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Engenharia Mecânica ·

Metodologia da Pesquisa

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 164011 Primeira edição 04082008 Válida a partir de 04092008 Instalações de arcondicionado Sistemas centrais e unitários Parte 1 Projetos das instalações Central and unitary air conditioning systems Part 1 Design of installations Palavraschave Arcondicionado Sistema central Sistema unitário Projeto Descriptors Air conditioning Central system Unitary system Design ICS 9114030 ISBN 9788507008897 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS Número de referência ABNT NBR 1640112008 60 páginas ABNT 2008 ABNT NBR 1640112008 ABNT 2008 Todos os direitos reservados A menos que especificado de outro modo nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio eletrônico ou mecânico incluindo fotocópia e microfilme sem permissão por escrito pela ABNT ABNT AvTreze de Maio 13 28º andar 20031901 Rio de Janeiro RJ Tel 55 21 39742300 Fax 55 21 22201762 abntabntorgbr wwwabntorgbr Impresso no Brasil ABNT NBR 1640112008 Sumário Página Prefácio v 1 Escopo 1 2 Referencias normativas 1 3 Termos e definições 2 4 Procedimento de elaboração e documentação do projeto 4 41 Concepção inicial da instalação 4 42 Definição das instalações 5 43 Identificação e solução de interfaces 6 44 Projeto de detalhamento 6 45 Projeto legal 7 46 Detalhamento de obra e desenhos conforme construído 8 5 Condições climáticas e termoigrométricas de projeto 9 51 Dados climáticos de projeto 9 52 Condições termoigrométricas internas 9 6 Cálculo de carga térmica 10 61 Abrangência do cálculo e metodologia 10 611 Zoneamento 10 612 Abrangência do cálculo 10 613 Metodologia 10 62 Carga térmica interna dos recintos 11 621 A envoltória 11 622 As fontes internas de calor e umidade 11 63 Carga térmica das unidades de tratamento de ar e condicionadores autônomos 13 631 Soma das cargas térmicas das zonas 13 632 Outros ganhos e perdas de calor 13 633 Ar exterior 13 634 Psicometria e vazão de ar 13 64 Carga térmica do sistema central ou do sistema multisplit 14 641 Soma das unidades de tratamento de ar 14 642 Outros ganhos de calor 14 65 Carga térmica de aquecimento e umidificação 14 7 Critérios de projeto do sistema 14 71 Critérios gerais 14 72 Qualidade do ar interior 15 73 Conservação de energia 15 74 Níveis de ruído 15 741 Níveis de ruído nos ambientes internos da edificação 15 742 Níveis de ruído na vizinhança da edificação 15 743 Níveis de ruído nas salas de máquinas 15 744 Normas e legislação vigentes 16 75 Controle de vibrações 16 76 Prevenção de incêndio 16 8 Critérios de seleção dos equipamentos principais 17 81 Grupos resfriadores de água 17 82 Torres de resfriamento e condensadores evaporativos 17 83 Condensadores resfriados a ar 17 84 Sistemas centrais multisplit 17 85 Unidades de tratamento de ar 17 86 Ventiladores 18 ABNT 2008 Todos os direitos reservados ABNT NBR 1640112008 87 Bombas hidráulicas 18 88 Motores elétricos 18 9 Difusão do ar 18 91 Requisitos gerais 18 92 Seleção de grelhas e difusores 19 10 Distribuição do ar Projeto 19 101 Traçado da rede de dutos 19 102 Dimensionamento 19 1021 Fatores a considerar 19 1022 Método de fricção constante 19 1023 Método de recuperação estática 20 1024 Método T de otimização 20 103 Tipos e materiais de dutos 20 1031 Dutos metálicos 20 1032 Dutos flexíveis 20 1033 Dutos de materiais fibrosos 21 1034 Outros materiais 21 104 Especificações gerais 21 1041 Classe de pressão 21 1042 Vazamentos em dutos 22 105 Singularidades 24 106 Dispositivos de regulagem 24 107 Registros cortafogo e fumaça 24 108 Isolação térmica 24 109 Tratamento acústico 25 11 Distribuição de ar Construção dos dutos 25 111 Dutos metálicos 25 112 Dutos de material fibroso 26 12 Instalações da água gelada água quente e água de condensação 26 121 Critérios de projeto 26 122 Dimensionamento 27 123 Materiais 27 124 Projeto da rede hidráulica 28 125 Detalhamento para execução 28 126 Isolação térmica 28 13 Linhas frigoríficas 29 14 Instalações elétricas 29 15 Controles e automação 30 16 Ensaios e aprovação 30 161 Procedimento 30 162 Requisitos específicos de projeto 30 Anexo A normativo Dados climáticos de projeto 31 A1 Apresentação dos dados 31 A2 Geração de dados para as 24 horas do dia de projeto 31 A3 Tabelas de dados 32 Anexo B normativo Dutos metálicos Especificações construtivas Reprodução autorizada pela SMACNA Inc 37 B1 Escopo 37 B2 Dutos retangulares 37 B3 Dutos circulares 51 B4 Dutos ovalizados 52 Anexo C informativo Fontes internas de calor e umidade 53 Bibliografia 60 iv ABNT 2008 Todos os direitos reservados ABNT NBR 1640112008 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT é o Foro Nacional de Normalização As Normas Brasileiras cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros ABNTCB dos Organismos de Normalização Setorial ABNTONS e das Comissões de Estudo Especiais ABNTCEE são elaboradas por Comissões de Estudo CE formadas por representantes dos setores envolvidos delas fazendo parte produtores consumidores e neutros universidade laboratório e outros Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT Parte 2 A Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes A ABNT NBR 164011 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Refrigeração ABNTCB55 pela Comissão de Estudo de Instalações de ar condicionado CE5500203 O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03 de 21022008 a 22042008 com o número de Projeto 55002030011 Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 64011980 A ABNT NBR 16401 sob o título geral Instalações de arcondicionado Sistemas centrais e unitários tem previsão de conter as seguintes partes Parte 1 Projeto das instalações Parte 2 Parâmetros de conforto térmico Parte 3 Qualidade do ar interior O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte Scope This part of ABNT NBR 16401 establishes the basic conditions and minimum requirements for the design of central and unitary air conditioning systems This part of ABNT NBR 16401 is applicable to specialized air conditioning systems clean rooms laboratories surgical suites industrial processes and other only as far as it does not conflict with specific standards pertaining to these systems This part of ABNT NBR 16401 is not applicable to small isolated unitary systems for comfort application where the sum of the nominal capacities of the units which constitute the system is less than 10 kW This part of ABNT NBR 16401 is not applicable retroactively It is applicable to new systems and to the retrofit of existing systems or of parts of existing systems ABNT 2008 Todos os direitos reservados v Blank page NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 1640112008 Instalações de arcondicionado Sistemas centrais e unitários Parte 1 Projetos das instalações 1 Escopo 11 Esta Parte da ABNT NBR 16401 estabelece os parâmetros básicos e os requisitos mínimos de projeto para sistemas de arcondicionado centrais e unitários 12 Esta Parte da ABNT NBR 16401 se aplica a instalações de arcondicionado especiais que são regidas por normas específicas salas limpas laboratórios centros cirúrgicos processos industriais e outras apenas nos dispositivos que não conflitem com a norma específica 13 Esta Parte da ABNT NBR 16401 não se aplica a pequenos sistemas unitários isolados para conforto em que a soma das capacidades nominais das unidades que compõem o sistema é inferior a 10 kW 14 Esta Parte da ABNT NBR 16401 não tem efeito retroativo Aplicase a sistemas novos e a instalações ou parte de instalações existentes objetos de reformas 2 Referencias normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste Documento Para referências datadas aplicamse somente as edições citadas Para referências não datadas aplicamse as edições mais recentes do referido documento incluindo emendas Resolução CONAMA Nº 001 de 080390 Controle de ruídos no meio ambiente Ministério do Trabalho e Emprego Norma regulamentadora NR15 Atividades e operações insalubres Ministério do Trabalho e Emprego Norma regulamentadora NR17 Ergonomia ABNT NBR 54102004 Instalações elétricas de baixa tensão ABNT NBR 70082003 Chapas e bobinas de aço revestidas com zinco ou com liga zincoferro pelo processo contínuo de imersão a quente ABNT NBR 94421986 Materiais de construção Determinação do índice de propagação superficial de chama pelo método de painel radiante ABNT NBR 10151 Acústica Avaliação do ruído em áreas habitadas visando o conforto da comunidade Procedimento ABNT NBR 10152 Níveis de ruído para conforto acústico ABNT NBR 135311995 Elaboração de projetos de edificações Atividades técnicas ABNT NBR 140392005 Instalações elétricas de média tensão de 10 kV a 362 kV ABNT NBR 145182000 Sistemas de ventilação para cozinhas profissionais ABNT 2008 Todos os direitos reservados 1 ABNT NBR 1640112008 ABNT NBR 152202 Desempenho térmico de edificações Parte 2 Métodos de cálculo da transmitância térmica da capacidade térmica do atraso térmico e do fator solar de elementos e componentes de edificações ABNT NBR 164012 Instalações de arcondicionado Sistemas centrais e unitários Parte 2 Parâmetros de conforto térmico ABNT NBR 164013 Instalações de arcondicionado Sistemas centrais e unitários Parte 3 Qualidade do Ar Interior ANSIASHRAE Standard 111 1988 Practice for measurement testing adjusting and balancing of building hearing ventilating air conditioning and refrigeration systems ARI 550590 Performance rating of water chilling packages using the vapor compressor cycle ASTM E 66206 Standard test method for specific optical density of smoke generated by solid materials DIN 410261977 Fire behavior of materials and building components Ventilation ducts definitions requirements and tests EN 131802002 Ventilation for buildings Ductwork Dimensions and mechanical requirements for flexible ducts SMACNA 1985 Air duct leakage test manual SMACNA 2003 Fibrous glass construction standards SMACNA 2002 Fire smoke and radiation dampers installation guide for HVAC systems SMACNA 2005 HVAC Duct construction standards Metal and flexible SMACNA 2002 HVAC systems Testing adjusting and balancing UNE 921061989 Insulation materials Elastomeric foams General characteristics UL 5551999 Standard for fire dampers UL 555S1999 Standard for smoke dampers 3 Termos e definições Para os efeitos desta Parte da ABNT NBR 16401 aplicamse os seguintes termos e definições 31 condicionamento de ar processo que objetiva controlar simultaneamente a temperatura a umidade a movimentação a renovação e a qualidade do ar de um ambiente Em certas aplicações controla também o nível de pressão interna do ambiente em relação aos ambientes vizinhos 32 sistema de arcondicionado central 321 central de água gelada sistema central em que uma ou mais unidades de tratamento de ar cada uma operada e controlada independentemente das demais são supridas com água gelada ou outro fluído térmico produzida numa central frigorígena constituída por um ou mais grupos resfriadores de água e distribuída por bombas em circuito fechado ABNT 2008 Todos os direitos reservados 2 322 central multisplit VRV vazão de refrigerante variável sistema central em que um conjunto de unidades de tratamento de ar de expansão direta geralmente instaladas dentro do ambiente a que servem designadas unidades internas cada uma operada e controlada independentemente das demais é suprido em fluido refrigerante líquido em vazão variável VRV por uma unidade condensadora central instalada externamente designada unidade externa 33 sistema de arcondicionado unitário sistema constituído por um ou mais condicionadores autônomos de qualquer tipo e capacidade servindo a um recinto isolado ou a um grupo de recintos constituindo uma fração autônoma da edificação 34 unidade de tratamento de ar unidade montada em fábrica em gabinete ou composta no local em arcabouço de alvenaria comportando todos ou parte dos elementos necessários à realização do processo de condicionamento do ar ou seja ventiladores filtros de ar serpentinas de resfriamento e desumidificação de expansão direta ou de água gelada e dispositivos de aquecimento e umidificação que podem ser supridos por fonte de calor proveniente de uma central calorífera ou gerada localmente 35 condicionador autônomo 351 compacto self contained unidade com capacidade nominal geralmente superior a 17 kW montada em fábrica comportando uma unidade de tratamento de ar com serpentinas de resfriamento de expansão direta conjugada a uma unidade condensadora resfriada a ar ou a água incorporada ao gabinete da unidade O condicionador é previsto para insuflação do ar por dutos O condensador a ar pode ser desmembrado da unidade para instalação à distância O condicionador pode também ser apresentado dividido para instalação a distância da unidade condensadora 352 roof top condicionador compacto projetado para ser instalado ao tempo sobre a cobertura 353 minisplit condicionador constituído por uma unidade de tratamento de ar de expansão direta de pequena capacidade geralmente inferior a 10 kW instalada dentro do ambiente a que serve designada unidade interna geralmente projetada para insuflação do ar por difusor incorporado ao gabinete sem dutos suprida em fluido refrigerante líquido por uma unidade condensadora instalada externamente designada unidade externa 354 de janela unidade de pequena capacidade geralmente inferior a 10 kW montada em fábrica comportando uma unidade de tratamento de ar com serpentina de resfriamento de expansão direta conjugada a uma unidade condensadora resfriada a ar montados em gabinete projetado para ser instalado no ambiente em janela ou em abertura na parede externa com insuflação do ar por difusor incorporado ao gabinete 36 unidade condensadora unidade montada em fábrica composta de um ou mais compressores frigoríficos e condensadores resfriados a ar ou a água 37 fração autônoma de uma edificação conjunto de recintos de uma edificação sob a mesma administração caracterizando uma unidade autônoma definida ABNT 2008 Todos os direitos reservados 3 ABNT NBR 1640112008 EXEMPLO Escritórios de uma empresa ocupando parte de um edifício Conjunto de consultórios de um centro médico Conjunto de lojas de um centro comercial Conjunto dos apartamentos de hóspedes de um hotel convencional ou de longa permanência 38 zona térmica grupo de ambientes com o mesmo regime de utilização e mesmo perfil de carga térmica permitindo que as condições requeridas possam ser mantidas com um único dispositivo de controle ou atendidas por um único equipamento condicionador destinado somente àquela zona 39 fator de calor sensível fração sensível da carga térmica 310 calor sensível calor que produz uma variação da temperatura do ar sem alteração do conteúdo de umidade 311 calor latente calor de evaporação ou condensação do vapor de água do ar que produz uma variação do conteúdo de umidade do ar sem alteração da temperatura 312 arpadrão ar à pressão barométrica de 101325 kPa temperatura de 20 C umidade absoluta de 0 kg de vapor de águakg de ar seco com massa específica de 12 kgm3 4 Procedimento de elaboração e documentação do projeto A elaboração do projeto deve ocorrer em etapas sucessivas dividindose o processo de desenvolvimento das atividades técnicas de modo a se obter uma evolução positiva e consistente da concepção adotada para as instalações e da integração destas com a edificação e seus componentes garantindo o atendimento às exigências de desempenho e qualidade definidas pelo contratante Cabe ao projetista executar as atividades e fornecer ao contratante os documentos de acordo com o estipulado em 41 a 45 O estipulado em 46 é de responsabilidade