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LEITURAS DA HISTÓRIA\n\nCADERNO ESPECIAL\n\n2ª GUERRA: Sacrifício nos comboios do Ártico\n\nRAÇA PURA\n\nNo final de 1935, Heinrich Himmler, braço direito de Hitler, criou o projeto Lebensborn que viria se tornar, mais tarde, um centro exclusivo de procriação ariana\n\nLUÍZ O. DE LIMA: a Revolução Constitucionalista e o sonho da Assembleia Nacional Constituinte IMAGEM PARA A HISTÓRIA | Trágica ironia\n\nA imagem para a História dessa edição destaca Magda Goebbels (à esquerda), a mulher do prestigiado ministro do III Reich (à direita), responsável por nutrir o povo alemão ao ultranacionalismo e concentrar o ódio sobre um inimigo íntimo, no caso, o povo judeu, além de desfrutar a intimidade de Hitler (ao centro), foi apresentada pela propaganda nazista como modelo de mãe ariana. Pesar do status adquirido, na verdade, ela representa uma nuvem que, de modo ambíguo, sempre trouxe um lugar no Nacional Socialismo não para bom lugar para se viver, fato por si só já desbanca todos os conceitos nazistas que sempre defenderam um modelo de família ideal, sustentando pela aversão ao outro. Embora Joseph Goebbels (se tivesse escrito em seus diários que a esposa havia descoberto algo horrível relacionado a sua própria biografia, não apenas alemã, mas da época à justificasse que a personalidade da perfeita família escondida algo sórdido, servindo de Magda, que nasceu em 1 de novembro de 1901 e foi registrada como Johanna Maria Magda-Irena Behrendt, sobrando denota ser sem lembra, permanecendo inviolado até 2016, ano em que o historiador Oliver Hilmes localizou, nos arquivos de Berlim, uma declaração do comerciante judeu Richard Friedländer, por não afirmar que Hitler aposentou em Berlim.\n\nPor isso, em 1938, quando morreu para salvá-lo, preferiu ignorar a situação, apenas lembrando que em fevereiro de 1932 ao lado de 1945, decidiu permanecer no seu lugar, envenenando-se filhos meus para salvá-lo. SUMÁRIO HISTÓRIA\nEdição 115 - Ano 2018\n\nNossa capa: RAÇA PURA\n\nA única pretensão do Projeto Lebensborn que, à primeira vista, aparentava ser apenas uma instituição de assistência, que apalava tanto esposas de oficiais da SS grávidas quanto mães solteiras, sempre fora de se tornar um centro exclusivo de procriação ariana\n\nLUÍZ OCTAVO DE LIMA\nSão Paulo foi palco da Revolução Constitucionalista que devia tanto derrubar o Governo Provisório de Getúlio Vargas quanto convocar uma Assembleia Nacional Constituinte\n\nGENTIL JOÃO FIGUEIREDO\nO quarto e último mandado ditatorial consumava\n\nILONA MARITA LORENZ\nAlém de amante e mãe de um filho de Fidel Castro, ela quase se tornou assassina do contanto comigo...\n\nESTADO DE ISRAEL\nDesde que a Assembleia Geral das Nações Unidas, por meio da Resolução 181, de 29 de novembro de 1947, criou o Estado de Israel, os territórios palestinos só diminuíram\n\n\n\"\n\n DOM GÍLIO FELÍCIO\nO bispo negro do diocese de Bagé é quase que uma exceção no maior país católico do mundo, cuja igreja ainda encontra dificuldades para combater as desigualdades\n\nREVOLUÇÃO PERNAMBUCANA\nO último movimento de caráter separatista e republicano no Brasil colonial, em 1817, reivindicou instaurar a República a controle por mais de dois meses, até ser massacrados pelas forças imperiais. Entre os selvagens, os fracos do corpo e mente são logo eliminados. Nós, civilizados, fazemos o possível para evitar essa eliminação; construimos asilos para os inbecis, os aleijados, os doentes; instituimos leis para proteger os pobres... Isso é altamente prejudicial à raça humana.\n\nCharles Darwin (1809-1882), naturalista britânico, responsável por propagar a Teoria da Evolução que, como base, a seleção natural seletiva.\n\n\nHUMANO, DO LATIM \"HOMEM SÁBIO\"\n\nA chamada de capa desta edição da Leitura História parece preconceituosa? Embora seja para quem não se diz racista, é preciso entender que, conceitualmente, se tratará de uma análise científica do século 19, que pretende explicar, dentro de um contexto mais amplo que, evolutivamente, e nobre surgi primariamente, ao próximo para outros continentes, se trouxe até ao ponto de se não clarear nas terrras onde a razão da luz ainda em maia ficará.