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Materiais de Construção Civil 1
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Page 1 Materiais de Construção 20232 Esp Roselena Barreto Cavalcante Page 2 Materiais de Construção Civil Aço na Construção Civil Armaduras Estruturas Profª Esp Roselena Barreto Page 3 Armadura Vigas Pilar Laje O concreto resiste muito bem aos esforços de compressão porém necessita do Aço para resistir aos esforços de tração cisalhamento e torção O aço deve ser colocado nos locais certos na quantidade certa com espaçamento certo e com os diâmetros certos Page 4 Desenhos de formas das lajes vigas pilares e fundações Desenhos de armadura com a posição a quantidade o comprimento o diâmetro e a geometria de cada ferro Em cada prancha deve ter o quadro de ferros e o quadro resumo com os pesos por diâmetros Page 5 Quadro de ferros Contem a relação de todos os ferros de todas as peças estruturais com a indicação de Diâmetro ou bitola Tipo de aço Quantidade de cada ferro Comprimento unitário Geometria de cada ferro reto curvo etc A qual elemento estrutural o ferro pertence Exemplo de Quadro de ferros Índice de armaduras kgm² Consumo total de armadura kg Volume total de concreto m³ Até 80 baixo 80 a 100 médio Maior que 100 alto Obra Edifício Príncipe da România Titulo Pilares térreo Código 0023 Fck 20 MPa Aço CA50 Data 100700 Folha 03PT Legend de dobramento credução de dobra Ferro reto Ferro em L Ferro em U Número Qtd Ö Comp Uso Tipo A B 1 10 16 393 P4 reto 22 35 2 19 42 125 P4 est C 3 12 16 393 P8 reto gan 47 4 13 63 60 P9 410 P12 reto Centro Universitário UniAteneu Obra Edifício Príncipe da România Titulo Pilares térreo Código 0023 Fck 20 MPa Aço CA50 Data 100700 Folha 03PT Legenda de dobramento credução de dobra Ferro reto Ferro em L Ferro em U Ø Ferro mm Comp m Peso kgm Peso0 kg 42 103085 0109 1120 63 24380 0248 610 80 000 0388 00 100 000 0559 00 125 31010 0994 3080 160 40872 1553 6350 200 24600 2236 5500 Peso total 0 kg 16660 Page 8 Barras e rolos Fy 250 MPa Fy 25 kgfmm2 CA25 liso Barras de 12 m Fy 500 MPa Fy 5000 lgfcm2 CA 50 nervurado Barras e rolos Fy 600 MPa CA 60 liso e com entalhes Cordoalhas simples Cordoalhas engraxadas e plastificadas CP 180 RN CP 190 RN CP 190 RB Cordoalha para concreto protendido Fios trançados e aliviados de tensões Rolos 1 35 e 60 kg Fy 550 MPa Arame 18 recozido Painéis ou rolos Fy 600 MPa Telas soldadas Page 9 Principais características dos aços e das armaduras Comercializados em rolos diâmetros até 8 mm de diâmetro barras de 12 metros de comprimento diâmetros acima de 8 mm Page 10 Aço CA 60 Seção cm² Massa kgm Diâmetro mm 014 0109 42 020 0154 50 028 0222 60 Page 11 Aço CA 50 Seção cm² Massa kgm Diâmetro polegadas Diâmetro mm 031 0245 ¼ 63 050 0395 516 80 079 0617 38 100 123 0963 ½ 125 201 1578 58 160 314 2466 ¾ 200 491 3853 1 250 804 61313 1 ¼ 320 Telas para uso estrutural com barras nervurada LINHA MAXI Painéis de 245 x 600 m ou Rolos de 245 x 6000 m Aço CA 60 Espaçamento entre fios Diâmetro Seções Conformação Apresentação Peso kgm² KgPeça Q 61 10 10 061 061 Liso Painel 097 1420 Rolo 097 14200 Q 113 10 10 380 380 Liso Painel 148 2180 Rolo 148 21800 Q 92 10 10 092 092 Liso Painel 220 3237 Rolo 220 32373 Q 138 10 10 138 138 Nervurado Painel 311 4574 Rolo 390 5732 Garantia de qualidade Quando comprar telas exija um produto de qualidade Nossas telas são nervuradas o que nos diferencia da concorrência Exija qualidade através da identificação de nossas telas Page 13 Armadura do concreto Aquisição do aço Preço Condições de pagamento Prazo de pagamento Prazo de entrega Recebimento do aço Testes Peso Armazenagem Page 14 Corte das barras e moldagem Manual Máquinas de corte e dobra Perdas Identificação dos ferros Armação ou colocação na forma Quantidade Espaçamento Montagem da Armadura Posicionamento das armaduras positiva e negativa Page 16 Ferramentas manuais para armação Page 17 Bancada para dobrar ferros na obra Page 18 T u b o d e F G C h a v e d e d o b r a r B a r r a d e a ç o p r a n c h ã o P i n o s d e s u p o r t e s B a n c a d a d e d o b r a g e m P i n o d e d o b r a P i n o s d e d o b r a g e m C h a p a P r a n c h ã o Dobra de ferros na bancada Page 19 Armadura do concreto O profissional deve conferir Posição Ferros positivos Ferros negativos Estribos Costelas Fixação das barras de aço Emendas Transpasse Solda Adesivos estruturais Luvas especiais Limpeza Cobrimento Cocadas de argamassa Espaçadores plásticos EMENDA POR TRANSPASSE apenas para barras com ø 32 mm não é permitido em tirantes Emenda por Luvas Rosqueadas Emendas por Soldas Page 23 Para o concreto protendido Armadura passiva Armadura ativa de compressão Para o concreto protendido Para o concreto protendido Page 26 Page 26 Três dias após a concretagem da laje é feita a protensão das cordoalhas Com um macaco hidráulico a partir da ancoragem ativa é aplicada uma tensão nas cordoalhas Ao final a cordoalha é engastada com uma cunha e depois dáse o acabamento do concreto com graute Para o concreto protendido Centro Universitário UniAteneu Centro Universitário UniAteneu Para o concreto protendido Destaque para aplicação dos Clavetess Macaco Hidráulico com autonomia de 120 ton Colocação da parte fixa da Ancoragem Fixação definitiva do MH de 120 ton Page 1 Materiais de Construção Civil Profª Esp Roselena Barreto Page 2 Materiais de Construção Civil MATERIAIS METÁLICOS Profª Esp Roselena Barreto Page 3 AÇO NAS OBRAS Século XIX Introdução do ferro fundido na construção civil Antes a arquitetura de pedra de madeira do barro O aço ainda está em desenvolvimento e está ligado ao processo de industrialização Apesar de já ter algumas décadas foi nos anos 80 que apareceram propostas ambiciosas entre desafios construtivos e ambientais Page 5 Page 6 CARACTERISTICAS DAS ESTRUTURAS DE AÇO Qualidade homogênea Boa relação entre resistência mecânica e peso específico Estruturas leves e esbeltas com elevadas resistências Cuidados com flambagem flechas e vibrações Oxidase facilmente exigindo proteção Perde resistência com aumento da temperatura Grande precisão de fabricação Page 7 DESVANTAGENS DO USO DO AÇO Exige maior conservação que o CA Exige maior especialização da mãodeobra de montagem elevando os custos Exige proteção contra incêndio aumentando os custos Estrutura de aço é mais onerosa que o CA Page 8 VANTAGENS DO USO DO AÇO Diminuição no peso e nas dimensões das estruturas Permite vãos maiores com menor custo em fundações Maior rapidez na execução que o CAin loco Facilidade de montagem e menor preço de transporte que CA pré moldado Permite acréscimos e reforços sem muitas dificuldades Permite desmontagem para reuso ou venda como sucata Page 9 LAMINAÇÃO Laminação é o processo onde o aço é efetivamente transformado em barras chapas fios ou perfis de aço Page 10 TIPOS DE CHAPAS LAMINADAS GROSSAS Espessura 6 a 200mm Largura 1000 a 3800mm Comprimento 5000 a 18000mm LAMINADOR TIPOS DE CHAPAS FORMATO DOS PERFIS FORMATO DOS PERFIS COMPOSIÇÃO DE PERFIS Centro Universitário UniAteneu Page 16 PERFIS LAMINADOS NACIONAIS Os perfis laminados de padrão americano fabricados no Brasil estão com a produção bastante restrita os fabricantes já não produzem mais no entanto ainda pode ser encontrado no mercado o ASTM A36 com comprimento de 6000 a 12000mm Cantoneiras de abas iguais 61524mm 82032mm e 102540mm Perfil I 25080mm 2 ½6350mm 41018mm e 61524mm Perfil U 61524mm e 82032mm Page 17 PERFIS SOLDADOS Os perfis soldados são obtidos pelo corte composição e soldagem de chapas planas de aço permitindo grande variedade de formas e dimensões das seções e seu uso esta bastante aquecido no mercado nacional Page 18 CARACTERISTICAS GEOMÉTRICAS DOS PERFIS d altura do perfil bf largura da mesa tw espessura da alma tf espessura da mesa h altura da alma ec espessura do cordão de solda Centro Universitário UniAteneu Page 20 QUALIDADE E ESPECIFICAÇÕES Os perfis são divididos em três categorias de padrão de qualidade De acordo com a utilização montagem e condições de aplicação Page 21 PADRÃO DE QUALIDADE I RIGOROSO ESTRUTURAS USUAIS Estruturas especiais com elevado rigor de tolerância APLICAÇÃO Estruturas externas Usinas nucleares Page 22 PADRÃO DE QUALIDADE II NORMAL ESTRUTRAS USUAIS Estruturas convencionais APLICAÇÃO Edificações em geral residencial comercial e industrial Pontes Page 23 PADRÃO DE QUALIDADE III COMERCIAL mais barato ESTRUTURAS USUAIS Usos gerais APLICAÇÃO Galpões Estacas Postes Page 24 PERFIS FORMADOS A FRIO São obtidos pelo processo de dobramento a frio das chapas São padronizados mas podem ser produzidos pelos fabricantes com forma e tamanho solicitados são utilizados em elementos estruturais como barras de treliças terças etc Page 25 PERFIS TUBULARES Sem costura obtidos por extrusão Com costura soldados Para pilares são utilizados em médios e grandes diâmetros apresentando boa resistência a flambagem Para treliças planas e espaciais são utilizados os de diâmetros menor Centro Universitário UniAteneu Page 27 APLICAÇÃO DE PERFIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Cravação de Estacas A cravação dos perfis são executadas com equipamentos de pequeno porte como mostra a foto ao lado a grande vantagem deste sistema é que podem fazer a execução da escavação com tirantes e a escavação pode ser executada 100 antes de iniciar a fundação assim não ha a necessidade de deixar talude de solo para escavar depois da execução das lajes Execução Page 28 APLICAÇÃO DE PERFIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Page 29 CONTENÇÃO Contenção de terrenos vizinhos A contenção de terrenos vizinhos à obra podem ser feitos com a cravação de perfis de aço e preenchimento com placas prémoldadas de concreto CONTENÇÃO Centro Universitário UniAteneu ESCAVAÇÃO DE TUBULÃO Centro Universitário UniAteneu Page 32 ESTRUTURA DE COBERTA Podemos verificar a utilização de perfil e aço tubular como estrutura para o telhado Ao fundo observase a utilização de perfis de aço também como estrutura para o telhado Page 33 Aços Inoxidáveis Mesmo dos Utensílios de cozinha Resistência à corrosão Aços Inoxidáveis Centro Universitário UniAteneu Aços Inoxidáveis Aços Inoxidáveis Page 37 Ferros fundidos Base de máquinas Tubos contra incêndio Ferros fundidos Ferros fundidos Page 40 Cobre Fios elétricos Alta condutividade elétrica Cobre Page 42 METAIS Formas comerciais do aço Para os diferentes usos industriais o aço é encontrado no comércio na forma de perfilados chapas tubos e fios METAIS Page 44 Formas comerciais do aço Perfilados São laminados em perfis especiais tais como L cantoneira U T I duplo T Z METAIS Page 45 Chapas São laminados planos encontradas no comércio nos seguintes tipos Chapas pretas sem acabamento após a laminação sendo muito utilizadas nas indústrias Chapas galvanizadas recebem após a laminação uma fina camada de zinco São usadas em locais sujeitos a umidade tais como calhas e condutores etc METAIS Centro Universitário UniAteneu Page 47 Aço inoxidável Capeamento Cromagem Galvanização Cromagem Galvanização Page 1 Materiais de Construção Civil Profª Esp Roselena Barreto Page 2 Materiais de Construção Civil MADEIRAS Profª Esp Roselena Barreto Page 3 MADEIRAS SOBRIEDADE X VERSATILIDADE PROJETOS CONSERVADORES DESCONTRAÍDOS OU MODERNOS Page 4 MADEIRAS Generalidades Beleza própria Diferentes cores Cheiro Textura Grande resistência mecânica Durabilidade depende do projeto arquitetônico Peso específico 1000 Kgfm3 Anisotropia diferentes comportamentos de acordo com a direção de aplicação da carga em relação às fibras Page 5 MADEIRAS Generalidades A luz do sol é um elemento forte que descolore a madeira com seus raios ultravioletas As bactérias também se cultivam na madeira formando fungos Por sua vez muitos insetos usam as árvores como alimento habitação etc transformando a madeira em verdadeiros labirintos ocultos A umidade é também causadora do apodrecimento da madeira e deve ser controlada Page 6 MADEIRAS Características Pode ser facilmente obtida a preços relativamente baratos e ser auto renovável É facilmente trabalhável com ferramental simples É relativamente leve Tem massa específica baixa o que lhe confere também qualidades relacionadas com o conforto ambiental apresentando boas condições de isolamento térmico e absorção acústica Page 7 MADEIRAS Características Tem ótimo desempenho estrutural superior em alguns aspectos ao do concreto Pode ser reutilizada o que não somente prolonga a sua vida como lhe confere um valor agregado Sua beleza e diversidade de padrões são indiscutíveis Page 8 MADEIRAS Benefícios Benefícios Isolante térmico seus átomos prótons e elétrons têm a mesma intensidade que a eletricidade Lembrando das aulas de física cargas iguais se repelem Acústica é um material denso e pesado o que impede o som de vazar de dentro do ambiente Temperatura é capaz de deixála sempre estável seja em dias de calor ou de frio Page 9 MADEIRAS Desvantagens Desvantagens É combustível É vulnerável a agentes externos não só biologicamente fungos e bactérias mas também climáticos como a umidade É heterogêneo e anisotrópico Page 10 MADEIRAS O DESDOBRO Corte de árvores adultas O tronco fornece a maior parte para uso em marcenaria e carpintaria As sobras podem ser utilizadas como fonte de energia térmica na forma de lenha ou carvão ou ainda na fabricação de chapas de aglomerados Page 11 MADEIRAS O DESDOBRO A árvore é despida da copa e dos galhos O tronco é cortado em toras que são transportadas à serraria onde será feito o desdobro Corte feito com base num plano racional visando a obtenção das características técnicas da madeira mais adequadas para cada aplicação MADEIRAS Centro Universitário UniAteneu Page 13 DEFEITOS DA MADEIRA TRINCAS E RACHADURAS São freqüentes nas extremidades e devidas à secagem muito rápida pelo topo em relação à secagem mais lenta pelas faces e bordas Podese evitar ou minimizar estas rachaduras cobrindo o topo com tinta impermeabilizante no início do processo de secagem Page 14 NÓS Correspondem aos pontos onde os galhos estavam fixos ao tronco Ao cair o galho permanecerá o nó que é constituído de uma madeira morta muito mais dura do que aquela que está em volta dele Por causa dessa diferença de densidade os nós tendem a se soltar As fibras da madeira se dispõem sempre de forma irregular em volta do nó o que torna difícil trabalhar a madeira nas proximidades do mesmo Page 15 MADEIRAS EMPENAMENTOS Defeito de planicidade devido principalmente à estocagem incorreta ARQUEAMENTO É um defeito em que se observa o encurvamento da peça pelas bordas Page 16 A MADEIRA E A SUSTENTABILIDADE Uso da madeira x Sustentabilidade questão que vem preocupando diversos setores da cultura e da política há algumas décadas Destruição das reservas florestais da Mata Atlântica e atualmente da Floresta Amazônica uso inconseqüente do produto de alta qualidade Perobadocampo madeira de belíssima aparência e de propriedades mecânicas excepcionais utilizada para a fabricação de tacos para pavimentação de pisos nas grandes cidades durante a explosão de crescimento destas nos anos 1940 Page 17 A MADEIRA E A SUSTENTABILIDADE As melhores madeiras têm um tempo de crescimento muito longo até a idade de abate razão porque as ditas florestas econômicas que planejam o abate e o replantio praticamente restringemse ao uso de madeiras de mais rápido crescimento como as coníferas São utilizadas mais na fabricação de papel e de madeira reconstituída MDF MDP etc cujo uso vem crescendo muito nas últimas décadas tanto na indústria moveleira quanto na construção civil na chamada construção seca paredes compostas de painéis como na confecção de formas de madeira para concreto Page 18 A MADEIRA E A SUSTENTABILIDADE Colaboração dos profissionais com os órgãos fiscalizadores quanto à exigência de certificado de legalidade Ironicamente e por outros motivos volta a fazer sentido o termo madeiradelei empregado desde os tempos do império A origem do termo remonta ao tempo da chegada da família de D João VI ao Brasil Na lei foram estabelecidas algumas espécies para uso exclusivo da coroa notadamente para a construção naval e de dormentes de ferrovias Page 19 A MADEIRA E A SUSTENTABILIDADE Você sabe de onde vem a madeira que você consome Entre 43 e 80 da produção madeireira da região amazônica é ilegal advinda de áreas desmatadas ou exploradas de forma predatória e insustentável Em média 75 dessa produção é destinada ao mercado interno Page 20 MDF A sigla MDF significa Medium Density Fiberboard em português placa de fibra de média densidade As chapas de MDF podem ser fabricadas entre 3 a 60mm boa estabilidade boa capacidade de absorção de tintas ou qualquer outro material flexibilidade muito boa por isso geralmente são usadas nos acabamentos dos móveis Como por exemplos peças arredondadas contornos baixo relevo etc MDF Page 22 MDP O nome MDP vem de Medium Density Particleboard que significa painel de partículas de baixa densidade É uma placa de madeira aglomerada de partículas aglutinadas entre si mediante a ação de temperatura e alta pressão Produzido em três camadas uma grossa no seu interior e duas finas nas superfícies Mais resistente e maior durabilidade Recomendado para a fabricação de móveis com linhas retas sem formas orgânicas muito exageradas baixo relevo ou cantos arredondados MDP Page 24 AGLOMERADO Painel feito com partículas de pinus aglutinadas com adesivo sintético espécie de cola É um material de baixo custo Entre suas vantagens está o fato de que ele não propaga chamas e não empena Por não ser um material resistente não aguenta receber pregos e nem parafusos que não sejam apropriados pois pode rachar as placas Em função disso é necessário usar dispositivos de montagem como calhas e colas Page 25 COMPENSADOS MULTILAMINADOS Produzidos através da colagem de lâminas de madeira prensada sobrepostas de forma cruzada em número ímpar de camadas formando chapas com espessura de 4 a 20mm Page 26 COMPENSADOS SARRAFEADOS As lâminas internas são coladas em um sentido e a chapa externa é prensada em sentido diferente o que deixa a placa mais resistente Page 27 CONSTRUÇÃO CIVIL USOS DA MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL Usos temporários fôrmas para concreto andaimes e escoramentos De forma definitiva estruturas de cobertura esquadrias portas e janelas forros e pisos Page 28 Construção civil pesada externa madeira de angico preto Anadenanthera macrocarpa estacas marítimas pontes obras imersas escoras e dormentes ferroviários Construção civil pesada interna madeira de perobarosa Aspidosperma polyneuron vigas caibros pranchas e tábuas utilizadas em estruturas de cobertura Page 29 Construção civil leve em esquadriaspinho doparaná Araucaria angustifolia portas venezianas caixilhos Construção civil assoalhos domésticos tábuas corridas tacos tacões e parquetes Page 30 TIPOS DE MADEIRAS E SUAS UTILIDADES Andiroba Uso estacas marítimas pontes obras imersas em ambiente de água doce postes dormentes ferroviários estrutura pesada de construção civil embarcações quilhas convés costado cavernas cabos de ferramentas cutelaria caibros ripas esquadrias de portas lambris venezianas batentes caixilhos rodapés etc Page 31 TIPOS DE MADEIRAS E SUAS UTILIDADES Aroeira Uso carpintaria marcenaria de luxo compensado cabos de ferramentas artesanato peças torneadas tacos e tábuas de assoalhos venezianas marcos de portas e janelas molduras rodapés lambris escadas móveis puxadores carrocerias barris tonéis réguas Page 32 TIPOS DE MADEIRAS E SUAS UTILIDADES Angelim Uso peças de decoração para exteriores e interiores escadas pisos vigas Construção civil e naval dormentes estacas tacos de assoalhos vigamentos etc Page 33 TIPOS DE MADEIRAS E SUAS UTILIDADES Cedro Uso esculturas contraplacados compensados laminados esquadrias obras internas carpintaria tábuas embarcações leves molduras para quadros obras de entalhe instrumentos musicais construção civil como venezianas rodapés guarnições forros lambris construção naval como acabamentos internos decorativos Page 34 TIPOS DE MADEIRAS E SUAS UTILIDADES Cerejeira Uso painéis decorativos escultura gravura móveis painéis balcões molduras rodapés peças torneadas acabamento interno lambris esquadrias Jacarandá Uso painéis decorativos armários móveis de luxo peças torneadas revestimento fino caixas estojos entalhados cabos de talheres etc Page 35 TIPOS DE MADEIRAS E SUAS UTILIDADES Massaranduba Resistente ao ataque de fungos e cupins subterrâneos Resiste bem à umidade Uso ar livre trabalhos hidráulicos tacos objetos decorativos cabos de ferramentasmóveis implementos agrícolas instrumentos musicais tacos para assoalhos peças torneadas dormentes construção civil e naval cais para embarcações torneados chapas etc Page 36 Mogno Uso construção naval decoração interior exterior contraplacados marcenaria caixotaria compensados esquadrias embarcações leves Instrumentos musicais Peroba Uso interiores decoração pisos paineis entalhes esquadrias móveis peças torneadascabos de ferramentas tacos tábuas para assoalhos vagões carrocerias etc Pinho Uso construção civil moveis etc Page 37 APLICAÇÕES Pergolado Escada com dormente de madeira Page 38 APLICAÇÕES Armário de madeira champanhe Cocho e Deck de parede Page 39 APLICAÇÕES Esquadrias Porta de entrada Janela Page 40 APLICAÇÕES Pisos Piso de madeira jatobá Piso de madeira champanhe Page 1 Materiais de Construção Civil Profª Esp Roselena Barreto Page 2 Materiais de Construção Civil POLÍMEROS Profª Esp Roselena Barreto Page 3 POLÍMEROS A palavra polímero é originada do grego cujo significado é muitas partespoli muitas mero partes Esta denominação foi dada às grandes moléculas formadas por unidades químicas simples repetitivas As unidades simples foram definidas como monômeros Page 4 POLIMERIZAÇÃO O conjunto de reações através das quais os monômeros reagem entre si formando uma macromolécula polimérica é chamada polimerização São denominados polímeros as moléculas relativamente grandes macromoléculas de pesos moleculares da ordem de 103 a 106 em cuja estrutura se encontram repetidas unidades químicas conhecidas como MEROS O rendimento a velocidade de reação e os seus mecanismos dependem de vários fatores sendo os principais a temperatura pressão e tempo Page 5 REAÇÕES DE POLIMERIZAÇÃO Exemplo etileno hidrocarboneto alceno mais simples da família das olefinas constituído por dois átomos de carbono e quatro de oxigênioC24 Existe uma ligação dupla entre os dois carbonos A existência de uma ligação dupla significa que o etileno é um hidrocarboneto insaturado Page 6 HISTÓRICO PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XIX TEORIA DA FORÇA VITAL Berzelius químico sueco lançou a idéia de que somente os seres vivos possuiriam uma força vital capaz de produzir os compostos orgânicos em outras palavras criava se a idéia de que substâncias orgânicas jamais poderiam ser sintetizadas isto é serem preparadas artificialmente num laboratório ou numa indústria Page 7 HISTÓRICO Até o século XIX somente era possível utilizar polímeros produzidos naturalmente pois não havia tecnologia disponível para promover reações entre os compostos de carbono Isso caracteriza a 1ª FASE da história dos polímeros Page 8 HISTÓRICO 2ª FASE Friedrich Wöhler discípulo de Berzelius derruba a teoria da Força Vital As pesquisas sobre química orgânica se multiplicam 1883 Charles Goodyear descobre a vulcanização da borracha natural 1860 moldagem industrial de plásticos naturais reforçados com fibras como a gomalaca e a guttapercha Page 9 HISTÓRICO 1910 começa a funcionar a primeira fábrica de rayon nos EUA 1924 surgem as fibras de acetato de celulose 3ª Fase Henri Victor Regnault polimeriza o cloreto de vinila com auxílio da luz do sol EINHORN BISCHOFF descobrem o policarbonato 1970 BAEKELAND sintetiza resinas de fenolformaldeído É o primeiro plástico totalmente sintético que surge em escala comercial Page 10 HISTÓRICO 1920 a 1950 decisivo para o surgimento dos polímeros modernos Década de 1960 surgem os plásticos de engenharia Na década de 1980 observase um certo amadurecimento da Tecnologia dos Polímeroso ritmo dos desenvolvimentos diminui enquanto se procura aumentar a escala comercial dos avanços conseguidos Page 11 HISTÓRICO Década de 1990 os catalisadores de metaloceno reciclagem em grande escala de garrafas PET biopolímeros uso em larga escala dos elastômeros termoplásticos e plásticos de engenharia A preocupação com a reciclagem tornase quase uma obsessão pois dela depende a viabilização comercial dos polímeros Page 12 HISTÓRICO Final da década de 1990 novas técnicas de polimerização começam a ser investigadas onde se consegue ter um grande controle da massa molecular e do índice de polidispersividade do polímero Assim começam a ser conhecidas as técnicas de polimerização radicalar controlada