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Engenharia de Produção ·

Contabilidade de Custos

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5º Aula Componentes de Custos Mão de Obra Direta Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula vocês serão capazes de conhecer os custos que compõem a mão de obra direta calcular o custo da mão de obra direta levando em conta todos os seus componentes colocar em prática as técnicas aprendidas Carosas alunosas nesta aula conheceremos a fundo o segundo maior componente do custo do produto vendido CPV a Mão de Obra direta Este conteúdo continuará nos dando embasamento para aprimorar a alocação de custos em nossos cálculos de custos e demonstrativos contábeis Bons estudos 33 Engenharia de Custos 32 1 Seções de estudo Mão de Obra 2 Salários diretos 3 Exemplos de cálculo de mão de obra 1 Mão de Obra 11 Mão de obra direta A mão de obra direta é aquela que age efetivamente na elaboração dos produtos ou na prestação de serviços sendo facilmente identificada e objetivamente mensurada às unidades produzidas ou ao serviço prestado ou seja é sempre possível identificar perfeitamente que o empregado trabalhou o produto ou serviço e o tempo despendido no mesmo VERGARA 2014 Consideramos mão de obra direta MOD o salário do operário cuja ocupação estiver diretamente relacionada ao produto que está sendo fabricado Os demais operários embora imprescindíveis à tarefa de produzir determinado produto serão considerados como mão de obra indireta LIMEIRA et al 2015 12 Mão de obra indireta No que tange a mão de obra indireta ela só é apropriada ao custo dos produtos por meio de fatores de rateio Por exemplo um operário que trabalha supervisionando máquinas cada uma executando uma operação num produto diferente terá seu custo classificado como MOI devendo ser considerado algum critério subjetivo para esta alocação Da mesma forma são classificados como MOI os gastos com o pessoal de manutenção pessoal de limpeza etc BERBEL 2003 ATENÇÃO Na hora de realizar a apuração do custo dos produtos vendidos CPV os gastos com MOD podem ser alocados diretamente enquanto que a MOI fará parte dos custos indiretos de fabricação CIF Fonte elaborado pela autora 1 Salários diretos Massa salarial é o resultado total dos custos com mão de obra A figura a seguir ilustra a composição da massa salarial como um todo para a empresa Fonte elaborado pela autora Os custos da mão de obra em geral compõemse de duas partes salário e encargos sociais e trabalhistas 21 Salário É a importância fixada em contrato como contraprestação do serviço prestado pelo empregado ao empregador podendo ser estabelecido em termos de saláriohora ou mês A composição do custo total de mão de obra dáse pela soma de alguns componentes Primeiramente partimos da parte deste custo que se refere diretamente à remuneração relacionada ao tempo efetivo despendido por esta mão de obra no trabalho Em seu complemento incorporamse a tal custo por força de lei ou de negociação diversas obrigações de caráter social e referente a tempos não trabalhados XAVIER XAVIER MELO 2014 22 Encargos Sociais Os encargos sociais em sua base conceitual são os custos demandados pela contratação de mão de obra que extrapolam a remuneração referente ao trabalho efetivamente realizado XAVIER XAVIER MELO 2014 Tais encargos no caso brasileiro são em sua grande maioria de origem compulsória os quais derivam de obrigações constitucionais da Consolidação das Leis Trabalhistas CLT Segundo Berbel 2003 essas obrigações por força de lei são de responsabilidade exclusiva da empresa São eles Contribuição previdenciária parte da empresa Fundo de Garantia do Tempo de Serviço Seguro Acidente do Trabalho Provisão para 13º salário Provisão para Férias De acordo com Vergara 2014 os encargos sociais e trabalhistas correspondem aos gastos que a empresa tem para com o funcionário além do salário São as conquistas contidas em leis acordos sindicais ou em negociação com a própria empresa Alguns desses encargos são pagos diretamente ao empregado tais como horas extras repouso semanal remunerado férias faltas abonadas por licenças adicional por periculosidade insalubridade 13º salário gratificações prêmios entre tantos outros Também existem encargos 34 33 concentrados em certa época do ano como férias e outros que se acumulam em certas ocasiões como o caso da multa do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS O adicional de horas extras os adicionais noturnos as bonificações e os outros itens provocam o dilema de se debitar diretamente ao produto ou se atribuir aos custos indiretos para rateio geral Tudo dependerá da análise elaborada Se por exemplo o pagamento da hora extra for anormal esporádico e houver incorrido num determinado dia em função de uma encomenda especial deverá ser totalmente atribuído como custo direto Por outro lado a empresa paga duas horas diárias extraordinárias durante o ano todo e trabalha em produção contínua o correto será a diluição nas horas de trabalho comum do operário não devendo haver diferença entre o custo da hora normal e o custo da hora adicional Ainda em outro caso se a empresa tiver que pagar horas extras em determinadas épocas do ano ou do mês poderia ocorrer de a atribuição direta não ser a forma mais adequada e sim a atribuição das horas extras como custos indiretos XAVIER XAVIER MELO 2014 Existem inúmeros gastos que são incorridos pela empresa em função da mão de obra tais como vale refeição vale transporte assistência médica entre outros Esses gastos guardam pouca relação com o volume de produção não são classificados como mão de obra direta e devem ser debitados à conta de custos indiretos de fabricação para fim de posterior rateio aos produtos Fonte elaborado pela autora 3 Exemplos de cálculo de mão de obra Suponhamos que no departamento da empresa X trabalhem 5 funcionários diretos com jornada de trabalho de 44 horas semanais por conta dos domingos considere uma semana com 6 dias úteis O salário é de 500 por hora para cada um Os encargos sociais e