesquisador seja capaz de construir UMA SÍNTESE DO QUE FOI LIDO ESTUDADO e ANALISADO Esquema e resumo de leitura O resumo é uma condensação do texto trabalhado Nele se buscam as idéias principais ou problemas principais Ele supõe uma leitura analítica pois representa uma tentativa de síntese Uma só leitura não basta para se fazer um bom resumo O esquema pretende enumerar por listagem ou através de um quadro sinóptico os elementos que integram o texto lido Paráfrases A citação livre é o resultado de uma ação direta do pesquisador sobre o texto lido Em geral constitui uma paráfrase reconstrução pessoal dos argumentos de um autor que é o contrário absoluto de uma citação textual A paráfrase é um recurso ao qual o pesquisador lança mão no processo de elaboração de um trabalho teórico destinado a CAPTAR E NÃO COPIAR AS IDÉIAS DE UM AUTOR O QUE SE BUSCA É REESCREVER ALGUMA PASSAGEM OU ALGUM FRAGMENTO ÚTIL DO QUE ESTIVER SENDO LIDO Fichamentos A técnica do fichamento embora pouco cotada nas escolas de ensino fundamental constituise em ELEMENTOCHAVE para o trabalho de leitura e estudo das FONTES Em geral é utilizado para registro dos dados e idéias mais importantes de obras raras ou de difícil acesso No entanto recomendase o seu uso SEMPRE QUE POSSÍVEL INDEPENDENTEMENTE DA MAIOR OU MENOR DIFICULDADE DE ACESSO AO TEXTO DE INTERESSE Um fichamento adequado completo poderia ser construído da seguinte maneira Indicação bibliográfica completa autor título da obra edição local de publicação ano da publicação volume se for o caso capítulo se for o caso intervalo de páginas lidas se for o caso e tradutor se for o caso Índice da obra não apenas o capítulo lido MAS todos os capítulos da obra isso contribui para melhor situar o que se leu assim como fazer quando necessário alguma referência à mesma no decorrer do trabalho Esquema geral da leitura idéia principal idéias secundárias argumentos utilizados pelo autor outros registros de interesse dados estatísticos resultados de pesquisas etc Resumo indicativo da obra uma síntese objetiva concisa e geral da leitura realizada considerese algo em torno de 15 do que se leu quando se tratar de um texto longo Inserção de passagenscitações textuais utilize à vontade esse recurso pois a quantidade de citações se converterá mais tarde numa melhor chance de escolher AS CITAÇÕES MAIS APROPRIADAS Sugerese que as citações textuais apareçam COM DESTAQUE na redação do fichamento INDICANDOS E a página da qual foi extraída Uma breve conclusão PESSOAL sobre o texto lido toda a obra capítulos ou passagens RELACIONADA AO TEMA DE PESQUISA 9 Estrutura do trabalho científico introdução desenvolvimento e conclusão Antes de definir o estilo de redação mais apropriado ao trabalho que em geral deve ser o expositivo ou expositivocriativo e após o estudo paciente rigoroso e organizado das fontes da pesquisa esquemas resumos e fichamentos dos livros artigos científicos artigos de periódicos relatórios etc é necessário ESTRUTURAR O TRABALHO Essa tarefa costuma ser facilitada se já se ESBOÇOU um ÍNDICE PROVISÓRIO quando da fase de preparação da pesquisa Como já vimos esse ÍNDICE é uma provisória organização dos aspectos mais importantes que seriam desenvolvidos Ele é importante porque antecipa os passos da estrutura final A estratégia mais adequada para aquela estruturação é a seguinte INTRODUÇÃO NÃO SE NUMERA A INTRODUÇÃO Uma introdução apresenta em linguagem simples direta e concisa o objeto de pesquisainvestigaçãoestudo N ão é o momento para qualquer tipo de análise Busque falar do tema da pesquisa de sua delimitaçãoabrangência hipóteses e problemas das razões de sua escolha dos objetivos do estudo d a revisão básica da literatura sobre o tema d as questões precedentes relativas ao objet o de pesquisa e principalmente e dos c apítulos que