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Medicina Veterinária ·
Fisiologia Animal
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Patologias do Sistema Reprodutor Anomalias do desenvolvimento Hipoplasia ovariana pouco crescimento do ovário má formação congênita e hereditária É a alteração mais comum e mais importante subfertilidade ou infertilidade principalmente para bovinos Desenvolvimento incompleto de um ou ambos ovários ausência ou número reduzido de folículos Uni ou bilateral parcial ou total mais comum unilateral ovário esquerdo 87 do casos Disseminação no rebanho genética Em bovinos a hipoplasia unilateral é a mais comum HipotrofiaAtrofia ovariana adaptação celular não é hereditária É a diminuição ovaria por diminuição na produção e estímulo das gonadotrofinas FSH e LH não ocorre maturação folicular e nem ovulação Ovário para de ciclar e não entra em estro Causas desnutrição e amamentação No macho quando tem atrofia dos testículos a pele fica enrugada Hermafroditismo importante Hermafrodita verdadeiro tem um ovário e um testículo e tem vulva ou pênis Ambos os tipos de gônadas Maioria com fenótipo feminino e sinais masculinizados Inférteis Pseudohermafrodita falso tem dois ovários e pênis fêmea ou tem dois testículos e vulva macho Um tipo de gônada com genitália externa ambígua Pseudohermafrodita masculina gônada masculina Pseudohermafrodita feminino gônada feminina Freemartinismo Gestação múltipla heterossexual gestação gemeolar Bovinos raro em outros ruminantes e suínos Intercâmbio do sangue pela anastomoses vão ter troca de sangue O feto macho esteriliza a fêmea andrógeno testicular causando inibição ovariana hipoplasia gonadal Fêmea masculinizada grau variável O macho produz testículos antes da fêmea inibindo a produção de ovários ovários ficam rudimentar e tem comportamento de macho Macho pode ter menos produção de sêmen Útero pouco desenvolvido Ovários rudimentares ou com estruturas masculinas Útero sem comunicação com a vagina Caracteres fenotípicos de macho Neoplasias Leiomiomas músculo liso benigno Leiomiossarcomas músculo liso maligno TVT nem sempre é benigno passa células neoplasica único em animais domésticos tem capacidade de fazer metástase Carcinoma de células escamosas Fibropapiloma da vulva vírus do papiloma benigno Neoplasia de células da granulosa Torção uterina Quando tem útero gravidíco quando tá gestando Piometra pode desencadear torção uterina Perda embrionária As perdas embrionárias são altas nas espécies domésticas 1530 Alterações genéticas e aberrações cromossômicas Pode aumentar o intervalo para o próximo estro Vírus medicamentos radiação causam essas alterações Morte fetal O zigoto degenerado ou o embrião podem ser reabsorvidos ou expelidos pelo útero O feto em desenvolvimento pode ser mumificado macerado ou abortado Aborto é definido como a expulsão do feto antes do tempo esperado para que ocorra o nascimento feto morre antes de estar pronto Natimorto referese como a expulsão completa a termo que nasce morto pulmão não boia na água Mortalidade perinatal referese ao animal que nasceu e morreu próximo ao parto em média 5 dias pulmão boia na água Animais uníparos a morte do feto geralmente é seguida de aborto Animais multíparos se a maioria dos fetos morrem ao mesmo tempo todos podem abortar porém é mais comum que os fetos mortos fiquem retidos com os fetos viáveis e sejam liberados durante o parto Mumificação do feto A mumificação fetal é uma alteração resultante da morte do feto com a sua reabsorção incompleta Pode ser observado em qualquer espécie mas é mais comum em fêmeas multíparas A administração exógena de profestágenos pode causar mumificação progesterona inibe a contração uterina e se o feto morre ela previne o aborto e consequentemente a mumificação fetal Um pré requisito para que ocorra a mumificação é a ausência de infecção bacteriana Maceração fetal A maceração é secundária a infecção bacteriana Aborto natimorto e perda neonatal As causas de aborto e ou natimorto podem ser divididas em não infecciosas toxinas drogas metabólicas anormalidades cromossômicas e outras torção umbilical e infecciosas As causas não infecciosas são as mais difíceis de se determinar Agentes abortivos brucella sp bovinos e herpesvirus cães mais comuns Patologias do Sistema Respiratório Superior Doenças do trato respiratório são uma das principais causas de mortalidade nos animais e uma das maiores fontes de perdas econômicas Em animais de estimação doenças do trato respiratório são também comuns e embora pouco significado econômico são importantes para a saúde dos animais Perdas econômicas diretas morte baixo índice reprodutivo e baixa produtividade e indiretas medidas de manejo diagnóstico e tratamento Sistema respiratório divisão estrutural Trato respiratório alto ou superior cavidade nasal faringe e laringe Trato respiratório baixo ou inferior traqueia brônquios intrapulmonares bronquíolos ou alvéolos Funções das vias aéreas superiores aquecer o ar à temperatura do corpo para que os alvéolos não se danifiquem pelo frio e adicionar vapor de água ao ar quente até atingir 100 de umidade e Respiração pela boca não é capaz de aquecer e umedecer o ar Mecanismos de defesa o trato respiratório superior aquece e umidifica o ar inspirado e remove grandes partículas pelo transporte da cama mucociliar que são ajudadas por mecanismos celulares e pelo espirro e tosse Alteração post mortem Refluxo do conteúdo gastrintestinal pela cavidade nasal ou oral achado comum mesmo pouco tempo após a morte Há relaxamento do esfíncter gástrico e posteriormente a pressão das vísceras abdominais distendidas por gás e o manuseio da carcaça provocam a descarga Em ruminantes tem timpanismo pós morte e quando mexe causa refluxo pós morte Se fosse em vida teria pneumonia aspirativa ou broncopneumonia Patologias inflamatórias da cavidade nasal anomalias congênitas Lábio leporino queilosquise Fenda palatina abertura fenda no palato que faz comunicação entre as cavidades nasal e oral É frequente em rebanhos bovinos e suínos Compatível com a vida mas animais morrem por pneumonia por aspiração leite chances de falsa via Patologias inflamatórias da cavidade nasal rinites mucosa nasal começa com serosa e depois muco logo mucopurulenta e sinusite seios nasais Duração aguda subagudo ou crônica destruição dos cornetos nasais desvio de septo e deformação facial Osteomieltite e otite Agentes virais bacterianas fúngicas ou alérgicas Exsudato serosa catarral purulenta fibrinosa ou granulomatosa crônica Rinites Granulomatosas Levedura Cryptococcus Neoformans grande quantidade está nas fezes dos pombos nariz de palhaço Acomete mais comuns gatos com imunossupressão FELV mas pode acometer todas as espécies principalmente imunossuprimidos Pode causar pneumonia granulomatosa secundária Isolado de diversos meteriais incluindo frutas amostras de solo fezes de aves principalmente de pombos Diagnóstico diferencial carcinoma de células escamosas Rinite atrófica dos suínos doença infectocontagiosa com evolução progressiva e crônica Atrofia dos cornetos Bordetella Bronchiseptica Pasteurella Multocida associações virais Genética deficiência nutricionais e fatores ambientais Cepas toxigênicas produzem toxinas que inibem a atividade osteoblástica e promovem a reabsorção osteoclástica nos ossos nasais remodelação anormal resulta na atrofia dos cornetos aumento a possibilidade de infecção aerógena Sinais clínicos rinite serosa espirros tosse e deformidade fácil Diminuiçãoatrofia dos cornetos nasais Grau 1 Pequenos espaços Grau 2 Espaços mais aumentados Grau 3 Septo e grandes espaços Sinusites Descorna muito próximo dos seios frontais abre porta de entrada para patógenos Inflamação dentária também abre portas de entrada para patógenos Oestrus ovis larva da mosca Acontece mais no verão porque tem mais moscas e higiene Ovinos