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Enfermagem ·

Parasitologia Humana

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Wuchereria Bancrofti Elefantíase Curso Enfermagem 2 período Matéria Parasitologia Humana Alunos Camila Souza de Sene Leonardo Pinheiro Gadelha Jr Matheus Marinho Monteiro SINTOMAS PARASITA MOSQUITO DOENÇA Wuchereria Bancrofti Elefantíase 01 02 04 03 TRATAMENTO TRANSMISSÃO EPIDEMIOLOGIA DIAGNÓSTICO 05 06 08 07 Tópicos da Apresentação 01 Parasita Reino Animalia Filo Aschelminthes Classe Nematoda Ordem Spirurida Família Onchocercidae Gênero Wuchereria Espécie Wuchereria bancrofti Classificação Taxonômica WUCHERERIA BANCROFTI ELEFANTÍASE WUCHERERIA BANCROFTI ELEFANTÍASE Fonte httpswwwcdcgovdpdxlymphaticfilariasisindexhtml As microfilárias de Wuchereria bancrofti são revestidas e medem 240300 µm Têm um corpo suavemente curvado e uma cauda que é afilada em uma ponta A coluna nuclear as células que constituem o corpo da microfilária é frouxamente compactada 02 MOSQUITO Reino Animalia Filo Arthropoda Classe Insecta Ordem Diptera Família Culicidae Gênero Culex Espécie Culex quinquefasciatus Classificação Taxonômica WUCHERERIA BANCROFTI ELEFANTÍASE Culex quinquefasciatus Transmissor da filariose Conhecido popularmente como muriçoca Hematófagos Antropofílicos Hábitos noturnos Criadouro em água parada e poluída com matéria orgânica Fonte Kroidl I Chachage M et al Wuchereria bancrofti infection is linked to systemic activation of CD4 and CD8 T cells PLoS neglected tropical diseases 2019 03 DOENÇA Filariose linfática FL Wuchereria bancrofti 90 dos casos Brugia malayi Brugia timori OBS A maioria dos indivíduos infectados permanece assintomática entretanto 10 a 30 desenvolvem patologia filarial com linfedema ou hidrocele devido ao deposito de verme adulto fêmea e macho nos vasos e gânglios linfáticos da região abdominal pélvica perna e escroto mamas e braço Fonte Kroidl I Chachage M et al Wuchereria bancrofti infection is linked to systemic activation of CD4 and CD8 T cells PLoS neglected tropical diseases 2019 Filariose linfática FL Fisiopatologia Diferentes desfechos clínicos estão associados a fenótipos imunológicos distintos A fase inicial de é caracterizada por citocinas próinflamatórias seguidas por citocinas antiinflamatórias como IL10 e TGFbeta durante a fase crônica da infecção em indivíduos clinicamente assintomáticos Em pacientes com patologia filarial crônica a falta de células T reguladoras e respostas próinflamatórias Th1 e Th17 aumentadas foram documentadas Fonte Kroidl I Chachage M et al Wuchereria bancrofti infection is linked to systemic activation of CD4 and CD8 T cells PLoS neglected tropical diseases 2019 Filariose linfática FL Fisiopatologia Período assintomático Até o aparecimento dos vermes adultos Pequenas lesões em vasos linfáticos Período prépatente Aproximadamente 7 9 meses Período de incubação Pode variar entre 2 ou mais de 10 anos Período sintomático Aguda Crônica Fonte Kroidl I Chachage M et al Wuchereria bancrofti infection is linked to systemic activation of CD4 and CD8 T cells PLoS neglected tropical diseases 2019 04 SINTOMAS Crescimento ou inchaço exagerado dos membros seios e bolsa escrotal Aumento do testículo hidrocele Acúmulo anormal de líquido edema nos membros seios e bolsa escrotal WUCHERERIA BANCROFTI ELEFANTÍASE 05 TRANSMISSÃO 1 Etapa Picada do mosquito fêmea Culex quinquefasciatus insetos hematófagos infectado com larvas do parasita 3 Etapa Reprodução com eliminação de grande número de microfilárias para a corrente sanguínea 2 Etapa Larvas infectantes migram para região dos linfonodos gânglios 4 Etapa Picada do mosquito e iniciandose um novo ciclo de transmissão WUCHERERIA BANCROFTI ELEFANTÍASE FONTE httpswwwgovbrsaudeptbrassuntossaudedeaazfelefantiase Hospedeiro definitivo Homem Hospedeiro intermediário Culex quinquefasciatus WUCHERERIA BANCROFTI ELEFANTÍASE Fonte httpswwwcdcgovdpdxlymphaticfilariasisindexhtml Você sabia Durante o dia As microfilárias localizamse nos capilares profundos Durante a noite As microfilárias localizamse nos vasos sanguíneos periféricos Pico da microfilaremia meianoite coincidindo com o horário de hematofagismo do inseto transmissor 06 EPIDEMIOLOGIA BRASIL Após anos de esforços esta doença está em fase de eliminação no país A área endêmica está restrita à Região Metropolitana de Recife tendo o ano de 2017 como o último com identificação de caso confirmado FONTE httpswwwgovbrsaudeptbrassuntossaudedea azfelefantiase 01 MUNDO Afeta mais de 120 milhões em 73 países com mais de 139 bilhão de pessoas vivendo em área endêmica FONTE Small ST Tisch DJ Zimmerman PA Molecular epidemiology phylogeny and evolution of the filarial nematode Wuchereria bancrofti Infect Genet Evol 2014 02 WUCHERERIA BANCROFTI ELEFANTÍASE Ásia África Américas e ilhas no Oeste do Pacífico 07 DIAGNÓSTICO WUCHERERIA BANCROFTI ELEFANTÍASE DIAGNÓSTICO Pesquisa de microfilárias no sangue periférico 20 40 ou 60 µL de preferência entre as 10h da noite e 4h da manhã OBS Na fase crônica as microfilárias raramente são detectadas no sangue periférico Ultrassonografia Visualização do movimento dos vermes adultos vivos de W bancrofti em vaso linfático O movimento ativo e ininterrupto dos vermes adultos durante as 24 horas do dia é denominado sinal da dança das filárias Sorológico Teste imunocromatográfico desenvolvido pelo ICT Diagnostic ICT card 08 TRATAMENTO WUCHERERIA BANCROFTI ELEFANTÍASE TRATAMENTO Identificação morfológica do parasito classificação da espécie filarial antes do tratamento específico Encaminhamento de material biológico para o Laboratório do Serviço de Referência Nacional em Filarioses SRNF no Instituto Aggeu Magalhaes IAM FiocruzPernambuco A droga de escolha é a CITRATO DE DIETILCARBAMAZINA 50MG COMPRIMIDO DEC FONTE httpswwwgovbrsaudeptbrassuntossaudedeaazfelefantiase Você sabia Que o medicamento utilizado no tratamento da filariose no BRASIL é produzido somente pela FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ não tendo nunhuma indústria farmacêutica no país produzindo o item Fonte httpsconsultasanvisagovbrmedicamentosqsubstancia2130 Doenças Tropicais Negligenciadas WUCHERERIA BANCROFTI ELEFANTÍASE REFERÊNCIAS WUCHERERIA BANCROFTI ELEFANTÍASE 1 Centers of Disease Control and Prevention Online cited 2022 11 06 Available from httpswwwcdcgovdpdxlymphaticfilariasisindexhtml 2 Small ST Tisch DJ Zimmerman PA Molecular epidemiology phylogeny and evolution of the filarial nematode Wuchereria bancrofti Infection Genetics and Evolution 2014 Dezembro p 3343 3 IK Chachage M JM Berninghoff M Ntinginya NE ES et al Wuchereria bancrofti infection is linked to systemic activation of CD4 and CD8 T cells PLOS Neglected Tropical Diseases 2019 Agosto p 19 4 Ministério da Saúde Governo do Estado de São Paulo Online cited 2022 11 06 Available from httpswwwgovbrsaudeptbrassuntossaudedeaazfelefantiase 5 Agência Nacional de Vigilância Sanitária Online cited 2022 11 06 Available from httpsconsultasanvisagovbrmedicamentosqsubstancia2130 Wuchereria Bancrofti Faculdade São Lucas Curso de