da empresa executora da obra Em situações onde o empreendimento já é existente e se pretenda aplicar uma solução de reforma eou adequação da instalação existente retrofit algumas ações ou etapas podem vir a ser suprimidas de acordo com o projetista contratado 41 Concepção inicial da instalação Etapa destinada a a análise conjunta entre o projetista empreendedor e escritórios de arquitetura sobre os impactos das soluções envolvendo o consumo de energia da edificação e os aspectos ambientais b análise junto ao empreendedor da diretriz de enquadramento desejada por ele para a obtenção de etiquetagem de eficiência energética do respectivo empreendimento ABNT NBR 1640112008 c coleta de informações sobre as condições locais que possam ter influência na concepção das instalações tais como o atendimento pelos serviços públicos de água esgoto gás combustível e energia elétrica topografia incidência solar edificações na vizinhança condições do meio externo tipo de ocupação etapas de implantação do empreendimento exigências específicas das autoridades legais etc d coleta de dados preliminares de requisitos de tratamento de ar parâmetros para os cálculos de carga térmica e especificações dos detalhes arquitetônicos da edificação tais como condições específicas de temperatura umidade relativa pressão interna renovação de ar e classe de filtragem requerida leiaute e dissipação térmica de equipamentos altura de entre forros tipos de vidro e materiais e revestimentos de coberturas e paredes dispositivos de sombreamento etc e análise comparativa de sistemas viáveis de serem aplicados a partir de um levantamento preliminar de carga térmica f indicação preliminar das necessidades de áreas e espaços técnicos com estimativa de carga estática e consumo elétrico dos equipamentos Esta etapa engloba conceitualmente as etapas de Levantamento LV Programa de Necessidades PN Estudo de Viabilidade EV e Estudo Preliminar EP conforme a ABNT NBR 13531 Para a execução desta etapa o contratante deve disponibilizar ao projetista plantas de situação do terreno dados gerais do empreendimento conforme relacionados nos itens referentes à coleta de dados projeto legal ou estudos de arquitetura 42 Definição das instalações Etapa destinada à evolução da concepção das instalações e à representação das informações técnicas provisórias de detalhamento das instalações com informações necessárias e suficientes ao início do interrelacionamento entre os projetos das diversas modalidades técnicas participantes no processo para uma avaliação preliminar de interferências e elaboração de estimativas aproximadas de custos Referese à etapa de Anteprojeto AP conforme a ABNT NBR 13531 Deve incluir as seguintes atividades cálculos preliminares de carga térmica e vazão de ar seleção preliminar de equipamentos com dados referenciais de dimensões capacidade consumo energético consumo de água e peso definição preliminar de localização das casas de máquinas e suas dimensões dimensionamento preliminar das redes de dutos principais e definição dos espaços de passagem vertical e horizontal necessários dimensionamento preliminar das redes hidráulicas e frigoríficas principais e definição dos espaços de passagem vertical e horizontal necessários representação gráfica das instalações de forma esquemática para identificação preliminar de interferências Para a execução desta etapa o contratante deve disponibilizar ao projetista complementação ou atualização dos dados gerais do empreendimento fornecidos na etapa anterior ABNT NBR 1640112008 definição consensual sobre o sistema a ser adotado desenhos preliminares de arquitetura e leiautes de ocupação com plantas e cortes e lançamento preliminar de formas da estrutura 43 Identificação e solução de interfaces Esta etapa se constitui como evolução da etapa de definição das instalações sendo destinada à concepção e à representação das informações técnicas das instalações ainda não completas ou definitivas mas já com as soluções de interferências entre sistemas acordadas tendo todas as suas interfaces resolvidas Referese à etapa de préexecução PR conforme a ABNT NBR 13531 Deve incluir as atividades de consolidação dos cálculos seleção de equipamentos localização e dimensões das casas de máquinas dimensionamento de toda a rede de distribuição de ar rede hidráulica e frigorífica participação no processo de definição das soluções de compatibilização com os elementos da edificação e demais instalações representação gráfica do desenvolvimento da rede de dutos incluindo a definição do tipo seleção e posicionamento das grelhas e difusores de ar Para a execução desta etapa o contratante deve disponibilizar ao projetista complementação ou atualização dos dados gerais do empreendimento fornecidos na etapa anterior comentários sobre os desenhos gerados na etapa 42 plantas e cortes atualizados de arquitetura e de leiautes de ocupação planta de forros com posicionamento de luminárias préformas da estrutura de todos os pavimentos 44 Projeto de detalhamento Esta etapa se constitui como evolução da etapa de identificação e solução de interfaces sendo destinada a consolidar o conceito de projeto adotado e à representação final das informações técnicas das instalações completas definitivas necessárias e suficientes à licitação contratação e à execução dos serviços Referese às etapas de Projeto Básico PB e Projeto para execução PE conforme a ABNT NBR 13531 A documentação a ser gerada nesta etapa deve conter elementos suficientes para garantir a correta compreensão do conceito adotado no projeto e a perfeita caracterização das instalações envolvendo distribuição de fluidos térmicos distribuição de ar controle alimentação e comando elétrico e todas as especificações necessárias para permitir a tomada de preços aquisição execução e colocação em operação das instalações Deve incluir peças gráficas contendo os desenhos das instalações de distribuição de ar e redes hidráulicas em plantas e cortes mostrando com clareza as áreas técnicas e bases de assentamento previstas para os equipamentos utilizados como referência espaços reservados para passagem das instalações soluções adotadas para compatibilização de interferências com os elementos estruturais da edificação e demais instalações prediais afastamentos necessários para a operação e manutenção do sistema detalhes construtivos fluxogramas de ar fluidos térmicos redes frigoríficas quando necessários em instalações de maior complexidade para permitir a visualização das instalações de maneira esquemática e global necessidades a serem supridas pela infraestrutura das instalações prediais de energia elétrica gás combustível água e esgoto descritivo funcional da lógica de controle informando os componentes necessários e sua localização parâmetros operacionais a serem atendidos e as interfaces com sistema de automação predial se houver descritivo funcional e referências normativas para o fornecimento e montagem das instalações e quadros elétricos de alimentação elétrica e comando indicando as lógicas de intertravamentos de operação proteção manobra medição e sinalização especificações gerais de equipamentos indicando as características técnicas exigidas tais como as capacidades características construtivas e condições operacionais como temperaturas de entrada e saída de ar e de água vazões de ar e água pressão potência e voltagem de equipamentos elétricos e outros dados necessários para a correta seleção destes especificações gerais de componentes e materiais a serem fornecidos indicando as características exigidas e as referências normativas e padrões técnicos a serem obedecidos resumo geral dos dados resultantes dos cálculos de carga térmica para cada ambiente ou zona térmica relacionando os parâmetros adotados memorial descritivo contendo a descrição geral das instalações justificativas das soluções adotadas serviços e responsabilidades a cargo da empresa instaladora e do contratante Para a execução desta etapa o contratante deve disponibilizar ao projetista complementação ou atualização dos dados gerais do empreendimento fornecidos na etapa anterior comentários sobre os desenhos gerados na etapa descrita em 43 plantas e cortes definitivos de arquitetura e de leiautes de ocupação planta de forros com posicionamento definitivo das luminárias formas definitivas da estrutura de todos os pavimentos dados sobre a infraestrutura das instalações elétricas e hidráulicas prediais 45 Projeto legal Esta etapa deve ser executada sempre que requerida e se destina à representação na formatação exigida das informações técnicas necessárias à análise e aprovação pelas autoridades competentes com base nas exigências legais municipal estadual e federal Referese à etapa de Projeto Legal PL conforme a ABNT NBR 13531 46 Detalhamento de obra e desenhos conforme construído a a responsabilidade sobre esta etapa cabe à empresa instaladora que deve efetuar o detalhamento e as adequações necessárias no projeto em função de características dimensionais e construtivas dos equipamentos efetivamente utilizados detalhes construtivos e padrões de fabricação específicos dos itens de seu fornecimento tais como quadros elétricos dutos de ar rede hidráulica e seus elementos de sustentação b modificações do projeto exigidas por interferências surgidas em decorrência do desenvolvimento das obras civis e demais instalações prediais ou alterações de arquitetura leiaute e uso dos ambientes devem ser definidas e detalhadas pela empresa contratada para a execução da obra e formalmente aprovadas pelo projetista c cabe ainda à empresa instaladora elaborar e fornecer ao contratante na conclusão e entrega da obra os desenhos conforme construído incorporando todas as alterações introduzidas no decorrer da obra d o manual de operação e manutenção da instalação deve conter no mínimo memorial descritivo da instalação contendo a relação dos equipamentos com as seguintes informações de cada equipamento e instrumentos de medição fabricante modelo tipo número de série características elétricas curvas características dados de operação recomendações operacionais para colocação em funcionamento e desligamento do sistema segundo a recomendação dos fabricantes recomendações com periodicidades de manutenção dos equipamentos segundo a recomendação dos fabricantes esquemas elétricos de controle certificados de garantias de cada equipamento e instrumentos de medição recomendação de calibração dos instrumentos de medição e os relatórios de ensaio ajustes finais e balanceamento do sistema e de suas partes fornecidos pelo profissional ou entidade responsável devem ser incluídos na documentação final da instalação 5 Condições climáticas e termoigrométricas de projeto O projeto e o dimensionamento do sistema devem ser baseados nas condições climáticas do local estipuladas em 51 nas condições termoigrométricas de projeto estipuladas em 52 51 Dados climáticos de projeto 511 O Anexo A apresenta para cada localidade listada conjuntos de dados climáticos para diversas frequências anuais de ocorrência e objetivos do cálculo Cabe ao projetista determinar as condições de projeto obedecendo aos seguintes critérios Frequência de ocorrência adotar 04 e 996 obrigatória para projetos críticos exigindo uma probabilidade mínima de a capacidade calculada ser inferior à necessária para garantir as condições internas opcional para sistemas comerciais ou residenciais de alta exigência 1 e 99 adequada para projetos comerciais ou residenciais 2 adotar somente em situação onde se admita ultrapassar com maior frequência as condições internas de temperatura e umidade relativa previstas em projeto Objetivo do cálculo e dados a adotar a dimensionamento de sistemas de resfriamentodesumidificação cargas térmicas sensíveis e latentes por zona e total do sistema TBS e TBUc b verificação de se a carga total de resfriamento do sistema não ultrapassa a determinada com as condições indicadas em a no caso de altas taxas de ar exterior TBU e TBSc c dimensionamento de sistemas de resfriamento evaporativo e torres de resfriamento TBU e TBSc d dimensionamento de sistemas de baixa umidade TPO w e TBSc e dimensionamento de sistemas de aquecimento e umidificação TBS e TPO w e TBSc Para localidades não listadas no Anexo A adotar os dados da localidade listada cujos parâmetros mais se aproximam dos parâmetros climáticos da localidade do projeto mês mais quente e mês mais frio altitude média dos extremos anuais e outros A Referencia Bibliográfica 1 pode também ser consultada a fim de avaliar por comparação as condições de projeto de localidades não listadas em base ao zoneamento bioclimático apresentado 512 Os dados climáticos listados foram coletados em aeroportos Cabe ao projetista considerar a possível ocorrência de ilhas de calor no centro das cidades e avaliar a correção necessária dos dados listados 513 A fonte dos dados climáticos e seus critérios adotados devem ser sempre indicados no projeto 52 Condições termoigrométricas internas 521 Para sistemas de conforto a temperatura operativa e a umidade relativa e demais condições de projeto relacionadas devem ser determinadas dentro da faixa de conforto estipulada na Seção 6 da ABNT NBR 1640122008 522 Para sistemas onde a finalidade é a manutenção de condições especiais requeridas por processos ou produtos o contratante deve estipular a temperatura de bulbo seco e a umidade relativa de projeto com a indicação da faixa de tolerância admissível ABNT NBR 1640112008 62 Carga térmica interna dos recintos 621 A envoltória O calor contribuído pela envoltória resulta da diferença de temperatura externa e interna somada à radiação solar incidente direta e difusa 6211 Devem ser considerados a orientação solar das fachadas para a envoltória externa opaca paredes e coberturas tipo materiais massa por metro quadrado capacidade térmica coeficientes de transmissão de calor cor da superfície externa para os vãos externos translúcidos janelas e clarabóias tipo de material propriedades óticas e absorção de calor coeficiente de transmissão de calor coeficiente de ganho solar proteção solar interna e sombra projetada por anteparos e edifícios vizinhos para as divisórias com recintos não condicionados paredes tetos e pisos tipo material coeficiente de transmissão de calor da divisória e temperatura dos recintos vizinhos a massa total da envoltória e do seu conteúdo por metro quadrado de piso do recinto 6212 Devese considerar o efeito de retardamento devido à inércia térmica da estrutura na parte opaca da envoltória externa o calor incidente é antes absorvido pela massa das paredes e coberturas e só se constitui em carga térmica quando a temperatura de superfície interna do envoltório se eleva acima da temperatura do ar sendo o calor armazenado gradativamente transmitido ao ar do recinto por condução e convecção na parte translúcida da envoltório externa a radiação solar incidente que penetra diretamente no recinto é antes absorvida pela massa do recinto e de seu conteúdo e só se constitui em carga térmica quando a temperatura de sua superfície se eleva acima da temperatura do ar e o calor armazenado é gradativamente transmitido ao ar do recinto por condução e convecção em ambos os casos os ciclos diários das cargas térmicas são defasados no tempo e reduzidos em intensidade em relação às cargas incidentes cessada a carga incidente o calor armazenado pode continuar a se dissipar no recinto após o desligamento do sistema constituindose em carga remanescente a ser dissipada no início de operação no dia seguinte 6213 O desempenho térmico dos elementos e componentes da edificação deve ser calculado de acordo com a ABNT NBR 152202 