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Engenharia Civil ·
Mecânica dos Solos 1
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NORMA BRASILEIRA\nABNT NBR 11682\nSegunda edição\n21.08.2009\nVálida a partir de\n21.09.2009\nEstabilidade de encostas\nSlope stability\nICS 93.010\nISBN 978-85-07-01702-8\nASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS\nNúmero de referência\nABNT NBR 11682:2009\n33 páginas\n© ABNT 2009 ABNT NBR 11682:2009\n© ABNT 2009\nTodos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT.\nABNT\nAv. Treze de Maio, 13 - 28° andar\n20031-901 - Rio de Janeiro - RJ\nTel.: +55 21 3974-2300\nFax: +55 21 3974-2346\nanbt@abnt.org.br\nwww.abnt.org.br ABNT NBR 11682:2009\nSumário\nPágina\nPrefácio .............................................................................. v\n1 Escopo ............................................................................... 1\n2 Referências normativas .................................................... 1\n3 Termos e definições ......................................................... 1\n4 Condições gerais ................................................................ 2\n4.1 Etapa de procedimentos preliminares ......................... 4\n4.2 Etapa de investigações geológico-geotécnicas ......... 4\n4.3 Etapa de projeto .............................................................. 5\n4.4 Etapa de execução de obra ........................................... 5\n4.5 Etapa de acompanhamento ............................................ 5\n4.6 Etapa de manutenção ..................................................... 5\n4.7 Etapa de monitoramento .............................................. 6\n5 Procedimentos preliminares .......................................... 6\n5.1 Levantamento de informações disponíveis .............. 6\n5.2 Verificação das restrições legais e ambientais à execução de obras e quanto a interferências com edificações e instalações presentes ............................. 6\n5.3 Visita da área por engenheiro civil geotécnico e/ou geólogo de engenharia .......... 6\n5.4 Avaliação da necessidade de implantação de medidas emergenciais .................................. 6\n5.5 Programação de investigações geotécnicas e de instrumentação geotécnica preliminares .. 7\n5.6 Investigações do terreno ............................................... 7\n5.7 Levantamento topográfico ........................................... 7\n5.8 Dados hidrológicos ......................................................... 7\n5.9 Dados geológicos e geomorfológicos ....................... 7\n6 Investigações geológico-geotécnicas ............................... 8\n6.1 Planejamento ................................................................. 8\n6.2 Investigação de campo ................................................ 8\n6.2.1 Geofísicos ........................................................... 8\n6.3 Amostragem ............................................................... 9\n6.4 Planejamento .............................................................. 9\n6.3.3 Tipos ................................................................... 9\n6.3.5 Investigações em laboratório ........................... 10\n6.4 Levantamento de taludes rochosos ...................... 11\n6.5 Dados de monitoramento .......................................... 11\n7 Projeto .............................................................................. 11\n7.1 Introdução ................................................................... 11\n7.2 Projeto básico ou anteprojeto .................................. 11\n7.3 Projeto executivo ..................................................... 12\n7.3.1 Considerações Iniciais ....................................... 12\n7.3.2 Projetos envolvendo apenas terraplenagem e elementos de drenagem ............................... 13\n7.3.3 Projetos envolvendo obras de contenção em solo ... 13\n7.3.4 Projetos envolvendo obras de contenção em rocha ... 14\n7.3.5 Projetos envolvendo soluções mistas ................... 16\n7.6 Critérios de cálculo .................................................. 16\n7.7 Fatores de segurança ............................................... 17\n7.8 Apresentação de projeto .......................................... 19\n© ABNT 2009 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 11682:2009\n\n7.4.2 Obtenção de dados .................................................................................. 19\n7.4.3 Cálculo de estabilidade ....................................................................... 20\n7.4.4 Instrumentação geotécnica ................................................................. 20\n7.4.5 Especificações ................................................................................... 20\n7.4.6 Desenhos ............................................................................................ 20\n7.4.7 Quantidades ....................................................................................... 20\n7.4.8 Plano de manutenção ........................................................................ 