dividem o trabalho DESENVOLVIMENTO capítulos do trabalho são numerados Chamase desenvolvimento de um trabalho o conjunto dos CAPÍTULOS em que se distribui toda a argumentação testes análises e interpretações dos resultados a que se chegou se a pesquisa for tipicamente TEÓRICA O DESENVOLVIMENTO SE APOIARÁ EM ARGUMENTOS se ao contrário o trabalho for de natureza APLICADAEXPERIMENTALDE CAMPO O DESENVOLVIMENTO SE BASEARÁ NA EXPOSIÇÃO DOS TESTES EXECUTADOS EM SUAS QUANTIFICAÇÕES E NA ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS Por meio da divisão de capítulos o pesquisador trata de construir o NÚCLEO DE SUA INVESTIGAÇÃO lançando mão de todas as leituras estudos comparações testes etc que seu trabalho exigiu Os capítulos podem ser números em algarismos romanos ou arábicos com os respectivos subcapítulos e itens quando for o caso CONCLUSÃO não é numerada Nessa parte igualmente essencial o pesquisador deverá apontar a relevância do estudo realizado frente aos resultados alcançados De algum modo o pesquisador terá de confirmar aquilo que foi APRESENTADO NA INTRODUÇÃO Ao concluir devese demonstrar ter atingido os objetivos propostos AINDA QUE EM SENTIDO PROVISÓRIO 10 Comunicação publicação Apresentação do trabalho Do ponto de vista formal isto é o modo como o trabalho APARECE é COMUNICADOAPRESENTADO atenção para a seguinte sucessão FOLHA DE ROSTO em geral contém os registros da Instituição Faculdade e Curso título do trabalho nome do pesquisador natureza do trabalho monografia dissertação de mestrado tese de doutorado etc nome do professororientador local e ano da publicação LISTA DE ABREVIATURAS se for o caso LISTA DE TABELAS GRÁFICOS FIGURAS E QUADROS se for o caso AGRADECIMENTOS se for o caso PREFÁCIO se for o caso ÍNDICE DO TRABALHO conteúdo desenvolvido na pesquisa incluindo INTRODUÇÃO CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA LISTA DE TABELAS GRÁFICOS FIGURAS E QUADROS ANEXOS APENDICES e CONTRACAPA INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO Estrutura lógica e cronológica dos CAPÍTULOS SUBCAPÍTULOS SEÇÕES E SUBSEÇÕES CONCLUSÃO REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS APENDICES devem ser intitulados de preferência com uma folha indicativa e ter suas páginas numeradas Os apêndices são complementos elaborados pelo próprio pesquisador I II ORGANIZAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA Uso de citações Uma citação pode ser textual ou livre A CITAÇÃO TEXTUAL constitui uma transcrição literal de passagens fragmentos excertos do texto lido Aparecem de duas formas 1 no corpo do texto se não excederem a TRES LINHAS 2 em destaque se excederem TRES LINHAS Em regra com tamanho de fonte menor 1 0 em itálico sem aspas e com um recuo da margem esquerda de dois parágrafos A CITAÇÃO LIVRE é o resultado de uma ação direta do pesquisador sobre o texto lido Em geral constitui uma paráfrase reconstrução pessoal dos argumentos de um autor que é o contrário absoluto de uma citação textual Por que se deve citar uma fonte POR DUAS RAZÕES FUNDAMENTAIS 1ª Numa citação TEXTUAL a indicação da fonte PERMITE O CONFRONTO COTEJO COM O TEXTO CITADO É um modo de VERIFICAR A AUTENTICIDADE E A CORREÇÃO DA TRANSCRIÇÃO 2ª É uma GARANTIA AO LEITOREXAMINADOR de que há compatibilidade entre os argumentos do pesquisadororientando e as passagens selecionadas é uma garantia de que a escolha não foi aleatória ou inconsistente POR ESSA RAZÃO DEVESE EVITAR SEMPRE QUE POSSÍVEL O USO DE CITAÇÕES LIVRES que não indicam o LUGAR EXATO DE ONDE SE EXTRAIU ALGUMA PASSAGEM AUTORAL NEM PRESERVAM A ORIGINALIDADE DAS IDÉIAS DO AUTOR LIDO COMO INDICAR 1 SISTEMA AUTOR DATAAUTOR OBRA A lista das obras utilizadas obedecerá ao critério de ORDEM ALFABÉTICA INDIRETA EXEMPLO para citações textuais diretas Desde então o paradigma moral é pendular