• Home
  • Chat IA
  • Guru IA
  • Tutores
  • Central de ajuda
Home
Chat IA
Guru IA
Tutores

·

Engenharia Química ·

Avaliação de Risco e Impacto Ambiental

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Poluição Atmosférica: Transporte e Dispersão de Poluentes na Atmosfera

51

Poluição Atmosférica: Transporte e Dispersão de Poluentes na Atmosfera

Avaliação de Risco e Impacto Ambiental

UNINASSAU

Exercícios Resolvidos - Dispersão de Poluentes Atmosféricos e Cálculo de Concentração

8

Exercícios Resolvidos - Dispersão de Poluentes Atmosféricos e Cálculo de Concentração

Avaliação de Risco e Impacto Ambiental

UNINASSAU

Poluição Atmosférica: Monitoramento e Medidas de Controle

134

Poluição Atmosférica: Monitoramento e Medidas de Controle

Avaliação de Risco e Impacto Ambiental

UNINASSAU

Prova Vigilância em Saúde - Enfermagem - Casos e Ações

4

Prova Vigilância em Saúde - Enfermagem - Casos e Ações

Avaliação de Risco e Impacto Ambiental

UNINASSAU

Texto de pré-visualização

Introdução Para viver o homem inala aproximadamente 14 mil litros de ar por dia utilizandoo como fonte de oxigênio O2 Sua sobrevivência é inteiramente dependente do ar de modo que o mesmo só pode apresentar um certo grau de impurezas Qual a importância da qualidade do ar Por quanto tempo você consegue sobreviver sem se alimentar sem tomar água sem respirar Qual a massa de O2 que precisamos consumir diariamente Introdução Definição de Poluição Atmosférica Assim temos a seguinte questão O que é um ar limpo Esta é uma pergunta difícil de responder pois o ar puro é na verdade uma mistura de gases contendo 781 de Nitrogênio 209 de Oxigênio 09 de Argônio 004 de Dióxido de Carbono 0002 de Neônio 00005 de Hélio Contudo não encontramos esse ar na natureza e serve apenas como referência Para a nossa sobrevivência queremos a segurança de que o ar que respiramos não nos fará mal Esperamos sempre respirar um ar limpo Introdução Definição de Poluição Atmosférica Os efeitos da poluição do ar podem se manifestar na saúde no bemestar da população na flora e na fauna nos materiais bens físicos e nas propriedades da atmosfera tais como redução da visibilidade e alteração da acidez das águas da chuva chuva ácida etc Entendese por poluição do ar as modificações sofridas pela atmosfera natural que possam direta ou indiretamente causar prejuízos ao homem à fauna e à flora e ainda aos demais recursos naturais Introdução Aspectos Gerais sobre Poluição Atmosférica TERMOSFERA MESOSFERA ESTRATOSFERA TROPOSFERA EXOSFERA A estrutura da atmosfera de acordo com a estratificação térmica é dada por Denominase atmosfera a camada de gás que envolve a Terra A atmosfera se divide em regiões as quais têm um gradiente de temperatura característico Características e Composição da Atmosfera Introdução A atmosfera é dividida em camadas em função de parâmetros físicos ou químicos que caracterizam estas camadas Temperatura Constituição química ATMOSFERA Camada fina gasosa sem cheiro sem cor e sem gosto presa à Terra pela força da gravidade Introdução Diagrama representativo da estratificação da atmosfera terrestre Introdução Diagrama representativo da estratificação da atmosfera terrestre Introdução Aspectos Gerais sobre Poluição Atmosférica Introdução Aspectos Gerais sobre Poluição Atmosférica Troposfera Introdução Aspectos Gerais sobre Poluição Atmosférica A estratosfera é a camada que vai desde a troposfera até cerca de 50 km de altitude Noventa e nove por cento da massa de ar está contida dentro da altitude de 33 km envolvendo portanto a troposfera e parte da estratosfera A aproximadamente 20 e 30 km de altitude ou seja na estratosfera situase uma região muito importante denominada camada de ozônio Estratosfera Gases Volume Nitrogênio N2 Oxigênio O2 Argônio Ar Dióxido de carbono CO2 781 209 093 003 Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Ano Episódio 852 Registrouse em Londres doenças respiratórias causadas pela queima ineficiente de carvão 1273 O Rei Eduardo Inglaterra assinou as primeiras leis de qualidade do ar proibindo o uso de carvão com alto teor de enxofre 1873 Dados de médicos ingleses indicaram mortes em excesso associadas a períodos de intenso smog smog smoke fog fumaça neblina 1911 Primeiro grande desastre decorrente de poluição atmosférica 1150 pessoas morreram em Londres devido à queima do carvão Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Ano Episódio 1820 A cidade de Pittsburgh na década de 1820 tornouse o principal polo da indústria siderúrgica nos EUA Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Ano Episódio 1930 Uma inversão térmica numa região com indústrias metalúrgicas no Vale de Meuse Bélgica provocou a morte de sessenta pessoas em cinco dias Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Ano Episódio 1948 Observouse em Donora Pensilvânia uma alta concentração de particulados e névoa fundição de zinco poeira de SO2 afetando 14 mil pessoas e matando outras 20 Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Ano Episódio 1952 Alta concentração de SO2 em Londres provocou a morte de 4 mil pessoas sendo o evento mais crítico que se tem notícias Novos episódios agudos voltaram a acontecer em Londres nos anos de 1957 e 1962 provocando cada um deles a morte de centenas de pessoas Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Ano Episódio 1966 Alta concentração de SO2 e particulados em Nova York provocou a morte de 168 pessoas Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Ano Episódio 1984 Em Bophal Índia um vazamento de isocianato de metila numa fábrica de pesticidas provocou aproximadamente 2500 mortes 1986 O acidente na Central Nuclear de Chernobil antiga URSS um incêndio em um reator que durou uma semana lançou na atmosfera um volume de radiação cerca de 30 vezes maior do que a bomba de Hiroshima A radiação espalhouse atingindo vários países da Europa e até o Japão Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Conforme se pode ver a poluição do ar não é um problema apenas da civilização moderna Nesta última década o mundo todo tem vivenciado eventos críticos de poluição do ar principalmente nas grandes cidades provocados na sua grande maioria pela emissão de veículos automotores A ocorrência destes eventos críticos aumentaram as preocupações em relação a poluição atmosférica e motivaram uma série de tomadas de decisão tanto em âmbito nacional como internacional Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Fundição de chumbo na Suíça 1556 Secagem de peixe França 1772 Indústria metalúrgica Alemanha 1876 Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Los Angeles nos anos 40 Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Los Angeles hoje Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Setembro de 2018 Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica FONTE Instituto Scripps de Oceanografia httpswwwesrlnoaagovgmdccggtrendsindexhtml Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica FONTE Instituto Scripps de Oceanografia httpswwwesrlnoaagovgmdccggtrendsindexhtml Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica httpswwwesrlnoaagovgmdccggtrendsindexhtml A linha vermelha tracejada com símbolos de diamante representa os valores médios mensais centrados no meio de cada mês A linha preta com os símbolos quadrados representa o mesmo após a correção para o ciclo sazonal médio Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Poluição Atmosférica Definição de Poluição Atmosférica Aula 3 Entendese por poluição do ar as modificações sofridas pela atmosfera natural que possam direta ou indiretamente causar prejuízos ao homem à fauna e à flora e ainda aos demais recursos naturais Poluição Atmosférica Aula 3 Poluente Atmosférico CONAMA No 031990 É definido como qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e em quantidade concentração tempo ou características em desacordo com os níveis estabelecidos e que tornem ou possam tornar o ar I impróprio nocivo ou ofensivo à saúde II Inconveniente ao bem estar público III danoso aos materiais à fauna e a flora IV prejudicial à segurança ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade Poluição Atmosférica Entendese por poluição do ar as modificações sofridas pela atmosfera natural que possam direta ou indiretamente causar prejuízos ao homem à fauna e à flora e ainda aos demais recursos naturais Poluente Atmosférico CONAMA Nº 0390 Qualquer forma de matéria ou energia em quantidade concentração tempo ou outras características que tornem ou possam tornar o ar impróprio ou nocivo à saúde inconveniente ao bemestar público danoso aos materiais à fauna e flora ou prejudicial à segurança ao uso e gozo da propriedade ou às atividades normais da comunidade Poluição em Ambientes Abertos Poluição em Ambientes Fechados CONAMA No 4912018 Poluição Atmosférica Aula 3 Fontes de Poluentes Atmosféricos Poluição Atmosférica Aula 3 Fontes de Poluentes Atmosféricos Poluição Atmosférica Aula 3 Fontes de Poluentes Atmosféricos httpwwwgreencarcongresscomeuropeindexhtml Poluição Atmosférica Aula 3 Poluentes Atmosféricos Poluição Atmosférica Aula 3 Poluentes Atmosféricos Poluição Atmosférica Aula 3 Fontes de Poluentes Atmosféricos Poluição Atmosférica Classificação dos Poluentes Atmosféricos Aula 3 Primários são aqueles que se encontram no ar da mesma forma em que foram emitidos pelas fontes por exemplo material particulado CO CO2 NO NO2 CFCs SO2 H2S hidrocarbonetos etc Poluição Atmosférica Classificação dos Poluentes Atmosféricos Aula 3 Secundários são aqueles que não são lançados diretamente na atmosfera porém surgem na atmosfera pela interação reação química entre os poluentes primários bem como os constituintes normais do ar Exemplos Ozônio vários aerossóis etc Poluição Atmosférica Principais Poluentes Atmosféricos Aula 3 Óxidos de carbono Óxidos de nitrogênio e ácido nítrico Dióxido de enxofre e ácido sulfúrico Material particulado Ozônio Compostos orgânicos voláteis Poluição Atmosférica Alguns Fenômenos Causados pelos Poluentes Atmosféricos Aula 3 Poluição Fotoquímica A poluição fotoquímica é decorrente da presença de poluentes primários e secundários na atmosfera que sob influência da radiação UV a partir do sol combinamse entre si para formar novas substância poluentes que ficam dispersas na atmosfera VOCs Nox calor luz solar Ozônio ao nível do solo O3 Outros fotoquímicos oxidantes Aldeídos Outros poluentes secundários De acordo com um estudos realizado sobre a China em 1999 se 400 milhões de pessoas fossem dirigir carros abastecidos com gasolina convencional até 2050 a poluição fotoquímica resultante poderia cobrir regularmente todo o Pacífico ocidental estendendose para os Estados Unidos Poluição Atmosférica Alguns Fenômenos Causados pelos Poluentes Atmosféricos Aula 3 Deposição Ácida poluição do ar regional O descarte de gases de combustão utilizando chaminés altas evita a poluição local mas contribui de forma importante para a poluição regional Estudos indicam que os ventos podem transportar os poluentes por até mil quilômetros e nesse movimentos as substâncias vão reagindo e formando novos poluentes de caráter ácido que podem permanecer na atmosfera de 2 a 14 dias a depender das condições meteorológicas As substâncias ácidas com o tempo depositamse na superfície da terra seja na forma úmida junto com chuva neve nevoeiro o vapor de nuvem chuva ácida ou na forma seca composta de partículas sólidas Poluição Atmosférica Alguns Fenômenos Causados pelos Poluentes Atmosféricos Aula 3 Deposição Ácida poluição do ar regional Provoca um aumento de 10 a 1000 vezes a acidez normal das precipitações EUA Lixivia metais tóxicos Prejudica a fauna e flora aquática Prejudica o desenvolvimento plantas Poluição Atmosférica Fatores que Aumentam ou Diminuem a Poluição atmosférica Aula 3 Fatores que contribuem para a diminuição da poluição do ar Partículas de poluentes mais pesadas que o ar Incidência de precipitação de chuva ou neve Correntes de ventos oriundas dos oceanos Dispersão natural dos poluentes provocada pelos ventos Reações que ocorrem na atmosfera Fatores que contribuem para o aumento da poluição do ar Construções urbanas Colinas e montanhas Altas temperaturas Emissão de VOCs oriundos de árvores e plantas em zonas urbanas Inversão térmica Poluição Atmosférica Classificação dos Poluentes Atmosféricos de Acordo com o Grupo FísicoQuímico Aula 3 Compostos do Enxofre SO2 Compostos de Enxofre Reduzido H2S Mercaptanas Dissulfeto de carbonoetc Sulfatos H2SO4 SO3 Compostos emitidos por fontes naturais ou antropogências Gerado principalmente por reações químicas do SO2 e os constituintes da atmosfera Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos do Enxofre Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos do Enxofre Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos do Enxofre Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos do Enxofre Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos do Enxofre Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos de Nitrogênio Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos de Nitrogênio Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos de Nitrogênio Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos de Nitrogênio Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos de Carbono ou Compostos Orgânicos Voláteis COV Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos de Carbono ou Compostos Orgânicos Voláteis COV Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos de Carbono ou Compostos Orgânicos Voláteis COV Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos de Carbono ou Compostos Orgânicos Voláteis COV Poluição Atmosférica Aula 3 Monóxido CO e Dióxido de Carbono CO2 Monóxido de Carbono CO É um gás incolor e inodoro que resulta da queima incompleta de combustíveis de origem orgânica combustíveis fósseis biomassa etc Em geral é encontrado em maiores concentrações nas cidades emitido principalmente por veículos automotores Altas concentrações de CO são encontradas em áreas de intensa circulação de veículos Em menor escala é emitido em processos siderúrgicos Poluição Atmosférica Aula 3 Monóxido CO e Dióxido de Carbono CO2 Monóxido de Carbono CO O Monóxido de Carbono CO não é um gás importante de forma direta para o efeito estufa contudo tem importante contribuição indireta no aquecimento global O Monóxido de Carbono reage com a Hidroxila OH presente na atmosfera reduzindo assim a disponibilidade de Hidroxila que reage com os gases de efeito estufa como o metano aumentando assim indiretamente o potencial de aquecimento global desses gases Poluição Atmosférica Aula 3 Monóxido CO e Dióxido de Carbono CO2 Dióxido de Carbono CO2 É resultado da queima de combustíveis de origem orgânica combustíveis fósseis biomassa etc Em geral é encontrado em maiores concentrações nas cidades emitido principalmente por veículos automotores Em menor escala é emitido em processos siderúrgicos É apontado como um dos principais causadores do EFEITO ESTUFA pois sua presença na atmosfera aumenta a absorção da radiação solar causando aumento ta temperatura na terra Poluição Atmosférica Aula 3 Monóxido CO e Dióxido de Carbono CO2 Dióxido de Carbono CO2 O histórico de emissões do Brasil nos últimos 15 anos Foto SEEGObservatório do Clima Poluição Atmosférica Aula 3 Cloro Fluor Carbonos CFCs Poluição Atmosférica Aula 3 Material Particulado Os materiais particulados também são conhecidos como partículas em suspensão ou aerossóis Grupos de substâncias ou materiais em estado sólido ou líquido finamente divididos possibilitando sua manutenção em suspensão na atmosfera durante algum tempo Poluição Atmosférica Aula 3 Material Particulado Poluição Atmosférica Aula 3 Material Particulado Tamanho das partículas que formam os aerossóis 0001 100 microns 1micron µm 106 m Importância do tamanho da partícula Probabilidade de deposição no sistema respiratório Propriedades de transporte Espalhamento da luz aquecimento global e visibilidade Poluição Atmosférica Aula 3 Material Particulado Fonte Prof Neyval Costa Reis Jr Poluição Atmosférica Aula 3 Material Particulado Partículas Totais em Suspensão PTS Podem ser definidas de maneira simplificada como aquelas cujo diâmetro aerodinâmico é menor que 50 µm Uma parte destas partículas é inalável e pode causar problemas à saúde outra parte pode afetar desfavoravelmente a qualidade de vida da população interferindo nas condições estéticas do ambiente e prejudicando as atividades normais da comunidade Classificação do Material Particulado Partículas Inaláveis MP10 Podem ser definidas de maneira simplificada como aquelas cujo diâmetro aerodinâmico é menor que 10 µm As partículas inaláveis podem ainda ser classificadas como partículas inaláveis finas MP25 25µm e partículas inaláveis grossas 25 a 10µm As partículas finas devido ao seu tamanho diminuto podem atingir os alvéolos pulmonares já as grossas ficam retidas na parte superior do sistema respiratório Poluição Atmosférica Aula 3 Material Particulado Classificação do Material Particulado Fumaça FMC Está associada ao material particulado suspenso na atmosfera proveniente dos processos de combustão O método de determinação da fumaça é baseado na medida de refletância da luz que incide na poeira coletada em um filtro o que confere a este parâmetro a característica de estar diretamente relacionado ao teor de fuligem na atmosfera Poluição Atmosférica Aula 3 Material Particulado Poluição Atmosférica Aula 3 Material Particulado Poluição Atmosférica Aula 3 Material Particulado Poluição Atmosférica Aula 3 Material Particulado Fonte Prof Neyval Costa Reis Jr Poluição Atmosférica Aula 3 Ozônio O3 Oxidantes fotoquímicos é a denominação que se dá à mistura de poluentes secundários formados pelas reações entre os óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis na presença de luz solar sendo estes últimos liberados na queima incompleta e evaporação de combustíveis e solventes O principal produto desta reação é o OZÔNIO por isso mesmo utilizado como parâmetro indicador da presença de oxidantes fotoquímicos na atmosfera Tais poluentes formam a chamada névoa fotoquímica ou smog fotoquímico que possui este nome porque causa na atmosfera diminuição da visibilidade Poluição Atmosférica Aula 3 Ozônio O3 O ozônio encontrado na faixa de ar próxima do solo onde respiramos chamado de mau ozônio é tóxico O ozônio da estratosfera a cerca de 25 km de altitude tem a importante função de proteger a Terra como um filtro dos raios ultravioletas emitidos pelo Sol Origem não é emitido diretamente à atmosfera è produzido fotoquimicamente pela radiação solar sobre os óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis Propriedades físicas gás incolor inodoro nas concentrações ambientais tóxico ligeiramente solúvel em água Poluição Atmosférica Aula 3 Ozônio O3 O NO e NO2 participam juntamente com o OZÔNIO troposférico do ciclo fotoquímico básico dos óxidos de nitrogênio e ozônio Este ciclo fotoquímico causa o aumento da concentração do ozônio O3 troposférico em carca de 100 a 200 vezes em relação ao ar não poluído O O3 troposférico causa graves problemas respiratórios destrói a flora e materiais duráveis Poluição Atmosférica Aula 3 Ozônio O3 Poluição Atmosférica Aula 3 Ozônio O3 Formação do Ozônio O3 É importante notar que apenas as reações entre NOx e O3 não explicam totalmente os altos níveis de ozônio formados na baixa atmosfera Troposfera pois não há produção líquida de O3 Reações adicionais envolvendo outras substâncias principalmente hidrocarbonetos na atmosfera são uma fonte adicional de NO2 gerando assim mais O3 Poluição Atmosférica Aula 3 Ozônio O3 Formação do Ozônio O3 Contribuição do COVs e CO na formação do O3 A oxidação do NO para NO2 está fortemente ligada a presença dos radicais OH e HO2 na atmosfera que são gerados por reações iniciadas pela radiação solar Um exemplo simplificado destas reações pode ser dado pelo CO O radical OH é fundamental nas reações de formação de O3 As reações CO OH ou COV OH proporciona o início de uma sequência de reações levam a formação do O3 Poluição Atmosférica Aula 3 Ozônio O3 Poluição Atmosférica Aula 3 Ozônio O3 As moléculas de clorofluorcarbono CFC passam intactas pela troposfera e ao atingirem a estratosfera onde os raios ultravioletas do sol aparecem em maior quantidade estes raios quebram as partículas de clorofluorcarbono liberando o átomo de cloro Este átomo então rompe a molécula de ozônio formando monóxido de cloro e oxigênio A reação tem continuidade e logo o átomo de cloro libera o de oxigênio que se liga a um átomo de oxigênio de outra molécula de ozônio e o átomo de cloro passa a destruir outra molécula de ozônio criando uma reação em cadeia Cl O3 ClO O2 ClO O O2 Cl Poluição Atmosférica Aula 3 A interação entre as fontes de poluição e a atmosfera vai definir o nível de qualidade do ar que determina por sua vez o surgimento de efeitos adversos da poluição do ar sobre os receptores que podem ser o homem os animais as plantas e os materiais A medição sistemática da qualidade do ar é restrita a um número de poluentes definidos em função de sua importância e dos recursos disponíveis para seu acompanhamento O grupo de poluentes que servem como indicadores de qualidade do ar adotados universalmente e que foram escolhidos em razão da freqüência de ocorrência e de seus efeitos adversos são Material Particulado Dióxido de Enxofre SO2 Monóxido de Carbono CO Oxidantes Fotoquímicos O3 Hidrocarbonetos Óxidos de Nitrogênio NOx Poluição Atmosférica Aula 04 Provocam constrições no sistema respiratório mesmo em baixas concentrações 1 ppm Podem levar a formação da chuva ácida causar corrosão aos materiais e danos à vegetação Óxidos de Enxofre SOx Anidrido Sulfuroso Problemas Causados por Poluentes Atmosféricos Efeitos adversos à saúde humana O dióxido de enxofre é irritante ao sistema respiratório superior e inferior olhos e pele podendo causar queimaduras Perigos específicos causa reações explosivas quando em contato com compostos clorados Na presença de oxigênio e umidade formase ácido Zinco e metais galvanizados devem ser evitados Poluição Atmosférica Aula 04 Principais Sintomas O dióxido de enxofre pode causar irritação e inflamação das vias respiratórias queimaduras no nariz e garganta dificuldade respiratória tosse rinorréia dispnéia cianose náuseas vômitos e dor abdominal Na pele pode ocorrer dermatite Também podem ocorrer espasmos edema da laringe e brônquios pneumonia química e edema pulmonar Toxicidade aguda A exposição aguda pode levar ao aparecimento dos sintomas descritos anteriormente decorrentes da potente ação irritante Toxicidade crônica Exposições rotineiras a níveis toleráveis não apresentam efeito nocivo O principal risco é a capacidade de deslocar o oxigênio do ar principalmente em locais confinados Não é cancerígeno Informações Toxicológicas Poluição Atmosférica Aula 04 Efeitos na saúde do dióxido de enxofre Estudos feitos com animais mostraram que a inalação de dióxido de enxofre SO2 pode interferir na eliminação de bactérias e partículas inertes dos pulmões SO2 também aumenta a produção de catarro e causa maior resistência das vias aéreas O SO2 é solúvel em meio líquido portanto parte dele é absorvida no nariz e na faringe ou na boca quando se respira por ela O SO2 absorvido então vai para o sistema sangüíneo distribuído por todo o corpo sendo metabolizado e removido pelo sistema urinário Quando a capacidade de absorção das vias aéreas superiores é ultrapassada por altas concentrações pode ocorrer edema pulmonar e até morte No entanto pesquisas realizadas durante episódios de queimadas apesar de detectar emissões de SO2 na atmosfera têm registrado concentrações bem abaixo daquelas recomendadas para dióxido de enxofre Poluição Atmosférica Aula 04 Fonte CETESB Dados Grande São Paulo Poluição Atmosférica Aula 04 Há indícios de que a exposição a estes óxidos aumentam a suscetibilidade às infecções bacterianas nos pulmões mesmo em baixas concentrações são carcinogênicos bem como causadores da chuva ácida Óxidos de Nitrogênio NOx Propriedades físicas NO gás incolor inodoro insípido tóxico ligeiramente solúvel em água não inflamável NO2 possui odor forte e muito irritante tóxico altamente corrosivo gás com coloração castanho avermelhado ferrugem Dois NOx são importantes na poluição do ar o monóxido de nitrogênio NO e o dióxido de nitrogênio NO2 Esses poluentes são formados principalmente nas câmaras de combustão de motores de veículos onde além do combustível há ar que contém grandes quantidades de nitrogênio e oxigênio que devido à altíssima temperatura existente combinam formando os NOx Poluição Atmosférica Aula 04 O NO se permanecesse puro seria um gás praticamente inofensivo e não representaria perigos à saúde Entretanto ele se oxida facilmente para NO2 que é um gás invisível de odor característico e muito irritante A pessoa atingida sente imediatamente ardência nos olhos no nariz e nas mucosas em geral Como veremos há vários outros gases irritantes que causam os mesmos sintomas O NO2 reage com todas as partes do corpo expostas ao ar pele e mucosas e provoca lesões celulares Os epitélios revestimentos celulares que mais sofrem são aqueles das vias respiratórias por serem mais sensíveis do que a pele ou os epitélios da boca e da farínge e portanto ocorrem degenerações celulares e inflamações no sistema respiratório desde o nariz até à profundidade dos alvéolos pulmonares Poluição Atmosférica Aula 04 Em caso de intoxicação grave instalamse edema pulmonar hemorragias alveolares e insuficiência respiratória causando morte Se a exposição for aguda porém não fatal ou houver inalação crônica de doses nocivas teremos doenças