20\n\n8 Execução de obras .................................................................................. 20\n8.1 Introdução ............................................................................................... 20\n8.2 Mobilização ............................................................................................. 20\n8.3 Desenvolvimento da obra .................................................................... 21\n8.4 Acompanhamento de obras ................................................................... 22\n9 Manutenção ............................................................................................. 22\n10 Monitoramento ...................................................................................... 23\n\nAnexo A (normativo) Solução dos taludes enquadrados nesta ................. 24\nAnexo B (normativo) Terminologia ............................................................. 25\nB.1 Elementos ........................................................................................... 27\nB.2 Dimensões ............................................................................................ 27\n\nAnexo C (normativo) Laudo de vistoria ..................................................... 28\nAnexo D (normativo) Estimativa dos parâmetros de resistência para análise de estabilidade de encostas 30\nD.1 Parâmetros de resistência ao cisalhamento ......................................... 30\nD.2 Ensaios de cisalhamento direto ............................................................ 30\nD.3 Ensaios triaxiais .................................................................................. 31\n ABNT NBR 11682:2009\n\nPrefácio\n\nA Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidade, laboratório e outros).\n\nOs Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretrizes ABNT, Parte 2.\n\nA Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.\n\nA ABNT NBR 11682 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNT/CC-02), pela Comissão de Estudo de Projeto e Execução de Contenções (CE-02:152.13). Do seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 17.06.2008 a 15.08.2008, e do número de Projeto ABNT NBR 11682. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 16.06.2008 a 15.07.2009, com o número de 2º Projeto ABNT NBR 11682.\n\nEsta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 11682:1991), a qual foi tecnicamente revisada.\n\nO Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:\n\nScope\n\nThis Standard prescribes the requirements needed for the study and control of the stability of natural slopes and hillsides cuts and earth fill slopes (see Figure A.1). It also encloses the conditions for studies, design, construction, control and monitoring of stabilization works. This Standard does not cover specific conditions applicable to mining slopes, dam slopes, underground excavations for buildings or subways, fills over soft soils or bridge approach fills, as well as any another distinct situation that does not involve hillsides.\n NORMA BRASILEIRA\nEstabilidade de encostas\n\n1 Escopo\nEsta Norma prescreve os requisitos exigíveis para o estudo e controle da estabilidade de encostas e de taludes resultantes de cortes e aterros realizados em encostas (ver Figura A.1). Abrange, também, as condições para estudos, projeto, execução, controle e observação de obras de estabilização. Não estão incluídas nesta Norma os requisitos específicos aplicáveis a taludes de caves de mineração e a taludes de barragens, de subsolos de prédios e de caves de metrô, a aterros sobre solos moles e de encontro de pontes, bem como qualquer outra situação distinta que não envolva encostas.\n\n2 Referências normativas\nOs documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).\n\nABNT NBR 5629:2006, Execução de tirantes ancorados no terreno\nABNT NBR 6118:2003, Projeto de estruturas de concreto – Procedimento\nABNT NBR 6122:1996, Projeto e execução de fundações\nABNT NBR 6484:2001, Solo - Sondagens de simples reconhecimento com SPT - Método de ensaio\nABNT NBR 6497:1983, Levantamento geotécnico\nABNT NBR 6502:1995, Rochas e solos\nABNT NBR 8044:1983, Projeto geotécnico\nABNT NBR 9061:1985, Segurança de escavação a céu aberto\nABNT NBR 9285:1986, Microconagem\nABNT NBR 9286:1986, Terra armada\nABNT NBR 9288:1986, Emprego de terrenos reforçados\nABNT NBR 9604:1986, Abertura de poço e trincheira de inspeção em solo, com retirada de amostras deformadas e indformadas\nABNT NBR 9653:2005, Guia para avaliação dos efeitos provocados pelo uso de explosivos nas minerações em áreas urbanas\nABNT NBR 9820:1997, Coleta de amostras indformadas de solos de baixa consistência em furos de sondagem\nABNT NBR 12553:2003, Geotextéis – Terminologia\nABNT NBR 14931:2004, Execução de estruturas de concreto – Procedimento\n© ABNT 2009 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 11682:2009\n\n3 Termos e definições\nPara os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.