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Engenharia Civil ·

Instalações Hidrossanitárias

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INSTALAÇÕES HIDRÁULICOSANITÁRIAS Curso Engenharia Civil Turma 8º Termo Profº Me Gustavo Oliveira Ferreira Email gustavoferreiraunifebedubr Ementa Panorama geral da disciplina Necessidades do mercado habilidades a desenvolver do Engenheiro civil Perspectiva das instalações HidráulicoSanitárias no Brasil Instalações prediais de água fria e quente parte 1 Alimentador predial recalque e armazenamento Instalações prediais de água fria e quente parte 2 sistemas de distribuição pontos de consumo e equipamentos hidráulicos Ementa Instalações prediais de esgoto parte 1 sistema de esgoto primário e secundário ventilação primária e ventilação secundária tipos de efluentes e separações das redes Instalações prediais de esgotoparte 2 ramais de esgoto e tubos de queda sub coletores e coletores tipos de caixas de passagem inspeção sifonada gordura e ligação predial Instalações prediais de águas pluviais coberturas e calhas sistemas de captação em lajes impermeabilizadas condutores horizontais e verticais caixas de areia e ralos de piso reservatórios de detençãoretenção aproveitamento de água de pluvial Instalações de gás GLP e gás GN Instalações de prevenção e combate a incêndio Referências básicas MACINTYRE Archibald Joseph Instalações hidráulicas prediais e industriais 3 ed Rio de Janeiro LTC 1996 739 p 6961 M189i 3 ed CREDER Hélio Instalações hidráulicas e sanitárias 2 ed Rio de Janeiro LTC 1979 439 p 6961 C860i 2 ed AZEVEDO NETTO José M de Manual de hidráulica 8 ed São Paulo Edgard Blücher 2012 669 p 6270202 A25m 8 ed Ensino de projeto dos sistemas prediais hidráulicos e sanitários abordagem baseada em problemas disponível em httpswwwscielobrjacazmL8347RyQygh49D6DtxZKLlangptformat html Revista HYDRO httpwwwarandanetcombrrevistahydro Referências Complementares MACINTYRE Archibald Joseph Bombas e instalações de bombeamento 2 ed Rio de Janeiro LTC 2011 782 p 621252 M189b 2 ed BOTELHO Manoel Henrique Campos RIBEIRO JR Geraldo de Andrade Instalações hidráulicas prediais feitas para durar usando tubos de PVC São Paulo ProEditores 1998 238 p 6961 B657i AZEVEDO NETTO José M de ALVAREZ Guillermo Acosta Manual de hidráulica 1 6 ed São Paulo Edgard Blücher 1973 2 v 6270202 A25m 6 ed BORGES Ruth Silveira BORGES Wellington Luiz Manual de instalações prediais hidráulicosanitárias e de gás 4 ed São Paulo PINI 1997 546 p ISBN 857266002 MANUAL técnico Tigre orientações técnicas sobre instalações hidráulicas prediais 4 ed Joinville Tigre 2010 188 p ISBN 9788560873005 GNIPPER S F Diretrizes para formulação de método hierarquizado para investigação de patologias em sistemas prediais hidráulicos e sanitários 2010 283 p Dissertação de Mestrado Faculdade de Engenharia Civil Arquitetura e Urbanismo Universidade Estadual de Campinas Campinas 2010disponivél em httprepositoriounicampbrbitstreamREPOSIP2577051GnipperSergioFredericoMpdf Critérios de avaliação 1º Presença e participação em sala de aula 75 de frequênciachamada e falta para ausentes ao final da aula 2ºEntrega das atividades propostas ao aluno atividades passadas em sala de aula pesquisas exercícios leitura e resumo de artigosrevistas etc com intuito de estudo e aprendizado do conteúdo da aula Será acrescido 1 ponto no bimestre para o aluno que entregou TODAS as atividades propostas 3º TDE ao todo 4 sendo 2 por bimestre valendo 1 ponto cada 1pts 4º Prova P1 e P2 8 pts sem consulta Conteúdo apresentado em aula oral e escrito atividades desenvolvidas e TDEs Nota final P1 P2 TDE1 TDE2 2 50 aprovado Panorama das instalações hidráulicas