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1 51 1 Profª Lílian Barbosa MSc Ergonomia e Acessibilidade Aula 5 51 2 Conversa Inicial 51 3 O objetivo desta aula é apresentar conceitos de design universal em projetos de interiores dentro dos cinco temas Princípios de design for all design universal design inclusivo Design universal em ambientes residenciais Objetivos da aula 51 4 Design universal em ambientes comerciais e institucionais Design universal em ambientes de lazer Acessibilidade e inclusão em turismo e eventos Objetivos da aula 51 5 Veremos os conceitos de design for all design universal DU e design inclusivo DI e suas diferenças temporais e conceituais A aplicação design universal DU em projetos de arquitetura e design de interiores 51 6 Princípios de design for all design universal design inclusivo 2 51 7 Nada para nós sem nós Design é sensibilidade e empatia 51 8 O Design para Todos visa assegurar que qualquer pessoa independentemente de idade sexo capacidade ou formação cultural possa participar em atividades sociais econômicas culturais e de lazer com igualdade de oportunidades DAF 201 s p Design for all ATV StudioAdobestock 51 9 Design universal Vstock24Shutterstock O design universal no Brasil está previsto em norma ABNT NBR 9050 leis e decretos 51 10 O design inclusivo tem como base o design centrado no usuário Princípios do design inclusivo Meow WanvilaiShutterstock 51 11 Design universal Estados Unidos Design inclusivo Reino Unido e Suécia Design for all Europa Vinz89Shutterstock PytyShutterstock Okili77Shutterstock 51 12 Design universal em ambientes residenciais 3 51 13 O design universal é descrito por sete princípios que devem ser usados como critérios para que edificações e produtos atendam a um maior número de usuários independentemente de suas características físicas habilidades e faixa etária proporcionando melhor ergonomia para todos Veja a seguir quais são esses princípios Princípios do design universal 51 14 Está relacionado ao uso do ambiente ou elemento espacial por qualquer pessoa independentemente de idade ou habilidade em que cada pessoa possa fazer uso do ambiente como desejar com privacidade segurança e conforto Princípio 1 Uso equitativo Monkey Business ImagesShutterstock 51 15 O ambiente ou elemento espacial permite diferentes maneiras de uso por exemplo prever a possibilidade de deslocamento de paredes ou divisórias para ampliação ou adaptação de ambientes para diferentes usos Princípio 2 Uso flexível ImageflowShutterstock 51 16 PERCURSO CONFUSO DORMITÓRIO 1 BANHEIRO SALA PERCURSO SIMPLES E INTUITIVO DORMITÓRIO 2 SALA DORMITÓRIO 1 BANHEIRO DORMITÓRIO 2 Princípio 3 Uso simples e intuitivo O ambiente ou elemento espacial possibilita que seu uso seja de fácil compreensão com fluxo de circulação simples evitando barreiras e obstáculos 51 17 Disponibiliza formas e objetos de comunicação com contraste adequado para maximizar com clareza as informações essenciais e vitais com sinais sonoros verbais táteis para serem percebidas por pessoas com diferentes habilidades Princípio 4 Informação de fácil percepção Yevhen ProzhyrkoShutterstock 51 18 Possibilita que se minimizem os riscos e consequências adversas de ações acidentais ou não intencionais na utilização do ambiente produtos ou elemento espacial Princípio 5 Tolerância ao erro Zhuravlev AndreyShutterstock 4 51 19 Princípio 6 Baixo esforço físico MadhourseShutterstock O ambiente ou elemento espacial deve oferecer condições de ser usado de maneira eficiente e confortável com o mínimo de fadiga muscular do usuário possibilitando que mantenham o corpo em posição neutra mínimas ações repetidas e menor esforço físico 51 20 Princípio 7 Dimensionamento para acesso e uso abrangente HalfpointAdobestock O ambiente ou elemento espacial deve ter dimensão e espaço apropriado para aproximação alcance manipulação e uso independentemente da altura do corpo postura e mobilidade do usuário tornando confortável o alcance de todos os componentes para usuários sentados ou em pé 51 21 Como vimos o design universal propõe uma arquiteturadesign de interiores que contemple a diversidade do ser humano na maior abrangência possível e possui diretrizes especificas estabelecidas em legislação e normas técnicas 51 22 Design universal em ambientes comerciais e institucionais 51 23 Ambientes comerciais x institucionais Ambientes institucionais Instituições políticas órgãos e partidos políticos Instituições religiosas igrejas templos sinagogas etc Instituições educacionais escolas universidades etc Instituições culturais secretarias museus centros culturais etc 51 24 Enquanto projetos residenciais têm caráter mais próximo entre profissional e usuário os projetos comerciais e institucionais são mais complexos pois possuem diferentes usuários internos funcionários e usuários externos clientes Embora os princípios do Design Universal sejam os mesmos para todos os tipos de ambientes residenciais ou comerciais a maneira de aplicação de seus princípios difere um pouco Ambientes comerciais x institucionais 5 51 25 Princípio 1 Uso equitativo AndreypopovShutterstock O uso equitativo em ambientes institucionais ou comerciais leva em consideração o públicoalvo do negócio mas também os funcionários que devem ter acesso usar o ambiente independentemente de possuírem ou não deficiência 51 26 Design de produtos ou de espaços que atendem pessoas com diferentes habilidades e diversas preferências sendo