trabalhistas correspondem a 9927 dos salários No mês de junho houve 4 domingos e 1 feriado que caiu em uma 4ª feira Um dos funcionários faltou 2 dias que foram justificados e abonados Segundo o boletim do departamento de produção as 90159 horas disponíveis foram distribuídas da seguinte forma Produtos Tempo total A 120h B 270h C 225h D 210h Total de horas produtivas 825h Horas improdutivas 7659h Total de horas apontadas 90159 Fonte elaborado pela autora Determine o custo da mão de obra direta dos produtos 5 funcionários 44 horassemana à 4 domingos 1 feriado à 446 horas por dia 5hora 9927 de encargos sociais Dias trabalhados no mês Trabalhados sem faltas Trabalhados com faltas 30 dias 30 dias 4 domingos 4 domingos 1 feriado 1 feriado 25 dias 2 faltas 23 dias Cálculo da jornada de trabalho diária 44 horas na semana 6 dias úteis 733 horasdia Cálculo das horas totais disponíveis para trabalho Trabalhados sem faltas Trabalhados com faltas 25 dias 23 dias 733 horas por dia 733 horas por dia 4 funcionários 1 funcionários 733 horas 16859 horas Total de horas trabalhadas 733 16859 90159 h Cálculo do salário mensal no departamento 90159 5 450795 Cálculo dos encargos sociais e trabalhistas 450795 9927 447504 Custo total da mão de obra no departamento salários encargos 450795 447504 898299 Cálculo do custohora da mão de obra do departamento 89829 90159 horas 996h Custo da mão de obra direta 996 825 horas produtivas 8217 Custo do tempo improdutivo 996 7659 horas improdutivas 76283 Resposta de acordo com os dados demonstrados acima o custo com mão de obra direta para a empresa foi de 821700 35 Engenharia de Custos 34 A empresa Y fabrica 2 tipos de cornetas tipo A e B algumas dessas cornetas são inteiramente de plástico e outras levam uma peça de latão em torno da qual é moldado o plástico Essas últimas necessitam então de um trabalho de perfuração e usinagem A empresa possui 3 centros de custo Moldagem 1 Usinagem e Perfuração 2 e Serviços Gerais 3 Um estudo sobre as operações do mês de setembro de 201x revelou o seguinte Centro de Custos Moldagem Usin e Perf Serviços Gerais MOD 16500 49500 CIF 20000 15000 4000 Material Plástico 2400 litros Latão 300 quilos Fonte elaborado pela autora Foram produzidas 3000 cornetas tipo A e 4500 tipo B sendo que para cada uma houve o consumo de Tipo de corneta Centro de Produção MOD Moldagem MOD Usinagem e Perf TIPO A 15 min 20 min TIPO B 10 min Fonte elaborado pela autora Segundo a seção financeira as taxas salariais pagas aos operários diretos por centros de produção são Tipo de corneta Centro de Produção Moldagem Usinagem e Perf TIPO A 16 por hora 4950 por hora TIPO B 6 por hora Fonte elaborado pela autora A lista de materiais de cada produto revela as seguintes quantidades utilizadas Tipo de corneta Centro de Produção Moldagem Usinagem e Perf TIPO A 05 litro de plástico por unidade 01 quilo de latão por unidade TIPO B 02 litro de plástico por unidade A contabilidade informou que os custos de materiais foram os seguintes Plástico R 1000 o quilo Latão 600 o quilo Calcular o custo fabril de cada tipo de corneta Custo de produção no período MOD MP CIF MOD Custo de mão de obra Moldagem 1560 minutos 3000 un 16 12000 1060 minutos 4500 un 6 4500 16500 Usinagem perfuração 2060 minutos 3000 un 495 49500 49500 Total MOD 61500 4500 66000 Fonte elaborado pela autora MP Quantidade de materiais A B Total Plástico 05L 3000 un 1500L 02L 4500 un 900L 2400 L Latão 01Kg 3000 un 300Kg 300 Kg Fonte elaborado pela autora Custo de materiais A B Total Plástico 1500L 10 15000 900L 10 9000 24000 Latão 300Kg 6 1800 1800 Total 16800 9000 25800 Fonte elaborado pela autora CIF 39000 CIF Moldagem 20000 Usin e Perf 15000 Serviços Gerais 4000 Fonte elaborado pela autora Rateio CIF Serviços Gerais proporcional a MOD MOD Rateio Moldagem 16500 25 1000 Usin e perf 49500 75 3000 Total 66000 100 4000 Fonte elaborado pela autora CIF Rateio Total CIF Moldagem 20000 1000 21000 Usin e Perf 15000 3000 18000 Fonte elaborado pela autora Rateio CIF Setor de moldagem proporcional a MOD Horas MOD Rateio A 1530 minutos3000 un 750 min 50 10500 B 1030 minutos4500 un 750 min 50 10500 36 35 37 Total 1500 min 100 21000 Vale a pena Fonte elaborado pela autora Custo Fabril MOD 66000 y fo MP 25800 e CIF 39000 Valea pena ler TOTAL 130800 BERBEL José Divanil Sposito Introdugao a Custo fabril por produto Contabilidade e Andlise de Custos Sao Paulo Editora STS 2003 Tipo de MOD MP C FIC I F Total eo ge McD MP Moldagem Usinagem LIMEIRA André Luis Fernandes et al Gestdo contabil eS z financeira 2 ed Rio de Janeiro Editora FGV 2015 61500 16800 10500 18000 106800 VERGARA W R H Componentes de Custos 1B 4500 9000 10500 24000 Materiais Curso de Engenharia de Custos 2014 Fonte elaborado pela autora Universidade Federal da Grande Dourados VERGARA W R H Componentes de Custos Mao de Obra Direta Curso de Engenharia de Custos 2014 Universidade Federal da Grande Dourados Retomando a aula XAVIER Carlos Magno da Silva XAVIER Luiz Fernando da Silva MELO Maury Gerenciamento de Projetos de Construcao Civil Rio de Janeiro Brasport 2014 a i Chegamos ao final da quinta aula Vamos recordar Minhas anotacoes 1 Mao de Obra A mao de obra direta é aquela que age efetivamente na elaboragao dos produtos ou na prestagao de servicos enquanto que a mao de obra indireta sé é apropriada ao custo dos produtos por meio de fatores de rateio Para efeitos praticos considerase mao de obra direta MOD o salario do operario cuja ocupacao estiver diretamente relacionada ao produto que esta sendo fabricado 2 Salarios diretos Os custos da mao de obra em geral compdemse de duas partes salario que a importancia fixada em contrato como contraprestacao do servico prestado pelo empregado ao empregador e encargos sociais e trabalhistas que correspondem aos gastos que a empresa tem pata com o funcionario além do salario 3 Exemplos de calculo de mao de obra Para aperfeicoamento da disciplina vista ao longo da aula realizamos exercicios que envolvem o calculo do salatio dos operadores evidenciando 0 tempo ocioso despedido por eles