Situação presente Utilização de materiais tradicionais Soluções hidráulicas com eficiência regular Praticidade e autonomia do sistema sujeito a melhorias Patologias por falhas de projeto eou execução Escassez de profissionais qualificados para aplicações de novas tecnologias Panorama das instalações hidráulicas Necessidades do mercado Materiais com maior economia e durabilidade Otimização de tempo durante a execução Atendimento a parâmetros físicos cada vez mais altos temperatura vazão e pressão Equipamentos cada vez mais sofisticados Equipamentos cada vez mais sofisticados Equipamentos cada vez mais sofisticados Equipamentos cada vez mais sofisticados Instalação Predial de Água Fria Figura 12 Entrada de água fria Tabela 11 Dimensões do abrigo para o cavalete Figura 13 Localização do compartimento que abrig o cavelte Quadro de medição Hidrómetro visor virado para o passeio público Fácil acesso para leitura Calçada Muro Medição de água individualizada Figura 14 Caixa de proteção metálica para seis hidrômetros Figura 15 Medição individualizada com reservatório superior Figura 16 Medição individualizada com reservatório inferior e superior Instalação de poços artesianos POÇOS POUCO PROFUNDOS é teoricamente cerca de 10 metros Na prática em virtude das perdas nas tubulações o valor máximo se situa na faixa de 7 a 8 metros POÇOS PROFUNDOS Em geral é usado para profundidades de até 300 metros Sistemas de distribuição Figura 111 Sistema indiretocom bombeamento Figura 112 Sistema indireto hidropneumático Figura 113 Sistema hidropneumático utilizando reservatório elevado Figura 115 Sistema de distribuição mista RESERVATÓRIOS GENERALIDADES RESERVATÓRI O SUPERIOR O reservatório superior pode ser alimentado pelo sistema de recalque ou diretamente pelo alimentador predial RESERVATÓRI O INFERIOR O reservatório inferior se faz necessário em prédios com mais de três pavimentos acima de 9 m de altura TIPOS DE RESERVATÓRI O Reservatórios moldados in loco de concreto Reservatórios industrializados Os reservatórios industrializados são construídos basicamente de fibrocimento metal polietileno ou fibra de vidro Consumo predial Para fins de cálculo do consumo residencial diário estimamos cada quarto social ocupado por duas pessoas e cada quando de serviço por uma pessoa Na falta de outra indicação consideramos a seguinte taxa de ocupação para os prédios públicos ou comerciais Conhecida a população do prédio podemos calcular o consumo utilizando a seguinte tabela Capacidade dos reservatórios Como em quase todas as localidades brasileiras há deficiência no abastecimento público de água é pou usual a distribuição direta ou seja com pressão do distribuidor público ascensional então somos levada construir reservatórios superiores É de boa norma prevermos reservatórios com capacidade suficiente para uns dois dias de consumo diário tendo em vista a intermitência do abastecimento da rede pública reservatório inferior deve armazenar 35 60 e o superior 25 40 do consumo Devemos prever também a reser de incêndio estimada em função da Instrução Técnica do Corpo de Bombeiros do Estado IT para o sistema de hidrantes No caso de São Paulo a IT 22 que determina a reserva em função do tipo de ocupação e da sua área Exemplo 1 Edifício de apartamentos de 10 pavimentos com quatro apartamentos por pavimento tendo cada apartamento três quartos sociais e um de empregada mais o apartamento do zelador Qual a capacidade dos reservatórios superior e inferior Cada apartamento 7 pessoas Cada pavimento 28 pessoas Zelador 4 pessoas População do prédio 284 pessoas De acordo com a tabela devemos computar 200 litros por pessoa Consumo diário 200 x 284 56800 litros reserva