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Arquitetura e Urbanismo ·

Saneamento Básico

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ENSINO REMOTO SANEAMENTO Aula 1 ENGENHARIA CIVIL UFGD PROFª LÔIDE ANGELINI SOBRINHA O SANEAMENTO E A ENG CIVIL CAPÍTULO IV Das especializações profissionais DECRETO FEDERAL Nº 23569 DE 11 DEZ 1933 Art 28 São da competência do engenheiro civil a trabalhos topográficos e geodésicos b b o estudo projeto direção fiscalização e construção de edifícios com todas as suas obras complementares c c o estudo projeto direção fiscalização e construção das estradas de rodagem e de ferro d d o estudo projeto direção fiscalização e construção das obras de captação e abastecimento de água e e o estudo projeto direção fiscalização e construção de obras de drenagem e irrigação 2 O SANEAMENTO E A ENG CIVIL CAPÍTULO IV Das especializações profissionais DECRETO FEDERAL Nº 23569 DE 11 DEZ 1933 Art 28 São da competência do engenheiro civil f o estudo projeto direção fiscalização e construção das obras destinadas ao aproveitamento de energia dos trabalhos relativos às máquinas e fábricas g o estudo projeto direção fiscalização e construção das obras relativas a portos rios e canais e das concernentes aos aeroportos h o estudo projeto direção fiscalização e construção das obras peculiares ao saneamento urbano e rural i projeto direção e fiscalização dos serviços de urbanismo j a engenharia legal nos assuntos correlacionados com as especificações das alíneas a a i k perícias e arbitramento referentes à matéria das alíneas anteriores 3 Reservação Distribuição ETA Curso Dágua Água Esgoto Drenagem Ramal Rede Coletora E E E PV ETE E T E Agricultura Aterro LodoEfluente Adução Água Tratada Adução Água Bruta Geração Minimização Separação Acondicionamento Armazenamento Coleta Transbordo Transporte Tratamento Disposição Final Calha Lavagem BL VIA Galeria Pluvial Curso Dágua Incineração Aterro CHUVA CHUVA CLIENTE Resíduos Sólidos Saneamento Básico Ambiental Introdução O que é saneamento Conjunto de de medidas que visa preservar ou modificar as condições do meio ambiente com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde melhorar a qualidade de vida da população e à produtividade do indivíduo e facilitar a atividade econômica TRATA BRASIL 2020 TRATA BRASIL O que é saneamento Disponível em httpwwwtratabrasilorgbrsaneamentooqueesaneamento Acesso em 03 set 2020 Fonte Enchentes Disponível em httpsbrasilescolauolcombrgeografiaenchenteshtm Acesso em 03 set 2020 5 O que é saneamento Lei 11445 de 05 de janeiro de 2007 I saneamento básico conjunto de serviços infraestruturas e instalações operacionais de a abastecimento de água potável constituído pelas atividades infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição Lei 14026 de 15 de julho de 2020 I saneamento básico conjunto de serviços públicos infraestruturas e instalações operacionais de a abastecimento de água potável constituído pelas atividades e pela disponibilização e manutenção de infraestruturas e instalações operacionais necessárias ao abastecimento público de água potável desde a captação até as ligações prediais e seus instrumentos de medição 6 O que é saneamento Lei 11445 de 05 de janeiro de 2007 b esgotamento sanitário constituído pelas atividades infraestruturas e instalações operacionais de coleta transporte tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente Lei 14026 de 15 de julho de 2020 b esgotamento sanitário constituído pelas atividades e pela disponibilização e manutenção de infraestruturas e instalações operacionais necessárias à coleta ao transporte ao tratamento e à disposição final adequados dos esgotos sanitários desde as ligações prediais até sua destinação final para produção de água de reúso ou seu lançamento de forma adequada no meio ambiente 7 O que é saneamento Lei 11445 de 05 de janeiro de 2007 c limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos conjunto de atividades infraestruturas e instalações operacionais de coleta transporte transbordo tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas Lei 14026 de 15 de julho de 2020 c limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos constituídos pelas atividades e pela disponibilização e manutenção de