como a RAFT a NMP e a ATRP Polimerização de Radical por Transferência de Átomo Page 13 HISTÓRICO Final da década de 1990 novas técnicas de polimerização começam a ser investigadas onde se consegue ter um grande controle da massa molecular e do índice de polidispersividade do polímero Assim começam a ser conhecidas as técnicas de polimerização radicalar controlada como a RAFT a NMP e a ATRP Polimerização de Radical por Transferência de Átomo Page 14 APLICAÇÃO DOS POLÍMEROS Fibras Rayon Nylon meias Rayon seda paraquedas Tergal PET Acrílica PAM Tintas Resinas Alquídicas Óleos secantes óleo Breu Copal Plásticos PMMA Plexiglass vidros aviões Baquelite materiais elétricos isolantes Page 15 APLICAÇÃO DOS POLÍMEROS PE Embalagens plásticas Aglomerantes Resinas fenólicas Aglomerante de areia para fundição Aglomerante para abrasivo lixas Fórmica Celeron Page 16 CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS Quanto à origem Naturais Os polímeros originados da natureza como celulose amido proteínas do leite lignina são classificados como polímeros naturais Page 17 CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS Sintéticos Os polímeros sintéticos são obtidos através de reações polimerizações de moléculas simples monômeros fabricados comercialmente Exemplos polipropileno polietileno poliestireno as resinas epóxi fenólicas e outras Page 18 CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS Quanto à composição Quando o polímero é formado por um único tipo de monômero é chamado de Homopolímero Quando é formado por dois ou mais monômeros é chamado de Copolímero Page 19 CLASSIFICAÇÃO Quanto ao comportamento TERMOPLÁSTICOS Podem ser amolecidos o que permite a deformação desses a partir da aplicação de pressão Quando resfriados retomam a sua rigidez inicial Page 20 CLASSIFICAÇÃO Viabiliza a produção em larga escala de artefatos através de meios como a extrusão e a moldagem por injeção Podem ser reciclados a partir de rejeitos e refugos já que são facilmente remodelados através da aplicação combinada de pressão e temperatura Page 21 TERMOPLÁSTICOS POLÍMEROS DE ADIÇÃO PET Poliéster saturado Embalagens carpetes monofilamento etc PVC Policloreto de Viníla Tubos Isolação de cabos elétricos filmes de revestimento PE Polietileno Filmes para Embalagens artigos domésticos PP Polipropileno Filmes para Embalagens artigos domésticos indústria automobilística Page 22 TERMOPLÁSTICOS POLÍMEROS DE ADIÇÃO ABS Acrilo Butadieno Estireno eletrodomésticos indústria automobilística PMMA Polimetil metacrilato ou Acrílico Polímero cristalino usado em várias aplicações PC Policarbonato Vidros blindados Faróis de automóveis indústria aeronáutica Page 23 TERMOPLÁSTICOS POLÍMEROS DE ADIÇÃO PA Poliamidas Nylon Plástico de engenharia Alta resistência mecânica e à temperatura POM Poliacetal Delrin Plástico de engenharia características lubrificantes PTFE Politetrafluoretileno Teflon Baixas características mecânicas elevada resistência térmica e características lubrificantes Page 24 CLASSIFICAÇÃO TERMOFIXOS Termofixos Podem ser conformados plasticamente apenas em um estágio intermediário de sua fabricação O produto final é duro e não amolece com o aumento da temperatura São insolúveis e infusíveis Mais resistentes ao calor que os termoplásticos Completamente amorfos Possuem uma estrutura tridimensional em rede com ligações cruzadas Page 25 TERMOENDURECÍVEIS TERMOFIXOS POLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO Poliéster Insaturado Plástico reforçado com fibra de vidro Epóxi Plástico reforçado com fibra de vidro Fenólicas Adesivos para abrasivos e rebolos resinas para fundição es pumas isolante antichama Bakelite Page 26 TERMOENDURECÍVEIS TERMOFIXOS POLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO Melamínicas Laminados decorativos Tintas de alta resistência Poliuretanos Espuma isolante revestimentos anticorrosivos Poliisocianurato Espumas isolantes Page 27 ELASTÔMEROS BORRACHAS COPOLÍMEROS ELASTÔMEROS Na temperatura ambiente podem ser alongados até duas ou mais vezes seu comprimento Retornam rapidamente ao seu comprimento original ao se retirar a pressão Possuem a propriedade da elasticidade APLICAÇÕES pneus vedações mangueiras de borracha Page 28 ELASTÔMEROS BORRACHAS COPOLÍMEROS Borracha natural Classificado como polímero natural Obtido a partir da extração da seiva da seringueira Hevea brasiliensis A extração até então no sistema extrativista hoje já é cultivada comercialmente Maior consumo em pneus e sistemas de amortecimento coxins e amortecedores Outra aplicação bastante importante é na forma de látex na fabricação de luvas cirúrgicas e preservativos Page 29 RECICLAGEM Casos de reciclagem economicamente viáveis Garrafas PET Polietilenotereftalato Produção de fibras para tecidos Produção de fibras para Carpetes e Forrações Produção de cintas de arqueamento para embalagens Peças em PMMA polimetilmetacrilato Único polímero que sob calor retorna a forma de monômero sendo polimerizado novamente Page 30 RECICLAGEM Embalagens de PE Filmes Coletadas moídas lavadas e granuladas para sopro de sacos de lixo e embalagens de segunda linha Sobra de processo de transformação Os polímeros são separados na própria máquina de processamento moídos e injetados novamente com cerca de 10 no material virgem Problemas com materiais carregados ou reforçados Page 31 POLIMEROS NA CONST CIVIL PRINCIPAIS APLICAÇÕES DOS POLÍMEROS NA CONSTRUÇÃO CIVIL O PVC é um polímero extremamente versátil e tem aplicações bastante diversas É usado na construção civil em tubulações revestimentos esquadrias forros Page 32 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS Instalações hidráulicas prediais de água esgoto sanitário e captação e condução de águas pluviais PVC poli cloreto de vinila água fria 20ºC CPVC poli cloreto de vinila clorado água quente70º a 80ºC Page 33 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS Fatores determinantes para a escolha do tipo de material de tubos e conexões a serem utilizados na obra A necessidade As características do projeto A disponibilidade na sua região O custobenefício Page 34 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS Para o construtor ou o empreendedor Qualidade baixo custo facilidade de execução e manutenção Para o usuário final Suprir as suas necessidades com baixo custo durabilidade manutenção fácil e barata Page 35 INSTALAÇÕES PVC RÍGIDO O PVC rígido é muito utilizado na indústria química devido à sua elevada resistência à produtos corrosivos Também é amplamente utilizado na construção civil por ser muito resistente às intempéries e por ter boa resistência a chamas É usado em tubulações esquadrias e revestimentos Page 36 INSTALAÇÕES PVC SOLDÁVEL E ROSCÁVEL Os diâmetros mais comuns das tubulações de PVC são 20mm 25mm 32mm 40mm 50mm 60mm 75mm 85mm e 110mm Page 37 INSTALAÇÕES PVC FLEXÍVEL Isolamento elétrico Revestimento de cabos Mangueiras Filmes para embalagens de alimentos Substituto aos elastômeros vulcanizados porém com menor resistência mecânica e térmica Page 38 INSTALAÇÕES CPVC São tubos e conexões de alta resistência mecânica e a corrosão A instalação é feita por juntas soldáveis com utilização de adesivo Page 39 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Eletrodutos para a passagem de fios e cabos internamente às paredes das construções destinados ao alojamento e proteção dos fios elétricos podem ser rígidos ou flexíveis Page 40 INSTALAÇÕES possuem elevada resistência à compressão o que permite que sej am embutidos em lajes paredes e pisos não sofrem corrosão e são imunes às composições das argamassas e concretos Page 41 INSTALAÇÕES perfis para instalações elétricas aparentes fios e cabos com isolamento e componentes terminais da instalação caixas espelhos tomadas interruptores e outros Page 42 FECHAMENTO DE FACHADAS Janelas Para o arquiteto e projetista representa um elemento que corta a fachada interrompe sistemas de divisórias ou tetos e requer detalhamento especial de suas interfaces em conjunto com estes sistemas Na opinião do construtor a janela é um elemento onde o funcionamento de vários materiais e componentes devem estar em harmonia Page 43 FECHAMENTO DE FACHADAS Janelas Na opinião do usuário a janela traz luz natural ar fresco e uma vista do exterior Page 44 FECHAMENTO DE FACHADAS Portas Facilidade de limpeza Instalação e funcionamento cujas funções são dividir e decorar os ambientes Quando recolhidas ocupam pouco espaço e podem ser instaladas em paredes que já receberam acabamento FECHAMENTO PORTAS Page 46 FECHAMENTO DE COBERTURAS Telhas de PVC rígido translúcidos ou opacos com grande resistência química e boa absorção acústica Page 47 FECHAMENTO DE COBERTURAS telhas de fibra de vidro fiberglass ou vitrofibra GRPRP baixo peso permitindo fácil manuseio na aplicação e economia no transporte alta resistência mecânica boa resistência química menor custo de acabamento boa resistência a fortes intempéries facilidade de reparos e dispensa manutenções Page 48 FECHAMENTO DE COBERTURAS Telhas de polipropileno PP nova tecnologia que está sendo produzida em coberturas a partir de polímeros e que consiste num sistema de módulos com encaixes Page 49 FECHAMENTO DE COBERTURAS Acrílico polimetacrilado de metila excelente transparência 90 da luz incidente boa resistência a intempéries não estilhaça é brilhante e apresenta coeficiente de dilatação elevado Entretanto apresenta combustibilidade Page 50 FECHAMENTO DE COBERTURAS PolicarbonatoPC ótima resistência mecânica a fluência e ao impacto 250 vezes maior que o vidro e 30 vezes maior que o acrílico boa resistência à deformação mesmo com altas temperaturas até 140C bom isolamento elétrico não propaga chama e boa resistência química Page 51 PISOS Os pisos vinílicos são materiais produzidos a partir do PVC e apresentados no mercado através de placas pisos semiflexíveis ou mantas que são adaptados para aplicação em qualquer ambiente interno de residências Page 52 FORROS Nos painéis para forro de teto podemos destacar a instalação mais limpa e eficiente a facilidade de limpeza a baixa densidade o ótimo isolamento acústico e elétrico e um bom desempenho térmico devido às cavidades internas que formam vazios de ar Page 53 REVESTIMENTOS Os papéis de parede confeccionados em PVC tem como características mais importantes a capacidade de suportar a lavabilidade a estabilidade da cor e a instalação fácil rápida e econômica MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO ROSELENA B CAVALCANTE VIDROS INTRODUÇÃO É o produto que resulta da fusão pelo calor de óxidos e seus derivados e misturas quando o constituinte principal é a sílica cal ou potassa e alumina com variantes diversas e secundárias mas enrijecidos sem cristalizar O vidro poderia ser feito apenas com sílica carbonato de sódio e calor de acordo com a equação Na CO SiO calor Na SiO CO 2 3 2 2 3 2 Mas esse vidro seria solúvel na água vidroágua A adição de cálcio tornao mais duro e insolúvel na água DEFINIÇÕES Frágil Baixa resistência ao impacto Fraco Baixa resistência à ruptura Duro Difícil de riscar Rígido Resistente à deformação elástica Tenaz Resistente ao impacto O vidro é um material frágil porém não fraco Ele tem grande resistência à ruptura podendo mesmo ser utilizado em pisos é duro e rígido porém não tenaz não sendo apropriado para aplicações sujeitas a impactos CARACTERÍSTICAS são geralmente transparentes apesar de haver alguns opacos inalteráveis com o tempo e ao contato com ácidos e bases são impermeáveis aos gases e aos líquidos filtram parte das radiações do espectro solar ultravioleta e infravermelho FABRICAÇÃO Matérias Primas Usualmente os bons vidros são feitos com quartzos beneficiados são os vidros para cristais vidros óticos etc O vidro comum é feito com areias de boa qualidade O ferro Fe O deve ser evitado por tornar o vidro 2 3 esverdeado Nas garrafas comuns por exemplo o teor desse óxido é grande e daí a cor escura ORIGEM Conforme narração do historiador romano Plínio o vidro foi descoberto acidentalmente devido a alguns mercadores fenícios que o introduziram por volta do ano 5000 aC Navegando pelo Rio Belo na Síria um navio de carga fenício transportava blocos de nitrato de sódio Em certo momento a tripulação resolveu aportar em uma praia para descansar e se alimentar Desembarcados então acenderam um fogo e improvisaram o fogão utilizando alguns blocos do nitrato de sódio para apoiar as panelas O natrão nitrato de sódio fundindose por causa do calor do fogo e misturandose com a areia da praia originou um novo líquido transparente formado dessa mistura O VIDRO Por volta do ano 100 aCos romanos contribuíram muito para o desenvolvimento das indústrias do vidro Produção de vidro por sopro dentro de moldes aumentando em muito a possibilidade de fabricação em série das manufaturas VIDRO SOPRADO A fabricação é feita no interior de um forno onde se encontram os panelões Quando o material está quase fundido por volta de 1500 ºC o operário imerge um canudo de ferro e retira o rapidamente após darlhe umas voltas trazendo na sua extremidade uma bola de matéria incandescente O operário coloca a bola incandescente de vidro dentro de um molde e assopra o canudo A bola vai se avolumando até preencher o espaço do molde A peça é levada a seção de corte onde a parte que é presa no canudo é cortada com uma espécie de maçarico Finalmente a peça vai para a seção de resfriamento gradativo e assim ficará pronta para ser usada VIDRO FLOAT Padrão mundial para a fabricação de vidro plano de alta qualidade somente vidros O processo que originalmente produzia com espessura de 6mm produz atualmente vidros que variam entre 04 e 25mm VIDRO FLOAT O Cristal Float é um vidro plano com espessura uniforme e massa homogênea Ideal para aplicações que exijam perfeita visibilidade constitui a matéria prima de diversos produtos finais É aplicado nos diferentes segmentos e pode ser laminado temperado curvo serigrafado e usado em duplo envidraçamento Mais de 90 dos vidros planos produzidos no mundo utilizam o processo Float A diferença entre o vidro Float cristal e o vidro estirado é a qualidade óptica proporcionada VIDROS COLORIDOS E TERMORREFLETORES Além do aspecto estético podem reduzir o consumo energético Tratamento químico em uma das faces feito em alta temperatura CARACTERÍSTICAS Reduzem a energia radiante transmitida pelo sol refletindo a radiação solar antes de entrar na habitação absorvendoa no corpo do vidro a energia absorvida é reirradiada pelo vidro com a maior parte fluindo para a parte externa da construção O vidro polido 6mm com coloração bronze e superfície refletante permite a passagem de apenas 52 da energia solar o vidro verde de mesma espessura deixa passar 61 e o vidro incolor 83 A luz natural pode ter efeitos psicológicos positivos nos ocupantes dos edifícios Estudos mostram que a característica de alternância da luz natural tem um efeito relaxante nos olhos que pode provocar reações favoráveis As janelas permitem aos ocupantes do edifício ficarem em contato com o exterior As construções que incorporam luz natural podem reduzir o consumo de energia bem como melhorar a qualidade da iluminação A luz natural é energia grátis e utilizada com propriedade pode reduzir a necessidade da iluminação artificial VIDROS IMPRESSOS OU FANTASIA Luminosidade sem comprometer a privacidade Escolha do vidro depende do grau e tipo de privacidade e difusão luminosa que o projeto especifique o acabamento escolhido não deve enfraquecer ou tornar o vidro muito frágil para o propósito a que se destina consultar fabricantes ou revendedores sobre as dimensões disponíveis nos desenhos desejados e as espessuras escolhidas em função das dimensões dos painéis da carga de vento e da utilização final Exemplos de utilização painéis decorativos janelas portas divisórias fachadas boxes de banheiro VIDROS DE SEGURANÇA Na época em que Tibério era imperador romano um artesão inventou um tipo maleável de vidro que podia ser flexionado martelado como metal e atirado ao chão sem se quebrar O inventor foi levado à presença do imperador e as qualidades notáveis do novo vidro foram demonstradas Tibério por motivos desconhecidos ordenou a morte do inventor no próprio local Assim uma das grandes descobertas da humanidade foi perdida por quase dois mil anos a partir de 1930 se desenvolveu o vidro de segurança temperado que possui quase todas as qualidades do vidro da época de Tibério começaram a ser empregados nos automóveis na década de 20 na construção civil as regras não são tão rígidas quanto as da indústria automobilística NBR7199 Estabelece a obrigatoriedade do uso de vidros de segurança nos seguintes casos balaustradas parapeitos e sacadas vidraças não verticais sobre passagens clarabóias e telhados vitrines vidraças que dão para o exterior sem proteção adequada até 010m do piso no caso de pavimentos térreos e 090m do piso para os demais pavimentos Característica básica dos vidros de segurança ao ser fraturado produz fragmentos menos suscetíveis de causar ferimentos graves do que o vidro recozido em iguais condições NBR7199 VIDRO TEMPERADO Tem esse nome por analogia ao aço temperado Ambos têm sua resistência aumentada pela têmpera um processo que consiste em aquecer o material a uma temperatura crítica e depois resfriálo rapidamente INSTALAÇÕES AUTOPORTANTES a montagem e fixação das chapas de vidro são feitas através de ferragens ferragens são elementos de ligação entre vidros ou vidros e estrutura de sustentação são peças metálicas adaptadas aos furos e recortes previamente executados nos vidros tipos de ferragens suportes dobradiça de porta trincos e fechaduras puxadores rodízios para porta de correr etc APLICAÇÕES E RECOMENDAÇÕES locais sujeitos a impacto choques térmicos ou condições adversas que requeiram resistência mecânica na construção civil locais com o máximo de transparência e um mínimo ou mesmo ausência de estruturas horizontais ou verticais de sustentação exemplos de sua aplicação fachadas de edifícios divisórias portas boxes para banheiros vitrines tampos de mesa etc VIDRO LAMINADO Consiste em duas ou mais lâminas de vidro fortemente interligadas sob calor e pressão por uma ou mais camadas de polivinil butiral PVB resina muito resistente e flexível As chapas de vidro preparadas cortadas lavadas e secas são montadas em uma sala especial com temperaturas e umidades controladas juntamente com o butiral e em seguida transportadas para uma estufa que proporciona uma primeira aderência entre vidro e butiral O conjunto vidrobutiral é submetido a uma préremoção de ar e enviado para a autoclave onde é submetido a um ciclo que atinge 10 a 15 atmosferas de pressão a mais de 100º de temperatura Após o ciclo da autoclave as lâminas de vidro e butiral estão firmemente unidas constituindo o laminado TIPOS E APLICAÇÕES laminados simples compostos de duas lâminas de vidro e uma película de PVB usados em locais onde se queira evitar o risco de queda de lascas de vidro ou lacerações bem como penetração de objetos Ex automóveis fachadas de edifícios paredes divisórias portas parapeitos ou sacadas vitrines clarabóias laminados múltiplos compostos de três ou mais lâminas de vidro e uma ou mais películas de PVB são recomendados em casos de severas exigências de segurança tais como párabrisas e janelas de carros blindados visores de cabines de vigilância torres de segurança joalherias aeroportos PROPRIEDADES Em caso de quebra do vidro laminado os fragmentos ficarão presos ao butiral minimizando o risco de lacerações ou queda de vidros são excelentes filtros de raios ultravioleta reduzindo em 996 ou mais a transmissão desse raios melhoram o desempenho acústico de um envidraçamento VIDRO ARAMADO As pesquisas de materiais resistentes ao fogo levaram ao desenvolvimento do vidro de segurança aramado que em 1899 foi testado e aprovado nos Estados Unidos para essa finalidade O processo de fabricação consiste em fazer passar o vidro em fusão juntamente com uma malha metálica através de um par de rolos de tal modo que a malha fique posicionada aproximadamente no centro do vidro A principal característica desse vidro é sua resistência ao fogo sendo considerado um material antichama Ele reduz também o risco de acidentes pois caso quebre não estilhaça e os fragmentos mantémse presos à tela metálica É resistente à corrosão não se decompõe nem enferruja Aula 13 RECOMENDAÇÕES os vãos onde serão aplicados os vidros aramados devem ser medidos rigorosamente antes da compra dos mesmos pois as chapas não aceitam cortes nem furos a colocação deve ser executada de forma a não sujeitar o vidro a esforços ocasionados por contrações e dilatações para cobertura as dimensões máximas do vidro devem ser 300m x 060m paracoberturas com mais de 30m de comprimento as chapas devem Ter uma sobreposição mínima de 8cm ESPELHOS A espelhação é um processo pelo qual compostos prataamônia são quimicamente reduzidos a prata metálico A maioria dos espelhos é fabricada por processos automáticos nos quais o vidro limpo passa por entre uma esteira no interior de uma câmara onde soluções convenientemente preparadas encontramse em forma de spray depositandose prata diretamente sobre o vidro A qualidade do espelho vai depender do vidro e da pintura refletora TIPOS E APLICAÇÕES Os espelhos podem ser fabricados a partir de vidro estirado comum float ou vidro polido vidros espiões O espelho fabricado a partir do vidro comum será de qualidade inferior ao fabricado utilizandose o vidro polido O vidro espião é um vidro reflectante obtido por pulverização catódica sob vácuo de uma capa de óxidos metálicos sobre um vidro incolor Esse sistema permite a vigilância de um local a partir de um outro sem que o observador possa ser visto sob certas condições de iluminação Efetivamente apresenta uma Transmissão Luminosa reduzida e uma elevada Reflexão Luminosa o que produz do lado do local a vigiar um efeito de espelho não permitindo ver através do vidro do lado do local de vigilância local menos iluminado que o local a vigiar a possibilidade de ver através do vidro e de observar sem ser visto O vidro espião é principalmente utilizado em locais onde a observação e pesquisa devem ser desenvolvidas sem que o observador seja percebido Ex estabelecimentos penais hospitais psiquiátricos Na arquitetura o vidro espião é usado para refletir o calor solar e ao mesmo tempo reduzir o ofuscamento sem sacrificar a transparência VIDRO ESPIÃO Spyglass Universitário UniAteneu BLINDADO Como é feito o vidro blindado É feito como um sanduíche o vidro funciona como o pão e o plástico ou resina sintética como o recheio O nº de camadas espessura e composição dos materiais varia conforme o calibre das balas que ele deverá suportar A resina e o plástico servem tanto para colar um vidro no outro quanto para amortecer o impacto da bala e impedir que o vidro se estilhasse FUNCIONAMENTO DA BLINDAGEM A camada de vidro externa é a primeira proteção O impacto de uma bala é semelhante à ação de uma furadeira o projétil chega em alta rotação e velocidade Mas como o vidro é um material abrasivo consegue desgastar e deformar a bala Em seguida há a camada de resina ou plástico que atua como amortecedora reduzindo a velocidade e a força da bala até paralisála A última camada de vidro nunca é atingida pela bala mas pode se estilhaçar devido à propagação da energia provocada pelo seu impacto Por isso o vidro blindado termina em uma fina película plástica para prender os estilhaços e impedir que atinjam alguém Composição do vidro blindado ENVIDRAÇAMENTO DUPLO No envidraçamento duplo instalamse duas chapas de vidro paralelas separadas por uma camada de vedada de ar Isso faz com que se reduzam as transmissões térmica e sonora no ambiente VIDROS CURVOS São aquecidos a temperaturas de 650C e depositados em moldes de aço TELHAS DE VIDRO VIDRO ESTRUTURAL Um dos sistemas de envidraçamento conhecido como Spiderglass devido às aranhas de aço inoxidável ou alumínio que fazem a sustentação lass Os vidros são aparafusados suspensos e fixados a uma estrutura portante destacada do plano dos vidros TIJOLOS E BLOCOS DE VIDRO São fabricados por um processo complexo Duas peças de vidro retangulares ou quadradas são fabricadas Essas metades são unidas por fusão a altas temperaturas sendo o ar no espaço entre os vidros evacuado de modo a criarse um vácuo Por fim as bordas são revestidas por plástico para melhor vedação Aula 13 LÃ DE VIDRO São controladas conforme espessura e dimensão Incombustível Não poroso inerte e resiste a insetos roedores e fungos São utilizados para reforçar polímeros Usados como isolante térmico e acústico drywall dutos de ar condicionado atenuação de ruidos gerados por equipamentos FIBERGLASS Compósito de matriz poliester com reforço de fibra de vidro 1 polietileno expandido