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XVI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana ANAIS 274 IMPORTÂNCIA DOS PARQUES URBANOS O EXEMPLO DO PARQUE ALFREDO VOLPI Laerte Scanavaca Júnior1 1 Engenheiro Florestal pesquisador da Embrapa Meio Ambiente em Jaguariúna SP Email laertecnpmaembrapabr Palavraschave diversidade lazer qualidade do ar riqueza sucessão secundária INTRODUÇÃO As principais funções dos Espaços Livres Urbanos são ecológicas estéticas e sociais Ecológica é a função principal da floresta bem como a recuperação de ambientes degradados pela industrialização A fauna da cidade como as aves por exemplo geralmente dependem da arborização para abrigo e alimentação A estética é a harmonização dos diferentes estilos arquitetônicos existentes nas cidades A função social é a democratização dos espaços públicos destinados ao lazer e recreação Além disso as árvores fazem parte do cotidiano das pessoas gerando um vínculo delas com a natureza Parques são áreas verdes com mais de 10 hectares destinados ao lazer ativo ou passivo à preservação da flora e da fauna ou dos atributos naturais que possam caracterizar a unidade de paisagem na qual o Parque está inserido bem como promover a melhoria das condições de conforto ambiental nas cidades Os Parques de bairro devem proporcionar 6 m2habitante de área verde e ter mais de 10 ha Os Parques distritais ou setoriais devem possuir de 6 a 7 m2habitante e área mínima de 100 ha e ser de grande beleza natural Ambos devem cumprir funções ecológicas estéticas e recreacionais Quanto a estrutura os Parques de uso intensivo devem possuir estacionamentos áreas de esportes restaurantes museus áreas para espetáculos culturais entre outros Os de uso semiintensivo possuem áreas para piqueniques passeios caminhadas trilhas sendo portanto a interferência humana é menor As áres naturais praticamente não tem interferência humana São naturais e silenciosas proprícias para longas caminhadas meditação e contato com a natureza porque possuem pouca infra estrutura CAVALHEIRO DEL PICCHIA 1992 A cobertura vegetal de São Paulo constituise basicamente por fragmentos de vegetação natural secundária Floresta Ombrófila Densa Floresta Ombrófila Densa Alta Montana Floresta Ombrófila sobre turfeira Floresta Estacional Semidecidual e Campos Naturais resistentes ainda ao processo de expansão urbana bem como vegetação implantada em parques praças e na escassa arborização viária Estes remanescentes situamse em XVI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana ANAIS 275 porções mais preservadas na Serra da Cantareira ao norte em fragmentos isolados na zona leste e no extremo sul da cidade bem como em alguns parques municipais SÃO PAULO 2004 O objetivo deste trabalho é ressaltar a importância das áreas verdes dos parques urbanos tendo como exemplo o Parque Alfredo Volpi para a qualidade de vida dos paulistanos MATERIAL E MÉTODOS O Parque Alfredo Volpi está localizado no bairro Cidade Jardim distrito do Morumbi na zona oeste da cidade de São Paulo Possui uma área de 142432 m² Anteriormente denominado Bosque do Morumbi foi inaugurado em 270471 visando a preservação ambiental por meio de uma significativa área remanescente de vegetação do Domínio da Mata Atlântica inserido no tecido urbano remanescente de mata original do Planalto Paulista encontramse nascentes que dão origem a riachos e pequenos lagos que ocupam praticamente toda sua extensão Conta com uma rica fauna e flora além de três lagos alimentados por uma nascente natural parquinhos aparelhos de ginástica estacionamento monjolo e O Parque Alfredo Volpi apresenta transição entre a Floresta Estacional Semideciadual 65 e a Floresta Ombófila Densa 35 ARAGAKI MANTOVANI 1998 A Floresta Estacional Semidecidual possui vegetação