Enfermagem Disciplina Parasitologia Humana Discentes Camila Souza de Sene Leonardo Pinheiro Gadelha Jr Matheus Marinho Monteiro Porto Velho RO 2022 Wuchereria Bancrofti É originária da Ásia Durante tráfico de escravos Adaptação Bons hospedeiros invertebrados artrópodes Semelhanças com o lugar de origem FONTEhttpswwwcdcgovdpdxlymphaticfilariasisindexhtml Wuchereria Bancrofti Filariose linfática FL elefantíase Causa 90 da FL filariose bancroftiana Doença negligenciada Endêmica clima tropical e subtropical Infecta exclusivamente os seres humanos antroponose FONTE httpswwwfcienciascom20180227elefantiasefilariose Epidemiologia Brasil Doença está em fase de eliminação no país Área endêmica Região Metropolitana de Recife Recife Olinda Jaboatão dos Guararapes e Paulista 2017 caso confirmado Mundo 120 milhões em 73 países Mais de 139 bilhão de pessoas vivendo em área endêmica Epidemiologia Presença da fêmea do mosquito doméstico Homem como única fonte de infecção Temperatura elevada 25 a 30C Umidade relativa do ar em 80 a 90 Wuchereria Bancrofti Classificação taxonômica Reino Animalia Filo Aschelminthes Classe Nematoda Ordem Spirurida Família Onchocercidae Gênero Wuchereria Espécie Wuchereria bancrofti FONTEhttpswwwcdcgovdpdxlymphaticfilariasisindexhtml Wuchereria Bancrofti Parasita humano Hospedeiro definitivo Homem Hospedeiro intermediário Culex quinquefasciatus Morfologia Homem verme adulto e embriões microfilárias Mosquito estágio larvário Wuchereria Bancrofti Verme adulto macho Corpo delgado e brancoleitoso 35 a 4cm comp e 01mm de diâmetro Extremidade anterior afilada e posterior enrolada ventralmente Verme adulto fêmea Corpo delgado e brancoleitoso 75 a 10cm comp e 03mm de diâmetro Possui órgãos genitais duplos Vagina exterioriza FONTEhttpswwwcdcgovdpdxlymphaticfilariasisindexhtml Wuchereria Bancrofti Microfillária Embrião 250 a 300µm Corrente sanguíneas Larvas Inseto vetor Larva L1 L2 e L3 infectante FONTEhttpswwwcdcgovdpdxlymphaticfilariasisindexhtml FONTE Fontes G Rocha EMM Parasitologia Humana 2016 Wuchereria Bancrofti Habitat Vermes adultos e fêmeas vivem juntos nos vasos e gânglios linfáticos humanos 8 a 10 anos Formas adultas pélvica pernas e escroto braços mamas Microfilárias ductos linfáticos e ganham circulação sanguínea do hospedeiro Wuchereria Bancrofti Periodicidade Microfilárias Dia capilares profundos Noite vasos sanguíneos periféricos Pico da microfilaremia meianoite coincidindo com o horário de hematofagismo do inseto transmissor Culex quinquefasciatus Transmissor da filariose Conhecido popularmente como muriçoca Hematófagos Antropofílicos Hábitos noturnos Criadouro em água parada e poluída com matéria orgânica FONTE httpswwwgettyimagescombrfotosculex Culex quinquefasciatus Classificação Taxonômica Reino Animalia Filo Arthropoda Classe Insecta Ordem Diptera Família Culicidae Gênero Culex Espécie Culex quinquefasciatus FONTE httpswwwcdcgovmosquitoesgalleryculexindexhtml Ciclo biológico FONTEhttpswwwcdcgovdpdxlymphaticfilariasisindexhtml Ciclo biológico FONTE Fontes G Rocha EMM Parasitologia Humana 2016 Fisiopatologia Diferentes desfechos clínicos estão associados a fenótipos imunológicos distintos A fase inicial de é caracterizada por citocinas próinflamatórias seguidas por citocinas antiinflamatórias como IL10 e TGFbeta durante a fase crônica da infecção em indivíduos clinicamente assintomáticos Em pacientes com patologia filarial crônica a falta de células T reguladoras e respostas próinflamatórias Th1 e Th17 aumentadas foram documentadas Fisiopatologia Período assintomático até o aparecimento dos vermes adultos Pequenas lesões em vasos linfáticos Período prépatente aproximadamente 7 9 meses Período de incubação pode variar entre 2 ou mais de 10 anos Período sintomático Aguda Crônica Transmissão Unicamente pela picada do inseto infectado Fêmea Culex quinquefasciatus Deposição de larvas infectadas no hospedeiro Manifestações Clínicas São bem variadas largo espectro Vermes adultos sistema linfático Resposta imune dos hospedeiro microfilárias Indivíduo microfilarêmico sem sintomas aparentes Formas irreversíveis elefantíase Assintomáticos alta microfilaremia Elefantíase não apresenta microfilaremia ou é bastante reduzida Manifestações Clínicas Formas Clínicas Doença subclínica ou assintomática Formas agudas Formas crônicas Eosinofilia pulmonar tropical Quadro Clínico Doença subclínica ou assintomática Microfilárias no sangue sem sintomas aparentes Podem apresentar doença subclínica lesão dos vasos linfáticos linfocintilografia ultrassonografia Quadro Clínico Formas agudas Processos inflamatórios produzidos por larvas L4 e adultos jovens que colonizam as vias linfáticas Linfadenites inflamação e dilatação dos vasos linfáticos Febre mal estar Funiculite filariana linfangite do cordão espermático e varicocele Quadro Clínico Formas crônicas Hidrocele Linfedema Quilúria Elefantíase Quadro Clínico Eosinofilia pulmonar tropical Hiperresposta do paciente a antígenos filariais Aumento na produção de IgG e IgE Aparecimento de abcessos eosinofílicos com microfilárias Fibrose intersticial crônica nos pulmões Asma brônquica tosse falta de ar Diagnóstico Pesquisa de microfilárias no sangue periférico 20 40 ou 60 µL de preferência entre as 10h da noite e 4h da manhã Gota espessa Coloração de Giemsa baixa sensibilidade Métodos de concentração Filtração em membrana de policarbonato milipore ou nucleopore Método de Knott Na fase crônica as microfilárias raramente são detectadas no sangue periférico FONTE Fontes G Rocha EMM Parasitologia Humana 2016 Diagnóstico Sorológico Teste imunocromatográfico desenvolvido pelo ICT Diagnostic ICT card Coleta diurna Utiliza anticorpos pareados policlonais e monoclonais Cartão possui ac de antifilária e o controle é formado por ac anti Ig G humano FONTE Fontes G Rocha EMM Parasitologia Humana 2016 Diagnóstico Exames de imagem Ultrassonografia Possibilidade de visualização do movimento dos vermes adultos vivos de W bancrofti em vaso linfático especificamente em vasos intraescrotais do cordão espermático O movimento ativo e ininterrupto dos vermes adultos durante as 24 horas do dia é denominado sinal da dança das filárias Linfocintilografia Não diagnostica a infecção filarial Analisa os vasos linfáticos Profilaxia Tratamento das pessoas parasitadas Dietilcarbamazina eou ivermectina 66meses ou anual áreas endêmicas Combate ao vetor Controle difícil Utilização de larvacidas químicos e biológicos seletivos RepelentesMosquiteiros Saneamento criadouros de águas poluídas peridomiciliares Tratamento Utilização de antiparasitário Citrato de dietilcarbamazina DEC 6mgkgdia via oral por 12 dias Ação maior sobre as microfilárias do que sobre as formas adultas Ivermectina Atua sobre microfilárias Sem ação sobre formas adultas Albendazol Mata vermes adultos em altas doses Ações da enfermagem Estimular o paciente a participar do programa de tratamento Orientar a higiene diária do local afetado água e sabão Auxiliar no tratamento de lesões pacientes em fases avançadas Orientar medidas de melhoramento do retorno linfático junto com a