·

Engenharia Civil ·

Instalações Elétricas

Send your question to AI and receive an answer instantly

Ask Question

Recommended for you

Preview text

Unidade 2 Componentes Elétricos e suas ligações Introdução da Unidade Ao pensar em uma instalação elétrica temos componentes elétricos que conduzem ou não a corrente elétrica mas todos essenciais para o funcionamento da instalação como os condutos caixas e estruturas de suporte Desta forma é importante saber as definições dos conceitos que envolvem as instalações elétricas bem como princípios de eletricidade e projetos elétricos Ademaro Cotrim 2009 p1 sugere uma definição para instalação elétrica é um sistema elétrico físico ou seja é o conjunto de componentes elétricos associados e coordenados entre si composto para um fim específico Veja a importância de compreender a funcionalidade de cada componente bem como sua interferência no circuito perante as grandezas elétricas tensão corrente resistência e potência Objetivos Entender o sistema de entrada de energia em residências Compreender a importância de uma emenda Conhecer os equipamentos de utilização nas instalações elétricas Especificar materiais elétricos Conteúdo programático Aula 1 Entrada e Distribuição de energia em uma instalação elétrica Aula 2 Componentes utilizados nas instalações Referências ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR5410Instalações Elétricas em Baixa Tensão Rio de Janeiro ABNT 2004 CAVALIN G CERVELIN S Instalações Elétricas Prediais 20 ed São Paulo ÉRICA 2009 COLARES Erasmo C F Instalações Elétricas Emendas Artesanais e Conectores Elétricos Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará Fortaleza 2010 COTRIM Ademaro A M B Instalações elétricas 5ª ed São Paulo Pearson Prentice Hall 2009 Disponível em httpunifilbv3digitalpagescombruserspublications9788576052081pages1 Acesso em 02 jan 2018 Biblioteca Virtual Pearson Manual Prysmian de Instalações Elétricas 2010 Disponível em httpsbrprysmiangroupcomsitesdefaultfilesatomsfilesManualInstalacoesEle tricaspdf Acesso 2 jan 2018 SAMED Márcia M Altimari Fundamentos de instalações elétricas Curitiba Intersaberes 2017 Disponível em httpunifilbv3digitalpagescombruserspublications9788559722130pages2 Acesso em 02 jan 2018 Biblioteca Virtual Pearson Você poderá também assistir às videoaulas em seu celular Basta apontar a câmera para os QRCodes distribuídos neste conteúdo Pode ser necessário instalar um aplicativo de leitura QRcode no celular e efetuar login na sua conta Gmail Aula 1 Entrada e Distribuição de energia em uma instalação elétrica Padrão de entrada As normas das concessionárias estabelecem inicialmente as terminologias e definições que permitem uma compreensão mais detalhada dos termos técnicos utilizados para o fornecimento de energia elétrica às instalações de consumidores por meio de redes aérea a fim de se tornarem conhecidas por todos aqueles que trabalham com instalações elétricas CAVALIN CERVELIN 2009 O padrão de entrada ou entrada de serviço é a instalação que compreende os seguintes componentes ramal de entrada poste particular ou pontalete caixas quadro de medição proteção aterramento e ferragens de responsabilidade do cliente que deve ser feita atendendo às especificações da norma técnica da concessionária para o tipo de fornecimento Curiosidades No site da Copel você encontra mais orientações de como executar uma entrada de serviço acesse httpswwwcopelcomhpcopelrootntcArquivosnsfF00B2F197F76FAC7032575CF0 046C528FILEmanualparaexecucaodaes030609pdf O poste normalmente é enterrado a 135m da base marcação no poste a fim de garantir a estabilidade e as alturas corretas Com o ramal pronto devese contatar a concessionária para a inspeção e ligação da energia elétrica Pelo circuito de distribuição essa energia é levada do medidor até o quadro de distribuição também conhecido como quadro de luz As caixas de medição e proteção poderão ser feitas em chapa de aço pintada eletrostaticamente ou zincada aço inoxidável alumínio policarbonato resina poliéster reforçada com fibra de vidro ou outro material não corrosível Os esquemas a seguir caracterizam a entrada de energia elétrica dentro de uma unidade consumidora instalação com entrega de energia em um só ponto com medição individualizada Esquema de uma instalação elétrica detalhe ao padrão de