raramente caprinos cães e humanos Irritação inflamação e obstrução Rinites e sinusites mucopurulentas erosivas Meningite placa etmoidal Lugar de eleição narina larva larga L1 no momento de desenvolvimento da larva causa inflamação na cavidade oral Processo inflamatório pode atingir o osso e após sinais neurológicos Falso torneio porque o local de inflamação é no sistema respiratório Neoplasias Neoplasias da cavidade nasal são pouco frequentes em animais domésticos Maioria maligna Espécie ais afetada é a canina Geralmente os animais de idade avançada são mais acometidos Geralmente neoplasias malignas secundárias Adenite equina ou Garrotilho Infecciosa e altamente contagiosa Enfermidade contagiosa aguda dos equinos causada pelo Streptococcus equi subsp equi rinite e lingadenite Inalação ou por via oral Afeta equinos de todas as idades mais animais com menos de 2 anos Contaminação direta ou indireta através de fômites contaminados alimentos água exsudatos ou gotículas de ar cama utensílios de estábulos e insetos Patogenia a bactéria fixase às células da mucosa nasal e bucal faringite aguda e rinite invade o tecido linfático faríngeo desenvolvese abscessos nos linfonodos retrofaríngeos e submandibulares obstrução local por compressão tosse 7 a 14 dias após fistulam rompem drenando para faringe bolsa gutural ou no exterior contaminação no ambiente pelo pus Estresse transporte excesso de trabalho viroses e parasitoses aumentam a suscetibilidade dos animais Sinais clínicos em geral aparecem 2 a 4 semanas após a exposição ao agente Elevação de temperatura 41ºC febre Corrimento nasal bilateral mucoso evoluindo a purulento e grosseiro Anorexia depressão região cervical dolorida e linfonodos aumentados e tosse por compressão emagrecimento progressivo Pode impedir a mastigação deglutição e respiração morte por asfixia Lesões inespecíficas rinite faringite e em alguns casos laringite inflamação pode se estender Empiema das bolsas guturais Normalmente secundário ao garrotilho Acúmulo de pus nas bolsas guturais secreção líquida Pode ocorrer a concreção pus fica rígido e forma bolhas e tornase endurecida condróides 20 dos equinos afetados O acúmulo de pus na bolsa causa distensão e interferência mecânica na mastigação e respiração do animal Paralisia da Laringe ou Hemiplegia Laríngea Causa mais comum de ruído respiratório nos equinos cavalo roncador Intolerância ao exercício Etiopatogênese degeneração do nervo laríngeo recorrente atrofia do músculo cricoaritenoide função de dilatar a laringe cartilagem aritenoide projetase para o lúmen da laringe interferência no fluxo de ar Cricoaritenoide músculo para de ser estimulado atrofia por desuso não consegue sustentar aritenóide e faz vibrar som de ronco Axônios dos nervos do lado esquerdo são mais longos favorece lesão traumas ou neurite inflamação da bolsa gutural Pode ocorrer do lado direito ou bilateral geralmente unilateral Macro músculos pálidos e atrofiados Colapso de traqueia Referese ao achatamento dorsoventral da traqueia devido a uma alteração nos seus semianéis cartilaginosos diminuição do lúmen traqueal dificuldade respiratória e maior susceptibilidade para o colapso respiratório Cães de meia idade e raças de miniaturas Condição já foi observada em equinos miniatura Etiopatogenia ainda é desconhecida Sinais clínicos tosse e intolerância ao exercício A cartilagem dos semianéis traqueais fica fraca e vai perdendo a função de deixar aberta e diminui a luz do lúmen dificuldade respiratória Patologias do Sistema Respiratório Pulmões Alteração post mortem prutefação cor verde e hipóstase cadavérica livor morts Antracose Não lesões Pigmentação preta observada nos pulmões dos animais que vivem nas cidades Ocorre principalmente em cães que vivem em áreas urbanas Patogênese inalação e deposição das partículas de carvão nos pulmões Macro pigmentação preta puntiforme na superfície e no parênquima pulmonar Micro há acúmulo de pigmento preto no citoplasma de macrófagos no interstício pulmonar Atelectasia não abertura do alvéolo corretamente Pode ser por compressão timpanismo neoplasia trauma distende o rúmen e dilatação eou torção vólvulo gástrica inflamação ou obstrução Atelectasia congênita em pontos que não produz surfactante Se o animal nasceu morto tem atelectasia porque o animal não respirou Enfisema pulmonar dilatação permanente dos alvéolos Pode ser pós morte ou em vida Em vida aspecto de bolha causado por inflamação exsudato nas vias respiratórias inspira o ar e não consegue soltar totalmente Classificação das pneumonias Quanto a evolução aguda subaguda e crônica Tipo de agente vírus bactérias fungos e parasitas Tipos de inflamação Exsudativas catarral fibrinosa supurativa hemorrágica e necrosante células inflamatórias eou edema Proliferativas pneumócito tipo II macrófagos e fibroblastos espassamento da parede do alvéolo Classificação quanto ao tipo morfológico da pneumonia Broncopneumonia Pneumonia intersticial Pneumonia embólica Pneumonia granulomatosa Padrões de pneumonia e lesões pulmonares Broncopneumonia fibrinosa crânio ventral amarelada Broncopneumonia supurativa crânio ventral avermelhada Pneumonia intersticial difusa bolinhas amarelas Pneumonia embólica multifocal bolinhas vermelhas Pneumonia granulomatosa multifocal Broncopneumonia Tipo morfológico de pneumonia no qual a lesão e a inflamação ocorre primariamente no lúmen dos brônquios bronquíolos e alveolares Supurativa presença de exsudato purulento ou mucopurulento nas vias áreas Fibrinosa similar a supurativa porém o exsudato é fibrinoso É o tipo mais comum de pneumonia Principais causas bactérias micoplasma aspiração de alimentos ou conteúdo gástrico e intubação Macro consolidação cranioventral dos pulmões Sempre crânio ventral acontece por etiologia bacteriana ou falsa via pneumonia aspirativa Pneumonia Intersticial Lesão no epitélio alveolar pneumócitos do tipo I e tipo II endotélio capilar alveolar ou membrana basal dos alvéolos extravasamento de proteínas plasmáticas para a parede alveolar Aguda acúmulo de células inflamatórias nas paredes dos alvéolos edema e hiperplasia de pneumócitos do tipo II aumento de espessura da parede Crônica acúmulo de células fibrose Sempre difusa Principais causas infecções por vírus fungos e reação por hipersensibilidade Macro pulmão borrachento não colapsa parede do alvéolo grossa e apresenta marcações das costelas pressiona contra as costelas pulmão distendido O tipo mais difícil de diagnosticar na necropsia Pneumonia Embólica Caracterizada por apresentar lesões multifocais distribuídas aleatoriamente pelos lobos pulmonares Pode evoluir para abscessos e contaminado com bactérias Sinaliza que tinha processo inflamatório em algum lugar resultado da sepsemia acaba indo para o pulmão Na necropsia devese procurar a fonte do embolo séptico Principais causas abscessos hepático com envolvimento da veia cava caudal onfaloflebite infecções nos cascos cateteres contaminados e endocardite Inflamação pulmonar veio de outro lugar Causas da pneumonia embólica cavalo laminite terneiro onfaloflebite e cateter contaminado cães abscessos hepáticos e animais endocardite Pneumonia Granulomatosa Caracterizase pela lesão causada por microrganismos que não são eliminados normalmente pela fagocitose e causam processo inflamatório com macrófagos linfócitos poucos neutrófilos e células gigantes Macrófagos não conseguem destruir a bactéria e cria uma cápsula para proteger inflamação crônica Principais causas Infecções fúngicas sistêmicas criptococose gatos coccidioidomicose histoplasmose e blastomycosis e infecções bacterianas tuberculose bovinos e rodococose equinos Infecções bacterianas impedem a formação do fagolisossomo Doença crônica macrófago e linfócitos Multifocal Necrose caseosa fibrose calcificação patológica hipercalcemia ou necrose por influxo de cálcio Pneumonias