622 As fontes internas de calor e umidade Devem ser avaliadas separadamente as frações sensíveis e latentes e considerada a defasagem no tempo e a redução da intensidade da fração radiante da carga de cada componente como descrito em 6212 O calor latente é considerado carga instantânea 6221 Pessoas O número máximo esperado de pessoas em cada recinto deve ser estipulado pelo contratante do projeto Para sistemas de conforto na ausência desta informação deve ser adotada a densidade de ocupação indicada na Tabela 1 da ABNT NBR 1640132008 Devem também ser considerados o regime e os horários de ocupação ABNT 2008 Todos os direitos reservados 11 6 Cálculo de carga térmica As cargas térmicas devem ser expressas em watts e as vazões de ar em litros por segundo de ar padrão e corrigidas para a massa especifica efetiva do ar em cada fase do processo 61 Abrangência do cálculo e metodologia 611 Zoneamento Para efeito de cálculo devem ser identificadas as zonas térmicas como definidas em 37 612 Abrangência do cálculo Devem ser calculadas a as cargas térmicas de resfriamento e desumidificação de cada recinto e zona como estipulado em 62 de cada unidade de tratamento de ar e condicionador autônomo como estipulado em 63 do sistema central constituído pelo conjunto das unidades de tratamento de ar como estipulado em 64 b as cargas térmicas de aquecimento e umidificação como estipulado em 65 613 Metodologia 6131 As cargas térmicas devem ser calculadas em quantas horas do dia de projeto forem necessárias para determinar a carga máxima de cada zona e as cargas máximas simultâneas de cada unidade de tratamento de ar e do conjunto do sistema bem como as épocas de suas respectivas ocorrências Deve ainda ser considerado o efeito dinâmico da massa da edificação sobre a carga térmica 6132 Este cálculo exceto para sistemas muito simples é inviável sem o auxílio de um programa de computador O programa deve ser baseado nos métodos da ASHRAE TFM Transfer Function Method ou preferivelmente RTS Radiant Time Series Method descritos detalhadamente nas Referências Bibliográficas 2 e 3 respectivamente Existem diversos programas disponíveis como os programas livres publicados pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos ou programas desenvolvidos e registrados pelos principais fabricantes de equipamentos Na utilização destes programas cabe ao projetista reavaliar os valores já predefinidos para os coeficientes de transmissão global de calor da edificação Os valores devem ser adaptados aos parâmetros reais de projeto da edificação 6133 Para sistemas com zona única ou pequeno número de zonas é admissível adotar o método da ASHRAE CLTDCLF Cooling Load Temperature Difference Cooling Load Factor descrita detalhadamente na Referência Bibliográfica 2 O método é uma versão simplificada adaptada para cálculo manual do método TFM Consiste em tabelas de fatores e coeficientes précalculados para construções e situações típicas 6134 Algumas zonas podem apresentar picos de insolação em dias do ano outros que o dia mais quente de projeto Para o cálculo da carga máxima destas zonas cabe ao projetista estimar as condições termigrométricas a serem adotadas ABNT 2008 Todos os direitos reservados 10 O número máximo de pessoas estipulado deve ser adotado para projeto apenas no caso de ocorrer ocupação contínua por 90 min ou mais No caso de ocupação intermitente de curta duração deve ser adotada uma taxa média determinada de comum acordo com o contratante do projeto Devem ser adotados os valores de calor sensível e calor latente dissipado pelas pessoas estipulados na Tabela C1 6222 Iluminação O tipo e a potência das luminárias devem ser obtidos do projeto de iluminação ou estipulados pelo contratante do projeto Na ausência desta informação devem ser adotados os valores típicos para as densidades de potência de iluminação estipulados na Tabela C2 Deve ser considerada a montagem das luminárias no ambiente suspensas do forro ou embutidas e a possibilidade de parte do calor das luminárias não ser dissipado no ambiente e sim no ar de retorno quando embutidas em forro falso servindo de plenum de retorno Deve ser avaliada a possível não simultaneidade da carga de iluminação com a carga máxima de insolação das áreas envidraçadas 6223 Equipamento de escritório A dissipação efetiva de calor dos equipamentos de escritório deve ser obtida a partir de levantamento dos equipamentos e de informações do fabricante Devem ser ainda considerados a operação dos equipamentos em modo de espera ou intermitente e o fator de simultaneidade Na ausência destas informações devem ser adotados os valores típicos de dissipação de calor listados nas Tabelas C3 a C6 6224 Motores elétricos A dissipação efetiva de calor dos motores elétricos deve ser obtida a partir de levantamento dos equipamentos e de informações do fabricante Na ausência dessa informação devem ser adotados os valores típicos da eficiência e dissipação de calor de motores elétricos operando a plena carga listados na Tabela C7 Devem ser ainda considerados a eventual operação dos motores em carga parcial ou intermitente e o fator de simultaneidade 6225 Outras fontes de calor e umidade A dissipação efetiva de calor e umidade de equipamentos comerciais de cozinha lanchonete médicos e de laboratórios deve ser obtida a partir de levantamento dos equipamentos e de informações do fabricante Na ausência dessa informação devem ser adotados os valores listados nas Tabelas C8 a C10 ou se necessário consultada a Referência Bibliográfica 3 Devese considerar a migração de umidade para o ambiente sempre presente Este efeito é desprezível em instalações de conforto mas pode se constituir na fonte mais importante de carga latente em sistemas de baixa umidade onde os diferenciais de pressão de vapor no envoltório são consideráveis 6226 Infiltrações Infiltração é o fluxo de ar externo para dentro da edificação através de frestas e outras aberturas não intencionais e através do uso normal de portas localizadas na fachada No caso de aberturas em fachadas opostas pode se dar infiltração por uma fachada e exfiltração saída não intencional de ar pela outra ABNT 2008 Todos os direitos reservados 12 ABNT NBR 1640112008 635 O estudo deve avaliar as condições de operação em carga parcial quando a fator de calor sensível é freqüentemente menor que a plena carga exigindo medidas de controle apropriadas a fim de evitar que a umidade dos recintos se eleve acima da condição de projeto 64 Carga térmica do sistema central ou do sistema multisplit É constituída do descrito em 641 e 642 641 Soma das unidades de tratamento de ar É a carga máxima simultânea do conjunto de unidades servidas pelo sistema não é necessariamente a soma dos máximos das zonas que podem não ocorrer simultaneamente 642 Outros ganhos de calor Deve ser acrescentado o calor dissipado nas bombas e nas redes de distribuição de fluidos 65 Carga térmica de aquecimento e umidificação 651 Os procedimentos de cálculo são similares aos dos cálculos de resfriamento sendo porém que as perdas de calor pela envoltória devem ser consideradas instantâneas desconsiderando o efeito de inércia térmica da estrutura da edificação 652 Os ganhos de calor e umidade das fontes internas não devem ser considerados no cálculo da carga térmica máxima exceto em instalações especiais onde sua presença permanente é garantida 7 Critérios de projeto do sistema 71 Critérios gerais 711 Evitar superdimensionar o sistema Os cálculos das cargas térmicas devem ser os mais exatos possíveis evitando aplicar fatores de segurança arbitrários para compensar eventuais incertezas no cálculo 712 Nos sistemas com grande variação da carga térmica sazonal ou outra deve se considerar a opção de subdividir o equipamento em módulos menores que atendam às cargas reduzidas com melhor eficiência Esta modulação contribui ainda com a confiabilidade do sistema pois a falha de um dos módulos não acarreta a paralisação total do sistema 713 O grau de confiabilidade exigido do sistema deve ser avaliado e devem ser estipuladas as medidas para assegurar a confiabilidade requerida como nível adequado de qualidade e confiabilidade dos componentes individuais redundância de componentes ou de partes do sistema instalação de componentes de reserva 714 Evitar a necessidade de operar o sistema para atender a pequenos locais que devam funcionar fora dos horários normais do restante dos locais Recomendase prever para estes locais sistemas independentes operados apenas quando o sistema principal é desligado 715 Evitar atender locais com exigências especiais termogiro métricas e ou de pureza de ar centros de processamento de dados laboratórios pela mesma unidade de tratamento de ar que serve a locais adjacentes que exijam apenas condições de conforto A infiltração de ar é normalmente provocada pelo efeito de ventos e de diferenças de pressão devidas ao efeito chaminé e quando não mantida sob controle implica taxa adicional de ar exterior e conseqüentemente de carga térmica para o sistema É usual manter os ambientes condicionados levemente pressurizados o que ajuda a minimizar os efeitos da infiltração de ar não controlada Dados que permitem estimar as vazões de ar infiltrado eou exfiltrado podem ser encontrados na Referência Bibliográfica 4 63 Carga térmica das unidades de tratamento de ar e condicionadores autônomos É constituída do descrito em 631 a 635 631 Soma das cargas térmicas das zonas 6311 É a carga máxima simultânea do conjunto de zonas servidas pela unidade não é necessariamente a soma dos máximos das zonas que podem não ocorrer simultaneamente 6312 Devese considerar ainda um eventual fator de simultaneidade para alguns dos componentes da carga térmica pessoas iluminação equipamentos ao nível do conjunto das zonas 632 Outros ganhos e perdas de calor Devem ser acrescentados o calor dissipado pelos ventiladores os ganhos e perdas de calor nos dutos de ar 633 Ar exterior Devem ser acrescentadas as cargas sensível e latente do ar exterior a ser admitido no sistema 6331 Para sistemas de conforto a vazão mínima de ar exterior deve ser determinada de acordo com o estipulado na Seção 5 da ABNT NBR 1640132008 O nível 1 2 ou 3 a ser adotado deve ser determinado em comum acordo com o contratante A vazão de ar exterior deve ser suficiente para manter os locais em leve pressão positiva e minimizar as infiltrações 6332 Para sistemas especiais ou ligados a processos industriais a vazão mínima de ar exterior deve ser determinada de forma a garantir gradientes de pressão positivos eou negativos entre os ambientes condicionados e em relação à atmosfera parâmetros de processo condições mínimas de segurança e saúde ocupacional durante a permanência de pessoas dentro dos ambientes condicionados tais como concentração de gases e vapores nocivos à saúde limites de explosão de gases e vapores de combustíveis concentração de oxigênio e outros fatores de risco A vazão de ar exterior deve atender ao estipulado nas normas e legislação especificamente relativas a estes sistemas 634 Psicrometria e vazão de ar 6341 Devese realizar um estudo psicrométrico para determinar as condições de operação à plena carga de cada unidade de tratamento de ar e calcular as vazões de ar a serem supridas a cada zona a fim de atender à correta relação sensívellatente da carga térmica 72 Qualidade do ar interior O projeto do sistema deve obedecer aos critérios e requisitos de qualidade do ar estipulados na ABNT NBR 164013 73 Conservação de energia Devese considerar a adoção de soluções e dispositivos que favoreçam a conservação de energia como a seleção de componentes de alta eficiência tanto a plena carga como em carga reduzida b dispositivos de controle e gerenciamento que regulem a capacidade do sistema em função da carga efetivamente existente e mantenham em operação apenas os equipamentos mínimos necessários c distribuição de ar e água em vazão variável que minimize a energia absorvida por ventiladores e bombas d recuperação do calor rejeitado no ar de exaustão ou nos condensadores e aproveitamento das condições externas favoráveis controle entálpico da vazão de ar exterior resfriamento noturno dos ambientes f termoacumulação que reduz a demanda elétrica e o custo da energia elétrica g refrigeração por absorção que possibilite o aproveitamento de energia calorífica rejeitada h aproveitamento da energia solar 74 Níveis de ruído Os ruídos decorrentes da operação do sistema de arcondicionado devem ser considerados sob os seguintes aspectos ruído nos ambientes internos às edificações ruído transmitido à vizinhança ruído nas salas de máquinas do sistema 741 Níveis de ruído nos ambientes internos da edificação Devem ser obedecidos os níveis de ruído máximos nos termos da ABNT NBR 10152 Para ambientes críticos como estúdios de gravação salas de concerto teatros os níveis de ruído e os critérios acústicos devem ser definidos pelo projetista de acústica do ambiente 742 Níveis de ruído na vizinhança da edificação Os níveis de ruído ambiente na vizinhança da edificação decorrentes da operação do sistema de ar condicionado não devem ultrapassar os valores da ABNT NBR 10151 743 Níveis de ruído nas salas de máquinas Os níveis de ruído nas salas de máquinas aos quais os operadores estiverem expostos devem obedecer ao estipulado na NR15 do Ministério do Trabalho ABNT NBR 1640112008 744 Normas e legislação vigentes Devem prevalecer as exigências que constam em regulamentos e legislação vigentes federais estaduais ou municipais na época da elaboração do projeto sempre que mais restritivas que o estipulado nesta Parte da ABNT NBR 16401 75 Controle de vibrações Devese especificar o tipo de elementos de amortecimento de vibrações a ser aplicado em equipamentos dutos e tubulações de modo a limitar sua transmissão à edificação 76 Prevenção de incêndio 761 A rede de dutos dos sistemas de condicionamento de ar tem o potencial de conduzir fumaça gases tóxicos gases quentes e até mesmo chamas entre áreas por ela interligadas além de suprir oxigênio para alimentar a combustão em uma situação de incêndio Portanto a prevenção contra o alastramento do fogo e fumaça através do sistema é essencial para a segurança da vida e proteção do patrimônio 762 O sistema de condicionamento de ar deve ser projetado levando em consideração as medidas de segurança contra incêndio na edificação especialmente com relação à compartimentação horizontal e vertical prevista em regulamentações oficiais Para tanto devem ser solicitadas plantas de arquitetura indicando claramente os limites das áreas compartimentadas e as rotas de fugas previstas 763 Quando uma edificação for dotada de sistema ativo de controle de fumaça ou de sistema de pressurização de escada o sistema de condicionamento de ar deve ser projetado de forma integrada a estes sistemas de segurança considerando as interferências intrínsecas na movimentação do ar seja em operação normal ou em regime de emergência 764 Em caso de incêndio todo equipamento que promova a movimentação de ar em condições que desfavoreçam o acesso das pessoas às rotas de fuga deve ser desativado Já os equipamentos que operam dentro da estratégia estabelecida para proteção destas rotas devem ser mantidos ou colocados em atividade devendo ser alimentados por fonte de energia compatível com a prevista para a alimentação dos sistemas de segurança 765 Quando áreas integrantes de rotas de fuga forem condicionadas ou mesmo utilizadas como plenum para passagem do ar o projeto deve ser desenvolvido de maneira a minimizar a passagem de fumaça e ou gases tóxicos para as rotas de fuga em caso de sinistro a fim de garantir condições seguras de evasão 766 