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Medicina Veterinária ·
Bioquímica
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Boa tarde estudantes Alguns distúrbios metabólicos estão relacionados aos erros de manejo nutricional e sua ocorrência deve ser evitada uma vez que prejudicam a saúde eou produtividade animal Desta forma você deverá elaborar um material didático escolhendo dois destes distúrbios listados abaixo Este material deverá ser de no máximo três páginas e você deve incluir Esquema Figura Texto Referências bibliográficas nas normas da ABNT Você deverá abordar Causa do distúrbio Bioquímica do distúrbio Sinais clínicos Prevenção Não utilize texto corrido convencional no word e não coloque o tratamento da doença 1 TIMPANISMO 2 ACIDOSE RUMINAL 3 CETOSE EM VACAS LEITEIRAS 4 ESTEATOSE HEPÁTICA EM VACAS LEITEIRAS 5 USO DE IONÓFOROS NA NUTRIÇÃO DE RUMINANTES 6 OBESIDADE E DIABETES EM CÃES 7 ESTEATOSE HEPÁTICA EM RUMINANTES Cetose Em períodos de alta mobilização do tecido adiposo há um influxo enorme de ácidos graxos no fígado que não acompanha a exportação via VLDL Ruminantes são animais HDL possuem mais lipoproteína que tira o colesterol da circulação e leva para o fígado Porém possuem baixa VLDL lipoproteína que tira os AGs do fígado e leva para a circulação Distúrbio metabólico caracterizado pelo aumento de corpos cetônicos acetoacetato Bhidroxibutirato e acetona nos tecidos associado ao balanço energético negativo e alta demanda de reservas corporais Bioquímica Acetona 7 Álcool isopropílico 5 60 33 AGs podem ser reesterficados e depositados no fígado na forma de triglicerídeos fígado gorduroso Ou ainda podem sofrer Boxidação incompleta formando os corpos cetônicos acetoacetato acetona e Bhidroxibutirato corpos cetônicos estabelecimento da cetose Sinais Clínicos Falta de apetite Anorexia Atonia ruminal Fezes secas Queda na produção de leite Letargia agressividade excesso de movimentação de cabeça e língua Podem não apresentar os sinais clínicos descritos Cetose Clínica Cetose Subclínica Prevenção Manejo do ECC durante o final da gestação Oferta de dietas com balanço adequado de nutrientes Uso de aditivos Adesão de estratégias de manejo e alimentação adequados Doença caracterizada pela distensão anormal do rúmen e retículo causada pelo acúmulo excessivo de gases provenientes da fermentação ruminal Prevenção Evitar dietas com grãos em excesso e deficiente em fibras Evitar certas forragens em excesso como alfafa e trevo Timpanismo espumoso formação de espuma estável dificulta a liberação do gás produzido durante a fermentação ruminal e sua presença próxima à região da cárdia impede a abertura e reflexo de eructação Timpanismo Ruminal Timpanismo gasoso proveniente da falha na eructação por causa da obstrução da cárdia e esôfago de origem extra ruminal Timpanismo gasoso associado com a produção excessiva de gás no rúmen principalmente CO2 e metano Bioquímica Timpanismo Gasoso Sinais Clínicos Distensão da fossa paralombar esquerda Queda de produção de leite Queda do apetite anorexia Dor abdominal desconforto Alta frequência respiratória Salivação Extensão do pescoço Distensão de membros Timpanismo Espumoso Geralmente secundário à ingestão excessiva de grãos na dieta Isso promove a produção de grandes quantidades de ácidos graxos voláteis o que reduz o pH ruminal e facilita o desenvolvimento de bactérias produtoras de ácido lático Nesses casos a produção de gás em excesso acaba acumulandose no rúmen por causa da atonia ruminal causada pelo baixo pH alta osmolaridade e alta concentração de ácidos graxos no líquido ruminal Em animais de confinamento geralmente corre pela hiperprodução de mucopolissacarídeos de origem bacteriana Isso faz com que haja o líquido ruminal fique mais viscoso fazendo com que a separação do gas da fase sólida ocorra lentamente impedindo a eructação Trevo Alfafa