fisioterapia Orientar sobre importância do uso de compressas frias no local afetado até desaparecimento da dor elevação do membro afetado Referências 1 Braga C et al Avaliação de campo do teste imunocromatográfico de sangue total para diagnóstico rápido da filariose bancroftiana no nordeste do Brasil Rev Inst Med tropa S Paulo 45 3 Junho de 2003 httpsdoiorg101590S003646652003000300002 2 Centers for Disease Control and Prevention Lymphatic Filariasis Disponível em httpswwwcdcgovdpdxlymphaticfilariasisindexhtml Acesso em 12 nov 2022 3 Fontes G Rocha EMM da Wuchereria Bancrofti Filariose linfática Parasitologia Humana Cap 35 p 347357 2016 4 Kroidl I Chachage M et al Wuchereria bancrofti infection is linked to systemic activation of CD4 and CD8 T cells PLoS neglected tropical diseases 2019 5 Ministério da Saúde Governo do Estado de São Paulo Filariose Linfática Elefantíase Disponível em httpswwwgovbrsaudeptbrassuntossaudedeaazfelefantiasetextA20transmissC3A3o 20da20Filariose20LinfC3A1tica20ElefantC3ADase20atualmente20no20Brasil20est C3A1na20RegiC3A3o20Metropolitana20do20Recife Acesso em 10 nov 2022 6 Small ST Tisch DJ Zimmerman PA Molecular epidemiology phylogeny and evolution of the filarial nematode Wuchereria bancrofti Infect Genet Evol 2014 Obrigado Slide 1 Apresentação do trabalho e equipe Slide 2 Wuchereria Bancrofti é um helminto nematódeo originário da Ásia É originária da Ásia Que chegou no Brasil provavelmente Durante tráfico de escravos e se adaptaram Adaptação Em vista da presença de bons hospedeiros invertebrados artrópodes e Semelhanças com o lugar de origem temperatura umidade Slide 3 A Wuchereria Bancrofti é um dos agentes causadores da Filariose linfática que também é conhecida como elefantíase vocês podem falar sobre a imagem e dizer que o membro inferior lembra a perna do elefante Estimase que Wuchereria Bancrofti causa 90 da FL filariose bancroftiana Doença negligenciada são aquelas causadas por agentes infecciosos ou parasitas e são consideradas endêmicas em populações de baixa renda Essas enfermidades também apresentam indicadores inaceitáveis e investimentos reduzidos em pesquisas produção de medicamentos e em seu controle Endêmica nas regiões de clima tropical e subtropical Infecta exclusivamente os seres humanos antroponose doenças em que o ser humano é o único reservatório suscetível e hospedeiro Slide 4 Epidemiologia Brasil Após anos de esforços esta doença está em fase de eliminação no país A área endêmica está restrita à Região Metropolitana de Recife tendo o ano de 2017 como o último com identificação de caso confirmado Mundo Afeta mais de 120 milhões em 73 países com mais de 139 bilhão de pessoas vivendo em área endêmica Slide 5 Para que haja a doença tem que existir na região a Presença da fêmea do mosquito doméstico o transmissor da doença é o mosquito fêmea Tem o homem como única fonte de infecção É endêmica em regiões com temperatura elevada 25 a 30C e umidade relativa do ar alta em por volta de 80 a 90 Slide 6 Leitura da classificação taxonômica falar sobre a classificação somente citar Slide 7 É considerado um parasita humano pois os reservatórios animais são de menor importância epidemiológica ou ausentes Tem como hospedeiro definitivoo homem E hospedeiro intermediário o mosquito Culex quinquefasciatus Morfologia No homemestá presente o verme adulto e embriões conhecidas por microfilárias E no mosquitoo estágio larvário Slide 8 na imagem o verme macho é o menor e a fêmea a maior explicar Verme adulto macho Corpo delgado e brancoleitoso Mede 35 a 4cm de comprimento e 01mm de diâmetro Extremidade anterior afilada e posterior enrolada ventralmente Verme adulto fêmea Corpo delgado e brancoleitoso Mede 75 a 10cm de comprimento e 03mm de diâmetro Possui órgãos genitais duplos com exceção da Vaginaque se exterioriza em uma vulva localizada próxima a extremidade exterior Slide 9 Microfillária Também chamada de embrião 250 a 300µm de comprimento E se movimenta ativamente na corrente sanguínea do hospedeiro Larvas São encontrada no inseto vetor Em três estádios Larva L1 L2 e L3 infectante A L3 é a infectante Slide 10 Habitat Vermes adultos e fêmeas vivem juntos nos vasos e gânglios linfáticos humanos Vivem em média entre 8 a 10 anos As regiões que normalmente abrigam as formas adultas são pélvica pernas e escroto braços mamas As mamas são afetadas mais raramente Microfilárias ductos linfáticos e ganham circulação sanguínea do hospedeiro As microfilárias eliminadas pelas fêmeas saem dos ductos linfáticos e ganham a circulação sanguínea do hospedeiro Slide 11 Periodicidade Na maioria das regiões onde são encontrados Microfilárias Durante o dia estão nos capilares profundos E à noite vasos sanguíneos periféricos Pico da microfilaremia meianoite coincidindo com o horário de hematofagismo do inseto transmissor Slide 12 Transmissor da filariose Conhecido popularmente como muriçoca Hematófagos Antropofílicos é um ser que parasita ou infecta o ser humano Hábitos noturnos Criadouro em água parada e poluída com matéria orgânica Slide 13 Leitura da classificação taxonômica falar sobre a classificação somente citar Slide 14 Ciclo biológico ler a explicação para entender melhor no site httpswwwcdcgovdpdxlymphaticfilariasisindexhtml está em inglês mas é so pedir o google para traduzir Slide 15 Ciclo biológico Slide 16 Fisiopatologia Diferentes desfechos clínicos estão associados a fenótipos imunológicos distintos A fase inicial de é caracterizada por citocinas próinflamatórias seguidas por citocinas antiinflamatórias como IL10 e TGFbeta durante a fase crônica da infecção em indivíduos clinicamente assintomáticos Em pacientes com patologia filarial crônica a falta de células T reguladoras e respostas próinflamatórias Th1 e Th17 aumentadas foram documentadas Slide 17 Compreende o período assintomático até o aparecimento dos vermes adultos Pequenas lesões em vasos linfáticos Período prépatente dura aproximadamente 7 9 meses Período de incubação pode variar entre 2 ou mais de 10 anos Período sintomático Aguda Crônica Slide 18 Transmissão Unicamente pela picada do inseto infectado Pela fêmea Culex quinquefasciatus Através da deposição de larvas infectadas no hospedeiro Slide 19 Manifestações clínicas São bem variadas e de largo espectro Desde o indivíduo microfilerêmico sem sintomas aparentes até o desenvolvimento de formas irreversíveis As manifestações clínicas pode sem devidas a presença de vermes adultos no sistema linfático Ou na resposta imune dos hospedeiro microfilárias e antígenos do parasito Indivíduo microfilarêmico sem sintomas aparentes Até formas irreversíveis elefantíase Normalmente os indivíduos assintomáticos possuem alta microfilaremia E casos crônicos e elefantíase não apresenta microfilaremia ou é bastante reduzida Slide 20 Principais formas clínicas Doença subclínica ou assintomática Formas agudas Formas crônicas Eosinofilia pulmonar tropical Slide 21 Doença subclínica ou assintomática Microfilárias no sangue sem sintomas aparentes Podem apresentar doença subclínica com lesão dos vasos linfáticos que podem ser visíveis