\n\n3.1 alongâmetro tel-tales\nDispositivo para medição de deslocamentos, constando de haste ou fio tensionado protegido por revestimento, instalado em qualquer orifício, fixado em profundidade, cuja extremidade serve de referência de medição de deslocamentos relativos entre a parte fixada em profundidade e o local de instalação da extremidade oposta.\n\n3.2 BM - bench mark\nMarcação fixa para designar referência fixa, constituída por haste vertical chumbada no terreno em profundidade, em região livre de movimentos, e protegida por tubo ao longo de todo o seu comprimento. Na extremidade superior da haste, é instalado dispositivo para referência de nível topográfico de precisão.\n\n3.3 chumbar\nElemento estrutural, em geral uma barra de aço, introduzido em furo aberto no maciço rochoso, ao qual se fixa por calha ou argamassa de cimento, ou ex. epi, e/ou por dispositivo mecânico. A extremidade externa da barra fixa ao elemento (por exemplo, solo, rocha, parte concreta, lasca de rocha etc.), que se pretende fixar à superfície rochosa. O chumbar não é pretendido, sendo assim um elemento passivo. É restrito à aplicação em rocha.\n\n3.4 DHP\nSigla para designar dreno subhorizontal profundo.\n\n3.5 encosta\ntalude de origem natural 3.6 fator de segurança (em relação à resistência ao cisalhamento do solo)\nrazão entre a resistência (tensão cisalhante máxima disponível) e a resistência mobilizada (tensão cisalhante atuante ao longo da superfície de ruptura)\n\n3.7 geossintético\nproduto sintético aplicado a obras geotécnicas e de proteção ambiental\n\n3.8 geotêxtil\nproduto têxtil permeável utilizado predominantemente em engenharia geotécnica exercendo funções de drenagem, filtragem, reforço, separação e proteção\n\n3.9 goteiro\nelemento em forma tubular, com abertura ao longo da seção longitudinal, constituído de material sintético com a finalidade de captar/retirar água do interior do terreno\n\n3.10 elemento de reforço do terreno, constituído de perfuração preenchida com calda de cimento, ou argamassa, que são introduzidos no terreno em perfuração própria, nas quais, por meio de injeção de calda de cimento (ou outro aglomerante), em parte dos elementos, forma um bulbo de ancoragem que é ligado à estrutura através do elemento resistente à tração e a cabeça do tirante.\n\n3.22 velocidade residual\nvelocidade dos deslocamentos do talude ou de partes dele após a implantação de obras de estabilização. ABNT NBR 11682:2009\n\n3.23\nretronaálise\nanálise de estabilidade elaborada com o conhecimento da geometria da superfície de ruptura ocorrida e outros fatores que estavam presentes no momento da ruptura, como sobrecargas, posição do nível de água, sismos e outros, visando determinar os parâmetros de resistência a poro-pressão coerentes com o problema\n\n3.24\nTerminologia\ntipos de movimentos de massa, elementos de caracterização e dimensões envolvidas nas situações de deslocamento\n\nNOTA\nO Anexo A contempla a terminologia para os diversos tipos de instabilidade de massas em encostas.\n\n Condições gerais\n\nEsta Norma específica os estudos relativos à estabilidade de encostas e à minimização dos efeitos de sua instabilidade em áreas específicas pré-definidas, objetivando a definição das intervenções a serem analisadas e discriminando os procedimentos indicados a seguir na elaboração de estudos e projetos, na execução de obras ou serviços de implantação, no acompanhamento destes e na manutenção de tais obras ou serviços. Esta Norma preserva condições específicas, para estudos e para obras em talude individuais.\n\nTendo em vista que a área de estudo pode ser influenciada por fatores externos e/ou legais, as condicionantes devem ser consideradas e analisadas, antes do estudo específico para o local.\n\nPara a execução de obras lineares, tais como estradas, ferrovias, dutovias e outras, os projetos devem levar em conta a geologia egeomorfologia ao longo do trajeto, dirigindo-se mergulho nas rochas, considerando os óbvious e outras situações críticas. As investigações devem ser definidas pelo projetista, caracterizando os específicos nos quais devem ser realizados os estudos individualizados prescritos nesta Norma. Os projetos devem obrigatoriamente prever drenagem e proteção contra erosão em todos os taludes de corte e aterro.\n\nEsta Norma define as prescrições relativas à estabilidade de encostas em áreas específicas, segundo uma organização cronológica (etapas) caracterizando nos itens a seguir e detalhados posteriormente.\n\n4.1\nEtapa de procedimentos preliminares\n\nOs procedimentos preliminares indicados nesta Norma são de caráter obrigatório e visam ao conhecimento das características do local, a consulta a mapas e levantamentos disponíveis, a verificação de restrições legais ambientais, a elaboração de laudo de vistoria (Anexo C), a avaliação da necessidade de implantação de medidas emergenciais e a programação de investigações geológicas e geotécnicas. O detalhamento dos procedimentos preliminares obrigatórios é apresentado na Seção 5.\n\n4.2\nEtapa de investigações geológico-geotécnicas\n\nIncluem investigações geológicas, geotécnicas, geomorfológicas, topográficas, geo-hidrológicas e outras.\n\nAbrangem levantamentos locais, coleta de dados, ensaios in situ e em laboratório, bem como o uso de instrumentação adequada para estabelecer um modelo geológico-geotécnico.\n\nAs investigações de cunho obrigatório são definidas na Seção 6.