da repressão pura e simples dos prazeres à sua racionalização A verdade noção de equilíbrio de forças que regula as ações humanas Os adversários grupos indivíduos nações ou classes desde que tenham forças equivalentes firmam contratos entre si A regra moral qualquer costume é melhor do que costume algum Isso ainda é verdadeiro A moral tornase violência Mas essa violência é boa virtuosa e digna O levante dos escravos na moral começa quando o ressentimento mesmo se torna criador e pare valores o ressentimento de seres tais aos quais está vedada a reação propriamente dita o ato e que somente por uma vingança imaginária ficam quites Enquanto toda moral nobre brota de um triunfante dizersim a si próprio a moral de escravos diz não logo de início a um fora a um outro a um nãomesmo e esse não é seu ato criador Essa inversão do olhar que põe valores essa direção necessária para fora em vez de voltarse para si próprio pertence justamente ao ressentimento a moral de escravos precisa sempre para surgir de um mundo oposto e exteriorprecisa dito fisiologicamente de estímulos externos para em geral agir sua ação é desde o fundamento por reação NIETZSCHE 198257 EXEMPLO para citações livres indiretas Os fundamentos para o desenvolvimento e para a ruptura com o ciclo de miséria e atraso são conhecidos e universais podese escolher a via implacável ou a via amigável SEN 2000 A primeira preconiza a geração de estabilidade macroeconômica política de câmbio previsível taxas de juros reais taxas de inflação baixas políticas fiscais consequentes baixa capacidade ociosa das empresas um consistente balanço em conta corrente e um sistema financeiro regulado por sua vez tais condições favoreceriam o que se chama de eficiência microeconômica competitividade das empresas investimentos em capital humano novas formas de gestão etc e de abertura da economia para o comércio internacional Um processo que deve resistir aos clamores sociais direitos civis e políticos se for o caso DELFIM NETTO 1999 2 SISTEMA NUMÉRICO Entrada em RODAPÉ A lista das obras utilizadas obedecerá ao critério de ENTRADA POR ORDEM NUMÉRICA NO FINAL DO TRABALHO EXEMPLO para citações textuais diretas O levante dos escravos na moral começa quando o ressentimento mesmo se torna criador e pare valores o ressentimento de seres tais aos quais está vedada a reação propriamente dita o ato e que somente por uma vingança imaginária ficam quites Enquanto toda moral nobre brota de um triunfante dizersim a si próprio a moral de escravos diz não logo de início a um fora a um outro a um nãomesmo e esse não é seu ato criador Essa inversão do olhar que põe valores essa direção necessária para fora em vez de voltar se para si próprio pertence justamente ao ressentimento a moral de escravos precisa sempre para surgir de um mundo oposto e exterior precisa dito fisiologicamente de estímulos externos para em geral agir sua ação é desde o fundamento por reação NIETSCHE Friedrich Para além de bem e mal 4a ed São Paulo Editora Brasiliense 1980 p 40 EXEMPLO para citações livres indiretas Os fundamentos para o desenvolvimento e para a ruptura com o ciclo de miséria e atraso são conhecidos e universais podese escolher a via implacável ou a via amigável A primeira preconiza a geração de estabilidade macroeconômica política de câmbio previsível taxas de juros reais taxas de inflação baixas políticas fiscais consequentes baixa capacidade ociosa das empresas um consistente balanço em conta corrente e um sistema financeiro regulado por sua vez tais condições favoreceriam o que se chama de eficiência microeconômica competitividade das empresas investimentos em capital humano novas formas de gestão etc e de abertura da economia para o comércio internacional Um processo que deve resistir aos clamores sociais direitos civis e políticos