adaptáveis para diferentes perfis de usuários Princípio 2 Uso flexível Ivan ChudakovShutterstock 51 27 Princípio 3 Uso simples e intuitivo Requer fácil entendimento para que qualquer usuário independentemente de sua experiência possa compreender a informação incluindo os analfabetos YanggiriAdobestock 51 28 Princípio 4 Informação de fácil percepção Formas e objetos de comunicação com contraste adequado para maximizar com clareza as informações essenciais e vitais para localização e mobilidade do usuário dentro do ambiente MoonriseAdobestock 51 29 Princípio 5 Tolerância ao erro RachenstockerShutterstock Colocação de barreiras ou indicação de percurso piso tátil de alerta e faixa contrastante para evitar acidentes 51 30 AnarociogfShutterstock O ambiente ou elemento espacial deve oferecer condições de ser usado com o mínimo de fadiga muscular do usuário minimizando ações repetidas que causem fadiga muscular Princípio 6 Baixo esforço físico 6 51 31 O ambiente ou elemento espacial deve ter dimensão e espaço apropriado para aproximação alcance manipulação e uso independentemente de estatura postura sentada ou em pé e mobilidade do usuário Princípio 7 Dimensionamento para acesso e uso abrangente Nejron PhotoShutterstock 51 32 Os critérios do design universal estão descritos na NBR 9050 ABNT 2020 a qual menciona outros detalhes a serem contemplados para se projetar um ambiente comercial ou institucional acessível Como são extensos e não comportados por nosso material sugerimos a leitura da norma para verificar outros pontos não abordados aqui 51 33 Design universal em ambientes de lazer 51 34 O lazer tem como significados o divertimento a atividade agradável praticada em um momento de descanso eou entretenimento Área de lazer é o ambiente ou espaço usado para atividades agradáveis prazerosas Lazer 51 35 PCDs tem direito à cultura ao esporte ao turismo e ao lazer em igualdade de oportunidades com as demais pessoas e portanto deve ser garantido seu acesso às áreas de lazer com adequações acessíveis Princípio 1 Uso equitativo JirmorontaAdobestock 51 36 PCDs ou qualquer pessoa com diferentes habilidades e condições físicas individuais podem utilizar o mesmo espaço Princípio 2 Uso flexível De MarkgusevAdobestock 7 51 37 Os espaços e equipamentos são de fácil compreensão independentemente da experiência conhecimento habilidades de linguagem ou nível de concentração dos usuários Princípio 3 Uso simples e intuitivo Natalya LysAdobestock 51 38 As informações devem se apresentar em diferentes modos visuais verbais táteis fazendo com que a legibilidade da informação seja maximizada e percebida por pessoas com diferentes habilidades cegos surdos analfabetos entre outros Princípio 4 Informação de fácil percepção HerylAdobestockAdobestock 51 39 Princípio 5 Tolerância ao erro Nesse contexto de espaço para lazer externo são disponibilizados avisos de risco ou erro com objetivo de minimizar as consequências adversas de ações acidentais ou não intencionais EVGRISADOBESTOCK 51 40 Princípio 6 Baixo esforço físico O ambiente ou elemento espacial deve oferecer condições de ser usado de maneira confortável com o mínimo de fadiga muscular do usuário com alcance confortável e o corpo em posição neutra Jamie HooperAdobestock 51 41 Princípio 7 Dimensionamento para acesso e uso abrangente Essa característica diz que o ambiente ou elemento espacial deve ter dimensão e espaço apropriados para aproximação alcance manipulação e uso independentemente de tamanho de corpo postura e mobilidade do usuário MarcosAdobestock 51 42 O Estatuto da Pessoa com Deficiência estabelece que a PCD tem direito à cultura ao esporte ao turismo e ao lazer em igualdade de oportunidades com as demais pessoas e portanto deve ser garantido o acesso aos bens culturais incluindo os programas de televisão cinema teatro e outras atividades culturais e desportivas em formato acessível Brasil 2015 8 51 43 Acessibilidade e inclusão em turismo e eventos 51 44 Projetos de eventos estão dentro do contexto de arquitetura efêmera Efêmero é passageiro e muitas vezes a questão econômica no sentido de lucratividade se sobressai em relação aos aspectos sociais Arquitetura efêmera 51 45 Sinalização tátil no piso Comunicação e mapas acessíveis Obstáculos nivelados por rampa Banheiros adaptados Áreas de embarque e desembarque Vagas de estacionamento reservadas Eventos inclusivos têm como itens obrigatórios 51 46 Projetos de eventos devem obrigatoriamente atender aos critérios da NBR 9050 com os parâmetros de design universal Cabe lembrar que o Estatuto da Pessoa com Deficiência estabelece que a PCD tem direito à cultura ao esporte ao turismo e ao lazer em igualdade de oportunidades com as demais pessoas Brasil 2015 51 47 Na Prática 51 48 Identifique em sua casa princípios do Design universal pode ser em diferentes ambientes ou produtos Na apostila você encontra demais orientações para esta atividade Atividade 9 51 49 O objetivo dessa atividade é que você identifique esses princípios e faça uma correlação com o conteúdo que você aprendeu fixando estes conceitos Nós nos vemos na próxima aula Bons estudos 51 50 Finalizando 51 51 Design for all design universal e design inclusivo possuem sutis diferenças de origem mas têm em comum a busca pela inclusão de pessoas com deficiência no mais amplo espectro e em diferentes contextos Obrigatoriamente devem atender a normas ABNT NBR 9050 leis e decretos federais estaduais e municipais