infraestruturas e instalações operacionais de coleta varrição manual e mecanizada asseio e conservação urbana transporte transbordo tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos domiciliares e dos resíduos de limpeza urbana O que é saneamento Lei 11445 de 05 de janeiro de 2007 d drenagem e manejo das águas pluviais urbanas conjunto de atividades infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais de transporte detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas Lei 14026 de 15 de julho de 2020 d drenagem e manejo das águas pluviais urbanas constituídos pelas atividades pela infraestrutura e pelas instalações operacionais de drenagem de águas pluviais transporte detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas contempladas a limpeza e a fiscalização preventiva das redes 9 Saneamento é qualidade de vida Falta de água tratada Falta de sistema de esgotamento sanitário Falta de sistemas de coleta de RS Lixões falta de sistemas de drenagem urbana falta de manutenção nos sistemas de drenagem urbana falta de gestão integrada do sistemas de saneamento Esgoto a céu abertoDisponível em httpswwwplannetaeducacaocombrportalinspiraca oa295esgotoaceuaberto Acesso em 03 set2020 10 Água Captação superficial e subterrânea Adução Tratamento Reservação Distribuição Aspectos qualitativos Esgoto doméstico Captação condução Tratamento Destinação final Reúso Resíduos Sólidos Coleta Transporte Tratamento 3Rs Disposição Final ambientalmente correta Drenagem urbana Coleta Condução Retenção Detenção Tratamento Disposição Final Drenagem sustentável Ementa Impurezas da água Aula 1 SAA Aula 2 Modelos preditivos Qc e QcapAula 3 Captação Superficial e Subterrânea Aula 4 Casa de Bombas Aula 5 Adutoras Aula 6 Redes Aula 7 Reservatórios de distribuição Aula 8 Esgoto caracterização Aula 9 Redes de esgoto Aula 10 Tratamento de esgoto Aula 11 Tratamento terciário de esgoto Aula 12 11 Manancial Captação Adutora de água bruta Estação elevatória de água bruta Estação de Tratamento de Água Reservatório Adutora de água tratada Rede de Distribuição Caixa de gordura Tanque séptico Filtro anaeróbico Sumidouro 13 Sistema de Captação de Água Bruta Superficial de Dourados Fonte Própria Sistema de Captação de Água Bruta Superficial de Dourados Fonte Própria Sistema de Captação de Água Bruta Superficial de Dourados Fonte Própria 16 Sistema de Captação de Água Bruta Superficial de Dourados Fonte Própria 17 Sistema de Tratamento de Água de Dourados Fonte Própria 18 Sistema de Tratamento de Água de Dourados Fonte Própria 19 Sistema de Tratamento de Água de Dourados Fonte Própria 20 Sistema de Tratamento de Água de Dourados Fonte Própria 21 Sistema de Tratamento de Água de Dourados Fonte Própria 22 Sistema de Tratamento de Água de Dourados Fonte Própria 23 Sistema de Tratamento de Água de Dourados Fonte Própria 24 Reservatórios de regulação Disponível em httpswwwsaaeccombraguatratamentodeagua Acesso em 07 set 2020 25 SAAE Sorocaba Disponível em httpswwwsaaesorocabacombragua Acesso em 07 set 2020 DELLASTA ENGENHARIA Disponível em httpdellastaengbrservicos Acesso em 07 set 2020 26 Reservatórios de Distribuição Disponível em httpswwwsaaeccombraguatratamentodeagua Acesso em 07 set 2020 27 Redes de distribuição Disponível em httpsalvoradainformacombrsanesulampliaredededistribuicao deaguaemnovaalvoradadosul Acesso em 07 set 2020 Redes de distribuição Disponível em httpsg1globocompasantaremregiaonoticia20200827obrasdeampli acaodosistemadeaguademontealegredevemserconcluidasemdeze mbroghtml Acesso em 07 set 2020 28 Projeto Executivo Rede de Distribuição de Água Centro Urbano Recanto das EmasDF Disponível em Projeto Executivo Rede de Distribuição de Água Centro wwwterracapdfgovbr Acesso em 07 set 2020 29 Esgotamento rural Disponível e httpspaineirauspbraunindexphp20171213alternativasfacilitamtratamentodeesgotoemareasrurais Acesso em 07 set 2020 30 Rede Urbana de Esgotos Disponível em httpjornalocalcombrsiteblogs3sousasejoaquimegidioprefeitoassinadocument oparaimplantacaodarededeesgotonosanconrado Acesso em 07 set 2020 Saneamento em Pauta Disponível em httpsblogbrkambientalcombrligacaonarededeesgoto Acesso em 07 set2020 31 Estação de Tratamento de Esgotos Disponível em httpsblogbrkambientalcombretapastratamentodeesgoto