condicionada por duas estações climáticas no ano chuvosa e seca ou com frio intenso causando seca fisiológica No período seco 20 a 50 da floresta perdem as folhas A Floresta Ombrófila Densa é caracterizada pela presença de árvores de grande e médio portes além de lianas e epífitas em abundância as temperaturas médias anuais variam de 22 a 25C IBGE 2004 São 199 espécies arbóreas 114 Gêneros e 49 Famílias com predominância de Rubiaceae Leguminosae Lauraceae e Myrtaceae Ecologicamente são 209 Pioneiras 355 Secundárias Iniciais e 435 Secundárias Tardias e Climácicas ARAGAKI MANTOVANI 1998 SÃO PAULO 2010 Na Tabela 1 temos uma comparação da diversidade de vários parques paulistanos que apresentam mata sanitários além de uma trilha natural acidentada para caminhadas 1500 metros e pistas de cooper 1000 e 1500 metros indicado para todas as idades áreas condicionadas para piqueniques equipadas com mesas RESULTADOS E DISCUSSÃO Os Parques do Ibirapuera e do Carmo são grandes os demais são todos médios e porisso era de se esperar uma diversidade tanto da flora como da fauna maior nestes parques mas XVI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana ANAIS 276 a diversidade da fauna depende de uma série de outros fatores destacadamente o tipo de vegetação o estádio sucessional desta vegetação da forma riqueza e da diversidade da floresta O Parque Alfredo Volpi é um dos que apresenta a maior diversidade da fauna e flora o que evidência sua importância ecológica e biológica Foram cadastradas 19 espécies de invertebrados sendo 17 espécies de insetos e duas de aracnídeos 88 espécies de vertebrados das quais 76 são aves como os gansos marrecos picapaus gaviôes tucanos corujas papagaios Os mamíferos são gambás saguis e caxinguelês além de pequenos lagartos e cobras não venenosas dormideira e falsa coral representando os répteis Abriga também aves migratórias como a garça branca a garça grande a irerê e peixes carpas e tilápias Tabela 1 Parques da Zona Centro Oeste em São Paulo com suas respectivas áreas e diversidade de vertebrados e invertebrados Parque Área m2 Diversidade de invertebrados Diversidade de vertebrados Diversidade Total Ibirapuera Parque grande 1584000 36 182 218 Do Carmo 1500000 136 136 Raposo Tavares 195000 1 31 32 Alfredo Volpi 142432 19 88 107 Aclimatação 112200 10 74 84 Vila dos Remédios 109800 14 63 77 Piqueri 97200 89 89 Previdência 91500 12 63 75 Shangrilá 75643 17 92 109 Tenente Siqueira Campos 48600 4 37 41 Fonte SÃO PAULO 2010 São 115189 m2 de mata atlântica remanescente representados por magníficos espécimes arbóreas de mata primária como o jequitibá o jerivá a copaíba e de espécies indicadoras do processo sucessional como a embaúba paujacaré açoitacavalo angico e o tapiá XVI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana ANAIS 277 guaçú e espécies plantadas como tipuana sibipiruna cafeeiro seafórtia e paubrasil Por sua diversidade vegetal entrecortada por várias nascentes dágua e lagos que formam um ambiente favorável ao abrigo e à vida de aves e outros animais tratase de uma importante reserva ecológica encravada na área urbana da cidade Nowak e Dwyer 2000 estudaram a importância da floresta para a qualidade do ar e determinaram que 1 m3 de copa é capaz de remover 137 g de poluentes do ar assim um hectare de floresta pode conter até 50 t de pó e partículas residuais LLANDERTE 1982 Em outro trabalho Nowak e Dwyer 2007 calcularam a remoção de gases poluentes em duas cidades americanas uma era Freehold em Nova Jersey e outra era Atlanta em Nova York Foram removidos 19 t e 1500 t por ano respectivamente o que significou uma economia de US 109 dolares e 83 milhões de dolares por ano com saúde respectivamente Para a cidade de Chicago cuja arborização urbana é de 19 a remoção foi de 5575 t de