através dos exames de imagem linfocintilografia ultrassonografia Slide 22 Formas agudas Processos inflamatórios produzidos por larvas L4 e adultos jovens que colonizam as vias linfáticas As manifestações são linfadenites que é a inflamação e dilatação dos vasos linfáticos Febre mal estar Funiculite filariana que é a linfangite do cordão espermático e varicocele alargamento das veias dentro do escroto Slide 23 Formas crônicas Hidrocele acúmulo de líquido dentro do escroto Linfedema edema linfático Quilúria urina com aspecto leitoso presença de linfa Elefantíase Slide 24 Eosinofilia pulmonar tropical Hiperresposta do paciente a antígenos filariais Aumento na produção de IgG e IgE Aparecimento de abcessos eosinofílicos com microfilárias Fibrose intersticial crônica nos pulmões Asma brônquica tosse falta de ar São manifestações mais raras Slide 25 O diagnóstico clínico é difícil devido às variações do quadro clínico da doença sem manifestações iniciais até aparecimento dos primeiros sinais e sintomas Assim o diagnóstico é feito associando história clínica epidemiológica exames laboratoriais e de imagens estes são os recursos para o diagnóstico diferencial Diagnóstico Pesquisa de microfilárias no sangue periférico 20 40 ou 60 µL coletar de preferência entre as 10h da noite e 4h da manhã devido aos hábitos noturnos das microfilárias O método mais utilizado é o da gota espessautilizase 4 a 5 gotas de sangue e 10 a 12 h após o preparo utilizase a coloração de Giemsa para a leitura microscópica da lâmina A gota espessa é um método barato rápido e econômico Lado negativo é a baixa sensibilidade detecta diagnóstico em paciente com mais de 10microfilárias µL solução prepara mais de uma lâmina do mesmo paciente Quando vocês forem falar sobre esse metodo é so clicar para aparecer a lamina e depois clicar novamente para ela aparecer no próximo tópico Métodos de concentração Filtração em membrana de policarbonato milipore ou nucleopore Também se utilizam técnicas de concentração de microfilárias como a filtração de sangue em membrana de policarbonato com 3 ou 5 micrômetros de porosidade Apesar de pouco utilizada na rotina é uma alternativa para o diagnóstico de indivíduos com baixa microfilaremia É uma metodologia bastante sensível e normalmente utilizada para os diagnósticos de casos individuais ou controle póstratamento permitindo o exame de amostras de até 10 mL de sangue observando o horário noturno para a colheita Método de Knott que consiste na diluição de 1 mL ou um volume maior de sangue na proporção de 110 com formol a 2 submeter à centrifugação e desprezar o sobrenadante As microfilárias estarão no sedimento que será analisado em microscópio após preparo de gotas espessas com o material fixação com metanol e coloração com Giemsa Esta metodologia tem menor sensibilidade que a filtração em membrana de policarbonato pois as microfilárias ficam misturadas a um sedimento viscoso que dificulta a análise Na fase crônica as microfilárias raramente são detectadas no sangue periférico Microfilárias podem estar ausentes no sangue mas presentes na urina quilúria e hematúria ou líquidos da hidrocele Nestes casos o material obtido deve ser analisado usando técnicas de concentração Slide 26 Sorológico Teste imunocromatográfico desenvolvido pelo ICT Diagnostic ICT card A pesquisa de antígenos solúveis é feita pelo ensaio imunoenzimático ELISA com soro resultado semiquantitativo ou por imunocromatografia rápida em cartão ICT com resultado qualitativo positivonegativo usando sangue total ou soro do paciente Ambas as técnicas já foram padronizadas e estão disponíveis comercialmente Uma vantagem da detecção de antígenos é que como seus níveis permanecem constantes na circulação independente do horário o sangue para o diagnóstico pode ser colhido durante o dia Além disso um teste positivo indica infecção ativa pois são revelados antígenos de vermes adultos mesmo na ausência de microfilárias indivíduos amicrofilarêmicos Coleta diurnas Utiliza anticorpos pareados policlonais e monoclonais que reconhecem o antígeno filarial no sangue de humanos infectados Cartão possui ac de antifilária e o controle é formado por ac anti Ig G humano Slide 27 Exames de imagem Ultrassonografia Possibilidade de visualização do movimento dos vermes adultos vivos de W bancrofti em vaso linfático especificamente em vasos intraescrotais do cordão espermático em pacientes microfilarêmicos assintomáticos É uma técnica não invasiva útil para detectar infecção antes do aparecimento de manifestações clínicas e para verificar a eficácia terapêutica pelo acompanhamento da perda de mobilidade dos vermes O movimento ativo e ininterrupto dos vermes adultos durante as 24 horas do dia é denominado sinal da dança das filárias Linfocintilografia Não diagnostica a infecção filarial Analisa os vasos linfáticos Exames complementares como a linfocintigrafia apesar de não permitir o diagnóstico etiológico da infecção filarial possibilita uma avaliação da circulação linfática revelando alterações anatômicas e funcionais dos vasos capazes de modificar a dinâmica do fluxo linfático principalmente em pacientes com linfedema É recomendada para a análise de vasos linfáticos dos membros do paciente Slide 28 Não existe medicamento profilático para quem se encontra em áreas endêmicas mesmo que por período pequeno de tempo Deve ser evitado o contato humanovetor O controle baseiase principalmente em três pontos básicos tratamento de todas as pessoas parasitadas combate ao inseto vetor e melhoria sanitária Profilaxia Tratamento das pessoas parasitadas Dietilcarbamazina eou ivermectina 66m ou anual áreas endêmicas Combate ao vetor Controle difícil Utilização de larvacidas químicos e biológicos seletivos Repelentes Mosquiteiros Saneamento criadouros de águas poluídas peridomiciliares A primeira medida conseguese com a ação do medicamento dietilcarbamazina ou da associação deste com a ivermectina Em algumas áreas endêmicas nas quais a filariose persiste como um problema de saúde pública o tratamento em massa conseguiu reduzir sensivelmente essa parasitose com a administração de uma dose do medicamento de 6 em 6 meses ou anualmente a toda a população Em áreas de tratamento seletivo é o mais indicado Uma alternativa para o controle da filariose linfática em áreas de alta transmissibilidade apesar de muito pouco utilizado é o uso de dietilcarbamazina associada ao sal de cozinha para uso diário no tempero dos alimentos O uso desta associação em comunidades endêmicas na Guiana e em países da Ásia e da África levou a uma redução na microfilaremia sem que a população apresentasse reações adversas aparentes Mas essa metodologia deve ser mais bem avaliada e padronizada Slide 29 Tratamento É indicado para todos os indivíduos que possuem infecção ativa independente de apresentarem ou não manifestações clínicas relacionadas com a presença do parasito Visa prevenir a morbidade corrigir as alterações provenientes do parasitismo linfangite linfedema hidrocele e interromper a transmissão para novos hospedeiros Utilização de antiparasitário Citrato