entrada Fonte Prysmian Indicação de Vídeo Agora assista ao vídeo sobre o padrão de entrada Acesse httpswwwyoutubecomwatchvun0h7ORcC6U Acesso 10 jan 2018 Leitura obrigatória Leia o capítulo 4 do livro Fundamentos de instalações elétricas para aprofundar seus estudos neste tópico Página 77 httpsplataformabvirtualcombrLeitorPublicacao49391pdf0codeow4M084m 7qNAvZ8S5hq13y3GprfaunoJDPmfbEdVWlHZaQwDJHkrCsuQamq3yKy6VOcV1znZD2k 2C6plFFANQ Ramal de Ligação O ramal de ligação é um conjunto de condutores e acessórios instalados pela concessionária entre o ponto de captação da rede secundária e o ponto de entrega O ramal deve entrar sempre pela frente do terreno estar livre de qualquer obstáculo ser perfeitamente visível e não cruzar terrenos de terceiros De acordo com a concessionária o vão livre não deve ser superior a 30m Os condutores devem ser instalados de forma a permitir as seguintes distâncias mínimas medidas na vertical entre o condutor inferior e o solo 55 m no cruzamento de ruas e avenidas e entradas de garagens de veículos pesados 45 m nas entradas de garagens residenciais estacionamentos ou outros locais não acessíveis a veículos pesados 35 m nos locais exclusivos para pedestres A distância entre o ponto de ancoragem do ramal de ligação do lado do cliente e o nível da calçada quando o poste da concessionaria situarse do mesmo lado da rua deve ser no mínimo igual a 6 m quando o ramal de ligação cruzar garagens para entrada de veículos pesados 5 m quando o ramal de ligação cruzar garagens residenciais ou outros locais não acessíveis a veículos pesados 4 m quando o ramal de ligação não cruzar garagens Videoaula 1 Agora assista ao vídeo que apresentada características do padrão de entrada vídeo 1 Utilize o QRcode para assistir Alturas mínimas do ponto de entrega para entrada aérea Fonte Companhia Paulista de Fornecimento de Luz Para o fornecimento a edifícios cuja demanda elétrica calculada seja até 100kVA o ramal de entrada será subterrâneo e da seguinte forma O fornecimento para edifícios cuja demanda elétrica calculada esteja compreendida entre 200kVA até 400kVA será feito por ramal de entrada subterrâneo Poste Particular ou Pontalete o poste particular deve ser instalado na propriedade do cliente com a finalidade de fixar e ou elevar o ramal de ligação De acordo com a concessionária o poste deve ser de concreto armado seção duplo T ou de seção circular ou de aço de seção circular ou de concreto armado com eletroduto embutido O comprimento do poste particular é no mínimo de 75 metros correspondente a um engastamento parte a ser enterrada de 135 m e altura livre de 615 m É permitido que o ponto de entrega seja realizado em plano diferente desde que se adeque às alturas mínimas especificadas sendo L e 06 m 10 Onde L altura total do poste m e engastamento m O pontalete é um suporte instalado na edificação para fixar ou elevar o ramal de ligação A utilização de pontalete será permitida somente quando não existir possibilidade de instalação dos padrões normais estabelecidos pela concessionária fornecedora de energia Quadro de Medição O quadro de medição que será parte integrante do padrão ficará na entrada da casa em local de fácil acesso ao leiturista da concessionária Nele será instalado pela concessionária o relógio que pode ser analógico ou digital Medidores de Energia Elétrica Fonte httpwwwinmetrorsgovbrmedidorenergiahtml No caso de novas ligações em se tratando de edificação com recuo frontal e que tenha muro ou outra construção que impossibilite o acesso direto do leiturista à medição a concessionária recomenta a utilização da caixa de medição com leitura voltada para a calçada O quadro de medição não deve ficar afastado mais de 1 m do limite do terreno com a via pública Quando o Centro de Medição for agrupado residências ou comerciais as concessionárias exigem que todos os medidores de energia sejam agrupados em local apropriado ou seja concentrados em um local da edificação As medições agrupadas são constituídas de três a 12 medidores acima de 12 medidores passa a chamarse Centro de Medição Central de medição agrupada para cinco medidores Fonte Companhia Paulista de Fornecimento de Luz Esquema de ligação de central de medição agrupada Fonte Companhia Paulista de Fornecimento de Luz Indicação de Vídeo Agora assista ao vídeo sobre a