Acesso em 07 set 2020 32 Estação de Tratamento de Esgotos de UFGD Fonte Própria 33 Estação de Tratamento de Esgotos Disponível em httpsetessustentaveisorgmonitoramentonotratamentodeesgoto Acesso em 07 set 2020 34 Poluição de Corpos Hídricos Disponível em httpsblogbrkambientalcombrproblemascausadospeloesgoto Acesso em 07 set 2020 Aprendizagem Baseada em Projeto Temas Sistema de Captação de Águas Superficiais e Subterrâneas Sistema de adução de água bruta ou tratada Sistema de reservação Sistema de distribuição de água tratada Sistema de coleta e transporte de esgoto doméstico Sistema de tratamento de esgoto doméstico Instruções Grupos de 6 pessoas O projeto será avaliado em etapas por meio da avaliação das atividades em grupo 35 Avaliações 36 As atividades avaliativas 2 à 8 contabilizam 90 pontos e deverão ser entregues postadas na plataforma Moodle até às 17 horas de cada uma das seguintes datas Atividade 2 26 de março de 2021 Atividade 3 16 de abril de 2021 Atividade 4 30 de abril de 2021 Atividade 5 07 de maio de 2021 Atividade 6 14 de maio de 2021 Atividade 7 21 de maio de 2021 Atividade 8 28 de maio de 2021 Leituras recomendadas Unidade 2 Indicadores microbianos qualidade da água e do solo importância da qualidade da água e do solo IN CONTERATO Eliane et al Saneamento Porto Alegre SAGAH 2018 Disponível em httpsbibliotecaufgdedubr 2 Capítulo 2 e 3 In SANTOS Daniel Costa dos Saneamento para a gestão integrada das águas urbanas1 ed Rio de Janeiro Elsevier 2016 Disponível em httpsbibliotecaufgdedubr Capítulo 2 Qualidade da água e saúde pública 21 Relação entre qualidade e saúde pública In Kerry J Howe et al Princípios de tratamento de água São Paulo SP Cengage 2016 Disponível em httpsbibliotecaufgdedubr 37 Bom estudo e até o próximo encontro Profª Lôide Angelini Sobrinha 38 Impurezas Parâmetros qualitativos da água Fique atento Características físicas da água cor turbidez sabor e odor temperatura e condu tividade térmica Características químicas da água pH presença de gases dissolvidos na água como O2 e CO2 alcalinidade acidez dureza cloretos sulfatos e sólidos totais impurezas orgânicas e nitratos oxigênio dissolvido demanda de oxigênio PARÂMETROS FÍSICOS COR Conceito Responsável pela coloração da água Forma do constituinte responsável Origem natural Origem antropogência SD Decomposição da MO vegetais ácidos húmicos e fúlvicos Ferro e manganês Resíduos industriais tinturas tecelagem papel Esgotos domésticos Importância Unidade uH Unidade de Hazen padrão de platinacobalto Origem natural não representa risco direto à saúde A cloração da água contendo MO dissolvida responsável pela cor pode gerar produtos cancerígenos trihalometanos ex clorofórmio Origem industrial pode ou não apresentar toxidade PARÂMETROS FÍSICOS COR COR VERDADEIRA Remoção da turbidez por centrifugação COR APARENTE Inclui parcela relativa a turbidez Cor Tratamento e Abastecimento Público COR Cor 5 uH usualmente dispensam processo de coagulação química Cor 25 uH requer coagulação química seguida de filtração PARÂMETROS FÍSICOS Turbidez Conceito Grau de interferência com a passagem da luz através da água aparência turva Forma do constituinte responsável Origem natural Origem antropogência SS Partículas de rochas argila e silte Algas e outros microrganismos Despejos domésticos industriais microrganismos erosão Importância Unidade uT Unidade de turbidez Unidade de Jackson ou nefelométrica Origem natural Não traz inconvenientes sanitários diretos SS podem servir de abrigo para microrganismos patogênicos diminuindo a eficiência da desinfecção Origem antropogênica pode estar associada a compostos tóxicos e organismos patogênicos Em corpos de água pode reduzir a penetração da luz prejudicando a fotossíntese Turbidez Utilização mais frequente do parâmetro Caracterização das águas de abastecimento brutas e tratadas Controle da operação das estações de tratamento de água Interpretação dos resultados Tratamento e abastecimento público de água 10 uT notase ligeira nebulosidade 500 uT água praticamente opaca Valor de água bruta inferior a 20 uT dispensa coagulação química pode ir direto para filtração lenta Valor superior a 50 uT requer coagulação química ou instalação de préfiltros grosseiro antes da filtração PARÂMETROS