de incêndio prédimensionamento estimada de 15 a 20 confirmar na IT com a área construída 020x56800 11360 litros Total 68160 litros Reservatório inferior 35 x 68160 40896 litros Reservatório superior 25 x 68160 27264 litros Se quisermos armazenar o consumo de dois dias pelo menos o reservatório inferior deverá ter capacidade aproximada de 81792 litros e o superior 54528 litros ALTURA DO RESERVATÓRI O A altura do reservatório é determinante no cálculo das pressões dinâmicas nos pontos de consumo Figura 123 Reservatório sobre o telhado pressão no chuveiro LOCALIZAÇÃO DO RESERVATÓRIO Além da altura a localização inadequada do reservatório no projeto arquitetônico também pode interferir na pressão da água nos pontos de utilização REDE DE DISTRIBUIÇÃ O BARRILETE é o conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual se derivam as colunas de distribuição Figura 127 Barrilete ramificado COLUNAS RAMAIS E SUBRAMAIS DISPOSITIVOS CONTROLADORES DE FLUXO INSTALAÇÃO DE REGISTROS DESENHOS DAS INSTALAÇÕES Figura 131 Alternativas de layout de banheiro continuação Figura 131 Alternativas de layout de banheiro continuação DETALHES ISOMÉTRICOS ALTURA DOS PONTOS Figura 133 Detalle isométrico de banheiro hacia sanitaria con caixa de descarga acoplada Figura 135 Detalhe isométrico área de serviço Vazao das pecas de utilizacao Figura 136 Normograma de pesos vazoes e diametros Exemplo de prédimensionamento Calcular os diâmetros das tubulações de uma instalação de água fria que abastece as seguintes peças de utilização 1 bacia sanitária com válvula de descarga 1 ducha higiênica 1 lavatório torneira ou misturador 1 chuveiro elétrico 1 pia torneira ou misturador 1 tanque e 1 torneira de jardim Peças de utilização Pesos PRESSÕES MÍNIMAS E MÁXIMAS DISPOSITIVOS CONTROLADORES DE PRESSÃO Em edifícios mais altos em que as pressões estáticas ultrapassam os valores da Tabela 16 há necessidade de provocar uma queda de pressão Para isso podemos aumentar a perda de carga introduzindo no sistema válvulas redutoras de pressão ou caixas intermediárias A pressão estática máxima admissível pela NBR5626 é de 40 mca 400 kPa O fechamento de qualquer peça de utilização não pode provocar em nenhum ponto sobrepressão que supere em mais de 20 mca a pressão estática nesse mesmo ponto TABELA 16 VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO Figura 142 Solução com válvulas redutoras de pressão Fig 18 Instalação de válvulas redutoras de pressão em edifícios altos mais de 12 pavimentos Velocidade máxima As velocidades máximas nas tubulações não devem ultrapassar 30 ms de acordo com a NBR 5626 nem os valores resultantes da equação V 14xD em que V velocidade em ms D diâmetro nominal em m As velocidades mínimas não são consideradas na NBR5626 pois não trazem problemas à rede Diâmetro mm e pol 13 12 19 34 25 1 32 1 14 38 1 12 50 2 63 2 12 75 3 100 4 125 5 150 6 Velocidade Máxima ms 160 195 225 250 250 250 250 250 250 250 250 250 Vazão Máxima ls 020 06 12 25 40 57 89 12 18 31 40 Atividade para próxima aula Conforme atualização da NBR 5626 em 2020 a mesma abriu espaço para utilização do método de determinação de vazão dos aparelhos chamado de método probabilístico além do método dos pesos método empírico já amplamente difundido e utilizado Encontrar pesquisas científicas que comparam os dois métodos e seus resultados obtidos no mínimo 3 artigos com aplicações de dimensionamento em instalações prediais e realizar uma análise crítica sistemática com as considerações finais a respeito das vantagens e desvantagens de cada método Entrega em formato word doc padrão ABNT individual com nome e RA do Aluno Class room Bons estudos e até a próxima aula Obrigado