\n\nEm seus estudos, Darwin traçou um caminho no qual a pequena humana diferença se em como características definidas, nas humanas desde longe não seriam tão visíveis, apesar das diferenças que carregam. Contudo, as anomalias humanas viveram durante no momento em que antropólogos ingleses Francis Galton começou a traçar Eugenia, para se referir ao bem-estar daqueles que, sob controle social, poderiam morar em reclusão para propagar características das futuras guerras. Foi esse estudo que serviu de base para a ideologia racista de nossa época.\n\nEntre tantas bestialidades, além da crueldade, um caso significou - a palavra de Odell Hunter, em 5 casos contínuos - em busca de um novo Hitler, para aperfeiçoar o povo do império que Hitler queria, mas não conseguiu construir. Eles locais de violência sexual praticados por oficiais do SS foram implantados com especial atenção no Noruega baseada na crença que os vi-ques produzem guerreiros de excelente estirpe.\n\nMorgana Gomes\nleiturasdahistoria@escala.com.br\n\n\nCONSELHO EDITORIAL\n\n(O Conselho e a redação não se responsabilizam pelos artigos e colunas assinadas por especialistas e suas opiniões nem expressas)\n\nVladimir Franco e Mota, professor doutor da UFSJ, responsável por disciplina sobre Brasil Colonial, Missões Jesuíticas, Teoria da História e Conscientização, Cultura e Identidade. Publicações mais recentes: A identidade do Criticismo...& ENTREVISTA | Luiz Octavio de Lima\n\nEPOPEIA PAULISTA\n\nDurante o sábado, 9 de julho de 1932, o movimento na casa, já transformada em uma espécie de quartel-general que ficava na Rua Sergipe, número 37, no bairro de Higienópolis, indicava que as principais lideranças políticas, aliadas a militares dissidentes, estavam prestes a declarar uma insurreição armada contra o regime de Getúlio Vargas, instalado um ano e nove meses antes.\n\nPor Morgana Gomes\n\nA partir da ordem de assegurar o controle das forças militares e políticas em São Paulo, bem como os Corpos, de telefonia e de outros serviços, iniciava-se a Revolução Constitucionalista, movimento armado ocorrido entre 9 de julho e 2 outubro de 1932, que tinha por objetivo tanto derrubar o Governo Provisório de Getúlio Vargas quanto convocar uma Assembleia Nacional Constituinte. Na época, nem a noção de participação Pedro Manuel de Toledo redondou entre os mais notáveis que não se diziam uma classe media, reconhecidos pela sigla MMDC, pois todos já sabiam que, devido às interferências ditatórias, não seria tão autonomia para governar.\n\nEm meio à confusão, como explica Luiz Octavio de Lima, autor do livro 1932: São Paulo em chamas, as lideranças políticas faziam uma grande campanha pela convocação não apenas para dar o apoio, mas como uma ferramenta pela divulgação e respeito constitucional, o movimento atingiu seus objetivos, tanto que, em 1933, o civil Armando Sales foi eleito governador de São Paulo pela Assembleia Constituinte.\n\nLeituras da História - O que foi a Revolução Constitucionalista? \n\nLuiz Octavio de Lima - A chamada Revolução Constitucionalista foi um levante de grandes proporções iniciado por parcelas da sociedade brasileira, sobretudo paulistas, contra o governo provisório chefiado por Getúlio Vargas, que se seguiu à Revolução de 1930? “A chamada Revolução Constitucionalista foi um levante de grandes proporções iniciado por parcelas da sociedade brasileira, sobretudo paulistas, contra o governo provisório chefiado por Getúlio Vargas, que se seguiu à Revolução de 1930\"\n\nJoão Alberto Lins de Barros\n\nLH - E a municipalização pode contribuir?\n\nLima - Sim, o termo revolução não é preciso para definir o que se passou naquele momento em qualquer outro período da história do Brasil. Uma revolução pressupõe alteração radical em vários níveis da sociedade, como no clima militar e econômica que, provocava, na maioria das vezes, uma mudança de regime. Não foi o que ocorreu, o que se passou pode ser mais bem enquadrado como guerra civil, que foi um luta de grupos organizados dentro do mesmo estado - ação para mudar políticos de governo.