moldado isolante térmico 2 argamassa de colagem 3 argamassa 4 rede fibra de vidro 5 revestimento primário 6 acabamento final Page 1 Materiais de Construção Civil Profª Esp Roselena Barreto Page 2 Materiais de Construção Civil MATERIAIS CERÂMICOS Profª Esp Roselena Barreto Page 3 MATERIAIS CERÂMICOS DEFINIÇÃO Chamase cerâmica à pedra artificial obtida pela moldagem secagem e cozedura de argilas ou de misturas contendo argilas Nos materiais cerâmicos a argila fica aglutinada por uma pequena quantidade de vidro que surge pela ação do calor de cocção sobre os componentes da argila Page 4 MATERIAIS CERÂMICOS ARGILAS De acordo com a ABNT as argilas são compostas de partículas coloidais de diâmetro inferior a 0005 mm com alta plasticidade quando úmidas e que quando secas formam torrões dificilmente desagregáveis pela pressão dos dedos Page 5 MATERIAIS CERÂMICOS ARGILO MINERAIS Os argilominerais são silicatos hidratados de alumínio ferro e magnésio comumente com alguma porcentagem de álcalis e de alcalinosterrosos Junto com esse elementos básicos vem sílica alumina mica ferro cálcio magnésio matéria orgânica etc Como se vê estão incluídos os elementos formadores do vidro Page 6 MATERIAIS CERÂMICOS ARGILO MINERAIS O aparecimento destes minerais se origina da desagregação do feldspato das rochas ígneas por ação da água e do gás carbônico Como existem rochas ígneas e feldspatos de diversos tipos as argilas também apresentam características diversas Page 7 HISTÓRIA Período neolítico potes de barro expostos ao fogo endurecimento 4000 aC assírios obtinham cerâmica vidrada Séc VII chineses fabricavam porcelana enquanto o resto do mundo fabricava cerâmica vermelha ou amarela Séc XVIII louça branca Inglaterra a partir de então surgem institutos de pesquisa no mundo todo Atualmente estudo das propriedades de semicondutividade supercondutividade e comportamento adiabático Page 8 TIPOS DE DEPÓSITOS DE ARGILA Superfície das rochas Veios e trincas das rochas Camadas sedimentares Argilas residuais depósito no próprio local de decomposição da pedra Argilas sedimentares depósito longe do local Transporte por água estratificação folhelho Transporte por vento porosidade Page 9 TIPOS DE DEPÓSITOS DE ARGILA Barreira depósito de argila Para sua exploração é necessário retirar a camada superficial que contém muita matéria orgânica para utilizar a argila mais pura Page 10 COMPONENTES Caulim argila com amplo predomínio da caulinita forma mais pura de argilominerais Pode ter misturado grãos de areia óxido de ferro etc Usada em porcelana azulejos louças refratários Muito plástica grande retração infusível outras substâncias dão fusibilidade Óxido de ferro vem das rochas ígneas Dá cor vermelha ou amarela às argilas Reduz a propriedade de ser refratária Page 11 COMPONENTES Sílica areia reduz a plasticidade e o trincamento diminui a retração e facilita a secagem Funde no cozimento dando o vidrado Alumina livre reduz a plasticidade e a resistência mecânica Diminui as deformações Álcalis baixam o ponto de fusão dão porosidade facilitam a secagem e o cozimento mas reduzem a plasticidade Cálcio fundente Clareia a cerâmica Sais solúveis impurezas Dão eflorescências Page 12 COMPONENTES Matéria orgânica torna a argila escura antes do cozimento Dá mais plasticidade e porosidade Água interfere no processo de secagem e cozimento das argilas bem como nos efeitos de retração Água de constituição faz parte da estrutura da molécula Água de plasticidade adere à superfície das partículas coloidais Água de capilaridade água livre ou de poros Preenche os poros vazios Page 13 MATERIAIS CERÂMICOS Propriedades Plasticidade depende do tamanho formato e comportamento dos grãos e da presença de outros materiais além de argilo minerais Argilas gordas muito plásticas Deformamse no cozimento Argilas magras sílica Porosas e frágeis Retração na evaporação da água num bloco de argila seca exposto ao ar no lugar antes ocupado pela água vão ficando vazios e consequentemente o conjunto se retrai como a retração não é uniforme o bloco pode vir a se deformar Page 14 MATERIAIS CERÂMICOS Propriedades Efeitos do calor 20 à 150ºC perde água do amassamento e de capilaridade 50 à 600ºC perde água de plasticidade ou seja endurece mas continua sendo argila Não há alteração nas características químicas pois se a hidratarmos de novo ela volta às condições iniciais de plasticidade Page 15 MATERIAIS CERÂMICOS Propriedades Efeitos do calor Acima de 600ºC desidratação química a água de constituição da molécula de argila é expulsa A molécula alterada deixa de ser argila e já apresenta um endurecimento permanente Nesta fase há a queima de materiais orgânicos existentes Num segundo estágio há a oxidação os carbonetos são calcinados e se transformam em óxidos 950ºC Vitrificação Aparece então a cerâmica difícil de desagregar deformar ou quebrar Page 16 Volume aparente volume de água deslocado por uma peça já saturada por 24 horas de imersão Peso específico aparente relação entre o peso da peça seca ao ar e seu volume aparente Resistência ao desgaste depende muito da quantidade de vidro formado Absorção de água depende da compactação das constituições iniciais etc Resistência mecânica depende muito da quantidad de água usada na moldagem O excesso de água lava as partículas menores que mais facilmente fundirão para formar o vidro Page 17 Fabricação da Cerâmica etapas Extração do barro Preparo da matéria prima Moldagem Secagem Cozimento Esfriamento Em muitos casos há também a vitrificação especial Page 18 Extração do Barro Escolha criteriosa pois as propriedades da argila regulam as propriedades da cerâmica Teor de argila composição granulométrica profundidade da barreira umidade Carbonato de cálcio ou compostos sulfurosos cerâmica muito fendilhada Matérias orgânicas cerâmica muito porosa Page 19 Preparação da Matéria Prima Seleção em lotes de mesma qualidade composição dureza plasticidade etc Apodrecimento argila é deixada ao ar livre sendo revolvida para descansar Finalidade fermentação de partículas orgânicas Retirada de impurezas grosseiras Esse processo pode ser mais detalhado Maceração obtenção de partículas menores Correção adição de água areia soluções ácidas ou alcalinasdependendo das características que se deseja Amassamento mistura Page 20 MOLDAGEM Moldagem a seco ou semiseco 4 a 10 de água é feita por prensagem é usada para ladrilhos azulejos refratários isoladores elétricos e para tijolos e telhas de superior qualidade Moldagem com pasta plástica consistente 20 a 35 de água é usada a extrusão é usada para tijolos tijoletas tubos cerâmicos telhas e refratários Moldagem com pasta plástica mole 30 a 50 de água é o chamado processo de barbotina A cerâmica é dissolvida em água e a solução vertida em moldes prosos de gesso É usado para porcelanas louças sanitárias peças para instalação elétrica e peças de formato complexo Page 21 SECAGEM Se levadas para o forno ainda muito úmidas as peças podem trincar Por isso a importância da secagem 3 a 6 semanas para argilas moles Menos de 1 semana para argilas rijas Secagem natural ao ar livre Em olarias aproveitase o calor da área externa dos fornos Secagem por ar quente e úmido deformações mínimas Secadores de túnel da menor para a maior temperatura Secagem por radiação infravermelha Page 22 SECAGEM NATURAL Tempo e umidade residual sem controle maior perda de produto e maior consumo de combustível na queima Page 23 SECAGEM ARTIFICIAL Tempo de processamento e umidade residual controlados consumo de combustível otimizado Page 24 MATERIAIS CERÂMICOS COZIMENTO Temperatura alcançada velocidade de aquecimento de resfriamento atmosfera ambiente tipo de forno combustível usado Uniformidade de calor no forno ESFRIAMENTO Deve ser lento para evitar trincas empenamentos e outros defeitos Page 25 TIPOS DE FORNOS Comercialmente há vários tipos de fornos iremos citar os mais comuns INTERMITENTE PRESSURIZADO INTERMITENTE ATMOSFÉRICO FORNO TÚNEL FORNO VAGÃO FORNO DE ROLO Page 26 TIPOS DE FORNOS INTERMITENTE Pressurizado Page 27 INTERMITENTE PRESSURIZADO Preparado para queima de tijolo e telha Características térmicas de homogeneização e alta potência instalada Possibilita boa adaptação às condições de cargadescarga e aproveitamento térmico de ciclos anteriores 2 portas Funciona por ciclos de queima de acordo com a demanda da produção Sistema de controle de temperatura completamente automático efetuado diretamente sobre os alimentadores dos queimadores Page 28 INTERMITENTE PRESSURIZADO Controle completo do sistema de queima pressão circulação de ar e exaustão permite ciclos rápidos mesmo em condições de secagem deficiente efetuando completa exaustão de umidades de forma controlada Utiliza biocombustível tem eficiente combustão com baixa emissão de poluente INTERMITENTE ATMOSFÉRICO CENTRO UNIVERSITÁRIO UniAteneu PRODUTO HOMOGÊNEO CENTRO UNIVERSITÁRIO UniAteneu PRODUTO NÃO HOMOGÊNEO CENTRO UNIVERSITÁRIO UniAteneu FORNO TÚNEL Page 33 FORNO TÚNEL São fornos mais modernos e eficientes no uso de energia Possuem três seções preaquecimento queima e resfriamento havendo o aproveitamento de calor de uma seção para outra O ar quente que sai da zona de resfriamento é injetado na zona de queima e serve como ar de combustão Os gases de combustão que deixam a zona de queima são dirigidos à zona de preaquecimento aproveitandose o calor residual Page 34 FORNO TÚNEL O transporte da carga de peças cerâmicas a serem queimadas é realizado por meio de vagonetas especiais ou esteiras móveis acionados através de sistema hidráulico automático Este tipo de forno foi originalmente utilizado na indústria de cerâmica branca mas devido as suas vantagens passou a ser empregado com sucesso também na indústria de cerâmica vermelha Em geral este fornos apresentam comprimentos entre 80 e 130 metros altura de carga entre 1 e 2 metros e larguras entre 2 e 4 metros Page 35 FORNO TÚNEL Segundo o Centro de Estudios de la Energia 1980 em geral 25 do comprimento total do forno são reservados à zona de preaquecimento 15 à zona de queima e outros 25 à zona de resfriamento Os fornos podem ser construídos de maneira tradicional onde são erguidas as paredes ou em módulos préfabricados constituídos por painéis moduláveis tanto na altura como na largura Os ciclos de queima podem variar de 16 a 48 horas de acordo com o tipo de forno e as características das peças a produzir FORNO VAGÃO Page 37 FORNO VAGÃO Forno Vagão foi projetado para atender as todos os tipos de materiais existentes no mercado Seu funcionamento semi contínuo lhe projeta neste cenário como uma das melhores alternativas para as Indústrias Cerâmicas Seu ciclo de aquecimento queima e resfriamento é de no máximo 30h utilizando qualquer um destes combustíveis lenha serragem gás natural gás GLP Page 38 FORNO VAGÃO Suas vantagens Ciclo rápido de queima Baixo consumo de combustível Redução de mãodeobra Controle pirométrico evitando requeima Programação de produção garantida Geração de calor para secagem FORNO ROLO Page 40 FORNO DE ROLO Apesar de terem basicamente a mesma aplicação dos fornos túnel os fornos de rolos diferenciamse pelo fato de possibilitarem o ciclo de cozedura mais rápido Inicialmente utilizados exclusivamente para cozer azulejos e mosaicos a sua aplicação está hoje expandida a praticamente todos os restantes materiais cerâmicos tais como faiança grês sanitário e porcelana cozedura de biscoito vidrado e decoração e até produtos de barro vermelho para construção Page 41 FORNO DE ROLO Normalmente funcionam 2424 horas com a vantagem de poderem ser colocados fora de operação aos fins de semana ou por períodos mais longos devido à grande facilidade de paragemarranque Dependendo do tipo de isolamento utilizado e do material dos rolos a temperatura de cozedura da faiança e de grês é possível até 1250 ºC e a de porcelana até 140 Page 42 PRODUTOS CERÂMICOS MATERIAIS DE ARGILA CERÂMICA VERMELHA Porosos tijolos telhas ladrilhos peitoris Vidrados ou gessificados ladrilhos tijolos especiais manilhas drenos e conduítes Cerâmica vermelha presença de óxido de ferro Materiais vidrados corpo do material Superfície vidrada esmaltada Tijolos Tijolos comuns maciços Tijolos comuns furados Tijolos especiais furados Page 43 PRODUTOS CERÂMICOS TIJOLOS COMUNS MACIÇOS Regularidade de forma e igualdade de dimensões garantindo uniformidade no assentamento Arestas vivas e cantos resistentes Homogeneidade da massa com ausência de fendas trincas cavidades e corpos estranhos Cozimento parelho produzindo som metálico quando percutido com o martelo Facilidade de corte apresentando fratura de grão fino homogênea e de cor uniforme Page 44 PRODUTOS CERÂMICOS TIJOLOS COMUNS MACIÇOS Resistência à compressão suficiente para o fim proposto Absorção de água compreendida entre 10 e 18 Especificação Brasileira EB19 Tijolos Maciços de Barro Cozido para Alvenaria PRODUTOS CERÂMICOS Page 46 PRODUTOS CERÂMICOS TIJOLOS COMUNS FURADOS Especificação Brasileira EB20 Devem ter dimensões equivalente aos tijolos maciços para permitir intercâmbio entre eles Vantagens sobre os tijolos maciços Fabricados em marombas a vácuo apresentam aspecto mais uniforme arestas e cantos mais firmes faces planas e melhor esquadrejados Menor peso por unidade de volume aparente Dificultam a propagação de umidade Melhor isolante térmico e acústico Centro Universitário UniAteneu PRODUTOS CERÂMICOS 14x19x29 115x19x29 9x19x29 9x19x19 115x14x24 Page 48 PRODUTOS CERÂMICOS TIJOLOS ESPECIAIS FURADOS Elementos de viguetas ou lajes mistas Peças resistentes para vigas ou lajes Peças redutoras de peso material de enchimento Peças de complementação para vigas e lajes Centro Universitário UniAteneu PRODUTOS CERÂMICOS Page 50 PRODUTOS CERÂMICOS TELHAS Regularidade de forma e dimensões Arestas finas e superfícies sem rugosidades Homogeneidade da massa com ausência de trincas fendas Cozimento parelho Fraca absorção de água e impermeabilidade Peso reduzido Resistência mecânica à flexão adequada mesmo na condição saturada de água Page 51 PRODUTOS CERÂMICOS LADRILHOS Moldados por prensagem Cozimento entre 1250 ºC e 1300 ºC Geralmente de coloração vermelha mas podem ser coloridos com pigmentos Resistentes a ácidos e ao desgaste Centro Universitário UniAteneu PRODUTOS CERÂMICOS Page 53 PRODUTOS CERÂMICOS LOUÇAS CERÂMICAS Fabricadas com argilas com baixo teor de óxido de ferro Fundentes como quartzo e feldspato Louças sanitárias e azulejos camada de esmalte ou vidrado Grés vitrificação mais avançada PRODUTOS CERÂMICOS Page 55 ABRASÃO SUPERFICIAL CLASSE PEI CLASSE USO 0 Revestimento somente para paredes 1 Banheiros e dormitórios residenciais 2 Ambientes residenciais sem portas externas 3 Ambientes residenciais com portas externas 4 Áreas internas de uso comercial 5 Alto tráfego uso público interno e externo Page 1 Materiais de Construção Civil Profª Esp Roselena Barreto Page 2 Materiais de Construção Civil TINTAS Profª Esp Roselena Barreto Page 3 TINTAS Conteúdo Tipos de materiais de proteção Introdução Funções básicas Constituintes básicos das tintas Formulação das tintas Processo de fabricação Sistemas de pintura Classificação das tintas Ensaios das tintas Page 4 TINTAS Tipos de materiais de proteção Page 5 TINTAS Introdução Existem desde préhistória Função estética e protetora mais recente Situação atual Redução do impacto ambiental gerando uma grande inovação nos produtos Produção de tintas amigáveis Menor teor de VOC Volatile Organic Compound ou COV Baixo odor redução de solventes aromáticos Menor teor de sólidos Substituições por emulsões produtos de base aquosa Page 6 TINTAS Funções Básicas Combinações das funções Decoração Proteção da base durabilidade dos substratos Impede corrosão de metais Reduz absorção de água de argamassas e a sua lixiviação Reduz absorção de água de madeiras Page 7 TINTAS Funções especiais Higiene retardar chama antiestática Reduz reflexão da radiação térmica IV conforto térmico Sinalização a mais importante é a viária Segurança de trabalho Identificação de tubulações Page 8 TINTAS Constituintes básicos Veículo Resina não volátil Solvente volátil Aditivos Pigmentos Aditivos Page 9 TINTAS Constituintes básicos Page 10 TINTAS Constituintes básicos Resinas Fração não volátil Aglutinante das partículas de pigmento Características relacionadas com a resina Propriedades mecânicastração elasticidade Permeabilidade Resistência ao intemperismo radiação UV água poluentes Resistência química alcalinidade da argamassa Aderência Page 11 TINTAS Constituintes básicos Pigmentos Partículas finas entre 01 µm e 5 µm praticamente insolúveis no meio onde estão dispersos Orgânicos podem ou não apresentar solubilidade Solúveis possuem alto poder de tingimento são mais caros e mais tóxicos também chamados corantes Inorgânicos influem no aspecto da pintura como cor textura Inertes ou cargas funções enchimento textura resistência à abrasão carbonato de cálcio talco Ativos funções Promover cor dióxido de titânio Propriedades anticorrosiva zarcão cromato de zinco Reflexivos alta reflexão na região do infravermelho esferas de vidro Page 12 TINTAS Constituintes básicos Solventes É volátil por isso chamado de veículo volátil Não fazem parte da pintura após a sua secagem e cura O teor é corrigido conforme a necessidade momentos antes da aplicação Varia conforme a absorção porosidade e rugosidade do substrato Tinta látex emulsão aquosa tem como solvente a água Funções básicas Dissolver a resina esmaltes a óleo epoxi Conferir viscosidade adequada para aplicação Influir na secagem Page 13 TINTAS Constituintes básicos Aditivos Substâncias adicionadas em pequenas proporções na tinta entre 01 a 2 Proporciona funções específicas Biocidas fungicidas bactericidas algicidas ação contra microorganismos biológicos Reológicos estabilizar emulsões manter os pigmentos em suspensão facilitar a aplicação Agentes dispersantes tensoativos facilitam a produção Secantes aceleram a secagem de tintas alquídicas Antibolhas antinatas Page 14 TINTAS Constituintes básicos Composição genérica de vários tipos de tintas Fonte Gnecco et al 2007 Page 15 Formulação das tintas Proporcionamento de matériasprimas para obter propriedades desejadas Formulação envolve elevado número de matérias primas aproximadamente 15 substâncias diferentes Conhecimento da formulação permite prever algumas propriedades mesmo assim é necessária a realização de ensaios de desempenho Page 16 Formulação das tintas PVC parâmetro mais utilizado para descrever o proporcionamento da composição da tinta termo em inglês de Pigment Volume Concentration CPVC região crítica onde observase uma elevada mudança nas propriedades da película como porosidade flexibilidade resistência aos agentes agressivos termo em inglês de Critical Pigment Volume Concentration Vp volume de pigmento Vv volume de veículo sólido Page 17 Formulação das tintas Efeito do PVC Ilustra qualitativamente as mudanças de propriedades conforme a variação do PVC Fonte Ciullo 2003 Page 18 Formulação das tintas Aspecto do acabamento da pintura em função do PVC PVC Tipo de Acabamento 10 a 15 Alto Brilho 15 a 30 Semibrilho 30 a 35 Acetinado 35 a 45 Fosco Page 19 Processo de fabricação adaptado de Silva 2005 Sistema de pintura Page 21 Sistema de pintura Fundo produto destinado à primeira demão ou mais demãos sobre a superfície e funciona como uma ponte entre o substrato e a tinta de acabamento Seladoraplicação em materiais porosos argamassa e madeira Primer proteção anticorrosiva de metais e algumas vezes para madeira Washprimer aumenta a aderência de metais não ferrosos Fundo preparador promover a coesão de partículas soltas pintura calcinada argamassa sem coesão gesso Page 22 Sistema de pintura Massa correção de irregularidades da superfície já selada produto pastoso e com elevado teor de cargas Tinta de acabamento fornecer as propriedades necessárias para o fim a que se destina inclusive tonalidade parte visível do sistema de pintura Page 23 Classificação das tintas Principais tintas e vernizes Substratos minerais porosos concreto reboco argamassa cerâmica gesso Látex PVAc acrílico texturas Esmalte sintético alquídica Tinta epóxi Tinta base de cal caiação de cimento Tinta de base de silicatos alcalinos sódio potássio Selador para materiais porosos como argamassa Verniz acrílico base água e solvente poliuretânico mono componente e bicomponente base água e solvente epóxi base água e solvente Silicones silanos e siloxanos Page 24 Classificação das tintas Principais tintas e vernizes Madeiras e derivados À óleo Esmalte sintético alquídica base solvente e base água Impregnante stains base solvente e base água Verniz sintético poliuretânico mono componente e com filtro solar e poliuretânico bicomponente com filtro solar Page 25 Classificação das tintas Principais tintas e vernizes PVC À óleo Esmalte sintético alquídica base solvente e base água Metálicos ferrosos e não ferrosos À óleo Esmalte sintético alquídica base solvente e base água Esmalte sintético alquídica base solvente e base água dupla ação Epóxi base solvente e base água Tinta Latéx Page 27 Ensaio com tintas Principal função previsão do comportamento Critérios básicos Proteção da superfície Efeito estético Ensaios realizados em condições padronizadas para permitir reprodutibilidade Principais tipos de ensaio Tinta líquida de caracterização de aplicação do produto formação de filme Película seca e curada propriedades resistências abrasão a agentes químicos porosidade durabilidade Substratosistema de pintura Page 28 Patologias RELAÇÃO ENTRE FATORES ENVOLVIDOS NA DEGRADAÇÃO DE UM FILME Centro Universitário UniAteneu Page 30 Adesão de duas superfícies Adesão de duas superfícies quando pressionadas uma sobre as outras Exemplo a porta gruda no batente Possíveis Causas Não aguardar portas e janelas secarem totalmente antes de fechálas Uso de tintas alto ou semibrilho de baixa qualidade Page 31 Adesão de duas superfícies Soluções Usar tintas alto ou semibrilho acrílicas de alta qualidade As tintas de qualidade inferior possuem pouca resistência ao problema principalmente sob condições de calor e vapor As tintas acrílicas são mais resistentes à esse problema que as tintas vinílica base oléo ou alquídica Esta última desenvolve sua resistência à adesão com o passar do tempo Siga sempre o tempo de secagem recomendado pelo fabricante A aplicação de talco pode atenuar o problema Page 32 Baixa adesão a metais galvaniz A tinta não adere à superfície de metal galvanizado Possíveis Causas Incorreta preparação da superfície por exemplo remoção insuficiente da ferrugem Falha na aplicação do selador antes de aplicação de tinta base óleo ou látex vinílico Não lixar corretamente superfícies de acabamento esmaltado ou brilhoso antes da pintura Page 33 Baixa adesão a metais galvaniz Soluções Todo e qualquer ponto de ferrugem deve ser eliminado com auxílio de uma escova de aço e em seguida aplique sobre o substrato um selador resistente à corrosão uma demão é geralmente suficiente Ao pintar pela primeira vez ou repintar uma superfície galvanizada que não apresente pontos de ferrugem podese utilizar um látex acrílico sem aplicação prévia de selador No caso de usar tintas base óleo ou látex vinílico em superfície bruta a aplicação de um selador se torna fundamental Centro Universitário UniAteneu Page 35 Baixa resistência a alcalinidade Perda de cor e deterioração do filme se aplicado sobre alvenaria recémconstruída Possíveis Causas Tinta base óleo ou vinil acrílico aplicada sobre alvenaria recém construída que não tenha sido curada por um ano Construções novas geralmente contém cal que é muito alcalino A alcalinidade da construção permanece tão alta a ponto de afetar a integridade do filme formado sobre a superfície Page 36 Baixa resistência a alcalinidade Soluções O ideal é deixar a superfície sem pintura por ate um ano para que o concreto seque bem Se não for possível espere pelo menos 30 dias Antes de iniciar a pintura aplique sobre o substrato um selador resistente à alcalinidade Prefira tintas 100 acrílicas porque são mais resistentes a esse problema Page 37 Baixa resistência às manchas A tinta não apresenta resistência contra o acúmulo de sujeiras e manchas Possíveis Causas Uso de tintas de baixa qualidade que seja muito porosa Aplicação de tinta em uma superfície que não tenha sido selada Page 38 Baixa resistência às manchas Soluções Tintas base água de alta qualidade contêm mais emulsão ingrediente que ajuda a evitar com que as manchas penetrem na superfície pintada Com isso a sujeira pode ser removida com facilidade Superfícies novas que tenham sido seladas proporcionam formação do filme em uma espessura correta oferecendo fácil remoção de manchas Page 39 Baixa resistência ao atrito Remoção parcial ou total do filme quando esfregado Possíveis Causas Escolha do tipo de