de dietilcarbamazina DEC 6mgkgdia via oral por 12 dias Ação maior sobre as microfilárias do que sobre as formas adultas Corrigir as alterações provenientes do parasitismo linfangite linfedema hidrocele e interromper a transmissão para de dietilcarbamazina DEC A dose usual recomendada pela OMS para tratamento individual é 6 mgkg de peso corporaldia via oral durante 12 dias Esse tratamento poderá ser repetido várias vezes se necessário até o desaparecimento da parasitemia No tratamento em massa realizado em áreas com elevada endemicidade esse medicamento é usado em dose única de 6 mgkg de 6 em 6 meses ou anualmente A DEC é rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal atingindo pico sérico 1 a 2 horas após a administração oral mas seu mecanismo de ação ainda é desconhecido Ivermectina Atua sobre microfilárias Sem ação sobre formas adultas Albendazol Mata vermes adultos em altas doses Têmse tentado novos fármacos e esquemas terapêuticos alternativos para o tratamento da parasitose principalmente pelo uso combinado de DEC com ivermectina ou albendazol A ivermectina um fármaco semissintético de largo espectro tem sido utilizado em diferentes regiões endêmicas para a filariose linfática Esse medicamento é muito eficaz na redução da microfilaremia em dose única de 200 µmkg mas não atua sobre os vermes adultos não eliminando completamente a infecção Observase que meses após o tratamento com ivermectina a microfilaremia reaparece em um grande número de pacientes Outro medicamento que tem sido estudado o albendazol não tem efeito microfilaricida em curto prazo quando administrado em dose única Independente do efeito sobre a W bancrofti o uso do albendazol associado à DEC é recomendado pelo seu largo espectro antihelmíntico uma vez que pacientes com filariose linfática frequentemente apresentam coinfecção com parasitos intestinais presentes carência em saneamento A OMS recomenda o tratamento do hospedeiro com duas drogas simultaneamente DEC ivermectina ou albendazol Para o tratamento em massa preconizado para áreas com elevada endemicidade 10 de microfilaremia utilizase a DEC em dose única 6 mgkg peso de 6 em 6 meses ou anualmente a toda a população sem se fazer previamente exames para indicação dos parasitados Slide 30 Ações da enfermagem Leitura vocês podem complementar as falas com as experiências de cada um Slide 30 Referências Slide 31 Agradecimento Vocês podem ler esse trecho do CDC para aprimorar as falar das manifestações clínicas quadro clínico Enquanto manifestações graves não se desenvolvem na maioria das infecções a FL é uma doença potencialmente altamente desfigurante e incapacitante A característica clínica mais proeminente é o desenvolvimento de linfedema grave dos membros elefantíase e ocasionalmente genitália hidrocele devido à disfunção dos vasos linfáticos Os membros afetados ficam muito inchados a pele pode tornarse espessa e sem caroço e as infecções secundárias são frequentes devido à disfunção linfática A hidrocele escrotal também é observada em alguns homens infectados Linfangite linfadenopatia e eosinofilia podem acompanhar a infecção nos estágios iniciais Teste ICT card Teste do cartão ICT AMRAD ICT New South Wales Austrália O teste usa anticorpos pareados anticorpos policlonais e monoclonais que reconhecem o antígeno filarial no sangue de humanos infectados O antígeno ou antígenos ligado pelo anticorpo monoclonal AD12 não foi totalmente caracterizado mas parece ser encontrado em todos os estágios de Wuchereria bancrofti Wuchereria Bancrofti Faculdade São Lucas Curso de Enfermagem Disciplina Parasitologia Humana Discentes Camila Souza de Sene Leonardo Pinheiro Gadelha Jr Matheus Marinho Monteiro Porto Velho RO 2022 Wuchereria Bancrofti É originária da Ásia Durante tráfico de escravos Adaptação Bons hospedeiros invertebrados artrópodes Semelhanças com o lugar de origem FONTEhttpswwwcdcgovdpdxlymphaticfilariasisindexhtml Wuchereria Bancrofti Filariose linfática FL elefantíase Causa 90 da FL filariose bancroftiana Doença negligenciada Endêmica clima tropical e subtropical Infecta exclusivamente os seres humanos antroponose FONTE httpswwwfcienciascom20180227elefantiasefilariose Epidemiologia Brasil Doença está em fase de eliminação no país Área endêmica Região Metropolitana de Recife Recife Olinda Jaboatão dos Guararapes e Paulista 2017 caso confirmado Mundo 120 milhões em 73 países Mais de 139 bilhão de pessoas vivendo em área endêmica Epidemiologia Presença da fêmea do mosquito doméstico Homem como única fonte de infecção Temperatura elevada 25 a 30C Umidade relativa do ar em 80 a 90 Wuchereria Bancrofti Classificação taxonômica Reino Animalia Filo Aschelminthes Classe Nematoda Ordem Spirurida Família Onchocercidae Gênero Wuchereria Espécie Wuchereria bancrofti FONTEhttpswwwcdcgovdpdxlymphaticfilariasisindexhtml Wuchereria Bancrofti Parasita humano Hospedeiro definitivo Homem Hospedeiro intermediário Culex quinquefasciatus Morfologia Homem verme adulto e embriões microfilárias Mosquito estágio larvário Wuchereria Bancrofti Verme adulto macho Corpo delgado e brancoleitoso 35 a 4cm comp e 01mm de diâmetro Extremidade anterior afilada e posterior enrolada ventralmente Verme adulto fêmea Corpo delgado e brancoleitoso 75 a 10cm comp e 03mm de diâmetro Possui órgãos genitais duplos Vagina exterioriza FONTEhttpswwwcdcgovdpdxlymphaticfilariasisindexhtml Wuchereria Bancrofti Microfillária Embrião 250 a 300µm Corrente sanguíneas Larvas Inseto vetor Larva L1 L2 e L3 infectante FONTEhttpswwwcdcgovdpdxlymphaticfilariasisindexhtml FONTE Fontes G Rocha EMM Parasitologia Humana 2016 Wuchereria Bancrofti Habitat Vermes adultos e fêmeas vivem juntos nos vasos e gânglios linfáticos humanos 8 a 10 anos Formas adultas pélvica pernas e escroto braços mamas Microfilárias ductos linfáticos e ganham circulação sanguínea do hospedeiro Wuchereria Bancrofti Periodicidade Microfilárias Dia capilares profundos Noite vasos sanguíneos periféricos Pico da microfilaremia meianoite coincidindo com o horário de hematofagismo do inseto transmissor Culex quinquefasciatus Transmissor da filariose Conhecido popularmente como muriçoca Hematófagos Antropofílicos Hábitos noturnos Criadouro em água parada e poluída com matéria orgânica FONTE httpswwwgettyimagescombrfotosculex Culex quinquefasciatus Classificação Taxonômica Reino Animalia Filo Arthropoda Classe Insecta Ordem Diptera Família Culicidae Gênero Culex Espécie Culex quinquefasciatus FONTE httpswwwcdcgovmosquitoesgalleryculexindexhtml Ciclo biológico FONTEhttpswwwcdcgovdpdxlymphaticfilariasisindexhtml Ciclo biológico FONTE Fontes G Rocha EMM Parasitologia Humana 2016 Fisiopatologia Diferentes desfechos clínicos estão associados a fenótipos imunológicos distintos A fase inicial de é caracterizada por citocinas próinflamatórias seguidas por citocinas antiinflamatórias como IL10 e TGFbeta durante a fase crônica da infecção em indivíduos clinicamente assintomáticos Em pacientes com patologia filarial crônica a falta de células T reguladoras e respostas próinflamatórias Th1 e Th17 aumentadas foram documentadas