\n\nOutros estados, incluindo Rio Grande do Sul, Minas Gerais e partes do Paraná, de Santa Catarina e do Mato Grosso, alinhavam-se a essas causas, tanto que esses governantes chegaram a promover luta por elas, mas o Mato Grosso manteve-se com São Paulo. \n\nLH - Se as mobilizações pela constitucionalização do país foram impulsionadas por setores conservadores que pretendiam restringir o poder perdido após a Revolução de 1930, não seria mais correto chamar a Revolução Constitucionalista de Movimento?\n\nLima - Sim, o termo revolução não é preciso para definir o que se passou naquele momento em qualquer outro período da história do Brasil. Uma revolução pressupõe alteração radical em vários níveis da sociedade, como no clima militar e econômica que, provocava, na maioria das vezes, uma mudança de regime. Não foi o que ocorreu, o que se passou pode ser mais bem enquadrado como guerra civil, que foi um luta de grupos organizados dentro do mesmo estado - ação para mudar políticos de governo. \n\nCapa do jornal A Gazeta, de 11 de julho de 1932\n\nDe São Paulo partiu o brado da Independência; de São Paulo também parte, agora, o brado pela Constituição. ENTREVISTA | Luiz Octavio de Lima\n\nVargas em 1930, mas rompeu com ele meses depois. A partir daí, Filipe começa a trabalhar para circular uma aliança com o velho rival PRP, em torno de um programa comum, sob a sigla FUP, referência a Frente Única Paulista. Outras organizações agiram em paralelo, como o Comitê Executivo da Revolução, liderado pelo doutor em Educação do Estado de São Paulo, Júdice de Mesquita Filho, também um ex-empregado de Vargas. Já o famoso Ilhaminah Nobe destacou-se principalmente pelos discursos inflacionados em eventos públicos, tanto que ganhou o cognome do O Tribunal da Revolução.\n\nLH – O que fez o PD para a aliança com o governo de Vargas e se associou ao PD? A partir daí, o que foi pela FUP em relação quanto ao governo quanto à revolução que tomou conta das ruas de São Paulo?\n\nLima – A ruptura se deu quando ficou clara que um integrante do PD teria no lugar na nova ordem estadual. Esperava-se, por exemplo, a nomeação de Francisco Moares, ativo e se chegou, como interventor, o que não se contou como uma necessidade pública e de vida social, e redirecionaram-se os cargos políticos e as prefeituras de São Paulo entregues a \"pessoas estranhas ao estado\" e a militares da confiança do governo provisório. Partiu-se, então, para uma campanha\n\nEM CONSEQUÊNCIA DA FORTE REPRESSÃO AOS MOVIMENTOS OPERÁRIOS, A CLASSE TRABALHADORA DE SÃO PAULO TAMBÉM SE REVOLTOU CONTRA O GOVERNO FEDERAL. doro Dias Lopes, que havia liderado a Revolução Paulista de 1924, foi gradualmente se passando ao governo Vargas e o controle econômico ficou, poi de a dita futuro presidente João Batista Figueiredo, tornou-se um dos artífices do novo levante. Como havia ocorrido em outros expedientes históricos, como na Guerra do Paraguai e na proclamação da República, a maçonaria também teve um papel proeminente pós-revolução em 1932, arregimentando nos bastidores, organizando reuniões e publicando artigos e editoriais, tendo, assim, membros nos principais jornais paulistas.\n\nLI – Em um contexto de seu apoio às mortes dos jovens Mário Martins de Almeida, Ludicles Miraglia, Dráusio Marcondes de Sousa e Antonio Camargo de Andrade?\n\nLima – Esses paulistas, que se tornaram figuras-símbolos da Revolução, tinham perspectivas bem diversas e não eram estudantes de Direito da Faculdade de Largo do São Francisco, como se costumava, ou estavam. O mais novo, Dráusio, tinha 21 anos e era um dos mais velhos, Camargo, de 32 anos, era um empresário com três filhos. Miraglia cursava a escola de comércio e Martins, fazendo-neiro no interior, estava de passagem pela capital. Quis o destino que todos se envolvessem no espírito das manifestações que explodiram nos dias 22 e 23 de maio. Oswald de Aranha, então, o candidato ao governo, havia chegado à cidade para discutir o novo secretariado com o recém-nomeado interventor Pedro de Toledo, um civil paulista, mas bastante avariado pela política. Essa visão foi vista como uma interferência adicional na gestão do estado e causar indignação geral entre as correntes locais.