e observando como isso impacta no custo da mao de obra direta 6º Aula Custeio por absorção Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula vocês serão capazes de diferenciar os tipos de custeio e entender em qual situação cada um pode ser aplicado compreender o que é rateio identificar as diferenças de resultado de acordo com cada critério de rateio escolhido ratear as despesas de um processo produtivo Carosas alunosas nesta aula aprenderemos os diferentes tipos de custeio com ênfase no custeio por absorção por se tratar do único aceito oficialmente segundo as leis brasileiras Iniciaremos também o estudo do rateio e a importância da escolha correta de critérios Esta aula servirá de base para as próximas portanto qualquer dúvida acesse à plataforma Bons estudos 39 Engenharia de Custos 38 1 Seções de estudo Métodos de custeio 2 Rateio 3 Esquema básico de contabilidade de custos 4 Exemplos de rateio 1 Métodos de custeio De acordo com Vergara 2014 custeio pode ser definido como método de apropriação de custos Complementarmente Berbel 2003 expõe que o método de custeio é o conjunto de sistemas procedimentos normas e papéis que visam orientar padronizar e controlar as atividades produtivas de uma empresa Desta maneira existem diversos tipos de filosofias de custeio as quais abordaremos a seguir 11 Custeio absorção Total Integral ou Pleno Este método está relacionado a apropriação de todos os custos de produção tanto variáveis como fixos aos produtos prontos e também em elaboração independente do volume de produção e mediante o emprego de taxas de absorção Este método é obrigatório para fins de legislação fiscal e societária na avaliação dos estoques por ocasião da elaboração das demonstrações financeiras Segundo o decretolei 159877 deverão integrar o custo dos bens ou serviços vendidos a O custo de aquisição de matériasprimas e quaisquer outros bens ou serviços aplicados ou consumidos na produção b O custo de pessoal aplicado na produção inclusive de manutenção supervisão direta e guarda das instalações da produção c Os custos de manutenção locação e reparo e os encargos de depreciação dos bens aplicados na produção d Os encargos de amortização diretamente relacionados com a produção e Os encargos de exaustão de recursos naturais utilizados na produção Resumidamente são os principais componentes do CPV conforme estudado nas aulas anteriores Materiais Mão de Obra Direta e Custos Indiretos de Fabricação Os gastos não fabris ou seja as despesas são desconsideradas Assim um custo é absorvido quando for atribuído a um produto ou unidade produtiva logo cada unidade ou produção receberá sua parcela no custo até que o valor aplicado seja totalmente absorvido pelo Custo dos Produtos Vendidos CPV ou pelos Estoques Finais VERGARA 2014 Segundo Berbel 2003 com o intuito de atender aos seguintes princípios contábeis o custeio por absorção é o único aceito pelo imposto de renda do Brasil para fins de apuração do custo de Fabricação e pela auditoria externa porque atende aos princípios descritos a seguir Segundo Vergara 2014 Princípio da Realização da Receita ocorre quando há a geração da receita através da transferência do produto vendido para terceiros Princípio da confrontação ao ponto que são geradas as receitas ocorre o reconhecimento das despesas provenientes da operação Princípio da competência tanto as receitas quanto as despesas devem ser identificadas no período em que realmente foram geradas ou seja no período de sua competência A diferenciação principal no custeio por absorção se dá entre custos e despesas A separação é importante porque as despesas são lançadas contra o resultado do período ou seja direto no DRE Na medida que somente os custos relacionados aos produtos vendidos CPV terão idêntico tratamento Tanto os custos relativos aos produtos acabados quanto aos em elaboração ou seja que fazem parte do estoque por não terem sido comercializados farão parte deste departamento VERGARA 2014 Sobre o custeio por absorção parcial Este método é similar ao anterior porém os custos fixos e variáveis são apropriados aos produtos em elaboração e produtos prontos baseado no volume de produção considerado normal pela empresa Contudo os custos relacionados a desperdícios na produção não são atribuídos aos produtos Custos fixos mensais 1200000 R Volume de produção ideal ou normal 1000 Custo fixo unitário R 12000001000 R 1200 A Produção real efetiva 800 1 Custeio por absorção total R 1200000800 R 1500 2 Custeio por absorção parcial R 1200 3 Desperdício R 300 Ao aumentar a produção B Produção real efetiva 1250 1 Custeio por absorção total R 12000001250 R 960 2 Custeio por absorção parcial R 1200 3 Desperdício R 000 Fonte elaborado pela autora Como pode ser observado pelo método de custeio total os custos fixos unitários se modificam de acordo com a produção real efetiva Enquanto pelo método do custeio por absorção os custos fixos unitários permanecem constantes em R 1200 calculados em função da produção normal ideal para a empresa 13 Custeio Direto ou Variável Segundo Berbel 2003 é o método de custear os produtos por margem de contribuição que consiste em considerar como Custo de Fabricação apenas os custos ligados diretamente aos produtos como matériaprima e mãodeobra direta Enquanto que os demais custos CIF serão considerados com as Despesas Operacionais normais da empresa Esse método de custeio não segue os princípios fundamentais de contabilidade por isso não é reconhecido para efeitos legais podendo ser utilizado para fins gerenciais e administrativos por ser de grande auxílio na tomada de decisões conforme veremos ainda nas próximas aulas desta disciplina VERGARA2014 A seguir temos a comparação entre o Custeio por Absorção e o Custeio Direto 40 39 CUSTEIO POR ABSORÇÃO CUSTEIO DIRETO Vendas Vendas CPV MateriaisMODCIF Custos Variáveis MateriaisMOD Lucro Bruto Despesas Variáveis Despesa Operacionais Margem de Contribuição Fixas Custos Fixos CIF Variáveis Despesas Fixas Resultado Operacional Resultado Operacional Fonte elaborado pela autora 2 