Fisiopatologia Período assintomático até o aparecimento dos vermes adultos Pequenas lesões em vasos linfáticos Período prépatente aproximadamente 7 9 meses Período de incubação pode variar entre 2 ou mais de 10 anos Período sintomático Aguda Crônica Transmissão Unicamente pela picada do inseto infectado Fêmea Culex quinquefasciatus Deposição de larvas infectadas no hospedeiro Manifestações Clínicas São bem variadas largo espectro Vermes adultos sistema linfático Resposta imune dos hospedeiro microfilárias Indivíduo microfilarêmico sem sintomas aparentes Formas irreversíveis elefantíase Assintomáticos alta microfilaremia Elefantíase não apresenta microfilaremia ou é bastante reduzida Manifestações Clínicas Formas Clínicas Doença subclínica ou assintomática Formas agudas Formas crônicas Eosinofilia pulmonar tropical Quadro Clínico Doença subclínica ou assintomática Microfilárias no sangue sem sintomas aparentes Podem apresentar doença subclínica lesão dos vasos linfáticos linfocintilografia ultrassonografia Quadro Clínico Formas agudas Processos inflamatórios produzidos por larvas L4 e adultos jovens que colonizam as vias linfáticas Linfadenites inflamação e dilatação dos vasos linfáticos Febre mal estar Funiculite filariana linfangite do cordão espermático e varicocele Quadro Clínico Formas crônicas Hidrocele Linfedema Quilúria Elefantíase Quadro Clínico Eosinofilia pulmonar tropical Hiperresposta do paciente a antígenos filariais Aumento na produção de IgG e IgE Aparecimento de abcessos eosinofílicos com microfilárias Fibrose intersticial crônica nos pulmões Asma brônquica tosse falta de ar Diagnóstico Pesquisa de microfilárias no sangue periférico 20 40 ou 60 µL de preferência entre as 10h da noite e 4h da manhã Gota espessa Coloração de Giemsa baixa sensibilidade Métodos de concentração Filtração em membrana de policarbonato milipore ou nucleopore Método de Knott Na fase crônica as microfilárias raramente são detectadas no sangue periférico FONTE Fontes G Rocha EMM Parasitologia Humana 2016 Diagnóstico Sorológico Teste imunocromatográfico desenvolvido pelo ICT Diagnostic ICT card Coleta diurna Utiliza anticorpos pareados policlonais e monoclonais Cartão possui ac de antifilária e o controle é formado por ac anti Ig G humano FONTE Fontes G Rocha EMM Parasitologia Humana 2016 Diagnóstico Exames de imagem Ultrassonografia Possibilidade de visualização do movimento dos vermes adultos vivos de W bancrofti em vaso linfático especificamente em vasos intraescrotais do cordão espermático O movimento ativo e ininterrupto dos vermes adultos durante as 24 horas do dia é denominado sinal da dança das filárias Linfocintilografia Não diagnostica a infecção filarial Analisa os vasos linfáticos Profilaxia Tratamento das pessoas parasitadas Dietilcarbamazina eou ivermectina 66meses ou anual áreas endêmicas Combate ao vetor Controle difícil Utilização de larvacidas químicos e biológicos seletivos RepelentesMosquiteiros Saneamento criadouros de águas poluídas peridomiciliares Tratamento Utilização de antiparasitário Citrato de dietilcarbamazina DEC 6mgkgdia via oral por 12 dias Ação maior sobre as microfilárias do que sobre as formas adultas Ivermectina Atua sobre microfilárias Sem ação sobre formas adultas Albendazol Mata vermes adultos em altas doses Ações da enfermagem Estimular o paciente a participar do programa de tratamento Orientar a higiene diária do local afetado água e sabão Auxiliar no tratamento de lesões pacientes em fases avançadas Orientar medidas de melhoramento do retorno linfático junto com a fisioterapia Orientar sobre importância do uso de compressas frias no local afetado até desaparecimento da dor elevação do membro afetado Referências 1 Braga C et al Avaliação de campo do teste imunocromatográfico de sangue total para diagnóstico rápido da filariose bancroftiana no nordeste do Brasil Rev Inst Med tropa S Paulo 45 3 Junho de 2003 httpsdoiorg101590S003646652003000300002 2 Centers for Disease Control and Prevention Lymphatic Filariasis Disponível em httpswwwcdcgovdpdxlymphaticfilariasisindexhtml Acesso em 12 nov 2022 3 Fontes G Rocha EMM da Wuchereria Bancrofti Filariose linfática Parasitologia Humana Cap 35 p 347357 2016 4 Kroidl I Chachage M et al Wuchereria bancrofti infection is linked to systemic activation of CD4 and CD8 T cells PLoS neglected tropical diseases 2019 5 Ministério da Saúde Governo do Estado de São Paulo Filariose Linfática Elefantíase Disponível em httpswwwgovbrsaudeptbrassuntossaudedeaazfelefantiasetextA20transmiss C3A3o20da20Filariose20LinfC3A1tica20ElefantC3ADase20atualmente20no20 Brasil20estC3A1na20RegiC3A3o20Metropolitana20do20Recife Acesso em 10 nov 2022 6 Small ST Tisch DJ Zimmerman PA Molecular epidemiology phylogeny and evolution of the filarial nematode Wuchereria bancrofti Infect Genet Evol 2014 Obrigado Slide 1 Apresentação do trabalho e equipe Slide 2 Wuchereria Bancrofti é um helminto nematódeo originário da Ásia É originária da Ásia Que chegou no Brasil provavelmente Durante tráfico de escravos e se adaptaram Adaptação Em vista da presença de bons hospedeiros invertebrados artrópodes e Semelhanças com o lugar de origem temperatura umidade Slide 3 A Wuchereria Bancrofti é um dos agentes causadores da Filariose linfática que também é conhecida como elefantíase vocês podem falar sobre a imagem e dizer que o membro inferior lembra a perna do elefante Estimase que Wuchereria Bancrofti causa 90 da FL filariose bancroftiana Doença negligenciada são aquelas causadas por agentes infecciosos ou parasitas e são consideradas endêmicas em populações de baixa renda Essas enfermidades também apresentam indicadores inaceitáveis e investimentos reduzidos em pesquisas produção de medicamentos e em seu controle Endêmica nas regiões de clima tropical e subtropical Infecta exclusivamente os seres humanos antroponose doenças em que o ser humano é o único reservatório suscetível e hospedeiro Slide 4 Epidemiologia Brasil Após anos de esforços esta doença está em fase de eliminação no país A área endêmica está restrita à Região Metropolitana de Recife tendo o ano de 2017 como o último com identificação de caso confirmado Mundo Afeta mais de 120 milhões em 73 países com mais de 139 bilhão de pessoas vivendo em área endêmica Slide 5 Para que haja a doença tem que existir na região a Presença da fêmea do mosquito doméstico o transmissor da doença é o mosquito fêmea Tem o homem como única fonte de infecção É endêmica em regiões com temperatura elevada 25 a 30C e umidade relativa do ar alta em por volta de 80 a 90 Slide 6 Leitura da classificação taxonômica falar sobre a classificação somente citar Slide 7 É considerado um parasita humano pois os reservatórios animais são de menor importância epidemiológica ou ausentes Tem como hospedeiro definitivoo homem E hospedeiro intermediário o mosquito Culex quinquefasciatus Morfologia No homemestá presente o verme adulto e embriões conhecidas por microfilárias E no mosquitoo estágio larvário Slide 8 na imagem o verme macho é o menor e a fêmea a maior explicar Verme adulto macho Corpo delgado