montagem do quadro de medição Acesse httpswwwyoutubecomwatchvZCB3bDHQgkA Quadro de Distribuição de Circuitos O quadro de distribuição QD é também conhecido como quadro de luz QL e dele fazem parte os seguintes componentes disjuntor geral barramentos de interligação das fases disjuntores dos circuitos terminais barramento de neutro e barramento de proteção terra Este quadro também recebe os condutores fios que vêm do medidor ou centro de medição e dele partem após a proteção dos circuitos terminais que vão alimentar diretamente os circuitos de iluminação tomadas e aparelhos elétricos da instalação Podem ser instalados fixados à parede sobrepostos ou embutidos De acordo com a NBR 5410 o QD deve estar localizado em locais de fácil acesso com proteção possuir identificação do lado externo e identificação dos componentes obedecendo ainda os seguintes parâmetros As placas dos equipamentos e dispositivos constituintes do conjunto não devem ser retiradas No interior do conjunto a correspondência entre os componentes e o circuito respectivo deve ser feita de forma clara e precisa A designação dos componentes deve ser legível executada de forma durável e posicionada de modo a evitar qualquer risco de confusão Além disso deve corresponder à notação adotada no projeto elétrico diagrama e memoriais Deverá ser prevista em cada quadro de distribuição uma capacidade de reserva espaço que permita ampliações futuras compatíveis com a quantidade e o tipo de circuitos obedecendo os seguintes critérios Quadros com até seis circuitos prever espaço reserva para no mínimo dois circuitos Quadros de sete a 12 circuitos prever espaço reserva para no mínimo três circuitos Quadros de 13 a 30 circuitos prever espaço reserva para no mínimo quatro circuitos Quadros acima de 30 circuitos prever espaço reserva para no mínimo 15 dos circuitos O dimensionamento e a especificação técnica dos quadros de distribuição deverão ser feitos de acordo com a NBR 6808 ABNT O quadro de distribuição deve ser instalado em local de fácil acesso a 15 metros do piso acabado e o mais próximo possível do quadro ou centro de medição para evitar muitas curvas nos condutores com o intuito de evitar gastos desnecessários Os locais mais recomentados para a instalação do quadro são corredores circulações cozinhas áreas cobertas etc Não instalar em ambientes reservados como quartos salas e banheiros privativos Quadro de Distribuição com identificações dos circuitos Fonte Autora 2018 Ligações elétricas do Quadro de Distribuição Fonte Autora 2018 A distância máxima do quadro até a tomada mais distante não deve ultrapassar 35 metros Quando esta condição não é satisfeita é preferível realizar a substituição do quadro em dois ou mais quadros de distribuição Essa subdivisão é comum quando a área construída é maior que 250 metros Indicação de Vídeo Agora assista ao vídeo sobre a montagem do quadro com DPS e IDR Acesse httpswwwyoutubecomwatchv4avlmLXbtac Circuitos da Instalação Os circuitos da instalação desenvolvemse a partir da origem da instalação e podem ser de dois tipos os circuitos de distribuição e os circuitos terminais Os circuitos de distribuição se originam no quando de medição e alimentam os quadros terminais ou outros quadros de distribuição Veja na figura Videoaula 2 Agora assista ao vídeo que apresentada características do quadro de distribuição vídeo 2 Utilize o QRcode para assistir Circuito de Distribuição liga o quadro do medidor ao quadro de distribuição Fonte Prysmian Os circuitos terminais partem dos quadros de distribuição onde se encontram os disjuntores chaves relés que se destinam à concentração dos meios de proteção e seccionamento dos circuitos que deles partem para a alimentação dos pontos de iluminação e tomadas de uso geral TUG e especifico TUEs Os circuitos podem ser de Iluminação quando alimentam apenas aparelhos de iluminação Tomadas quando alimentam apenas tomadas de uso geral e ou tomadas de uso específico atentese a atribuição dos circuitos pois as TUEs normalmente apresentamse em circuitos separados Motores quando alimentam equipamentos de utilização a motor geralmente são circuitos individuais também alimentando um único equipamento Circuitos terminais partem do quadro de distribuição e alimentam lâmpadas e tomadas de uso geral e tomadas de uso específico Fonte Prysmian