brilho incorreto para o ambiente Uso de uma tinta de baixa qualidade Limpar o local com um material muito abrasivo Limpar a superfície sem que a tinta esteja totalmente seca Page 40 Baixa resistência ao atrito Soluções Áreas que necessitam de freqüente limpeza ou que estejam expostas a grande tráfego requerem um tipo de tinta que ofereça grande resistência Nesses casos é aconselhável o uso de tintas alto ou semibrilho ao invés de tintas foscas Quando for limpar a superfície utilize um material não abrasivo e um detergente bem suave Page 41 Baixa resistência de brilho Deterioração da tinta resultando em excessiva ou rápida perda de brilho Possíveis Causas Uso externo de tinta indicada para superfícies internas Uso de tintas de baixa qualidade Uso de tinta de alto brilho base óleo ou alquídica em locais que recebem direta luz do sol A incidência luz do Sol diretamente sobre a superfície pode comprometer a emulsão e os pigmentos da tinta provocando a calcinação e perda de brilho Page 42 Baixa resistência de brilho Soluções Com o passar do tempo toda tinta perde um pouco do seu brilho inicial porém as de baixa qualidade o processo se dá mais rapidamente Emulsões usadas em tintas acrílicas são mais resistentes aos raios UV enquanto as presentes em tintas base óleo e alquídicas absorvem a radiação causando seu comprometimento A preparação da superfície deve ser a mesma de locais que apresentam sinais de calcinação ver Calcinação Page 43 Baixa uniformidade de brilho Brilho desigual da pintura que apresenta manchas ou foscas sobre a superfície pintada Possíveis Causas Desigual taxa de espalhamento durante a pintura Falha na selagem de uma superfície porosa ou superfície que apresenta vários graus de porosidade Aplicação da tinta de maneira errada Soluções Substratos novos devem ser selados antes da aplicação da tinta assegurando uma uniformidade de porosidade na superfície Se a superfície não for selada uma segunda demão de tinta é indicada Page 44 Baixo poder de cobertura A superfície mesmo pintada não encobre totalmente a camada subjacente Possíveis Causas Uso de uma tinta de baixa qualidade Uso de pincel ou rolo de baixa qualidade Uso de uma combinação imprópria de base de tingimento e cor de tingimento Pobre alastramento e nivelamento da tinta ver Alastramento e Nivelamento Uso de uma tinta muito mais clara que o substrato ou que contenha pigmentos orgânicos de baixo poder de cobertura Aplicação de tinta com taxa de espalhamento maior que o recomendado Page 45 Baixo poder de cobertura Soluções Use sempre tintas de alta qualidade pois proporcionam um melhor escoamento e poder de cobertura Use rolos ou pincéis de boa qualidade Quando optar pelo rolo verifique se é o tipo indicado para a pintura Se o substrato for muito escuro ou estiver com papel de parede utilize um selador antes da aplicação da tinta Se optar por uma tinta tingida utilize a base correta Quando a utilização de pigmentos orgânicos de baixo poder de cobertura for necessária aplique um selador antes da pintura Siga as recomendações do fabricante quanto a taxa de espalhamento Page 46 Bolhas Esse problema geralmente é resultante de perda localizada de adesão e levantamento de filme da superfície Possíveis Causas Aplicação de tinta base óleo ou alquídica sobre uma superfície úmida ou molhada Umidade infiltrando através de paredes externas menos provável com tintas base água Superfície pintada exposta à umidade logo após a secagem principalmente se houve inadequada preparação da superfície Page 47 Bolhas Soluções Se nem todas as bolhas baixaram removaas raspando e lixando as regiões comprometidas e repinte com tinta acrílica indicada para interiores Se todas as bolhas baixaram elimine a fonte de umidade raspe e lixe o local e aplique selador antes de aplicar a tinta Considere a possibilidade de instalar um exaustor no ambiente Page 48 Bolor Esse problema é caracterizado pela existência de manchas ou pontos pretos acinzentados ou amarronzados sobre a superfície Possíveis Causas Aparece geralmente em áreas úmidas ou que recebem pouca ou nenhuma luz do sol como banheiros cozinhas ou lavanderias Uso de uma tinta alquídica ou base óleo ou de uma tinta base água de baixa qualidade Inadequada selagem de uma superfície de madeira antes da aplicação da tinta Pintura sobre substrato ou camada de tinta na qual o bolor não tenha sido removido Page 49 Bolor Soluções Certifiquese de que o problema seja mesmo bolor fazendo o seguinte teste Pingue algumas gotas de alvejante doméstico sobre as manchas se elas clarearem certamente tratase de bolor Em seguida remova todo o bolor do local com a seguinte solução 1 parte de alvejante para 3 de água protegendo mãos e olhos Pinte a superfície com uma tinta base água de alta qualidade e quando houver necessidade de limpeza façaa com alvejantedetergente A instalação de um exaustor em locais de intensa umidade é uma boa opção Page 50 Calcinação Formação de finas partículas semelhantes a um pó esbranquiçado sobre a superfície pintada exposta ao tempo causando o desbotamento da cor Ainda que algum desbotamento seja normal devido ao desgaste natural em excesso pode causar extrema calcinação Possíveis Causas Uso de uma tinta de baixa qualidade que contenha alta concentração de pigmentação Uso externo de uma tinta indicada para superfícies internas Page 51 Calcinação Soluções Remova a tinta usando uma escova de aço todo e qualquer vestígio de calcinação enxaguando bem com uma mangueira ou com jatos dágua Verifique se ainda há presença de vestígios passando a mão sobre a superfície já seca Caso o problema persista aplique um selador base óleo ou látex acrílico e repinte com uma tinta de alta qualidade indicada para superfícies externas Se a superfície estiver isenta ou apresentar mínimo sinal de calcinação e a tinta antiga estiver em boas condições não é necessário utilizar um selador Page 52 Crateras e espumação Crateras surgem do rompimento de bolhas causadas pela espumação Possíveis Causas Agitação da lata de tinta parcialmente cheia Uso de uma tinta de baixa qualidade ou muito velha Aplicação muito rápida da tinta especialmente com rolo Uso de rolo com comprimento de pêlo não adequado Passar muitas vezes o rolo ou pincel sobre o mesmo lugar Aplicação de tinta alto ou semi brilho sobre uma superfície porosa Page 53 Crateras e espumação Soluções Todas as tintas espumam durante a aplicação entretanto tintas de alta qualidade são formuladas para que as bolhas se rompam enquanto a tinta ainda esteja úmida proporcionando perfeito fluxo e aparência Evite passar o rolo ou pincel várias vezes sobre um mesmo local Evite usar uma tinta que tenha sido fabricada há mais de um ano Ao pintar uma superfície com tintas alto ou semi brilho uso sempre um rolo de pêlo curto Antes de pintar uma superfície porosa aplique um selador Prepare adequadamente a superfície antes de aplicar a tinta Page 54 Desbotamento Prematuro ou excessivo clareamento da cor original da tinta Ocorre geralmente em superfícies expostas constantemente à luz do sol Esse problema pode ser um resultado de calcinação Possíveis Causas Uso externo de tinta indicada para superfícies internas Uso de tinta de baixa qualidade culminando em rápida deterioração do filme Uso de determinadas cores de tinta mais suscetíveis aos raios UV como tons de vermelho azul e amarelo Tingimento de tinta branca não indicada para processo ou dosagem excessiva de uma base média ou clara Page 55 Desbotamento Soluções Quando o problema for decorrente de calcinação remova todo e qualquer vestígio ver Calcinação Para repintura escolha tintas e cores recomendadas pelo fabricante para uso externo Descamação Ruptura na pintura causada pelo desgaste natural do tempo levando ao total comprometimento da superfície No estado inicial o problema se apresenta como uma fina fissura da tinta Page 56 Descamação Possíveis Causas Uso de tinta de baixa qualidade que oferece pouca adesão e flexibilidade Diluição exagerada da tinta Inadequada preparação da superfície ou aplicação de tinta sobre madeira bruta sem selador Excessiva fragilização da tinta alquídica envelhecida Solução Remova todos os fragmentos de tinta com uma raspadeira ou escova de aço e lixe a superfície Se as rupturas ocorrerem também nas camadas mais profundas o uso de uma massa corrida pode ser necessário Em superfícies de madeira bruta use selador antes da repintura Page 57 Eflorescência manchas Aspereza e depósito de sais brancos que provocam manchas na superfície Possíveis Causas Falta de uma adequada preparação da superfície como total remoção de sinais de eflorescência anteriores Excesso de umidade passando para a superfície Eflorescência também pode ser decorrente do vapor principalmente em cozinhas banheiros e áreas de serviço Soluções Se a causa do problema for umidade eliminea totalmente Vede quaisquer fissuras na superfície com um selante acrílico base dágua ou um acrílico siliconizado Page 58 Eflorescência manchas Soluções continuação Seja a causa da umidade ou vapor remova as manchas com uma escova de aço ou com auxílio de uma lavadora de alta pressão e enxágüe bem Aplique um selador para alvenaria base dágua ou solvente de alta qualidade e só então aplique a tinta Uma boa opção para evitar que o problema ocorra em áreas suscetíveis a vapor é a instalação de ventiladores ou exaustores Encardimento da superfície Acúmulo de sujeira poeira e outros fragmentos sobre a superfície pintada O problema pode ser confundido com bolor Page 59 Encardimento da superfície Possíveis Causas Uso de tintas de baixa qualidade especialmente acetinada ou semibrilho de baixa qualidade Agressores externos como poluição aceleram o encardimento da superfície Soluções Em virtude da semelhança do problema com bolor faça o seguinte teste pingue algumas gotas de alvejante doméstico sobre o local se as manchas desaparecerem é bolor Nesse caso siga as recomendações da seção Bolor Se as manchas persistirem limpe a região afetada com uma escova e detergente enxaguando bem Sujeiras mais acumuladas portanto de difícil remoção devem ser limpas com auxílio de uma lavadora de alta pressão Page 60 Encardimento da superfície Soluções continuação Para evitar a ocorrência do problema use produtos de alta qualidade As tintas látex e alto brilho são boas opções por oferecerem maior resistência ao acúmulo de sujeira e à lavagem da superfície Enrugamento Formação de rugas e ondulações sobre a superfície ocorrem quando a tinta ainda está úmida Possíveis Causas A tinta é aplicada em uma camada muito espessa mais provável com uso de tintas alquídicas ou base óleo Page 61 Enrugamento Possíveis Causas Continuação Pintura realizada sob condições extremas de calor ou frio Isso faz com que a camada mais externa do filme seque mais rápido enquanto que a camada de baixo ainda permaneça úmida Expor uma superfície que não esteja totalmente seca à muita umidade Aplicação de uma camada de tinta sem que o selador esteja totalmente seco Pintura sobre superfície suja ou engordurada Soluções Utilize uma tinta para Interior de alta qualidade Page 62 Enrugamento Soluções Continuação Raspe ou lixe a superfície para remover a camada enrugada Antes de aplicar um selador certifiquese de que a superfície esteja totalmente seca Repinte o local evitando fazêlo sob condições extremas de temperatura e umidade Escorrimento de calcinação O escorrimento de calcinação é proveniente da excessiva erosãodesgaste de tinta antiga existente sobre o substrato comprometendo a sua aparência Page 63 Escorrimento de calcinação Possíveis Causas Uso de tinta de baixa qualidade que contenha alta concentração de pigmentação Uso externo de tinta indicada para superfícies internas Soluções Remova totalmente os resíduos de calcinação ver Calcinação Limpe bem as áreas manchadas esfregando detergente sobre elas com auxílio de uma brocha Em seguida enxágüe bem Em casos de manchas mais resistentes substitua o detergente por um produto ácido Caso ocorra clareamento de cor nos locais que foram limpos aplique uma tinta base água de alta qualidade Page 64 Escorrimento de tinta Escorrimento de tinta logo após ser aplicada resulta em cobertura irregular da superfície Possíveis Causas Aplicação de uma camada muito espessa Aplicação de tinta sob condições de frio ou umidade Uso de uma tinta muito diluída Usar pistola com o bico muito próximo à superfície que recebe a tinta Soluções Se a tinta ainda estiver úmida passe o rolo novamente sobre o local a fim de uniformizar a superfície Page 65 Escorrimento de tinta Soluções Continuação Se a tinta estiver seca lixe a superfície e reaplique uma nova demão Não dilua a tinta para fazêla render mais Evite realizar a pintura sob condições de frio e umidade Lixe superfícies brilhantes antes de pintálas A tinta deve ser aplicada com taxa de espalhamento indicada pelo fabricante Duas demãos de tinta na taxa de espalhamento recomendada são melhoras do que demão extremamente espessa Ao pintar portas convém se possível retirálas e pintálas na posição horizontal Page 66 Ferrugem Manchas marrom avermelhadas sobre a tinta Possíveis Causas Pregos de ferro não galvanizado tendem à enferrujar causando comprometimento de toda superfície Pregos não galvanizados que não tenham sido colocados até o fim Pregos galvanizados enferrujam após longa exposição ao tempo Soluções A pintura de uma superfície que já esteja enferrujada requer além dos procedimentos citados acima limpeza do local e lixamento das cabeças dos pregos Page 67 Ferrugem Soluções Continuação Ao pintar uma superfície que não apresente ferrugem mas na qual há pregos não galvanizados primeiramente bataos bem de maneira que suas cabeças fiquem pouco abaixo da superfície vedeos usando um selante acrílico base água ou acrílico siliconizado e aplique a tinta apenas sobre eles para depois pintar a superfície toda Incompatibilidade de tintas Perda da adesão de uma tinta látex aplicada sobre outra camada de uma tinta alquídica ou base óleo Page 68 Incompatibilidade de tintas Possível Causa Uso de tinta base água sobre mais de três ou quatro camadas já existentes de tinta base óleo ou alquídica envelhecidas faz com que as tintas velhas descolem do substrato Solução Repinte a superfície usando tinta base óleo ou alquídica Se optar por usar tinta látex remova totalmente a tinta existente e prepare a superfície limpando lixando e impermeabilizando onde houver necessidade Page 69 Manchas causadas pelo rolo Marcas causadas pelo uso de um rolo inadequado Possíveis Causas Uso do tipo de rolo errado Uso de uma tinta de baixa qualidade Uso de um rolo de baixa qualidade Uso incorreto das técnicas de pintura com rolo Soluções Use um rolo apropriado à superfície a ser pintada Use um rolo de boa qualidade Tintas de alta qualidade tendem a deslizar com maior facilidade devido à alta concentração de conteúdos sólidos e as propriedades de nivelamento que possui Page 70 Manchas causadas pelo rolo Soluções Continuação Umedeça o rolo com água e tire o excesso antes de molhálo com tinta base água Ao pintar uma parede comece bem próximo ao teto e vá descendo Procure pintar a superfícies por partes seção de aproximadamente 1m2 fazendo a forma de zigzag M ou W Em seguida preencha os espaços sem tirar o rolo da superfície em linhas paralelas e uniformes Não uniformidade de cor Efeito de cor não uniforme pode aparecer quando uma superfície é pintada com rolo e os cantos são com pincel Geralmente os recortes pintados com pincel ficam mais escuros e às vezes mais brilhantes Isso também pode ocorrer quando a aplicação da tinta nos recortes é feita com pistola Page 71 Não uniformidade de cor Possíveis Causas Usualmente um efeito de diferença na cobertura Pinturas feitas com pincel geralmente resultam em menor taxa de espalhamento que o rolo produzindo assim um filme mais espesso e conseqüentemente com maior cobertura Adição de corantes em uma tinta imprópria para tingimento ou uso em quantidade inadequada de corante Solução Certifiquese de que a taxa de espalhamento seja similar tanto com uso de pincel ou de rolo Não faça recortes com pincel em todo o ambiente antes da aplicação do rolo Trabalhe em pequenos espaços para manter uma borda úmida Isso evitará que ao iniciar a pintura de um novo trecho o anterior não esteja totalmente seco Se usar tintas tingidas certifiquese de que tenha sido usada a combinação correta da base de corantes Page 72 Pele de Jacaré A superfície da tinta apresenta uma série de pequenas rachaduras semelhantes à pele de um jacaré Possíveis Causas Aplicação de uma demão de tinta que apresenta formação de filme extremamente duro ou rígido como esmalte alquídico sobre uma camada mais flexível como a de um selador a base água Aplicação de outra camada de tinta sem que a inferior esteja totalmente seca Influência de agentes externos como oscilação de temperatura e constantes movimentos de expansão e retração sofridos pelo substrato comprometem a elasticidade do filme principalmente se a tinta existente for base óleo Page 73 Pele de Jacaré Soluções Remova toda tinta velha existente na superfície raspandoa e lixandoa Antes de aplicar a tinta prepare a superfície com um selador base óleo ou água de alta qualidade Polimento da tinta Aumento do brilho e poder de reflexão da tinta quando esfregada Page 74 Polimento da tinta Possíveis Causas Uso de tintas foscas em locais de grande tráfego onde é aconselhável usar tintas alto brilho O local recebe freqüente limpeza para a remoção de manchas Móveis pressionados contra a parede Uso de tintas de baixa qualidade que oferecem pouca resistência a manchas e à limpeza ver baixa resistência a manchas Soluções Pinte áreas que sofrem desgaste constante e necessitam de limpeza diária como portas janelas rodapés e peitoril de janelas com uma tinta base água de alta qualidade pois esse tipo de tinta oferece maior durabilidade e facilidade de limpeza Page 75 Polimento da tinta Soluções Continuação Em áreas de grande tráfego escolha uma tinta alto ou semi brilho ao invés de fosca Para a limpeza de superfícies pintadas use um pano ou esponja macia e não abrasiva e enxágüe bem Rachaduras na superfície Rachaduras profundas e irregulares na superfície Possíveis Causas A tinta é aplicada em uma camada muito espessa geralmente sobre superfície porosa Acúmulo de tintas nos cantos da superfície durante a aplicação Page 76 Rachaduras na superfície Possíveis Causas Continuação A tinta é aplicada em uma camada muito espessa a fim de melhorar o poder de cobertura de um produto de baixa qualidade Soluções Remova a camada afetada raspando e lixando a superfície Em alguns casos apenas o lixamento é necessário Em seguida prepare a superfície e repintea com a tinta base água de alta qualidade Esse tipo de tinta geralmente previne o reaparecimento do problema por ser mais flexível que as tintas alquídicas base óleo e mesmo à base água de baixa qualidade Tintas de alta qualidade têm alta concentração de conteúdos sólidos que reduzem a tendência a rachaduras na superfície facilitando a aplicação e proporcionando grande poder de cobertura o que evita a aplicação de demãos muito espessas Page 77 Respingo O rolo respinga durante a aplicação Possíveis Causas Uso interno de uma tinta indicada para superfícies externas Uso de uma tinta base água de baixa qualidade Soluções Tintas de boa qualidade são formuladas para minimizar os respingos Rolos de boa qualidade também reduzem o risco de respingos Em alguns casos podese usar uma tinta indicada para paredes no teto para a diminuição de respingos Excesso de tinta no rolo resultará em excessivo respingamento e desperdício de tinta Procure pintar a superfícies por partes seção de aproximadamente 1m2 fazendo a forma de zigzag M ou W Em seguida preencha os espaços sem tirar o rolo da superfície em linhas paralelas e uniformes Page 78 Referências Bibliográficas BAUER FLA Materiais de construção Editora Livros Técnicos e Científicos 5ª Edição Rio de Janeiro 2010 ISAIA GC et al Materiais de construção civil e princípios de ciência e engenharia dos materiais Edotira IBRACON 2ª Edição São Paulo 2010 POLITO G Principais sistemas de pintura e suas patologias Universidade federal de Minas Gerais Escola de Engenharia 2006 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Profª Esp Roselena Barreto Cavalcante Profª Esp Roselena Barreto Cavalcante Betume ABNT NBR 72 Produto complexo de natureza orgânica Associações de hidrocarboneto com consistência sólida líquida ou gasosa Origem natural ou pirogênica Completamente solúvel em dissulfeto de carbono CS2 Tem propriedades de aderência aos agregados pétreos Definição Materiais betuminosos são associações de hidrocarbonetos solúveis em dissulfeto de carbono que compõem o asfalto alcatrões piches breu óleos graxos Como são formados A formação do betume natural começa com a sedimentação de microorganismos marinhos denominados plâncton no leito oceânico Esses micobiontes eventualmente morrem e formam um sedimento rico em matéria orgânica cujo destino deverá ser a decomposição anaeróbica Esse processo retira boa parte do oxigênio e nitrogênio da matéria orgânica e consequentemente concentra o carbono e o hidrogênio que servirão para a formação posterior dos hidrocarbonetos A etapa final é a fossilização que é desencadeada a partir da alta pressão e do calor presentes nesse microambiente marinho Centro Universitário UniAteneu Centro Universitário UniAteneu Centro Universitário UniAteneu Utilização na construção civil É largamente utilizada em impermeabilização mas seu maior uso ocorre em pavimentação rodoviária Em pavimentos flexíveis ou pavimentos asfálticos o material é usado principalmente na construção de revestimentos asfálticos A partir de 1909 iniciouse o emprego de betume derivado do petróleo OBTENÇÃO BETUME Poço de petróleo Armazéns no campo Caldeira Armazenagem Préaquecimento Refinaria vapor Processamento Gasolina e solventes leves Querosenes e óleos combustíveis leves Óleos diesel óleos lubrificantes Gás Petróleo Areia e água Óleo Combust residual Asf ppavim Cimento asfáltico Ar Asfalto diluído em destilado médio MCO MC5 Asfalto diluído em destilado leve RCO RC5 Asfalto obtidos através da destilação do petróleo Podem ser naturais ou provenientes de refinação do petróleo Alcatrões são obtidos atraves da refinção do alcatrão bruto que por sua vez são originados do carvão mineral ou vegetal constituindo um subproduto da fabricação de gás e coque metalúrgico Em desuso em pavimentação Asfalto material cimentante preto sólido ou semisólido que se liquefaz quando aquecido composto de betume e alguns outros metais Pode ser encontrado na natureza CAN mas em geral provém do refino do petróleo CAP Piche É obtido da destilação do alcatrão bruto mas também pode ser obtido de asfaltos impróprios para refino Emprego do piche Fabricação de tintas primárias de imprimação impermeabilizantes ou anticorrosivas para madeira ferro e taludes erosão mastiques fixação de bloquetes e lajotas de pavimentação Veículo óleos resinas Pigmento Enchimento Filtro Tambor de mistura Solvente Pigmentos de coloração Mistura adicional e filtragem inicial Tanque de coloração e diluição Amostras Características Densidade baixa 09 gcm³ a 14 gcm³ Comportamento visco x elástico Módulo de rigidez dependente Modo de aplicação da carga Da duração Temperatura Constituição física Dureza ensaio de penetração Avalia a consistência do asfalto através de uma medida de penetração em mm de agulha padronizada 100g em recipiente padronizado 300 cm² após 5 seg a 25C penetrometro Características Ponto de amolecimento É a temperatura em que o material betuminoso tornase mole sendo interessante que esse valor seja sempre elevado Apesar de não ter ponto de fusão o asfalto pode amolecer excessivamente O ensaio consiste em aquecer o conjunto contendo um anel com betume moldado e uma bola de aço padronizada fazendo com que essa desça de nível e atinja a placa de referência pela deformação do betume Viscosidade Saybolt Furol É a capacidade do material de resistir ao escoamento ou deformação É a medida em segundos para o asfalto fluir em um determinado orifício Furol a uma determinada temperatura 177C 135C 60C e preencher um frasco de 60cm³ Viscosímetro Características Ponto de Fulgor Máxima temperatura de manejo sem perigo de fogo segurança Consiste no aquecimento e exposição à chama até quando os vapores provocarem o lampejo da chama temperatura de ponto de fulgor Ductilidade É uma propriedade relacionada à capacidade de deformação sem fissuras O ensaio é normalizado pela NBR 629301 onde um corpo de prova em forma de gravata borboleta é tracionado de forma padronizada 5cms medindose quantos centímetros se estende antes de romper Este ensaio é realizado em um banho aquoso com densidade próxima a do material a ser ensaiado Image contains a person applying flame to roofing material no text extractable