FÍSICOS Sabor e Odor Conceito Interação entre o gosto salgado doce azedo e amargo e o odor sensação olfativa Forma do constituinte responsável Origem natural Origem antropogênica SS SD e gases dissolvidos MO em decomposição microrganismos algas gases dissolvidos gás sulfídricoH2S Despejos domésticos industriais gases dissolvidos Importância Unidade Concentração limite mínima detectável Não representa risco à saúde mas consumidores podem questionar a sua confiabilidade e buscar águas de maior risco Representa a maior causa de reclamações dos consumidores PARÂMETROS FÍSICOS Temperatura Conceito Medição da intensidade de calor Origem natural Transferência de calor por radiação condução e convecção atmosfera e solo Origem antropogênica Águas e torres de resfriamento Despejos industriais Unidade C Importância Elevações da temperatura Aumentam a taxa das reações químicas e biológicas na faixa usual da temperatura Diminuem a solubilidade dos gases ex oxigênio dissolvido Aumentam a taxa de transferência dos gases que podem gerar mau cheiro Utilização mais frequente do parâmetro PARÂMETROS QUÍMICOS pH Unidade De suma importância nas diversas etapas do tratamento pH 7 condições básicas pH 7 condições ácidas e pH 7 neutralidade PARÂMETROS QUÍMICOS pH Conceito Potencial hidrogeniônico Representa a concentração de íons hidrogênio H em escala antilogarítmica dando indicação sobre a condição de acidez neutralidade ou alcalinidade da água A faixa de pH é de 0 a 14 Forma do constituinte responsável Origem natural SD gases dissolvidos Dissolução de rochas adsorção de gases da atmosfera oxidação da MO fotossíntese Origem antropogênica Despejos domésticos oxidação da MO Despejos industriais lavagem ácida de tanques Importância PARÂMETROS QUÍMICOS Dureza Conceito Concentração de cátions multimetálicos em solução Ca2 e Mg2 Em condições de supersaturação reagem com ânions na água formando precipitados A dureza pode ser classificada como dureza carbonato ou dureza não carbonato dependendo do ânion com o qual ela está associada Forma do constituinte responsável Origem natural SD Dissolução de minerais contendo cálcio e magnésio rochas calcáreas Origem antropogênica Despejos industriais Unidade mgl de CaCO3 Scale deposition PARÂMETROS QUÍMICOS Nitrogênio Conceito No meio aquático o nitrogênio pode ser encontrado nos seguintes estados de oxidação a nitrogênio molecular N2 b nitrogênio orgânico NH4 íon amônio c amônia NH3 d nitrito NO2 e e nitrato NO3 Forma do constituinte responsável Origem natural SS e SD Constituintes de proteínas clorofila e vários outros compostos biológicos Origem antropogênica Despejos domésticos Despejos industriais Excrementos de animais Fertilizantes Unidade mgl PARÂMETROS QUÍMICOS Fósforo Conceito O fósforo na água apresentase nas formas Ortofosfato diretamente disponíveis para o metabolismo biológico sem necessidade de conversão a formas mais simples Polifosfato moléculas complexas com 2 ou mais mais átmos de fósforo Fósforo orgânico tem menor importância Forma do constituinte responsável Origem natural SS e SD Dissolução de compostos do solo Decomposição de MO Origem antropogênica Despejos domésticos Despejos industriais Detergentes Excrementos de animais Fertilizantes Unidade mgl PARÂMETROS QUÍMICOS OD Conceito Durante a estabilização da matéria orgânica as bactérias fazem uso do oxigênio nos seus processos respiratórios O déficit de OD pode causar morte dos peixes e sem a presença do oxigênio há a geração de maus odores Forma do constituinte responsável Origem natural Gás dissolvido Dissolução de oxigênio atmosférico produção pelos organismos fotossintéticos Origem antropogênica Introdução de aeração artificial Unidade mgl possibilidade da transmissão de doenças Microrganismos A determinação da potencialidade de uma água transmitir doenças pode ser efetuada de forma indireta PARÂMETROS BIOLÓGICOS através dos organismos indicadores de contaminação fecal CONAMA 3572005 httpwww2mmagovbrportconamalegiabrecfmcodlegi459 CONAMA 4302011 httpwww2mmagovbrportconamalegiabrecfmcodlegi646 58 Vamos avaliar nosso aprendizado de hoje Peça aos participantes para abrir joinmyquizcom e digite este código 46261890 Finaliza dia 15 de março de 2021 59 Vídeo recomendado httpsyoutubeOzS8VZS3Axs 60