Leitura obrigatória Leia o capítulo 5 do livro Instalações Elétricas aspectos gerais das linhas Página 171 Acesse httpsplataformabvirtualcombrLeitorPublicacao450pdf0codep2gJk39zJmkX W0eQawe4xQTRryLuyp7JRhAF5XBSmg5ifVYez5qIQbu66JoZaMYL30eVnMJQStuZ mxEOw Videoaula 3 Agora assista ao vídeo que apresentada características do circuito de distribuição vídeo 3 Utilize o QRcode para assistir Aula 2 Componentes utilizados nas instalações De acordo com a NBR 5410 a escolha de qualquer componente e sua instalação deve permitir que sejam obedecidas as medidas de proteção para garantir a segurança e um funcionamento adequado ao uso da instalação e as prescrições apropriadas às condições de influências externas previsíveis temperatura altitude presença de água presença de corpos sólidos choques mecânicos mofo vibração influências eletromagnéticas etc De modo geral os componentes devem ser escolhidos de forma adequada para obedecer às condições de serviço como Tensão nominal valor eficaz em corrente alternada da instalação Corrente de projeto valor eficaz em corrente alternada que possa percorrêlos em serviço normal Frequência se está influenciar o circuito a frequência nominal do componente deverá corresponder à frequência da corrente no circuito pertinente Potência elétrica os componentes escolhidos segundo suas características de potencia devem ser adequados as condições normais de serviço considerando os regimes de carga que possa ocorrer Compatibilidade os componentes devem ser escolhidos de modo a não causar em serviço normal efeitos prejudiciais quer aos demais componentes quer à rede de alimentação incluindo condições de manobra Alguns cuidados específicos devem ser observados no caso do emprego de condutores de alumínio Leitura obrigatória Leia o capítulo 5 do livro Instalações Elétricas Tipos de Linhas elétricas Página 168 Acesse httpsplataformabvirtualcombrLeitorPublicacao450pdf0codep2gJk39zJmkX W0eQawe4xQTRryLuyp7JRhAF5XBSmg5ifVYez5qIQbu66JoZaMYL30eVnMJQStuZ mxEOw Eletrodutos São tubos que podem ser rígidos ou flexíveis com funções gerais Proteger os condutores contra ações mecânicas e contra corrosão e Proteger o meio contra perigos de incêndio resultantes do superaquecimento dos condutores ou de arcos voltaicos Identificação de cabos passando dentro do eletroduto Fonte httpsmavconsultoriawordpresscomcabosenergia5 Podem ser instalados de forma aparente ou embutidos e direcionam os condutores do quadro de distribuição as ligações correspondentes Os eletrodutos podem ser rígidos de aço ou PVC semirrígidos de polietileno e flexíveis metálicos Só podem ser embutidos os eletrodutos rígidos e semirrígidos Os eletrodutos metálicos não devem ser utilizados em ambientes com excessiva concentração de umidade ou produtos corrosivos Tipos de Conduítes Fonte httpblogcarvalhomateriaiscombreletrodutos A ligação dos eletrodutos precisa ser planejada de tal forma que nenhum ponto de ligação fique esquecido pois é através dele que os condutores irão passar e em obra ninguém merece quebrar parede Para o planejamento do caminho que o eletroduto irá percorrer devemos nos atentar as orientações Verificar o local do quadro de distribuição deixandoo o mais próximo possível do medidor Partir o eletroduto do quadro de distribuição traçando seu caminho de forma a encurtar distâncias entre os pontos de ligação Identificar com a simbologia adequada o caminho do eletroduto não esquecendo da legenda no projeto Sempre que possível interligar os pontos de luz de um cômodo para o outro Ligar os interruptores e tomadas ao ponto de luz de cada cômodo Para calcular o eletroduto devese saber a bitola e o número de fios que ele terá de abrigar O dimensionamento é feito a cada trecho da instalação e a indicação da seção do eletroduto é feita em milímetros mm caracterizando seu diâmetro externo É importante evitar a concentração de muitos condutores em um único eletroduto para que não haja aquecimento e riscos de curtocircuito Uma característica das instalações elétricas e utilizar eletrodutos com diâmetro de 16mm ou superior Outra consideração é manter a taxa de ocupação em relação à área da seção transversal do eletroduto não sendo superior a 53 no caso de um condutor ou cabo 31 no caso de dois condutores ou cabos Videoaula 1 Agora assista ao vídeo sobre eletrodutos e