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Page 1 Materiais de Construção 20232 Esp Roselena Barreto Cavalcante Page 2 Materiais de Construção Civil Aço na Construção Civil Armaduras Estruturas Profª Esp Roselena Barreto Page 3 Armadura Vigas Pilar Laje O concreto resiste muito bem aos esforços de compressão porém necessita do Aço para resistir aos esforços de tração cisalhamento e torção O aço deve ser colocado nos locais certos na quantidade certa com espaçamento certo e com os diâmetros certos Page 4 Desenhos de formas das lajes vigas pilares e fundações Desenhos de armadura com a posição a quantidade o comprimento o diâmetro e a geometria de cada ferro Em cada prancha deve ter o quadro de ferros e o quadro resumo com os pesos por diâmetros Page 5 Quadro de ferros Contem a relação de todos os ferros de todas as peças estruturais com a indicação de Diâmetro ou bitola Tipo de aço Quantidade de cada ferro Comprimento unitário Geometria de cada ferro reto curvo etc A qual elemento estrutural o ferro pertence Exemplo de Quadro de ferros Índice de armaduras kgm² Consumo total de armadura kg Volume total de concreto m³ Até 80 baixo 80 a 100 médio Maior que 100 alto Obra Edifício Príncipe da România Titulo Pilares térreo Código 0023 Fck 20 MPa Aço CA50 Data 100700 Folha 03PT Legend de dobramento credução de dobra Ferro reto Ferro em L Ferro em U Número Qtd Ö Comp Uso Tipo A B 1 10 16 393 P4 reto 22 35 2 19 42 125 P4 est C 3 12 16 393 P8 reto gan 47 4 13 63 60 P9 410 P12 reto Centro Universitário UniAteneu Obra Edifício Príncipe da România Titulo Pilares térreo Código 0023 Fck 20 MPa Aço CA50 Data 100700 Folha 03PT Legenda de dobramento credução de dobra Ferro reto Ferro em L Ferro em U Ø Ferro mm Comp m Peso kgm Peso0 kg 42 103085 0109 1120 63 24380 0248 610 80 000 0388 00 100 000 0559 00 125 31010 0994 3080 160 40872 1553 6350 200 24600 2236 5500 Peso total 0 kg 16660 Page 8 Barras e rolos Fy 250 MPa Fy 25 kgfmm2 CA25 liso Barras de 12 m Fy 500 MPa Fy 5000 lgfcm2 CA 50 nervurado Barras e rolos Fy 600 MPa CA 60 liso e com entalhes Cordoalhas simples Cordoalhas engraxadas e plastificadas CP 180 RN CP 190 RN CP 190 RB Cordoalha para concreto protendido Fios trançados e aliviados de tensões Rolos 1 35 e 60 kg Fy 550 MPa Arame 18 recozido Painéis ou rolos Fy 600 MPa Telas soldadas Page 9 Principais características dos aços e das armaduras Comercializados em rolos diâmetros até 8 mm de diâmetro barras de 12 metros de comprimento diâmetros acima de 8 mm Page 10 Aço CA 60 Seção cm² Massa kgm Diâmetro mm 014 0109 42 020 0154 50 028 0222 60 Page 11 Aço CA 50 Seção cm² Massa kgm Diâmetro polegadas Diâmetro mm 031 0245 ¼ 63 050 0395 516 80 079 0617 38 100 123 0963 ½ 125 201 1578 58 160 314 2466 ¾ 200 491 3853 1 250 804 61313 1 ¼ 320 Telas para uso estrutural com barras nervurada LINHA MAXI Painéis de 245 x 600 m ou Rolos de 245 x 6000 m Aço CA 60 Espaçamento entre fios Diâmetro Seções Conformação Apresentação Peso kgm² KgPeça Q 61 10 10 061 061 Liso Painel 097 1420 Rolo 097 14200 Q 113 10 10 380 380 Liso Painel 148 2180 Rolo 148 21800 Q 92 10 10 092 092 Liso Painel 220 3237 Rolo 220 32373 Q 138 10 10 138 138 Nervurado Painel 311 4574 Rolo 390 5732 Garantia de qualidade Quando comprar telas exija um produto de qualidade Nossas telas são nervuradas o que nos diferencia da concorrência Exija qualidade através da identificação de nossas telas Page 13 Armadura do concreto Aquisição do aço Preço Condições de pagamento Prazo de pagamento Prazo de entrega Recebimento do aço Testes Peso Armazenagem Page 14 Corte das barras e moldagem Manual Máquinas de corte e dobra Perdas Identificação dos ferros Armação ou colocação na forma Quantidade Espaçamento Montagem da Armadura Posicionamento das armaduras positiva e negativa Page 16 Ferramentas manuais para armação Page 17 Bancada para dobrar ferros na obra Page 18 T u b o d e F G C h a v e d e d o b r a r B a r r a d e a ç o p r a n c h ã o P i n o s d e s u p o r t e s B a n c a d a d e d o b r a g e m P i n o d e d o b r a P i n o s d e d o b r a g e m C h a p a P r a n c h ã o Dobra de ferros na bancada Page 19 Armadura do concreto O profissional deve conferir Posição Ferros positivos Ferros negativos Estribos Costelas Fixação das barras de aço Emendas Transpasse Solda Adesivos estruturais Luvas especiais Limpeza Cobrimento Cocadas de argamassa Espaçadores plásticos EMENDA POR TRANSPASSE apenas para barras com ø 32 mm não é permitido em tirantes Emenda por Luvas Rosqueadas Emendas por Soldas Page 23 Para o concreto protendido Armadura passiva Armadura ativa de compressão Para o concreto protendido Para o concreto protendido Page 26 Page 26 Três dias após a concretagem da laje é feita a protensão das cordoalhas Com um macaco hidráulico a partir da ancoragem ativa é aplicada uma tensão nas cordoalhas Ao final a cordoalha é engastada com uma cunha e depois dáse o acabamento do concreto com graute Para o concreto protendido Centro Universitário UniAteneu Centro Universitário UniAteneu Para o concreto protendido Destaque para aplicação dos Clavetess Macaco Hidráulico com autonomia de 120 ton Colocação da parte fixa da Ancoragem Fixação definitiva do MH de 120 ton Page 1 Materiais de Construção Civil Profª Esp Roselena Barreto Page 2 Materiais de Construção Civil MATERIAIS METÁLICOS Profª Esp Roselena Barreto Page 3 AÇO NAS OBRAS Século XIX Introdução do ferro fundido na construção civil Antes a arquitetura de pedra de madeira do barro O aço ainda está em desenvolvimento e está ligado ao processo de industrialização Apesar de já ter algumas décadas foi nos anos 80 que apareceram propostas ambiciosas entre desafios construtivos e ambientais Page 5 Page 6 CARACTERISTICAS DAS ESTRUTURAS DE AÇO Qualidade homogênea Boa relação entre resistência mecânica e peso específico Estruturas leves e esbeltas com elevadas resistências Cuidados com flambagem flechas e vibrações Oxidase facilmente exigindo proteção Perde resistência com aumento da temperatura Grande precisão de fabricação Page 7 DESVANTAGENS DO USO DO AÇO Exige maior conservação que o CA Exige maior especialização da mãodeobra de montagem elevando os custos Exige proteção contra incêndio aumentando os custos Estrutura de aço é mais onerosa que o CA Page 8 VANTAGENS DO USO DO AÇO Diminuição no peso e nas dimensões das estruturas Permite vãos maiores com menor custo em fundações Maior rapidez na execução que o CAin loco Facilidade de montagem e menor preço de transporte que CA pré moldado Permite acréscimos e reforços sem muitas dificuldades Permite desmontagem para reuso ou venda como sucata Page 9 LAMINAÇÃO Laminação é o processo onde o aço é efetivamente transformado em barras chapas fios ou perfis de aço Page 10 TIPOS DE CHAPAS LAMINADAS GROSSAS Espessura 6 a 200mm Largura 1000 a 3800mm Comprimento 5000 a 18000mm LAMINADOR TIPOS DE CHAPAS FORMATO DOS PERFIS FORMATO DOS PERFIS COMPOSIÇÃO DE PERFIS Centro Universitário UniAteneu Page 16 PERFIS LAMINADOS NACIONAIS Os perfis laminados de padrão americano fabricados no Brasil estão com a produção bastante restrita os fabricantes já não produzem mais no entanto ainda pode ser encontrado no mercado o ASTM A36 com comprimento de 6000 a 12000mm Cantoneiras de abas iguais 61524mm 82032mm e 102540mm Perfil I 25080mm 2 ½6350mm 41018mm e 61524mm Perfil U 61524mm e 82032mm Page 17 PERFIS SOLDADOS Os perfis soldados são obtidos pelo corte composição e soldagem de chapas planas de aço permitindo grande variedade de formas e dimensões das seções e seu uso esta bastante aquecido no mercado nacional Page 18 CARACTERISTICAS GEOMÉTRICAS DOS PERFIS d altura do perfil bf largura da mesa tw espessura da alma tf espessura da mesa h altura da alma ec espessura do cordão de solda Centro Universitário UniAteneu Page 20 QUALIDADE E ESPECIFICAÇÕES Os perfis são divididos em três categorias de padrão de qualidade De acordo com a utilização montagem e condições de aplicação Page 21 PADRÃO DE QUALIDADE I RIGOROSO ESTRUTURAS USUAIS Estruturas especiais com elevado rigor de tolerância APLICAÇÃO Estruturas externas Usinas nucleares Page 22 PADRÃO DE QUALIDADE II NORMAL ESTRUTRAS USUAIS Estruturas convencionais APLICAÇÃO Edificações em geral residencial comercial e industrial Pontes Page 23 PADRÃO DE QUALIDADE III COMERCIAL mais barato ESTRUTURAS USUAIS Usos gerais APLICAÇÃO Galpões Estacas Postes Page 24 PERFIS FORMADOS A FRIO São obtidos pelo processo de dobramento a frio das chapas São padronizados mas podem ser produzidos pelos fabricantes com forma e tamanho solicitados são utilizados em elementos estruturais como barras de treliças terças etc Page 25 PERFIS TUBULARES Sem costura obtidos por extrusão Com costura soldados Para pilares são utilizados em médios e grandes diâmetros apresentando boa resistência a flambagem Para treliças planas e espaciais são utilizados os de diâmetros menor Centro Universitário UniAteneu Page 27 APLICAÇÃO DE PERFIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Cravação de Estacas A cravação dos perfis são executadas com equipamentos de pequeno porte como mostra a foto ao lado a grande vantagem deste sistema é que podem fazer a execução da escavação com tirantes e a escavação pode ser executada 100 antes de iniciar a fundação assim não ha a necessidade de deixar talude de solo para escavar depois da execução das lajes Execução Page 28 APLICAÇÃO DE PERFIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL Page 29 CONTENÇÃO Contenção de terrenos vizinhos A contenção de terrenos vizinhos à obra podem ser feitos com a cravação de perfis de aço e preenchimento com placas prémoldadas de concreto CONTENÇÃO Centro Universitário UniAteneu ESCAVAÇÃO DE TUBULÃO Centro Universitário UniAteneu Page 32 ESTRUTURA DE COBERTA Podemos verificar a utilização de perfil e aço tubular como estrutura para o telhado Ao fundo observase a utilização de perfis de aço também como estrutura para o telhado Page 33 Aços Inoxidáveis Mesmo dos Utensílios de cozinha Resistência à corrosão Aços Inoxidáveis Centro Universitário UniAteneu Aços Inoxidáveis Aços Inoxidáveis Page 37 Ferros fundidos Base de máquinas Tubos contra incêndio Ferros fundidos Ferros fundidos Page 40 Cobre Fios elétricos Alta condutividade elétrica Cobre Page 42 METAIS Formas comerciais do aço Para os diferentes usos industriais o aço é encontrado no comércio na forma de perfilados chapas tubos e fios METAIS Page 44 Formas comerciais do aço Perfilados São laminados em perfis especiais tais como L cantoneira U T I duplo T Z METAIS Page 45 Chapas São laminados planos encontradas no comércio nos seguintes tipos Chapas pretas sem acabamento após a laminação sendo muito utilizadas nas indústrias Chapas galvanizadas recebem após a laminação uma fina camada de zinco São usadas em locais sujeitos a umidade tais como calhas e condutores etc METAIS Centro Universitário UniAteneu Page 47 Aço inoxidável Capeamento Cromagem Galvanização Cromagem Galvanização Page 1 Materiais de Construção Civil Profª Esp Roselena Barreto Page 2 Materiais de Construção Civil MADEIRAS Profª Esp Roselena Barreto Page 3 MADEIRAS SOBRIEDADE X VERSATILIDADE PROJETOS CONSERVADORES DESCONTRAÍDOS OU MODERNOS Page 4 MADEIRAS Generalidades Beleza própria Diferentes cores Cheiro Textura Grande resistência mecânica Durabilidade depende do projeto arquitetônico Peso específico 1000 Kgfm3 Anisotropia diferentes comportamentos de acordo com a direção de aplicação da carga em relação às fibras Page 5 MADEIRAS Generalidades A luz do sol é um elemento forte que descolore a madeira com seus raios ultravioletas As bactérias também se cultivam na madeira formando fungos Por sua vez muitos insetos usam as árvores como alimento habitação etc transformando a madeira em verdadeiros labirintos ocultos A umidade é também causadora do apodrecimento da madeira e deve ser controlada Page 6 MADEIRAS Características Pode ser facilmente obtida a preços relativamente baratos e ser auto renovável É facilmente trabalhável com ferramental simples É relativamente leve Tem massa específica baixa o que lhe confere também qualidades relacionadas com o conforto ambiental apresentando boas condições de isolamento térmico e absorção acústica Page 7 MADEIRAS Características Tem ótimo desempenho estrutural superior em alguns aspectos ao do concreto Pode ser reutilizada o que não somente prolonga a sua vida como lhe confere um valor agregado Sua beleza e diversidade de padrões são indiscutíveis Page 8 MADEIRAS Benefícios Benefícios Isolante térmico seus átomos prótons e elétrons têm a mesma intensidade que a eletricidade Lembrando das aulas de física cargas iguais se repelem Acústica é um material denso e pesado o que impede o som de vazar de dentro do ambiente Temperatura é capaz de deixála sempre estável seja em dias de calor ou de frio Page 9 MADEIRAS Desvantagens Desvantagens É combustível É vulnerável a agentes externos não só biologicamente fungos e bactérias mas também climáticos como a umidade É heterogêneo e anisotrópico Page 10 MADEIRAS O DESDOBRO Corte de árvores adultas O tronco fornece a maior parte para uso em marcenaria e carpintaria As sobras podem ser utilizadas como fonte de energia térmica na forma de lenha ou carvão ou ainda na fabricação de chapas de aglomerados Page 11 MADEIRAS O DESDOBRO A árvore é despida da copa e dos galhos O tronco é cortado em toras que são transportadas à serraria onde será feito o desdobro Corte feito com base num plano racional visando a obtenção das características técnicas da madeira mais adequadas para cada aplicação MADEIRAS Centro Universitário UniAteneu Page 13 DEFEITOS DA MADEIRA TRINCAS E RACHADURAS São freqüentes nas extremidades e devidas à secagem muito rápida pelo topo em relação à secagem mais lenta pelas faces e bordas Podese evitar ou minimizar estas rachaduras cobrindo o topo com tinta impermeabilizante no início do processo de secagem Page 14 NÓS Correspondem aos pontos onde os galhos estavam fixos ao tronco Ao cair o galho permanecerá o nó que é constituído de uma madeira morta muito mais dura do que aquela que está em volta dele Por causa dessa diferença de densidade os nós tendem a se soltar As fibras da madeira se dispõem sempre de forma irregular em volta do nó o que torna difícil trabalhar a madeira nas proximidades do mesmo Page 15 MADEIRAS EMPENAMENTOS Defeito de planicidade devido principalmente à estocagem incorreta ARQUEAMENTO É um defeito em que se observa o encurvamento da peça pelas bordas Page 16 A MADEIRA E A SUSTENTABILIDADE Uso da madeira x Sustentabilidade questão que vem preocupando diversos setores da cultura e da política há algumas décadas Destruição das reservas florestais da Mata Atlântica e atualmente da Floresta Amazônica uso inconseqüente do produto de alta qualidade Perobadocampo madeira de belíssima aparência e de propriedades mecânicas excepcionais utilizada para a fabricação de tacos para pavimentação de pisos nas grandes cidades durante a explosão de crescimento destas nos anos 1940 Page 17 A MADEIRA E A SUSTENTABILIDADE As melhores madeiras têm um tempo de crescimento muito longo até a idade de abate razão porque as ditas florestas econômicas que planejam o abate e o replantio praticamente restringemse ao uso de madeiras de mais rápido crescimento como as coníferas São utilizadas mais na fabricação de papel e de madeira reconstituída MDF MDP etc cujo uso vem crescendo muito nas últimas décadas tanto na indústria moveleira quanto na construção civil na chamada construção seca paredes compostas de painéis como na confecção de formas de madeira para concreto Page 18 A MADEIRA E A SUSTENTABILIDADE Colaboração dos profissionais com os órgãos fiscalizadores quanto à exigência de certificado de legalidade Ironicamente e por outros motivos volta a fazer sentido o termo madeiradelei empregado desde os tempos do império A origem do termo remonta ao tempo da chegada da família de D João VI ao Brasil Na lei foram estabelecidas algumas espécies para uso exclusivo da coroa notadamente para a construção naval e de dormentes de ferrovias Page 19 A MADEIRA E A SUSTENTABILIDADE Você sabe de onde vem a madeira que você consome Entre 43 e 80 da produção madeireira da região amazônica é ilegal advinda de áreas desmatadas ou exploradas de forma predatória e insustentável Em média 75 dessa produção é destinada ao mercado interno Page 20 MDF A sigla MDF significa Medium Density Fiberboard em português placa de fibra de média densidade As chapas de MDF podem ser fabricadas entre 3 a 60mm boa estabilidade boa capacidade de absorção de tintas ou qualquer outro material flexibilidade muito boa por isso geralmente são usadas nos acabamentos dos móveis Como por exemplos peças arredondadas contornos baixo relevo etc MDF Page 22 MDP O nome MDP vem de Medium Density Particleboard que significa painel de partículas de baixa densidade É uma placa de madeira aglomerada de partículas aglutinadas entre si mediante a ação de temperatura e alta pressão Produzido em três camadas uma grossa no seu interior e duas finas nas superfícies Mais resistente e maior durabilidade Recomendado para a fabricação de móveis com linhas retas sem formas orgânicas muito exageradas baixo relevo ou cantos arredondados MDP Page 24 AGLOMERADO Painel feito com partículas de pinus aglutinadas com adesivo sintético espécie de cola É um material de baixo custo Entre suas vantagens está o fato de que ele não propaga chamas e não empena Por não ser um material resistente não aguenta receber pregos e nem parafusos que não sejam apropriados pois pode rachar as placas Em função disso é necessário usar dispositivos de montagem como calhas e colas Page 25 COMPENSADOS MULTILAMINADOS Produzidos através da colagem de lâminas de madeira prensada sobrepostas de forma cruzada em número ímpar de camadas formando chapas com espessura de 4 a 20mm Page 26 COMPENSADOS SARRAFEADOS As lâminas internas são coladas em um sentido e a chapa externa é prensada em sentido diferente o que deixa a placa mais resistente Page 27 CONSTRUÇÃO CIVIL USOS DA MADEIRA NA CONSTRUÇÃO CIVIL Usos temporários fôrmas para concreto andaimes e escoramentos De forma definitiva estruturas de cobertura esquadrias portas e janelas forros e pisos Page 28 Construção civil pesada externa madeira de angico preto Anadenanthera macrocarpa estacas marítimas pontes obras imersas escoras e dormentes ferroviários Construção civil pesada interna madeira de perobarosa Aspidosperma polyneuron vigas caibros pranchas e tábuas utilizadas em estruturas de cobertura Page 29 Construção civil leve em esquadriaspinho doparaná Araucaria angustifolia portas venezianas caixilhos Construção civil assoalhos domésticos tábuas corridas tacos tacões e parquetes Page 30 TIPOS DE MADEIRAS E SUAS UTILIDADES Andiroba Uso estacas marítimas pontes obras imersas em ambiente de água doce postes dormentes ferroviários estrutura pesada de construção civil embarcações quilhas convés costado cavernas cabos de ferramentas cutelaria caibros ripas esquadrias de portas lambris venezianas batentes caixilhos rodapés etc Page 31 TIPOS DE MADEIRAS E SUAS UTILIDADES Aroeira Uso carpintaria marcenaria de luxo compensado cabos de ferramentas artesanato peças torneadas tacos e tábuas de assoalhos venezianas marcos de portas e janelas molduras rodapés lambris escadas móveis puxadores carrocerias barris tonéis réguas Page 32 TIPOS DE MADEIRAS E SUAS UTILIDADES Angelim Uso peças de decoração para exteriores e interiores escadas pisos vigas Construção civil e naval dormentes estacas tacos de assoalhos vigamentos etc Page 33 TIPOS DE MADEIRAS E SUAS UTILIDADES Cedro Uso esculturas contraplacados compensados laminados esquadrias obras internas carpintaria tábuas embarcações leves molduras para quadros obras de entalhe instrumentos musicais construção civil como venezianas rodapés guarnições forros lambris construção naval como acabamentos internos decorativos Page 34 TIPOS DE MADEIRAS E SUAS UTILIDADES Cerejeira Uso painéis decorativos escultura gravura móveis painéis balcões molduras rodapés peças torneadas acabamento interno lambris esquadrias Jacarandá Uso painéis decorativos armários móveis de luxo peças torneadas revestimento fino caixas estojos entalhados cabos de talheres etc Page 35 TIPOS DE MADEIRAS E SUAS UTILIDADES Massaranduba Resistente ao ataque de fungos e cupins subterrâneos Resiste bem à umidade Uso ar livre trabalhos hidráulicos tacos objetos decorativos cabos de ferramentasmóveis implementos agrícolas instrumentos musicais tacos para assoalhos peças torneadas dormentes construção civil e naval cais para embarcações torneados chapas etc Page 36 Mogno Uso construção naval decoração interior exterior contraplacados marcenaria caixotaria compensados esquadrias embarcações leves Instrumentos musicais Peroba Uso interiores decoração pisos paineis entalhes esquadrias móveis peças torneadascabos de ferramentas tacos tábuas para assoalhos vagões carrocerias etc Pinho Uso construção civil moveis etc Page 37 APLICAÇÕES Pergolado Escada com dormente de madeira Page 38 APLICAÇÕES Armário de madeira champanhe Cocho e Deck de parede Page 39 APLICAÇÕES Esquadrias Porta de entrada Janela Page 40 APLICAÇÕES Pisos Piso de madeira jatobá Piso de madeira champanhe Page 1 Materiais de Construção Civil Profª Esp Roselena Barreto Page 2 Materiais de Construção Civil POLÍMEROS Profª Esp Roselena Barreto Page 3 POLÍMEROS A palavra polímero é originada do grego cujo significado é muitas partespoli muitas mero partes Esta denominação foi dada às grandes moléculas formadas por unidades químicas simples repetitivas As unidades simples foram definidas como monômeros Page 4 POLIMERIZAÇÃO O conjunto de reações através das quais os monômeros reagem entre si formando uma macromolécula polimérica é chamada polimerização São denominados polímeros as moléculas relativamente grandes macromoléculas de pesos moleculares da ordem de 103 a 106 em cuja estrutura se encontram repetidas unidades químicas conhecidas como MEROS O rendimento a velocidade de reação e os seus mecanismos dependem de vários fatores sendo os principais a temperatura pressão e tempo Page 5 REAÇÕES DE POLIMERIZAÇÃO Exemplo etileno hidrocarboneto alceno mais simples da família das olefinas constituído por dois átomos de carbono e quatro de oxigênioC24 Existe uma ligação dupla entre os dois carbonos A existência de uma ligação dupla significa que o etileno é um hidrocarboneto insaturado Page 6 HISTÓRICO PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XIX TEORIA DA FORÇA VITAL Berzelius químico sueco lançou a idéia de que somente os seres vivos possuiriam uma força vital capaz de produzir os compostos orgânicos em outras palavras criava se a idéia de que substâncias orgânicas jamais poderiam ser sintetizadas isto é serem preparadas artificialmente num laboratório ou numa indústria Page 7 HISTÓRICO Até o século XIX somente era possível utilizar polímeros produzidos naturalmente pois não havia tecnologia disponível para promover reações entre os compostos de carbono Isso caracteriza a 1ª FASE da história dos polímeros Page 8 HISTÓRICO 2ª FASE Friedrich Wöhler discípulo de Berzelius derruba a teoria da Força Vital As pesquisas sobre química orgânica se multiplicam 1883 Charles Goodyear descobre a vulcanização da borracha natural 1860 moldagem industrial de plásticos naturais reforçados com fibras como a gomalaca e a guttapercha Page 9 HISTÓRICO 1910 começa a funcionar a primeira fábrica de rayon nos EUA 1924 surgem as fibras de acetato de celulose 3ª Fase Henri Victor Regnault polimeriza o cloreto de vinila com auxílio da luz do sol EINHORN BISCHOFF descobrem o policarbonato 1970 BAEKELAND sintetiza resinas de fenolformaldeído É o primeiro plástico totalmente sintético que surge em escala comercial Page 10 HISTÓRICO 1920 a 1950 decisivo para o surgimento dos polímeros modernos Década de 1960 surgem os plásticos de engenharia Na década de 1980 observase um certo amadurecimento da Tecnologia dos Polímeroso ritmo dos desenvolvimentos diminui enquanto se procura aumentar a escala comercial dos avanços conseguidos Page 11 HISTÓRICO Década de 1990 os catalisadores de metaloceno reciclagem em grande escala de garrafas PET biopolímeros uso em larga escala dos elastômeros termoplásticos e plásticos de engenharia A preocupação com a reciclagem tornase quase uma obsessão pois dela depende a viabilização comercial dos polímeros Page 12 HISTÓRICO Final da década de 1990 novas técnicas de polimerização começam a ser investigadas onde se consegue ter um grande controle da massa molecular e do índice de polidispersividade do polímero Assim começam a ser conhecidas as técnicas de polimerização radicalar controlada como a RAFT a NMP e a ATRP Polimerização