Importância da Saliva Tanto a quantidade quanto a composição da saliva interferem na estabilidade das bolhas de espuma no rumen o que reduz a viscosidade do líquido ruminal e facilita a coalescência das bolhas liberando o gás que estava preso na espuma A distensão ruminal e o aumento no volume do conteúdo ruminal reduz o fluxo salivar o que está associado com a ocorrência do timpanismo ruminal Referências Bibliográficas BERCHIELLI T PIRES AV OLIVEIRA SG Nutrição de Ruminantes Jaboticabal Funep Acesso em 31 out 2022 2006 MORDAK R SREWART P A Periparturient stess and immune supression as a potential cause of retained placenta in highly productive cows examples of prevention Department of Internal Medicine and Clinic of Diseases of Horses Dogs and Cats Faculty of Veterinary Medicine Wrocław Universityof Environmental and Life Sciences Grunwaldzki Sq 47 50366 2015 ALMEIDA IC Et al Aspectos relacionados a retenção de placenta em vacas PUBVET v13 n1 a251 p17 2019 WISCHRAL A Et al Preparturition profile of steroids and prostaglandin in cows with or without foetal membrane retention Animal Reproduction Science v67 p181188 2011 GONÇALVES D KOZICKI LE Perfis bioquímicos e imunológicos no período peripartal de vacas leiteiras com e sem retenção de placenta Braz J vet Res Anim Sci São Paulo v34 n6 p364370 1997 CHASSAGNE M BARNOUIN J Circulating PgF2alfa and nutritional parameters in dairy cows with and without retained placenta relation to prepartum diet Theriogenology 38407418 1992 RABOISSON D MOUNIÉ M MAIGNÉ E Diseases reproductive performance and changes in milk production associated with subclinical ketosis in dairy cows a metaanalysis and review Journal of Dairy Science Vol 97 No 12 2014 DUFFIELD T Subclinical ketosis in lactating dairy cattle Veterinary Clinics of North America Food Animal Practice v16 n2 2000 GOFF JP HORST RL Physiological changes at parturition and their relationship to metabolic disorders Journal of Dairy Sciences 8012601268 1997
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Boa tarde estudantes Alguns distúrbios metabólicos estão relacionados aos erros de manejo nutricional e sua ocorrência deve ser evitada uma vez que prejudicam a saúde eou produtividade animal Desta forma você deverá elaborar um material didático escolhendo dois destes distúrbios listados abaixo Este material deverá ser de no máximo três páginas e você deve incluir Esquema Figura Texto Referências bibliográficas nas normas da ABNT Você deverá abordar Causa do distúrbio Bioquímica do distúrbio Sinais clínicos Prevenção Não utilize texto corrido convencional no word e não coloque o tratamento da doença 1 TIMPANISMO 2 ACIDOSE RUMINAL 3 CETOSE EM VACAS LEITEIRAS 4 ESTEATOSE HEPÁTICA EM VACAS LEITEIRAS 5 USO DE IONÓFOROS NA NUTRIÇÃO DE RUMINANTES 6 OBESIDADE E DIABETES EM CÃES 7 ESTEATOSE HEPÁTICA EM RUMINANTES Cetose Em períodos de alta mobilização do tecido adiposo há um influxo enorme de ácidos graxos no fígado que não acompanha a exportação via VLDL Ruminantes são animais HDL possuem mais lipoproteína que tira o colesterol da circulação e leva para o fígado Porém possuem baixa VLDL lipoproteína que tira os AGs do fígado e leva para a circulação Distúrbio metabólico caracterizado pelo aumento de corpos cetônicos acetoacetato Bhidroxibutirato e acetona nos tecidos associado ao balanço energético negativo e alta demanda de reservas corporais Bioquímica Acetona 7 Álcool isopropílico 5 60 33 AGs podem ser reesterficados e depositados no fígado na forma de triglicerídeos fígado gorduroso Ou ainda podem sofrer Boxidação incompleta formando os corpos cetônicos acetoacetato acetona e Bhidroxibutirato corpos cetônicos estabelecimento da cetose Sinais Clínicos Falta de apetite Anorexia Atonia ruminal Fezes secas Queda na produção de leite Letargia agressividade excesso de movimentação de cabeça e língua Podem não apresentar