espéciesespecificas Infecção por Rodococcus Equi pneumonia granulomatosa importante causa de mortalidade em potros esporádico em cães gatos bovinos caprinos suínos e bastante frequente em humanos Bactérias G intracelular facultativa presente no solo e fezes de herbívoros pneumonia granulomatosa nódulos multifocais Enterocolite e broncopneumonia de forma oral raro Fusão defeituosa do fagolisossomos Antes de se tornar crônica é broncopneumonia supurativa granulomatosa Mannheimia Haemolytica Febre do embarque broncopneumonia fibrinosa grave acomete bovinos e ovinos ruminantes Antiga Pasteurella Haemolytica Embarque causa estresse é comensal do trato superior quando baixa imunidade a bactéria consegue transpor a barreira inicial e chega no pulmão que monta uma resposta inflamatória aguda que ocupa os alvéolos morte rápida porque não consegue respirar Se cortar o pulmão e olhar vai ter um aspecto de marmorizada gordura no meio da fibra Pneumonia Parasitária Bovinos Dictyocaulus Viviparus nematódeo principalmente nos lobos caudais Atelectasia e enfisema secundário a obstrução das vias aéreas Chega no pulmão por forma hematogena Pneumonia intersticial bronquite crônica e pneumonia granulomatosa morte de parasita nos pulmões e corpo isola Cinomose Causa broncopneumonia muito expressiva É causada por um vírus da família Paramyxoviridae e pertence ao gênero Morbilivirus Acomete cães domésticos e carnívoros a infecção produz severa doença e grande mortalidade Patogenia infecta inicialmente o trato respiratório superior e a conjuntiva prolifera nos linfonodos regionais torna se virêmico resposta inadequada por anticorpos infecta quase todos os tecidos do corpo mas mais as células epiteliais Essa replicação inicial dos tecidos linfoides leva a uma imunossupressão duradoura e grave Acomete mais cães mas pode acometer outras espécies Pode causar atelectasia por compressão Pneumonia intersticial Neoplasias Secundária por causa do pulmão ser muito vascularizado metástase e não tem muitas resistência Neoplasias primárias são raras Patologias Sistema Urinário Rins A cápsula do rim não solta quando está desidratado Bovinos lobulação interno e externo Equinos o direito não é igual ao esquerdo Suínos não é lobulado externo apenas lobulado interno Glomerulo só tem no córtex Rins dos felinos é mais amarelado vascularizado Não lesões Equinos tem a pelve mais amarelada e alteração post mort Anomalias do desenvolvimento Agenesia não formou o órgão ausência total Aplasia começou o tecido rudimentar começou a formação e tem um órgão rudimentar Hipoplasia rim menor e tem função menor Displasia anormalidade de organização estrutural raro Rins ectópicos geralmente na cavidade pélvica ou posição inguinal mal posicionamento do ureter predispõe a obstrução hidronefrose quando o rim está fora do lugar o ureter fica dobrado e não passa urina dilata o ureter e ficar mais espesso Rins ectópicos fora do local pode estar na região inguinal ou para dentro da cavidade pélvica o rim é funcional Fusão renal rins unidosfundidos Cistos renais Agenesia e aplasia renal é a deficiência evolutiva de um ou ambos rins não há tecido renal reconhecível presente Bilateral incompatível com a vida Unilateral animal pode sobreviver Ureteres podem estar ausentes Incidência familiar Beagles Pastores Shetland Doberman Pinscher e suínos Large White Agenesia do rim pode ter ureter porém não tem função Agenesia e aplasia tem hipertrofia compensatória Hipoplasia renal é o desenvolvimento incompleto do rim de tal forma que ao nascimento há menor número de néfrons lóbulos e cálices Pode ser uni ou bilateral Histolicamente há resquícios de estruturas embrionárias Suínos Large White equinos bovinos caninos e felinos Condição clínica insidiosa perda significante de massa renal Hipoplasia unilateral tem hipertrofia compensatória no outro Rins fundidos ferradura normalmente só um achado Cistos renais bolinhas com conteúdo translúcidos Presença de um ou mais cistos no parênquima renal Cistos são distensões dos túbulos esféricas de tamanhos variados e revestidos por uma fina membrana Região cortical numerosas e medular Preenchidos por líquido claro filtrado glomerular eou secreções Patogênese não inteiramente esclarecida Tamanhos variados milímetros até uns 15cm Cistos simples ocorrem mais em bovinos e suínos geralmente um único cisto Doença do rim policístico Gene autossômico dominante comum Doença autossômica dominante em gatos persas e canino bull terriers doença genética hereditária não podem reproduzir Patogênese mutações nos genes PKD1 e PKD2 e as proteínas policistina 1 e 2 proteína transmembranica interação célulacélula e célula matrix causa crescimento tubular alterado hiperplasia formação de cistos No gato persa pode ocorrer cistos e fibrose no fígado e cistos no pâncreas associado a doença do rim policístico Macro apresentam seu parênquima substituído por formações císticas numerosas pequenas e coalescentes juntando quando seccionado apresenta aspecto de favo de mel Doenças Glomerulares As doenças glomerulares são importantes porque a interferência no fluxo sanguíneo glomerular altera a formação do ultrafiltrado e desregula a perfusão peritubular o que pode gerar a perda da função no néfron Glomerulonefrite inflamação dos glomerulos e tubulos indica que ocorre lesão glomerular e secundariamente lesão túbulointersticial e vascular Glomerulite indicação inflamação restrita ao glomérulo Ex septicemias córtex do rim Glomerulopatia referese a lesão glomerular sem inflamação ou de etiologia indeterminada Glomerulonefríte GN imunomediada deposição de imunocomplexos passam na corrente sanguínea e tranca no glomérulo e corpo manda uma resposta inflamatória no glomérulo Doenças que estimulam o imunocomplexos Forma menos frequentemente formação de anticorpos diretamente contra a membrana basal glomerular Patogênese infecções persistentes ou outras doenças que promovem a produção de imunocomplexos deposição nos capilares glomerulares ativação do processo inflamatório lesão na membrana basal Qualquer infecção de baixa patogenicidade que é capaz de produzir antigenemia persistente tem o potencial de causar doenças por imunocomplexos A maioria dos casos nos animais é idiopática Causas virais adenovírus caninos tipo1 bacterianas piometra canina protozoários helmintos neoplasmas autoimune e hereditárias Macro lesões sutis rins levemente tumefeitos e ao corte glomérulos visíveis como pequenos pontos avermelhados no córtex Nódulos na região de córtex Glomérulos dos equinos é visível normalmente não confundir Micro apresenta vários padrões morfológicos glomerulonefríte proliferativa glomerulonefríte membranosa e glomerulonefríte membranoproliferativa Glomerulonefrítes embólicas sépticas sinalizam que tem processo inflamatório em algum lugar É o resultado da bacteremia e alojamento de embolo bacteriano nos capilares glomerulares múltiplos focos de inflamação microabcessos mais comum inflamação por bactérias Pode afetar todas as espécies Pode ocorrer infecções em outros locais Macro pequenos pontos esbranquiçados distribuídos aleatoriamente na superfície capsular ou de corte Micro capilares glomerulares com colônias bacterianas Amiloidose edema secundário a pressão oncótica PO fica menor dentro dos vasos porque perde proteína na urina proteinuria Amiloidose é um grupo de doenças nas quais o amiloide um material proteináceo eosinofílico e homogêneo é depositado nas paredes dos vasos e em uma variedade de tecidos em particular nos glomérulos A deposição do amiloide nos tecidos causa atrofia por pressão A amiloidose pode ter várias formas de apresentação Amiloidose sistêmica reativa AA mais comum nos animais domésticos associada com doenças inflamatórias crônicas doenças inflamatórias crônicas fazem o fígado produzir a proteína amiloide Amiloidose idiopática cães e gatos atrofia o glomérulo