Rateio De acordo com Vergara 2014 rateio representa a alocação dos custos indiretos de fabricação CIF ao custo de produção dos produtos segundo critérios racionais Não existe regra geral a ser adotada para definição dos diversos critérios que podem ser utilizados A mudança de um critério de rateio pode afetar o resultado contábil de uma organização isto devido a maneira como é apurado o custo de produção Geralmente gastos irrelevantes acabam não sendo rateados devido ao trabalho envolvido na sua alocação logo são desconsiderados VERGARA 2014 Segundo Lima 2014 a tarefa mais delicada na hora da distribuição dos custos indiretos é a escolha de um elemento que servirá como base para efetuar o rateio Uma base inadequada compromete os custos dos produtos demonstrações contábeis e a tomada de decisão Quanto maiores os custos indiretos dos produtos mais custos arbitrariamente serão distribuídos através dos rateios 21 Arbitrariedade dos critérios de rateio Todas as formas de distribuição indiretas de custos contêm em menor ou maior grau certo subjetivismo portanto a arbitrariedade sempre vai existir nessas alocações sendo que às vezes ela existirá em nível bastante aceitável e em outras oportunidades só a aceitamos por não haver alternativas melhores LIMA 2014 O grau de arbitrariedade influencia o custo final do produto e que este pode levar a erros no momento da análise dos custos Portanto devemos ser os mais prudentes possíveis ao determinar os critérios de rateio minimizando os erros e possíveis manipulações de resultados 3 Esquema básico de contabilidade de custos De acordo com Vergara 2014 o método de custeio por absorção para avaliação do estoque pode ser utilizado no seguinte esquema para contabilizar os custos 1 Separação entre custos e despesas 2 Apropriação dos custos diretos a partir de controles extra contábeis o que torna possível conhecer os valores gastos com mão de obra materiais e gastos gerais de fabricação que impactam diretamente no custo dos produtos 3 Apropriação dos custos indiretos os materiais mão de obra e os gastos gerais de fabricação cuja incidência nos produtos seja de difícil identificação fazendoos através de critérios estimados de rateio 4 Apuração do custo da produção acabada 5 Apuração do custo dos produtos vendidos 6 Apuração do resultado A seguir segue o esquema do fluxo de método de custeamento por absorção Custos variáveis Produto A Matériaprima Produto B Mão de obra direta Produto C Energia elétrica CUSTOS DE PRODUÇÃO Processo de produção Estoque de produtos acabados DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Custos fixos Mão de obra indireta Depreciação Energia elétrica Fixas e variáveis DESPESAS Despesas administrativas ADMINISTRATIVAS Fixas e variáveis E DE VENDAS Despesas de vendas Fixas e variáveis Despesas financeiras Vendas Resultado líquido Despesas de vendas Despesas adminisrativas Resultado bruto Custo de produtos vendidos Fonte elaborado pela autora A seguir segue o esquema básico de custos e demonstração de resultados Fonte elaborado pela autora 4 Exemplos de rateio O Departamento X de Produção possui um Custo Indireto total de R 5400000 e precisa distribuílo a dois produtos B e C As seguintes informações são disponíveis Fonte elaborado pela autora a Rateio com base em horasmáquina 5400000 2400hm 2250hm B 1400hm X 2250hm 3150000 C 1000hm X 2250hm 2250000 Total CIF 5400000 Custo Total de B 6000000 3150000 R 9150000 Custo Total de C 8000000 2250000 R 10250000 Total R 19400000 41 Engenharia de Custos 40 b Rateio com base na Mao de obra Direta Z 20000 Kg B 54000002 R 2700000 O preco médio de vendasunidade é de X R 027 Y C 54000002 R 2700000 RS 035 eZ RS 050 Custo Total de B 6000000 2700000 R 8700000 A matériaptima a mesma pata cada produto o Custo Total de C 8000000 2700000 R 10700000 Consumo de 1 Kg MP por unidade acabada O tempo de Total R 19400000 producao requerido por unidade é 0 seguinte eae ome ne ensue apucads TempodemooH 1 2 25 B 512 X R 5400000 R 2250000 Tempo de MOD HH 1 2 29 C 712 X R 5400000 R 3150000 Tempode maquinaHM 96 25 375 oo O consumo de energia elétrica 0 mesmo em termos Custo Total de B 6000000 2250000 R 8250000 a de Kwh e seu custo é diretamente proporcional ao tempo de Custo Total de C 8000000 3150000 R11150000 utilizagéo das maquinas Total R 19400000 O custo de supervisao apresenta cortelacao com a d Rateio com base no Custo Direto Total utilizagao de MOD na produgao e os demais custos indiretos B614 X R 5400000 R 2314286 sao correlacionados ao tempo de utilizagio das maquinas C 814 X R 5400000 R 3085714 O estoque de matériasprimas no final de 200X foi de Custo Total de B 6000000 2314286 R 8314286 R500000 Custo Total de C 8000000 3085714 R11085714 volume de vendas em unidades foi de 40000 18000 Total R 19400000 le 16000 para os produtos X Y c Z respectivamente O imposto de renda IR é de 30 sobre o resultado Custo Total operacional liquido do exercicio LAIR Pedese eee vet labore um quadro demonstrando o custo direto R 9150000 R 10250000 R 19400000 total por produto e os rateios dos custos indiretos x S Meee 0 Rs8700000 Ré 107000 Ré 19400000 de produgao Materieorima pg 8250000 RS 11150000 R 19400000 PX c Aplicada Quantidade 50000 30000 20000 must FO pg 8314286 Rb 17085714 RS 19400000 Fonte elaborado pela autora 42 A Cia Eucaliptos apresentou O Tempo 06 15 375 seguinte balancete em 3112200X IT maquina Volume de fo 16000 1000 Venda Fonte elaborado pela autora I custo DIRETOINDIRETO SIC ret woret Compra MP 12000 5000 7000 Supenisiogera ssdi2880S Superviseo geral 2880 320 SupenissoMP 1440 fAugel séiOSCCCd XE Lubricantes 350 seguro SlidCsid Cd 2090 Depreciago 300 Manuteno 500s 6000 PT Energiacltrica fo Fonte elaborado pela autora TOTAL 13000 7200 A emptesa fabticou os produtos X Y Z nas seguintes Fonte elaborado pela autora quantidades Rateio MOD X 50000 Kg O critério escolhido para rateio da Mao de Obra Direta Y 30000 Kg I io 41 43 Quantidade Produzida Tempo de MOD srs x s00001 3125 1875 yf 50000 we 3500 2100 roo 7000 Y 300002 375 2250 J woo ars 2250 iss eco com fe mo