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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC EAD DISCIPLINA CITOLOGIA E HISTOLOGIA VEGETAL NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA NEAD Página 1 Professor Ronny Francisco de Souza ronnyfrsouzagmailcom PARÊNQUIMA COLÊNQUIMA E ESCLERÊNQUIMA Os tecidos parenquimático o colenquimático e o esclerenquimático são tecidos simples presentes no corpo primário da planta pertencentes ao sistema fundamental que se desenvol vem a partir do meristema fundamental São considerados tecidos primitivos por serem o único tecido presentes em algas e briófitas PARÊNQUIMA O parênquima é formado por células isodiamétricas constituído de células vivas con siderado um tecido potencialmente meristemático conserva a capacidade de divisão celular Por isso sua grande importância nos processos de cicatrização de lesões união de enxertos Geralmente suas células possuem apenas paredes primárias delgadas com grandes vacúolos e espaços intercelulares característicos Figura 1 Esse tecido está distribuído em quase todos os órgãos da planta como na medula e no córtex da raiz e do caule no pecíolo e no mesofilo da folha nas peças florais e nas paredes carnosas do fruto Figura1 Corte transversal demonstrando o parênquima Fonte httpsalunoson lineuolcombrbiologiaparenquimahtml acessado 17072020 O parênquima apresentando funções essenciais como fotossíntese reserva transporte secreção e excreção Pode se distinguir três tipos básicos de parênquima de preenchimento ou fundamental clorofiliano e de reserva Fundamental ou de Preenchimento Esse tipo de parênquima pode ser encontrado no córtex e na medula do caule e no córtex da raiz do pecíolo e nas nervuras salientes da folha Suas células podem ter várias formas e CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC EAD DISCIPLINA CITOLOGIA E HISTOLOGIA VEGETAL NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA NEAD Página 2 Professor Ronny Francisco de Souza ronnyfrsouzagmailcom conter cloroplastos amiloplastos cristais e várias sustâncias secretadas como compostos fenó licos e mucilagem Figura 2 Figura 2 Corte transversal demonstrando o parênquima fundamental Fonte httpwwwana tomiavegetalibufubrexercicioshtmlParenquimahtm acessado 17072020 Clorofiliano Esse parênquima tem como principal característica de ser fotossintetizante Esse tipo de parênquima é encontrado no mesofilo bem como caules jovens e outros órgãos que realizam fotossíntese Figura 3 Os tipos de parênquima clorofiliano são o paliçádico esponjoso regu lar plicado e braciforme Figura 3 Demonstração do parênquima clorofiliano evidenciando os cloroplastos dentro das células parenquimáticas Reserva O parênquima pode atuar como tecido de reserva armazenando diferentes substâncias proveniente do metabolismo primário da planta como açucares amido proteínas óleos etc O CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC EAD DISCIPLINA CITOLOGIA E HISTOLOGIA VEGETAL NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA NEAD Página 3 Professor Ronny Francisco de Souza ronnyfrsouzagmailcom parênquima de reserva está presente em raízes rizoma algumas folhas frutos e sementes São classificados de acordo com a substância que armazenam sendo assim temos aerênquima ou aerífero amilífero e aquífero Aerênquima Presentes em plantas aquáticas e plantas que habitam ambientes alagados a especifici dade desse tipo de parênquima é de armazenar ar entre suas células Eles se caracterizam por apresentar parênquima com grandes espaços intercelulares Figura 4 O aerênquima promove a aeração nas plantas aquáticas além de conferirlhes leveza para a sua flutuação Figura 4 Corte evidenciando o parênquima de reserva aerênquima Fonte httpwwwanato miavegetalibufubrparedeCelular acessado em 17072020 Aquífero Estão presentes em folhas e caules de plantas suculentas folhas e raízes de plantas epí fitas e xerófilas bem como plantas sujeitas ao estresse salino As células deste tecido são espe cializadas em armazenar água Figura 5 Neste caso as células parenquimáticas são grandes e apresentam grandes vacúolos com paredes finas e geralmente com ausência de cloroplastos CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC EAD DISCIPLINA CITOLOGIA E HISTOLOGIA VEGETAL NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA NEAD Página 4 Professor Ronny Francisco de Souza ronnyfrsouzagmailcom Figura 5 Corte demonstrando o parênquima aquífero onde armazenam grandes quantidades de água Fonte httpsensinopraticodebotanicafurgbranatomiablutaparonportulacoi desblutaparon2ahtml acessado em 17072020 Amilífero Esse parênquima é especializado em armazenar carboidratos nos amiloplastos Figura 6 Normalmente ocorrem em caules raízes e outros órgãos subterrâneos Figura 6 demonstrando o parênquima de reserva amilífero do caule de Solanum tuberosum onde pode se observar grande quantidade de amido Fonte httpwwwanatomiavege talibufubrexercicioshtmlParenquimahtm acessado em 17072020 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC EAD DISCIPLINA CITOLOGIA E HISTOLOGIA VEGETAL NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA NEAD Página 5 Professor Ronny Francisco de Souza ronnyfrsouzagmailcom COLÊNQUIMA O colênquima é constituído de células vivas e é capaz de retornar à atividade meriste mática Possui parede primária com espessamento irregular com campos de pontoação primá rios Uma de suas funções é a de sustentação e ocorre em regiões onde o crescimento é pri mário ou que estão sujeitas a movimentos constantes Pode ser classificado de acordo com o tipo de