ar e a economia de US 92 milhões de dolares anuais Os mesmos autores calcularam que uma árvore com DAP acima de 76 cm pode remover até 14 kg de poluentes por ano enquanto que uma árvore com DAP menor que 8 cm só consegue remover 002 kg de poluentes anualmente NOWAK 1994 CONCLUSÃO A riqueza da flora e fauna fazem do parque Alfredo Volpi uma excelente opção para quem busca um refúgio em meio à natureza sem sair da metrópole Um lugar que inspira tranqüilidade e diversão para toda a família Possui uma excelente infraestrutura que atende a todas faixas etárias tornandoo ainda mais atrativo além da purificação do ar REFERÊNCIAS ARAGAKI S MANTOVANI W Análise florística de remanescente florestal no planalto paulistano subsídios para o manejo e conservação Série Tecnica IPEF v12 n32 p135 1998 CAVALHERO F DEL PICCHIA P C D Áreas verdes conceitos objetivos diretrizes para o planejamento In CONGRESSO BRASILEIRO SOBRE ARBORIZAÇÃO URBANA 1 E ENCONTRO SOBRE ARBORIZAÇÃO URBANA 4 Vitória 13 a 18 de setembro 1992 Anais Vitória 1992 p2938 LLANDERTE L R A Zonas verdes y espacios libres em la cuidad Madrid Instituto de Estudios de Adminstración Local 1982 538p XVI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana ANAIS 278 NOWARK D J Air pollution removal by Chicagos urban forest In McPHERSON E G NOWARK D J ROWNTREE R A Chicagos urban forest ecosystem results of Chicago Urban forest Climate Project Radnor PA US Department of Agriculture Forest Service Northeastern Forest Experiment Station 1994 p6381 General Technical Report NE186 Disponível em httpwwwfsfedusnenewtownsquarepublicationstechinicalreportspdfsscannedOCRnt gtr186apdfpage71 NOWARK D J DWYER J F Understanding the beneficts and costs of urban forest ecosystems In KUSER J E Urban and community forestry in the Northeast Dordercht Springer Netherlands 2007 p 2546 Disponível em Acesso em 100808 httpwwwfsfedusnesyracusePubsDownloads07DNJDUnderBenCostspdf Acesso em 100808 NOWARK D J DWYER J F Understanding the beneficts and costs of urban forest ecosystems In Klumer AcademicPlenum Publishers Handbook of urban and community forestry in the Northeast New York 2000 p1122 SÃO PAULO Município Inventário da fauna no município de São Paulo Diário Oficial São Paulo Suplemento no 94 ano 55 de 21052010 Compilação Anelisa Ferreira de Almeida Magalhães Juliana Laurita Summa Marcos Antonio Melo São Paulo Secretaria do Verde e do Meio Ambiente 2010 114p SÃO PAULO Município Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente SVMA SEPE P M TAKIYA H Org Atlas Ambiental do Município de São Paulo O verde o território o ser humano Diagnóstico e bases para definição de políticas públicas para as Áreas Verdes no município de São Paulo São Paulo SVPMA 2004 266 p 2012 XVI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana ANAIS 01 A 07 DE SETEMBRO DE 2012 UBERLÂNDIA MG CBAU XVI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana ANAIS 2 ANAIS XVI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana Editor Sociedade Brasileira de Arborização Urbana SBAU 1ª Edição Nº DO ISBN 9788566543001 UberlândiaMinas Gerais 2012 XVI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana ANAIS 3 Realização Sociedade Brasileira de Arborização Urbana International Society of Arboriculture Prefeitura Municipal de Uberlândia Organização Viva Marketing Promocional