se for o caso ² ¹ SEN 2000 ² DELFIM NETTO 1999 Quadro 1 Expressões latinas só deverá ser utilizado no SISTEMA NUMÉRICO Abreviatura Utilização Exemplo Apud citado por conforme segundo Única expressão latina que pode ser usada tanto no texto como em notas de rodapé Atanasiu et al 1951 apud REIS NÓBREGA 1956 p 55 Idem ou Id do mesmo autor Usada em substituição ao nome do autor quando se tratar de citação de diferentes obras de um mesmo autor eou a mesma obra 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 1999 2 Idem 2000 3 SARMENTO 1978 4 Id 1987 5 Id Ibidem ou Ibid na mesma obra Usada em substituição aos dados da citação anterior pois o único dado que varia é a página 1 ANDRADE M M Como preparar trabalhos para cursos de pósgraduação São Paulo Atlas 1999 2 Ibid p 89 3 Ibid p 150 Opus citatum ou op cit obra citada Usada no caso de obra citada anteriormente na mesma página quando houver outras notas 1 SALGUEIRO 1998 p 19 2 SMITH 2000 p 213 3 SALGUEIRO op cit p 4043 4 SMITH op cit p 376 Passim ou passim aqui e ali em diversas passagens Usada em informação retirada de diversas páginas do documento referenciado 1 QUEIROZ 1999 passim 2 SANCHEZ COELHO 2000 passim Loco citato ou loc cit no lugar citado Usada para designar a mesma página de uma obra já citada anteriormente com ou sem intercalação de notas 1 FIGUEIREDO 1999 p19 2 SANCHEZ CARAZAS 2000 p 23 3 FIGUEIREDO 1999 loc cit 4 SANCHEZ CARAZAS 2000 loc cit Confira ou Cf confronte Usada como abreviatura para recomendar consulta a um trabalho ou notas 1 Cf GOMES 1999 p 7699 2 Cf nota 1 deste capítulo Sequentia ou et seq seguinte ou que se segue Usada em informação seguinte ou que se segue Usada quando não se quer citar todas as páginas da obra referenciada 1 GOMES 1999 p 76 et seq 2 FOUCAULT 1994 p 17 et seq ATENÇÃO O uso EXCESSIVO de CITAÇÕES LIVRES compromete a credibilidade do trabalho lançando dúvidas sobre a autenticidade das referênciasindicações ou até mesmo sobre a correta ANÁLISE e INTERPRETAÇÃO DO MATERIAL LIDO FAÇAO COM PARCIMÔNIA TODAS AS TRANSCRIÇÕES TEXTUAIS SERÃO REDIGIDAS EM PORTUGUÊS O PESQUISADOR DEVERÁ SE INCUMBIR DA TRADUÇÃO OU ENTÃO INDICAR AUTOR E OBRA AOS QUAIS RECORREU Referências bibliográficas SISTEMA AUTORDATA Em linhas gerais as referências bibliográficas devem aparecer da seguinte forma Ordem indireta por AUTOR Apresentação básica sobrenome do autor Título da obra original entre parênteses Edição Local de publicação editora ano de publicação O sobrenome poderá ser anotado em NEGRITO e MAIÚSCULO o título da obra será anotado em ITÁLICO NEGRITO OU SUBLINHADO Para outras obras do mesmo autor não se exige a repetição do nome Basta registrar na linha inferior um traço de oito toques e ponto final Ex No caso de obras do mesmo autor e diferentes anos de publicação devese utilizar entre letras do alfabeto Ex 1998 a 1998 b e assim por diante Em geral indicase o nome dos tradutor es no fim da referência Os nomes de dois ou mais autores são separados por ponto e vírgula mais de três autores usar a expressão e outros ou a expressão latina et al preferencialmente em itálico Obras estrangeiras serão registradasanotadas na língua originária A referência possui os elementos separados entre si por ponto seguido de dois espaços autor título edição e local de publicação Depois o uso de vírgula para separar a editora ano da publicação e na separação do sobrenome do autor Uso do hífen para ligar as páginas iniciais e finais de uma parte de livro ou periódicas para as datas da publicação podese utilizar o hífen ou a barra Uso da barra para separar os períodos dos fascículos referenciados Uso do colchete emprego necessário quando se faz a supressão do título ou de passagens do texto citado Os títulos de parte da obra parte de periódicos etc são indicados sem qualquer recurso gráfico