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Prof Me Rodrigo Silva Barreto Centro Universitário FEI São Paulo Brasil Estudos em Microeconomia Teoria da Produção Maximizar a produção para determinado nível de custo funciona da mesma forma que a minimização de custos dado um nível de produção sendo válidas todas aquelas igualdades e conclusões que tivemos na aula anterior A única diferença é que dessa vez partese de uma linha de isocusto e alcançase a isoquanta mais alta possível ou seja aquela que a tangencie Curto e Longo Prazo Curto e Longo Prazo A diferença entre o curto e o longo prazo é que neste a empresa pode alterar a quantidade de ambos os fatores de produção enquanto naquele um dos fatores permanece fixo normalmente é o capital o longo prazo é composto de vários curtos prazos Caminho da expansão quando a empresa decide aumentar a produção é como se ela atingisse isoquantas e linhas de isocusto cada vez mais altas Dessa forma quando no longo prazo caso a empresa deseje passar a produzir a quantidade correspondente à isoquanta q2 ela vai de A e B passando também a incorrer em um custo maior indicado pela linha de isocusto cII Ela o faz de forma eficiente ou seja minimizando seus custos para o nível de produção desejada Por isso a linha diagonal traçada no gráfico é chamada de caminho de expansão de longo prazo Ela também evidencia o Custo Total No curto prazo as coisas funcionam de maneira diferente Como a empresa o capital fica fixo a empresa só pode aumentar a produção mediante aumento do trabalho Por isso o caminho da expansão no curto prazo é um pouco diferente e por isso a empresa não consegue ser eficiente como ela não pode variar seu nível de capital ela não tem como ir ao ponto B eficiente tendo de intensificar o trabalho até o ponto C onde o custo é superior CIIICII Caminho da expansão Custo Total A curva de custo total de longo prazo que pode ser extraída do caminho de expansão de longo prazo consiste nos pontos que minimizam os custos para cada quantidade produzida de forma que pode ser representada como a curva CLP custo de longo prazo Custo Total Imagine que a empresa esteja produzindo atualmente a quantidade indicada por qe Por ser um ponto sobre a curva de custo de longo prazo tratase de uma minimização de custos para esse nível de produção Quando no curto prazo qualquer quantidade diferente de qe implicará em custos não otimizados ou seja a empresa se descolará a curva de custo de longo prazo como em qf onde seu custo é maior do que poderia ser Por isso que longo prazo é composto de diversos curtos prazos Aqui é demonstrado apenas 3 curvas de curto prazo mas são inúmeras sobrepondose e tangenciando a curva de longo prazo sendo superiores em valor em todos os demais pontos que não o de tangência Custo Médio O raciocínio anterior aplicase também ao custo médio Entretanto tornase necessário fazer um pequeno ajuste a fim de tornar o modelo mais realista A linha de custo total reta como foi apresentada anteriormente é coerente com a hipótese de rendimentos constantes de escala Contudo como visto na parte de produção o mais comum é que os insumos tenham inicialmente rendimentos crescentes de escala passando a decrescer em determinado ponto Logo é natural que os custos estejam inversamente relacionados com a produtividade Custo Médio Em outras palavras enquanto os insumos estiverem apresentando rendimentos crescentes de escala os custos médios estarão caindo Quando os insumos passarem a não render tanto os custos médios começam a aumentar pois será preciso cada vez mais capital e trabalho relativamente para aumentar a produção Custo Médio Portanto a curva de custo médio de longo prazo envolve as curvas de custo médio de curto prazo tangenciandoas em seus pontos de eficiência no que diz respeito a produzir determinado nível sob o menor custo possível Custo Marginal a relação entre os custos de marginais de curto e longo prazo guarda relação com todas que foi visto até agora Então sabese que a inclinação dos custos totais de curto e de longo prazo são iguais no ponto de minimização de custos que chamaremos de q Logo qual a única forma de se obter inclinações de custos totais iguais Os custos marginais de curto e de longo prazo devem ser iguais Custo Marginal Há ainda outros fatos interessantes Além das relações que já apresentadas como o fato de as curvas de custo marginal cruzarem as curvas de custo médio em seus pontos mínimos observase que para qualquer quantidade abaixo de q o custo marginal de curto prazo é inferior ao custo marginal de longo prazo Portanto quantidades abaixo de q implicam numa curva de longo prazo mais inclinada que a curva de custo prazo Economias de Escala Como mostrado nas curvas de custo médio conforme aumenta o produto o custo por produto diminui inicialmente Isso ocorre por diversos motivos muitos deles intuitivos como a especialização dos funcionários nas tarefas em que eles se saem melhor e o maior poder de barganha junto aos fornecedores advindos da escala Contudo em determinado nível de produção os custos médios passam a subir Essa hipótese é compatível com escassez relativa de insumos em escalas muito grandes bem como dificuldades em encontrar funcionários eficientes Esses dois momentos são marcados por economias e deseconomias de escala Economias de Escala Economias de escala Aumentos na produção são proporcionalmente maiores do que os aumentos dos custos Significa que quando dobramos a produção os custos não chegam a dobrar Deseconomias de escala É o contrário Aumentos na produção são proporcionalmente menores do que os aumentos dos custos Significa que quando dobramos a produção os custos mais do que dobram Economias de Escala As economias de escala podem ser medidas pela elasticidade dos custos ou seja pela variação nos custos que ocorrem mediante variação nas quantidades produzidas Basta dividir a variação percentual no custo total pela variação percentual da quantidade reorganizando a equação acima fica assim Elasticidade do Custo é igual a CMgCMe Economias de Escala Elasticidade do Custo é igual a CMgCme Se o CMg for maior que o CMe então EC será maior do que 1 indicando custo elásticos em relação à quantidade produzida Isso é coerente com a relação entre CMg e CMe que examinamos quanto o CMg é maior que CMe este está aumentando em ritmo superior à produção Quando a EC for inferior a 1 estaremos diante de economias de escala custo médios decrescentes e superiores ao custo marginal e um custo inelástico em relação ao volume produzido Economias de Escala Voltando rapidamente às curvas de CMe As de curto prazo têm formato de U pois começam mais altas e diminuem na medida em que os custos fixos são diluídos por maiores quantidades atingem o mínimo quando cruza a curva de custo marginal e começa a subir por causa da lei dos rendimentos marginais decrescentes Mas no longo prazo é possível evitar que a empresa chegue na parte crescente da curva aumentando o capital Economias de Escala Exemplo as curvas do CTMeCP Custo total médio no curto prazo de três possibilidades produzir com uma máquina produzir com duas máquinas ou produzir com três máquinas O que o gráfico mostra é que os resultados de curto prazo CP e de longo prazo LP estão relacionados É como se o longo prazo fosse composto de vários curtos prazos três neste exemplo Se a empresa estiver usando uma máquina CTMeCP1 quando atingir 20 unidades ao custo total médio de 120 se ela quiser que o custo total médio não comece a aumentar ela deverá aumentar o capital e dessa forma passar para a curva de longo prazo CTMeLP