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Engenharia Civil ·

Instalações Hidrossanitárias

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Dimensionamento de instalações de esgoto O sistema de esgoto funciona por gravidade isto é existe uma pressão atmosférica ao longo de todas as tubulações característica esta mantida pela ventilação do sistema As tubulações e componentes dos sistemas prediais de esgoto sanitário são dimensionadas baseadas nas UNIDADES HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO UHC e nas declividades mínimas Sistema de coleta e transporte Costuma ser feito na seguinte sequência Ramal de descarga Ramal de esgoto Tubo de queda Coletor predial Tubo de queda Coluna de ventilação Ramal de ventilação Ramal de esgoto Ramal de descarga 1 Definir o diâmetro mínimo do ramal de descarga com base em cada aparelho sanitário e depois definir a posição das caixas sifonadas e os ramais de descarga ligados a ela 2 Determinar o diâmetro nominal do ramal de esgoto desconsiderando o vaso sanitário considerando apenas os que estão conectados à caixa sifonada Aparelho sanitário Número de unidades Hunter de contribuição Diâmetro nominal mínimo do ramal de descarga DN Bacia sanitária 6 100 Banheira de residência 2 40 Bebedouro 05 40 Bidê 1 40 Chuveiro De residência 2 40 Coletivo 4 40 Lavatório De residência 1 40 De uso geral 2 40 Mictório Válvula de descarga 6 75 Caixa de descarga 5 50 Descarga automática 2 40 De calha 2 50 Pia de cozinha residencial 3 50 Pia de cozinha industrial Preparação 3 50 Lavagem de panelas 4 50 Tanque de lavar roupas 3 40 Máquina de lavar louças 2 50 Máquina de lavar roupas 3 50 Conforme NBR 8160 norma ABNT RAMAL DE ESGOTO Quantidade de aparelhos Diâmetro DN Banheiros Com 2 aparelhos sem banheira 40 Com 3 aparelhos sem banheira 50 Com banheira mais aparelhos 75 Cozinha do sifão até a caixa de gordura Com pia de 1 cuba 50 Com pia de 2 cubas 50 Lavanderias Com 1 tanque 40 Com tanque e 2 cubas 50 Com máquina de lavar roupas 75 Com máquina de lavar roupas e tanque 75 RAMAL DE DESCARGA E ESGOTO DN tubo Número de UHC 40 3 50 6 75 20 100 160 Conforme NBR 8 160 Norma ABNT 3 Tubo de queda calcular o somatório de UHC e dos ramais de esgoto que se conectam a cada tubo de queda por pavimento OBS Os tubos de queda devem ter diâmetro uniforme OBS2 O DN mínimo de um tubo de queda que descarregue vaso sanitário é 100 mm 4 Determinar o DN do TQ TQ DN Tubo Número máximo de UHC Prédio de até 3 pavimentos Prédio com mais de 3 pavimentos 40 4 8 50 10 24 75 30 70 100 240 500 150 960 1900 200 2200 3600 250 3800 5600 300 6000 8400 Conforme NBR 8160 Norma ABNT COLETOR PREDIAL Diâmetro nominal do tubo Número máximo de unidades de Hunter de contribuição em função das declividades mínimas DN 05 1 2 4 100 180 216 250 150 700 840 1 000 200 1 400 1 600 1 920 2 300 250 2 500 2 900 3 500 4 200 300 3 900 4 600 5 600 6 700 400 7 000 8 300 10 000 12 000 Sistema de ventilação Tem como base o método UHC realizado na seguinte sequência Ramal de ventilação Coluna de ventilação Ramal de ventilação 1 Calcular o somatório de UHC para cada ramal de ventilação 2 Determinar o DN do ramal de ventilação Coluna de ventilação 3 Calcular o somatório de UHC que se conectam a cada coluna de ventilação por pavimento 4 Determinar o DN da CV Também especificar a distância máxima de uma desconector ao tubo ventilador Grupo de aparelhos sem bacias sanitárias Número de unidades de Hunter de contribuição Diâmetro nominal do ramal de ventilação Grupo de aparelhos com bacias sanitárias Número de unidades de Hunter de contribuição Diâmetro nominal do ramal de ventilação Até 12 40 Até 17 50 13 a 18 50 18 a 60 75 19 a 36 75 Diâmetro nominal do tubo de queda ou do ramal de esgoto DN Número de unidades de Hunter de contribuição Diâmetro nominal mínimo do tubo de ventilação 40 50 75 100 150 200 250 300 Comprimento permitido m 40 8 46 40 10 30 50 12 23 61 50 20 15 46 75 10 13 46 317 75 21 10 33 247 75 53 8 29 207 75 102 8 26 189 100 43 11 76 299 100 140 8 81 229 100 320 7 52 195 100 530 6 46 177 150 500 10 40 305 150 1 100 8 31 238 150 2 000 7 28 201 150 2 900 6 23 183 DN ramal de descarga Distância máxima m 40 10 50 12 75 18 100 24 Conforme NBR 8160 Norma ABNT Caixa de inspeção Prismática de base retangular 06 m o menor dos lados Cilíndrica Diâmetro interno mínimo de 06 m A profundidade máxima é variável em função da declividade dos sub coletores não podendo ser superior a 1 m Caixa de gordura Uma pia caixa tipo pequena diâmetro 30 cm Uma ou duas cozinhas tipo simples diâmetro 40 cm 31 L Acima de duas até doze cozinhas tipo dupla diâmetro 60 cm 120 L Acima de 12 cozinhas ou para cozinhas industriais de restaurantes escolas quartéis etc Utilizar caixas especiais com dimensões calculadas V 2N 20 Caixa de passagem Dimensões mínimas Cilíndrica Diâmetro mínimo de 15 cm Prismática de base poligonal inscrição de um círculo de 15 cm de diâmetro Altura 10 cm A tubulação de saída da caixa de passagem deve ser dimensionada como ramal de esgoto Exemplo Apartamentos com subsolo térreo e 7 pavimentos tipo com pé direito de 3 metros Prédio com 5 tubos de queda com suas respectivas caixas de inspeção Dos 5 tubos de queda apenas o TQ1 referese ao banheiro TQ2144 TQ3 56 TQ472 TQ570 Caixa sifonada 150 x 150 x 50 Ralo seco 100 x 100 x 40 CH Cobertura Lav vs bi rs CV TQ Térreo 1º subsolo CORTE Coletor predial Coletor público Cl 1 Cl 2 Cl 3 Cl 4 TQ 1 TQ 2 TQ 3 Cl 5 Cl 8 TQ 4 TQ 5 Cl 6 Cl 7 TQ2144 TQ3 56 TQ472 TQ570