Entrelinhamento na indicaçãoobra referenciada deve ser SIMPLES As indicações dos meses para os periódicos respeitarão o registro original Exemplos Inglês jan feb mar apr etc Francês jan fév mars avr etc Português jan fev mar abr maio etc Espanhol ene feb mar abr mayo etc Italiano gen feb mar apr mag giug giul etc Alemão jan feb mar apr mai juni jule etc Exemplos de referências bibliográficas Artigo científico ALMEIDA NOGUEIRA Sônia Martins de Estado Nacional Democracia e Instrução Pública Ensaio Avaliação e Políticas Públicas em Educação Rio de Janeiro Fundação Cesgranrio 13 p 3139 abrjun 1994 LAUGLO Jon Crítica às prioridades e estratégias do Banco Mundial para a Educação Banking on Education and the uses of research A critique World Bank priorities and strategies for education Cadernos de Pesquisa nº 100 p 1136 mar 1997 Artigo em revista científica FINE Ben SAAD FILHO Alfredo Políticas industriais finanças e desenvolvimento uma introdução crítica à literatura recente In LIMA Mario José de org Cadernos PUC Economia Crise e Desenvolvimento v 8 p 4978 jan 1999 Artigo em jornal HABERMAS J Nos limites do Estado Folha de S Paulo São Paulo 18 jul 1999 Caderno Mais p 3 Documentos oficiais ARGENTINA Ley Federal de Educación BOLETIN OFICIAL DE LA REPUBLICA ARGENTINA Buenos Aires nº 27632 1ª sección 1993 MECINEPSINED Boletim de indicadores educacionais Fontes Estatísticas Educacionais Brasília volume 3 1995 MINISTÉRIO DE CULTURA Y EDUCACIÓN Protocolos del Mercosur sector educativo Buenos Aires Dirección Nacional de Cooperación e Integración Educativa Internacional 19911999 UNESCO Statistical Yearbook 1997 Paris UNESCO e Lanham Maryland Bernan Press 1997 WORLD BANK Educational change in Latin America and the Caribbean Social and Human Development Washington World Bank Press 2000 Dois autores BECCARIA Luis LÓPEZ Néstor Sin trabajo las características del desempleo y sus efectos en la sociedad argentina Buenos Aires UNICEFLosada 1996 Livro no todo repetindo o autor AMIN Samir El Capitalismo en la era de la globalización Barcelona Paidós Ibérica 1999 Trad Rafael Grasa ARENDT Hannah Entre o passado e o futuro 2ª ed São Paulo Perspectiva 1979 Trad Celso Lafer A Condição Humana Rio de Janeiro Forense Universitária 1981 Trad Roberto Raposo Livro em parte ARRUDA Marcos ONGs e o Banco Mundial é possível colaborar criticamente In DE TOMMASI Lívia WARDE Miriam Jorge HADDAD Sérgio orgs O Banco Mundial e as Políticas Educacionais São Paulo Cortez EditoraAção EducativaPUCSP 1996 BRESSER PEREIRA Luiz Carlos CUNILL GRAU Nuria Entre o Estado e o mercado o público nãoestatal In BRESSER PEREIRA Luiz Carlos CUNILL GRAU Nuria orgs O público nãoestatal na reforma do Estado Rio de Janeiro Editora da FGV 1999 Periódico no todo CONJUNTURA ECONÔMICA Balanço da produção industrial de 19901999 Volume 54 número 2 fev 2000 Periódico em parte REVISTA REPÚBLICA Primeira Leitura A Argentina e o pacto co m o diabo Ano 5 nº 51 jan 2001 p 1836 Seriados ANUARIO SOCIAL Y POLÍTICO DE AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE Cuadernos FLACSO año 2 1998 Teses BARCELOS MF P Ensaio tecnológico bioquímico e sensorial de soja e guandu enlatados no estádio verde e maturação de colheita 1998 160 p Tese Doutorado em Nutrição Faculdade de Engenharia de Alimentos Universidade Estadual de Campinas Campinas Trabalho apresentado em evento SOUZA LS BORGES AL REZENDE JO Influência da correção e do preparo do solo sobre algumas propriedades químicas do solo cultivado com bananeiras In REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS 2171994 Petrolina Anais Petrolina PE EMBRAPA CPATSA 1994 p 34 Para referências eletrônicas consulte material próprio na pasta do PROFESSOR Em todo o caso seguem dois exemplos dos mais comuns Artigo Publicado em Meio Eletrônico KELLY R Electronic publishing