\n\nLI – Quem coordenou o movimento clandestino, denominado MMDC, em homenagem aos jovens mortos, que\n\npassatas contra o governo federal se multiplicaram aquelas 48 horas e culminaram com a tomada da sede da Revolução, no Centro. Usando janelas, os paulistas rearguardaram tiros nas quatro partes.\n\nCartão-Postal em homenagem ao MMDC, com as inscrições em latim: Dulce et decorum est pro patria mori (É doce e honroso morrer pela pátria). Pro Brasilia fiat eximia (Pelo Brasil faça-se o melhor). Non ducor, duco (Não sou conduzido, conduzo) e in hoc signo vinces (Com este sinal vencerás) ENTREVISTA | Luiz Octavio de Lima\n\nLima – Imediatamente após o confronto de 23 de maio, um grupo de integrantes da sociedade paulista, entre estes, juristas, militares, médicos, homens de imprensa e até religiosos, reunidos por iniciativa de Nico Nogueira Filho, ao advogado de Jurema Neto e o caçula do Prudento de Moares Neto e o careficeutou Plutarco Vidal, formaram a organização secreta Governo Paulista, com o objetivo de formar um exercício para derrubar o governo provisório. Dois depois, em homenagem aos chamados \"mártires constitucionalistas\", seguiu formada pela inicial dos mortos (6).\n\nLima (o antigo militar dos voluntários para a causa logo começou a ter apoio da FUP em relação quanto ao saudoso Estado de São Paulo. Todos se tornaram, de suas ideia, um sinal para o PDC, criando uma assinatura de apoio a que existia, ir além da promulgação, do seu próprio governador então, aliás, em peculiaridade, além das diferenças políticas, entre a FUP e a relacionada Francisco Moares, ele como interventor, o que se tornou efetivo depois.\n\nLH – De que forma, os meios de comunicação com o povo se mobilizaram aproximadamente 35 mil homens para lutar contra 100 mil soldados do governo?\n\nLima – Naquele mesmo período, eles também afirmam a favor da Campanha do Ouro pelo bem de São Paulo? Lima – Sim, e como foram colocados os mecanismos para seda de sociedade Gênero de controlo da operacional no padrão da Patrícia, na capital paulista.\n\nLH – Qual o objetivo da campanha e quais eram os principais doadores? Lima – Esta campanha teve como finalidade um tanto para custear as despesas e ressaltar a luta para listar a defesa das forças integradas e os luminosos tratos como os de Moradazo e Seco. A cidade, a atual Y para sintonizar. CARLOTA PEREIRA DE QUEIROZ, DE CHAPÉU BRANCO, EM MEIO A UM CONGRESSO SÓ DE HOMENS\n\nde moda em revistas e jornais. Quando se apresentou para o combate, levando de modo em tendas e medalhas, para serem detidos pela causa, motivo legiões de torcedores e esportistas paulistas a limiar seu estado. Também fazia pronunciamentos nas rádios quando voluntários e pedia aos outros que aderirem à campanha. Santos Dumont apoiou ao pé da letra a causa constitucionalista, mas, amargurado com o uso de aviões em combate, sempre apelou à paz.\n\nLH - Além de outro, quais foram os outros tipos de contribuição dados aos insurgentes, inclusive não referentes a recursos materiais?\nLima - Naquele período, São Paulo foi tomado por uma espécie de febre revolucionária. Quem não foi para as frentes de batalha tinha como colaborador de arrematador de recursos. Mulheres costuravam fardas e se ofereciam como enfermeiras; doavam-se cigarros; estudantes de engenharia produziam explosivos, minas e outros tipos de artefatos bélicos; grupos preparavam caixas de alimentos não perecíveis para os soldados e crianças serviam como mensageiras. E ainda havia bilhetes que abasteciam os familiares.\n\nLH - Como as mulheres participaram da Revolução Constitucionalista de 1932? Quais se destacaram?\nLima - Quando se pensa em mulheres no movimento de 1932, lembra-se logo de moças vestidas como enfermeiras ou diante de máquinas de costura, produzindo fardas. Odestaco na coordenação dos serviços de emergência o de minha Carolina Pereira de Queiroz, que estudara para debatedora constitucionalista. Ela foi um exemplo para muitas mulheres, que lutavam por direitos e liberdade, embora isso não tenha dado a elas o espaço no Legislativo brasileiro.\n\nLH - Apesar dos esforcillos militares, que São Paulo não conseguiu converter o derrotado Minas Gerais e a seu aliado Rio Grande do Sul, que renda em constitucionalismo do país, aeredita e lutar?