respiratórias de vários tipos dependendo da intensidade e duração da exposição A mais branda será uma inflamação passageira das mucosas das vias respiratórias Seguindo em ordem crescente de gravidade aparecerão traqueites e bronquites crônicas enfisema pulmonar dilatação anormal dos alvéolos espessamento da barreira alvéolocapilar dificuldades nas trocas gasosas que ocorrem nos pulmões CO2 por O2 e broncopneumonias químicas ou infecciosas Poluição Atmosférica Aula 04 As broncopneumonias químicas são inflamações dos pulmões e vias respiratórias causadas por substâncias químicas Inflamação nada mais é do que uma das muitas formas com que os tecidos reagem perante irritantes químicos ou físicos ou a microroganismos Certamente você já teve uma reação inflamatória por exemplo nos olhos em conseqüência à poluição ou nos dedos ao sofrer uma queimadura Já as broncopneumonias infecciosas são causadas por microorganismos patogênicos Durante a respiração as bactérias que existem no ar normalmente penetram nos pulmões no entanto as defesas do sistema respiratório evitam que elas provoquem doenças Porém quando um agente irrita e inflama os tecidos como no caso do NO2 estas defesas ficam prejudicadas as capacidades bactericidas do sistema respiratório falham e rompese o equilíbrio entre as bactérias e o organismo Desta forma instalamse as broncopneumonias infecciosas que têm de ser tratadas com antibióticos Poluição Atmosférica Aula 04 Assim uma vez que houver um dano permanente ao sistema de defesa respiratória o indivíduo estará sempre sujeito a infecções das vias respiratórias e dos pulmões O NO2 tal como os gases irritantes em geral é capaz de induzir alterações permanentes ao organismo especialmente ao sistema respiratório Poluição Atmosférica Aula 04 Fonte CETESB Dados Grande São Paulo Poluição Atmosférica Aula 04 Poluente altamente tóxico pois reage com a hemoglobina do sangue formando carboxiemoglobina COHb afetando a capacidade do sangue transportar oxigênio Monóxido de Carbono CO Propriedades físicas gás incolor inodoro insípido inflamável tóxico ligeiramente solúvel em água Os sintomas dependem da concentração inalada e da duração da exposição porém os principais efeitos são alterações na pressão sanguínea e sensação de sufocamento Perigo específico O gás é inflamável Poluição Atmosférica Aula 04 Principais Sintomas Todos os danos são devidos à grande redução da respiração celular e podem incluir problemas no sistema nervoso colapso cardiovascular insuficiência renal coma etc A exposição ao monóxido de carbono pode provocar mudança na temperatura corpórea mudança na pressão sanguínea dificuldade respiratória desorientação alucinações tremor perda da audição distúrbios na visão sufocamento dor de cabeça tonturas palpitações cardíacas fraqueza confusão mental e náuseas até convulsões inconsciência e morte INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS Toxicidade aguda A exposição aguda ao monóxido de carbono pode causar fraqueza tontura e até colapso Há alteração do sangue sistema cardiovascular e sistema nervoso A altas concentrações pode causar perda da consciência e morte È indicada observação médica Toxicidade crônica A exposição crônica ao monóxido de carbono pode causar efeitos no sistema nervoso e cardiovascular resultando em desordens neurológicas e cardíacas Não é cancerígeno Poluição Atmosférica Aula 04 Concentração de CO no ar Proporção de COHb no sangue Sintomas clínicos 60 ppm 10 Indícios de dificuldade visual dor de cabeça leve 130 ppm 20 Dores abdominais e de cabeça cansaço primeiras manifestações de perda dos sentidos 200 ppm 30 Desmaio paralisia primeiros distúrbios respiratórios às vezes colapso das funções circulatórias 660 ppm 50 Coma paralisia bloqueio das funções respiratórias Poluição Atmosférica Aula 04 A hipóxia é um fenômeno biológico complexo e suas manifestações clínicas são complicadas Todos os órgãos necessitam de O2 no entanto alguns em maior quantidade do que outros Assim o sistema nervoso central é o maior consumidor desse gás e é muito sensível à sua falta Portanto confusão mental inconsciência e parada das funções cerebrais caracterizam as intoxicações graves pelo CO Nos envenenamentos crônicos há perturbações mentais cardíacas renais e hepáticas principalmente Entretanto é importante saber que nas intoxicações agudas ou crônicas se a vítima não mais respirar CO e desse modo a concentração de carboxihemoglobina se mantiver estável a hemoglobina lentamente se livra desse gás tóxico o sistema sangüíneo reage produzindo novos glóbulos vermelhos prontos para a troca vital de gases e após vários dias restabelecese o ciclo normal da oxigenação celular A absoluta maioria dos pacientes tem recuperação completa e sem seqüelas Poluição Atmosférica Aula 04 Fonte CETESB Dados Grande São Paulo Poluição Atmosférica Aula 04 Fonte CETESB Dados Grande São Paulo Poluição Atmosférica Aula 04 Ozônio O3 Constitui um irritante severo dos olhos nariz e garganta Exposições a altas concentrações pode resultar em sensações de aperto no peito tosse e chiado na respiração Outras reações em altos níveis de ozônio são efeitos na função respiratória de crianças e de adultos aumento na freqüência de ataques de asma redução do desempenho de atletas stress adicional em pacientes com doenças pulmonares obstrutivas crônicas inflamação dos pulmões Não se tem certeza sobre exposições constantes ao ozônio causarem lesões irreversíveis aos pulmões Estão sendo desenvolvidos estudos para se avaliar os efeitos de exposições repetidas e intermitentes ao ozônio nos índices de lesão pulmonar inflamação e fibrose Poluição Atmosférica Aula 04 Ozônio O3 Sua ação tóxica devese principalmente à capacidade de oxidar proteínas lipídios e outras substâncias químicas integrantes das células lesando ou matando as mesmas dependendo da concentração e do tempo de exposição Poluição Atmosférica Aula 04 Ozônio O3 Fonte CETESB Dados Grande São Paulo Poluição Atmosférica Aula 04 Ozônio O3 Fonte CETESB Dados Grande São Paulo Poluição Atmosférica Aula 04 Hidrocarbonetos HCs Os HCs constituem uma grande família de substâncias orgânicas compostas de hidrogênio e carbono Os combustíveis fósseis a gasolina e o óleo diesel têm centenas de HCs Na queima dos combustíveis fósseis os gases de emissão contém muitos HCs distintos entre eles uma família especial a dos hidrocarbonetos policíclico aromáticos HPAs Dáse o nome de aromáticos a todos os compostos orgânicos que têm núcleo benzênico benzeno na molécula Chamamse de cíclicos aqueles compostos que apresentam mais de um anel em sua estrutura por exemplo o antraceno que tem 3 anéis HPAs são pois compostos orgânicos de carbono e hidrogênio que possuem mais de uma estrutura em anel e pelo menos um núcleo benzênico Poluição Atmosférica Aula 04 Hidrocarbonetos HCs Muitos HCs não têm efeitos sobre a saúde a não ser em concentrações altíssimas que nunca ocorrem nas poluições atmosféricas Entretanto existem HCs que são perigosos por serem irritantes por agirem sobre a medula óssea provocando anemia e leucopenia isto é diminuindo o número de glóbulos vermelhos e brancos e sobretudo por provocarem câncer Os mais ativos são os HPAs e suas potencialidades neoplásicas ou carcinogênicas a capacidade de induzirem câncer foram e são intensamente investigadas Poluição Atmosférica Aula 04 Hidrocarbonetos HCs Na indústria petroquímica existe o risco das leucemias câncer do sangue e por isso os níveis dos HCs perigosos são constantemente controlados Nas poluições atmosféricas por automóveis a correlação entre os níveis de HPAs densidade de tráfego e incidência de câncer pulmonar foi demonstrada e em conseqüência foram desenvolvidos os catalisadores que reduzem a quantidade de HPAs emitida pela queima d os combustíveis Poluição Atmosférica Aula 04 Hidrocarbonetos HCs As dibenzoparadioxinas policloradas PCDDs e os dibenzofuranos policlorados PCDFs comumente chamados de dioxinas e furanos são duas classes de compostos aromáticos tricíclicos de função éter com estrutura quase planar e que possuem propriedades físicas e químicas semelhantes Os átomos de cloro se ligam aos anéis benzênicos possibilitando a formação de um grande número de congêneres 75 para as dioxinas e 135 para os furanos totalizando 210 compostos A combustão tem sido considerada a principal fonte de emissão de dioxinas e furanos para a atmosfera Das 210 dioxinas e furanos existentes 17 compostos com substituições na posições 237 e 8 destacamse sob o ponto de vista toxicológico Poluição Atmosférica Aula 04 Hidrocarbonetos HCs Fonte CETESB Dados Grande São Paulo Poluição Atmosférica Aula 04 Altas concentrações de particulados provocam aumento da incidência de doenças respiratórias bronquite crônica diminuição da função pulmonar e aumento da mortalidade Materiais Particulados MP O tecido pulmonar possui um sistema de defesas eficiente que remove a poeira que nele penetra Células especializadas os macrófagos procuram fagocitar as partículas e o sistema linfático drena àquelas que escaparam dessas células a filtros apropriados chamados de linfonodos Enquanto que o aparelho mucociliar retira rapidamente do organismo as partículas que nele ficaram presas os macrófagos e o sistema linfático mantém por um tempo longo as sujeiras nos pulmões e tecidos adjacentes Poluição Atmosférica Aula 04 Materiais Particulados MP A fuligem é composta de partículas suficientemente pequenas para penetrarem nos alvéolos pulmonares e carregam consigo todas as substâncias adsorvidas a elas No ar há poluentes de todos os tipos irritantes tóxicos e cancerígenos cuja ação é facilitada pelo MP porque além de leválos ao tecido pulmonar mantémnos por longo tempo junto às células permitindo que pequenas quantidades de tóxicos causem danos graças à sua prolongada permanência Portanto o MP é simplesmente o mais eficiente transportador de poluentes atmosféricos para a intimidade do organismo Poluição Atmosférica Aula 04 Materiais Particulados MP A meiavida biológica das partículas varia de alguns dias a vários anos dependendo de sua composição Partículas solúveis podem se dissolver no catarro e neste caso serão provavelmente eliminadas por expectoração ou engolidas e removidas pelo sistema digestivo Nos alvéolos elas podem se dispersar nos sistemas linfático ou sangüíneo e ser removidas dos pulmões A remoção de partículas insolúveis não é bem conhecida Diâmetro da partícula μm Deposição no Sistema Respiratório 5 a 30 Nariz boca faringe e traquéia 1 a 5 Traquéia brônquios e bronquíolos 1 Pequenos bronquíolos e alvéolos Poluição Atmosférica Aula 04 Materiais Particulados MP Dentre os efeitos detectados em inúmeras pesquisas realizadas por variadas metodologias em diferentes locais e países sobre concentrações de material particulado inalável PM10 acima das recomendações encontrouse aumento de sintomas respiratórios em crianças aumento de doenças respiratórias em crianças diminuição da função pulmonar em crianças aumento da mortalidade em pacientes com doenças cardiovasculares eou pulmonares aumento e piora dos ataques de asma em asmáticos aumento de casos de câncer devido a efeitos de partículas cuja composição química contém componentes carcinogênicos Aumento da mortalidade aumento da admissão hospitalar maior uso de broncodilatadores exacerbação de sintomas tosse diminuição do pico do fluxo expiratório estão diretamente associados à concentração de material particulado WHO 2000 Poluição Atmosférica Aula 04 Materiais Particulados MP A composição química desses aerossóis foi determinada em termos de porcentagem em massa dando os seguintes resultadosC70 H4 N28 S47 Cl1 K199 Na33 Ca54 Mg005 Fe024 Cu038 Zn194 Muraleedharan et al 2000 Poluição Atmosférica Aula 04 Materiais Particulados MP Fonte CETESB Dados Grande São Paulo Poluição Atmosférica Aula 04 Materiais Particulados MP Fonte CETESB Dados Grande São Paulo Poluição Atmosférica Aula 04 Materiais Particulados MP Fonte CETESB Dados Grande São Paulo Poluição Atmosférica Aula 04 Materiais Particulados MP Poluição Atmosférica Aula 04 Materiais Particulados MP Fonte CETESB Dados Grande São Paulo Poluição Atmosférica Impactos da Poluição Atmosférica Aula 05 Saúde Produtividade efeitos diretos e indiretos Ecossistemas Bens físicos Estética Poluição Atmosférica Aula 05 Fontes de Emissão Concentrações ambientais Exposição Efeitos na saúde Poluentes Diluição eou reações químicas Poluição Atmosférica Impactos da Poluição Atmosférica Aula 05 Contaminante Natureza física química e toxicológica Perfil doseefeito e doseresposta Concentrações ambientais doses Organismos Condições biológicas e metabólicas Exposição Características da árvore respiratória Padrão de exposição magnitude frequência e duração Poluição Atmosférica Impactos da Poluição Atmosférica Aula 05 Agudos ou crônicos Reversíveis ou irreversíveis Dano primário Agravamento