de Radical por Transferência de Átomo Page 13 HISTÓRICO Final da década de 1990 novas técnicas de polimerização começam a ser investigadas onde se consegue ter um grande controle da massa molecular e do índice de polidispersividade do polímero Assim começam a ser conhecidas as técnicas de polimerização radicalar controlada como a RAFT a NMP e a ATRP Polimerização de Radical por Transferência de Átomo Page 14 APLICAÇÃO DOS POLÍMEROS Fibras Rayon Nylon meias Rayon seda paraquedas Tergal PET Acrílica PAM Tintas Resinas Alquídicas Óleos secantes óleo Breu Copal Plásticos PMMA Plexiglass vidros aviões Baquelite materiais elétricos isolantes Page 15 APLICAÇÃO DOS POLÍMEROS PE Embalagens plásticas Aglomerantes Resinas fenólicas Aglomerante de areia para fundição Aglomerante para abrasivo lixas Fórmica Celeron Page 16 CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS Quanto à origem Naturais Os polímeros originados da natureza como celulose amido proteínas do leite lignina são classificados como polímeros naturais Page 17 CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS Sintéticos Os polímeros sintéticos são obtidos através de reações polimerizações de moléculas simples monômeros fabricados comercialmente Exemplos polipropileno polietileno poliestireno as resinas epóxi fenólicas e outras Page 18 CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS Quanto à composição Quando o polímero é formado por um único tipo de monômero é chamado de Homopolímero Quando é formado por dois ou mais monômeros é chamado de Copolímero Page 19 CLASSIFICAÇÃO Quanto ao comportamento TERMOPLÁSTICOS Podem ser amolecidos o que permite a deformação desses a partir da aplicação de pressão Quando resfriados retomam a sua rigidez inicial Page 20 CLASSIFICAÇÃO Viabiliza a produção em larga escala de artefatos através de meios como a extrusão e a moldagem por injeção Podem ser reciclados a partir de rejeitos e refugos já que são facilmente remodelados através da aplicação combinada de pressão e temperatura Page 21 TERMOPLÁSTICOS POLÍMEROS DE ADIÇÃO PET Poliéster saturado Embalagens carpetes monofilamento etc PVC Policloreto de Viníla Tubos Isolação de cabos elétricos filmes de revestimento PE Polietileno Filmes para Embalagens artigos domésticos PP Polipropileno Filmes para Embalagens artigos domésticos indústria automobilística Page 22 TERMOPLÁSTICOS POLÍMEROS DE ADIÇÃO ABS Acrilo Butadieno Estireno eletrodomésticos indústria automobilística PMMA Polimetil metacrilato ou Acrílico Polímero cristalino usado em várias aplicações PC Policarbonato Vidros blindados Faróis de automóveis indústria aeronáutica Page 23 TERMOPLÁSTICOS POLÍMEROS DE ADIÇÃO PA Poliamidas Nylon Plástico de engenharia Alta resistência mecânica e à temperatura POM Poliacetal Delrin Plástico de engenharia características lubrificantes PTFE Politetrafluoretileno Teflon Baixas características mecânicas elevada resistência térmica e características lubrificantes Page 24 CLASSIFICAÇÃO TERMOFIXOS Termofixos Podem ser conformados plasticamente apenas em um estágio intermediário de sua fabricação O produto final é duro e não amolece com o aumento da temperatura São insolúveis e infusíveis Mais resistentes ao calor que os termoplásticos Completamente amorfos Possuem uma estrutura tridimensional em rede com ligações cruzadas Page 25 TERMOENDURECÍVEIS TERMOFIXOS POLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO Poliéster Insaturado Plástico reforçado com fibra de vidro Epóxi Plástico reforçado com fibra de vidro Fenólicas Adesivos para abrasivos e rebolos resinas para fundição es pumas isolante antichama Bakelite Page 26 TERMOENDURECÍVEIS TERMOFIXOS POLÍMEROS DE CONDENSAÇÃO Melamínicas Laminados decorativos Tintas de alta resistência Poliuretanos Espuma isolante revestimentos anticorrosivos Poliisocianurato Espumas isolantes Page 27 ELASTÔMEROS BORRACHAS COPOLÍMEROS ELASTÔMEROS Na temperatura ambiente podem ser alongados até duas ou mais vezes seu comprimento Retornam rapidamente ao seu comprimento original ao se retirar a pressão Possuem a propriedade da elasticidade APLICAÇÕES pneus vedações mangueiras de borracha Page 28 ELASTÔMEROS BORRACHAS COPOLÍMEROS Borracha natural Classificado como polímero natural Obtido a partir da extração da seiva da seringueira Hevea brasiliensis A extração até então no sistema extrativista hoje já é cultivada comercialmente Maior consumo em pneus e sistemas de amortecimento coxins e amortecedores Outra aplicação bastante importante é na forma de látex na fabricação de luvas cirúrgicas e preservativos Page 29 RECICLAGEM Casos de reciclagem economicamente viáveis Garrafas PET Polietilenotereftalato Produção de fibras para tecidos Produção de fibras para Carpetes e Forrações Produção de cintas de arqueamento para embalagens Peças em PMMA polimetilmetacrilato Único polímero que sob calor retorna a forma de monômero sendo polimerizado novamente Page 30 RECICLAGEM Embalagens de PE Filmes Coletadas moídas lavadas e granuladas para sopro de sacos de lixo e embalagens de segunda linha Sobra de processo de transformação Os polímeros são separados na própria máquina de processamento moídos e injetados novamente com cerca de 10 no material virgem Problemas com materiais carregados ou reforçados Page 31 POLIMEROS NA CONST CIVIL PRINCIPAIS APLICAÇÕES DOS POLÍMEROS NA CONSTRUÇÃO CIVIL O PVC é um polímero extremamente versátil e tem aplicações bastante diversas É usado na construção civil em tubulações revestimentos esquadrias forros Page 32 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS Instalações hidráulicas prediais de água esgoto sanitário e captação e condução de águas pluviais PVC poli cloreto de vinila água fria 20ºC CPVC poli cloreto de vinila clorado água quente70º a 80ºC Page 33 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS Fatores determinantes para a escolha do tipo de material de tubos e conexões a serem utilizados na obra A necessidade As características do projeto A disponibilidade na sua região O custobenefício Page 34 INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS Para o construtor ou o empreendedor Qualidade baixo custo facilidade de execução e manutenção Para o usuário final Suprir as suas necessidades com baixo custo durabilidade manutenção fácil e barata Page 35 INSTALAÇÕES PVC RÍGIDO O PVC rígido é muito utilizado na indústria química devido à sua elevada resistência à produtos corrosivos Também é amplamente utilizado na construção civil por ser muito resistente às intempéries e por ter boa resistência a chamas É usado em tubulações esquadrias e revestimentos Page 36 INSTALAÇÕES PVC SOLDÁVEL E ROSCÁVEL Os diâmetros mais comuns das tubulações de PVC são 20mm 25mm 32mm 40mm 50mm 60mm 75mm 85mm e 110mm Page 37 INSTALAÇÕES PVC FLEXÍVEL Isolamento elétrico Revestimento de cabos Mangueiras Filmes para embalagens de alimentos Substituto aos elastômeros vulcanizados porém com menor resistência mecânica e térmica Page 38 INSTALAÇÕES CPVC São tubos e conexões de alta resistência mecânica e a corrosão A instalação é feita por juntas soldáveis com utilização de adesivo Page 39 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS Eletrodutos para a passagem de fios e cabos internamente às paredes das construções destinados ao alojamento e proteção dos fios elétricos podem ser rígidos ou flexíveis Page 40 INSTALAÇÕES possuem elevada resistência à compressão o que permite que sej am embutidos em lajes paredes e pisos não sofrem corrosão e são imunes às composições das argamassas e concretos Page 41 INSTALAÇÕES perfis para instalações elétricas aparentes fios e cabos com isolamento e componentes terminais da instalação caixas espelhos tomadas interruptores e outros Page 42 FECHAMENTO DE FACHADAS Janelas Para o arquiteto e projetista representa um elemento que corta a fachada interrompe sistemas de divisórias ou tetos e requer detalhamento especial de suas interfaces em conjunto com estes sistemas Na opinião do construtor a janela é um elemento onde o funcionamento de vários materiais e componentes devem estar em harmonia Page 43 FECHAMENTO DE FACHADAS Janelas Na opinião do usuário a janela traz luz natural ar fresco e uma vista do exterior Page 44 FECHAMENTO DE FACHADAS Portas Facilidade de limpeza Instalação e funcionamento cujas funções são dividir e decorar os ambientes Quando recolhidas ocupam pouco espaço e podem ser instaladas em paredes que já receberam acabamento FECHAMENTO PORTAS Page 46 FECHAMENTO DE COBERTURAS Telhas de PVC rígido translúcidos ou opacos com grande resistência química e boa absorção acústica Page 47 FECHAMENTO DE COBERTURAS telhas de fibra de vidro fiberglass ou vitrofibra GRPRP baixo peso permitindo fácil manuseio na aplicação e economia no transporte alta resistência mecânica boa resistência química menor custo de acabamento boa resistência a fortes intempéries facilidade de reparos e dispensa manutenções Page 48 FECHAMENTO DE COBERTURAS Telhas de polipropileno PP nova tecnologia que está sendo produzida em coberturas a partir de polímeros e que consiste num sistema de módulos com encaixes Page 49 FECHAMENTO DE COBERTURAS Acrílico polimetacrilado de metila excelente transparência 90 da luz incidente boa resistência a intempéries não estilhaça é brilhante e apresenta coeficiente de dilatação elevado Entretanto apresenta combustibilidade Page 50 FECHAMENTO DE COBERTURAS PolicarbonatoPC ótima resistência mecânica a fluência e ao impacto 250 vezes maior que o vidro e 30 vezes maior que o acrílico boa resistência à deformação mesmo com altas temperaturas até 140C bom isolamento elétrico não propaga chama e boa resistência química Page 51 PISOS Os pisos vinílicos são materiais produzidos a partir do PVC e apresentados no mercado através de placas pisos semiflexíveis ou mantas que são adaptados para aplicação em qualquer ambiente interno de residências Page 52 FORROS Nos painéis para forro de teto podemos destacar a instalação mais limpa e eficiente a facilidade de limpeza a baixa densidade o ótimo isolamento acústico e elétrico e um bom desempenho térmico devido às cavidades internas que formam vazios de ar Page 53 REVESTIMENTOS Os papéis de parede confeccionados em PVC tem como características mais importantes a capacidade de suportar a lavabilidade a estabilidade da cor e a instalação fácil rápida e econômica MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO ROSELENA B CAVALCANTE VIDROS INTRODUÇÃO É o produto que resulta da fusão pelo calor de óxidos e seus derivados e misturas quando o constituinte principal é a sílica cal ou potassa e alumina com variantes diversas e secundárias mas enrijecidos sem cristalizar O vidro poderia ser feito apenas com sílica carbonato de sódio e calor de acordo com a equação Na CO SiO calor Na SiO CO 2 3 2 2 3 2 Mas esse vidro seria solúvel na água vidroágua A adição de cálcio tornao mais duro e insolúvel na água DEFINIÇÕES Frágil Baixa resistência ao impacto Fraco Baixa resistência à ruptura Duro Difícil de riscar Rígido Resistente à deformação elástica Tenaz Resistente ao impacto O vidro é um material frágil porém não fraco Ele tem grande resistência à ruptura podendo mesmo ser utilizado em pisos é duro e rígido porém não tenaz não sendo apropriado para aplicações sujeitas a impactos CARACTERÍSTICAS são geralmente transparentes apesar de haver alguns opacos inalteráveis com o tempo e ao contato com ácidos e bases são impermeáveis aos gases e aos líquidos filtram parte das radiações do espectro solar ultravioleta e infravermelho FABRICAÇÃO Matérias Primas Usualmente os bons vidros são feitos com quartzos beneficiados são os vidros para cristais vidros óticos etc O vidro comum é feito com areias de boa qualidade O ferro Fe O deve ser evitado por tornar o vidro 2 3 esverdeado Nas garrafas comuns por exemplo o teor desse óxido é grande e daí a cor escura ORIGEM Conforme narração do historiador romano Plínio o vidro foi descoberto acidentalmente devido a alguns mercadores fenícios que o introduziram por volta do ano 5000 aC Navegando pelo Rio Belo na Síria um navio de carga fenício transportava blocos de nitrato de sódio Em certo momento a tripulação resolveu aportar em uma praia para descansar e se alimentar Desembarcados então acenderam um fogo e improvisaram o fogão utilizando alguns blocos do nitrato de sódio para apoiar as panelas O natrão nitrato de sódio fundindose por causa do calor do fogo e misturandose com a areia da praia originou um novo líquido transparente formado dessa mistura O VIDRO Por volta do ano 100 aCos romanos contribuíram muito para o desenvolvimento das indústrias do vidro Produção de vidro por sopro dentro de moldes aumentando em muito a possibilidade de fabricação em série das manufaturas VIDRO SOPRADO A fabricação é feita no interior de um forno onde se encontram os panelões Quando o material está quase fundido por volta de 1500 ºC o operário imerge um canudo de ferro e retira o rapidamente após darlhe umas voltas trazendo na sua extremidade uma bola de matéria incandescente O operário coloca a bola incandescente de vidro dentro de um molde e assopra o canudo A bola vai se avolumando até preencher o espaço do molde A peça é levada a seção de corte onde a parte que é presa no canudo é cortada com uma espécie de maçarico Finalmente a peça vai para a seção de resfriamento gradativo e assim ficará pronta para ser usada VIDRO FLOAT Padrão mundial para a fabricação de vidro plano de alta qualidade somente vidros O processo que originalmente produzia com espessura de 6mm produz atualmente vidros que variam entre 04 e 25mm VIDRO FLOAT O Cristal Float é um vidro plano com espessura uniforme e massa homogênea Ideal para aplicações que exijam perfeita visibilidade constitui a matéria prima de diversos produtos finais É aplicado nos diferentes segmentos e pode ser laminado temperado curvo serigrafado e usado em duplo envidraçamento Mais de 90 dos vidros planos produzidos no mundo utilizam o processo Float A diferença entre o vidro Float cristal e o vidro estirado é a qualidade óptica proporcionada VIDROS COLORIDOS E TERMORREFLETORES Além do aspecto estético podem reduzir o consumo energético Tratamento químico em uma das faces feito em alta temperatura CARACTERÍSTICAS Reduzem a energia radiante transmitida pelo sol refletindo a radiação solar antes de entrar na habitação absorvendoa no corpo do vidro a energia absorvida é reirradiada pelo vidro com a maior parte fluindo para a parte externa da construção O vidro polido 6mm com coloração bronze e superfície refletante permite a passagem de apenas 52 da energia solar o vidro verde de mesma espessura deixa passar 61 e o vidro incolor 83 A luz natural pode ter efeitos psicológicos positivos nos ocupantes dos edifícios Estudos mostram que a característica de alternância da luz natural tem um efeito relaxante nos olhos que pode provocar reações favoráveis As janelas permitem aos ocupantes do edifício ficarem em contato com o exterior As construções que incorporam luz natural podem reduzir o consumo de energia bem como melhorar a qualidade da iluminação A luz natural é energia grátis e utilizada com propriedade pode reduzir a necessidade da iluminação artificial VIDROS IMPRESSOS OU FANTASIA Luminosidade sem comprometer a privacidade Escolha do vidro depende do grau e tipo de privacidade e difusão luminosa que o projeto especifique o acabamento escolhido não deve enfraquecer ou tornar o vidro muito frágil para o propósito a que se destina consultar fabricantes ou revendedores sobre as dimensões disponíveis nos desenhos desejados e as espessuras escolhidas em função das dimensões dos painéis da carga de vento e da utilização final Exemplos de utilização painéis decorativos janelas portas divisórias fachadas boxes de banheiro VIDROS DE SEGURANÇA Na época em que Tibério era imperador romano um artesão inventou um tipo maleável de vidro que podia ser flexionado martelado como metal e atirado ao chão sem se quebrar O inventor foi levado à presença do imperador e as qualidades notáveis do novo vidro foram demonstradas Tibério por motivos desconhecidos ordenou a morte do inventor no próprio local Assim uma das grandes descobertas da humanidade foi perdida por quase dois mil anos a partir de 1930 se desenvolveu o vidro de segurança temperado que possui quase todas as qualidades do vidro da época de Tibério começaram a ser empregados nos automóveis na década de 20 na construção civil as regras não são tão rígidas quanto as da indústria automobilística NBR7199 Estabelece a obrigatoriedade do uso de vidros de segurança nos seguintes casos balaustradas parapeitos e sacadas vidraças não verticais sobre passagens clarabóias e telhados vitrines vidraças que dão para o exterior sem proteção adequada até 010m do piso no caso de pavimentos térreos e 090m do piso para os demais pavimentos Característica básica dos vidros de segurança ao ser fraturado produz fragmentos menos suscetíveis de causar ferimentos graves do que o vidro recozido em iguais condições NBR7199 VIDRO TEMPERADO Tem esse nome por analogia ao aço temperado Ambos têm sua resistência aumentada pela têmpera um processo que consiste em aquecer o material a uma temperatura crítica e depois resfriálo rapidamente INSTALAÇÕES AUTOPORTANTES a montagem e fixação das chapas de vidro são feitas através de ferragens ferragens são elementos de ligação entre vidros ou vidros e estrutura de sustentação são peças metálicas adaptadas aos furos e recortes previamente executados nos vidros tipos de ferragens suportes dobradiça de porta trincos e fechaduras puxadores rodízios para porta de correr etc APLICAÇÕES E RECOMENDAÇÕES locais sujeitos a impacto choques térmicos ou condições adversas que requeiram resistência mecânica na construção civil locais com o máximo de transparência e um mínimo ou mesmo ausência de estruturas horizontais ou verticais de sustentação exemplos de sua aplicação fachadas de edifícios divisórias portas boxes para banheiros vitrines tampos de mesa etc VIDRO LAMINADO Consiste em duas ou mais lâminas de vidro fortemente interligadas sob calor e pressão por uma ou mais camadas de polivinil butiral PVB resina muito resistente e flexível As chapas de vidro preparadas cortadas lavadas e secas são montadas em uma sala especial com temperaturas e umidades controladas juntamente com o butiral e em seguida transportadas para uma estufa que proporciona uma primeira aderência entre vidro e butiral O conjunto vidrobutiral é submetido a uma préremoção de ar e enviado para a autoclave onde é submetido a um ciclo que atinge 10 a 15 atmosferas de pressão a mais de 100º de temperatura Após o ciclo da autoclave as lâminas de vidro e butiral estão firmemente unidas constituindo o laminado TIPOS E APLICAÇÕES laminados simples compostos de duas lâminas de vidro e uma película de PVB usados em locais onde se queira evitar o risco de queda de lascas de vidro ou lacerações bem como penetração de objetos Ex automóveis fachadas de edifícios paredes divisórias portas parapeitos ou sacadas vitrines clarabóias laminados múltiplos compostos de três ou mais lâminas de vidro e uma ou mais películas de PVB são recomendados em casos de severas exigências de segurança tais como párabrisas e janelas de carros blindados visores de cabines de vigilância torres de segurança joalherias aeroportos PROPRIEDADES Em caso de quebra do vidro laminado os fragmentos ficarão presos ao butiral minimizando o risco de lacerações ou queda de vidros são excelentes filtros de raios ultravioleta reduzindo em 996 ou mais a transmissão desse raios melhoram o desempenho acústico de um envidraçamento VIDRO ARAMADO As pesquisas de materiais resistentes ao fogo levaram ao desenvolvimento do vidro de segurança aramado que em 1899 foi testado e aprovado nos Estados Unidos para essa finalidade O processo de fabricação consiste em fazer passar o vidro em fusão juntamente com uma malha metálica através de um par de rolos de tal modo que a malha fique posicionada aproximadamente no centro do vidro A principal característica desse vidro é sua resistência ao fogo sendo considerado um material antichama Ele reduz também o risco de acidentes pois caso quebre não estilhaça e os fragmentos mantémse presos à tela metálica É resistente à corrosão não se decompõe nem enferruja Aula 13 RECOMENDAÇÕES os vãos onde serão aplicados os vidros aramados devem ser medidos rigorosamente antes da compra dos mesmos pois as chapas não aceitam cortes nem furos a colocação deve ser executada de forma a não sujeitar o vidro a esforços ocasionados por contrações e dilatações para cobertura as dimensões máximas do vidro devem ser 300m x 060m paracoberturas com mais de 30m de comprimento as chapas devem Ter uma sobreposição mínima de 8cm ESPELHOS A espelhação é um processo pelo qual compostos prataamônia são quimicamente reduzidos a prata metálico A maioria dos espelhos é fabricada por processos automáticos nos quais o vidro limpo passa por entre uma esteira no interior de uma câmara onde soluções convenientemente preparadas encontramse em forma de spray depositandose prata diretamente sobre o vidro A qualidade do espelho vai depender do vidro e da pintura refletora TIPOS E APLICAÇÕES Os espelhos podem ser fabricados a partir de vidro estirado comum float ou vidro polido vidros espiões O espelho fabricado a partir do vidro comum será de qualidade inferior ao fabricado utilizandose o vidro polido O vidro espião é um vidro reflectante obtido por pulverização catódica sob vácuo de uma capa de óxidos metálicos sobre um vidro incolor Esse sistema permite a vigilância de um local a partir de um outro sem que o observador possa ser visto sob certas condições de iluminação Efetivamente apresenta uma Transmissão Luminosa reduzida e uma elevada Reflexão Luminosa o que produz do lado do local a vigiar um efeito de espelho não permitindo ver através do vidro do lado do local de vigilância local menos iluminado que o local a vigiar a possibilidade de ver através do vidro e de observar sem ser visto O vidro espião é principalmente utilizado em locais onde a observação e pesquisa devem ser desenvolvidas sem que o observador seja percebido Ex estabelecimentos penais hospitais psiquiátricos Na arquitetura o vidro espião é usado para refletir o calor solar e ao mesmo tempo reduzir o ofuscamento sem sacrificar a transparência VIDRO ESPIÃO Spyglass Universitário UniAteneu BLINDADO Como é feito o vidro blindado É feito como um sanduíche o vidro funciona como o pão e o plástico ou resina sintética como o recheio O nº de camadas espessura e composição dos materiais varia conforme o calibre das balas que ele deverá suportar A resina e o plástico servem tanto para colar um vidro no outro quanto para amortecer o impacto da bala e impedir que o vidro se estilhasse FUNCIONAMENTO DA BLINDAGEM A camada de vidro externa é a primeira proteção O impacto de uma bala é semelhante à ação de uma furadeira o projétil chega em alta rotação e velocidade Mas como o vidro é um material abrasivo consegue desgastar e deformar a bala Em seguida há a camada de resina ou plástico que atua como amortecedora reduzindo a velocidade e a força da bala até paralisála A última camada de vidro nunca é atingida pela bala mas pode se estilhaçar devido à propagação da energia provocada pelo seu impacto Por isso o vidro blindado termina em uma fina película plástica para prender os estilhaços e impedir que atinjam alguém Composição do vidro blindado ENVIDRAÇAMENTO DUPLO No envidraçamento duplo instalamse duas chapas de vidro paralelas separadas por uma camada de vedada de ar Isso faz com que se reduzam as transmissões térmica e sonora no ambiente VIDROS CURVOS São aquecidos a temperaturas de 650C e depositados em moldes de aço TELHAS DE VIDRO VIDRO ESTRUTURAL Um dos sistemas de envidraçamento conhecido como Spiderglass devido às aranhas de aço inoxidável ou alumínio que fazem a sustentação lass Os vidros são aparafusados suspensos e fixados a uma estrutura portante destacada do plano dos vidros TIJOLOS E BLOCOS DE VIDRO São fabricados por um processo complexo Duas peças de vidro retangulares ou quadradas são fabricadas Essas metades são unidas por fusão a altas temperaturas sendo o ar no espaço entre os vidros evacuado de modo a criarse um vácuo Por fim as bordas são revestidas por plástico para melhor vedação Aula 13 LÃ DE VIDRO São controladas conforme espessura e dimensão Incombustível Não poroso inerte e resiste a insetos roedores e fungos São utilizados para reforçar polímeros Usados como isolante térmico e acústico drywall dutos de ar condicionado atenuação de ruidos gerados por equipamentos FIBERGLASS Compósito de matriz poliester com reforço de fibra de vidro 1 polietileno expandido moldado isolante térmico 2 argamassa de colagem 3 argamassa 4 rede fibra