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à preservação da flora e da fauna ou dos atributos naturais que possam caracterizar a unidade de paisagem na qual o Parque está inserido bem como promover a melhoria das condições de conforto ambiental nas cidades Os Parques de bairro devem proporcionar 6 m2habitante de área verde e ter mais de 10 ha Os Parques distritais ou setoriais devem possuir de 6 a 7 m2habitante e área mínima de 100 ha e ser de grande beleza natural Ambos devem cumprir funções ecológicas estéticas e recreacionais Quanto a estrutura os Parques de uso intensivo devem possuir estacionamentos áreas de esportes restaurantes museus áreas para espetáculos culturais entre outros Os de uso semiintensivo possuem áreas para piqueniques passeios caminhadas trilhas sendo portanto a interferência humana é menor As áres naturais praticamente não tem interferência humana São naturais e silenciosas proprícias para longas caminhadas meditação e contato com a natureza porque possuem pouca infra estrutura CAVALHEIRO DEL PICCHIA 1992 A cobertura vegetal de São Paulo constituise basicamente por fragmentos de vegetação natural secundária Floresta Ombrófila Densa Floresta Ombrófila Densa Alta Montana Floresta Ombrófila sobre turfeira Floresta Estacional Semidecidual e Campos Naturais resistentes ainda ao processo de expansão urbana bem como vegetação implantada em parques praças e na escassa arborização viária Estes remanescentes situamse em XVI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana ANAIS 275 porções mais preservadas na Serra da Cantareira ao norte em fragmentos isolados na zona leste e no extremo sul da cidade bem como em alguns parques municipais SÃO PAULO 2004 O objetivo deste trabalho é ressaltar a importância das áreas verdes dos parques urbanos tendo como exemplo o Parque Alfredo Volpi para a qualidade de vida dos paulistanos MATERIAL E MÉTODOS O Parque Alfredo Volpi está localizado no bairro Cidade Jardim distrito do Morumbi na zona oeste da cidade de São Paulo Possui uma área de 142432 m² 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abundância as temperaturas médias anuais variam de 22 a 25C IBGE 2004 São 199 espécies arbóreas 114 Gêneros e 49 Famílias com predominância de Rubiaceae Leguminosae Lauraceae e Myrtaceae Ecologicamente são 209 Pioneiras 355 Secundárias Iniciais e 435 Secundárias Tardias e Climácicas ARAGAKI MANTOVANI 1998 SÃO PAULO 2010 Na Tabela 1 temos uma comparação da diversidade de vários parques paulistanos que apresentam mata sanitários além de uma trilha natural acidentada para caminhadas 1500 metros e pistas de cooper 1000 e 1500 metros indicado para todas as idades áreas condicionadas para piqueniques equipadas com mesas RESULTADOS E DISCUSSÃO Os Parques do Ibirapuera e do Carmo são grandes os demais são todos médios e porisso era de se esperar uma diversidade tanto da flora como da fauna maior nestes parques mas XVI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana ANAIS 276 a diversidade da fauna depende de uma série de outros fatores destacadamente o tipo de vegetação o estádio sucessional desta 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Aclimatação 112200 10 74 84 Vila dos Remédios 109800 14 63 77 Piqueri 97200 89 89 Previdência 91500 12 63 75 Shangrilá 75643 17 92 109 Tenente Siqueira Campos 48600 4 37 41 Fonte SÃO PAULO 2010 São 115189 m2 de mata atlântica remanescente representados por magníficos espécimes arbóreas de mata primária como o jequitibá o jerivá a copaíba e de espécies indicadoras do processo sucessional como a embaúba paujacaré açoitacavalo angico e o tapiá XVI Congresso Brasileiro de Arborização Urbana ANAIS 277 guaçú e espécies plantadas como tipuana sibipiruna cafeeiro seafórtia e paubrasil Por sua diversidade vegetal entrecortada por várias nascentes dágua e lagos que formam um ambiente favorável ao abrigo e à vida de aves e outros animais tratase de uma importante reserva ecológica encravada na área urbana da cidade Nowak e Dwyer 2000 estudaram a importância da floresta para a qualidade do ar e determinaram que 1 m3 de copa é capaz de remover 137 g de poluentes do ar assim um hectare de floresta 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