de um dano antecedente Poluição Atmosférica Aula 05 Principais impactos da poluição do ar sobre a saúde 1 Alteração funcional e anatômica do pulmão 2 Aumento das infecções respiratórias 3 Exacerbação de enfermidades pré existentes 4 Aumento da mortalidade por enfermidades pulmonares e cardíacas Poluição Atmosférica Aula 05 Tipos de Danos Pulmonares 1 Funcional Inflamação da mucosa respiratória Alteração dos mecanismos locais de defesa Broncoconstrição Aumento da reatividade das vias aéreas Lesões do tipo obstrutivo que reduzem a ventilação 2 Anatômico Destruição do tecido pulmonar mucosas bronquiolares e alvéolos enfisema Fibrose Poluição Atmosférica Aula 05 Impactos Sobre a Comunidade Para quadros respiratórios e cardíacos consultas ambulatoriais aumentam hospitalizações aumentam mortes aumentam Aumento do consumo de medicamentos Faltas escolares e no trabalho Restrições das atividades físicas Poluição Atmosférica Aula 05 Avaliação dos Impactos 1 Estudos epidemiológicos 2 Estudos de exposição 3 Estudos de relação doseresposta 4 Análise de riscos 5 Estudos de correlações 6 Vigilância epidemiológica Poluição Atmosférica Estágio Postura Conseqüências Passivo acha que as questões ambientais só servem para reduzir o lucro não realiza investimentos para controlar e reduzir impactos passivos legais alvo permanente dos fiscais redução de mercados não atrai investidores e financiadores Reativo busca cumprir a lei quando exigido pelos fiscais tenta postergar ao máximo os investimentos em controle ambiental potenciais passivos legais riscos financeiros riscos de perda de mercado precisa se justificar com freqüência Próativo gerencia riscos identifica inadimplências legais e corrige possui um sistema de gestão ambiental integrado às suas outras funções corporativas relacionamento amistoso com o órgão ambiental poucas chances para multas e penalidades atrai investidores e acionistas maior satisfação dos empregados ampliação de mercado Diferentes Estágios em Relação à Postura Ambiental Mortes causadas por poluição do ar exterior 40 doença isquêmica do coração 40 acidente vascular cerebral 11 doença pulmonar obstrutiva crônica DPOC 6 o câncer de pulmão e 3 infecções respiratórias agudas em crianças Mortes causadas por poluição do ar interior 34 acidente vascular cerebral 26 doença isquêmica do coração 22 doença pulmonar obstrutiva crônica DPOC 12 infecções respiratórias agudas em crianças e 6 câncer de pulmão 25 mar 2014 Em novas estimativas divulgadas hoje a OMS relata que em 2012 cerca de 7 milhões de pessoas morreram 1 em cada 8 do total de mortes globais como resultado da exposição à poluição do ar Este número mais do que duplica a estimativa anterior e confirma que a poluição do ar é hoje o maior risco à saúde Os novos dados revelam uma ligação mais forte entre a poluição de ambientes internos e externos com as doenças cardiovasculares como acidente vascular cerebral e doença isquêmica do coração assim como entre a poluição do ar e câncer Poluição Atmosférica Poluição Atmosférica Padrões de Qualidade do Ar Aula 5 Normas de Padrões de Qualidade É de responsabilidade do Poder Público estabelecer normas legais e administrativas fixando limites de poluentes que podem ser lançados na atmosfera sem causar prejuízos a saúde ou ao meio ambiente Normalmente quem estabelece os Padrões é o CONAMA mas os conselhos estaduais e municipais ambientais também tem esta prerrogativa desde que observados os padrões estabelecidos pelo órgão federal Poluição Atmosférica Padrões de Qualidade do Ar Aula 5 Índice de qualidade do ar e saúde O índice de qualidade do ar é uma ferramenta matemática desenvolvida para simplificar o processo de divulgação da qualidade do ar Esse índice é utilizado desde 1981 e foi criado usando como base uma longa experiência desenvolvida no Canadá e EUA Os parâmetros contemplados pela estrutura do índice da CETESB são dióxido de enxofre SO2 partículas totais em suspensão PTS partículas inaláveis MP10 fumaça FMC monóxido de carbono CO ozônio O3 dióxido de nitrogênio NO2 Poluição Atmosférica Padrões de Qualidade do Ar Aula 5 Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar PRONAR O PRONAR foi criado em 1989 através da Resolução CONAMA No 051989 com o objetivo principal de estabelecer estratégias para o controle preservação e recuperação da qualidade do ar em todo o território nacional Poluição Atmosférica Padrões de Qualidade do Ar Aula 5 Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar PRONAR Instrumentos do PRONAR Limites máximos de emissão Padrões de qualidade do ar PROCONVE Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores CONAMA No 181986 PRONACOP Programa Nacional de Controle da Poluição Industrial Programa Nacional de Avaliação da Qualidade do Ar Programa Nacional de Inventário de Fontes Poluidoras do Ar Programas Estaduais de Controle da Poluição do Ar Poluição Atmosférica Padrões de Qualidade do Ar Aula 5 Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar PRONAR a permitir o desenvolvimento sócioeconômicoambiental de forma segura b limitar os níveis de emissão de poluentes por fontes de poluição atmosférica com vistas a melhorar a qualidade do ar atender os padrões estabelecidos e não comprometer a qualidade do ar nas áreas não degradadas c Realizar gestão política monitoramento orientar no licenciamento e fazer inventário nacional das fontes poluentes do ar d criar áreas classe III e III onde serão definidos os limites máximos de emissão de poluentes Poluição Atmosférica Padrões de Qualidade do Ar Aula 5 Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar PRONAR Classe I Áreas de preservação lazer e turismo tais como Parques Nacionais e Estaduais Reservas e Estações Ecológicas Estâncias Hidrominerais e Hidrotérmicas Nestas áreas deverá ser mantida a qualidade do ar em nível o mais próximo possível do verificado sem a intervenção antropogênica Classe II Áreas onde o nível de deterioração da qualidade do ar seja limitado pelo padrão secundário de qualidade Classe III Áreas de desenvolvimento onde o nível de deterioração da qualidade do ar seja limitado pelo padrão primário Poluição Atmosférica Padrões de Qualidade do Ar Aula 5 Limites máximos de emissão Entende se por limite máximo de emissão a quantidade de poluentes permissíveis de serem lançados por fonte poluidora para a atmosfera Os limites máximos de emissão serão diferenciados em função da classificação de usos pretendidos para as diversas áreas e serão em geral mais rígidos para as fontes novas de poluição Poluição Atmosférica Padrões de Qualidade do Ar Aula 5 Um padrão de qualidade do ar define legalmente o limite máximo para a concentração de um poluente atmosférico que garanta a proteção da saúde e do bem estar da população Os padrões de qualidade do ar são baseados em estudos científicos dos efeitos produzidos por poluentes específicos e são fixados em níveis que possam propiciar uma margem de segurança adequada Poluição Atmosférica Entendese por poluição do ar as modificações sofridas pela atmosfera natural que possam direta ou indiretamente causar prejuízos ao homem à fauna e à flora e ainda aos demais recursos naturais Poluente Atmosférico CONAMA Nº 0390 Qualquer forma de matéria ou energia em quantidade concentração tempo ou outras características que tornem ou possam tornar o ar impróprio ou nocivo à saúde inconveniente ao bemestar público danoso aos materiais à fauna e flora ou prejudicial à segurança ao uso e gozo da propriedade ou às atividades normais da comunidade Poluição em Ambientes Abertos Poluição em Ambientes Fechados CONAMA No 4912018 Níveis de Referência A partir das definições de poluição e de poluente atmosférico pressupõese a existência de níveis de referência para avaliar a poluição da atmosfera Em geral esses níveis são estabelecidos a partir de dados científicos de doseresposta obtidos a partir de estudos toxicológicos ou mesmo do estudo de efeitos em vegetais e materiais inertes e também por informações de episódios ocorridos em diversas regiões do globo O nível de referência sob o aspecto legal é denominado Padrão de Qualidade do Ar Padrão de Qualidade do Ar Monóxido de Carbono CO Dióxido de Nitrogênio NO2 Dióxido de Enxofre SO2 Ozônio O3 Chumbo Pb Material Particulado MP10 MP25 PTS Fumaça Um dos instrumentos de gestão da qualidade do ar determinado como valor de concentração de um poluente específico na atmosfera associado a um intervalo de tempo de exposição para que o meio ambiente e a saúde da população sejam preservados em relação aos riscos de danos causados pela poluição atmosférica Padrões de Qualidade do Ar de acordo com a Resolução CONAMA Nº 4912018 de 19 de novembro de 2018 Poluente Atmosférico Período de Referência PI1 PI2 PI3 PF µgm3 µgm3 µgm3 µgm3 ppm Material Particulado MP10 24 horas 120 100 75 50 Anual1 40 35 30 20 Material Particulado MP25 24 horas 60 50 37 25 Anual1 20 17 15 10 Dióxido de Enxofre SO2 24 horas 125 50 30 20 Anual1 40 30 20 Dióxido de Nitrogênio NO2 1 hora2 260 240 220 200 Anual1 60 50 45 40 Ozônio O3 8 horas3 140 130 120 100 Fumaça 24 horas 120 100 75 50 Anual1 40 35 30 20 Monóxido de carbono CO 8 horas3 9 Partículas Totais em Suspensão PTS 24 horas 240 Anual4 80 Chumbo Pb5 Anual1 05 1 Média aritmética anual 2 Média horária 3 Máxima média móvel obtida no dia 4 Média geométrica anual 5 Medido nas partículas totais em suspensão Níveis de Atenção Alerta e Emergência para poluentes e suas concentrações de acordo com a Resolução CONAMA Nº 4912018 de 19 de novembro de 2018 SO2 dióxido de enxofre MP10 material particulado com diâmetro aerodinâmico equivalente de corte de 10µm MP25 material particulado com diâmetro aerodinâmico equivalente de corte de 25µm CP monóxido de carbono O3 ozônio NO2 dióxido de nitrogênio Nível Poluentes e Concentrações SO2 µgm3 Média de 24h Material Particulado CO ppm Média móvel de 8h O3 µgm3 Média móvel de 8h NO2 µgm3 Média de 1h MP10 µgm3 Média de 24h MP25 µgm3 Média de 24h Atenção 800 250 125 15 200 1130 Alerta 1600 420 210 30 400 2260 Emergência 2100 500 250 40 600 3000 Poluição Atmosférica Padrões de Qualidade do Ar Aula 5 Índice de qualidade do ar e saúde O índice de qualidade do ar é uma ferramenta matemática desenvolvida para simplificar o processo de divulgação da qualidade do ar Esse índice é utilizado desde 1981 e foi criado usando como base uma longa experiência desenvolvida no Canadá e EUA Os parâmetros contemplados pela estrutura do índice da CETESB são dióxido de enxofre SO2 partículas totais em suspensão PTS partículas inaláveis MP10 fumaça FMC monóxido de carbono CO ozônio O3 dióxido de nitrogênio NO2 Índice da Qualidade do Ar IQAR para poluentes e suas concentrações de acordo com a Resolução CONAMA Nº 4912018 de 19 de novembro de 2018 Iini valor do índice que corresponde à concentração inicial da faixa Ifin valor do índice que corresponde à concentração final da faixa Cini concentração inicial da faixa onde se localiza a concentração medida Cfin concentração final da faixa onde se localiza a concentração medida C concentração medida do poluente Estrutura do Índice de Qualidade do Ar Qualidade Índice MP10 µgm3 24h MP25 µgm3 24h O3 µgm3 8h CO ppm 8h NO2 µgm3 1h SO2 µgm3 24h N1 Boa 0 40 0 50 0 25 0 100 0 9 0 200 0 20 N2 Moderada 41 80 50 100 25 50 100 130 9 11 200 240 20 40 N3 Ruim 81 120 100 150 50 75 130 160 11 13 240 320 40 365 N4 Muito Ruim 121 200 150 250 75 125 160 200 13 15 320 1130 365 800 N5 Péssima 200 250 125 200 15 1130 800 𝐼𝑄𝐴𝑟 𝐼𝑖𝑛𝑖 𝐼𝑓𝑖𝑛 𝐼𝑖𝑛𝑖 𝐶𝑓𝑖𝑛 𝐶𝑖𝑛𝑖 𝑥 𝐶 𝐶𝑖𝑛𝑖 Poluição Atmosférica Aula 5 Qualidade Índice Significado Boa 0 40 Praticamente não há riscos à saúde Regular 41 80 Pessoas sensíveis crianças idosos pessoas com doenças respiratóriascardíacas podem apresentar sintomas como tosse seca e cansaço A população em geral não é afetada Inadequada 81 120 Toda a população pode apresentar sintomas como tosse seca cansaço ardor nos olhos nariz e garganta Pessoas de grupos sensíveis crianças idosos pessoas com doenças respiratóriascardíacas podem apresentar efeitos mais sérios na saúde Má 121 200 Toda a população pode apresentar agravamento dos sintomas como tosse seca cansaço ardor nos olhos nariz e garganta e ainda apresentar falta de ar e respiração ofegante Efeitos mais graves à saúde de grupos sensíveis crianças idosos pessoas com doenças respiratóriascardíacas Péssima 200 Toda a população pode apresentar sérios riscos de doenças respiratórias e cardiovasculares Aumento de mortes prematuras em pessoas de grupos sensíveis Poluição Atmosférica Aula 5 Outras leis e resoluções Conama mais específicas Res 00890 estabelece limites máximos de emissão de poluentes no ar em fontes fixas de poluição Lei 872393 destinadas aos fabricante de motores combustíveis e de veículos automotores Lei 929496 proibição de fumar em locais coletivos fechados salvo se existirem áreas exclusivas para fumantes