Todas as aberturas e passagens de dutos e tubulações do sistema de condicionamento de ar através de paredes entre pisos e divisões solicitadas a resistência contra fogo ou fumaça devem ser protegidas por registros corta fogo ou fumaça de forma a manter a integridade física da barreira em caso de incêndio com o mesmo grau de proteção previsto para a barreira contra a passagem de fogo calor fumaça e gases 767 Cabe ao projetista efetuar a compatibilização do sistema de condicionamento de ar com as necessidades relativas à proteção contra incêndio requeridas para detecção alarme e controle de incêndio em conformidade com os requisitos estabelecidos pelo responsável técnico pelos sistemas de segurança 768 Os materiais empregados na fabricação de dutos isolamentos térmicos e acústicos selagem e vedação devem apresentar índice de propagação superficial de chama Ip inferior a 25 classe A de acordo com a ABNT NBR 9442 e índice de densidade ótica máxima de fumaça Dm inferior ou igual a 450 de acordo com a ASTM E 66206 Materiais que desprendam vapores tóxicos em presença de chama não são aceitáveis 16 ABNT 2008 Todos os direitos reservados ABNT NBR 1640112008 8 Critérios de seleção dos equipamentos principais 81 Grupos resfriadores de água 811 O projeto deve estipular a eficiência exigida dos grupos resfriadores de água em plena carga e em carga parcial aferida de acordo com a ARI 550590 812 A temperatura da água gelada suprida pelos grupos deve ser selecionada de forma a otimizar o desempenho e o custo do sistema Valorespadrão costumeiramente usados nem sempre resultam na melhor solução e não devem ser adotados sem análise 813 Deve ser observado que os resfriadores de água trabalhando em condições diferentes daquelas descritas em 811 apresentarão desempenho também diferente e isto deve ser levado em consideração na seleção do equipamento 814 No caso de haver pequenas cargas que exijam temperatura de água muito mais baixa que as demais ou operando em horários diferenciados recomendase prever um conjunto frigorífico separado para atender apenas a estas cargas Em alternativa estas cargas podem ser atendidas por um sistema de expansão direta 82 Torres de resfriamento e condensadores evaporativos 821 As torres devem ser selecionadas considerando a temperatura de bulbo úmido de projeto estipulada em 511 c adotandose o valor correspondente à frequência de ocorrência de 04 822 As torres devem ser providas de sistema de controle de capacidade que limite a temperatura da água fria ao menor valor estipulado pelo fabricante dos condensadores Recomendase que a redução de capacidade seja feita pelo escalonamento dos ventiladores eou a redução da velocidade de rotação destes 823 As torres de resfriamento e condensadores evaporativos devem ser posicionadas de modo a respeitar a distância mínima estipulada na ABNT NBR 164013 824 Quando instaladas em paralelo devese manter em operação somente aquelas necessárias para atender à carga térmica evitando a circulação da água pelas torres inativas 83 Condensadores resfriados a ar 831 Os condensadores resfriados a ar remotos ou incorporados a outros equipamentos devem ser selecionados considerando a temperatura de bulbo seco de projeto estipulada em 511 a adotandose o valor correspondente à frequência de ocorrência de 04 ou no mínimo 35 C 832 Os condensadores sujeitos a operar em ambiente frio devem ser providos de sistema de controle que limite a pressão de condensação ao valor estabelecido pelo fabricante do equipamento atendido pelo condensador Recomendase que a redução de capacidade seja feita pelo escalonamento dos ventiladores eou a redução da velocidade de rotação destes 84 Sistemas centrais multisplit Na seleção da unidade externa devese considerar a redução da capacidade devida ao comprimento equivalente das linhas frigoríficas de acordo com as recomendações do fabricante 85 Unidades de tratamento de ar 851 Recomendase que as unidades de tratamento de ar possuam uma conexão para tomada de ar exterior Quando desprovidas desta conexão deve ser previsto um sistema independente de suprimento de ar exterior 852 Recomendase selecionar unidades etiquetadas pelo INMETRO na classe A ABNT 2008 Todos os direitos reservados 17 ABNT NBR 1640112008 86 Ventiladores 861 Os ventiladores devem ser selecionados para operarem em plena carga no ponto de eficiência máxima de sua curva característica ou pouco à direita deste e evitando a faixa de instabilidade Deve se evitar selecionar unidades de tratamento de ar com ventiladores de baixa eficiência 862 Na seleção do ventilador devese considerar o efeito do sistema ou seja a interação do ventilador com o sistema O desempenho do ventilador no campo pode ser sensivelmente inferior ao publicado devido à conexão de descarga imprópria eou nãouniformidade do fluxo ou turbulência na entrada 863 Em sistemas de vazão variável a redução de vazão deve se der por redução da velocidade de rotação do ventilador ou com registros radiais na aspiração e não por bypass do fluxo em excesso Ventiladores com potência até 375 kW podem correr na curva 87 Bombas hidráulicas 871 As bombas devem ser selecionadas para operarem em plena carga no ponto de eficiência máxima de sua curva característica ou pouco à direita deste 872 Nas associações de bombas em paralelo ou em série a potência dos motores deve ser dimensionada para a potência requerida quando apenas uma bomba estiver em operação 873 Em sistemas de vazão variável a redução de vazão deve se dar por redução da velocidade de rotação e não por bypass do fluxo em excesso Bombas com potência até 375 kW podem correr na curva 874 Devese manter em qualquer condição operacional uma pressão estática líquida positiva na conexão de aspiração da bomba 20 superior à mínima requerida pela bomba para evitar a cavitação 88 Motores elétricos 881 Recomendase que motores de 75 kW ou mais e motores de qualquer capacidade que operem 24 h por dia sejam do tipo de alta eficiência Fazem exceção os motores de compressores herméticos que obedecem às especificações do fabricante e motores monofásicos de potência fracionária 882 Em regra geral os motores não devem ser superdimensionados Devese realizar um cálculo exato da potência requerida e selecionar os motores de potência nominal a mais próxima da calculada fazendo uso se necessário do fator de serviço para motores que operam com carga variável ou intermitente 883 Motores controlados por variador de frequência devem ser apropriados para operarem em frequência variável 9 Difusão do ar 91 Requisitos gerais 911 O tipo e a localização dos difusores e grelhas de insuflação retorno e exaustão devem satisfazer as condições estipuladas na ABNT NBR 164012 para os limites da velocidade média na zona ocupada e para as variações de temperatura admissíveis no recinto e devem ser dotados de dispositivos de regulagem de vazão 912 Devem ser evitados esquemas de distribuição que favoreçam curtoscircuitos do ar prejudicando a eficiência de ventilação Ez assumida no cálculo da vazão de ar exterior ver ABNT NBR 164013 18 ABNT 2008 Todos os direitos reservados 92 Seleção de grelhas e difusores 921 As grelhas e difusores devem ser selecionados de acordo com as instruções do fabricante O modelo e tamanho adotados devem ser especificados no projeto e mostrados nos desenhos acompanhados da vazão de projeto 922 Na distribuição do ar em vazão variável devem ser selecionados difusores que evitem o despejo descontrolado do ar em vazão reduzida 10 Distribuição do ar Projeto 101 Traçado da rede de dutos 1011 O caminho dos dutos deve ser o mais curto e direto possível considerando as interferências com a estrutura e as demais instalações e serviços do edifício 1012 Recomendase que o duto tronco de insuflação seja ramificado de forma a facilitar o ajuste das vazões eou permitir a instalação de dispositivos de controle automático Em particular evitar servir diversos recintos por grelhas ou difusores conectados em série no mesmo ramal ou servir com o mesmo ramal recintos pertencentes a zonas térmicas diferentes 1013 Não devem ser instaladas bocas de ar diretamente em duto tronco de insuflação exceto quando atender a um único ambiente 1014 Os dutos de ar devem atender aos requisitos da ABNT NBR 164013 1015 Nas bifurcações de dutos não devem ser utilizados divisores tipo splitters 102 Dimensionamento 1021 Fatores a considerar 10211 Dados que relacionam o diâmetro do duto com a velocidade do ar e a perda de carga por metro linear de duto podem ser encontrados na Referência Bibliográfica 5 Os dados se referem a dutos circulares de chapa galvanizada com uma emenda longitudinal e rugosidade interna de 009 mm e indicam as correções para outros materiais ou rugosidades internas 10212 A Referência Bibliográfica C5 fornece ainda o diâmetro equivalente de dutos retangulares e ovalizados e uma lista de singularidades típicas transformações derivações bifurcações convergentes e divergentes curvas e cotovelos registros com seus respectivos tipos configurações e fatores de perdas ou ganhos dinâmicos 10213 Os dados referentes a dutos flexíveis e dutos de material fibroso devem ser obtidos com os fabricantes 1022 Método de fricção constante 10221 Consiste em estipular um coeficiente de perda por fricção uniforme em toda a rede situado entre 07 e um máximo de 40 Pam ou 50 Pam de duto reto Um valor de 10 Pam ou 13 Pam é recomendado para uma perda de carga moderada enquanto valores mais altos podem ser adotados para reduzir o tamanho dos dutos embora ao custo de maior consumo de energia 10222 O coeficiente adotado não deve necessariamente ser aplicado a toda a rede Determinados ramais curtos e próximos ao ventilador podem ser dimensionados com coeficiente de fricção maior para reduzir a necessidade de restringir excessivamente os dispositivos de regulagem ABNT 2008 Todos os direitos reservados 19 1023 Método de recuperação estática 10231 O método clássico Carrier procura compensar parcialmente a perda de pressão estática de um trecho entre duas junções divergentes reduzindo a velocidade no trecho seguinte convertendo a redução de parte da pressão dinâmica resultante em ganho de pressão estática A parcela da redução da pressão dinâmica creditada como recuperação estática é definida pelo projetista Uma descrição do método pode ser encontrada na Referência Bibliográfica 5 10232 O método leva a dimensões excessivas de trechos de dutos e apresenta resultados práticos incertos e não reduz a necessidade de dispositivos de regulagem das vazões não sendo recomendado seu uso 1024 Método T de otimização 10241 É um método iterativo que procura minimizar o custo total do sistema ao longo de sua vida útil Considera o custo inicial dos dutos o custo anual da energia aos valores atuais as horas anuais de operação o período de amortização e as taxas de inflação e de juros previstas O método requer o uso de um programa de computador Uma descrição do método pode ser encontrada na Referência Bibliográfica 5 10242 O uso do método é facultativo Em sistemas de grande porte com alto custo dos dutos e consumo de energia dos ventiladores o uso do método pode ser justificado 103 Tipos e materiais de dutos 1031 Dutos metálicos 10311 Dutos metálicos devem ser construídos de chapa de aço galvanizada grau B com revestimento de 250 gm2 de zinco conforme ABNT NBR 7008 Outros metais podem ser estipulados pelo projetista que deve especificar os requisitos de qualidade e as normas a serem obedecidas Devem ser exigidos materiais de primeira qualidade fornecidos com certificado de origem e de ensaios estipulados nas normas aplicáveis 10312 As especificações contidas na Seção 10 se aplicam a sistemas de condicionamento de ar e sistemas de ventilação e exaustão geral destinada à renovação de ar 10313 Os dutos de sistemas de exaustão localizada para condução de ar contaminado com gordura devem atender à ABNT NBR 14518 10314 Os dutos de sistemas de exaustão de fumaça e sistemas de exaustão em processos industriais devem atender às Normas específicas 1032 Dutos flexíveis 10321 Os dutos flexíveis devem ser fabricados com laminado de poliéster com alumínio ou outro polímero com propriedades equivalentes e suas propriedades dimensionais e mecânicas devem obedecer à EN 13180 10322 Os dutos flexíveis devem ser instalados de forma a permitir sua retirada para limpeza e reinstalação com facilidade 10323 Os dutos flexíveis devem ser instalados conforme orientação do fabricante sem excesso de comprimento sem atravessar instalações ou acessórios de alta temperatura sem serem expostos às intempéries ou dobrados na saída dos colarinhos de forma mais retilínea possível 20 ABNT 2008 Todos os direitos reservados 1033 Dutos de materiais fibrosos 10331 Dutos de material fibroso podem ser utilizados exceto nas seguintes situações a instalação ao tempo b enterrados ou embutidos em concreto c pressão de trabalho normal ou ocasional superior a 500 Pa e velocidade do ar superior a 14 ms d em colunas de mais de dois pavimentos e onde houver possibilidade de condensação no duto f onde houver risco de condensação na superfície externa desprovida de barreira de vapor g em trechos de penetrações com registro cortafogo ou fumaça h em trechos adjacentes a aquecedores elétricos de alta temperatura i em sistemas de qualquer tipo desprovido de controle da temperatura máxima 10332 Dutos de material fibroso devem ser construídos de painéis semirígidos de fibras aglomeradas com resinas sintéticas revestidas externamente por barreira de vapor A superfície interna deve ser revestida para impedir o desprendimento fibras ou partículas e permitir limpeza 10333 Os dutos de material fibroso devem atender ao descrito em 768 nos requisitos quanto à proteção contra incêndio 1034 Outros materiais Dutos de outros materiais não estão abrangidos no escopo nesta Parte da ABNT NBR 16401 104 Especificações gerais 1041 Classe de pressão 10411 O projeto deve definir a classe de pressão do duto que representa a máxima pressão interna em pascal positiva ou negativa inclusive sobre pressão ocasional que possa ocorrer em condições normais de operação 10412 As classes de pressão consideradas nesta Parte da ABNT NBR 16401 são 125 250 500 750 1 000 1 500 2 500 conforme Tabela 1 ABNT 2008 Todos os direitos reservados 21 ABNT NBR 1640112008 Tabela 1 Classes de pressão Classe de pressão Pressão estática de operação 125 Até 125 Pa 250 Acima de 125 Pa até 250 Pa 500 Acima de 250 Pa até 500 Pa 750 Acima de 500 Pa até 750 Pa 1 000 Acima de 750 Pa até 1 000 Pa 1 500 Acima de 1 000 Pa até 1 500 Pa 2 500 Acima de 1 500 Pa até 2 500 Pa 10413 A classe de cada trecho de duto deve ser indicada nos desenhos Não havendo indicação deve ser assumido que a classe é 250 exceto nos trechos a montante das caixas VAV em sistemas de vazão variável em que deve ser assumida a classe 500 1042 Vazamentos em dutos O nível de selagem exigido e o vazamento admissível nos dutos devem ser estipulados no projeto e o dimensionamento da vazão do ventilador e da rede de dutos deve levar em consideração a taxa de vazamento assumida pelo projetista A definição do vazamento admissível depende de análise de risco consumo de energia custo de fabricação montagem e controle da qualidade entre outros fatores que devem ser avaliados pelo projetista e seu cliente 10421 Selagem A selagem aplicada aos dutos deve ser suficiente para atender à classe de vazamento conforme Tabela 2 Todas as derivações conexões a equipamentos caixas plenum registros e terminais tampas de acesso e a outras singularidades devem ter o mesmo tratamento de selagem utilizado nos dutos A seleção do material de selagem deve considerar a durabilidade do material e a