e não filtra Familiar diversas espécies e raças Beagles SharPeis gene autossômico recessivo felinos Abissínios fator genético Amiloidose Sistêmica Reativa AA É a forma mais comum nos animais cães bovinos equinos e felinos Raro em suínos e caprinos O amiloide AA é produzido pela proteína sérica amiloide A uma lipopoteína inflamatória produzida por hepatócitos em resposta a estimulação antigênica crônica infecções persistentes inflamações crônicas e neoplasias Deposição da proteína em diversos tecidos rins mais afetados deposição glomerular Pode causa síndrome nefrótica proteinúria hipoalbuminemia edema generalizado Edema menos comum nos cães Cães de meia idade ou idiosos Sinais clínicos anorexia perda de peso letargia poliúria polidipsia e êmese Aspecto macroscópico de órgãos com amiloidose aumentados de volume cor pálida aspecto seroso e firme devido à deposição difusa da proteína Microscopicamente perdese a arquitetura glomerular normal e é substituída por material eosinofílico homogêneo Rim pálido seroso e gordo Fica mais firme e aumentado de tamanho coloração de vermelho congo Pielonefrite infecção ascendente indica que o animal tem uma inflamação que vem de baixo ex cistite pielonefrite Pielite inflamação da pelve Pielonefrite inflamação da pelve e do parênquima renal geralmente ocorre por infecção ascendente refluxo anormal de urina contaminada por bactérias desde o TUI até a pelve renal Hidronefrose dilatação da pelve renal devido a obstrução do fluxo eferente da urina a urina que é formada não consegue ser eliminado dilatação da pelve Associada a aumento de pressão na pelve com consequente dilatação da pelve e atrofia progressiva do parênquima renal Fatores predisponentes e causas Cistite e uretrite associada a refluxo Obstrução por cálculos tumores ou malformações Bactérias Cálculos na pelve e perda do tecido conjuntivo Parasitas Stephanurus dentatus parasitas de suínos que podem chegar no rim Dioctophyma renale único parasita do rim PARASITA GIGANTE Acomete carnívoros domésticos silvestres e humanos Geralmente acomete cães errantes comem oligoqueta ou comem algum animal que comeu oligoqueta secreta dioctophyma na urina vai para o rim direito mais cranial unilateral Anelideo Oligaqueta aquático conhecido como lumbialus variegatus Neoplasias Neoplasias primárias do rim neoplasias epiteliais adenomas carcinomas e nefroblastomas Neoplasias mesenquimais linfossarcoma fibromas fibrossarcomas e hemagiossarcomas Neoplasias metastáticas são comuns rim tem probalidade de ter metástase porque é muito irrigado e recebe bastante vascularização Mecanismos de defesa Fluxo urinário dificulta a aderência bacteriana Urina ácida impede o desenvolvimento bacteriano Mucina dificulta a aderência bacteriana IgA pode neutralizar vírus bem como algumas das enzimas virais e bacterianas Altas concentrações de ureia e sais inorgânicos leva a perda de água celular bacteriana para o meio determinando sua morte Anomalias do Desenvolvimento Ureter Agenesia e aplasia não formação do ureter podendo ser uni ou bilateral no último caso incompatível com a vida Agenesia e aplasia do ureter causam hidronefrose Hipoplasia é a presença de ureter de diâmetro notavelmente pequeno Hipoplasia do ureter também causa hidronefrose mas não é um quadro tão grave Se esses defeitos ocorrem isoladamente existe a interrupção do fluxo urinário do rim para a bexiga urinária resultando em doenças obstrutivas como hidronefrose Ectopia o ureter se acopla em uma região diferente do normal trígono vesical Predispõe a formação de urólitos e infecções Dificuldade de passar urina tem mais cistite Anomalias do Desenvolvimento Uretra Agenesia Duplicação Ectopia Hipospadia uretra não tá no lugar Fístula retovesical comunica o reto à bexiga retovaginal reto à vagina Hipospadia é uma anomalia congênita da genitália externa Abertura anormal da uretra normalmente na região ventral do pênis Afeta mais machos geralmente ligada a uma deficiência de testosterona porém na literatura é idiopática Sinais clínicos incluem incontinência urinária assadura na região do períneo além de infecção persistente do TU Na hipospadia distal e peniana é mais compatível Na hipospadia proximal e perineal precisa de intervenção cirúrgica Perineal indicase castração e cirurgia para colocar o órgão no lugar Anomalias do desenvolvimento Bexiga Divertículo saculação em fundo cego onde pode acumularse urina predispondo às infecções tem mais cistite e chance de romper a parede quando rompe causa hidronefrose Duplicação Patologias Trato Urinário Inferior Persistência do úraco o não fechamento do úraco predispõe às infecções e o fechamento parcial fica urina retida predispõe à formação de cálculos e ao rompimento da bexiga É a malformação de bexiga mais comum Maior suscetibilidade a infecções bacterianas da bexiga e septicemias O úraco é o canal de ligação entre a bexiga e o meio uterino durante a gestação que após o nascimento regride originando o ligamento médio da bexiga Uráco faz comunicação da bexiga do feto com a mãe Fechamento parcial geralmente se manifesta quando tem alguma obstrução como urolitíase Touros com urácos perfurados distensão abdominal exagerada e abdômen com aspecto pendulado punção do abdômen saída de abundante quantidade de fluído Alterações degenerativas Urolitíase Presença de cálculos no trato urinário Cálculos precipitados de sais de ácidos orgânicos inorgânicos ou outros elementos em associação a uma matriz proteíca Local pelve ureter bexiga uretra Possuem tamanhos e formas variáveis Mais frequente em machos devido ao maior comprimento e menor diâmetro da uretra conformação da uretra Animais castrados devido à estenose da uretra associada à falta de estimulação hormonal animais castrados muito jovem inibe a liberação de testosterona e a uretra não desenvolveu completamente Fatores predisponentes pH urinário possibilita a precipitação dos sais Infecções bacterianas liberam substratos que servem de núcleo para a formação dos cálculos NutriçãoHidratação aumenta ou diminui a concentração de sais nos rins e bexiga Deficiência de vitamina A liberam substratos que servem de núcleo para a formação dos cálculos Estrógeno aumenta a descamação do epitélio vesical Cálculos machucam a mucosa da bexiga e predispõe a cistite Urolitíase pode causar hidronefrose por obstrução Alterações inflamatórias Cistite Fisiológico ausência de bactérias no TUI esterilidade é consequência de eliminação repetida de urina acidez na urina IgA secreção mucina e fatores bacteriostáticos Fêmeas tem mais predisposição por ter a uretra mais curta e diâmetro mais largo Fatores predisponentes à colonização bacteriana Retenção urinaria obstruções alteração neurogênicas quem te problema musculares na parte inferior do corpo e atrapalha a micção logo tem mais retenção urinaria Traumatismos à mucosa vesical Micção incompleta Infecção umbilical por causa do úraco Infecções bacterianas comum Maior incidência em fêmeas devido a uretra curta e larga em relação à do macho facilitando as infecções ascendentes As lesões mecânicas urólitos catéter traumas e as de origem bacterianas são as maiores causas de inflamação do TUI Tipos de cistites Aguda fibrinosa catarral hemorrágica purulenta e necrótica Crônica folicular polipoide micótica enfisematosa associada à glicosúria e bactérias produtoras de gás Crônica por resistência ao antibiótico não curar aguda corretamente e episódios muito frequentes Neoplasias Mais comum em cães e bovinos Bexiga é mais afetada 1 do total de neoplasias caninas Epiteliais Carcinoma de células de transição 75 a 90 neoplasia da vesícula urinaria mais frequente Papilomas associados a papilomavírus Carcinoma ingestão crônica de Pteridium aquilinum bovinos comem samambaia predispõe ao carcinoma intoxicação por planta tóxica Mesenquimais leiomiomas leiomiossarcoma hemangiomas e hemangiossarcoma Vesícula urinaria pode ter metástase