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Recomendado para você

Poluição Atmosférica: Transporte e Dispersão de Poluentes na Atmosfera

51

Poluição Atmosférica: Transporte e Dispersão de Poluentes na Atmosfera

Avaliação de Risco e Impacto Ambiental

UNINASSAU

Exercícios Resolvidos - Dispersão de Poluentes Atmosféricos e Cálculo de Concentração

8

Exercícios Resolvidos - Dispersão de Poluentes Atmosféricos e Cálculo de Concentração

Avaliação de Risco e Impacto Ambiental

UNINASSAU

Poluição Atmosférica: Monitoramento e Medidas de Controle

134

Poluição Atmosférica: Monitoramento e Medidas de Controle

Avaliação de Risco e Impacto Ambiental

UNINASSAU

Prova Vigilância em Saúde - Enfermagem - Casos e Ações

4

Prova Vigilância em Saúde - Enfermagem - Casos e Ações

Avaliação de Risco e Impacto Ambiental

UNINASSAU

Texto de pré-visualização

Introdução Para viver o homem inala aproximadamente 14 mil litros de ar por dia utilizandoo como fonte de oxigênio O2 Sua sobrevivência é inteiramente dependente do ar de modo que o mesmo só pode apresentar um certo grau de impurezas Qual a importância da qualidade do ar Por quanto tempo você consegue sobreviver sem se alimentar sem tomar água sem respirar Qual a massa de O2 que precisamos consumir diariamente Introdução Definição de Poluição Atmosférica Assim temos a seguinte questão O que é um ar limpo Esta é uma pergunta difícil de responder pois o ar puro é na verdade uma mistura de gases contendo 781 de Nitrogênio 209 de Oxigênio 09 de Argônio 004 de Dióxido de Carbono 0002 de Neônio 00005 de Hélio Contudo não encontramos esse ar na natureza e serve apenas como referência Para a nossa sobrevivência queremos a segurança de que o ar que respiramos não nos fará mal Esperamos sempre respirar um ar limpo Introdução Definição de Poluição Atmosférica Os efeitos da poluição do ar podem se manifestar na saúde no bemestar da população na flora e na fauna nos materiais bens físicos e nas propriedades da atmosfera tais como redução da visibilidade e alteração da acidez das águas da chuva chuva ácida etc Entendese por poluição do ar as modificações sofridas pela atmosfera natural que possam direta ou indiretamente causar prejuízos ao homem à fauna e à flora e ainda aos demais recursos naturais Introdução Aspectos Gerais sobre Poluição Atmosférica TERMOSFERA MESOSFERA ESTRATOSFERA TROPOSFERA EXOSFERA A estrutura da atmosfera de acordo com a estratificação térmica é dada por Denominase atmosfera a camada de gás que envolve a Terra A atmosfera se divide em regiões as quais têm um gradiente de temperatura característico Características e Composição da Atmosfera Introdução A atmosfera é dividida em camadas em função de parâmetros físicos ou químicos que caracterizam estas camadas Temperatura Constituição química ATMOSFERA Camada fina gasosa sem cheiro sem cor e sem gosto presa à Terra pela força da gravidade Introdução Diagrama representativo da estratificação da atmosfera terrestre Introdução Diagrama representativo da estratificação da atmosfera terrestre Introdução Aspectos Gerais sobre Poluição Atmosférica Introdução Aspectos Gerais sobre Poluição Atmosférica Troposfera Introdução Aspectos Gerais sobre Poluição Atmosférica A estratosfera é a camada que vai desde a troposfera até cerca de 50 km de altitude Noventa e nove por cento da massa de ar está contida dentro da altitude de 33 km envolvendo portanto a troposfera e parte da estratosfera A aproximadamente 20 e 30 km de altitude ou seja na estratosfera situase uma região muito importante denominada camada de ozônio Estratosfera Gases Volume Nitrogênio N2 Oxigênio O2 Argônio Ar Dióxido de carbono CO2 781 209 093 003 Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Ano Episódio 852 Registrouse em Londres doenças respiratórias causadas pela queima ineficiente de carvão 1273 O Rei Eduardo Inglaterra assinou as primeiras leis de qualidade do ar proibindo o uso de carvão com alto teor de enxofre 1873 Dados de médicos ingleses indicaram mortes em excesso associadas a períodos de intenso smog smog smoke fog fumaça neblina 1911 Primeiro grande desastre decorrente de poluição atmosférica 1150 pessoas morreram em Londres devido à queima do carvão Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Ano Episódio 1820 A cidade de Pittsburgh na década de 1820 tornouse o principal polo da indústria siderúrgica nos EUA Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Ano Episódio 1930 Uma inversão térmica numa região com indústrias metalúrgicas no Vale de Meuse Bélgica provocou a morte de sessenta pessoas em cinco dias Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Ano Episódio 1948 Observouse em Donora Pensilvânia uma alta concentração de particulados e névoa fundição de zinco poeira de SO2 afetando 14 mil pessoas e matando outras 20 Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Ano Episódio 1952 Alta concentração de SO2 em Londres provocou a morte de 4 mil pessoas sendo o evento mais crítico que se tem notícias Novos episódios agudos voltaram a acontecer em Londres nos anos de 1957 e 1962 provocando cada um deles a morte de centenas de pessoas Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Ano Episódio 1966 Alta concentração de SO2 e particulados em Nova York provocou a morte de 168 pessoas Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Ano Episódio 1984 Em Bophal Índia um vazamento de isocianato de metila numa fábrica de pesticidas provocou aproximadamente 2500 mortes 1986 O acidente na Central Nuclear de Chernobil antiga URSS um incêndio em um reator que durou uma semana lançou na atmosfera um volume de radiação cerca de 30 vezes maior do que a bomba de Hiroshima A radiação espalhouse atingindo vários países da Europa e até o Japão Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Conforme se pode ver a poluição do ar não é um problema apenas da civilização moderna Nesta última década o mundo todo tem vivenciado eventos críticos de poluição do ar principalmente nas grandes cidades provocados na sua grande maioria pela emissão de veículos automotores A ocorrência destes eventos críticos aumentaram as preocupações em relação a poluição atmosférica e motivaram uma série de tomadas de decisão tanto em âmbito nacional como internacional Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Fundição de chumbo na Suíça 1556 Secagem de peixe França 1772 Indústria metalúrgica Alemanha 1876 Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Los Angeles nos anos 40 Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Los Angeles hoje Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Setembro de 2018 Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica FONTE Instituto Scripps de Oceanografia httpswwwesrlnoaagovgmdccggtrendsindexhtml Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica FONTE Instituto Scripps de Oceanografia httpswwwesrlnoaagovgmdccggtrendsindexhtml Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica httpswwwesrlnoaagovgmdccggtrendsindexhtml A linha vermelha tracejada com símbolos de diamante representa os valores médios mensais centrados no meio de cada mês A linha preta com os símbolos quadrados representa o mesmo após a correção para o ciclo sazonal médio Introdução Aspectos Históricos da Poluição Atmosférica Poluição Atmosférica Definição de Poluição Atmosférica Aula 3 Entendese por poluição do ar as modificações sofridas pela atmosfera natural que possam direta ou indiretamente causar prejuízos ao homem à fauna e à flora e ainda aos demais recursos naturais Poluição Atmosférica Aula 3 Poluente Atmosférico CONAMA No 031990 É definido como qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e em quantidade concentração tempo ou características em desacordo com os níveis estabelecidos e que tornem ou possam tornar o ar I impróprio nocivo ou ofensivo à saúde II Inconveniente ao bem estar público III danoso aos materiais à fauna e a flora IV prejudicial à segurança ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade Poluição Atmosférica Entendese por poluição do ar as modificações sofridas pela atmosfera natural que possam direta ou indiretamente causar prejuízos ao homem à fauna e à flora e ainda aos demais recursos naturais Poluente Atmosférico CONAMA Nº 0390 Qualquer forma de matéria ou energia em quantidade concentração tempo ou outras características que tornem ou possam tornar o ar impróprio ou nocivo à saúde inconveniente ao bemestar público danoso aos materiais à fauna e flora ou prejudicial à segurança ao uso e gozo da propriedade ou às atividades normais da comunidade Poluição em Ambientes Abertos Poluição em Ambientes Fechados CONAMA No 4912018 Poluição Atmosférica Aula 3 Fontes de Poluentes Atmosféricos Poluição Atmosférica Aula 3 Fontes de Poluentes Atmosféricos Poluição Atmosférica Aula 3 Fontes de Poluentes Atmosféricos httpwwwgreencarcongresscomeuropeindexhtml Poluição Atmosférica Aula 3 Poluentes Atmosféricos Poluição Atmosférica Aula 3 Poluentes Atmosféricos Poluição Atmosférica Aula 3 Fontes de Poluentes Atmosféricos Poluição Atmosférica Classificação dos Poluentes Atmosféricos Aula 3 Primários são aqueles que se encontram no ar da mesma forma em que foram emitidos pelas fontes por exemplo material particulado CO CO2 NO NO2 CFCs SO2 H2S hidrocarbonetos etc Poluição Atmosférica Classificação dos Poluentes Atmosféricos Aula 3 Secundários são aqueles que não são lançados diretamente na atmosfera porém surgem na atmosfera pela interação reação química entre os poluentes primários bem como os constituintes normais do ar Exemplos Ozônio vários aerossóis etc Poluição Atmosférica Principais Poluentes Atmosféricos Aula 3 Óxidos de carbono Óxidos de nitrogênio e ácido nítrico Dióxido de enxofre e ácido sulfúrico Material particulado Ozônio Compostos orgânicos voláteis Poluição Atmosférica Alguns Fenômenos Causados pelos Poluentes Atmosféricos Aula 3 Poluição Fotoquímica A poluição fotoquímica é decorrente da presença de poluentes primários e secundários na atmosfera que sob influência da radiação UV a partir do sol combinamse entre si para formar novas substância poluentes que ficam dispersas na atmosfera VOCs Nox calor luz solar Ozônio ao nível do solo O3 Outros fotoquímicos oxidantes Aldeídos Outros poluentes secundários De acordo com um estudos realizado sobre a China em 1999 se 400 milhões de pessoas fossem dirigir carros abastecidos com gasolina convencional até 2050 a poluição fotoquímica resultante poderia cobrir regularmente todo o Pacífico ocidental estendendose para os Estados Unidos Poluição Atmosférica Alguns Fenômenos Causados pelos Poluentes Atmosféricos Aula 3 Deposição Ácida poluição do ar regional O descarte de gases de combustão utilizando chaminés altas evita a poluição local mas contribui de forma importante para a poluição regional Estudos indicam que os ventos podem transportar os poluentes por até mil quilômetros e nesse movimentos as substâncias vão reagindo e formando novos poluentes de caráter ácido que podem permanecer na atmosfera de 2 a 14 dias a depender das condições meteorológicas As substâncias ácidas com o tempo depositamse na superfície da terra seja na forma úmida junto com chuva neve nevoeiro o vapor de nuvem chuva ácida ou na forma seca composta de partículas sólidas Poluição Atmosférica Alguns Fenômenos Causados pelos Poluentes Atmosféricos Aula 3 Deposição Ácida poluição do ar regional Provoca um aumento de 10 a 1000 vezes a acidez normal das precipitações EUA Lixivia metais tóxicos Prejudica a fauna e flora aquática Prejudica o desenvolvimento plantas Poluição Atmosférica Fatores que Aumentam ou Diminuem a Poluição atmosférica Aula 3 Fatores que contribuem para a diminuição da poluição do ar Partículas de poluentes mais pesadas que o ar Incidência de precipitação de chuva ou neve Correntes de ventos oriundas dos oceanos Dispersão natural dos poluentes provocada pelos ventos Reações que ocorrem na atmosfera Fatores que contribuem para o aumento da poluição do ar Construções urbanas Colinas e montanhas Altas temperaturas Emissão de VOCs oriundos de árvores e plantas em zonas urbanas Inversão térmica Poluição Atmosférica Classificação dos Poluentes Atmosféricos de Acordo com o Grupo FísicoQuímico Aula 3 Compostos do Enxofre SO2 Compostos de Enxofre Reduzido H2S Mercaptanas Dissulfeto de carbonoetc Sulfatos H2SO4 SO3 Compostos emitidos por fontes naturais ou antropogências Gerado principalmente por reações químicas do SO2 e os constituintes da atmosfera Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos do Enxofre Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos do Enxofre Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos do Enxofre Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos do Enxofre Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos do Enxofre Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos de Nitrogênio Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos de Nitrogênio Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos de Nitrogênio Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos de Nitrogênio Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos de Carbono ou Compostos Orgânicos Voláteis COV Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos de Carbono ou Compostos Orgânicos Voláteis COV Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos de Carbono ou Compostos Orgânicos Voláteis COV Poluição Atmosférica Aula 3 Compostos de Carbono ou Compostos Orgânicos Voláteis COV Poluição Atmosférica Aula 3 Monóxido CO e Dióxido de Carbono CO2 Monóxido de Carbono CO É um gás incolor e inodoro que resulta da queima incompleta de combustíveis de origem orgânica combustíveis fósseis biomassa etc Em geral é encontrado em maiores concentrações nas cidades emitido principalmente por veículos automotores Altas concentrações de CO são encontradas em áreas de intensa circulação de veículos Em menor escala é emitido em processos siderúrgicos Poluição Atmosférica Aula 3 Monóxido CO e Dióxido de Carbono CO2 Monóxido de Carbono CO O Monóxido de Carbono CO não é um gás importante de forma direta para o efeito estufa contudo tem importante contribuição indireta no aquecimento global O Monóxido de Carbono reage com a Hidroxila OH presente na atmosfera reduzindo assim a disponibilidade de Hidroxila que reage com os gases de efeito estufa como o metano aumentando assim indiretamente o potencial de aquecimento global desses gases Poluição Atmosférica Aula 3 Monóxido CO e Dióxido de Carbono CO2 Dióxido de Carbono CO2 É resultado da queima de combustíveis de origem orgânica combustíveis fósseis biomassa etc Em geral é encontrado em maiores concentrações nas cidades emitido principalmente por veículos automotores Em menor escala é emitido em processos siderúrgicos É apontado como um dos principais causadores do EFEITO ESTUFA pois sua presença na atmosfera aumenta a absorção da radiação solar causando aumento ta temperatura na terra Poluição Atmosférica Aula 3 Monóxido CO e Dióxido de Carbono CO2 Dióxido de Carbono CO2 O histórico de emissões do Brasil nos últimos 15 anos Foto SEEGObservatório do Clima Poluição Atmosférica Aula 3 Cloro Fluor Carbonos CFCs Poluição Atmosférica Aula 3 Material Particulado Os materiais particulados também são conhecidos como partículas em suspensão ou aerossóis Grupos de substâncias ou materiais em estado sólido ou líquido finamente divididos possibilitando sua manutenção em suspensão na atmosfera durante algum tempo Poluição Atmosférica Aula 3 Material Particulado Poluição Atmosférica Aula 3 Material Particulado Tamanho das partículas que formam os aerossóis 0001 100 microns 1micron µm 106 m Importância do tamanho da partícula Probabilidade de deposição no sistema respiratório Propriedades de transporte Espalhamento da luz aquecimento global e visibilidade Poluição Atmosférica Aula 3 Material Particulado Fonte Prof Neyval Costa Reis Jr Poluição Atmosférica Aula 3 Material Particulado Partículas Totais em Suspensão PTS Podem ser definidas de maneira simplificada como aquelas cujo diâmetro aerodinâmico é menor que 50 µm Uma parte destas partículas é inalável e pode causar problemas à saúde outra parte pode afetar desfavoravelmente a qualidade de vida da população interferindo nas condições estéticas do ambiente e prejudicando as atividades normais da comunidade Classificação do Material Particulado Partículas Inaláveis MP10 Podem ser definidas de maneira simplificada como aquelas cujo diâmetro aerodinâmico é menor que 10 µm As partículas inaláveis podem ainda ser classificadas como partículas inaláveis finas MP25 25µm e partículas inaláveis grossas 25 a 10µm As partículas finas devido ao seu tamanho diminuto podem atingir os alvéolos pulmonares já as grossas ficam retidas na parte superior do sistema respiratório Poluição Atmosférica Aula 3 Material Particulado Classificação do Material Particulado Fumaça FMC Está associada ao material particulado suspenso na atmosfera proveniente dos processos de combustão O método de determinação da fumaça é baseado na medida de refletância da luz que incide na poeira coletada em um filtro o que confere a este parâmetro a característica de estar diretamente relacionado ao teor de fuligem na atmosfera Poluição Atmosférica Aula 3 Material Particulado Poluição Atmosférica Aula 3 Material Particulado Poluição Atmosférica Aula 3 Material Particulado Poluição Atmosférica Aula 3 Material Particulado Fonte Prof Neyval Costa Reis Jr Poluição Atmosférica Aula 3 Ozônio O3 Oxidantes fotoquímicos é a denominação que se dá à mistura de poluentes secundários formados pelas reações entre os óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis na presença de luz solar sendo estes últimos liberados na queima incompleta e evaporação de combustíveis e solventes O principal produto desta reação é o OZÔNIO por isso mesmo utilizado como parâmetro indicador da presença de oxidantes fotoquímicos na atmosfera Tais poluentes formam a chamada névoa fotoquímica ou smog fotoquímico que possui este nome porque causa na atmosfera diminuição da visibilidade Poluição Atmosférica Aula 3 Ozônio O3 O ozônio encontrado na faixa de ar próxima do solo onde respiramos chamado de mau ozônio é tóxico O ozônio da estratosfera a cerca de 25 km de altitude tem a importante função de proteger a Terra como um filtro dos raios ultravioletas emitidos pelo Sol Origem não é emitido diretamente à atmosfera è produzido fotoquimicamente pela radiação solar sobre os óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis Propriedades físicas gás incolor inodoro nas concentrações ambientais tóxico ligeiramente solúvel em água Poluição Atmosférica Aula 3 Ozônio O3 O NO e NO2 participam juntamente com o OZÔNIO troposférico do ciclo fotoquímico básico dos óxidos de nitrogênio e ozônio Este ciclo fotoquímico causa o aumento da concentração do ozônio O3 troposférico em carca de 100 a 200 vezes em relação ao ar não poluído O O3 troposférico causa graves problemas respiratórios destrói a flora e materiais duráveis Poluição Atmosférica Aula 3 Ozônio O3 Poluição Atmosférica Aula 3 Ozônio O3 Formação do Ozônio O3 É importante notar que apenas as reações entre NOx e O3 não explicam totalmente os altos níveis de ozônio formados na baixa atmosfera Troposfera pois não há produção líquida de O3 Reações adicionais envolvendo outras substâncias principalmente hidrocarbonetos na atmosfera são uma fonte adicional de NO2 gerando assim mais O3 Poluição Atmosférica Aula 3 Ozônio O3 Formação do Ozônio O3 Contribuição do COVs e CO na formação do O3 A oxidação do NO para NO2 está fortemente ligada a presença dos radicais OH e HO2 na atmosfera que são gerados por reações iniciadas pela radiação solar Um exemplo simplificado destas reações pode ser dado pelo CO O radical OH é fundamental nas reações de formação de O3 As reações CO OH ou COV OH proporciona o início de uma sequência de reações levam a formação do O3 Poluição Atmosférica Aula 3 Ozônio O3 Poluição Atmosférica Aula 3 Ozônio O3 As moléculas de clorofluorcarbono CFC passam intactas pela troposfera e ao atingirem a estratosfera onde os raios ultravioletas do sol aparecem em maior quantidade estes raios quebram as partículas de clorofluorcarbono liberando o átomo de cloro Este átomo então rompe a molécula de ozônio formando monóxido de cloro e oxigênio A reação tem continuidade e logo o átomo de cloro libera o de oxigênio que se liga a um átomo de oxigênio de outra molécula de ozônio e o átomo de cloro passa a destruir outra molécula de ozônio criando uma reação em cadeia Cl O3 ClO O2 ClO O O2 Cl Poluição Atmosférica Aula 3 A interação entre as fontes de poluição e a atmosfera vai definir o nível de qualidade do ar que determina por sua vez o surgimento de efeitos adversos da poluição do ar sobre os receptores que podem ser o homem os animais as plantas e os materiais A medição sistemática da qualidade do ar é restrita a um número de poluentes definidos em função de sua importância e dos recursos disponíveis para seu acompanhamento O grupo de poluentes que servem como indicadores de qualidade do ar adotados universalmente e que foram escolhidos em razão da freqüência de ocorrência e de seus efeitos adversos são Material Particulado Dióxido de Enxofre SO2 Monóxido de Carbono CO Oxidantes Fotoquímicos O3 Hidrocarbonetos Óxidos de Nitrogênio NOx Poluição Atmosférica Aula 04 Provocam constrições no sistema respiratório mesmo em baixas concentrações 1 ppm Podem levar a formação da chuva ácida causar corrosão aos materiais e danos à vegetação Óxidos de Enxofre SOx Anidrido Sulfuroso Problemas Causados por Poluentes Atmosféricos Efeitos adversos à saúde humana O dióxido de enxofre é irritante ao sistema respiratório superior e inferior olhos e pele podendo causar queimaduras Perigos específicos causa reações explosivas quando em contato com compostos clorados Na presença de oxigênio e umidade formase ácido Zinco e metais galvanizados devem ser evitados Poluição Atmosférica Aula 04 Principais Sintomas O dióxido de enxofre pode causar irritação e inflamação das vias respiratórias queimaduras no nariz e garganta dificuldade respiratória tosse rinorréia dispnéia cianose náuseas vômitos e dor abdominal Na pele pode ocorrer dermatite Também podem ocorrer espasmos edema da laringe e brônquios pneumonia química e edema pulmonar Toxicidade aguda A exposição aguda pode levar ao aparecimento dos sintomas descritos anteriormente decorrentes da potente ação irritante Toxicidade crônica Exposições rotineiras a níveis toleráveis não apresentam efeito nocivo O principal risco é a capacidade de deslocar o oxigênio do ar principalmente em locais confinados Não é cancerígeno Informações Toxicológicas Poluição Atmosférica Aula 04 Efeitos na saúde do dióxido de enxofre Estudos feitos com animais mostraram que a inalação de dióxido de enxofre SO2 pode interferir na eliminação de bactérias e partículas inertes dos pulmões SO2 também aumenta a produção de catarro e causa maior resistência das vias aéreas O SO2 é solúvel em meio líquido portanto parte dele é absorvida no nariz e na faringe ou na boca quando se respira por ela O SO2 absorvido então vai para o sistema sangüíneo distribuído por todo o corpo sendo metabolizado e removido pelo sistema urinário Quando a capacidade de absorção das vias aéreas superiores é ultrapassada por altas concentrações pode ocorrer edema pulmonar e até morte No entanto pesquisas realizadas durante episódios de queimadas apesar de detectar emissões de SO2 na atmosfera têm registrado concentrações bem abaixo daquelas recomendadas para dióxido de enxofre Poluição Atmosférica Aula 04 Fonte CETESB Dados Grande São Paulo Poluição Atmosférica Aula 04 Há indícios de que a exposição a estes óxidos aumentam a suscetibilidade às infecções bacterianas nos pulmões mesmo em baixas concentrações são carcinogênicos bem como causadores da chuva ácida Óxidos de Nitrogênio NOx Propriedades físicas NO gás incolor inodoro insípido tóxico ligeiramente solúvel em água não inflamável NO2 possui odor forte e muito irritante tóxico altamente corrosivo gás com coloração castanho avermelhado ferrugem Dois NOx são importantes na poluição do ar o monóxido de nitrogênio NO e o dióxido de nitrogênio NO2 Esses poluentes são formados principalmente nas câmaras de combustão de motores de veículos onde além do combustível há ar que contém grandes quantidades de nitrogênio e oxigênio que devido à altíssima temperatura existente combinam formando os NOx Poluição Atmosférica Aula 04 O NO se permanecesse puro seria um gás praticamente inofensivo e não representaria perigos à saúde Entretanto ele se oxida facilmente para NO2 que é um gás invisível de odor característico e muito irritante A pessoa atingida sente imediatamente ardência nos olhos no nariz e nas mucosas em geral Como veremos há vários outros gases irritantes que causam os mesmos sintomas O NO2 reage com todas as partes do corpo expostas ao ar pele e mucosas e provoca lesões celulares Os epitélios revestimentos celulares que mais sofrem são aqueles das vias respiratórias por serem mais sensíveis do que a pele ou os epitélios da boca e da farínge e portanto ocorrem degenerações celulares e inflamações no sistema respiratório desde o nariz até à profundidade dos alvéolos pulmonares Poluição Atmosférica Aula 04 Em caso de intoxicação grave instalamse edema pulmonar hemorragias alveolares e insuficiência respiratória causando morte Se a exposição for aguda porém não fatal ou houver inalação crônica de doses nocivas teremos doenças respiratórias de vários tipos dependendo da intensidade e duração da exposição A mais branda será uma inflamação passageira das mucosas das vias respiratórias Seguindo em ordem crescente de