possibilidade de vibrações ou movimentos das partes seladas O material de selagem deve ter uma composição química que não ataque a chapa do duto nem interfira no ambiente beneficiado pelo sistema de arcondicionado como no caso de processos industriais A efetividade da selagem depende da qualidade de execução dos dutos e do cuidado na aplicação da selagem 10422 Limites de vazamento O projeto deve determinar o limite de vazamento admissível expresso em termos de classe de vazamento A Tabela 2 recomenda as classes de vazamento a serem adotadas de acordo com aplicação O limite de vazamento admissível para os dutos depende de análise de risco consumo de energia custo de fabricação montagem e controle da qualidade entre outros fatores que devem ser avaliados pelo projetista e seu cliente Deve ser levado em consideração no estudo psicrométrico pelo projetista no dimensionamento da vazão do ventilador bem como na qualidade da rede de dutos 22 ABNT 2008 Todos os direitos reservados ABNT NBR 1640112008 Tabela 2 Recomendação de classe de vazamento de acordo com a aplicação Aplicação Classe máxima de vazamento Amostragem para ensaio por área de superfície planificada de duto Duto no Ambiente 17 20 a 30 Duto sobre o forro 17 20 a 30 Duto externo ao ambiente condicionado 8 20 a 30 Duto dentro de ambiente condicionado de outra zona 17 20 a 30 Com filtragem fina 8 50 Áreas estéreisbaixa umidade relativa 45 4 100 A classe de vazamento CL é definida como o vazamento em mililitros por segundo por metro quadrado de superfície do duto quando o diferencial de pressão entre o duto e o ambiente é de 1 Pa É expressa pela fórmula CL 1000 Q ΔPs065 Onde Q é a taxa de vazamento em litros por segundo por metro quadrado de superfície de duto ΔPs é a diferencial de pressão entre o duto e o ambiente em pascal A título de exemplo A classe CL 8 admite uma taxa de vazamento de Q 8 x 250065 1000 029 Lsm² em duto com ΔPs 250 Pa Q 8 x 500065 1000 045 Lsm² em duto com ΔPs 500 Pa Dutos ovalados e circulares com emendas cravadas em espiral não precisam ter estas emendas seladas por apresentarem vazamentos desprezíveis quando corretamente fabricadas Estes dutos devem a critério do projetista ser ensaiados na fábrica de acordo com o estipulado em 10423 antes de liberados para a instalação devendo ser recusados se apresentarem classe de vazamento superior à exigida no projeto Considerar ainda que é necessário implantar um sistema de controle da qualidade da construção e montagem dos dutos com fiscalização por profissionais qualificados pois uma execução descuidada dos dutos e da selagem pode resultar em vazamentos muito maiores que os indicados Os dados indicados se referem apenas aos vazamentos nos dutos Não são considerados os vazamentos em equipamentos 10423 Ensaios Recomendase que o projeto estipule a exigência de realização de ensaios de vazamentos como condição de aceitação da rede de dutos Os ensaios podem ser exigidos para o conjunto da rede ou para partes da rede Devem ser realizados de acordo com o manual SMACNA Air duct leakage test manual A pressão do ensaio de vazamento dos dutos não modifica a sua Classe de vazamento A escolha da pressão para execução do ensaio deve levar em conta a capacidade do equipamento de ensaio com relação ao tamanho do trecho a ser ensaiado e a Classe de Pressão do Duto A pressão de ensaio não deve exceder a Classe de Pressão de construção do duto ABNT 2008 Todos os direitos reservados 23 ABNT NBR 1640112008 105 Singularidades 1051 As configurações que determinam os coeficientes de perdas localizadas das singularidades assumidos no cálculo das perdas de carga tais como veios direcionadores nas curvas e cotovelos o raio mínimo das curvas o tipo e ângulo das derivações o ângulo das transformações e outras devem ser definidas pelo projetista e indicadas no projeto a fim de garantir sua correta execução 1052 Singularidades mais complexas e trechos de dutos de difícil execução devem ser individualmente detalhados nos desenhos 106 Dispositivos de regulagem 1061 Nas bifurcações divergentes ou convergentes é recomendável prover um registro de regulagem de vazão inserido em cada um dos ramais ao invés de splitter na bifurcação 1062 Em princípio a distribuição correta do ar deve ser obtida no projeto pela alocação apropriada da perda de carga nos ramais servindo os registros de regulagem manuais apenas para pequenos ajustes O uso de registros que necessitem ser fechados em mais de 50 de seu curso deve ser evitado principalmente nas imediações de bocas de ar por produzirem ruído excessivo difícil ou impossível de se controlar 1063 Registros de regulagem de vazão de ar devem ser do tipo de lamelas múltiplas de ação oposta Devem ser dimensionados com autoridade suficiente para responder adequadamente ao dispositivo de controle 107 Registros cortafogo e fumaça 1071 Os registros cortafogo e cortafumaça devem ser construídos e qualificados de acordo com as UL 555 UL 555 S ou DIN 4102 Part 6 e selecionados para as condições de velocidade do ar e de pressão no ponto de instalação e para resistência ao fogo igual ou superior à da compartimentação protegida 1072 Devem ser instalados nas interseções ou terminais entre dutos e todos os pisos paredes e divisões a fim de evitar a quebra da compartimentação definida pelo projeto de prevenção de incêndio da edificação 1073 Os dispositivos de acionamento dos registros devem ser selecionados e dimensionados para permitir o atendimento aos procedimentos programados na estratégia de proteção e combate contra incêndio bem como para o funcionamento e a sinalização nas condições operacionais a que forem submetidos 1074 Os registros cortafogo e cortafumaça devem ser mostrados nos desenhos e listados com todas suas especificações na documentação do projeto 1075 Estipular que a instalação dos registros deve obedecer às recomendações da SMACNA Fire smoke and radiation dampers guide for HVAC systems 108 Isolação térmica 1081 Os dutos metálicos devem ser isolados termicamente para reduzir ganhos ou perdas de calor do ar conduzido e evitar a condensação em sua superfície A isolação de dutos que conduzam ar frio utilizando material fibroso de células abertas ou semifechadas deve ser provida de barreira de vapor para evitar a formação de condensação intersticial Dispensase o uso de barreira de vapor quando o material isolante for de células fechadas com fator de resistência a difusão de vapor de água μ 2 500 conforme a UNE 92106 1082 Os dutos construídos de material fibroso apresentam geralmente isolação térmica adequada Quando conduzem ar frio devem ser providos de barreira de vapor 1083 Os dutos de retorno e os dutos de insuflação que correm dentro dos recintos condicionados não precisam ser isolados No caso de dutos de insuflação com ramal muito extenso dentro do recinto condicionado é recomendável corrigir a repartição do ar entre as bocas deste ramal a fim de compensar a elevação ou redução da temperatura do ar ao longo do ramal 24 ABNT 2008 Todos os direitos reservados 1084 O material a espessura e a condutividade térmica do isolante térmico devem ser estipulados pelo projetista Os trechos isolados devem ser assinalados nos desenhos A utilização indevida de dispositivos de suporte e fixação tais como cintas e abraçadeiras não deve reduzir a espessura do isolante 1085 O material de isolação deve apresentar características específicas mínimas que garantam o desempenho e a integridade de todo sistema atender ao descrito em 768 nos requisitos quanto à proteção contra incêndio não conter ou utilizar gás CFC no processo produtivo nem materiais que contribuam para o efeito estufa não conter asbestos ou substâncias nocivas ao meio ambiente 109 Tratamento acústico Uma vez dimensionada a rede de dutos devese calcular o nível de pressão sonora resultante nos recintos considerando a potência sonora do ventilador que deve ser informada pelo fabricante a atenuação sonora natural ao longo dos diversos ramais e as características acústicas dos recintos Um método de cálculo pode ser encontrado na Referência Bibliográfica 6 1091 Caso o cálculo indique que o nível de ruído é ultrapassado ao recomendado em determinados recintos devese estipular a instalação de revestimento acústico nos ramais afetados ou de atenuador de ruído 1092 Devese dar particular atenção ao ruído de baixa frequência produzido por ventiladores centrífugos mais difícil de se controlar 1093 O projeto de tratamento acústico de sistemas críticos que exijam nível de ruído inferior a NC 30 deve ter a assistência de um especialista 1094 O material do revestimento acústico e os atenuadores de ruído devem obedecer ao estipulado em 768 e aos requisitos referentes à qualidade do ar estipulados na ABNT NBR 164013 1095 Os trechos com revestimento acústico interno devem ser assinalados nos desenhos As dimensões dos dutos indicadas devem ser as da passagem do ar considerando a espessura do revestimento interno 11 Distribuição de ar Construção dos dutos O projeto de detalhamento dos dutos para construção é de responsabilidade da empresa instaladora obedecendo estritamente às especificações e desenhos de projeto e ao estipulado em 111 e 112 111 Dutos metálicos 1111 A espessura da chapa o tipo e dimensionamento das emendas das juntas transversais dos reforços e suportes devem ser determinados como o estipulado no Anexo B para os dutos mais usuais de acordo com a classe de pressão indicada no projeto para cada trecho de duto observados o nível de selagem e a classe de vazamento projetados para o sistema No caso de ser adotado material classe de pressão e dimensões não estipulados no referido Anexo devem ser adotadas as recomendações do manual SMACNA HVAC duct construction standards 1112 Na ausência de detalhes específicos mostrados nos desenhos de projeto as singularidades devem ser projetadas pela empresa instaladora a seu critério de acordo com as recomendações do manual SMACNA HVAC duct construction standards ABNT 2008 Todos os direitos reservados 25 112 Dutos de material fibroso Os dutos de material fibroso devem ser construídos de acordo com as recomendações do manual SMACNA Fibrous glass duct construction standards 12 Instalações da água gelada água quente e água de condensação 121 Critérios de projeto 1211 As tubulações em circuitos abertos contendo água devem ser projetadas de modo a garantir que não ficarão com água parada em seu interior por um período superior a 7 dias consecutivos para reduzir o risco de proliferação de microrganismos 1212 A vazão de água do sistema depende do diferencial de temperatura requerido nos trocadores de calor um diferencial maior reduz a vazão de água o custo da tubulação e a potência de bombeamento porém pode aumentar o custo do trocador Recomendase adotar o maior diferencial de temperatura condizente com uma seleção econômica de cada trocador e não um diferencial arbitrário uniforme para toda a rede 1213 Recomendase projetar o sistema para operar em vazão variável adotando válvulas de controle de dua vias Válvulas de controle de três vias podem ser usadas em sistemas de pequeno porte com trocadores de calor situados à proximidade da central e potência de bombeamento até 375 kW 1214 Os limites de velocidade da água são determinados por considerações de custo das tubulações ruído e erosão As Tabelas 3 e 4 indicam alguns valores recomendados Tabela 3 Velocidades econômicas recomendadas Aplicação Velocidade ms Recalque de bombas 24 a 36 Sucção de bombas 12 a 21 Geral 15 a 35 Tabela 4 Velocidade máxima recomendada para minimizar a erosão Horas por ano de operação normal Velocidade máx ms 1 500 46 2 000 44 3 000 40 4 000 37 6 000 30 26 ABNT 2008 Todos os direitos reservados 122 Dimensionamento 1221 Nos sistemas com controle em vazão de água variável devese aplicar um fator de diversificação para efeito de dimensionamento da bomba e de alocação da vazão de água nos troncos e ramais principais da rede 1222 Devese proceder ao dimensionamento preliminar da tubulação adotando um coeficiente de perda de carga por fricção no tubo reto e um limite para a velocidade da água Dados que relacionam o diâmetro do tubo com a velocidade da água e a perda de carga por metro linear de tubo reto podem ser encontrados na Referência Bibliográfica 7 Os dados publicados são geralmente válidos para tubos novos de açocarbono Após anos de uso em circuito aberto estes tubos apresentam rugosidade interna e perdas por fricção muito maiores o que deve ser considerado no dimensionamento de redes abertas de água de condensação Dados para tubos de outros materiais são disponíveis na literatura ou junto aos fabricantes 1223 Os parâmetros de dimensionamento devem ser escolhidos pelo projetista visando um equilíbrio aceitável entre o custo da rede e o consumo de energia Uma relação da energia elétrica consumida no bombeamento para a energia térmica transportada de 004 kWkW é desejável porém nem sempre viável por resultar em custo excessivo da rede Um critério freqüentemente adotado que resulta em rede com perda de carga e custo moderados consiste em limitar a velocidade em 12 ms para tubos com diâmetro de até 50 mm e a perda por fricção em 400 Pam para tubos maiores que 50 mm 1224 As perdas de carga da rede devem ser calculadas considerando as perdas nas válvulas e singularidades geralmente expressas em termos de metros de tubo reto equivalente e a perda nos trocadores de calor 1225 Para tubulações que conduzem solução de água com anticongelante os coeficientes de perda de carga e a potência de bombeamento devem ser corrigidos em função da viscosidade e da massa específica da solução 1226 O dimensionamento preliminar da rede como estipulado em 1222 deve ser revisado e otimizado a fim de procurar reduzir a perda de carga do sistema aumentando o diâmetro de determinados trechos principalmente os de pequeno diâmetro no fim dos ramais avaliar a possibilidade de revisar a seleção de trocadores com alta perda de carga situados no circuito crítico procurar equilibrar a perda de carga dos diversos ramais aumentando a velocidade nos ramais próximos à bomba de menor perda de carga Esta otimização além de melhorar o desempenho do sistema e facilitar a regulagem em campo pode resultar em importante economia de energia sem aumento sensível ou até com redução do custo da instalação Só é viável no entanto realizála com o auxílio de um programa de computador especializado 123 Materiais 1231 O material das tubulações é geralmente açocarbono preto ou galvanizado O projeto deve estipular as normas a serem obedecidas e a classe de pressão da tubulação e das conexões 1232 Outros materiais podem ser estipulados a critério do projetista tais como cobre policloreto de vinila PVC e outros desde que satisfaçam as condições de pressão e temperatura estipuladas no projeto ABNT 2008 Todos os direitos reservados 27 ABNT NBR 1640112008 1233 Devem ser estipulados no projeto o tipo e a classe de pressão das válvulas e registros e as normas a serem obedecidas 124 Projeto da rede hidráulica 1241 Devem ser previstos no projeto e indicados nos desenhos os pontos e dispositivos para as medições ajustes e balanceamento da rede como estipulado em 1621 1242 As interligações da rede aos equipamentos devem ser previstas conexões flexíveis ou flexibilidade da tubulação nas imediações dos equipamentos de forma a evitar a transferência do peso ou de esforços de torção da tubulação ao equipamento e a transmissão de vibrações do equipamento à tubulação 1243 As tubulações e válvulas de controle não devem obstruir ou dificultar o acesso aos equipamentos a que são conectados 1244 Devem ser previstos meios de desconectar os equipamentos da rede e a