e brancoleitoso Mede 35 a 4cm de comprimento e 01mm de diâmetro Extremidade anterior afilada e posterior enrolada ventralmente Verme adulto fêmea Corpo delgado e brancoleitoso Mede 75 a 10cm de comprimento e 03mm de diâmetro Possui órgãos genitais duplos com exceção da Vaginaque se exterioriza em uma vulva localizada próxima a extremidade exterior Slide 9 Microfillária Também chamada de embrião 250 a 300µm de comprimento E se movimenta ativamente na corrente sanguínea do hospedeiro Larvas São encontrada no inseto vetor Em três estádios Larva L1 L2 e L3 infectante A L3 é a infectante Slide 10 Habitat Vermes adultos e fêmeas vivem juntos nos vasos e gânglios linfáticos humanos Vivem em média entre 8 a 10 anos As regiões que normalmente abrigam as formas adultas são pélvica pernas e escroto braços mamas As mamas são afetadas mais raramente Microfilárias ductos linfáticos e ganham circulação sanguínea do hospedeiro As microfilárias eliminadas pelas fêmeas saem dos ductos linfáticos e ganham a circulação sanguínea do hospedeiro Slide 11 Periodicidade Na maioria das regiões onde são encontrados Microfilárias Durante o dia estão nos capilares profundos E à noite vasos sanguíneos periféricos Pico da microfilaremia meianoite coincidindo com o horário de hematofagismo do inseto transmissor Slide 12 Transmissor da filariose Conhecido popularmente como muriçoca Hematófagos Antropofílicos é um ser que parasita ou infecta o ser humano Hábitos noturnos Criadouro em água parada e poluída com matéria orgânica Slide 13 Leitura da classificação taxonômica falar sobre a classificação somente citar Slide 14 Ciclo biológico ler a explicação para entender melhor no site httpswwwcdcgovdpdxlymphaticfilariasisindexhtml está em inglês mas é so pedir o google para traduzir Slide 15 Ciclo biológico Slide 16 Fisiopatologia Diferentes desfechos clínicos estão associados a fenótipos imunológicos distintos A fase inicial de é caracterizada por citocinas próinflamatórias seguidas por citocinas anti inflamatórias como IL10 e TGFbeta durante a fase crônica da infecção em indivíduos clinicamente assintomáticos Em pacientes com patologia filarial crônica a falta de células T reguladoras e respostas pró inflamatórias Th1 e Th17 aumentadas foram documentadas Slide 17 Compreende o período assintomático até o aparecimento dos vermes adultos Pequenas lesões em vasos linfáticos Período prépatente dura aproximadamente 7 9 meses Período de incubação pode variar entre 2 ou mais de 10 anos Período sintomático Aguda Crônica Slide 18 Transmissão Unicamente pela picada do inseto infectado Pela fêmea Culex quinquefasciatus Através da deposição de larvas infectadas no hospedeiro Slide 19 Manifestações clínicas São bem variadas e de largo espectro Desde o indivíduo microfilerêmico sem sintomas aparentes até o desenvolvimento de formas irreversíveis As manifestações clínicas pode sem devidas a presença de vermes adultos no sistema linfático Ou na resposta imune dos hospedeiro microfilárias e antígenos do parasito Indivíduo microfilarêmico sem sintomas aparentes Até formas irreversíveis elefantíase Normalmente os indivíduos assintomáticos possuem alta microfilaremia E casos crônicos e elefantíase não apresenta microfilaremia ou é bastante reduzida Slide 20 Principais formas clínicas Doença subclínica ou assintomática Formas agudas Formas crônicas Eosinofilia pulmonar tropical Slide 21 Doença subclínica ou assintomática Microfilárias no sangue sem sintomas aparentes Podem apresentar doença subclínica com lesão dos vasos linfáticos que podem ser visíveis através dos exames de imagem linfocintilografia ultrassonografia Slide 22 Formas agudas Processos inflamatórios produzidos por larvas L4 e adultos jovens que colonizam as vias linfáticas As manifestações são linfadenites que é a inflamação e dilatação dos vasos linfáticos Febre mal estar Funiculite filariana que é a linfangite do cordão espermático e varicocele alargamento das veias dentro do escroto Slide 23 Formas crônicas Hidrocele acúmulo de líquido dentro do escroto Linfedema edema linfático Quilúria urina com aspecto leitoso presença de linfa Elefantíase Slide 24 Eosinofilia pulmonar tropical Hiperresposta do paciente a antígenos filariais Aumento na produção de IgG e IgE Aparecimento de abcessos eosinofílicos com microfilárias Fibrose intersticial crônica nos pulmões Asma brônquica tosse falta de ar São manifestações mais raras Slide 25 O diagnóstico clínico é difícil devido às variações do quadro clínico da doença sem manifestações iniciais até aparecimento dos primeiros sinais e sintomas Assim o diagnóstico é feito associando história clínica epidemiológica exames laboratoriais e de imagens estes são os recursos para o diagnóstico diferencial Diagnóstico Pesquisa de microfilárias no sangue periférico 20 40 ou 60 µL coletar de preferência entre as 10h da noite e 4h da manhã devido aos hábitos noturnos das microfilárias O método mais utilizado é o da gota espessautilizase 4 a 5 gotas de sangue e 10 a 12 h após o preparo utilizase a coloração de Giemsa para a leitura microscópica da lâmina A gota espessa é um método barato rápido e econômico Lado negativo é a baixa sensibilidade detecta diagnóstico em paciente com mais de 10microfilárias µL solução prepara mais de uma lâmina do mesmo paciente Quando vocês forem falar sobre esse metodo é so clicar para aparecer a lamina e depois clicar novamente para ela aparecer no próximo tópico Métodos de concentração Filtração em membrana de policarbonato milipore ou nucleopore Também se utilizam técnicas de concentração de microfilárias como a filtração de sangue em membrana de policarbonato com 3 ou 5 micrômetros de porosidade Apesar de pouco utilizada na rotina é uma alternativa para o diagnóstico de indivíduos com baixa microfilaremia É uma metodologia bastante sensível e normalmente utilizada para os diagnósticos de casos individuais ou controle póstratamento permitindo o exame de amostras de até 10 mL de sangue observando o horário noturno para a colheita Método de Knott que consiste na diluição de 1 mL ou um volume maior de sangue na proporção de 110 com formol a 2 submeter à centrifugação e desprezar o sobrenadante As microfilárias estarão no sedimento que será analisado em microscópio após preparo de gotas espessas com o material fixação com metanol e coloração com Giemsa Esta metodologia tem menor sensibilidade que a filtração em membrana de policarbonato pois as microfilárias ficam misturadas a um sedimento viscoso que dificulta a análise Na fase crônica as microfilárias raramente são detectadas no sangue periférico Microfilárias podem estar ausentes no sangue mas presentes na urina quilúria e hematúria ou líquidos da hidrocele Nestes casos o material obtido deve ser analisado usando técnicas de concentração Slide 26 Sorológico Teste imunocromatográfico desenvolvido pelo ICT Diagnostic ICT card A pesquisa de antígenos solúveis é feita pelo ensaio imunoenzimático ELISA com soro resultado semiquantitativo ou por imunocromatografia rápida em cartão ICT com resultado qualitativo positivonegativo usando