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Patologias do Sistema Reprodutor Anomalias do desenvolvimento Hipoplasia ovariana pouco crescimento do ovário má formação congênita e hereditária É a alteração mais comum e mais importante subfertilidade ou infertilidade principalmente para bovinos Desenvolvimento incompleto de um ou ambos ovários ausência ou número reduzido de folículos Uni ou bilateral parcial ou total mais comum unilateral ovário esquerdo 87 do casos Disseminação no rebanho genética Em bovinos a hipoplasia unilateral é a mais comum HipotrofiaAtrofia ovariana adaptação celular não é hereditária É a diminuição ovaria por diminuição na produção e estímulo das gonadotrofinas FSH e LH não ocorre maturação folicular e nem ovulação Ovário para de ciclar e não entra em estro Causas desnutrição e amamentação No macho quando tem atrofia dos testículos a pele fica enrugada Hermafroditismo importante Hermafrodita verdadeiro tem um ovário e um testículo e tem vulva ou pênis Ambos os tipos de gônadas Maioria com fenótipo feminino e sinais masculinizados Inférteis Pseudohermafrodita falso tem dois ovários e pênis fêmea ou tem dois testículos e vulva macho Um tipo de gônada com genitália externa ambígua Pseudohermafrodita masculina gônada masculina Pseudohermafrodita feminino gônada feminina Freemartinismo Gestação múltipla heterossexual gestação gemeolar Bovinos raro em outros ruminantes e suínos Intercâmbio do sangue pela anastomoses vão ter troca de sangue O feto macho esteriliza a fêmea andrógeno testicular causando inibição ovariana hipoplasia gonadal Fêmea masculinizada grau variável O macho produz testículos antes da fêmea inibindo a produção de ovários ovários ficam rudimentar e tem comportamento de macho Macho pode ter menos produção de sêmen Útero pouco desenvolvido Ovários rudimentares ou com estruturas masculinas Útero sem comunicação com a vagina Caracteres fenotípicos de macho Neoplasias Leiomiomas músculo liso benigno Leiomiossarcomas músculo liso maligno TVT nem sempre é benigno passa células neoplasica único em animais domésticos tem capacidade de fazer metástase Carcinoma de células escamosas Fibropapiloma da vulva vírus do papiloma benigno Neoplasia de células da granulosa Torção uterina Quando tem útero gravidíco quando tá gestando Piometra pode desencadear torção uterina Perda embrionária As perdas embrionárias são altas nas espécies domésticas 1530 Alterações genéticas e aberrações cromossômicas Pode aumentar o intervalo para o próximo estro Vírus medicamentos radiação causam essas alterações Morte fetal O zigoto degenerado ou o embrião podem ser reabsorvidos ou expelidos pelo útero O feto em desenvolvimento pode ser mumificado macerado ou abortado Aborto é definido como a expulsão do feto antes do tempo esperado para que ocorra o nascimento feto morre antes de estar pronto Natimorto referese como a expulsão completa a termo que nasce morto pulmão não boia na água Mortalidade perinatal referese ao animal que nasceu e morreu próximo ao parto em média 5 dias pulmão boia na água Animais uníparos a morte do feto geralmente é seguida de aborto Animais multíparos se a maioria dos fetos morrem ao mesmo tempo todos podem abortar porém é mais comum que os fetos mortos fiquem retidos com os fetos viáveis e sejam liberados durante o parto Mumificação do feto A mumificação fetal é uma alteração resultante da morte do feto com a sua reabsorção incompleta Pode ser observado em qualquer espécie mas é mais comum em fêmeas multíparas A administração exógena de profestágenos pode causar mumificação progesterona inibe a contração uterina e se o feto morre ela previne o aborto e consequentemente a mumificação fetal Um pré requisito para que ocorra a mumificação é a ausência de infecção bacteriana Maceração fetal A maceração é secundária a infecção bacteriana Aborto natimorto e perda neonatal As causas de aborto e ou natimorto podem ser divididas em não infecciosas toxinas drogas metabólicas anormalidades cromossômicas e outras torção umbilical e infecciosas As causas não infecciosas são as mais difíceis de se determinar Agentes abortivos brucella sp bovinos e herpesvirus cães mais comuns Patologias do Sistema Respiratório Superior Doenças do trato respiratório são uma das principais causas de mortalidade nos animais e uma das maiores fontes de perdas econômicas Em animais de estimação doenças do trato respiratório são também comuns e embora pouco significado econômico são importantes para a saúde dos animais Perdas econômicas diretas morte baixo índice reprodutivo e baixa produtividade e indiretas medidas de manejo diagnóstico e tratamento Sistema respiratório divisão estrutural Trato respiratório alto ou superior cavidade nasal faringe e laringe Trato respiratório baixo ou inferior traqueia brônquios intrapulmonares bronquíolos ou alvéolos Funções das vias aéreas superiores aquecer o ar à temperatura do corpo para que os alvéolos não se danifiquem pelo frio e adicionar vapor de água ao ar quente até atingir 100 de umidade e Respiração pela boca não é capaz de aquecer e umedecer o ar Mecanismos de defesa o trato respiratório superior aquece e umidifica o ar inspirado e remove grandes partículas pelo transporte da cama mucociliar que são ajudadas por mecanismos celulares e pelo espirro e tosse Alteração post mortem Refluxo do conteúdo gastrintestinal pela cavidade nasal ou oral achado comum mesmo pouco tempo após a morte Há relaxamento do esfíncter gástrico e posteriormente a pressão das vísceras abdominais distendidas por gás e o manuseio da carcaça provocam a descarga Em ruminantes tem timpanismo pós morte e quando mexe causa refluxo pós morte Se fosse em vida teria pneumonia aspirativa ou broncopneumonia Patologias inflamatórias da cavidade nasal anomalias congênitas Lábio leporino queilosquise Fenda palatina abertura fenda no palato que faz comunicação entre as cavidades nasal e oral É frequente em rebanhos bovinos e suínos Compatível com a vida mas animais morrem por pneumonia por aspiração leite chances de falsa via Patologias inflamatórias da cavidade nasal rinites mucosa nasal começa com serosa e depois muco logo mucopurulenta e sinusite seios nasais Duração aguda subagudo ou crônica destruição dos cornetos nasais desvio de septo e deformação facial Osteomieltite e otite Agentes virais bacterianas fúngicas ou alérgicas Exsudato serosa catarral purulenta fibrinosa ou granulomatosa crônica Rinites Granulomatosas Levedura Cryptococcus Neoformans grande quantidade está nas fezes dos pombos nariz de palhaço Acomete mais comuns gatos com imunossupressão FELV mas pode acometer todas as espécies principalmente imunossuprimidos Pode causar pneumonia granulomatosa secundária Isolado de diversos meteriais incluindo frutas amostras de solo fezes de aves principalmente de pombos Diagnóstico diferencial carcinoma de células escamosas Rinite atrófica dos suínos doença infectocontagiosa com evolução progressiva e crônica Atrofia dos cornetos Bordetella Bronchiseptica Pasteurella Multocida associações virais Genética deficiência nutricionais e fatores ambientais Cepas toxigênicas produzem toxinas que inibem a atividade osteoblástica e promovem a reabsorção osteoclástica nos ossos nasais remodelação anormal resulta na atrofia dos cornetos aumento a possibilidade de infecção aerógena Sinais clínicos rinite serosa espirros tosse e deformidade fácil Diminuiçãoatrofia dos cornetos nasais Grau 1 Pequenos espaços Grau 2 Espaços mais aumentados Grau 3 Septo e grandes espaços Sinusites Descorna muito próximo dos seios frontais abre porta de entrada para patógenos Inflamação dentária também abre portas de entrada para patógenos Oestrus ovis larva da mosca Acontece mais no verão porque tem mais moscas e higiene Ovinos raramente caprinos cães e humanos Irritação