representações vídeo 1 Utilize o QRcode para assistir 40 no caso de três ou mais condutores ou cabos Dimensionamento de eletrodutos Fonte httpseletrica1r1wordpresscom20160627comodimensionareletrodutos Caixas de Derivação ou Passagem As caixas são tão importantes quanto necessárias na execução das instalações elétricas portanto são indispensáveis e suas principais funções são Servir de base para fixação de luminárias eou dispositivos de comando Enfiação emendas e derivação de eletrodutos Permitir acesso à fiação e manutenção das instalações As caixas de embutir podem ser de PVC ou de chapa de aço preferencialmente estampadas que podem ser zincadas a fogo esmaltadas ou galvanizadas As caixas para instalação aparente podem ser de alumínio injetado ou de PVC Também denominadas conduletes essas caixas são muito utilizadas em instalações industriais comerciais depósitos oficinas etc Caixas de Passagem para instalação aparente conduletes Fonte Componenteind De acordo com a NBR 5410 as caixas devem ser colocadas em lugares facilmente acessíveis e serem providas de tampas eou espelhos como nas caixas de interruptores tomadas de corrente e congêneres Tipos de caixa Dimensões cm Finalidades N máx de condutores 15 25 40 60 Retangular 10 x 5 x 5 Interruptores tomadas e pulsadores 9 6 4 Quadrada 10 x 5 x 5 Interruptores tomadas e ligações 11 9 7 5 Quadrada 10 x 10 x 10 Passagem ligações 11 9 7 5 Quadrada 15 x 15 x 10 Passagem ligações 20 16 12 10 Tipos de caixa dimensões finalidades e número máximo de condutores Fonte CAVALIN CERVELIN 2009 Caixas de derivação de eletrodutos Fonte Loja elétrica Condutores de eletricidade Nas instalações elétricas em geral os condutores são insubstituíveis na função de transportar a energia elétrica necessária para o bom funcionamento de todos os equipamentos de que necessitamos Geralmente o material condutor é o cobre e em alguns casos o alumínio Esses materiais possuem melhores características condutoras que os demais a um preço mais acessível Podemos utilizar fios e cabos em uma instalação A diferença fundamental entre eles é a flexibilidade Os fios são utilizados em instalações que não exigem curvas ou dobras pois são formados por um único fio de cobre de seção maior isolado com PVC conferindolhe maior rigidez Já os cabos são ideais para instalações em que haja curvas pois apresentam maior flexibilidade São constituídos por inúmeros fios finos de cobre que também receber isolamento em PVC Octogonal 10 x 10 x 5 Ponto de luz no teto e ligações 11 11 9 5 Octogonal 10 x 10 x 10 Ponto de luz no teto e ligações 11 11 9 5 Sextavada 75 x 75 x 5 Arandelas e ligações 6 6 4 3 Fios e cabos Fonte httpwwwportaleletricistacombrcondutor Leitura obrigatória Leia o capítulo 5 do livro Instalações Elétricas Linhas elétricas Página 133 Acesse httpsplataformabvirtualcombrLeitorPublicacao450pdf0codep2gJk39zJmkX W0eQawe4xQTRryLuyp7JRhAF5XBSmg5ifVYez5qIQbu66JoZaMYL30eVnMJQStuZ mxEOw Veja que a imagem apresenta os conceitos de Condutor Isolado é o fio ou cabo dotado apenas de isolação e esta pode ser constituída por uma ou mais camadas Cabo Unipolar é um conjunto de fios encordoado isolados ou não entre si podendo o conjunto ser isolado ou não doado de cobertura Cabo Multipolar é constituído por dois ou mais cabos isolados e dotado no mínimo de cobertura Videoaula 2 Agora assista ao vídeo sobre condutores e sua utilização vídeo 2 Os condutores isolados que fazem parte dos cabos uni e multipolares são denominadas veias Os cabos multipolares que contêm 2 3 4 ou mais veias são chamados respectivamente de cabos bipolares tripolares tetrapolares e assim por diante A bitola diâmetro dos fios é determinada pela quantidade de potência dos aparelhos que estão ou estarão ligados nesses fios O dimensionamento dos condutores tratese de um procedimento para verificar qual seção mais adequada a fim de permitir a passagem de corrente elétrica sem aquecimento excessivo e para que a queda de tensão seja mantida dentro dos valores limite normalizados De modo geral quanto mais grosso é o fio maior é sua capacidade de conduzir a corrente elétrica Além disso os condutores devem satisfazer as seguintes condições Limite de temperatura em função da capacidade de condução de corrente Limite de queda de tensão Capacidade dos dispositivos de proteção contra sobrecarga