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Engenharia Civil ·

Instalações Hidráulicas e Prediais

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ INSTALAÇÕES PREDIAIS Instalações de Prevenção Contra Incêndio Profª Camila Forigo UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Medidas de segurança contra incêndio Compartimentação Horizontal destinase a impedir a propagação de incêndio no pavimento de origem para outros ambientes no plano horizontal Compartimentação Vertical destinase a impedir a propagação de incêndio no sentido vertical ou seja entre pavimentos elevados consecutivos UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Composição para área máxima de compartimentação horizontal Paredes cortafogo Portas cortafogo Vedadores cortafogo Registros cortafogo dampers Selos cortafogo Cortina cortafogo Afastamento horizontal entre aberturas UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ TABELA DE ÁREA MÁXIMA DE COMPARTIMENTAÇÃO m² UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Características de construção UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Aberturas situadas em fachadas ortogonais pertencentes a áreas de compartimentação horizontal distintas devem estar distanciadas 4 m na projeção horizontal UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ As paredes de compartimentação devem ser dimensionadas estruturalmente de forma a não entrarem em colapso caso ocorra a ruína da cobertura do edifício do lado afetado pelo incêndio A resistência ao fogo dos materiais constitutivos da parede de compartimentação sem função estrutural deve ser comprovada por meio do teste previsto na NBR 10636 Paredes divisórias sem função estrutural Determinação da resistência ao fogo A compartimentação horizontal deve ser compatibilizada com o atendimento da NPT 011 Saídas de emergências quanto às distâncias máximas a serem percorridas de forma que cada área compartimentada seja dotada de no mínimo uma saída para local de segurança UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Composição para área máxima de compartimentação vertical Entrepisos cortafogo Enclausuramento de escadas por meio de paredes de compartimentação Enclausuramento de poços de elevador e montacargas por meio de parede de compartimentação Selos cortafogo Registros cortafogo dampers Vedadores cortafogo Elementos construtivos cortafogo de separação vertical entre pavimentos consecutivos Selagem perimetral cortafogo Cortina cortafogo UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Características de construção UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Aberturas nos entrepisos Escadas Elevadores Montacargas Prumadas das instalações de serviço Aberturas de passagem de dutos de ventilação arcondicionado e exaustão Prumadas enclausuradas Prumadas de ventilação permanente UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Controle de materiais de acabamento e de revestimento CMAR Condições a serem atendidas pelos materiais de acabamento e de revestimento empregados nas edificações para que na ocorrência de incêndio restrinjam a propagação de fogo e o desenvolvimento de fumaça O controle é feito em razão da ocupação da edificação e em função da posição dos materiais de acabamento materiais de revestimento e materiais termo acústicos UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Classe dos materiais a serem utilizados considerando o grupodivisão da ocupaçãouso em função da finalidade do material UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Materiais e revestimento de piso Materiais e revestimento de parede Materiais e revestimento de teto UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Saídas de Emergência Componentes da saída de emergência Acessos Rotas de saídas horizontais quando houver e respectivas portas ou espaço livre exterior nas edificações térreas Escadas ou rampas Descarga UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Cálculo da população UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Dimensionamento das saídas de emergência N PC N número de unidades de passagem arredondando para número inteiro P população conforme coeficiente da tabela 1 da NPT 011 C capacidade da unidade de passagem conforme tabela 1 da NPT 011 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Larguras mínimas a serem adotadas Devem ser de 120 m para as ocupações geral UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Acessos Permitir o escoamento fácil de todos os ocupantes da edificação Permanecer desobstruídos em todos os pavimentos Ter larguras de acordo com o dimensionamento das saídas de emergência Ter pé direito mínimo de 25 m Ser sinalizados e iluminados com indicação clara do sentido da saída UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Distâncias máximas a serem percorridas UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Saídas nos pavimentos Os tipos de escadas exigidas para as diversas ocupações em função da altura encontramse