sangue total ou soro do paciente Ambas as técnicas já foram padronizadas e estão disponíveis comercialmente Uma vantagem da detecção de antígenos é que como seus níveis permanecem constantes na circulação independente do horário o sangue para o diagnóstico pode ser colhido durante o dia Além disso um teste positivo indica infecção ativa pois são revelados antígenos de vermes adultos mesmo na ausência de microfilárias indivíduos amicrofilarêmicos Coleta diurnas Utiliza anticorpos pareados policlonais e monoclonais que reconhecem o antígeno filarial no sangue de humanos infectados Cartão possui ac de antifilária e o controle é formado por ac anti Ig G humano Slide 27 Exames de imagem Ultrassonografia Possibilidade de visualização do movimento dos vermes adultos vivos de W bancrofti em vaso linfático especificamente em vasos intraescrotais do cordão espermático em pacientes microfilarêmicos assintomáticos É uma técnica não invasiva útil para detectar infecção antes do aparecimento de manifestações clínicas e para verificar a eficácia terapêutica pelo acompanhamento da perda de mobilidade dos vermes O movimento ativo e ininterrupto dos vermes adultos durante as 24 horas do dia é denominado sinal da dança das filárias Linfocintilografia Não diagnostica a infecção filarial Analisa os vasos linfáticos Exames complementares como a linfocintigrafia apesar de não permitir o diagnóstico etiológico da infecção filarial possibilita uma avaliação da circulação linfática revelando alterações anatômicas e funcionais dos vasos capazes de modificar a dinâmica do fluxo linfático principalmente em pacientes com linfedema É recomendada para a análise de vasos linfáticos dos membros do paciente Slide 28 Não existe medicamento profilático para quem se encontra em áreas endêmicas mesmo que por período pequeno de tempo Deve ser evitado o contato humanovetor O controle baseiase principalmente em três pontos básicos tratamento de todas as pessoas parasitadas combate ao inseto vetor e melhoria sanitária Profilaxia Tratamento das pessoas parasitadas Dietilcarbamazina eou ivermectina 66m ou anual áreas endêmicas Combate ao vetor Controle difícil Utilização de larvacidas químicos e biológicos seletivos Repelentes Mosquiteiros Saneamento criadouros de águas poluídas peridomiciliares A primeira medida conseguese com a ação do medicamento dietilcarbamazina ou da associação deste com a ivermectina Em algumas áreas endêmicas nas quais a filariose persiste como um problema de saúde pública o tratamento em massa conseguiu reduzir sensivelmente essa parasitose com a administração de uma dose do medicamento de 6 em 6 meses ou anualmente a toda a população Em áreas de tratamento seletivo é o mais indicado Uma alternativa para o controle da filariose linfática em áreas de alta transmissibilidade apesar de muito pouco utilizado é o uso de dietilcarbamazina associada ao sal de cozinha para uso diário no tempero dos alimentos O uso desta associação em comunidades endêmicas na Guiana e em países da Ásia e da África levou a uma redução na microfilaremia sem que a população apresentasse reações adversas aparentes Mas essa metodologia deve ser mais bem avaliada e padronizada Slide 29 Tratamento É indicado para todos os indivíduos que possuem infecção ativa independente de apresentarem ou não manifestações clínicas relacionadas com a presença do parasito Visa prevenir a morbidade corrigir as alterações provenientes do parasitismo linfangite linfedema hidrocele e interromper a transmissão para novos hospedeiros Utilização de antiparasitário Citrato de dietilcarbamazina DEC 6mgkgdia via oral por 12 dias Ação maior sobre as microfilárias do que sobre as formas adultas Corrigir as alterações provenientes do parasitismo linfangite linfedema hidrocele e interromper a transmissão para de dietilcarbamazina DEC A dose usual recomendada pela OMS para tratamento individual é 6 mgkg de peso corporaldia via oral durante 12 dias Esse tratamento poderá ser repetido várias vezes se necessário até o desaparecimento da parasitemia No tratamento em massa realizado em áreas com elevada endemicidade esse medicamento é usado em dose única de 6 mgkg de 6 em 6 meses ou anualmente A DEC é rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal atingindo pico sérico 1 a 2 horas após a administração oral mas seu mecanismo de ação ainda é desconhecido Ivermectina Atua sobre microfilárias Sem ação sobre formas adultas Albendazol Mata vermes adultos em altas doses Têmse tentado novos fármacos e esquemas terapêuticos alternativos para o tratamento da parasitose principalmente pelo uso combinado de DEC com ivermectina ou albendazol A ivermectina um fármaco semissintético de largo espectro tem sido utilizado em diferentes regiões endêmicas para a filariose linfática Esse medicamento é muito eficaz na redução da microfilaremia em dose única de 200 µmkg mas não atua sobre os vermes adultos não eliminando completamente a infecção Observase que meses após o tratamento com ivermectina a microfilaremia reaparece em um grande número de pacientes Outro medicamento que tem sido estudado o albendazol não tem efeito microfilaricida em curto prazo quando administrado em dose única Independente do efeito sobre a W bancrofti o uso do albendazol associado à DEC é recomendado pelo seu largo espectro antihelmíntico uma vez que pacientes com filariose linfática frequentemente apresentam coinfecção com parasitos intestinais presentes carência em saneamento A OMS recomenda o tratamento do hospedeiro com duas drogas simultaneamente DEC ivermectina ou albendazol Para o tratamento em massa preconizado para áreas com elevada endemicidade 10 de microfilaremia utilizase a DEC em dose única 6 mgkg peso de 6 em 6 meses ou anualmente a toda a população sem se fazer previamente exames para indicação dos parasitados Slide 30 Ações da enfermagem Leitura vocês podem complementar as falas com as experiências de cada um Slide 30 Referências Slide 31 Agradecimento Vocês podem ler esse trecho do CDC para aprimorar as falar das manifestações clínicas quadro clínico Enquanto manifestações graves não se desenvolvem na maioria das infecções a FL é uma doença potencialmente altamente desfigurante e incapacitante A característica clínica mais proeminente é o desenvolvimento de linfedema grave dos membros elefantíase e ocasionalmente genitália hidrocele devido à disfunção dos vasos linfáticos Os membros afetados ficam muito inchados a pele pode tornarse espessa e sem caroço e as infecções secundárias são frequentes devido à disfunção linfática A hidrocele escrotal também é observada em alguns homens infectados Linfangite linfadenopatia e eosinofilia podem acompanhar a infecção nos estágios iniciais Teste ICT card Teste do cartão ICT AMRAD ICT New South Wales Austrália O teste usa anticorpos pareados anticorpos policlonais e monoclonais que reconhecem o antígeno filarial no sangue de humanos infectados O antígeno ou antígenos ligado pelo anticorpo monoclonal AD12 não foi totalmente caracterizado mas parece ser encontrado em todos os estágios de Wuchereria bancrofti