at APS its not just online journalism APS News Online Los Angeles Nov 1996 Disponível em httpwwwapsorg apsnews 119611965html Acesso em 25 nov 1998 Trabalho de Congresso Publicado em Meio Eletrônico SILVA R N OLIVEIRA R Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação In CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÌFICA DA UFPe 4 1996 Recife Anais eletrônicos Recife UFPe 1996 Disponível em httpwww propesq ufpebr anaisanais educ ce04htm Acesso em 2111997 NOTE BEM NÃO É PRECISO INDICAR A PRIMEIRA EDIÇÃO DA OBRA Obras consultadas para a apostila CERVO Amado Luis BERVIAN Pedro Metodologia científica São Paulo Makron Books 1992 KÖCHE José Carlos Fundamentos de metodologia científica 7aed Caxias do Sul RS EDUCS 1982 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Diretrizes para apresentação de dissertações e teses da USP documento eletrônico e impresso Parte I ABNT 2a ed rev amp São Paulo Sistema integrado de Bibliotecas da USP 2009 IV PROJETO DE PESQUISA a proposta de trabalho semestral N2 1 b roteiro para elaboração ambos os itens serão discutidos em sala Elementos para construção de um Projeto de Pesquisa É comum estabelecer uma espécie de roteiro de fasesconjunto de tarefas para se alcançar um objetivo Parte desse roteiro está perfeitamente integrado às orientações gerais d e uma MONOGRAFIA Outra parte envolve a preparação do trabalho desde um ponto de vista mais metodológico e teórico razão pela qual são apresentadas algumas regras básicas Escolha do Tema definir o problema e a hipótese de estudo o objeto da pesquisa DELIMITANDOO Justificativa do Tema explicar o porquê da escolha do tema e sua importância para a pesquisa Objetivo qual é a questão que pesquisa procurará responder ou que hipóteses procurará testar discutir Metodologia qual is os caminhos a ser em seguidos para alcançar o resultado esperado isto é quais métodos serão utilizados ao tentar responder a essas questões devese também ter em mente os autores suas ideias e os textos escolhidos relaciona n doos Introdução ao Tema nesse momento buscase essencialmente revelar um domínio razoável sobre o tema considera n do leituras básicas e mais específicas sobre o mesmo esperase que os alunos leiam no mínimo três documentos capítulos de livros artigos papers etc de TRES AUTORES DIFERENTES Referências Bibliográficas para uma boa fundamentação teórica o Projeto de Pesquisa exigiria ao menos dez títulos livros manuais revistasartigos especializados recobrindo o tema escolhido O último elemento constitutivo de um projeto de pesquisa que também integra a própria pesquisa é a inclusão de uma lista inicial de obras O u seja a reunião das principais fontes que de início parecem servir aos propósitos do estudante É comum se exigir para começo de conversa um mínimo de DEZ TÍTULOS livros artigos periódicos não científicos relatórios de pesquisa etc SOBRE O TEMAOBJETO DE ESTUDO É igualmente comum que essa bibliografia SOFRA UMA RAZOÁVEL AMPLIAÇÃO À MEDIDA QUE O TRABALHO SE DESENVOLVA CONTANDO ESPECIALMENTE COM O AUXÍLIO DO ORIENTADOR DE PESQUISA Mas uma coisa é certa os autores básicos e os NOVOS AUTORES BÁSICOS QUE O ESTUDANTE IGNORAVA DEVERÃO SER RIGOROSAMENTE LIDOS E FICHADOS o que se verá mais adiante Esse SISTEMA é chamado AUTOR DATA ou AUTOR OBRA Seu uso permite uma entrada mais direta e econômica No entanto o pesquisador pode utilizar o que em algumas instituições é comum o sistema NUMÉRICO na nota de rodapé COMO RECURSO INDICATIVO DE FONTE Nesse caso o critério é o seguinte o primeiro registro da referênciafonte bibliográfica deverá ser completo e na ordem indireta Ex HOBBES Thomas Elements of Law Oxford Oxford Press University 1957 p 34 C f QUADRO DE EXPRESSÕES LATINAS 12 28 FAAP FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO 1 Código Da Disciplina 2AG726