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Treze de Maio, 13 - 28° andar\n20031-901 - Rio de Janeiro - RJ\nTel.: +55 21 3974-2300\nFax: +55 21 3974-2346\nanbt@abnt.org.br\nwww.abnt.org.br ABNT NBR 11682:2009\nSumário\nPágina\nPrefácio .............................................................................. v\n1 Escopo ............................................................................... 1\n2 Referências normativas .................................................... 1\n3 Termos e definições ......................................................... 1\n4 Condições gerais ................................................................ 2\n4.1 Etapa de procedimentos preliminares ......................... 4\n4.2 Etapa de investigações geológico-geotécnicas ......... 4\n4.3 Etapa de projeto .............................................................. 5\n4.4 Etapa de execução de obra ........................................... 5\n4.5 Etapa de acompanhamento ............................................ 5\n4.6 Etapa de manutenção ..................................................... 5\n4.7 Etapa de monitoramento .............................................. 6\n5 Procedimentos preliminares .......................................... 6\n5.1 Levantamento de informações disponíveis .............. 6\n5.2 Verificação das restrições legais e ambientais à execução de obras e quanto a interferências com edificações e instalações presentes ............................. 6\n5.3 Visita da área por engenheiro civil geotécnico e/ou geólogo de engenharia .......... 6\n5.4 Avaliação da necessidade de implantação de medidas emergenciais .................................. 6\n5.5 Programação de investigações geotécnicas e de instrumentação geotécnica preliminares .. 7\n5.6 Investigações do terreno ............................................... 7\n5.7 Levantamento topográfico ........................................... 7\n5.8 Dados hidrológicos ......................................................... 7\n5.9 Dados geológicos e geomorfológicos ....................... 7\n6 Investigações geológico-geotécnicas ............................... 8\n6.1 Planejamento ................................................................. 8\n6.2 Investigação de campo ................................................ 8\n6.2.1 Geofísicos ........................................................... 8\n6.3 Amostragem ............................................................... 9\n6.4 Planejamento .............................................................. 9\n6.3.3 Tipos ................................................................... 9\n6.3.5 Investigações em laboratório ........................... 10\n6.4 Levantamento de taludes rochosos ...................... 11\n6.5 Dados de monitoramento .......................................... 11\n7 Projeto .............................................................................. 11\n7.1 Introdução ................................................................... 11\n7.2 Projeto básico ou anteprojeto .................................. 11\n7.3 Projeto executivo ..................................................... 12\n7.3.1 Considerações Iniciais ....................................... 12\n7.3.2 Projetos envolvendo apenas terraplenagem e elementos de drenagem ............................... 13\n7.3.3 Projetos envolvendo obras de contenção em solo ... 13\n7.3.4 Projetos envolvendo obras de contenção em rocha ... 14\n7.3.5 Projetos envolvendo soluções mistas ................... 16\n7.6 Critérios de cálculo .................................................. 16\n7.7 Fatores de segurança ............................................... 17\n7.8 Apresentação de projeto .......................................... 19\n© ABNT 2009 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 11682:2009\n\n7.4.2 Obtenção de dados .................................................................................. 19\n7.4.3 Cálculo de estabilidade ....................................................................... 20\n7.4.4 Instrumentação geotécnica ................................................................. 20\n7.4.5 Especificações ................................................................................... 20\n7.4.6 Desenhos ............................................................................................ 20\n7.4.7 Quantidades ....................................................................................... 20\n7.4.8 Plano de manutenção ........................................................................ 20\n\n8 Execução de obras .................................................................................. 20\n8.1 Introdução ............................................................................................... 