a aaa fsurervisto 1350 1620 1350 4320 ce A Fonte elaborado pela autora Fonte elaborado pela autora Rateio MP Determine o custo unitario e total de cada tipo de O critério escolhido pata rateio da MatériaPrima foi produto Quantidade Produzida Py 30000308 P2100 oe ton RS 005 9 ay a Z 3275 2790 R 6065 100000 1009 6000 X R 730150000 R 0146 Fonte elaborado pela autora Y R 683430000 R 02278 a Z R 606520000 R 03032 Rateio Supervisao O critério escolhido para rateio da Supervisao foi MOD Retomando a aula 1875 3125 1350 2250 375 1620 1875 31256 1350 1 Foon 6000 100 4320 onte elaborado pela autora Chegamos ao final da nossa sexta aula vamos recordar Rateio Energia Elétrica O critério escolhido para rateio da Energia Elétrica foi ey Quantidade Produzida Tempo de utilizacao da maquina 1 Métodos de custeio capers X 50000 06 20 158 Custeio pode ser definido como método de apropriagao 30000 de custos Existem diversas formas de rateio como Custeio io Direto y 30000 15 30 537 absorgao Total Custeio por absorcao parcial e Custeio Direto 15000 Sendo o mais utilizado o Custeio Direto ou Variavel que é o método de custeat os produtos por margem de contribuiao 20000 375 que consiste em considerar como Custo de Fabricacaéo apenas 15000 os custos ligados diretamente aos produtos como matéria 150000 100 prima e mao de obra direta Enquanto que os demais custos Fonte elaborado pela autora CIF serao considerados com as Despesas Operacionais normais da empresa Rateio CIF O critério escolhido pata rateio do CIF foi 2 Rateio 5 vida Te a atilizacac Sai Quantidade Producida Tempo de utilizacao da maquina Rateio representa a alocacgao dos custos indiretos de fabricacao CIF ao custo de producao dos produtos segundo x 50000 06 20 418 critérios racionais A mudanga de um critério de rateio afeta o 30000 custo de producao e consequentemente afetara o resultado y 30000 15 20 627 contabil da empresa 45000 ns wy 5 20000 375 50 1045 3 Esquema basico de contabilidade de custos 0 75000 pH 18 Esquema para contabilizar os custos utilizando o método 150000 100 7090 de custeio por absorao Os passos pata contabilizar os custos Fonte elaborado pela autora sao sepatacao entre custos e despesas apropriacao dos custos Engenharia de Custos 42 diretos a partir de controles extra contábeis apropriação dos custos indiretos apuração do custo da pr odução acabada apuração do custo dos produtos vendidos apuração do resultado 4 Exemplos de rateio Exercícios para desenvolvimento do conhecimento adquirido ao longo da aula envolvendo rateio e alocação de custos indiretos especialmente o sistema de Custeio Direto ou Variável BERBEL José Divanil Spósito Introdução à Contabilidade e Análise de Custos São Paulo Editora STS 2003 LIMEIRA André Luis Fernandes et al Gestão Contábil Financeira 2 ed Rio de Janeiro Editora FGV 2015 VERGARA W R H Custeio por Absorção Curso de Engenharia de Custos 2014 Universidade Federal da Grande Dourados Vale a pena ler Vale a pena Minhas anotações 44 7º Aula Custos Indiretos de Fabricação e Departamentalização Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula vocês serão capazes de conhecer os métodos de rateio entender a diferença entre o rateio comum e a departamentalização realizar a divisão dos custos através da técnica da departamentalização treinar os conceitos aprendidos ao longo da aula Carosas alunosas nesta aula falaremos um pouco mais sobre os Custos Indiretos de Fabricação CIF e veremos outra forma de distribuir esses valores indiretos entre os produtos que é a Departamentalização Ela assim como o rateio serve para destinar entre os produtos os custos que não estão claramente definidos Bons estudos 45 Engenharia de Custos 44 1 Seções de estudo Rateio dos Custos Indiretos de Fabricação 2 Métodos de rateio 3 Departamentalização 4 Exemplos de departamentalização 1 Rateio dos Custos Indiretos de Fabricação 11 Custos Indiretos de Fabricação CIF São custos que não estão ligados diretamente aos produtos mas contribuem para com o processo produtivo VERGARA 2014 Estes custos somente podem ser apropriados através de rateios Exemplos Aluguel da área ocupada pela fábrica Mão de obra indireta Materiais indiretos lubrificantes lixas cola etc Depreciação das máquinas e ferramentas industriais Energia elétrica consumida pela fábrica A soma dos custos indiretos é chamada de Custos Indiretos de Fabricação CIF ou Gastos Gerais de Fabricação GGF 12 Centros de custo É a menor fração ou área de responsabilidade para a qual é feita a acumulação de custos Centros de custo podem coincidir com departamentos mas em alguns casos um departamento pode conter vários centros de custo Por exemplo um departamento de beneficiamento pode ter apenas um supervisor mas podem existir várias linhas de beneficiamento BERBEL 2003 Para cada linha poderíamos criar um centro de custo à parte e avaliálo separadamente Fonte elaborado pela autora 13 Rateio dos Custos Indiretos de Fabricação Segundo Vergara 2014 rateio é um método utilizado para dividir os custos indiretos de fabricação CIFs Seguem os seguintes exemplos de bases utilizadas para tal Unidades produzidas Horas de MOD Horas de uso direto das máquinas Valor da MOD Matériaprima consumida Energia elétrica utilizada Número de funcionários A escolha da base deve ser feita em função do recurso mais utilizado na produção Exemplo distribuição de R 1000000 de CIF para dois produtos numa empresa altamente mecanizada Vamos supor que o produto A consome 1800 hmáquina e o produto B 700 hmáquina O rateio se daria da seguinte maneira CIFs Valor dos CIFs Critério de Rateio CIFs 10000 R 400hm 1800 700 Produto A R 400hm X 1800 hm R 720000 de CIF Produto B R 400hm X 700 hm R 280000 de CIF Nem sempre o rateio é tão simples Existem organizações que fabricam diversos produtos os quais passam por várias etapas de processamento em departamentos diferentes Neste caso fazse necessário ratear os custos de acordo com os departamentos e depois nos produtos De acordo com Vergara 2014 a distribuição dos CIFs só pode ser feita no encerramento do período pois somente neste