gravidade aparecerão traqueites e bronquites crônicas enfisema pulmonar dilatação anormal dos alvéolos espessamento da barreira alvéolocapilar dificuldades nas trocas gasosas que ocorrem nos pulmões CO2 por O2 e broncopneumonias químicas ou infecciosas Poluição Atmosférica Aula 04 As broncopneumonias químicas são inflamações dos pulmões e vias respiratórias causadas por substâncias químicas Inflamação nada mais é do que uma das muitas formas com que os tecidos reagem perante irritantes químicos ou físicos ou a microroganismos Certamente você já teve uma reação inflamatória por exemplo nos olhos em conseqüência à poluição ou nos dedos ao sofrer uma queimadura Já as broncopneumonias infecciosas são causadas por microorganismos patogênicos Durante a respiração as bactérias que existem no ar normalmente penetram nos pulmões no entanto as defesas do sistema respiratório evitam que elas provoquem doenças Porém quando um agente irrita e inflama os tecidos como no caso do NO2 estas defesas ficam prejudicadas as capacidades bactericidas do sistema respiratório falham e rompese o equilíbrio entre as bactérias e o organismo Desta forma instalamse as broncopneumonias infecciosas que têm de ser tratadas com antibióticos Poluição Atmosférica Aula 04 Assim uma vez que houver um dano permanente ao sistema de defesa respiratória o indivíduo estará sempre sujeito a infecções das vias respiratórias e dos pulmões O NO2 tal como os gases irritantes em geral é capaz de induzir alterações permanentes ao organismo especialmente ao sistema respiratório Poluição Atmosférica Aula 04 Fonte CETESB Dados Grande São Paulo Poluição Atmosférica Aula 04 Poluente altamente tóxico pois reage com a hemoglobina do sangue formando carboxiemoglobina COHb afetando a capacidade do sangue transportar oxigênio Monóxido de Carbono CO Propriedades físicas gás incolor inodoro insípido inflamável tóxico ligeiramente solúvel em água Os sintomas dependem da concentração inalada e da duração da exposição porém os principais efeitos são alterações na pressão sanguínea e sensação de sufocamento Perigo específico O gás é inflamável Poluição Atmosférica Aula 04 Principais Sintomas Todos os danos são devidos à grande redução da respiração celular e podem incluir problemas no sistema nervoso colapso cardiovascular insuficiência renal coma etc A exposição ao monóxido de carbono pode provocar mudança na temperatura corpórea mudança na pressão sanguínea dificuldade respiratória desorientação alucinações tremor perda da audição distúrbios na visão sufocamento dor de cabeça tonturas palpitações cardíacas fraqueza confusão mental e náuseas até convulsões inconsciência e morte INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS Toxicidade aguda A exposição aguda ao monóxido de carbono pode causar fraqueza tontura e até colapso Há alteração do sangue sistema cardiovascular e sistema nervoso A altas concentrações pode causar perda da consciência e morte È indicada observação médica Toxicidade crônica A exposição crônica ao monóxido de carbono pode causar efeitos no sistema nervoso e cardiovascular resultando em desordens neurológicas e cardíacas Não é cancerígeno Poluição Atmosférica Aula 04 Concentração de CO no ar Proporção de COHb no sangue Sintomas clínicos 60 ppm 10 Indícios de dificuldade visual dor de cabeça leve 130 ppm 20 Dores abdominais e de cabeça cansaço primeiras manifestações de perda dos sentidos 200 ppm 30 Desmaio paralisia primeiros distúrbios respiratórios às vezes colapso das funções circulatórias 660 ppm 50 Coma paralisia bloqueio das funções respiratórias Poluição Atmosférica Aula 04 A hipóxia é um fenômeno biológico complexo e suas manifestações clínicas são complicadas Todos os órgãos necessitam de O2 no entanto alguns em maior quantidade do que outros Assim o sistema nervoso central é o maior consumidor desse gás e é muito sensível à sua falta Portanto confusão mental inconsciência e parada das funções cerebrais caracterizam as intoxicações graves pelo CO Nos envenenamentos crônicos há perturbações mentais cardíacas renais e hepáticas principalmente Entretanto é importante saber que nas intoxicações agudas ou crônicas se a vítima não mais respirar CO e desse modo a concentração de carboxihemoglobina se mantiver estável a hemoglobina lentamente se livra desse gás tóxico o sistema sangüíneo reage produzindo novos glóbulos vermelhos prontos para a troca vital de gases e após vários dias restabelecese o ciclo normal da oxigenação celular A absoluta maioria dos pacientes tem recuperação completa e sem seqüelas Poluição Atmosférica Aula 04 Fonte CETESB Dados Grande São Paulo Poluição Atmosférica Aula 04 Fonte CETESB Dados Grande São Paulo Poluição Atmosférica Aula 04 Ozônio O3 Constitui um irritante severo dos olhos nariz e garganta Exposições a altas concentrações pode resultar em sensações de aperto no peito tosse e chiado na respiração Outras reações em altos níveis de ozônio são efeitos na função respiratória de crianças e de adultos aumento na freqüência de ataques de asma redução do desempenho de atletas stress adicional em pacientes com doenças pulmonares obstrutivas crônicas inflamação dos pulmões Não se tem certeza sobre exposições constantes ao ozônio causarem lesões irreversíveis aos pulmões Estão sendo desenvolvidos estudos para se avaliar os efeitos de exposições repetidas e intermitentes ao ozônio nos índices de lesão pulmonar inflamação e fibrose Poluição Atmosférica Aula 04 Ozônio O3 Sua ação tóxica devese principalmente à capacidade de oxidar proteínas lipídios e outras substâncias químicas integrantes das células lesando ou matando as mesmas dependendo da concentração e do tempo de exposição Poluição Atmosférica Aula 04 Ozônio O3 Fonte CETESB Dados Grande São Paulo Poluição Atmosférica Aula 04 Ozônio O3 Fonte CETESB Dados Grande São Paulo Poluição Atmosférica Aula 04 Hidrocarbonetos HCs Os HCs constituem uma grande família de substâncias orgânicas compostas de hidrogênio e carbono Os combustíveis fósseis a gasolina e o óleo diesel têm centenas de HCs Na queima dos combustíveis fósseis os gases de emissão contém muitos HCs distintos entre eles uma família especial a dos hidrocarbonetos policíclico aromáticos HPAs Dáse o nome de aromáticos a todos os compostos orgânicos que têm núcleo benzênico benzeno na molécula Chamamse de cíclicos aqueles compostos que apresentam mais de um anel em sua estrutura por exemplo o antraceno que tem 3 anéis HPAs são pois compostos orgânicos de carbono e hidrogênio que possuem mais de uma estrutura em anel e pelo menos um núcleo benzênico Poluição Atmosférica Aula 04 Hidrocarbonetos HCs Muitos HCs não têm efeitos sobre a saúde a não ser em concentrações altíssimas que nunca ocorrem nas poluições atmosféricas Entretanto existem HCs que são perigosos por serem irritantes por agirem sobre a medula óssea provocando anemia e leucopenia isto é diminuindo o número de glóbulos vermelhos e brancos e sobretudo por provocarem câncer Os mais ativos são os HPAs e suas potencialidades neoplásicas ou carcinogênicas a capacidade de induzirem câncer foram e são intensamente investigadas Poluição Atmosférica Aula 04 Hidrocarbonetos HCs Na indústria petroquímica existe o risco das leucemias câncer do sangue e por isso os níveis dos HCs perigosos são constantemente controlados Nas poluições atmosféricas por automóveis a correlação entre os níveis de HPAs densidade de tráfego e incidência de câncer pulmonar foi demonstrada e em conseqüência foram desenvolvidos os catalisadores que reduzem a quantidade de HPAs emitida pela queima d os combustíveis Poluição Atmosférica Aula 04 Hidrocarbonetos HCs As dibenzoparadioxinas policloradas PCDDs e os dibenzofuranos policlorados PCDFs comumente chamados de dioxinas e furanos são duas classes de compostos aromáticos tricíclicos de função éter com estrutura quase planar e que possuem propriedades físicas e químicas semelhantes Os átomos de cloro se ligam aos anéis benzênicos possibilitando a formação de um grande número de congêneres 75 para as dioxinas e 135 para os furanos totalizando 210 compostos A combustão tem sido considerada a principal fonte de emissão de dioxinas e furanos para a atmosfera Das 210 dioxinas e furanos existentes 17 compostos com substituições na posições 237 e 8 destacamse sob o ponto de vista toxicológico Poluição Atmosférica Aula 04 Hidrocarbonetos HCs Fonte CETESB Dados Grande São Paulo Poluição Atmosférica Aula 04 Altas concentrações de particulados provocam aumento da incidência de doenças respiratórias bronquite crônica diminuição da função pulmonar e aumento da mortalidade Materiais Particulados MP O tecido pulmonar possui um sistema de defesas eficiente que remove a poeira que nele penetra Células especializadas os macrófagos procuram fagocitar as partículas e o sistema linfático drena àquelas que escaparam dessas células a filtros apropriados chamados de linfonodos Enquanto que o aparelho mucociliar retira rapidamente do organismo as partículas que nele ficaram presas os macrófagos e o sistema linfático mantém por um tempo longo as sujeiras nos pulmões e tecidos adjacentes Poluição Atmosférica Aula 04 Materiais Particulados MP A fuligem é composta de partículas suficientemente pequenas para penetrarem nos alvéolos pulmonares e carregam consigo todas as substâncias adsorvidas a elas No ar há poluentes de todos os tipos irritantes tóxicos e cancerígenos cuja ação é facilitada pelo MP porque além de leválos ao tecido pulmonar mantémnos por longo tempo junto às células permitindo que pequenas quantidades de tóxicos causem danos graças à sua prolongada permanência Portanto o MP é simplesmente o mais eficiente transportador de poluentes atmosféricos para a intimidade do organismo Poluição Atmosférica Aula 04 Materiais Particulados MP A meiavida biológica das partículas varia de alguns dias a vários anos dependendo de sua composição Partículas solúveis podem se dissolver no catarro e neste caso serão provavelmente eliminadas por expectoração ou engolidas e removidas pelo sistema digestivo Nos alvéolos elas podem se dispersar nos sistemas linfático ou sangüíneo e ser removidas dos pulmões A remoção de partículas insolúveis não é bem conhecida Diâmetro da partícula μm Deposição no Sistema Respiratório 5 a 30 Nariz boca faringe e traquéia 1 a 5 Traquéia brônquios e bronquíolos 1 Pequenos bronquíolos e alvéolos Poluição Atmosférica Aula 04 Materiais Particulados MP Dentre os efeitos detectados em inúmeras pesquisas realizadas por variadas metodologias em diferentes locais e países sobre concentrações de material particulado inalável PM10 acima das recomendações encontrouse aumento de sintomas respiratórios em crianças aumento de doenças respiratórias em crianças diminuição da função pulmonar em crianças aumento da mortalidade em pacientes com doenças cardiovasculares eou pulmonares aumento e piora dos ataques de asma em asmáticos aumento de casos de câncer devido a efeitos de partículas cuja composição química contém componentes carcinogênicos Aumento da mortalidade aumento da admissão hospitalar maior uso de broncodilatadores exacerbação de sintomas tosse diminuição do pico do fluxo expiratório estão diretamente associados à concentração de material particulado WHO 2000 Poluição Atmosférica Aula 04 Materiais Particulados MP A composição química desses aerossóis foi determinada em termos de porcentagem em massa dando os seguintes resultadosC70 H4 N28 S47 Cl1 K199 Na33 Ca54 Mg005 Fe024 Cu038 Zn194 Muraleedharan et al 2000 Poluição Atmosférica Aula 04 Materiais Particulados MP Fonte CETESB Dados Grande São Paulo Poluição Atmosférica Aula 04 Materiais Particulados MP Fonte CETESB Dados Grande São Paulo Poluição Atmosférica Aula 04 Materiais Particulados MP Fonte CETESB Dados Grande São Paulo Poluição Atmosférica Aula 04 Materiais Particulados MP Poluição Atmosférica Aula 04 Materiais Particulados MP Fonte CETESB Dados Grande São Paulo Poluição Atmosférica Impactos da Poluição Atmosférica Aula 05 Saúde Produtividade efeitos diretos e indiretos Ecossistemas Bens físicos Estética Poluição Atmosférica Aula 05 Fontes de Emissão Concentrações ambientais Exposição Efeitos na saúde Poluentes Diluição eou reações químicas Poluição Atmosférica Impactos da Poluição Atmosférica Aula 05 Contaminante Natureza física química e toxicológica Perfil doseefeito e doseresposta Concentrações ambientais doses Organismos Condições biológicas e metabólicas Exposição Características da árvore respiratória Padrão de exposição magnitude frequência e duração Poluição Atmosférica Impactos da Poluição Atmosférica Aula 05 Agudos ou crônicos Reversíveis ou irreversíveis Dano primário Agravamento de um dano antecedente Poluição Atmosférica Aula 05 Principais impactos da poluição do ar sobre a saúde 1 Alteração funcional e anatômica do pulmão 2 Aumento das infecções respiratórias 3 Exacerbação