inflamação e obstrução Rinites e sinusites mucopurulentas erosivas Meningite placa etmoidal Lugar de eleição narina larva larga L1 no momento de desenvolvimento da larva causa inflamação na cavidade oral Processo inflamatório pode atingir o osso e após sinais neurológicos Falso torneio porque o local de inflamação é no sistema respiratório Neoplasias Neoplasias da cavidade nasal são pouco frequentes em animais domésticos Maioria maligna Espécie ais afetada é a canina Geralmente os animais de idade avançada são mais acometidos Geralmente neoplasias malignas secundárias Adenite equina ou Garrotilho Infecciosa e altamente contagiosa Enfermidade contagiosa aguda dos equinos causada pelo Streptococcus equi subsp equi rinite e lingadenite Inalação ou por via oral Afeta equinos de todas as idades mais animais com menos de 2 anos Contaminação direta ou indireta através de fômites contaminados alimentos água exsudatos ou gotículas de ar cama utensílios de estábulos e insetos Patogenia a bactéria fixase às células da mucosa nasal e bucal faringite aguda e rinite invade o tecido linfático faríngeo desenvolvese abscessos nos linfonodos retrofaríngeos e submandibulares obstrução local por compressão tosse 7 a 14 dias após fistulam rompem drenando para faringe bolsa gutural ou no exterior contaminação no ambiente pelo pus Estresse transporte excesso de trabalho viroses e parasitoses aumentam a suscetibilidade dos animais Sinais clínicos em geral aparecem 2 a 4 semanas após a exposição ao agente Elevação de temperatura 41ºC febre Corrimento nasal bilateral mucoso evoluindo a purulento e grosseiro Anorexia depressão região cervical dolorida e linfonodos aumentados e tosse por compressão emagrecimento progressivo Pode impedir a mastigação deglutição e respiração morte por asfixia Lesões inespecíficas rinite faringite e em alguns casos laringite inflamação pode se estender Empiema das bolsas guturais Normalmente secundário ao garrotilho Acúmulo de pus nas bolsas guturais secreção líquida Pode ocorrer a concreção pus fica rígido e forma bolhas e tornase endurecida condróides 20 dos equinos afetados O acúmulo de pus na bolsa causa distensão e interferência mecânica na mastigação e respiração do animal Paralisia da Laringe ou Hemiplegia Laríngea Causa mais comum de ruído respiratório nos equinos cavalo roncador Intolerância ao exercício Etiopatogênese degeneração do nervo laríngeo recorrente atrofia do músculo cricoaritenoide função de dilatar a laringe cartilagem aritenoide projetase para o lúmen da laringe interferência no fluxo de ar Cricoaritenoide músculo para de ser estimulado atrofia por desuso não consegue sustentar aritenóide e faz vibrar som de ronco Axônios dos nervos do lado esquerdo são mais longos favorece lesão traumas ou neurite inflamação da bolsa gutural Pode ocorrer do lado direito ou bilateral geralmente unilateral Macro músculos pálidos e atrofiados Colapso de traqueia Referese ao achatamento dorsoventral da traqueia devido a uma alteração nos seus semianéis cartilaginosos diminuição do lúmen traqueal dificuldade respiratória e maior susceptibilidade para o colapso respiratório Cães de meia idade e raças de miniaturas Condição já foi observada em equinos miniatura Etiopatogenia ainda é desconhecida Sinais clínicos tosse e intolerância ao exercício A cartilagem dos semianéis traqueais fica fraca e vai perdendo a função de deixar aberta e diminui a luz do lúmen dificuldade respiratória Patologias do Sistema Respiratório Pulmões Alteração post mortem prutefação cor verde e hipóstase cadavérica livor morts Antracose Não lesões Pigmentação preta observada nos pulmões dos animais que vivem nas cidades Ocorre principalmente em cães que vivem em áreas urbanas Patogênese inalação e deposição das partículas de carvão nos pulmões Macro pigmentação preta puntiforme na superfície e no parênquima pulmonar Micro há acúmulo de pigmento preto no citoplasma de macrófagos no interstício pulmonar Atelectasia não abertura do alvéolo corretamente Pode ser por compressão timpanismo neoplasia trauma distende o rúmen e dilatação eou torção vólvulo gástrica inflamação ou obstrução Atelectasia congênita em pontos que não produz surfactante Se o animal nasceu morto tem atelectasia porque o animal não respirou Enfisema pulmonar dilatação permanente dos alvéolos Pode ser pós morte ou em vida Em vida aspecto de bolha causado por inflamação exsudato nas vias respiratórias inspira o ar e não consegue soltar totalmente Classificação das pneumonias Quanto a evolução aguda subaguda e crônica Tipo de agente vírus bactérias fungos e parasitas Tipos de inflamação Exsudativas catarral fibrinosa supurativa hemorrágica e necrosante células inflamatórias eou edema Proliferativas pneumócito tipo II macrófagos e fibroblastos espassamento da parede do alvéolo Classificação quanto ao tipo morfológico da pneumonia Broncopneumonia Pneumonia intersticial Pneumonia embólica Pneumonia granulomatosa Padrões de pneumonia e lesões pulmonares Broncopneumonia fibrinosa crânio ventral amarelada Broncopneumonia supurativa crânio ventral avermelhada Pneumonia intersticial difusa bolinhas amarelas Pneumonia embólica multifocal bolinhas vermelhas Pneumonia granulomatosa multifocal Broncopneumonia Tipo morfológico de pneumonia no qual a lesão e a inflamação ocorre primariamente no lúmen dos brônquios bronquíolos e alveolares Supurativa presença de exsudato purulento ou mucopurulento nas vias áreas Fibrinosa similar a supurativa porém o exsudato é fibrinoso É o tipo mais comum de pneumonia Principais causas bactérias micoplasma aspiração de alimentos ou conteúdo gástrico e intubação Macro consolidação cranioventral dos pulmões Sempre crânio ventral acontece por etiologia bacteriana ou falsa via pneumonia aspirativa Pneumonia Intersticial Lesão no epitélio alveolar pneumócitos do tipo I e tipo II endotélio capilar alveolar ou membrana basal dos alvéolos extravasamento de proteínas plasmáticas para a parede alveolar Aguda acúmulo de células inflamatórias nas paredes dos alvéolos edema e hiperplasia de pneumócitos do tipo II aumento de espessura da parede Crônica acúmulo de células fibrose Sempre difusa Principais causas infecções por vírus fungos e reação por hipersensibilidade Macro pulmão borrachento não colapsa parede do alvéolo grossa e apresenta marcações das costelas pressiona contra as costelas pulmão distendido O tipo mais difícil de diagnosticar na necropsia Pneumonia Embólica Caracterizada por apresentar lesões multifocais distribuídas aleatoriamente pelos lobos pulmonares Pode evoluir para abscessos e contaminado com bactérias Sinaliza que tinha processo inflamatório em algum lugar resultado da sepsemia acaba indo para o pulmão Na necropsia devese procurar a fonte do embolo séptico Principais causas abscessos hepático com envolvimento da veia cava caudal onfaloflebite infecções nos cascos cateteres contaminados e endocardite Inflamação pulmonar veio de outro lugar Causas da pneumonia embólica cavalo laminite terneiro onfaloflebite e cateter contaminado cães abscessos hepáticos e animais endocardite Pneumonia Granulomatosa Caracterizase pela lesão causada por microrganismos que não são eliminados normalmente pela fagocitose e causam processo inflamatório com macrófagos linfócitos poucos neutrófilos e células gigantes Macrófagos não conseguem destruir a bactéria e cria uma cápsula para proteger inflamação crônica Principais causas Infecções fúngicas sistêmicas criptococose gatos coccidioidomicose histoplasmose e blastomycosis e infecções bacterianas tuberculose bovinos e rodococose equinos Infecções bacterianas impedem a formação do fagolisossomo Doença crônica macrófago e linfócitos Multifocal Necrose caseosa fibrose calcificação patológica hipercalcemia ou necrose por influxo de cálcio Pneumonias espéciesespecificas Infecção por Rodococcus Equi