momento eles são conhecidos Para acompanhamentos durante o mês é necessário estimar os CIFs assim como as quantidades de produtos efetivamente elaborados 14 Exemplo de rateio de CIF 141 Em uma indústria o departamento de manutenção teve gastos registrados de R 51000000 Trabalhou 200 horas para o departamento de prensa e 400 horas para o departamento de usinagem Segue o rateio dos gastos Fonte elaborado pela autora Desta maneira os gastos de manutenção no departamento de usinagem foram de R 34000000 e no departamento de prensa foram de R 17000000 142 Considere os dados da tabela a seguir para ratear R 400000 de Custos Indiretos de Fabricação CIF Item Material Consumido MOD Produto A R 200000 R 100000 Produto B R 300000 R 200000 Total R 500000 R 300000 Fonte elaborado pela autora 46 45 Somandose o material consumido e MOD teremos os gastos diretos por produtos Feito isto calculase os CIF por produto Item GD CIF Produto A R 300000 0375 R 150000 Produto B R 500000 0625 R 250000 Total R 800000 100 R 400000 Fonte elaborado pela autora 2 Métodos de rateio A seguir apresentaremos formas de rateio de acordo com a teoria exposta por Vergara 2014 com ênfase no método de rateio por departamentalização que será objeto de estudo da próxima seção 21 Método direto Por este método os custos gerados nos departamentos de serviços são rateados diretamente para os departamentos produtivos beneficiados pelos respectivos serviços Desta forma mesmo que departamentos de serviços tenham sido beneficiados por outros departamentos de serviços os respectivos custos não são repassados LIMEIRA et al 2015 22 Método algébrico ou da reciprocidade Limeira et al 2015 mencionam que através deste método há a reciprocidade dos serviços prestados entre os departamentos Seu uso não é recomendado já que há um incentivo a distribuição reflexiva Desta forma há a opção de um departamento de serviços receber por transferência Assim adotando este método um departamento de serviços poderá receber por transferência parte do custo do próprio departamento o qual foi transferido para outro 23 Método de hierarquização ou dos degraus Tem por objetivo definir prioridade entre os departamentos de serviços o qual define os rateios de serviços entre os departamentos Utilizandose este método o departamento que vir a transferir seus custos não receberá custos de outros departamentos mesmo tendo sido beneficiado pelos serviços de alguns deles Desta forma o departamento que mais recebe custos por transferência é o que menos transfere LIMEIRA et al 2015 Para que os custos indiretos de fabricação sejam rateados de forma mais coerente ao custo de cada produto é conveniente que se adote o método de departamentalização 3 Departamentalização De acordo com Lima 2014 departamentalização consiste em dividir a fábrica em segmentos chamados departamentos aos quais são debitados todos os custos da produção neles incorridos Departamento é a unidade mínima administrativa constituída dentro de uma empresa na maioria dos casos por homens e máquinas desenvolvendo atividades homogêneas para efeito de acumulação dos custos indiretos de fabricação Em uma empresa industrial existem dois tipos Departamentos produtivos locais em que ocorrem as transformações nos produtos por exemplo departamento de costura departamento de acabamento etc Os custos destes departamentos são apropriados diretamente aos produtos LIMA 2014 Departamentos de serviços locais por onde não passam os produtos na maioria dos casos Atuam de maneira a apoiar os departamentos produtivos Nestes departamentos não há a apropriação dos custos diretamente aos produtos devendo desta forma transferir os custos para os departamentos que recebem seus serviços e depois os custos desses departamentos são apropriados aos produtos Figura exemplo de departamentos industriais Fonte Berbel 2003 Para efeito de cálculos dos custos indiretos de fabricação a contabilidade de custos considera cada departamento como sendo um centro de custos A departamentalização dos custos tem dois objetivos principais Controlar melhor os custos Determinar de forma mais precisa o custo dos produtos A determinação mais precisa do custo dos produtos ocorre porque a departamentalização diminui a arbitrariedade dos critérios de rateio Existem basicamente dois motivos para proporcionar maior precisão que de acordo com Vergara 2014 são Determinados custos embora sejam indiretos em relação aos produtos são diretos em relação aos departamentos Por exemplo a depreciação das máquinas do setor mão de obra indireta usada no setor etc Nem todos os produtos passam por todos os departamentos acaso passem o fazem em proporções diferentes 31 Síntese do esquema básico completo da departamentalização 47 Engenharia de Custos 46 De acordo com a teoria exposta por Vergara 2014 o esquema de departamentalização é 1 Separação entre custos e despesas 2 Apropriação dos custos diretos diretamente aos produtos 3 Apropriação dos custos indiretos que pertencem visivelmente aos departamentos agrupando à parte os comuns 4 Rateio dos custos indiretos comuns e dos da administração geral da produção aos diversos departamentos quer de produção quer de serviços 5 Escolha da sequência de rateio dos custos acumulados nos departamentos de serviços e sua distribuição aos demais departamentos 6 Atribuição dos custos indiretos que agora só estão nos departamentos de produção aos produtos segundo critérios de rateio fixados Despesas de fabricação excluindo o material direto e a mão de obra direta Departamento de serviço Órgãos da direção Departamento de produção Produtos 1 1 1 2 2 3 4 Fonte elaborado pela autora Em conclusão Passo 1 Identificação das despesas com os componentes da organização Passo 2 Distribuição das despesas dos órgãos de direção da fábrica para os departamentos de serviços e departamentos produtivos Passo 3 As despesas dos departamentos de serviços são distribuídas para os departamentos de produção Passo 4 Os custos dos departamentos produtivos também compostas de dois grandes grupos custos atribuídos a elas