na Tabela 3 da NPT 011 A quantidade de escada de segurança depende do cálculo da população largura das escadas parâmetros de distância máxima a percorrer e quantidade mínima de unidades de passagem para a lotação prevista Portas de saídas de emergência As portas das antecâmaras das escadas à prova de fumaça e das paredes cortafogo devem ser do tipo corta fogo PCF UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Rampas Declividade UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Escadas Generalidades Ser constituídas com material estrutural e de compartimentação incombustível Além da incombustibilidade oferecer resistência ao fogo nos elementos estruturais Atender as condições específicas do CMAR Ser dotadas de guardas em seus lados abertos Ser dotadas de corrimões em ambos os lados Ter os pisos em condições antiderrapantes com no mínimo 05 de coeficiente de atrito UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Largura Dimensionamento de degraus e patamares Os degraus devem ter a Altura h compreendida entre 16 cm e 18 cm com tolerância de 05 cm b Largura b dimensionada pela fórmula de Blondel 63 cm 2h b 64 cm c Ser balanceados quando o lanço da escada for curvo d O lanço máximo entre dois patamares consecutivos não deve ultrapassar 37 m de altura UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ a O comprimento dos patamares deve ser p 2h b n b onde n é um número inteiro 12 ou 3 tratandose de escada reta b Ou no mínimo igual à largura da escada quando há mudança de direção da escada sem degraus ingrauxidos UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Caixas das escadas As paredes das caixas das escadas das guardas dos acessos e das descargas devem ter acabamento liso As paredes das caixas das escadas enclausuradas devem garantir e possuir Tempo de Resistência ao Fogo por no mínimo 120 min UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Escadas não enclausuradas ou escada comum NE Escadas enclausuradas protegidas EP Segue os itens anteriores Porta cortafogo com resistência de 90 min de fogo Em todos os pavimentos ter janelas abrindo para o espaço livre exterior Ser dotadas de janela que permita a ventilação em seu término superior com área mínima de 080 m² Ser dotadas de ventilação permanente inferior com área mínima de 120 m² no mínimo tendo largura de 080 m UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Escadas enclausuradas à prova de fumaça PF Assim como nas antecâmaras ligada à elas devem ser providas de portas corta fogo PCF com resistência de 60 min ao fogo Ter ingresso por antecâmaras ventiladas por dutos de entrada e saída de ar estas com comprimento mínimo de 180 m ter a abertura de entrada de ar do duto respectivo situada junto ao piso ou no máximo a 15 cm deste com área mínima de 084 m² o mesmo para o duto de saída agora situado junto ao teto Entre as aberturas dos dutos ter distância vertical mínima de 20 m As aberturas dos dutos de entrada e saída de ar das antecâmaras deverão possuir telas de arame com espessura dos fios superior ou igual a 3mm e malha com dimensões mínima de 25 cm por 25 cm UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Dutos de saída de gases e fumaça devem ter seção mínima calculada por Ω 0105 x n onde Ω secção mínima em m² n número de antecâmaras ventiladas pelo duto elevarse a no mínimo 30 m acima do eixo da abertura da antecâmara do ultimo pavimento servido pelo eixo Serem fechados na base UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Dutos de entrada de ar devem Ter a seção mínima calculada idem ao duto de saída Serem totalmente fechados em sua extremidade superior Ter abertura em sua extremidade inferior possuindo acesso direto ao exterior que assegure a captação de ar fresco respirável utilizando telas de arame com espessura dos fios superior ou igual a 3mm e malha com dimensões mínima de 25 cm por 25 cm A seção da parte horizontal deve ser igual ao do duto em edificações com altura igual ou inferior a 30 m e para edificações maiores igual a 15 vez a área da seção do trecho vertical UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Escada aberta externa AE As escadas abertas externas podem substituir os demais tipos de escadas devem ter acesso com porta cortafogo com resistência mínima de 90 min atender somente aos pavimentos acima do piso de descarga e por fim é admitido este tipo de escada até de altura de 45 m UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Guardas e corrimões Guardacorpo Sempre que houver desnível maior que 19 cm deve haver paredes ou guardas contínuas Corrimãos colocados em ambos os lados das escadas e rampas UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Descarga Parte da saída de emergência de uma edificação situada entre a escada e a via pública ou área externa em comunicação com a via pública Dimensionamento A largura das descargas não pode ser inferior a 120 m nos prédios em geral e a 165 e 220 m nas edificações classificadas como H2 e H3 por sua ocupação