pneumonia granulomatosa importante causa de mortalidade em potros esporádico em cães gatos bovinos caprinos suínos e bastante frequente em humanos Bactérias G intracelular facultativa presente no solo e fezes de herbívoros pneumonia granulomatosa nódulos multifocais Enterocolite e broncopneumonia de forma oral raro Fusão defeituosa do fagolisossomos Antes de se tornar crônica é broncopneumonia supurativa granulomatosa Mannheimia Haemolytica Febre do embarque broncopneumonia fibrinosa grave acomete bovinos e ovinos ruminantes Antiga Pasteurella Haemolytica Embarque causa estresse é comensal do trato superior quando baixa imunidade a bactéria consegue transpor a barreira inicial e chega no pulmão que monta uma resposta inflamatória aguda que ocupa os alvéolos morte rápida porque não consegue respirar Se cortar o pulmão e olhar vai ter um aspecto de marmorizada gordura no meio da fibra Pneumonia Parasitária Bovinos Dictyocaulus Viviparus nematódeo principalmente nos lobos caudais Atelectasia e enfisema secundário a obstrução das vias aéreas Chega no pulmão por forma hematogena Pneumonia intersticial bronquite crônica e pneumonia granulomatosa morte de parasita nos pulmões e corpo isola Cinomose Causa broncopneumonia muito expressiva É causada por um vírus da família Paramyxoviridae e pertence ao gênero Morbilivirus Acomete cães domésticos e carnívoros a infecção produz severa doença e grande mortalidade Patogenia infecta inicialmente o trato respiratório superior e a conjuntiva prolifera nos linfonodos regionais torna se virêmico resposta inadequada por anticorpos infecta quase todos os tecidos do corpo mas mais as células epiteliais Essa replicação inicial dos tecidos linfoides leva a uma imunossupressão duradoura e grave Acomete mais cães mas pode acometer outras espécies Pode causar atelectasia por compressão Pneumonia intersticial Neoplasias Secundária por causa do pulmão ser muito vascularizado metástase e não tem muitas resistência Neoplasias primárias são raras Patologias Sistema Urinário Rins A cápsula do rim não solta quando está desidratado Bovinos lobulação interno e externo Equinos o direito não é igual ao esquerdo Suínos não é lobulado externo apenas lobulado interno Glomerulo só tem no córtex Rins dos felinos é mais amarelado vascularizado Não lesões Equinos tem a pelve mais amarelada e alteração post mort Anomalias do desenvolvimento Agenesia não formou o órgão ausência total Aplasia começou o tecido rudimentar começou a formação e tem um órgão rudimentar Hipoplasia rim menor e tem função menor Displasia anormalidade de organização estrutural raro Rins ectópicos geralmente na cavidade pélvica ou posição inguinal mal posicionamento do ureter predispõe a obstrução hidronefrose quando o rim está fora do lugar o ureter fica dobrado e não passa urina dilata o ureter e ficar mais espesso Rins ectópicos fora do local pode estar na região inguinal ou para dentro da cavidade pélvica o rim é funcional Fusão renal rins unidosfundidos Cistos renais Agenesia e aplasia renal é a deficiência evolutiva de um ou ambos rins não há tecido renal reconhecível presente Bilateral incompatível com a vida Unilateral animal pode sobreviver Ureteres podem estar ausentes Incidência familiar Beagles Pastores Shetland Doberman Pinscher e suínos Large White Agenesia do rim pode ter ureter porém não tem função Agenesia e aplasia tem hipertrofia compensatória Hipoplasia renal é o desenvolvimento incompleto do rim de tal forma que ao nascimento há menor número de néfrons lóbulos e cálices Pode ser uni ou bilateral Histolicamente há resquícios de estruturas embrionárias Suínos Large White equinos bovinos caninos e felinos Condição clínica insidiosa perda significante de massa renal Hipoplasia unilateral tem hipertrofia compensatória no outro Rins fundidos ferradura normalmente só um achado Cistos renais bolinhas com conteúdo translúcidos Presença de um ou mais cistos no parênquima renal Cistos são distensões dos túbulos esféricas de tamanhos variados e revestidos por uma fina membrana Região cortical numerosas e medular Preenchidos por líquido claro filtrado glomerular eou secreções Patogênese não inteiramente esclarecida Tamanhos variados milímetros até uns 15cm Cistos simples ocorrem mais em bovinos e suínos geralmente um único cisto Doença do rim policístico Gene autossômico dominante comum Doença autossômica dominante em gatos persas e canino bull terriers doença genética hereditária não podem reproduzir Patogênese mutações nos genes PKD1 e PKD2 e as proteínas policistina 1 e 2 proteína transmembranica interação célulacélula e célula matrix causa crescimento tubular alterado hiperplasia formação de cistos No gato persa pode ocorrer cistos e fibrose no fígado e cistos no pâncreas associado a doença do rim policístico Macro apresentam seu parênquima substituído por formações císticas numerosas pequenas e coalescentes juntando quando seccionado apresenta aspecto de favo de mel Doenças Glomerulares As doenças glomerulares são importantes porque a interferência no fluxo sanguíneo glomerular altera a formação do ultrafiltrado e desregula a perfusão peritubular o que pode gerar a perda da função no néfron Glomerulonefrite inflamação dos glomerulos e tubulos indica que ocorre lesão glomerular e secundariamente lesão túbulointersticial e vascular Glomerulite indicação inflamação restrita ao glomérulo Ex septicemias córtex do rim Glomerulopatia referese a lesão glomerular sem inflamação ou de etiologia indeterminada Glomerulonefríte GN imunomediada deposição de imunocomplexos passam na corrente sanguínea e tranca no glomérulo e corpo manda uma resposta inflamatória no glomérulo Doenças que estimulam o imunocomplexos Forma menos frequentemente formação de anticorpos diretamente contra a membrana basal glomerular Patogênese infecções persistentes ou outras doenças que promovem a produção de imunocomplexos deposição nos capilares glomerulares ativação do processo inflamatório lesão na membrana basal Qualquer infecção de baixa patogenicidade que é capaz de produzir antigenemia persistente tem o potencial de causar doenças por imunocomplexos A maioria dos casos nos animais é idiopática Causas virais adenovírus caninos tipo1 bacterianas piometra canina protozoários helmintos neoplasmas autoimune e hereditárias Macro lesões sutis rins levemente tumefeitos e ao corte glomérulos visíveis como pequenos pontos avermelhados no córtex Nódulos na região de córtex Glomérulos dos equinos é visível normalmente não confundir Micro apresenta vários padrões morfológicos glomerulonefríte proliferativa glomerulonefríte membranosa e glomerulonefríte membranoproliferativa Glomerulonefrítes embólicas sépticas sinalizam que tem processo inflamatório em algum lugar É o resultado da bacteremia e alojamento de embolo bacteriano nos capilares glomerulares múltiplos focos de inflamação microabcessos mais comum inflamação por bactérias Pode afetar todas as espécies Pode ocorrer infecções em outros locais Macro pequenos pontos esbranquiçados distribuídos aleatoriamente na superfície capsular ou de corte Micro capilares glomerulares com colônias bacterianas Amiloidose edema secundário a pressão oncótica PO fica menor dentro dos vasos porque perde proteína na urina proteinuria Amiloidose é um grupo de doenças nas quais o amiloide um material proteináceo eosinofílico e homogêneo é depositado nas paredes dos vasos e em uma variedade de tecidos em particular nos glomérulos A deposição do amiloide nos tecidos causa atrofia por pressão A amiloidose pode ter várias formas de apresentação Amiloidose sistêmica reativa AA mais comum nos animais domésticos associada com doenças inflamatórias crônicas doenças inflamatórias crônicas fazem o fígado produzir a proteína amiloide Amiloidose idiopática cães e gatos atrofia o glomérulo e não filtra Familiar diversas espécies e