Capacidade de condução de corrente de curtocircuito por tempo limitado A NBR 5410 especifica a cor de isolação dos condutores somente para duas situações o condutor neutro deve ser azulclaro e o condutor de proteção terra deve ser verde ou verdeamarelo Para os demais fios e cabos fases não é prevista a utilização de cor específica como demonstra a figura Videoaula 2 Agora assista ao vídeo sobre condutores e sua utilização vídeo 2 Utilize o QRcode para assistir Identificação de cabos passando dentro do eletroduto b e simbologia utilizada em projeto para os condutores a Fonte httpeletercidadeblogspotcombr201209padraodecoresparacondutoreshtml Seções mínimas dos condutores de cobre cabos isolados Fonte NBR 5410 Capacidade de condução de corrente em condutores método de instalação B1 com 3 condutores carregados Fonte Manual de Instalações Elétricas Prysmian Tipo de circuito Seção mínima mm² Circuitos de iluminação 15 Circuitos de força 25 Circuitos de sinalização e circuitos de controle 05 Seção mm² Corrente máxima A 1 12 15 165 25 21 4 28 6 36 10 50 16 68 Leitura obrigatória Leia o capítulo 9 do livro Instalações Elétricas item 93 para aprofundar seus estudos sobre capacidade de condução de corrente Página 286 Acesse httpsplataformabvirtualcombrLeitorPublicacao450pdf0codep2gJk39zJmkX W0eQawe4xQTRryLuyp7JRhAF5XBSmg5ifVYez5qIQbu66JoZaMYL30eVnMJQStuZ mxEOw Atentese com relação à utilização de condutores de alumínio de acordo com a NBR 5410 da ABNT ela só é admitida em instalações de estabelecimentos industriais e comerciais mediante algumas restrições Nos estabelecimentos industriais a seção nominal dos condutores seja igual ou superior a 16 mm² que a instalação seja alimentada diretamente por subestação de transformação ou transformador a partir de uma rede de média tensão ou que possua fonte própria e que a instalação e a manutenção sejam realizadas por pessoas qualificadas Nos estabelecimentos comerciais a seção nominal dos condutores seja igual ou superior a 50 mm² feita em locais de baixa densidade de ocupação em edificações exclusivamente residenciais de até 15 pavimentos e edificações de outros tipos até seis pavimentos Tipos de emendas de condutores Nas instalações elétricas as conexões são na maioria das vezes inevitáveis A conexão de condutores entre si emendas quando executada de forma incorreta pode trazer tanto problemas elétricos como mecânicos por isso sempre que possível devemos evitála Outra preocupação referese a perda em torno de 20 da força de tração e de 20 da capacidade de condução de corrente elétrica no condutor A norma NBR 54102004 item 6282 determina as condições que devem ser consideradas na seleção dos meios de conexão o material dos condutores incluindo sua isolação a quantidade de fios e o formato dos condutores a seção dos condutores o número de condutores a serem conectados conjuntamente Para eliminar os problemas com as conexões é necessário executálas obedecendo a certos critérios que permitam a passagem da corrente elétrica sem perdas de energia perdas por efeito joule e evitando também problemas inerentes à elevada densidade de corrente CAVALIN CERVELIN 2009 Emenda mal feita Fonte COLARES 2010 As conexões devem ser acessíveis para verificação ensaios e manutenção exceto nos seguintes casos a emendas de cabos enterrados e b emendas imersas em compostos ou seladas Emenda de condutores entre si em prolongamento Caso A Conexão em Linha Aberta ou Externa Para executar esse tipo de emenda devemos seguir alguns passos A1 Os condutores a serem unidos dever ser desencapados 50 vezes o seu diâmetro ou seja se o condutor tem 1mm² de diâmetro você deve desencapar 50mm A2 O revestimento isolante do condutor deve ser retirado com um canivete de forma inclinada A3 Emende os condutores cruzando as pontas dos mesmos e em seguida torça uma sobre a outra em sentido oposto Cada ponta deve dar aproximadamente seis voltas sobre o condutor no mínimo Complete a torção das pontas com ajuda de um alicate A4 O isolamento da emenda deve ser iniciado pela extremidade mais cômoda Prenda a ponta da fita e em seguida dê três ou mais voltas sobre a mesma continue enrolando a fita de modo que cada volta se sobreponha à anterior Continue enrolando a fita isolante sobre a camada isolante de PVC do condutor COLARES 2010 Emenda em prolongamento Fonte