os sinais clínicos descritos Cetose Clínica Cetose Subclínica Prevenção Manejo do ECC durante o final da gestação Oferta de dietas com balanço adequado de nutrientes Uso de aditivos Adesão de estratégias de manejo e alimentação adequados Doença caracterizada pela distensão anormal do rúmen e retículo causada pelo acúmulo excessivo de gases provenientes da fermentação ruminal Prevenção Evitar dietas com grãos em excesso e deficiente em fibras Evitar certas forragens em excesso como alfafa e trevo Timpanismo espumoso formação de espuma estável dificulta a liberação do gás produzido durante a fermentação ruminal e sua presença próxima à região da cárdia impede a abertura e reflexo de eructação Timpanismo Ruminal Timpanismo gasoso proveniente da falha na eructação por causa da obstrução da cárdia e esôfago de origem extra ruminal Timpanismo gasoso associado com a produção excessiva de gás no rúmen principalmente CO2 e metano Bioquímica Timpanismo Gasoso Sinais Clínicos Distensão da fossa paralombar esquerda Queda de produção de leite Queda do apetite anorexia Dor abdominal desconforto Alta frequência respiratória Salivação Extensão do pescoço Distensão de membros Timpanismo Espumoso Geralmente secundário à ingestão excessiva de grãos na dieta Isso promove a produção de grandes quantidades de ácidos graxos voláteis o que reduz o pH ruminal e facilita o desenvolvimento de bactérias produtoras de ácido lático Nesses casos a produção de gás em excesso acaba acumulandose no rúmen por causa da atonia ruminal causada pelo baixo pH alta osmolaridade e alta concentração de ácidos graxos no líquido ruminal Em animais de confinamento geralmente corre pela hiperprodução de mucopolissacarídeos de origem bacteriana Isso faz com que haja o líquido ruminal fique mais viscoso fazendo com que a separação do gas da fase sólida ocorra lentamente impedindo a eructação Trevo Alfafa Importância da Saliva Tanto a quantidade quanto a composição da saliva interferem na estabilidade das bolhas de espuma no rumen o que reduz a viscosidade do líquido ruminal e facilita a coalescência das bolhas liberando o gás que estava preso na espuma A distensão ruminal e o aumento no volume do conteúdo ruminal reduz o fluxo salivar o que está associado com a ocorrência do timpanismo ruminal Referências Bibliográficas BERCHIELLI T PIRES AV OLIVEIRA SG Nutrição de Ruminantes Jaboticabal Funep Acesso em 31 out 2022 2006 MORDAK R SREWART P A Periparturient stess and immune supression as a potential cause of retained placenta in highly productive cows examples of prevention Department of Internal Medicine and Clinic of Diseases of Horses Dogs and Cats Faculty of Veterinary Medicine Wrocław Universityof Environmental and Life Sciences Grunwaldzki Sq 47 50366 2015 ALMEIDA IC Et al Aspectos relacionados a retenção de placenta em vacas PUBVET v13 n1 a251 p17 2019 WISCHRAL A Et al Preparturition profile of steroids and prostaglandin in cows with or without foetal membrane retention Animal Reproduction Science v67 p181188 2011 GONÇALVES D KOZICKI LE Perfis bioquímicos e imunológicos no período peripartal de vacas leiteiras com e sem retenção de placenta Braz J vet Res Anim Sci São Paulo v34 n6 p364370 1997 CHASSAGNE M BARNOUIN J Circulating PgF2alfa and nutritional parameters in dairy cows with and without retained placenta relation to prepartum diet Theriogenology 38407418 1992 RABOISSON D MOUNIÉ M MAIGNÉ E Diseases reproductive performance and changes in milk production associated with subclinical ketosis in dairy cows a metaanalysis and review Journal of Dairy Science Vol 97 No 12 2014 DUFFIELD T Subclinical ketosis in lactating dairy cattle Veterinary Clinics of North America Food Animal Practice v16 n2 2000 GOFF JP HORST RL Physiological changes at parturition and their relationship to metabolic disorders Journal of Dairy Sciences 8012601268 1997