espessamento da parede celular podendo ser angular lamelar lacunar e anelar Colênquima lamelar Nesse tipo de colênquima as células mostram um maior espessamento nas paredes tan genciais internas e externas Figura 7 Figura 7 Esquema demonstrando a disposição do colênquima lamelar Colênquima lacunar Esse tipo de colênquima os espessamentos estão nas paredes celulares que delimitam os espa ços intercalares bem desenvolvido Figura 8 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC EAD DISCIPLINA CITOLOGIA E HISTOLOGIA VEGETAL NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA NEAD Página 6 Professor Ronny Francisco de Souza ronnyfrsouzagmailcom Figura 8 Esquema demonstrando as características do colênquima lacunar Colênquima angular Esse tipo de colênquima tem as paredes mais espessas na seção longitudinal e nos ân gulos nos pontos de encontro entre três ou mais células Figura 9 Figura 9 Corte transversal demonstrando as características do colênquima angular Colênquima anelar ou anular Nesse tipo de colênquima as células apresentam um espessamento mais uniforme fi cando o lume celular circular em secção transversal Figura 10 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC EAD DISCIPLINA CITOLOGIA E HISTOLOGIA VEGETAL NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA NEAD Página 7 Professor Ronny Francisco de Souza ronnyfrsouzagmailcom Figura 10 corte transversal demonstrando o colênquima angular COL ESCLERÊNQUIMA O tecido do esclerênquima é um tecido de sustentação e tem como principal caracterís tica a presença de paredes secundárias espessas lignificada ou não com espessamento homo gêneo e regular Na maturidade não possui protoplasto vivo A parede secundária é composta de celu lose hemicelulose substancias pécticas e cerca de 35 de lignina o que lhe fornece um reves timento estável evitando ataques químicos físicos ou biológicos Esse tipo de tecido é encontrado em vários órgãos como raízes caules folha eixos flo rais pecíolos frutos e nos vários extratos das sementes Uma característica desse tecido é a de formar faixas ou calotas ao redor dos tecidos vasculares fornecendo proteção e sustentação Existe basicamente dois tipos celulares no es clerênquima as fibras e as esclereides Fibras As fibras são células longas e largas com paredes secundárias espessas e lignificadas suas extremidades são afiladas Figura 11 Geralmente são mortas na maturidade no entanto quando possuem muitas pontoações e o protoplasto for ativo pode se encontrar fibras vivas na maturidade A sua principal função é a sustentação em vegetais que não se alongam mais Quando se originam do procâmbio ou do câmbio denominamse fibras xilemáticas ou floemáticas As fibras xilemáticas podem ser de dois tipos as fibras libriformes e as fibrotraqueídes As libriformes possuem parede muito espessas e pontoações simples Já as fibrotraqueídes tem parede de espessura média e com pontoações areoladas As fibras podem acumular amido óleos resinas e cristais CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC EAD DISCIPLINA CITOLOGIA E HISTOLOGIA VEGETAL NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA NEAD Página 8 Professor Ronny Francisco de Souza ronnyfrsouzagmailcom Figura 11 Corte longitudinal demonstrando as fibras de esclerênquima As fibras gelatinosas ou mucilaginosas são fibras presentes nos xilemas secundário de eudicotiledôneas São frequentemente fibras vivas e podem ser encontradas em caules e tecidos subterrâneos Muitas fibras têm valor econômico como do cânhamo linho e rami Esclereídes As células esclereides são células isoladas ou em grupos esparsos distribuídas por todo o sistema fundamental da planta Possuem paredes secundárias espessas muito lignificadas com numerosas pontoações simples Podem estar presentes na epiderme no sistema fundamen tal e no sistema vascular Compõem o tegumento de sementes as cascas de nozes e o caroço da drupa além de dar a textura empedrada à pera cereja Figura 12 Figura 12 Esclereídes presentes em frutas como cereja pera De acordo com a morfologia podem ser classificadas em esclereides fibriforme coluna res osteoescleréides astroesclereides tricoesclereídes macroesclereídes e braquiesclereides CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA GRADUAÇÃO UNEC EAD DISCIPLINA CITOLOGIA E HISTOLOGIA VEGETAL NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA NEAD Página 9 Professor Ronny Francisco de Souza ronnyfrsouzagmailcom Os braquiesclereídes ou células pétreas são isodiamétricas e frequentemente se encon tram agrupadas Uma outra característica e apresentar parede moderadamente espessa e com numerosas potoações Os macroesclereídes são células colunares Figura 13 A Os osteoescle reídes contém esclereídes colunares com as extremidades alargadas lembrando a forma de um osso Figura 13 B Os astroesclereides Figura 13 C tem a com a forma de uma estrela Os tricoesclereídes são esclereídes semelhante à tricomas Figura 13 D Os colunares se asseme lham a colunas e podem apresentar pequenas ramificações nas extremidades Os fibriformes tem forma de fibra ramificada ou não Figura 13 Alguns tipos de esclereides A Macroesclereíde B Osteoesclereíde C Astroes clereíde D Tricoesclereíde APRIMORANDO CONCEITOS Eu li agora vou fixar Após a leitura retire do texto as informações mais importantes Esse é o seu RESUMO das ideias principais PARA CONTINUAR SEUS ESTUDOS POSTE NO ITEM APRIMORANDO CONCEITOS RESUMO 3 BIBLIOGRAFIA AppezzatodaGlória B e CarmelloGuerreiro SM Anatomia Vegetal 3a ed Viçosa Edi tora da Universidade Federal de Viçosa UFV404p 2012 A B C D