COLARES 2010 Emendas Fonte Cursodeeletricistanet Indicação de Vídeo Agora assista ao vídeo que demonstra como realizar a emenda em prolongamento Acesse httpswwwyoutubecomwatchv5NOZn3YVCZc Caso B Dentro de Caixas de Derivação ou de Passagem B1 Entre Condutores Rígidos 1 Remova a isolação aproximadamente 30 vezes o diâmetro 30d do condutor Em seguida coloqueos um ao lado do outro 2 Cruze os condutores segurandoos com um alicate fazendo com que formem um ângulo de 90a 120aproximadamente 3 Continue segurando os condutores com auxílio de um alicate e inicie as primeiras voltas espirais com os dedos 4 Termine a emenda com auxílio de outro alicate Se necessário trave a emenda na impossibilidade de soldagem Emenda entre condutores rígidos Fonte COLARES 2010 B2 Entre Condutor Rígido e Flexível Condutores Fonte COLARES 2010 1 Remova a isolação de ambos os condutores 30d 30 vezes o diâmetro do condutor flexível e 50d 50 vezes o diâmetro do condutor rígido 2 Cruze os condutores fazendo com que formem um ângulo de 90entre si e que o condutor flexível fique afastado da isolação do condutor rígido em no mínimo 20 vezes a espessura do fio utilizado Posicionamento dos condutores Fonte COLARES 2010 3 Inicie a emenda pelo condutor flexível fazendo as espiras até completálas 4 Com auxílio de um alicate universal dobre o condutor rígido sobre o flexível 5 Dobre o condutor rígido 6 Segure o condutor rígido pelo olhal com auxílio de um alicate de pressão fazendo as espiras até a conclusão da emenda Emenda entre condutor rígido e flexível Fonte COLARES 2010 B3 Entre Condutores Flexíveis 1 Remova a isolação dos dois condutores Sendo que a remoção de um dos condutores deve ser no mínimo o dobro do outro 2 Enrole a pontas dos dois condutores para melhor condução de eletricidade use o alicate Observação Não enrole todo o condutor com menor presença do material isolante 3 Apoie o enrolamento junto ao condutor para o lado onde fica amostra o fio condutor Após esse procedimento isole a região com fita isolante Emenda entre condutores flexíveis Fonte COLARES 2010 Emenda em Derivação Quando se deseja tomar a energia elétrica de uma rede para derivar a um dispositivo ou a outro circuito utilizase este tipo de emenda São possíveis quatro tipos de derivação 1º Caso Entre Condutores Rígidos Derivação Simples 2º Caso Entre Condutores Rígidos Derivação com Trava 3º Caso De um Condutor Rígido com um Flexível 4º Caso De um Condutor Flexível com um Rígido Emenda em Derivação Fonte COLARES 2010 Para executar esse tipo de emenda devemos seguir alguns passos 1 O condutor a ser derivado deve ser desencapado 50 vezes o seu diâmetro ou seja se o condutor tem 1mm² de diâmetro você deve desencapar 50mm A região do condutor onde será feito a emenda deve ser desencapado 10 vezes o seu diâmetro ou seja se o condutor tem 1mm² de diâmetro você deve desencapar 10mm 2 O condutor derivado deve ser enrolado ao condutor principal mantendose as espiras uma ao lado da outra e um mínimo de 6 espiras 3 Utilizando 2 alicates dáse o aperto final Emendas Fonte Cursodeeletricistanet Emenda de Caixa Emenda de caixa ou rabo de rato são emendas de condutores em caixa de ligação Para esse tipo de emenda os condutores dever ser desencapados 50 vezes seu diâmetro os fios devem estar fora da caixa de emenda e a emenda deve ser iniciada torcendose os condutores com os dedos Emenda em Caixa Fonte COLARES 2010 Emenda Fonte Cursodeeletricistanet Olhal Quando se deseja conectar condutores rígidos e flexíveis diretamente aos bornes de elementos tais como interruptores tomadas receptáculos dispositivos de proteção e controle barramentos de quadros de luz ou quadros de distribuição e outros se executam essa operação por meio de olhal À esquerda borne para conexão ao centro alicate de compressão à direita conexão do olhal Fonte COLARES 2010 Observação Caso sejam usados condutores flexíveis a conexão só é permitida com auxílio de terminais apropriados conectados a esses condutores com ferramentas adequadas Exemplo o alicate de compressão Para construção do olhal utilizamos as medidas Medidas para execução de olhal Fonte Cursodeeletricistanet Observação a volta no condutor deve estar no mesmo sentido de rotação do parafuso ao ser apertado Quando o terminal for flexível devese torna rígido a sua extremidade soldando ou