20\n8.2 Mobilização ............................................................................................. 20\n8.3 Desenvolvimento da obra .................................................................... 21\n8.4 Acompanhamento de obras ................................................................... 22\n9 Manutenção ............................................................................................. 22\n10 Monitoramento ...................................................................................... 23\n\nAnexo A (normativo) Solução dos taludes enquadrados nesta ................. 24\nAnexo B (normativo) Terminologia ............................................................. 25\nB.1 Elementos ........................................................................................... 27\nB.2 Dimensões ............................................................................................ 27\n\nAnexo C (normativo) Laudo de vistoria ..................................................... 28\nAnexo D (normativo) Estimativa dos parâmetros de resistência para análise de estabilidade de encostas 30\nD.1 Parâmetros de resistência ao cisalhamento ......................................... 30\nD.2 Ensaios de cisalhamento direto ............................................................ 30\nD.3 Ensaios triaxiais .................................................................................. 31\n ABNT NBR 11682:2009\n\nPrefácio\n\nA Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidade, laboratório e outros).\n\nOs Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretrizes ABNT, Parte 2.\n\nA Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.\n\nA ABNT NBR 11682 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNT/CC-02), pela Comissão de Estudo de Projeto e Execução de Contenções (CE-02:152.13). Do seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 17.06.2008 a 15.08.2008, e do número de Projeto ABNT NBR 11682. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 16.06.2008 a 15.07.2009, com o número de 2º Projeto ABNT NBR 11682.\n\nEsta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 11682:1991), a qual foi tecnicamente revisada.\n\nO Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:\n\nScope\n\nThis Standard prescribes the requirements needed for the study and control of the stability of natural slopes and hillsides cuts and earth fill slopes (see Figure A.1). It also encloses the conditions for studies, design, construction, control and monitoring of stabilization works. This Standard does not cover specific conditions applicable to mining slopes, dam slopes, underground excavations for buildings or subways, fills over soft soils or bridge approach fills, as well as any another distinct situation that does not involve hillsides.\n NORMA BRASILEIRA\nEstabilidade de encostas\n\n1 Escopo\nEsta Norma prescreve os requisitos exigíveis para o estudo e controle da estabilidade de encostas e de taludes resultantes de cortes e aterros realizados em encostas (ver Figura A.1). Abrange, também, as condições para estudos, projeto, execução, controle e observação de obras de estabilização. Não estão incluídas nesta Norma os requisitos específicos aplicáveis a taludes de caves de mineração e a taludes de barragens, de subsolos de prédios e de caves de metrô, a aterros sobre solos moles e de encontro de pontes, bem como qualquer outra situação distinta que não envolva encostas.\n\n2 Referências normativas\nOs documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).\n\nABNT NBR 5629:2006, Execução de tirantes ancorados no terreno\nABNT NBR 6118:2003, Projeto de estruturas de concreto – Procedimento\nABNT NBR 6122:1996, Projeto e execução de fundações\nABNT NBR 6484:2001, Solo - Sondagens de simples reconhecimento com SPT - Método de ensaio\nABNT NBR 6497:1983, Levantamento geotécnico\nABNT NBR 6502:1995, Rochas e solos\nABNT NBR 8044:1983, Projeto geotécnico\nABNT NBR 9061:1985, Segurança de escavação a céu aberto\nABNT NBR 9285:1986, Microconagem\nABNT NBR 9286:1986, Terra armada\nABNT NBR 9288:1986, Emprego de terrenos reforçados\nABNT NBR 9604:1986, Abertura de poço e trincheira de inspeção em solo, com retirada de amostras deformadas e indformadas\nABNT NBR 9653:2005, Guia para avaliação dos efeitos provocados pelo uso de explosivos nas minerações em áreas urbanas\nABNT NBR 9820:1997, Coleta de amostras indformadas de solos de baixa consistência em furos de sondagem\nABNT NBR 12553:2003, Geotextéis – Terminologia\nABNT NBR 14931:2004, Execução de estruturas de concreto – Procedimento\n© ABNT 2009 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 11682:2009\n\n3 Termos e definições\nPara os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.\n\n3.1 alongâmetro tel-tales\nDispositivo para medição de deslocamentos, constando de haste ou fio tensionado protegido por revestimento, instalado em qualquer orifício, fixado em profundidade, cuja extremidade serve de referência de medição de deslocamentos relativos entre a parte fixada em profundidade e o local de instalação da extremidade oposta.