critério do projetista de isolar partes da rede para reparos ou substituição 1245 Devese prever a compensação da dilatação da tubulação particularmente em longos trechos retos e em tubulações que conduzam água quente ou alternadamente água gelada e quente instalando juntas de expansão ou flexibilidade na tubulação com pontos de ancoragem apropriados 1246 Nas tubulações em circuito fechado devese instalar um tanque de compensação para acomodar a dilatação da água Recomendase conectar o tanque o mais perto possível da sucção da bomba e no caso de tanque aberto à atmosfera localizálo no ponto mais alto da tubulação Não deve haver mais de um tanque por sistema fechado qualquer que seja sua extensão 1247 Havendo a necessidade de instalação de umidificador na instalação este deve atender à ABNT NBR 164013 1248 O projeto deve estipular a necessidade de se implantar um sistema de tratamento de água especificado por especialista de acordo com as condições locais da água e de uso da instalação 125 Detalhamento para execução Cabe à empresa instaladora a elaboração dos detalhes de execução das tubulações tais como as conexões aos equipamentos o tipo de suporte localização e dimensionamento os pontos e dispositivos de expurgo de ar os drenos e outros obedecendo aos requisitos estipulados no projeto 126 Isolação térmica 1261 Devem ser isoladas termicamente as tubulações de suprimento e retorno de água gelada e água quente para reduzir ganhos ou perdas de calor e evitar a condensação superficial no caso de água gelada A isolação de tubos que conduzem água gelada utilizando material fibroso de células abertas ou semifechadas deve ser provida de barreira de vapor para evitar a formação de condensação intersticial Dispensase o uso de barreira de vapor quando o material isolante for de células fechadas com fator de resistência a difusão de vapor de água μ 2 500 conforme a UNE92106 1262 Para tubulações que conduzam alternadamente água gelada ou quente devese adotar a espessura requerida para as condições mais exigentes 1263 A tubulação de água de condensação só deve ser isolada nas partes que constituem um sistema de recuperação do calor de condensação 1264 Todos os acessórios e singularidades da rede válvulas filtros conexões e pontos de contato com suportes devem ter o mesmo nível de isolação térmica que a tubulação A utilização indevida de dispositivos de suporte e fixação tais como cintas e abraçadeiras não deve reduzir a espessura do isolante 28 ABNT 2008 Todos os direitos reservados ABNT NBR 1640112008 1265 O material de isolação com a condutividade térmica exigida deve ser estipulado pelo projetista Os trechos isolados o material e a espessura da isolação requerida devem ser assinalados nos desenhos 1266 O material de isolação deve apresentar características específicas mínimas que garantam o desempenho e a integridade de todo o sistema atender ao descrito em 768 nos requisitos quanto à proteção contra incêndio não conter ou utilizar gás cloro flúor carbono CFC no processo produtivo nem materiais que contribuam para o efeito estufa não conter asbestos ou substâncias nocivas ao meio ambiente 13 Linhas frigoríficas 131 As linhas frigoríficas que interligam as unidades internas e externas dos sistemas split e multisplit devem ser executadas e instaladas em estrita obediência às instruções do fabricante referentes ao dimensionamento das tubulações comprimentos equivalentes desníveis máximos carga de refrigerante e isolação térmica 132 Interligações no campo de condicionadores divididos de maior porte de condensadores remotos ou de sistemas de expansão direta montados no campo devem ser realizadas de acordo com a técnica convencional dos sistemas frigoríficos que está fora do escopo desta Parte da ABNT NBR 16401 Informações detalhadas a respeito podem ser encontradas na Referência Bibliográfica 8 14 Instalações elétricas 141 O projeto e a execução da rede elétrica devem obedecer ao estipulado na ABNT NBR 5410 para as instalações em baixa tensão e na ABNT NBR 14039 para as instalações em média tensão 142 Os circuitos de comando e sinalização devem ser em baixa tensão em 24 VAC 48 VAC 110 VAC ou 220 VAC ou 24 VCC 143 Tendo em vista possibilitar a medição e a monitoração centralizada do consumo de energia elétrica do sistema de arcondicionado recomendase que o sistema seja suprido em energia a partir de um quadro geral de distribuição provido de pontos que permitam a instalação de dispositivos de medição na entrada do alimentador 144 Havendo mais de um sistema de arcondicionado prever um quadro de distribuição independente para cada sistema de modo a permitir a medição de energia individual de cada sistema 145 Recomendase que pequenas unidades split ou fancoil caixas VAV providas de ventilador de recirculação e outros componentes do sistema dispersos na edificação sejam alimentados a partir do quadro de distribuição do sistema e não ligados a circuitos de iluminação ou outros existentes na edificação 146 Quando a distância entre os componentes do sistema torna inviável um quadro de distribuição único podese prever o uso de vários quadros elétricos cada um provido de ponto que permita a instalação de dispositivo de medição de energia na entrada do alimentador como nos exemplos a seguir a sistema com central de água gelada Quadro de distribuição elétrica alimentando todos os componentes do sistema inclusive as torres de resfriamento de água No caso desta estar localizadas à distância é facultado o uso de um quadro secundário próximo a elas porém alimentado a partir do quadro de distribuição principal b sistemas com unidades autônomas Devemse prever quadros de distribuição para as unidades de tratamento de ar ou condicionadores compactos que compõem o sistema de acordo com sua localização na edificação ABNT 2008 Todos os direitos reservados 29 ABNT NBR 1640112008 15 Controles e automação 151 Os circuitos de controle convencionais com contatores e relês podem ser substituídos por controladores eletrônicos programáveis tipo CLP Controlador Lógico Programável respeitados os limites de tensão isolamento elétrico e capacidade de condução de corrente dos dispositivos de manobra e comutação 152 Quando a edificação dispuser de sistema de automação predial a interligação com o sistema supervisório dos quadros de controle e controladores dedicados instalados em equipamentos como grupos resfriadores de água e condicionadores unitários devem ser através de rede de comunicação de dados com utilização de protocolo de comunicação aberto preferencialmente BACNET ou MODBUS 16 Ensaios e aprovação 161 Procedimento A sigla TAB do inglês Testing Adjusting and Balancing é utilizada correntemente para identificar os trabalhos relacionados nesta Seção 1611 Para garantir que cada parte da instalação seja executada e opere de acordo com os objetivos e requisitos do projeto devem ser exigidos no projeto a realização de um procedimento planejado e documentado de inspeções ensaios ajustes e regulagens antes do uso operacional da instalação NOTA Eventuais ensaiosinspeções de componentes exigidos para comprovação da conformidade com as condições de compra são normalmente de responsabilidade do fornecedor do componente 1612 Os serviços devem ser executados de acordo com os métodos e diretrizes do manual SMACNA HVAC Systems Testing Adjusting and Balancing ou da ANSIASHRAE 111 sob a responsabilidade de profissional ou entidade de reconhecida especialização independente do responsável pela instalação dos sistemas e sob a supervisão da fiscalização do contratante 1613 É recomendável que o profissional ou a entidade responsável pelos serviços tenha a possibilidade de acompanhar o desenvolvimento do projeto a fim de sugerir a inclusão de detalhes ou dispositivos que facilitem os ajustes e regulagens no campo 1614 Quando necessário o projeto deve especificar ensaios complementares para condições adequadas de ocupação condição climática e carga térmica interna caso haja previsão de que os ensaios finais sejam realizados com os ambientes não ocupados ou com condição de carga térmica que não seja suficiente para a comprovação do desempenho da instalação 162 Requisitos específicos de projeto 1621 Para permitir o apropriado balanceamento da instalação o projeto deve especificar e mostrar nos desenhos reguladores de vazão de ar e válvulas com autoridade sobre o fluxo bem como locais de medição nos dutos de ar e tubulações cuidadosamente planejados para permitir que as leituras sejam feitas com ótima exatidão e em conformidade com boas práticas de metrologia 1622 O projeto deve especificar o critério para aceitação de desvios dos requisitos do projeto como por exemplo dados dimensionais vazão de ar vazão de água pressão de ambientes perda de carga de filtros e demais parâmetros que sejam importantes para caracterizar a qualidade da instalação e o seu desempenho 1623 Para a vazão de ar em aplicações não críticas recomendamse tolerâncias de 10 para elementos terminais e ramais individuais e tolerâncias de 5 para dutos principais 1624 Para aplicações críticas onde as pressões diferenciais entre ambientes devem ser mantidas recomendase Zonas positivas Insuflação 0 a 10 Exaustão e retorno de ar 0 a 10 30 ABNT 2008 Todos os direitos reservados ABNT NBR 1640112008 Anexo A normativo Dados climáticos de projeto A1 Apresentação dos dados Este Anexo estipula para efeito de dimensionamento do sistema os dados climáticos de projeto relativos a um dia típico do mês mais quente e do mês mais frio do ano apresentados no formato da Tabela A1 Tabela A1 Formato das tabelas de dados e legenda Estado Cidade Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s MêsQt Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w TBSc TBS TPO w TBSc 04 996 ΔTmd 1 99 2 Legenda Pr atm Período Extrem anuais Mês Q ΔTmd Mês F Freqüência anual TBS TBU TPO TBScTBUc w Pressão atmosférica padrão no local kPa Período das observações meteorológicas ano inicialano final Media das temperaturas extremas anuais e desviopadrão s Mês no período com a maior média das temperaturas máximas Variação média da temperatura diária no mês mais quente Mês no período com a menor média das temperaturas mínimas Porcentagem do total das horas do ano em que as temperaturas de projeto indicadas serão provavelmente ultrapassadas Temperaturas máx ou mín de projeto de bulbo seco bulbo úmido e ponto de orvalho Temperaturas de projeto coincidentes de bulbo seco bulbo úmido Umidade absoluta gkg de ar seco Fonte ASHRAE Fundamentals Handbook 2005 chap 28 Climatic design information A2 Geração de dados para as 24 horas do dia de projeto Esta seção estipula um método para gerar um perfil teórico das temperaturas de bulbo seco e bulbo úmido no dia de projeto que permite avaliar com exatidão aceitável a evolução da carga térmica ao longo das 24 horas do dia Para a determinação da temperatura horária de bulbo seco TBSh deduzir da TBS de projeto a fração f do DTmd indicada na Tabela A2 Para a determinação da temperatura horária de bulbo úmido TBUh admitese que a TPOh permanece aproximadamente igual à TPO de projeto ao longo do dia com limite a temperatura de saturação A TPO de projeto é determinada a partir de TBS e TBUc de projeto A TPOh é a TPO de projeto ou a TBSh se esta for menor que a TPO de projeto condição de saturação quando a TBS a TPO e a TBU se igualam As demais propriedades do ar podem ser determinadas aplicando as equações do ar úmido ou consultando uma carta psicrométrica para a altitude da localidade Tabela A2 Fração da variação média diária da temperatura ΔTmd hora f hora f hora f 01 087 09 071 17 010 02 092 10 056 18 021 03 096 11 039 19 034 04 099 12 023 20 047 05 100 13 011 21 058 06 098 14 003 22 068 07 093 15 000 23 076 08 084 16 003 24 082 Fonte ASHRAE Fundamentals Handbook 2005 chap 28 Climatic design information ABNT 2008 Todos os direitos reservados 31 ABNT NBR 1640112008 A3 Tabelas de dados Os dados de projeto para 34 cidades brasileiras agrupadas por região são listados nas Tabelas A3 a A7 Tabela A3 Região Norte AC Rio Branco Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 1000S 6780W 143m 9962 9001 314 377 06 112 19 MêsQt Out Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w TBSc Jun TBS TPO w TBSc 04 354 251 273 314 262 221 289 996 140 113 85 172 ΔTmd 1 348 251 269 313 260 217 287 99 161 132 96 187 107 2 339 252 265 310 253 208 284 AM Manaus Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s Eduardo Gomes 315S 5998W 84m 10032 8201 anuais 330 367 14 202 11 MêsQt Set Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w TBSc Fev TBS TPO w TBSc 04 348 259 273 315 262 218 293 996 220 192 141 289 ΔTmd 1 340 259 270 313 260 216 292 99 228 202 151 288 80 2 332 258 267 308 255 210 287 AM Manaus Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s Ponta pelada 303S 6005W 2m 10130 8201 340 376 09 197 16 MêsQt Set Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w TBSc Jan TBS TPO w TBSc 04 360 265 285 327 278 238 303 996 218 190 138 283 ΔTmd 1 351 263 280 320 271 229 293 99 219 198 146 279 105 2 344 261 275 315 269 225 290 AP Macapá Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 003N 515W 15m 10114 8601 306 350 05 200 41 MêsQt Out Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w TBSc Mar TBS TPO w TBSc 04 340 261 275 315 263 218 299 996 222 209 159 286 ΔTmd 1 332 260 269 312 258 212 292 99 228 218 164 276 85 2 330 260 265 309 252 204 283 PA Belém Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 138S 4848W 16m 10113 8201 312 352 16 209 13 MêsQt Nov Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w TBSc Fev TBS TPO w TBSc 04 331 261 280 303 272 230 295 996 228 209 156 287 ΔTmd 1 328 259 276 302 270 228 294 99 228 218 164 267 82 2 321 258 272 301 266 222 290 PA Santarem Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 243S 5472W 72m 10046 8201 320 356 15 208 16 MêsQt Out Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w TBSc Mar TBS TPO w TBSc 04 340 255 267 309 257 211 285 996 226 202 150 293 ΔTmd 1 332 255 265 307 252 205 282 99 229 209 156 286 76 2 330 255 262 304 251 204 282 RD Porto Velho Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 877S 6392W 88m 10027 8301 336 ND ND ND ND MêsQt Set Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w TBSc Jul TBS TPO w TBSc 04 355 257 277 321 268 227 297 996 176 140 101 213 ΔTmd 1 348 257 273 317 262 218 291 99 192 161 115 227 104 2 340 257 270 314 260 216 289 RO Boa Vista Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 283N 6070W 140m 9965 8201 312 ND ND ND ND MêsQt Out Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w TBSc Jul TBS TPO w TBSc 04 362 251 265 323 252 207 275 996 225 176 128 318 ΔTmd 1 357 250 262 319 251 205 273 99 229 181 132 315 97 2 351 248 259 316 248 201 271 ABNT 2008 Todos os direitos reservados 32 ABNT NBR 1640112008 Tabela A4 Região Nordeste AL Maceió Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 952S 3578W 115m 9995 8201 312 353 21 174 19 MêsQt Mar Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w TBSc Ago TBS TPO w TBSc 04 326 251 267 300 260 216 284 996 191 174 126 249 ΔTmd 1 320 248 262 295 252 206 279 99 198 181 132 241 77 2 313 245 259 292 250 204 277 BA Caravelas Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 1763S 3925W 4m 10128 8394 309 346 18 144 10 MêsQt Fev Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w TBSc Ago TBS TPO w TBSc 04 318 252 262 299 252 203 274 996 162 148 105 203 ΔTmd 1 312 251 258 294 249 200 272 99 172 158 112 200 78 2 309 250 256 291 246 196 269 BA Salvador Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 1290S 3833W 6m 10125 8201 318 348 22 186 11 MêsQt Fev Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w