de vidro 5 revestimento primário 6 acabamento final Page 1 Materiais de Construção Civil Profª Esp Roselena Barreto Page 2 Materiais de Construção Civil MATERIAIS CERÂMICOS Profª Esp Roselena Barreto Page 3 MATERIAIS CERÂMICOS DEFINIÇÃO Chamase cerâmica à pedra artificial obtida pela moldagem secagem e cozedura de argilas ou de misturas contendo argilas Nos materiais cerâmicos a argila fica aglutinada por uma pequena quantidade de vidro que surge pela ação do calor de cocção sobre os componentes da argila Page 4 MATERIAIS CERÂMICOS ARGILAS De acordo com a ABNT as argilas são compostas de partículas coloidais de diâmetro inferior a 0005 mm com alta plasticidade quando úmidas e que quando secas formam torrões dificilmente desagregáveis pela pressão dos dedos Page 5 MATERIAIS CERÂMICOS ARGILO MINERAIS Os argilominerais são silicatos hidratados de alumínio ferro e magnésio comumente com alguma porcentagem de álcalis e de alcalinosterrosos Junto com esse elementos básicos vem sílica alumina mica ferro cálcio magnésio matéria orgânica etc Como se vê estão incluídos os elementos formadores do vidro Page 6 MATERIAIS CERÂMICOS ARGILO MINERAIS O aparecimento destes minerais se origina da desagregação do feldspato das rochas ígneas por ação da água e do gás carbônico Como existem rochas ígneas e feldspatos de diversos tipos as argilas também apresentam características diversas Page 7 HISTÓRIA Período neolítico potes de barro expostos ao fogo endurecimento 4000 aC assírios obtinham cerâmica vidrada Séc VII chineses fabricavam porcelana enquanto o resto do mundo fabricava cerâmica vermelha ou amarela Séc XVIII louça branca Inglaterra a partir de então surgem institutos de pesquisa no mundo todo Atualmente estudo das propriedades de semicondutividade supercondutividade e comportamento adiabático Page 8 TIPOS DE DEPÓSITOS DE ARGILA Superfície das rochas Veios e trincas das rochas Camadas sedimentares Argilas residuais depósito no próprio local de decomposição da pedra Argilas sedimentares depósito longe do local Transporte por água estratificação folhelho Transporte por vento porosidade Page 9 TIPOS DE DEPÓSITOS DE ARGILA Barreira depósito de argila Para sua exploração é necessário retirar a camada superficial que contém muita matéria orgânica para utilizar a argila mais pura Page 10 COMPONENTES Caulim argila com amplo predomínio da caulinita forma mais pura de argilominerais Pode ter misturado grãos de areia óxido de ferro etc Usada em porcelana azulejos louças refratários Muito plástica grande retração infusível outras substâncias dão fusibilidade Óxido de ferro vem das rochas ígneas Dá cor vermelha ou amarela às argilas Reduz a propriedade de ser refratária Page 11 COMPONENTES Sílica areia reduz a plasticidade e o trincamento diminui a retração e facilita a secagem Funde no cozimento dando o vidrado Alumina livre reduz a plasticidade e a resistência mecânica Diminui as deformações Álcalis baixam o ponto de fusão dão porosidade facilitam a secagem e o cozimento mas reduzem a plasticidade Cálcio fundente Clareia a cerâmica Sais solúveis impurezas Dão eflorescências Page 12 COMPONENTES Matéria orgânica torna a argila escura antes do cozimento Dá mais plasticidade e porosidade Água interfere no processo de secagem e cozimento das argilas bem como nos efeitos de retração Água de constituição faz parte da estrutura da molécula Água de plasticidade adere à superfície das partículas coloidais Água de capilaridade água livre ou de poros Preenche os poros vazios Page 13 MATERIAIS CERÂMICOS Propriedades Plasticidade depende do tamanho formato e comportamento dos grãos e da presença de outros materiais além de argilo minerais Argilas gordas muito plásticas Deformamse no cozimento Argilas magras sílica Porosas e frágeis Retração na evaporação da água num bloco de argila seca exposto ao ar no lugar antes ocupado pela água vão ficando vazios e consequentemente o conjunto se retrai como a retração não é uniforme o bloco pode vir a se deformar Page 14 MATERIAIS CERÂMICOS Propriedades Efeitos do calor 20 à 150ºC perde água do amassamento e de capilaridade 50 à 600ºC perde água de plasticidade ou seja endurece mas continua sendo argila Não há alteração nas características químicas pois se a hidratarmos de novo ela volta às condições iniciais de plasticidade Page 15 MATERIAIS CERÂMICOS Propriedades Efeitos do calor Acima de 600ºC desidratação química a água de constituição da molécula de argila é expulsa A molécula alterada deixa de ser argila e já apresenta um endurecimento permanente Nesta fase há a queima de materiais orgânicos existentes Num segundo estágio há a oxidação os carbonetos são calcinados e se transformam em óxidos 950ºC Vitrificação Aparece então a cerâmica difícil de desagregar deformar ou quebrar Page 16 Volume aparente volume de água deslocado por uma peça já saturada por 24 horas de imersão Peso específico aparente relação entre o peso da peça seca ao ar e seu volume aparente Resistência ao desgaste depende muito da quantidade de vidro formado Absorção de água depende da compactação das constituições iniciais etc Resistência mecânica depende muito da quantidad de água usada na moldagem O excesso de água lava as partículas menores que mais facilmente fundirão para formar o vidro Page 17 Fabricação da Cerâmica etapas Extração do barro Preparo da matéria prima Moldagem Secagem Cozimento Esfriamento Em muitos casos há também a vitrificação especial Page 18 Extração do Barro Escolha criteriosa pois as propriedades da argila regulam as propriedades da cerâmica Teor de argila composição granulométrica profundidade da barreira umidade Carbonato de cálcio ou compostos sulfurosos cerâmica muito fendilhada Matérias orgânicas cerâmica muito porosa Page 19 Preparação da Matéria Prima Seleção em lotes de mesma qualidade composição dureza plasticidade etc Apodrecimento argila é deixada ao ar livre sendo revolvida para descansar Finalidade fermentação de partículas orgânicas Retirada de impurezas grosseiras Esse processo pode ser mais detalhado Maceração obtenção de partículas menores Correção adição de água areia soluções ácidas ou alcalinasdependendo das características que se deseja Amassamento mistura Page 20 MOLDAGEM Moldagem a seco ou semiseco 4 a 10 de água é feita por prensagem é usada para ladrilhos azulejos refratários isoladores elétricos e para tijolos e telhas de superior qualidade Moldagem com pasta plástica consistente 20 a 35 de água é usada a extrusão é usada para tijolos tijoletas tubos cerâmicos telhas e refratários Moldagem com pasta plástica mole 30 a 50 de água é o chamado processo de barbotina A cerâmica é dissolvida em água e a solução vertida em moldes prosos de gesso É usado para porcelanas louças sanitárias peças para instalação elétrica e peças de formato complexo Page 21 SECAGEM Se levadas para o forno ainda muito úmidas as peças podem trincar Por isso a importância da secagem 3 a 6 semanas para argilas moles Menos de 1 semana para argilas rijas Secagem natural ao ar livre Em olarias aproveitase o calor da área externa dos fornos Secagem por ar quente e úmido deformações mínimas Secadores de túnel da menor para a maior temperatura Secagem por radiação infravermelha Page 22 SECAGEM NATURAL Tempo e umidade residual sem controle maior perda de produto e maior consumo de combustível na queima Page 23 SECAGEM ARTIFICIAL Tempo de processamento e umidade residual controlados consumo de combustível otimizado Page 24 MATERIAIS CERÂMICOS COZIMENTO Temperatura alcançada velocidade de aquecimento de resfriamento atmosfera ambiente tipo de forno combustível usado Uniformidade de calor no forno ESFRIAMENTO Deve ser lento para evitar trincas empenamentos e outros defeitos Page 25 TIPOS DE FORNOS Comercialmente há vários tipos de fornos iremos citar os mais comuns INTERMITENTE PRESSURIZADO INTERMITENTE ATMOSFÉRICO FORNO TÚNEL FORNO VAGÃO FORNO DE ROLO Page 26 TIPOS DE FORNOS INTERMITENTE Pressurizado Page 27 INTERMITENTE PRESSURIZADO Preparado para queima de tijolo e telha Características térmicas de homogeneização e alta potência instalada Possibilita boa adaptação às condições de cargadescarga e aproveitamento térmico de ciclos anteriores 2 portas Funciona por ciclos de queima de acordo com a demanda da produção Sistema de controle de temperatura completamente automático efetuado diretamente sobre os alimentadores dos queimadores Page 28 INTERMITENTE PRESSURIZADO Controle completo do sistema de queima pressão circulação de ar e exaustão permite ciclos rápidos mesmo em condições de secagem deficiente efetuando completa exaustão de umidades de forma controlada Utiliza biocombustível tem eficiente combustão com baixa emissão de poluente INTERMITENTE ATMOSFÉRICO CENTRO UNIVERSITÁRIO UniAteneu PRODUTO HOMOGÊNEO CENTRO UNIVERSITÁRIO UniAteneu PRODUTO NÃO HOMOGÊNEO CENTRO UNIVERSITÁRIO UniAteneu FORNO TÚNEL Page 33 FORNO TÚNEL São fornos mais modernos e eficientes no uso de energia Possuem três seções preaquecimento queima e resfriamento havendo o aproveitamento de calor de uma seção para outra O ar quente que sai da zona de resfriamento é injetado na zona de queima e serve como ar de combustão Os gases de combustão que deixam a zona de queima são dirigidos à zona de preaquecimento aproveitandose o calor residual Page 34 FORNO TÚNEL O transporte da carga de peças cerâmicas a serem queimadas é realizado por meio de vagonetas especiais ou esteiras móveis acionados através de sistema hidráulico automático Este tipo de forno foi originalmente utilizado na indústria de cerâmica branca mas devido as suas vantagens passou a ser empregado com sucesso também na indústria de cerâmica vermelha Em geral este fornos apresentam comprimentos entre 80 e 130 metros altura de carga entre 1 e 2 metros e larguras entre 2 e 4 metros Page 35 FORNO TÚNEL Segundo o Centro de Estudios de la Energia 1980 em geral 25 do comprimento total do forno são reservados à zona de preaquecimento 15 à zona de queima e outros 25 à zona de resfriamento Os fornos podem ser construídos de maneira tradicional onde são erguidas as paredes ou em módulos préfabricados constituídos por painéis moduláveis tanto na altura como na largura Os ciclos de queima podem variar de 16 a 48 horas de acordo com o tipo de forno e as características das peças a produzir FORNO VAGÃO Page 37 FORNO VAGÃO Forno Vagão foi projetado para atender as todos os tipos de materiais existentes no mercado Seu funcionamento semi contínuo lhe projeta neste cenário como uma das melhores alternativas para as Indústrias Cerâmicas Seu ciclo de aquecimento queima e resfriamento é de no máximo 30h utilizando qualquer um destes combustíveis lenha serragem gás natural gás GLP Page 38 FORNO VAGÃO Suas vantagens Ciclo rápido de queima Baixo consumo de combustível Redução de mãodeobra Controle pirométrico evitando requeima Programação de produção garantida Geração de calor para secagem FORNO ROLO Page 40 FORNO DE ROLO Apesar de terem basicamente a mesma aplicação dos fornos túnel os fornos de rolos diferenciamse pelo fato de possibilitarem o ciclo de cozedura mais rápido Inicialmente utilizados exclusivamente para cozer azulejos e mosaicos a sua aplicação está hoje expandida a praticamente todos os restantes materiais cerâmicos tais como faiança grês sanitário e porcelana cozedura de biscoito vidrado e decoração e até produtos de barro vermelho para construção Page 41 FORNO DE ROLO Normalmente funcionam 2424 horas com a vantagem de poderem ser colocados fora de operação aos fins de semana ou por períodos mais longos devido à grande facilidade de paragemarranque Dependendo do tipo de isolamento utilizado e do material dos rolos a temperatura de cozedura da faiança e de grês é possível até 1250 ºC e a de porcelana até 140 Page 42 PRODUTOS CERÂMICOS MATERIAIS DE ARGILA CERÂMICA VERMELHA Porosos tijolos telhas ladrilhos peitoris Vidrados ou gessificados ladrilhos tijolos especiais manilhas drenos e conduítes Cerâmica vermelha presença de óxido de ferro Materiais vidrados corpo do material Superfície vidrada esmaltada Tijolos Tijolos comuns maciços Tijolos comuns furados Tijolos especiais furados Page 43 PRODUTOS CERÂMICOS TIJOLOS COMUNS MACIÇOS Regularidade de forma e igualdade de dimensões garantindo uniformidade no assentamento Arestas vivas e cantos resistentes Homogeneidade da massa com ausência de fendas trincas cavidades e corpos estranhos Cozimento parelho produzindo som metálico quando percutido com o martelo Facilidade de corte apresentando fratura de grão fino homogênea e de cor uniforme Page 44 PRODUTOS CERÂMICOS TIJOLOS COMUNS MACIÇOS Resistência à compressão suficiente para o fim proposto Absorção de água compreendida entre 10 e 18 Especificação Brasileira EB19 Tijolos Maciços de Barro Cozido para Alvenaria PRODUTOS CERÂMICOS Page 46 PRODUTOS CERÂMICOS TIJOLOS COMUNS FURADOS Especificação Brasileira EB20 Devem ter dimensões equivalente aos tijolos maciços para permitir intercâmbio entre eles Vantagens sobre os tijolos maciços Fabricados em marombas a vácuo apresentam aspecto mais uniforme arestas e cantos mais firmes faces planas e melhor esquadrejados Menor peso por unidade de volume aparente Dificultam a propagação de umidade Melhor isolante térmico e acústico Centro Universitário UniAteneu PRODUTOS CERÂMICOS 14x19x29 115x19x29 9x19x29 9x19x19 115x14x24 Page 48 PRODUTOS CERÂMICOS TIJOLOS ESPECIAIS FURADOS Elementos de viguetas ou lajes mistas Peças resistentes para vigas ou lajes Peças redutoras de peso material de enchimento Peças de complementação para vigas e lajes Centro Universitário UniAteneu PRODUTOS CERÂMICOS Page 50 PRODUTOS CERÂMICOS TELHAS Regularidade de forma e dimensões Arestas finas e superfícies sem rugosidades Homogeneidade da massa com ausência de trincas fendas Cozimento parelho Fraca absorção de água e impermeabilidade Peso reduzido Resistência mecânica à flexão adequada mesmo na condição saturada de água Page 51 PRODUTOS CERÂMICOS LADRILHOS Moldados por prensagem Cozimento entre 1250 ºC e 1300 ºC Geralmente de coloração vermelha mas podem ser coloridos com pigmentos Resistentes a ácidos e ao desgaste Centro Universitário UniAteneu PRODUTOS CERÂMICOS Page 53 PRODUTOS CERÂMICOS LOUÇAS CERÂMICAS Fabricadas com argilas com baixo teor de óxido de ferro Fundentes como quartzo e feldspato Louças sanitárias e azulejos camada de esmalte ou vidrado Grés vitrificação mais avançada PRODUTOS CERÂMICOS Page 55 ABRASÃO SUPERFICIAL CLASSE PEI CLASSE USO 0 Revestimento somente para paredes 1 Banheiros e dormitórios residenciais 2 Ambientes residenciais sem portas externas 3 Ambientes residenciais com portas externas 4 Áreas internas de uso comercial 5 Alto tráfego uso público interno e externo Page 1 Materiais de Construção Civil Profª Esp Roselena Barreto Page 2 Materiais de Construção Civil TINTAS Profª Esp Roselena Barreto Page 3 TINTAS Conteúdo Tipos de materiais de proteção Introdução Funções básicas Constituintes básicos das tintas Formulação das tintas Processo de fabricação Sistemas de pintura Classificação das tintas Ensaios das tintas Page 4 TINTAS Tipos de materiais de proteção Page 5 TINTAS Introdução Existem desde préhistória Função estética e protetora mais recente Situação atual Redução do impacto ambiental gerando uma grande inovação nos produtos Produção de tintas amigáveis Menor teor de VOC Volatile Organic Compound ou COV Baixo odor redução de solventes aromáticos Menor teor de sólidos Substituições por emulsões produtos de base aquosa Page 6 TINTAS Funções Básicas Combinações das funções Decoração Proteção da base durabilidade dos substratos Impede corrosão de metais Reduz absorção de água de argamassas e a sua lixiviação Reduz absorção de água de madeiras Page 7 TINTAS Funções especiais Higiene retardar chama antiestática Reduz reflexão da radiação térmica IV conforto térmico Sinalização a mais importante é a viária Segurança de trabalho Identificação de tubulações Page 8 TINTAS Constituintes básicos Veículo Resina não volátil Solvente volátil Aditivos Pigmentos Aditivos Page 9 TINTAS Constituintes básicos Page 10 TINTAS Constituintes básicos Resinas Fração não volátil Aglutinante das partículas de pigmento Características relacionadas com a resina Propriedades mecânicastração elasticidade Permeabilidade Resistência ao intemperismo radiação UV água poluentes Resistência química alcalinidade da argamassa Aderência Page 11 TINTAS Constituintes básicos Pigmentos Partículas finas entre 01 µm e 5 µm praticamente insolúveis no meio onde estão dispersos Orgânicos podem ou não apresentar solubilidade Solúveis possuem alto poder de tingimento são mais caros e mais tóxicos também chamados corantes Inorgânicos influem no aspecto da pintura como cor textura Inertes ou cargas funções enchimento textura resistência à abrasão carbonato de cálcio talco Ativos funções Promover cor dióxido de titânio Propriedades anticorrosiva zarcão cromato de zinco Reflexivos alta reflexão na região do infravermelho esferas de vidro Page 12 TINTAS Constituintes básicos Solventes É volátil por isso chamado de veículo volátil Não fazem parte da pintura após a sua secagem e cura O teor é corrigido conforme a necessidade momentos antes da aplicação Varia conforme a absorção porosidade e rugosidade do substrato Tinta látex emulsão aquosa tem como solvente a água Funções básicas Dissolver a resina esmaltes a óleo epoxi Conferir viscosidade adequada para aplicação Influir na secagem Page 13 TINTAS Constituintes básicos Aditivos Substâncias adicionadas em pequenas proporções na tinta entre 01 a 2 Proporciona funções específicas Biocidas fungicidas bactericidas algicidas ação contra microorganismos biológicos Reológicos estabilizar emulsões manter os pigmentos em suspensão facilitar a aplicação Agentes dispersantes tensoativos facilitam a produção Secantes aceleram a secagem de tintas alquídicas Antibolhas antinatas Page 14 TINTAS Constituintes básicos Composição genérica de vários tipos de tintas Fonte Gnecco et al 2007 Page 15 Formulação das tintas Proporcionamento de matériasprimas para obter propriedades desejadas Formulação envolve elevado número de matérias primas aproximadamente 15 substâncias diferentes Conhecimento da formulação permite prever algumas propriedades mesmo assim é necessária a realização de ensaios de desempenho Page 16 Formulação das tintas PVC parâmetro mais utilizado para descrever o proporcionamento da composição da tinta termo em inglês de Pigment Volume Concentration CPVC região crítica onde observase uma elevada mudança nas propriedades da película como porosidade flexibilidade resistência aos agentes agressivos termo em inglês de Critical Pigment Volume Concentration Vp volume de pigmento Vv volume de veículo sólido Page 17 Formulação das tintas Efeito do PVC Ilustra qualitativamente as mudanças de propriedades conforme a variação do PVC Fonte Ciullo 2003 Page 18 Formulação das tintas Aspecto do acabamento da pintura em função do PVC PVC Tipo de Acabamento 10 a 15 Alto Brilho 15 a 30 Semibrilho 30 a 35 Acetinado 35 a 45 Fosco Page 19 Processo de fabricação adaptado de Silva 2005 Sistema de pintura Page 21 Sistema de pintura Fundo produto destinado à primeira demão ou mais demãos sobre a superfície e funciona como uma ponte entre o substrato e a tinta de acabamento Seladoraplicação em materiais porosos argamassa e madeira Primer proteção anticorrosiva de metais e algumas vezes para madeira Washprimer aumenta a aderência de metais não ferrosos Fundo preparador promover a coesão de partículas soltas pintura calcinada argamassa sem coesão gesso Page 22 Sistema de pintura Massa correção de irregularidades da superfície já selada produto pastoso e com elevado teor de cargas Tinta de acabamento fornecer as propriedades necessárias para o fim a que se destina inclusive tonalidade parte visível do sistema de pintura Page 23 Classificação das tintas Principais tintas e vernizes Substratos minerais porosos concreto reboco argamassa cerâmica gesso Látex PVAc acrílico texturas Esmalte sintético alquídica Tinta epóxi Tinta base de cal caiação de cimento Tinta de base de silicatos alcalinos sódio potássio Selador para materiais porosos como argamassa Verniz acrílico base água e solvente poliuretânico mono componente e bicomponente base água e solvente epóxi base água e solvente Silicones silanos e siloxanos Page 24 Classificação das tintas Principais tintas e vernizes Madeiras e derivados À óleo Esmalte sintético alquídica base solvente e base água Impregnante stains base solvente e base água Verniz sintético poliuretânico mono componente e com filtro solar e poliuretânico bicomponente com filtro solar Page 25 Classificação das tintas Principais tintas e vernizes PVC À óleo Esmalte sintético alquídica base solvente e base água Metálicos ferrosos e não ferrosos À óleo Esmalte sintético alquídica base solvente e base água Esmalte sintético alquídica base solvente e base água dupla ação Epóxi base solvente e base água Tinta Latéx Page 27 Ensaio com tintas Principal função previsão do comportamento Critérios básicos Proteção da superfície Efeito estético Ensaios realizados em condições padronizadas para permitir reprodutibilidade Principais tipos de ensaio Tinta líquida de caracterização de aplicação do produto formação de filme Película seca e curada propriedades resistências abrasão a agentes químicos porosidade durabilidade Substratosistema de pintura Page 28 Patologias RELAÇÃO ENTRE FATORES ENVOLVIDOS NA DEGRADAÇÃO DE UM FILME Centro Universitário UniAteneu Page 30 Adesão de duas superfícies Adesão de duas superfícies quando pressionadas uma sobre as outras Exemplo a porta gruda no batente Possíveis Causas Não aguardar portas e janelas secarem totalmente antes de fechálas Uso de tintas alto ou semibrilho de baixa qualidade Page 31 Adesão de duas superfícies Soluções Usar tintas alto ou semibrilho acrílicas de alta qualidade As tintas de qualidade inferior possuem pouca resistência ao problema principalmente sob condições de calor e vapor As tintas acrílicas são mais resistentes à esse problema que as tintas vinílica base oléo ou alquídica Esta última desenvolve sua resistência à adesão com o passar do tempo Siga sempre o tempo de secagem recomendado pelo fabricante A aplicação de talco pode atenuar o problema Page 32 Baixa adesão a metais galvaniz A tinta não adere à superfície de metal galvanizado Possíveis Causas Incorreta preparação da superfície por exemplo remoção insuficiente da ferrugem Falha na aplicação do selador antes de aplicação de tinta base óleo ou látex vinílico Não lixar corretamente superfícies de acabamento esmaltado ou brilhoso antes da pintura Page 33 Baixa adesão a metais galvaniz Soluções Todo e qualquer ponto de ferrugem deve ser eliminado com auxílio de uma escova de aço e em seguida aplique sobre o substrato um selador resistente à corrosão uma demão é geralmente suficiente Ao pintar pela primeira vez ou repintar uma superfície galvanizada que não apresente pontos de ferrugem podese utilizar um látex acrílico sem aplicação prévia de selador No caso de usar tintas base óleo ou látex vinílico em superfície bruta a aplicação de um selador se torna fundamental Centro Universitário UniAteneu Page 35 Baixa resistência a alcalinidade Perda de cor e deterioração do filme se aplicado sobre alvenaria recémconstruída Possíveis Causas Tinta base óleo ou vinil acrílico aplicada sobre alvenaria recém construída que não tenha sido curada por um ano Construções novas geralmente contém cal que é muito alcalino A alcalinidade da construção permanece tão alta a ponto de afetar a integridade do filme formado sobre a superfície Page 36 Baixa resistência a alcalinidade Soluções O ideal é deixar a superfície sem pintura por ate um ano para que o concreto seque bem Se não for possível espere pelo menos 30 dias Antes de iniciar a pintura aplique sobre o substrato um selador resistente à alcalinidade Prefira tintas 100 acrílicas porque são mais resistentes a esse problema Page 37 Baixa resistência às manchas A tinta não apresenta resistência contra o acúmulo de sujeiras e manchas Possíveis Causas Uso de tintas de baixa qualidade que seja muito porosa Aplicação de tinta em uma superfície que não tenha sido selada Page 38 Baixa resistência às manchas Soluções Tintas base água de alta qualidade contêm mais emulsão ingrediente que ajuda a evitar com que as manchas penetrem na superfície pintada Com isso a sujeira pode ser removida com facilidade Superfícies novas que tenham sido seladas proporcionam formação do filme em uma espessura correta oferecendo fácil remoção de manchas Page 39 Baixa resistência ao atrito Remoção parcial ou total do filme quando esfregado Possíveis Causas Escolha do tipo de brilho incorreto para o ambiente Uso de uma tinta de baixa qualidade Limpar