provenientes dos departamentos de serviços e seus próprios custos serão apropriados aos produtos com base nas taxas de absorção CIF comuns ou indiretos em relação aos departamentos Critérios de rateio para os departamentos Gastos relacionados com o edificio da fabrica tais como aluguel depreciação seguros limpeza imposto predial Área ocupada m² Iluminação da fábrica Área ocupada número de lâmpadas ou de pontos de luz Gastos com escritório da fábrica inclusive os relativos à contabilidade de custos Número de empregados horas de máquinas trabalhadas ou horas trabalhadas MOD Material indireto Material direto Mão de obra indireta Número de empregados horas trabalhadas MOD Almoxarifado Custo de materiais Manutenção de máquinas Horasmáquinas trabalhadas Custo de refeitório transporte e assistência médica dos empregados Número de empregados Energia elétrica força Quilowatthora produzida Fonte e laborado pela autora 32 Diferença entre o rateio comum e a departamentalização Exemplo extraído de Berbel 2003 Dados de Produção Custo Indireto de Fabricação 10000000 Base de rateio horas de produção Tempo de produção total 100 hs Produto A 60 hs Produto B 40hs Fabricado Produto A 1000 unidades ProdutoB 500 unidades Sistema Tradicional Rateio 10000000 100 hs 100000 CIh Custo total Produto A 60 hs 100000 6000000 Produto B 40 hs 100000 4000000 Custo Unitário Produto A 6000000 1000 unid 6000 Produto B 4000000 500 unid 8000 Fonte elaborado pela autora Sistema Custo Departamental A empresa possui dois departamentos de produção Corte e Acabamento Foram atribuídos os seguintes custos 6600000 Corte 3400000 Acabamento 10000000 Total Tempo gasto horas na produção dos produtos em cada departamento Produto Corte h Acabamento h Total h A 40 20 60 B 40 40 Total 80 20 100 Custo da horaDepartamento Corte 6600000 80hs 82500 por hora Acabamento 3400000 20hs 170000 por hora Custo total Produto Corte h Acabamento h Total h A 40hs x 82500 3300000 20hs x 170000 3400000 6700000 B 40hs x 82500 3300000 3300000 Total 6600000 3400000 10000000 Custo unitário Produto A 6700000 1000 unidades 6700 Produto B 3300000 500 unidades 6600 Fonte elaborado pela autora 48 47 4 Exemplos de departamentalização 41 Determinada fábrica está organizada com uma gerência geral dois departamentos de serviços manutenção e almoxarifado e dois departamentos produtivos prensas e usinagem Produz dois produtos A e B e tem os seguintes CIFs Gerência geral R 100000 Manutenção R 240000 Almoxarifado R 80000 Prensas R 520000 Usinagem R 280000 É necessário determinar uma ordem de distribuição de custos na qual o departamento que rateia seus custos não recebe mais nenhum custo bem como estabelecer o critério de rateio destes custos No nosso caso aplicaremos a seguinte ordem e os seguintes critérios assim como na teoria exposta por Berbel 2003 a Gerência geral rateia para os demais departamentos de forma igual 25 para cada departamento b Manutenção rateia seus custos em função das horas trabalhadas para cada departamento sabendose que foram aplicadas horas aos demais departamentos conforme o seguinte Almoxarifado 200 horas Prensas 300 horas Usinagem 500 horas c Almoxarifado utiliza como critério de rateio o valor da matériaprima consumida conforme abaixo Matériaprima consumida no departamento de prensa R 8000000 Matériaprima consumida no departamento de usinagem R 2000000 d Os custos dos departamentos produtivos são rateados aos produtos em função das horas trabalhadas Produto A 250 horas de prensa e 100 horas de usinagem Produto B 500 horas de prensa e 300 horas de usinagem Observação 1 A definição dos critérios é arbitrária e depende da pessoa que os está fixando A utilização de critérios diferentes leva a resultados diferentes Observação 2 Os rateios são feitos apenas para os CIFs pois os Custos Diretos MD MOD são identificados diretamente com os produtos a Rateio da gerência geral por departamento R 100000 R 25000 4 Rateio da gerência geral Manutenção R 25000 Almoxarifado R 25000 Prensas R 25000 Usinagem R 25000 b Rateio da manutenção Rateio da manutenção R 240000 R 25000 R 265 h 200h 300h 500h Almoxarifado R 265 x 200 h R 53000 Prensas R 265 x 300 h R 79500 Usinagem R 265 x 500 h R 132500 c Rateio do almoxarifado Rateio do almoxarifado R 80000 R 25000 R 53000 R 00158 R 8000000 2000000 Prensas R 00158 x R 8000000 R 126400 Usinagem R 00158 x R 2000000 R 31600 d Rateio aos produtos Prensas R 520000 R 25000 R 79500 R 126400 R 10012 h 250 h 500 h Produto A R 10012 x 250 R 2503 Produto B R 10012 x 500 R 5006 R 280000 R 25000 R 132500 R 31600 R 11727 h 100 h 300 h Usinagem Produto A R 11727 x 100 h R 117270 Produto B R 11727 x 300 h R 351810 Custo total Produto A R 2503 R 117270 R 367570 Produto B R 5006 R 351810 R 852410 42 Exemplo extraído de BERBEL 2003 Uma empresa industrial apura custos por setores de produção ou departamentos Possui três setores que classifica como A B e C O seu imobilizado técnico tem os seguintes valores Máquinas R 1000000000 Equipamentos R 500000000 A utilização do imobilizado é a seguinte em condições normais de um turno Máquinas O setor A utiliza 10 O setor B utiliza 30 O setor C utiliza 60 Equipamentos Só o setor C os utiliza Cumprindo sua função de produzir só o setor A trabalha em dois turnos de oito horas cada um Quais são os valores de rateio das depreciações por setor sabendose que para as máquinas a taxa normal é de 10 e para os equipamentos é de 15 Depreciação dos Equipamentos Setor C R 500000000 15 R 75000000 Fonte elaborado pela autora 49 a Po i a Depreciacdo das Maquinas cpartamento para demais departamentos nao se fazem mais débitos a esses departamentos Setor A R 1000000000 10 2 10 R 20000000 para oy Fazendose a distribuicao dos custos indiretos de 10 20 nw Setor B R 1000000000 10 30 R 30000000 fabricagao CIF dos departamentos de servigo patra os 4 N0 Setor C R 1000000000 10 60 R 60000000 departamentos de producao temos os seguintes rateios onte elaborado pela autora aod aco d Po TT Manutencio Setor Depreciaao Os Depreciaao as Tota Trefilagio RS 1600000 Equipamentos Maquinas 