TBSc Ago TBS TPO w TBSc 04 327 267 272 311 261 215 296 996 202 178 128 235 ΔTmd 1 320 263 268 306 259 212 294 99 211 182 131 236 59 2 312 259 265 302 252 204 290 CE Fortaleza Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 378S 3853W 25m 10103 8201 326 350 23 206 15 MêsQt Jan Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w TBSc Ago TBS TPO w TBSc 04 322 253 267 300 261 216 276 996 228 172 123 293 ΔTmd 1 321 253 265 297 258 212 277 99 230 186 135 289 59 2 319 252 262 294 252 204 275 MA São Luis Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 260S 4423W 53m 10069 8401 320 358 18 198 32 MêsQt Nov Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w TBSc Mar TBS TPO w TBSc 04 341 263 272 317 262 217 293 996 228 202 150 288 ΔTmd 1 338 263 269 314 259 213 291 99 230 210 157 284 74 2 331 261 267 311 253 206 283 PE Fernando de Noronha Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 385S 3242W 56m 10065 8201 302 350 32 199 25 MêsQt Jan Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w TBSc Ago TBS TPO w TBSc 04 311 257 266 297 257 211 289 996 229 198 146 254 ΔTmd 1 307 256 262 294 252 205 284 99 233 202 149 254 47 2 302 254 261 292 251 204 283 PE Recife Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 807S 3485W 19m 10110 8201 322 359 16 197 11 MêsQt Fev Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w TBSc Jul TBS TPO w TBSc 04 341 271 277 326 262 217 308 996 215 188 137 257 ΔTmd 1 335 267 272 320 260 214 306 99 219 192 140 258 67 2 330 264 269 316 255 207 300 PI Teresina Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 505S 4282W 69m 10050 8301 326 395 14 192 20 MêsQt Out Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w TBSc Mar TBS TPO w TBSc 04 379 247 269 329 254 207 289 996 218 152 109 332 ΔTmd 1 372 246 269 327 251 204 288 99 223 163 117 325 122 2 368 246 264 325 249 202 286 ABNT 2008 Todos os direitos reservados 33 ABNT NBR 1640112008 Tabela A4 continuação RN Natal Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 592S 3525W 52m 10070 8301 299 347 20 183 27 MêsQt Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w Jul TBS TPO w TBSc 04 322 253 267 297 261 216 281 996 210 158 113 272 ΔTmd 1 320 253 263 296 256 209 278 99 216 179 129 264 70 2 316 251 261 295 251 204 275 SE Aracajú Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 1098S 3707W 9m 10122 8301 299 354 22 182 13 MêsQt Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w Ago TBS TPO w TBSc 04 321 266 273 306 262 217 295 996 211 181 130 244 ΔTmd 1 318 264 27 305 261 214 295 99 219 189 137 245 52 2 311 262 266 300 258 211 293 Tabela A5 Região CentroOeste DF Brasília Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 1587S 4793W 1061m 8921 8201 269 342 14 70 27 MêsQt Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w Jun TBS TPO w TBSc 04 321 180 219 267 208 176 233 996 98 30 53 249 ΔTmd 1 311 183 215 264 202 169 226 99 110 47 60 237 113 2 302 186 211 261 200 167 224 GO Anápolis Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 1623S 4879W 1137 8839 8301 273 ND ND ND ND MêsQt Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w Jun TBS TPO w TBSc 04 317 206 238 271 230 205 253 996 128 51 62 190 ΔTmd 1 307 205 233 267 223 195 248 99 139 69 71 193 107 2 298 205 229 263 220 192 246 GO Goiânia Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 1663S 4922W 747m 9267 8201 302 366 10 82 19 MêsQt Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w Jun TBS TPO w TBSc 04 350 203 245 298 231 196 260 996 119 47 58 257 ΔTmd 1 340 207 241 294 229 193 257 99 132 62 64 238 117 2 331 208 237 289 222 185 252 MS Campo Grande Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 2047S 5467W 556m 9482 8201 300 376 21 46 20 MêsQt Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w Jun TBS TPO w TBSc 04 358 226 262 317 249 214 288 996 81 22 47 131 ΔTmd 1 348 228 257 311 242 205 278 99 105 44 55 156 104 2 339 230 252 305 240 202 275 MT Cuiabá Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 1565S 5610W 182m 9916 8201 313 ND ND ND ND MêsQt Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w Jul TBS TPO w TBSc 04 380 234 284 321 276 241 299 996 128 72 64 186 ΔTmd 1 369 235 277 312 270 232 295 99 148 91 73 219 104 2 360 237 270 303 262 221 287 ABNT NBR 1640112008 Tabela A6 Região Sudeste ES Vitória Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 2027S 4028W 4m 10028 8201 306 368 10 143 17 MêsQt Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w Ago TBS TPO w TBSc 04 340 255 270 301 262 216 281 996 165 128 92 210 ΔTmd 1 331 252 266 297 260 213 280 99 175 140 99 212 80 2 322 250 262 294 252 204 275 MG Belo Horizonte Pampulha Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 1985S 4395W 785M 9224 8201 284 ND ND ND ND MêsQt Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w Jun TBS TPO w TBSc 04 330 207 230 285 219 183 242 996 115 49 59 228 ΔTmd 1 320 207 226 281 212 175 236 99 128 68 67 214 96 2 311 207 222 276 210 172 234 MG Belo Horizonte Tancerdo Neves Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 1983S 4393W 917m 9078 9001 284 346 09 84 18 MêsQt Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w Ago TBS TPO w TBSc 04 321 205 233 282 221 188 251 996 111 49 60 212 ΔTmd 1 311 208 228 279 212 176 244 99 122 61 65 203 97 2 302 207 224 275 210 176 242 MG Uberaba Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 1978S 4797W 807m 9200 8301 297 359 15 67 30 MêsQt Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w Jun TBS TPO w TBSc 04 336 193 232 284 221 185 248 996 105 18 47 228 ΔTmd 1 327 196 228 280 216 179 243 99 127 33 53 226 109 2 319 199 225 277 211 174 239 RJ Rio de Janeiro Santos Dumont Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 2290S 4317W 3m 10129 8401 ND ND ND ND ND MêsQt Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w Jul TBS TPO w TBSc 04 340 252 266 308 253 204 291 996 161 118 86 195 ΔTmd 1 327 250 262 303 201 289 99 170 129 93 195 61 2 318 249 258 299 246 196 284 RJ Rio de Janeiro Galeão Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 2282S 4325W 6m 10125 8201 324 402 22 116 32 MêsQt Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w Jul TBS TPO w TBSc 04 381 256 281 328 271 229 301 996 148 99 76 232 ΔTmd 1 362 253 275 320 262 217 293 99 158 112 83 225 98 2 350 252 270 313 260 214 291 SP Campinas Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 2300S 4713W 661m 9363 8201 294 358 14 55 25 MêsQt Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w Jun TBS TPO w TBSc 04 332 219 244 295 231 193 261 996 86 39 54 168 ΔTmd 1 322 217 238 289 222 184 253 99 100 59 62 177 98 2 313 215 234 284 220 181 252 ABNT NBR 1640112008 Tabela A6 continuação SP São Paulo Congonhas Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 2362S 4665W 803m 9204 8201 282 343 09 58 25 MêsQt Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w Jul TBS TPO w TBSc 04 320 203 232 278 221 185 253 996 88 39 55 184 ΔTmd 1 310 204 226 271 212 175 243 99 100 58 63 174 83 2 300 204 221 267 210 172 240 SP São Paulo Guarulhos Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 2343S 4647W 750m 9263 8801 290 348 10 34 28 MêsQt Jan Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w Jul TBS TPO w TBSc 04 329 223 249 287 241 208 258 996 70 39 55 135 ΔTmd 1 318 220 242 279 232 197 251 99 89 60 63 149 89 2 308 217 237 273 229 193 249 Tabela A7 Região Sul PR Curitiba Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 2552S 4917W 908m 9088 8201 274 329 10 14 20 MêsQt Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w Jul TBS TPO w TBSc 04 309 202 232 268 222 189 243 996 24 12 38 67 ΔTmd 1 298 202 226 262 217 183 239 99 48 17 48 93 95 2 287 202 220 256 211 176 232 PR Foz de Iguaçu Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 2552S 5458W 243m 9844 8501 294 372 09 01 19 MêsQt Jan Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w Jul TBS TPO w TBSc 04 351 236 261 316 246 201 287 996 34 11 42 63 ΔTmd 1 341 237 256 311 240 195 282 99 58 31 49 80 111 2 331 235 251 306 235 189 277 PR Londrina Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 2333S 5113W 570m 9466 8401 302 357 15 39 20 MêsQt Dez Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w Jul TBS TPO w TBSc 04 339 217 253 289 244 207 266 996 72 12 44 134 ΔTmd 1 328 218 247 285 239 202 262 99 93 38 53 152 100 2 319 219 242 280 232 193 256 RS Porto Alegre Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 3000S 5118W 3m 10129 8201 ND 379 14 16 24 MêsQt Jan Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq anual Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w Jul TBS TPO w TBSc 04 348 ND ND ND ND ND ND 996 40 ND ND ND ΔTmd 1 332 ND ND ND ND ND ND 99 58 ND ND ND 97 2 318 ND ND ND ND ND ND SC Florianópolis Latitude Longit Altitude Pratm Período Extrem anuais TBU TBSmx s TBSmn s 2767 4855 5m 10126 8201 301 352 17 34 19 MêsQt Freq anual Resfriamento e desumidificação Baixa umidade MêsFr Freq Aquec Umidificação TBS TBUc TBU TBSc TPO w TBSc Jul 04 322 255 266 301 258 211 285 996 75 30 47 113 ΔTmd 1 310 252 260 293 250 202 277 99 92 51 54 118 67 2 299 246 255 285 245 195 271 ABNT 2008 Todos os direitos reservados Anexo B normativo Dutos metálicos Especificações construtivas Reprodução autorizada pela SMACNA Inc B1 Escopo Este Anexo é baseado no manual SMACNA HVAC Duct construction standards Metal and flexible 2005 do qual foram reproduzidas resumidamente as especificações construtivas básicas de projeto para os dutos metálicos de chapa galvanizada mais freqüentemente utilizados em instalações de conforto Este Anexo abrange dutos de classe de pressão 125 Pa 250 Pa e 500 Pa dutos retangulares e ovalizados com lado maior até 1 800 mm e dutos circulares com diâmetro até 1 800 mm Para dutos de outras classes de pressão dimensões maiores e outros materiais assim como para componentes e detalhes construtivos não especificados neste Anexo deve ser obedecido o estipulado no manual SMACNA HVAC Duct construction standards B2 Dutos retangulares B21 Emendas juntas e reforços As Figuras B1 e B2 especificam as emendas longitudinais e as juntas transversais mais freqüentemente utilizadas As Tabelas B1 B2 e B3 indicam a classe de rigidez atribuída a cada tipo de juntas transversais e de elementos de reforço e as especificações e o dimensionamento dos tirantes de reforço ABNT 2008 Todos os direitos reservados L1 APLICAR SELANTE TAMBÉM NAS EXTREMIDADES DESTA FRESTA CRAVAMENTO PITTSBURGH Altura da bolsa 6 mm a 16 mm Uso em dutos e singularidades retos até 2 500 Pa L2 51 mm APROX CRAVAMENTO SNAP LOCK Altura da bolsa 16 mm em 20 22 13 mm em 24 26 Parafusar nas extremidades em dutos de 1 000 Pa em dutos de 750 Pa quando L 1 200 mm até 1 000 Pa L3 CRAVAMENTO FLAT LOCK até 2 500 Pa L4 CRAVAMENTO REFORÇADO W 1 000 mm aba 25 mm W 1 000 mm aba 40 mm Fixar a 50 mm das extremidades e a intervalos de 200 mm até 2 500 Pa NOTA L comprimento da emenda W espacamento entre as emendas longitudinais bitola US gage 28 26 24 22 20 18 16 Espessura nom da chapa mm 048 055 070 085 100 131 161 Figura B1 Emendas longitudinais ref SMACNA Figura 22 ABNT 2008 Todos os direitos reservados T1 T3 C reforço T1 CHAVETA LISA T3 CHAVETA LISA C REFORÇO Chaveta min 24 ou 2 bitolas menor que o duto Quando usada nos 4 lados fixar a 50 mm dos cantos e a intervalos máx de 300 mm pressão máxima 500 Pa T6 T6a c reforço MAX 76mm T6 JUNTA S T6a JUNTA S C REFORÇO Chaveta 24 até L750 mm 22 acima de 750 mm Fixar a cada lado do duto a 50 mm dos cantos e a intervalos máx de 150 mm Fechar cantos com abas mín de 16 mm T12 H 25 ou 381mm T12 JUNTA S REFORÇADA Quando usada nos 4 lados fixar a 50 mm dos cantos e a intervalos Max de 300 mm Classe de pressão até 500 Pa L sem limite 750 Pa L max 900 mm 1 000 Pa L max 750 mm não aceitável acima de 1 000 Pa T13 c barra T14 ccantoneira T13 JUNTA S REFORÇADA CBARRA T14 JUNTA S REFORÇADA C CANTONEIRA Quando usada nos 4 lados fixar a 50 mm dos cantos e a intervalos máx de 300 mm Fixar a barra ou a cantoneira a 50 mm dos cantos e a intervalos máx de 300 mm Classe de pressão até 500 Pa L sem limite 750 Pa L max 900 mm 1 000 Pa L max 750 mm não aceitável acima de 1 000 Pa T22 Cravado soldado ou rebite hermático Fita de vedação T22 FLANGE TIPO CANTONEIRA C FITA DE VEDAÇÃO OU MASSA Aba mín no duto 10 mm Cantoneiras com os cantos soldados Fixar no duto com solda a ponto ou parafusos a 50 mm máx dos cantos e intervalos máx de 300 mm Parafusos 8 mm mín espaç máx 150 mm até classe 1 000 Pa cantoneiras de 32 mm espaçmáx 100 mm para a classe 1 000 Pa espaç máx 100 mm para classe maior Figura B2 Juntas transversais ref SMACNA Figura 21 ABNT 2008 Todos os direitos reservados T24a FLANGE 127 mm variável Parafusar ou rebitar a 25 mm dos cantos e a intervalos de no máx 150 mm Instalar junta de forma a garantir uma selagem efetiva pressão máxima 500 Pa T25a FLANGE TDC H 35mm FLANGE TDC C FITA DE VEDAÇÃO Montagem conforme Figura B3 A classe de rigidez pode ser ajustada com barras ou elementos listados na Tabela B1 Reforços adicionais podem ser fixados na parede do duto junto aos flanges de ambos os lados da junta Reforço de um lado só pode ser usado se for fixado a ambos os flanges A junta de vedação deve ser instalada para selar efetivamente a junta Flanges Sobrepostas Gacheta Consultar o fabricante quanto aos dados de seleção que devem ser documentados de acordo com os critérios funcionais da SMACNA bitolas da chapa em US gage V Nota na figura B1 para a correspondente espessura nominal em milímetros Figura B2 Juntas transversais continuação ref SMACNA Figura 21 Tabela B1 Juntas transversais e reforços intermediários típicos ref SMACNA Tabelas 229M e 232M Cód Elb Juntas transversais a Reforços intermediários T12 T13T14 c reforço T22 T24 a T25 a H35 Canton Z H x T H x T reforço H x T H x T T H x T H x B x T mm mm mm mm mm mm mm A 012 25 x 055 413 x 070 barra 381 x 32 191 x 32 20 x 13 x 100 B 029 25 x 055 413 x 070 barra 381 x 32 25 x 32 25 x 085 055 191 x 32 20 x 13 x 100 C 055 25 x 070 413 x 070 barra 381 x 32 25 x 32 25 x 085 055 191 x 32 25 x 20 x 100 D 078 381 x 085 413 x 070 barra 381 x 32 25 x 32 25 x 085 055 191 x 32 25 x 20 x 131 E 19 381 x 100 413 x 085 barra 381 x 32 25 x 32 381 x 100 070 25 x 32 50 x 30 x 100 F 37 381 x 131 413 x 085 barra 381 x 32 25 x 32 381 x 100 085 318 x 32 40 x 20 x 131 G 45 381 x 131 413 x 100 barra 381 x 32 381 x 32 381 x 100 085 TR ou 100 381 x 32 40 x 20 x 161 H 76 413 x 131 barra 381 x 32 381 x 32 131 51 x 32 40 x 20 x 32 I 20 54 x 100 cant 51x51 x 32 381 x 64 100 TR 51 x 48 50 x 30 x 25 J 23 54 x 100 cant 51x51 x 476 51 x 32 131 TR 51 x 48 50 x 30 x 32 K 30 51 x 48 131 TR 635 x 38 75 x 30 x 25 L 60 51 x 64 131 TR 635 x 64 75 x 30 x 32 NOTA 1 Cantoneiras e barras de reforço de aço galvanizado NOTA 2 TR Dois tirantes fixados no centro das paredes do duto a 25 mm máx da junta um de cada lado a As juntas T3 T6a e T8a tem a classe de rigidez do reforço A junta T1 é aceita como reforço A B e C nas condições estipuladas na Tabela B3 b El O valor listado vezes 105 é o módulo de elasticidade multiplicado por um momento de inércia baseando na contribuição dos elementos da conexão do reforço da parede do duto ou de combinações destes Tabela B2 Especificação e dimensionamento dos tirantes ref Tabelas SMACNA 234M e 237M Pressão no duto Compr máx mm Bit nom Φ ext mm Esp parede mín mm Peso min kgm positiva 1 800 ½ 213 26 119 1 300 ½ 213 26 119 negativa 1 600 ¾ 267 27 161 1 800 1 333 32 238 NOTA Os comprimentos máximos dos tirantes são baseados em pressão no sistema de 500 Pa positiva ou negativa ABNT 2008 Todos os direitos reservados 41 Tabela B3 Junta transversal T1 aceita como reforço cód A B e C ref SMACNA Tabela 248M Classe do duto Parede do duto 055 mm 070 