\n\n3.2 BM - bench mark\nMarcação fixa para designar referência fixa, constituída por haste vertical chumbada no terreno em profundidade, em região livre de movimentos, e protegida por tubo ao longo de todo o seu comprimento. Na extremidade superior da haste, é instalado dispositivo para referência de nível topográfico de precisão.\n\n3.3 chumbar\nElemento estrutural, em geral uma barra de aço, introduzido em furo aberto no maciço rochoso, ao qual se fixa por calha ou argamassa de cimento, ou ex. epi, e/ou por dispositivo mecânico. A extremidade externa da barra fixa ao elemento (por exemplo, solo, rocha, parte concreta, lasca de rocha etc.), que se pretende fixar à superfície rochosa. O chumbar não é pretendido, sendo assim um elemento passivo. É restrito à aplicação em rocha.\n\n3.4 DHP\nSigla para designar dreno subhorizontal profundo.\n\n3.5 encosta\ntalude de origem natural 3.6 fator de segurança (em relação à resistência ao cisalhamento do solo)\nrazão entre a resistência (tensão cisalhante máxima disponível) e a resistência mobilizada (tensão cisalhante atuante ao longo da superfície de ruptura)\n\n3.7 geossintético\nproduto sintético aplicado a obras geotécnicas e de proteção ambiental\n\n3.8 geotêxtil\nproduto têxtil permeável utilizado predominantemente em engenharia geotécnica exercendo funções de drenagem, filtragem, reforço, separação e proteção\n\n3.9 goteiro\nelemento em forma tubular, com abertura ao longo da seção longitudinal, constituído de material sintético com a finalidade de captar/retirar água do interior do terreno\n\n3.10 elemento de reforço do terreno, constituído de perfuração preenchida com calda de cimento, ou argamassa, que são introduzidos no terreno em perfuração própria, nas quais, por meio de injeção de calda de cimento (ou outro aglomerante), em parte dos elementos, forma um bulbo de ancoragem que é ligado à estrutura através do elemento resistente à tração e a cabeça do tirante.\n\n3.22 velocidade residual\nvelocidade dos deslocamentos do talude ou de partes dele após a implantação de obras de estabilização. ABNT NBR 11682:2009\n\n3.23\nretronaálise\nanálise de estabilidade elaborada com o conhecimento da geometria da superfície de ruptura ocorrida e outros fatores que estavam presentes no momento da ruptura, como sobrecargas, posição do nível de água, sismos e outros, visando determinar os parâmetros de resistência a poro-pressão coerentes com o problema\n\n3.24\nTerminologia\ntipos de movimentos de massa, elementos de caracterização e dimensões envolvidas nas situações de deslocamento\n\nNOTA\nO Anexo A contempla a terminologia para os diversos tipos de instabilidade de massas em encostas.\n\n Condições gerais\n\nEsta Norma específica os estudos relativos à estabilidade de encostas e à minimização dos efeitos de sua instabilidade em áreas específicas pré-definidas, objetivando a definição das intervenções a serem analisadas e discriminando os procedimentos indicados a seguir na elaboração de estudos e projetos, na execução de obras ou serviços de implantação, no acompanhamento destes e na manutenção de tais obras ou serviços. Esta Norma preserva condições específicas, para estudos e para obras em talude individuais.\n\nTendo em vista que a área de estudo pode ser influenciada por fatores externos e/ou legais, as condicionantes devem ser consideradas e analisadas, antes do estudo específico para o local.\n\nPara a execução de obras lineares, tais como estradas, ferrovias, dutovias e outras, os projetos devem levar em conta a geologia egeomorfologia ao longo do trajeto, dirigindo-se mergulho nas rochas, considerando os óbvious e outras situações críticas. As investigações devem ser definidas pelo projetista, caracterizando os específicos nos quais devem ser realizados os estudos individualizados prescritos nesta Norma. Os projetos devem obrigatoriamente prever drenagem e proteção contra erosão em todos os taludes de corte e aterro.\n\nEsta Norma define as prescrições relativas à estabilidade de encostas em áreas específicas, segundo uma organização cronológica (etapas) caracterizando nos itens a seguir e detalhados posteriormente.\n\n4.1\nEtapa de procedimentos preliminares\n\nOs procedimentos preliminares indicados nesta Norma são de caráter obrigatório e visam ao conhecimento das características do local, a consulta a mapas e levantamentos disponíveis, a verificação de restrições legais ambientais, a elaboração de laudo de vistoria (Anexo C), a avaliação da necessidade de implantação de medidas emergenciais e a programação de investigações geológicas e geotécnicas. O detalhamento dos procedimentos preliminares obrigatórios é apresentado na Seção 5.\n\n4.2\nEtapa de investigações geológico-geotécnicas\n\nIncluem investigações geológicas, geotécnicas, geomorfológicas, topográficas, geo-hidrológicas e outras.\n\nAbrangem levantamentos locais, coleta de dados, ensaios in situ e em laboratório, bem como o uso de instrumentação adequada para estabelecer um modelo geológico-geotécnico.\n\nAs investigações de cunho obrigatório são definidas na Seção 6.