raças Beagles SharPeis gene autossômico recessivo felinos Abissínios fator genético Amiloidose Sistêmica Reativa AA É a forma mais comum nos animais cães bovinos equinos e felinos Raro em suínos e caprinos O amiloide AA é produzido pela proteína sérica amiloide A uma lipopoteína inflamatória produzida por hepatócitos em resposta a estimulação antigênica crônica infecções persistentes inflamações crônicas e neoplasias Deposição da proteína em diversos tecidos rins mais afetados deposição glomerular Pode causa síndrome nefrótica proteinúria hipoalbuminemia edema generalizado Edema menos comum nos cães Cães de meia idade ou idiosos Sinais clínicos anorexia perda de peso letargia poliúria polidipsia e êmese Aspecto macroscópico de órgãos com amiloidose aumentados de volume cor pálida aspecto seroso e firme devido à deposição difusa da proteína Microscopicamente perdese a arquitetura glomerular normal e é substituída por material eosinofílico homogêneo Rim pálido seroso e gordo Fica mais firme e aumentado de tamanho coloração de vermelho congo Pielonefrite infecção ascendente indica que o animal tem uma inflamação que vem de baixo ex cistite pielonefrite Pielite inflamação da pelve Pielonefrite inflamação da pelve e do parênquima renal geralmente ocorre por infecção ascendente refluxo anormal de urina contaminada por bactérias desde o TUI até a pelve renal Hidronefrose dilatação da pelve renal devido a obstrução do fluxo eferente da urina a urina que é formada não consegue ser eliminado dilatação da pelve Associada a aumento de pressão na pelve com consequente dilatação da pelve e atrofia progressiva do parênquima renal Fatores predisponentes e causas Cistite e uretrite associada a refluxo Obstrução por cálculos tumores ou malformações Bactérias Cálculos na pelve e perda do tecido conjuntivo Parasitas Stephanurus dentatus parasitas de suínos que podem chegar no rim Dioctophyma renale único parasita do rim PARASITA GIGANTE Acomete carnívoros domésticos silvestres e humanos Geralmente acomete cães errantes comem oligoqueta ou comem algum animal que comeu oligoqueta secreta dioctophyma na urina vai para o rim direito mais cranial unilateral Anelideo Oligaqueta aquático conhecido como lumbialus variegatus Neoplasias Neoplasias primárias do rim neoplasias epiteliais adenomas carcinomas e nefroblastomas Neoplasias mesenquimais linfossarcoma fibromas fibrossarcomas e hemagiossarcomas Neoplasias metastáticas são comuns rim tem probalidade de ter metástase porque é muito irrigado e recebe bastante vascularização Mecanismos de defesa Fluxo urinário dificulta a aderência bacteriana Urina ácida impede o desenvolvimento bacteriano Mucina dificulta a aderência bacteriana IgA pode neutralizar vírus bem como algumas das enzimas virais e bacterianas Altas concentrações de ureia e sais inorgânicos leva a perda de água celular bacteriana para o meio determinando sua morte Anomalias do Desenvolvimento Ureter Agenesia e aplasia não formação do ureter podendo ser uni ou bilateral no último caso incompatível com a vida Agenesia e aplasia do ureter causam hidronefrose Hipoplasia é a presença de ureter de diâmetro notavelmente pequeno Hipoplasia do ureter também causa hidronefrose mas não é um quadro tão grave Se esses defeitos ocorrem isoladamente existe a interrupção do fluxo urinário do rim para a bexiga urinária resultando em doenças obstrutivas como hidronefrose Ectopia o ureter se acopla em uma região diferente do normal trígono vesical Predispõe a formação de urólitos e infecções Dificuldade de passar urina tem mais cistite Anomalias do Desenvolvimento Uretra Agenesia Duplicação Ectopia Hipospadia uretra não tá no lugar Fístula retovesical comunica o reto à bexiga retovaginal reto à vagina Hipospadia é uma anomalia congênita da genitália externa Abertura anormal da uretra normalmente na região ventral do pênis Afeta mais machos geralmente ligada a uma deficiência de testosterona porém na literatura é idiopática Sinais clínicos incluem incontinência urinária assadura na região do períneo além de infecção persistente do TU Na hipospadia distal e peniana é mais compatível Na hipospadia proximal e perineal precisa de intervenção cirúrgica Perineal indicase castração e cirurgia para colocar o órgão no lugar Anomalias do desenvolvimento Bexiga Divertículo saculação em fundo cego onde pode acumularse urina predispondo às infecções tem mais cistite e chance de romper a parede quando rompe causa hidronefrose Duplicação Patologias Trato Urinário Inferior Persistência do úraco o não fechamento do úraco predispõe às infecções e o fechamento parcial fica urina retida predispõe à formação de cálculos e ao rompimento da bexiga É a malformação de bexiga mais comum Maior suscetibilidade a infecções bacterianas da bexiga e septicemias O úraco é o canal de ligação entre a bexiga e o meio uterino durante a gestação que após o nascimento regride originando o ligamento médio da bexiga Uráco faz comunicação da bexiga do feto com a mãe Fechamento parcial geralmente se manifesta quando tem alguma obstrução como urolitíase Touros com urácos perfurados distensão abdominal exagerada e abdômen com aspecto pendulado punção do abdômen saída de abundante quantidade de fluído Alterações degenerativas Urolitíase Presença de cálculos no trato urinário Cálculos precipitados de sais de ácidos orgânicos inorgânicos ou outros elementos em associação a uma matriz proteíca Local pelve ureter bexiga uretra Possuem tamanhos e formas variáveis Mais frequente em machos devido ao maior comprimento e menor diâmetro da uretra conformação da uretra Animais castrados devido à estenose da uretra associada à falta de estimulação hormonal animais castrados muito jovem inibe a liberação de testosterona e a uretra não desenvolveu completamente Fatores predisponentes pH urinário possibilita a precipitação dos sais Infecções bacterianas liberam substratos que servem de núcleo para a formação dos cálculos NutriçãoHidratação aumenta ou diminui a concentração de sais nos rins e bexiga Deficiência de vitamina A liberam substratos que servem de núcleo para a formação dos cálculos Estrógeno aumenta a descamação do epitélio vesical Cálculos machucam a mucosa da bexiga e predispõe a cistite Urolitíase pode causar hidronefrose por obstrução Alterações inflamatórias Cistite Fisiológico ausência de bactérias no TUI esterilidade é consequência de eliminação repetida de urina acidez na urina IgA secreção mucina e fatores bacteriostáticos Fêmeas tem mais predisposição por ter a uretra mais curta e diâmetro mais largo Fatores predisponentes à colonização bacteriana Retenção urinaria obstruções alteração neurogênicas quem te problema musculares na parte inferior do corpo e atrapalha a micção logo tem mais retenção urinaria Traumatismos à mucosa vesical Micção incompleta Infecção umbilical por causa do úraco Infecções bacterianas comum Maior incidência em fêmeas devido a uretra curta e larga em relação à do macho facilitando as infecções ascendentes As lesões mecânicas urólitos catéter traumas e as de origem bacterianas são as maiores causas de inflamação do TUI Tipos de cistites Aguda fibrinosa catarral hemorrágica purulenta e necrótica Crônica folicular polipoide micótica enfisematosa associada à glicosúria e bactérias produtoras de gás Crônica por resistência ao antibiótico não curar aguda corretamente e episódios muito frequentes Neoplasias Mais comum em cães e bovinos Bexiga é mais afetada 1 do total de neoplasias caninas Epiteliais Carcinoma de células de transição 75 a 90 neoplasia da vesícula urinaria mais frequente Papilomas associados a papilomavírus Carcinoma ingestão crônica de Pteridium aquilinum bovinos comem samambaia predispõe ao carcinoma intoxicação por planta tóxica Mesenquimais leiomiomas leiomiossarcoma hemangiomas e hemangiossarcoma Vesícula urinaria pode ter metástase