o local com um material muito abrasivo Limpar a superfície sem que a tinta esteja totalmente seca Page 40 Baixa resistência ao atrito Soluções Áreas que necessitam de freqüente limpeza ou que estejam expostas a grande tráfego requerem um tipo de tinta que ofereça grande resistência Nesses casos é aconselhável o uso de tintas alto ou semibrilho ao invés de tintas foscas Quando for limpar a superfície utilize um material não abrasivo e um detergente bem suave Page 41 Baixa resistência de brilho Deterioração da tinta resultando em excessiva ou rápida perda de brilho Possíveis Causas Uso externo de tinta indicada para superfícies internas Uso de tintas de baixa qualidade Uso de tinta de alto brilho base óleo ou alquídica em locais que recebem direta luz do sol A incidência luz do Sol diretamente sobre a superfície pode comprometer a emulsão e os pigmentos da tinta provocando a calcinação e perda de brilho Page 42 Baixa resistência de brilho Soluções Com o passar do tempo toda tinta perde um pouco do seu brilho inicial porém as de baixa qualidade o processo se dá mais rapidamente Emulsões usadas em tintas acrílicas são mais resistentes aos raios UV enquanto as presentes em tintas base óleo e alquídicas absorvem a radiação causando seu comprometimento A preparação da superfície deve ser a mesma de locais que apresentam sinais de calcinação ver Calcinação Page 43 Baixa uniformidade de brilho Brilho desigual da pintura que apresenta manchas ou foscas sobre a superfície pintada Possíveis Causas Desigual taxa de espalhamento durante a pintura Falha na selagem de uma superfície porosa ou superfície que apresenta vários graus de porosidade Aplicação da tinta de maneira errada Soluções Substratos novos devem ser selados antes da aplicação da tinta assegurando uma uniformidade de porosidade na superfície Se a superfície não for selada uma segunda demão de tinta é indicada Page 44 Baixo poder de cobertura A superfície mesmo pintada não encobre totalmente a camada subjacente Possíveis Causas Uso de uma tinta de baixa qualidade Uso de pincel ou rolo de baixa qualidade Uso de uma combinação imprópria de base de tingimento e cor de tingimento Pobre alastramento e nivelamento da tinta ver Alastramento e Nivelamento Uso de uma tinta muito mais clara que o substrato ou que contenha pigmentos orgânicos de baixo poder de cobertura Aplicação de tinta com taxa de espalhamento maior que o recomendado Page 45 Baixo poder de cobertura Soluções Use sempre tintas de alta qualidade pois proporcionam um melhor escoamento e poder de cobertura Use rolos ou pincéis de boa qualidade Quando optar pelo rolo verifique se é o tipo indicado para a pintura Se o substrato for muito escuro ou estiver com papel de parede utilize um selador antes da aplicação da tinta Se optar por uma tinta tingida utilize a base correta Quando a utilização de pigmentos orgânicos de baixo poder de cobertura for necessária aplique um selador antes da pintura Siga as recomendações do fabricante quanto a taxa de espalhamento Page 46 Bolhas Esse problema geralmente é resultante de perda localizada de adesão e levantamento de filme da superfície Possíveis Causas Aplicação de tinta base óleo ou alquídica sobre uma superfície úmida ou molhada Umidade infiltrando através de paredes externas menos provável com tintas base água Superfície pintada exposta à umidade logo após a secagem principalmente se houve inadequada preparação da superfície Page 47 Bolhas Soluções Se nem todas as bolhas baixaram removaas raspando e lixando as regiões comprometidas e repinte com tinta acrílica indicada para interiores Se todas as bolhas baixaram elimine a fonte de umidade raspe e lixe o local e aplique selador antes de aplicar a tinta Considere a possibilidade de instalar um exaustor no ambiente Page 48 Bolor Esse problema é caracterizado pela existência de manchas ou pontos pretos acinzentados ou amarronzados sobre a superfície Possíveis Causas Aparece geralmente em áreas úmidas ou que recebem pouca ou nenhuma luz do sol como banheiros cozinhas ou lavanderias Uso de uma tinta alquídica ou base óleo ou de uma tinta base água de baixa qualidade Inadequada selagem de uma superfície de madeira antes da aplicação da tinta Pintura sobre substrato ou camada de tinta na qual o bolor não tenha sido removido Page 49 Bolor Soluções Certifiquese de que o problema seja mesmo bolor fazendo o seguinte teste Pingue algumas gotas de alvejante doméstico sobre as manchas se elas clarearem certamente tratase de bolor Em seguida remova todo o bolor do local com a seguinte solução 1 parte de alvejante para 3 de água protegendo mãos e olhos Pinte a superfície com uma tinta base água de alta qualidade e quando houver necessidade de limpeza façaa com alvejantedetergente A instalação de um exaustor em locais de intensa umidade é uma boa opção Page 50 Calcinação Formação de finas partículas semelhantes a um pó esbranquiçado sobre a superfície pintada exposta ao tempo causando o desbotamento da cor Ainda que algum desbotamento seja normal devido ao desgaste natural em excesso pode causar extrema calcinação Possíveis Causas Uso de uma tinta de baixa qualidade que contenha alta concentração de pigmentação Uso externo de uma tinta indicada para superfícies internas Page 51 Calcinação Soluções Remova a tinta usando uma escova de aço todo e qualquer vestígio de calcinação enxaguando bem com uma mangueira ou com jatos dágua Verifique se ainda há presença de vestígios passando a mão sobre a superfície já seca Caso o problema persista aplique um selador base óleo ou látex acrílico e repinte com uma tinta de alta qualidade indicada para superfícies externas Se a superfície estiver isenta ou apresentar mínimo sinal de calcinação e a tinta antiga estiver em boas condições não é necessário utilizar um selador Page 52 Crateras e espumação Crateras surgem do rompimento de bolhas causadas pela espumação Possíveis Causas Agitação da lata de tinta parcialmente cheia Uso de uma tinta de baixa qualidade ou muito velha Aplicação muito rápida da tinta especialmente com rolo Uso de rolo com comprimento de pêlo não adequado Passar muitas vezes o rolo ou pincel sobre o mesmo lugar Aplicação de tinta alto ou semi brilho sobre uma superfície porosa Page 53 Crateras e espumação Soluções Todas as tintas espumam durante a aplicação entretanto tintas de alta qualidade são formuladas para que as bolhas se rompam enquanto a tinta ainda esteja úmida proporcionando perfeito fluxo e aparência Evite passar o rolo ou pincel várias vezes sobre um mesmo local Evite usar uma tinta que tenha sido fabricada há mais de um ano Ao pintar uma superfície com tintas alto ou semi brilho uso sempre um rolo de pêlo curto Antes de pintar uma superfície porosa aplique um selador Prepare adequadamente a superfície antes de aplicar a tinta Page 54 Desbotamento Prematuro ou excessivo clareamento da cor original da tinta Ocorre geralmente em superfícies expostas constantemente à luz do sol Esse problema pode ser um resultado de calcinação Possíveis Causas Uso externo de tinta indicada para superfícies internas Uso de tinta de baixa qualidade culminando em rápida deterioração do filme Uso de determinadas cores de tinta mais suscetíveis aos raios UV como tons de vermelho azul e amarelo Tingimento de tinta branca não indicada para processo ou dosagem excessiva de uma base média ou clara Page 55 Desbotamento Soluções Quando o problema for decorrente de calcinação remova todo e qualquer vestígio ver Calcinação Para repintura escolha tintas e cores recomendadas pelo fabricante para uso externo Descamação Ruptura na pintura causada pelo desgaste natural do tempo levando ao total comprometimento da superfície No estado inicial o problema se apresenta como uma fina fissura da tinta Page 56 Descamação Possíveis Causas Uso de tinta de baixa qualidade que oferece pouca adesão e flexibilidade Diluição exagerada da tinta Inadequada preparação da superfície ou aplicação de tinta sobre madeira bruta sem selador Excessiva fragilização da tinta alquídica envelhecida Solução Remova todos os fragmentos de tinta com uma raspadeira ou escova de aço e lixe a superfície Se as rupturas ocorrerem também nas camadas mais profundas o uso de uma massa corrida pode ser necessário Em superfícies de madeira bruta use selador antes da repintura Page 57 Eflorescência manchas Aspereza e depósito de sais brancos que provocam manchas na superfície Possíveis Causas Falta de uma adequada preparação da superfície como total remoção de sinais de eflorescência anteriores Excesso de umidade passando para a superfície Eflorescência também pode ser decorrente do vapor principalmente em cozinhas banheiros e áreas de serviço Soluções Se a causa do problema for umidade eliminea totalmente Vede quaisquer fissuras na superfície com um selante acrílico base dágua ou um acrílico siliconizado Page 58 Eflorescência manchas Soluções continuação Seja a causa da umidade ou vapor remova as manchas com uma escova de aço ou com auxílio de uma lavadora de alta pressão e enxágüe bem Aplique um selador para alvenaria base dágua ou solvente de alta qualidade e só então aplique a tinta Uma boa opção para evitar que o problema ocorra em áreas suscetíveis a vapor é a instalação de ventiladores ou exaustores Encardimento da superfície Acúmulo de sujeira poeira e outros fragmentos sobre a superfície pintada O problema pode ser confundido com bolor Page 59 Encardimento da superfície Possíveis Causas Uso de tintas de baixa qualidade especialmente acetinada ou semibrilho de baixa qualidade Agressores externos como poluição aceleram o encardimento da superfície Soluções Em virtude da semelhança do problema com bolor faça o seguinte teste pingue algumas gotas de alvejante doméstico sobre o local se as manchas desaparecerem é bolor Nesse caso siga as recomendações da seção Bolor Se as manchas persistirem limpe a região afetada com uma escova e detergente enxaguando bem Sujeiras mais acumuladas portanto de difícil remoção devem ser limpas com auxílio de uma lavadora de alta pressão Page 60 Encardimento da superfície Soluções continuação Para evitar a ocorrência do problema use produtos de alta qualidade As tintas látex e alto brilho são boas opções por oferecerem maior resistência ao acúmulo de sujeira e à lavagem da superfície Enrugamento Formação de rugas e ondulações sobre a superfície ocorrem quando a tinta ainda está úmida Possíveis Causas A tinta é aplicada em uma camada muito espessa mais provável com uso de tintas alquídicas ou base óleo Page 61 Enrugamento Possíveis Causas Continuação Pintura realizada sob condições extremas de calor ou frio Isso faz com que a camada mais externa do filme seque mais rápido enquanto que a camada de baixo ainda permaneça úmida Expor uma superfície que não esteja totalmente seca à muita umidade Aplicação de uma camada de tinta sem que o selador esteja totalmente seco Pintura sobre superfície suja ou engordurada Soluções Utilize uma tinta para Interior de alta qualidade Page 62 Enrugamento Soluções Continuação Raspe ou lixe a superfície para remover a camada enrugada Antes de aplicar um selador certifiquese de que a superfície esteja totalmente seca Repinte o local evitando fazêlo sob condições extremas de temperatura e umidade Escorrimento de calcinação O escorrimento de calcinação é proveniente da excessiva erosãodesgaste de tinta antiga existente sobre o substrato comprometendo a sua aparência Page 63 Escorrimento de calcinação Possíveis Causas Uso de tinta de baixa qualidade que contenha alta concentração de pigmentação Uso externo de tinta indicada para superfícies internas Soluções Remova totalmente os resíduos de calcinação ver Calcinação Limpe bem as áreas manchadas esfregando detergente sobre elas com auxílio de uma brocha Em seguida enxágüe bem Em casos de manchas mais resistentes substitua o detergente por um produto ácido Caso ocorra clareamento de cor nos locais que foram limpos aplique uma tinta base água de alta qualidade Page 64 Escorrimento de tinta Escorrimento de tinta logo após ser aplicada resulta em cobertura irregular da superfície Possíveis Causas Aplicação de uma camada muito espessa Aplicação de tinta sob condições de frio ou umidade Uso de uma tinta muito diluída Usar pistola com o bico muito próximo à superfície que recebe a tinta Soluções Se a tinta ainda estiver úmida passe o rolo novamente sobre o local a fim de uniformizar a superfície Page 65 Escorrimento de tinta Soluções Continuação Se a tinta estiver seca lixe a superfície e reaplique uma nova demão Não dilua a tinta para fazêla render mais Evite realizar a pintura sob condições de frio e umidade Lixe superfícies brilhantes antes de pintálas A tinta deve ser aplicada com taxa de espalhamento indicada pelo fabricante Duas demãos de tinta na taxa de espalhamento recomendada são melhoras do que demão extremamente espessa Ao pintar portas convém se possível retirálas e pintálas na posição horizontal Page 66 Ferrugem Manchas marrom avermelhadas sobre a tinta Possíveis Causas Pregos de ferro não galvanizado tendem à enferrujar causando comprometimento de toda superfície Pregos não galvanizados que não tenham sido colocados até o fim Pregos galvanizados enferrujam após longa exposição ao tempo Soluções A pintura de uma superfície que já esteja enferrujada requer além dos procedimentos citados acima limpeza do local e lixamento das cabeças dos pregos Page 67 Ferrugem Soluções Continuação Ao pintar uma superfície que não apresente ferrugem mas na qual há pregos não galvanizados primeiramente bataos bem de maneira que suas cabeças fiquem pouco abaixo da superfície vedeos usando um selante acrílico base água ou acrílico siliconizado e aplique a tinta apenas sobre eles para depois pintar a superfície toda Incompatibilidade de tintas Perda da adesão de uma tinta látex aplicada sobre outra camada de uma tinta alquídica ou base óleo Page 68 Incompatibilidade de tintas Possível Causa Uso de tinta base água sobre mais de três ou quatro camadas já existentes de tinta base óleo ou alquídica envelhecidas faz com que as tintas velhas descolem do substrato Solução Repinte a superfície usando tinta base óleo ou alquídica Se optar por usar tinta látex remova totalmente a tinta existente e prepare a superfície limpando lixando e impermeabilizando onde houver necessidade Page 69 Manchas causadas pelo rolo Marcas causadas pelo uso de um rolo inadequado Possíveis Causas Uso do tipo de rolo errado Uso de uma tinta de baixa qualidade Uso de um rolo de baixa qualidade Uso incorreto das técnicas de pintura com rolo Soluções Use um rolo apropriado à superfície a ser pintada Use um rolo de boa qualidade Tintas de alta qualidade tendem a deslizar com maior facilidade devido à alta concentração de conteúdos sólidos e as propriedades de nivelamento que possui Page 70 Manchas causadas pelo rolo Soluções Continuação Umedeça o rolo com água e tire o excesso antes de molhálo com tinta base água Ao pintar uma parede comece bem próximo ao teto e vá descendo Procure pintar a superfícies por partes seção de aproximadamente 1m2 fazendo a forma de zigzag M ou W Em seguida preencha os espaços sem tirar o rolo da superfície em linhas paralelas e uniformes Não uniformidade de cor Efeito de cor não uniforme pode aparecer quando uma superfície é pintada com rolo e os cantos são com pincel Geralmente os recortes pintados com pincel ficam mais escuros e às vezes mais brilhantes Isso também pode ocorrer quando a aplicação da tinta nos recortes é feita com pistola Page 71 Não uniformidade de cor Possíveis Causas Usualmente um efeito de diferença na cobertura Pinturas feitas com pincel geralmente resultam em menor taxa de espalhamento que o rolo produzindo assim um filme mais espesso e conseqüentemente com maior cobertura Adição de corantes em uma tinta imprópria para tingimento ou uso em quantidade inadequada de corante Solução Certifiquese de que a taxa de espalhamento seja similar tanto com uso de pincel ou de rolo Não faça recortes com pincel em todo o ambiente antes da aplicação do rolo Trabalhe em pequenos espaços para manter uma borda úmida Isso evitará que ao iniciar a pintura de um novo trecho o anterior não esteja totalmente seco Se usar tintas tingidas certifiquese de que tenha sido usada a combinação correta da base de corantes Page 72 Pele de Jacaré A superfície da tinta apresenta uma série de pequenas rachaduras semelhantes à pele de um jacaré Possíveis Causas Aplicação de uma demão de tinta que apresenta formação de filme extremamente duro ou rígido como esmalte alquídico sobre uma camada mais flexível como a de um selador a base água Aplicação de outra camada de tinta sem que a inferior esteja totalmente seca Influência de agentes externos como oscilação de temperatura e constantes movimentos de expansão e retração sofridos pelo substrato comprometem a elasticidade do filme principalmente se a tinta existente for base óleo Page 73 Pele de Jacaré Soluções Remova toda tinta velha existente na superfície raspandoa e lixandoa Antes de aplicar a tinta prepare a superfície com um selador base óleo ou água de alta qualidade Polimento da tinta Aumento do brilho e poder de reflexão da tinta quando esfregada Page 74 Polimento da tinta Possíveis Causas Uso de tintas foscas em locais de grande tráfego onde é aconselhável usar tintas alto brilho O local recebe freqüente limpeza para a remoção de manchas Móveis pressionados contra a parede Uso de tintas de baixa qualidade que oferecem pouca resistência a manchas e à limpeza ver baixa resistência a manchas Soluções Pinte áreas que sofrem desgaste constante e necessitam de limpeza diária como portas janelas rodapés e peitoril de janelas com uma tinta base água de alta qualidade pois esse tipo de tinta oferece maior durabilidade e facilidade de limpeza Page 75 Polimento da tinta Soluções Continuação Em áreas de grande tráfego escolha uma tinta alto ou semi brilho ao invés de fosca Para a limpeza de superfícies pintadas use um pano ou esponja macia e não abrasiva e enxágüe bem Rachaduras na superfície Rachaduras profundas e irregulares na superfície Possíveis Causas A tinta é aplicada em uma camada muito espessa geralmente sobre superfície porosa Acúmulo de tintas nos cantos da superfície durante a aplicação Page 76 Rachaduras na superfície Possíveis Causas Continuação A tinta é aplicada em uma camada muito espessa a fim de melhorar o poder de cobertura de um produto de baixa qualidade Soluções Remova a camada afetada raspando e lixando a superfície Em alguns casos apenas o lixamento é necessário Em seguida prepare a superfície e repintea com a tinta base água de alta qualidade Esse tipo de tinta geralmente previne o reaparecimento do problema por ser mais flexível que as tintas alquídicas base óleo e mesmo à base água de baixa qualidade Tintas de alta qualidade têm alta concentração de conteúdos sólidos que reduzem a tendência a rachaduras na superfície facilitando a aplicação e proporcionando grande poder de cobertura o que evita a aplicação de demãos muito espessas Page 77 Respingo O rolo respinga durante a aplicação Possíveis Causas Uso interno de uma tinta indicada para superfícies externas Uso de uma tinta base água de baixa qualidade Soluções Tintas de boa qualidade são formuladas para minimizar os respingos Rolos de boa qualidade também reduzem o risco de respingos Em alguns casos podese usar uma tinta indicada para paredes no teto para a diminuição de respingos Excesso de tinta no rolo resultará em excessivo respingamento e desperdício de tinta Procure pintar a superfícies por partes seção de aproximadamente 1m2 fazendo a forma de zigzag M ou W Em seguida preencha os espaços sem tirar o rolo da superfície em linhas paralelas e uniformes Page 78 Referências Bibliográficas BAUER FLA Materiais de construção Editora Livros Técnicos e Científicos 5ª Edição Rio de Janeiro 2010 ISAIA GC et al Materiais de construção civil e princípios de ciência e engenharia dos materiais Edotira IBRACON 2ª Edição São Paulo 2010 POLITO G Principais sistemas de pintura e suas patologias Universidade federal de Minas Gerais Escola de Engenharia 2006 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Profª Esp Roselena Barreto Cavalcante Profª Esp Roselena Barreto Cavalcante Betume ABNT NBR 72 Produto complexo de natureza orgânica Associações de hidrocarboneto com consistência sólida líquida ou gasosa Origem natural ou pirogênica Completamente solúvel em dissulfeto de carbono CS2 Tem propriedades de aderência aos agregados pétreos Definição Materiais betuminosos são associações de hidrocarbonetos solúveis em dissulfeto de carbono que compõem o asfalto alcatrões piches breu óleos graxos Como são formados A formação do betume natural começa com a sedimentação de microorganismos marinhos denominados plâncton no leito oceânico Esses micobiontes eventualmente morrem e formam um sedimento rico em matéria orgânica cujo destino deverá ser a decomposição anaeróbica Esse processo retira boa parte do oxigênio e nitrogênio da matéria orgânica e consequentemente concentra o carbono e o hidrogênio que servirão para a formação posterior dos hidrocarbonetos A etapa final é a fossilização que é desencadeada a partir da alta pressão e do calor presentes nesse microambiente marinho Centro Universitário UniAteneu Centro Universitário UniAteneu Centro Universitário UniAteneu Utilização na construção civil É largamente utilizada em impermeabilização mas seu maior uso ocorre em pavimentação rodoviária Em pavimentos flexíveis ou pavimentos asfálticos o material é usado principalmente na construção de revestimentos asfálticos A partir de 1909 iniciouse o emprego de betume derivado do petróleo OBTENÇÃO BETUME Poço de petróleo Armazéns no campo Caldeira Armazenagem Préaquecimento Refinaria vapor Processamento Gasolina e solventes leves Querosenes e óleos combustíveis leves Óleos diesel óleos lubrificantes Gás Petróleo Areia e água Óleo Combust residual Asf ppavim Cimento asfáltico Ar Asfalto diluído em destilado médio MCO MC5 Asfalto diluído em destilado leve RCO RC5 Asfalto obtidos através da destilação do petróleo Podem ser naturais ou provenientes de refinação do petróleo Alcatrões são obtidos atraves da refinção do alcatrão bruto que por sua vez são originados do carvão mineral ou vegetal constituindo um subproduto da fabricação de gás e coque metalúrgico Em desuso em pavimentação Asfalto material cimentante preto sólido ou semisólido que se liquefaz quando aquecido composto de betume e alguns outros metais Pode ser encontrado na natureza CAN mas em geral provém do refino do petróleo CAP Piche É obtido da destilação do alcatrão bruto mas também pode ser obtido de asfaltos impróprios para refino Emprego do piche Fabricação de tintas primárias de imprimação impermeabilizantes ou anticorrosivas para madeira ferro e taludes erosão mastiques fixação de bloquetes e lajotas de pavimentação Veículo óleos resinas Pigmento Enchimento Filtro Tambor de mistura Solvente Pigmentos de coloração Mistura adicional e filtragem inicial Tanque de coloração e diluição Amostras Características Densidade baixa 09 gcm³ a 14 gcm³ Comportamento visco x elástico Módulo de rigidez dependente Modo de aplicação da carga Da duração Temperatura Constituição física Dureza ensaio de penetração Avalia a consistência do asfalto através de uma medida de penetração em mm de agulha padronizada 100g em recipiente padronizado 300 cm² após 5 seg a 25C penetrometro Características Ponto de amolecimento É a temperatura em que o material betuminoso tornase mole sendo interessante que esse valor seja sempre elevado Apesar de não ter ponto de fusão o asfalto pode amolecer excessivamente O ensaio consiste em aquecer o conjunto contendo um anel com betume moldado e uma bola de aço padronizada fazendo com que essa desça de nível e atinja a placa de referência pela deformação do betume Viscosidade Saybolt Furol É a capacidade do material de resistir ao escoamento ou deformação É a medida em segundos para o asfalto fluir em um determinado orifício Furol a uma determinada temperatura 177C 135C 60C e preencher um frasco de 60cm³ Viscosímetro Características Ponto de Fulgor Máxima temperatura de manejo sem perigo de fogo segurança Consiste no aquecimento e exposição à chama até quando os vapores provocarem o lampejo da chama temperatura de ponto de fulgor Ductilidade É uma propriedade relacionada à capacidade de deformação sem fissuras O ensaio é normalizado pela NBR 629301 onde um corpo de prova em forma de gravata borboleta é tracionado de forma padronizada 5cms medindose quantos centímetros se estende antes de romper Este ensaio é realizado em um banho aquoso com densidade próxima a do material a ser ensaiado Image contains a person applying flame to roofing material no text extractable