de enfermidades pré existentes 4 Aumento da mortalidade por enfermidades pulmonares e cardíacas Poluição Atmosférica Aula 05 Tipos de Danos Pulmonares 1 Funcional Inflamação da mucosa respiratória Alteração dos mecanismos locais de defesa Broncoconstrição Aumento da reatividade das vias aéreas Lesões do tipo obstrutivo que reduzem a ventilação 2 Anatômico Destruição do tecido pulmonar mucosas bronquiolares e alvéolos enfisema Fibrose Poluição Atmosférica Aula 05 Impactos Sobre a Comunidade Para quadros respiratórios e cardíacos consultas ambulatoriais aumentam hospitalizações aumentam mortes aumentam Aumento do consumo de medicamentos Faltas escolares e no trabalho Restrições das atividades físicas Poluição Atmosférica Aula 05 Avaliação dos Impactos 1 Estudos epidemiológicos 2 Estudos de exposição 3 Estudos de relação doseresposta 4 Análise de riscos 5 Estudos de correlações 6 Vigilância epidemiológica Poluição Atmosférica Estágio Postura Conseqüências Passivo acha que as questões ambientais só servem para reduzir o lucro não realiza investimentos para controlar e reduzir impactos passivos legais alvo permanente dos fiscais redução de mercados não atrai investidores e financiadores Reativo busca cumprir a lei quando exigido pelos fiscais tenta postergar ao máximo os investimentos em controle ambiental potenciais passivos legais riscos financeiros riscos de perda de mercado precisa se justificar com freqüência Próativo gerencia riscos identifica inadimplências legais e corrige possui um sistema de gestão ambiental integrado às suas outras funções corporativas relacionamento amistoso com o órgão ambiental poucas chances para multas e penalidades atrai investidores e acionistas maior satisfação dos empregados ampliação de mercado Diferentes Estágios em Relação à Postura Ambiental Mortes causadas por poluição do ar exterior 40 doença isquêmica do coração 40 acidente vascular cerebral 11 doença pulmonar obstrutiva crônica DPOC 6 o câncer de pulmão e 3 infecções respiratórias agudas em crianças Mortes causadas por poluição do ar interior 34 acidente vascular cerebral 26 doença isquêmica do coração 22 doença pulmonar obstrutiva crônica DPOC 12 infecções respiratórias agudas em crianças e 6 câncer de pulmão 25 mar 2014 Em novas estimativas divulgadas hoje a OMS relata que em 2012 cerca de 7 milhões de pessoas morreram 1 em cada 8 do total de mortes globais como resultado da exposição à poluição do ar Este número mais do que duplica a estimativa anterior e confirma que a poluição do ar é hoje o maior risco à saúde Os novos dados revelam uma ligação mais forte entre a poluição de ambientes internos e externos com as doenças cardiovasculares como acidente vascular cerebral e doença isquêmica do coração assim como entre a poluição do ar e câncer Poluição Atmosférica Poluição Atmosférica Padrões de Qualidade do Ar Aula 5 Normas de Padrões de Qualidade É de responsabilidade do Poder Público estabelecer normas legais e administrativas fixando limites de poluentes que podem ser lançados na atmosfera sem causar prejuízos a saúde ou ao meio ambiente Normalmente quem estabelece os Padrões é o CONAMA mas os conselhos estaduais e municipais ambientais também tem esta prerrogativa desde que observados os padrões estabelecidos pelo órgão federal Poluição Atmosférica Padrões de Qualidade do Ar Aula 5 Índice de qualidade do ar e saúde O índice de qualidade do ar é uma ferramenta matemática desenvolvida para simplificar o processo de divulgação da qualidade do ar Esse índice é utilizado desde 1981 e foi criado usando como base uma longa experiência desenvolvida no Canadá e EUA Os parâmetros contemplados pela estrutura do índice da CETESB são dióxido de enxofre SO2 partículas totais em suspensão PTS partículas inaláveis MP10 fumaça FMC monóxido de carbono CO ozônio O3 dióxido de nitrogênio NO2 Poluição Atmosférica Padrões de Qualidade do Ar Aula 5 Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar PRONAR O PRONAR foi criado em 1989 através da Resolução CONAMA No 051989 com o objetivo principal de estabelecer estratégias para o controle preservação e recuperação da qualidade do ar em todo o território nacional Poluição Atmosférica Padrões de Qualidade do Ar Aula 5 Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar PRONAR Instrumentos do PRONAR Limites máximos de emissão Padrões de qualidade do ar PROCONVE Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores CONAMA No 181986 PRONACOP Programa Nacional de Controle da Poluição Industrial Programa Nacional de Avaliação da Qualidade do Ar Programa Nacional de Inventário de Fontes Poluidoras do Ar Programas Estaduais de Controle da Poluição do Ar Poluição Atmosférica Padrões de Qualidade do Ar Aula 5 Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar PRONAR a permitir o desenvolvimento sócioeconômicoambiental de forma segura b limitar os níveis de emissão de poluentes por fontes de poluição atmosférica com vistas a melhorar a qualidade do ar atender os padrões estabelecidos e não comprometer a qualidade do ar nas áreas não degradadas c Realizar gestão política monitoramento orientar no licenciamento e fazer inventário nacional das fontes poluentes do ar d criar áreas classe III e III onde serão definidos os limites máximos de emissão de poluentes Poluição Atmosférica Padrões de Qualidade do Ar Aula 5 Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar PRONAR Classe I Áreas de preservação lazer e turismo tais como Parques Nacionais e Estaduais Reservas e Estações Ecológicas Estâncias Hidrominerais e Hidrotérmicas Nestas áreas deverá ser mantida a qualidade do ar em nível o mais próximo possível do verificado sem a intervenção antropogênica Classe II Áreas onde o nível de deterioração da qualidade do ar seja limitado pelo padrão secundário de qualidade Classe III Áreas de desenvolvimento onde o nível de deterioração da qualidade do ar seja limitado pelo padrão primário Poluição Atmosférica Padrões de Qualidade do Ar Aula 5 Limites máximos de emissão Entende se por limite máximo de emissão a quantidade de poluentes permissíveis de serem lançados por fonte poluidora para a atmosfera Os limites máximos de emissão serão diferenciados em função da classificação de usos pretendidos para as diversas áreas e serão em geral mais rígidos para as fontes novas de poluição Poluição Atmosférica Padrões de Qualidade do Ar Aula 5 Um padrão de qualidade do ar define legalmente o limite máximo para a concentração de um poluente atmosférico que garanta a proteção da saúde e do bem estar da população Os padrões de qualidade do ar são baseados em estudos científicos dos efeitos produzidos por poluentes específicos e são fixados em níveis que possam propiciar uma margem de segurança adequada Poluição Atmosférica Entendese por poluição do ar as modificações sofridas pela atmosfera natural que possam direta ou indiretamente causar prejuízos ao homem à fauna e à flora e ainda aos demais recursos naturais Poluente Atmosférico CONAMA Nº 0390 Qualquer forma de matéria ou energia em quantidade concentração tempo ou outras características que tornem ou possam tornar o ar impróprio ou nocivo à saúde inconveniente ao bemestar público danoso aos materiais à fauna e flora ou prejudicial à segurança ao uso e gozo da propriedade ou às atividades normais da comunidade Poluição em Ambientes Abertos Poluição em Ambientes Fechados CONAMA No 4912018 Níveis de Referência A partir das definições de poluição e de poluente atmosférico pressupõese a existência de níveis de referência para avaliar a poluição da atmosfera Em geral esses níveis são estabelecidos a partir de dados científicos de doseresposta obtidos a partir de estudos toxicológicos ou mesmo do estudo de efeitos em vegetais e materiais inertes e também por informações de episódios ocorridos em diversas regiões do globo O nível de referência sob o aspecto legal é denominado Padrão de Qualidade do Ar Padrão de Qualidade do Ar Monóxido de Carbono CO Dióxido de Nitrogênio NO2 Dióxido de Enxofre SO2 Ozônio O3 Chumbo Pb Material Particulado MP10 MP25 PTS Fumaça Um dos instrumentos de gestão da qualidade do ar determinado como valor de concentração de um poluente específico na atmosfera associado a um intervalo de tempo de exposição para que o meio ambiente e a saúde da população sejam preservados em relação aos riscos de danos causados pela poluição atmosférica Padrões de Qualidade do Ar de acordo com a Resolução CONAMA Nº 4912018 de 19 de novembro de 2018 Poluente Atmosférico Período de Referência PI1 PI2 PI3 PF µgm3 µgm3 µgm3 µgm3 ppm Material Particulado MP10 24 horas 120 100 75 50 Anual1 40 35 30 20 Material Particulado MP25 24 horas 60 50 37 25 Anual1 20 17 15 10 Dióxido de Enxofre SO2 24 horas 125 50 30 20 Anual1 40 30 20 Dióxido de Nitrogênio NO2 1 hora2 260 240 220 200 Anual1 60 50 45 40 Ozônio O3 8 horas3 140 130 120 100 Fumaça 24 horas 120 100 75 50 Anual1 40 35 30 20 Monóxido de carbono CO 8 horas3 9 Partículas Totais em Suspensão PTS 24 horas 240 Anual4 80 Chumbo Pb5 Anual1 05 1 Média aritmética anual 2 Média horária 3 Máxima média móvel obtida no dia 4 Média geométrica anual 5 Medido nas partículas totais em suspensão Níveis de Atenção Alerta e Emergência para poluentes e suas concentrações de acordo com a Resolução CONAMA Nº 4912018 de 19 de novembro de 2018 SO2 dióxido de enxofre MP10 material particulado com diâmetro aerodinâmico equivalente de corte de 10µm MP25 material particulado com diâmetro aerodinâmico equivalente de corte de 25µm CP monóxido de carbono O3 ozônio NO2 dióxido de nitrogênio Nível Poluentes e Concentrações SO2 µgm3 Média de 24h Material Particulado CO ppm Média móvel de 8h O3 µgm3 Média móvel de 8h NO2 µgm3 Média de 1h MP10 µgm3 Média de 24h MP25 µgm3 Média de 24h Atenção 800 250 125 15 200 1130 Alerta 1600 420 210 30 400 2260 Emergência 2100 500 250 40 600 3000 Poluição Atmosférica Padrões de Qualidade do Ar Aula 5 Índice de qualidade do ar e saúde O índice de qualidade do ar é uma ferramenta matemática desenvolvida para simplificar o processo de divulgação da qualidade do ar Esse índice é utilizado desde 1981 e foi criado usando como base uma longa experiência desenvolvida no Canadá e EUA Os parâmetros contemplados pela estrutura do índice da CETESB são dióxido de enxofre SO2 partículas totais em suspensão PTS partículas inaláveis MP10 fumaça FMC monóxido de carbono CO ozônio O3 dióxido de nitrogênio NO2 Índice da Qualidade do Ar IQAR para poluentes e suas concentrações de acordo com a Resolução CONAMA Nº 4912018 de 19 de novembro de 2018 Iini valor do índice que corresponde à concentração inicial da faixa Ifin valor do índice que corresponde à concentração final da faixa Cini concentração inicial da faixa onde se localiza a concentração medida Cfin concentração final da faixa onde se localiza a concentração medida C concentração medida do poluente Estrutura do Índice de Qualidade do Ar Qualidade Índice MP10 µgm3 24h MP25 µgm3 24h O3 µgm3 8h CO ppm 8h NO2 µgm3 1h SO2 µgm3 24h N1 Boa 0 40 0 50 0 25 0 100 0 9 0 200 0 20 N2 Moderada 41 80 50 100 25 50 100 130 9 11 200 240 20 40 N3 Ruim 81 120 100 150 50 75 130 160 11 13 240 320 40 365 N4 Muito Ruim 121 200 150 250 75 125 160 200 13 15 320 1130 365 800 N5 Péssima 200 250 125 200 15 1130 800 𝐼𝑄𝐴𝑟 𝐼𝑖𝑛𝑖 𝐼𝑓𝑖𝑛 𝐼𝑖𝑛𝑖 𝐶𝑓𝑖𝑛 𝐶𝑖𝑛𝑖 𝑥 𝐶 𝐶𝑖𝑛𝑖 Poluição Atmosférica Aula 5 Qualidade Índice Significado Boa 0 40 Praticamente não há riscos à saúde Regular 41 80 Pessoas sensíveis crianças idosos pessoas com doenças respiratóriascardíacas podem apresentar sintomas como tosse seca e cansaço A população em geral não é afetada Inadequada 81 120 Toda a população pode apresentar sintomas como tosse seca cansaço ardor nos olhos nariz e garganta Pessoas de grupos sensíveis crianças idosos pessoas com doenças respiratóriascardíacas podem apresentar efeitos mais sérios na saúde Má 121 200 Toda a população pode apresentar agravamento dos sintomas como tosse seca cansaço ardor nos olhos nariz e garganta e ainda apresentar falta de ar e respiração ofegante Efeitos mais graves à saúde de grupos sensíveis crianças idosos pessoas com doenças respiratóriascardíacas Péssima 200 Toda a população pode apresentar sérios riscos de doenças respiratórias e cardiovasculares Aumento de mortes prematuras em pessoas de grupos sensíveis Poluição Atmosférica Aula 5 Outras leis e resoluções Conama mais específicas Res 00890 estabelece limites máximos de emissão de poluentes no ar em fontes fixas de poluição Lei 872393 destinadas aos fabricante de motores combustíveis e de veículos automotores Lei 929496 proibição de fumar em locais coletivos fechados salvo se existirem áreas exclusivas para fumantes

Sua Nova Sala de Aula

Sua Nova Sala de Aula

Empresa

Central de ajuda Contato Blog

Legal

Termos de uso Política de privacidade Política de cookies Código de honra

Baixe o app

4,8
(35.000 avaliações)
© 2025 Meu Guru®