usando um terminal apropriado conector Conexão Olhal Fonte COLARES 2010 Conectores Os conectores são dispositivos destinados a unir elétrica e mecanicamente dois ou mais condutores entre si ou um condutor a um borne de interruptores tomadas disjuntores etc Para condutores com seção transversal superior a 10 mm² usamse com vantagem os conectores Os conectores podem ser encontrados das mais variadas formas e tamanhos destinados aos diversos tipos de serviço Podemos classificálos em Soldáveis Não soldáveis Deformáveis De pressão por parafuso Terminais De derivação De emenda Conectores rápidos isolantes ìïïíïïî Conectores e terminais Fonte Cursodeeletricistanet Conector rápido isolante É confeccionado em polipropileno tendo como característica isolar e não propagar a chama Possui internamente uma mola de aço em formato quadrado a qual garante a firmeza da conexão unindo com facilidade dois ou mais condutores rígidos eou flexíveis de seções iguais ou diferentes proporcionando excelente condutibilidade elétrica O conector dispensa o uso de soldas alicate chave de fenda e fita isolante CAVALIN CERVELIN 2009 Conector rápido isolante Fonte COLARES 2010 Conexão Bimetálicas São destinados a manter a continuidade elétrica entre condutores de materiais diferentes Exemplo disso é que muitas vezes tornase necessário a conexão de condutores de cobre com os condutores de alumínio Esses metais conectados em contato com o ar ou submetidos à variação de temperatura e umidade causam uma diferença de potencial entre os mesmos causando corrosão galvânica Conector Bimetálico Fonte COLARES 2010 A corrosão galvânica pode ser evitada com a adoção das seguintes regras A parte do cobre a ser conectada ao alumínio deve ser estanhada Entre os metais deve ser usado um inibidor metálico cuja função é impedir a formação da película de oxido que é formada no alumínio Geralmente é utilizado o bronze estanhado como inibidor Deve ser evitada a penetração de umidade no contato entre o cobre e o alumínio A umidade na conexão bimetálica comportase como uma pilha ou seja existe um anodo um cátodo e um eletrólito água A conexão entre esses metais deve ser de tal maneira que a massa do alumínio seja maior do que a massa do cobre Videoaula 3 Agora assista ao vídeo sobre emendas e conectores vídeo 3 Utilize o QRcode para assistir Indicação de Vídeo Agora assista ao vídeo que apresenta conexão para cabos 10mm² Acesse httpswwwyoutubecomwatchvOdoxWFq3cIs A escolha do tipo de conector que será acoplado no condutor da instalação elétrica na qual se está trabalhando depende de vários fatores Se você estiver lidando com baixa tensão deverá utilizar conectores para BT e se estiver trabalhando com alta tensão deverá fazer o uso de conectores para AT Entre esses conectores existem algumas diferenças Conectores para BT o São conectores mais simples já que são feitos para serem acoplados a condutores para baixa tensão tais condutores possuem uma menor secção transversal o São pequenos e não requerem muito de especialização para instalálos Conectores baixa tensão Fonte Cursodeeletricistanet Conectores para AT o São conectores mais robustos e mais rígidos na sua instalação o São especialmente projetados para suportar altas tensões e correntes Conectores Alta Tensão Fonte Proluz Encerramento Uma instalação elétrica envolve desde o ponto de derivação até uma tomada ou uma lâmpada Ao considerarmos os componentes de uma instalação as linhas elétricas têm por função disponibilizar energia aos equipamentos elétricos para que eles nos forneçam em síntese luz calor e movimento É a concessionária que faz a introdução do elemento principal na sua instalação elétrica a tensão ddp posta no padrão de energia A partir do padrão até uma tomada temos diversos dispositivos que participam da instalação e cada um desenvolve um papel essencial As emendas neste processo precisam ser bem realizadas para minimizar as perdas por efeito Joule Os condutores também precisam ser bem dimensionados e são escolhidos de acordo com o tipo de circuito que irão alimentar bem como a capacidade de condução de corrente a qual estarão sujeitos Os condutores trabalham em conjunto com os dispositivos de proteção como os disjuntores termomagnéticos e os dispositivos residuais Videoaula Resolução de Exercícios Utilize o QRcode para assistir