mm 085 mm 10 mm ou mais Largura do duto W e espaçamento entre reforços D W máx mm D máx m W máx mm D máx m W máx mm D máx m W máx mm D máx m 125 500 450 300 m NR 500 NR 500 NR 500 NR 250 500 350 300 240 m 300 m NR 500 350 450 NR 500 NR 150 m 450 300 240 m NR 450 350 300 m NR 450 NR NOTA Embora o cálculo de El para a junta T1 apresente valor quer não atenda aos requisitos das classes de rigidez A B e C ensaios têm comprovado que pode ser usada nos limites desta tabela NR Reforço não requerido B22 Dados para construção As Tabelas B4 a B9 indicam para cada classe de pressão as combinações aceitáveis de espessura de parede tipo e rigidez das juntas transversais e dos reforços intermediários espaçamento entre juntas ou entre juntas e reforços de acordo com o manual SMACNA A escolha da combinação apropriada é de responsabilidade do instalador Para uso das tabelas proceder como indicado a seguir a escolher a tabela correspondente à classe de pressão especificada no projeto para o trecho de duto a dimensionar e determinar o espaçamento entre as juntas a ser adotado A maior dimensão do duto define a espessura dos 4 lados As juntas e os reforços podem ser diferentes nos lados de dimensões diferentes b lado maior 1 entrar na coluna 1 com a dimensão do lado maior e verificar na coluna 2 a espessura da chapa que não exige reforços 2 se a espessura indicada não for satisfatória escolher entre as colunas 3 a 10 a casa correspondendo ao espaçamento entre as juntas pré determinado onde está indicada a espessura de parede e o código de rigidez das juntas requeridos sem reforços intermediários 3 se optar por reforço intermediário entre as juntas escolher a coluna que corresponde à metade do espaçamento pré determinado entre as juntas onde está indicada a combinação mínima de espessura de parede e código de rigidez das juntas espaçadas como em b e dos reforços intermediários requeridos c lado menor 1 verificar na coluna 2 se a espessura da parede pode dispensar reforços 2 caso contrário procurar nas colunas 3 a 10 a casa correspondente ao maior espaçamento onde se encontra a espessura da parede do duto e adotar o código indicado 3 se a casa acima referida corresponder a um espaçamento maior que o espaçamento no lado maior procurar a casa correspondente a este espaçamento e adotar o código de rigidez indicado desconsiderando a espessura da parede 42 ABNT 2008 Todos os direitos reservados EXEMPLO Duto classe 500 Pa V Tabela B6 750 x 300 espaçamento entre juntas 150 m Opção 1 sem reforços intermediários Lado maior 750 mm col 6 use chapa 070 mm com juntas E espaçadas 150 m Lado menor 300 mm col 2 chapa 070 mm não requer reforços use chavetas planas juntas E só no lados maiores Opção 2 com reforços intermediários Lado maior 750 mm col 9 use chapa 055 mm com juntas D espaçadas 150 m reforços D intermediários a 075 m Lado menor 300 mm col 2 chapa 055 não requer reforços use chavetas planas reforços D só no lados maiores 1 200 x 600 espaçamento entre juntas 120 m Opção 1 sem reforços intermediários Lado maior 1 200 mm col 7 use chapa 085 mm com juntas G espaçadas 120 m Lado menor 600 mm col 2 085 mm não dispensa reforços col 3 indica juntas E para chapa 085 mm e espaçamento de até 300 m excessivo col 7 requer juntas D para espaçamento 120 m ignore espessura da chapa indicada use juntas D espaçadas 120 m sem reforços intermediários Opção 2 com reforços intermediários Lado maior 1 200 mm col 10 use chapa 070 mm com juntas E espaçadas 120 m reforços E intermediários a 060 m Lado menor 600 mm col 2 070 mm não dispensa reforços col 4 indica juntas E para chapa 070 mm e espaçamento de até 240 m excessivo col 7 requer juntas D para espaçamento 120 m ignore espessura da chapa indicada use juntas D espaçadas 120 m sem reforços intermediários ABNT NBR 1640112008 Tabela B4 Construção de dutos retangulares Dutos classe 125 Pa Ref SMACNA Tabela 21M 125 Pa Dimensão mm Nrequer reforço mm Código de rigidez da junta ou reforço e espessura da parede mm Opções de espaçamento entre juntas ou entre juntas e reforços 300 m 240 m 180 m 150 m 120 m 090 m 075 m 060 m Values provided for each dimension interval from Até 250 to 1 501 a 1 800 with corresponding codes B055 A055 C055 D085 E100 F131 G131 H161 etc Tabela B5 Construção de dutos retangulares Dutos classe 250 Pa Ref SMACNA Tabela 22M 250 Pa Dimensão mm Nrequer reforço mm Código de rigidez da junta ou reforço e espessura da parede mm Opções de espaçamento entre juntas ou entre juntas e reforços 300 m 240 m 180 m 150 m 120 m 090 m 075 m 060 m Values provided for each dimension interval from Até 250 to 1 501 a 1 800 with corresponding codes B055 C070 D085 E100 F131 G131 H131 I161 F070 etc a tirante fixado no centro da junta em um dos lados nas conexões T22 Para especificações e dimensionamento dos tirantes ver tabela B2 ABNT NBR 1640112008 Tabela B6 Construção de dutos retangulares Dutos classe 500 Pa Ref SMACNA Tabela 23M 500 Pa Dimensão mm Nrequer reforço mm Código de rigidez da junta ou reforço e espessura da parede mm Opções de espaçamento entre juntas ou entre juntas e reforços 300 m 240 m 180 m 150 m 120 m 090 m 075 m 060 m Values provided for each dimension interval from Até 250 to 1 501 a 1 800 with corresponding codes B055 C055 D085 E085 F100 G131 H131 I131 J161 H070 etc a tirante fixado no centro da junta em um dos lado nas conexões T22 Para especificações e dimensionamento dos tirantes ver Tabela B2 ABNT NBR 1640112008 Tabela B7 Construção de dutos retangulares Juntas TDC Duto classe 125 Pa Ref SMACNA Tabelas 28M e 215M 125 Pa Chapas ou bobina 120 m Chapa ou bobina 150 m Juntas a 120 m Juntas a 120 m reforço a 060 m Juntas a 150 m Juntas a 150 m reforço a 075 m Dimensão mm Parede mm Reforço da junta Parede mm Reforço da junta Reforço Parede mm Reforço da junta Parede mm Reforço da junta Reforço Até 250 055 NR 055 NR 251 a 300 055 NR 055 NR 301 a 350 055 NR 055 NR 351 a 400 055 NR 055 NR 491 a 450 055 NR 055 NR 451 a 500 055 NR 055 NR 501 a 550 055 NR 055 NR 551 a 600 055 NR 055 NR 601 a 650 055 NR 055 NR 651 a 700 055 NR 055 NR 701 a 750 055 NR 055 NR 751 a 900 055 NR 055 NR 901 a 1 000 055 NR 055 NR 1 001 a 1 200 055 NR 070 NR 055 NR TRpn ou C 1 201 a 1 300 070 NR 055 NR TRpn ou C 070 NR 055 NR TRpn ou D 1 301 a 1 500 070 NR 055 NR TRpn ou D 070 NR 070 NR E 1 501 a 1 800 085 NR 070 NR TRpn ou E 085 NR 070 NR TRpn ou E Legenda NR não requerido TRjt Tirante fixado no centro da junta em cada lado a 25 mm da junta TRpn Tirante fixado no centro do painel Para especificações e dimensionamento dos tirantes ver Tabela B2 46 ABNT 2008 Todos os direitos reservados ABNT NBR 1640112008 Tabela B8 Construção de dutos retangulares Juntas TDC Duto classe 250 Pa Ref SMACNA Tabelas 29M e 216M 250 Pa Chapas ou bobina 120 m Chapa ou bobina 150 m Juntas a 120 m Juntas a 120 m reforço a 060 m Juntas a 120 m Juntas a 120 m reforço a 060 m Dimensão Parede Reforço Parede Reforço Reforço Parede Reforço Parede Reforço Reforço mm mm da junta mm da junta mm da junta mm da junta Até 250 055 NR 055 NR 251 a 300 055 NR 055 NR 301 a 350 055 NR 055 NR 351 a 400 055 NR 055 NR 491 a 450 055 NR 055 NR 451 a 500 055 NR 055 NR 501 a 550 055 NR 055 NR 551 a 600 055 NR 055 NR 601 a 650 055 NR 055 NR 651 a 700 055 NR 055 NR 701 a 750 055 NR 055 NR 751 a 900 055 NR 070 NR 055 NR TRpn ou C 901 a 1 000 070 NR 055 NR TRpn ou C 070 NR 055 NR TRpn ou D 1 001 a 1 200 070 NR 055 NR TRpn ou D 085 NR 070 NR TRpn ou E 1 201 a 1 300 085 NR 070 NR TRpn ou E 085 NR 070 NR TRpn ou E 1 301 a 1 500 085 NR 070 NR TRpn ou E 085 NR TRjt ou 2C 070 NR 1 501 a 1 800 085 TRjt ou 2E 085 NR TRpn ou F 131 NR 070 NR 2TRpn ou F Legenda NR não requerido TRjt Tirante fixado no centro da junta em cada lado a 25 mm da junta TRpn Tirante fixado no centro do painel Para especificações e dimensionamento dos tirantes ver Tabela B2 ABNT 2008 Todos os direitos reservados 47 ABNT NBR 1640112008 Tabela B9 Construção de dutos retangulares Juntas TDC Duto classe 500 Pa Ref SMACNA Tabelas 210M e 217M 500 Pa Chapas ou bobina 120 m Chapa ou bobina 150 m Juntas a 120 m Juntas a 120 m reforço Juntas a 150 m Juntas a 150 m reforço Dimensão Parede Reforço Parede Reforço Reforço Parede Reforço Parede Reforço Reforço mm mm da junta mm da junta mm da junta mm da junta Até 250 055 NR 055 NR 251 a 300 055 NR 055 NR 301 a 350 055 NR 055 NR 351 a 400 055 NR 055 NR 491 a 450 055 NR 055 NR 451 a 500 055 NR 055 NR 501 a 550 055 NR 055 NR 551 a 600 055 NR 055 NR 601 a 650 055 NR 055 NR 651 a 700 055 NR 070 NR 055 NR TRpn ou C 701 a 750 070 NR 055 NR TRpn ou C 070 NR 055 NR TRpn ou D 751 a 900 070 NR 055 NR TRpn ou D 085 NR 055 NR TRpn ou D 901 a 1 000 085 NR 070 NR TRpn ou E 085 TRjt ou2C 070 NR TRpn ou E 1 001 a 1 200 085 TRjt ou2C 070 NR TRpn ou E 100 TRjt ou 2E 085 NR TRpn ou F 1 201 a 1 300 100 TRjt ou 2E 085 NR TRpn ou F 100 TRjt ou 2E 085 NR TRpn ou F 1 301 a 1 500 100 TRjt ou 2E 085 NR TRpn ou F 100 TRjt ou 2H 085 TRjt or2C TRpn ou G 1 501 a 1 800 100 TRjt ou 2H 100 TRjt or 2E TRpn ou H 131 TRjt ou2H 100 TRjt or 2E TRpn ou H Legenda NR não requerido TRjt Tirante fixado no centro da junta em cada lado a 25 mm da junta TRpn Tirante fixado no centro do painel Para especificações e dimensionamento dos tirantes ver Tabela B2 48 ABNT 2008 Todos os direitos reservados B23 Detalhes construtivos típicos Os grampos devem ser fabricados com espessura mínima de 085 mm e cantos com 161 mm Parafusos podem ser utilizados em grampos metálicos Instalar os grampos a partir de 25 mm do término dos cantos em intervalos máximos de 150 mm Juntas de fixação equivalentes podem ser utilizadas Figura B3 Detalhe de junta com flange TDC adaptada de SMACNA Figura 217 Dimensões de dutos superiores a 500 mm com área planificada superior a 1 00 m² devem receber vincos estruturais nas chapas metálicas ou dobras em x exceto aqueles que receberem isolamento térmico ou acústico Não é necessário vincar todos os lados a menos que cada dimensão seja superior a 483 mm NOTA Vincos estruturais ou dobras em x não afetam as classes de reforço Tabela B2 e B2 O posicionamento dos vincos poderá ser aleatório nas conexões Figura B4 Vinco Estrutural ref SMACNA Figura 29 B3 Dutos circulares A Tabela B9 indica a espessura da parede para dutos em pressão positiva até 2 500 Pa e negativa até 500 Pa Tabela B9 Dutos circulares sem reforços Espessura da parede mm Ref SMACNA Tabelas 35M 36M e 310M a Curvas e singularidades devem ter a espessura de parede indicada para trechos retos com emendas longitudinais b Espessuras de parede para outras pressões negativas e reforços de diversas classes e espaçamentos estão indicadas nas Tabelas 36M a 313M do manual SMACNA c Dutos com espessura de parede menor que a indicada reforçados com uma ou mais nervuras entre as costuras espirais estão disponíveis no mercado Não são classificados pela SMACNA são aceitáveis no entanto desde que comprovada pelo fabricante a equivalencia com os estipulados nesta tabela em termos de resistência mecânica e rigidez ABNT NBR 1640112008 B4 Dutos ovalizados A Tabela B10 indica a espessura mínima da parede para dutos ovalizados Tabela B10 Dutos ovalizados Pressão positiva até 2 500 Pa Espessura da parede mm Ref SMACNA Tabela 315M Lado maior mm Emenda longitudinal Emenda em espiral Curvas e singularidades Até 600 100 070 100 750 100 085 100 900 100 085 100 1 000 131 085 131 1 200 131 085 131 1 300 131 100 131 1 500 131 100 131 1 650 161 100 161 1 800 161 131 161 NOTA 1 Os reforços dos lados retos do duto devem ser do mesmo tamanho e com o mesmo espaçamento que o estipulado para duto retangular ou devem limitar a deflexão da parede do duto em 19 mm e a deflexão dos reforços em 64 mm NOTA 2 A construção do duto deve ser capaz de suportar uma pressão 50 maior que a classe de projeto estipulada sem falha estrutural ou deformação permanente NOTA 3 A deflexão da parede do duto à pressão atmosférica com os reforços e conexões instalados não deve ultrapassa 64 mm em parede de 900 mm ou menores e 13 mm em paredes maiores 52 ABNT 2008 Todos os direitos reservados ABNT NBR 1640112008 Anexo C informativo Fontes internas de calor e umidade Tabela C1 Taxas típicas de calor liberado por pessoas Nível de atividade Local Calor total W Calor Sensível W Calor latente W Radiante do calor sensível Homem adulto Ajustado MFª Baixa velocidade do ar Alta velocidade do ar Sentado no teatro Teatro matinê 115 95 65 30 Sentado no teatro noite Teatro noite 115 105 70 35 60 27 Sentado trabalho leve Escritórios hotéis apartamentos 130 115 70 45 Atividade moderada em trabalhos de escritório Escritórios hotéis apartamentos 140 130 75 55 Parado em pé trabalho moderado caminhando Loja de varejo ou de departamentos 160 130 75 55 58 38 Caminhando parado em pé Farmácia agência bancária 160 145 75 70 Trabalho sedentário Restaurante b 145 160 80 80 Trabalho leve em bancada Fábrica 235 220 80 140 Dançando moderadamente Salão de baile 265 250 90 160 49 35 Caminhando 48 kmh trabalho leve em máquina operatriz Fábrica 295 295 110 185 Jogando boliche c Boliche 440 425 170 255 Trabalho pesado Fábrica 440 425 170 255 54 19 Tralalho pesado em máquina operatriz carregando carga Fábrica 470 470 185 285 Praticando esportes Ginásio academia 585 525 210 315 NOTA 1 Valores baseados em temperatura de bulbo seco ambiente de 24 C Para uma temperatura de bulbo seco ambiente de 27 C o calor total permanece o mesmo porém o calor sensível deve ser reduzido em aproximadamente 20 e o calor latente aumentado correspondentemente Para uma temperatura de bulbo seco ambiente de 21 C também o calor total permanece o mesmo porém o calor sensível deve ser aumentado em aproximadamente 20 e o calor latente reduzido correspondentemente NOTA 2 Valores arredondados em 5 W a O valor do calor ajustado é baseado numa porcentagem normal de homens mulheres e crianças para cada uma das aplicações listadas postulandose que o calor liberado por uma mulher adulta é aproximadamente 85 daquele liberado por um homem adulto e o calor liberado por uma criança é aproximadamente 75 daquele liberado por um homem adulto b O ganho de calor ajustado inclui 18 W para um prato de comida individual 9 W de calor sensível e 9 W latente c Considerando uma pessoa por cancha realmente jogando boliche e todas as demais sentadas 117 W paradas em pé ou caminhando lentamente 231 W Fonte Adaptado de 2005 ASHRAE Fundamentals Handbook Capítulo 30 Nonresidential Cooling and Heating Load Calculations Tabela 1 ABNT 2008 Todos os direitos reservados 53 ABNT NBR 1640112008 Tabela C2 Taxas típicas de dissipação de calor pela iluminação Local Tipos de iluminação Nível de iluminação Lux Potência dissipada Wm² Escritórios e bancos Fluorescente 500 16 Lojas Fluorescente 750 17 Fluorescente compacta 23 Vapor metálico 28 Residências Fluorescente compacta 150 9 Incandescente 30 Supermercados Fluorescente 1000 21 Vapor metálico 30 Armazéns climatizados Fluorescentes 100 2 Vapor Metálico 3 Cinemas e teatros Fluorescente compacta 50 6 Vapor metálico 4 Museus Fluorescente 200 5 Fluorescente compacta 11 Bibliotecas Fluorescente 500 16 Fluorescente compacta 28 Restaurantes Fluorescente compacta 150 13 Incandescente 41 Auditórios a Tribuna Fluorescente 750 30 Fluorescente compacta 32 b Platéia Fluorescente 150 10 c Sala de espera Vapor metálico 200 18 Fluorescente compacta 8 Hotéis a Corredores Fluorescente compacta 100 8 b Sala de leitura Fluorescente 500 15 Fluorescente compacta 22 c Quartos Fluorescente compacta 150 9 Incandescente 30 d Sala de convenções Platéia Fluorescente 150 8 Tablado Fluorescente 750 30 Fluorescente compacta 30 e Portaria e recepção Fluorescente 200 8 Fluorescente compacta 9 54 ABNT 2008 Todos os direitos reservados