2500 RS 1000000 fA f sR 20000000 R 2000000 1500 RS600000 RS320000 je R 300000000 Ré 30000000 1200 RS 480000 R 75000000 R60000000 R 135000000 10000 100 RS 4000000 Fonte elaborado pela autora Fonte elaborado pela autora 43 A Cia Fisness Ferroso é dividida em quatro Rateio Controle departamentos de producio trefilacio corte montagem N empregados ispde ai ico Tefilasdo 600 30 RS 2544000 e pintura Dispde ainda de trés departamentos de servico cont 0 RE 1696000 corte 00 20 RS 1696000 4 manutengio compras controle Os custos inclretos de RS 220000 fabricagao realmente ocorridas sao acumuladas nas contas RS 2120000 de CIF departamentais No fim do més de janeiro os totais 2000 RS 8480000 acumulados nessas contas assim se apresentavam Fonte elaborado pela autora Trefilacdo RS 36000000 Rateio Compras Corte R97000000 RS requisicées Montagem RS 8000000 Trefilagao R 600000000 R 3000000 RS 100000000 R 500000 Pintura RS 2000000 z RS20000000 RS100000 Manutengao R4000000 RS280000000 RS1400000 Compras RS 5000000 R 1000000000 100 R 5000000 Controle RS 8000000 Fonte elaborado pela autora Fonte elaborado pela autora Apos determinacgdo dos rateios dos departamentos de setvicos pata os departamentos produtivos temos 0 seguinte As despesas dos departamentos de servico sao resultado distribuidas aos demais departamentos na seguinte ordem refitagéo corte Montagem PinturaManutencéo Compras Controle Manutengdao Departamento de controle e departamento de producado Controle Departamento de producao ICompras Departamento de produgio Fonte elaborado pela autora E nas seguintes bases selecionadas por serem as mais elaborado pela autora tepresentativas Notase que os custos dos departamentos de servicos Manutengao Superficie em mde cada departamento foram rateados aos quatro departamentos produtivos basta Controle Numero de empregados analisar a tabela e somar os CIFs de cada departamento e Compras Numero de requisig6es de materiais feitas pelos confrontar com a soma dos custos totais dos 4 departamentos departamentos ao almoxarifado odutivos 5 ste cary 5 5 proc utivos Os custos sefao OS Mesmos Fonte elaborado pela autora roe vye A secio de estatisticas e analises elaborou o seguinte Retomando a aula quadro base para a distribuigdo das despesas Departamentos Superficie m2 N empregados RS das requisigdes Trefilag3o 4000 600 RS600000000 7 Or 2500 RS100000000 1500 R20000000 a final da sétima aula dar nS 280000000 eeamos cba estima Varios Iecrt Manutencdo 800 0 Compras 200 oP tly 120 0 1 Rateio dos Custos Indiretos de Fabricagao Fonte elaborado pela autora Lo soo Custos Indiretos de Fabricagao sao custos que nao estao Nota uma vez distribuidas as despesas de um q 49 ligados diretamente aos produtos mas contribuem para com o processo produtivo O rateio é um artifício empregado para distribuição dos custos ou seja é o fator pelo qual vamos dividir os CIFs Nem sempre o rateio é tão simples Existem organizações que fabricam diversos produtos os quais passam por várias etapas de processamento em departamentos diferentes 2 Métodos de rateio Existem diversas formas de realizar o rateio dos custos indiretos Dentre eles o método direto os departamentos de serviços não recebem custos de outros departamentos de serviços ainda que tenham sido beneficiados pelos serviços de alguns deles o método algébrico reconhecese a reciprocidade dos serviços prestados entre os departamentos e o método de hierarquização fixar uma ordem de prioridade entre os departamentos de serviços 3 Departamentalização Departamentalização consiste em dividir a fábrica em segmentos chamados departamentos para efeito de acumulação dos custos indiretos de fabricação Departamento é a unidade mínima administrativa constituída dentro de uma empresa 4 Exemplos de departamentalização Para colocar em prática e treinar o que vimos em aula fizemos exemplos principalmente em relação a rateio Utilizamos diferentes tipos de critérios e constatamos diferenças no resultado apenas alterando os critérios utilizados ainda que para a mesma empresa BERBEL José Divanil Spósito Introdução à Contabilidade e Análise de Custos São Paulo Editora STS 2003 LIMA E B Contabilidade De Custos Conselho regional de contabilidade do estado do Rio de Janeiro 2014 VERGARA W R H Departamentalização Curso de Engenharia de Custos 2014 Universidade Federal da Grande Dourados Vale a pena ler Vale a pena Minhas anotações 51 8º Aula Custos para planejamento e decisão Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula vocês serão capazes de calcular a margem de contribuição entender a importância da margem de contribuição para a tomada de decisão calcular o ponto de equilíbrio das empresas entender o que significa ponto de equilíbrio e como isso pode ajudar na saúde financeira da empresa treinar os conhecimentos adquiridos Carosas alunosas nesta aula aprenderemos metodologias de análise gerencial utilizando ferramentas de custos Existem ferramentas contábeis que são de uso obrigatório da empresa e passíveis de serem auditadas como balanço patrimonial e demonstrativo dos resultados do exercício Mas como veremos a seguir existem metodologias adaptadas à facilidade da tomada de decisão Bons estudos 53 De acordo com Mantovani e Silva 2018 Margem de Secoes de estudo Contribuicao é a diferenca entre a receita e 0 custo variavel de cada produto E o valor que cada unidade efetivamente 1 Conceitos iniciais ttaz a empresa de sobra entre sua receita e o custo que de fato o 2 Margem de contribuicio Provocou oo 3 Ponto de equilibrio A margem de contribuigio MC sem erro somente 4 Ponto de equilfbrio contabil econdmico e financeito possivel no custeio variavel direto pois nele Os custos 5 Margem de seguranca MS e alavancagem fixos nado sao apropriados ao produto e sim sao jogadas Operacional AO integralmente no resultado E isto proporciona uma melhor analise do custo do produto nao incorrendo em problemas A Conceitos iniciais de rateio dos custos diretos MANTOVANI E SILVA 2018 en A representagao ilustra como a margem de contribuicio ae pode ser apurada Vejamos a seguir 11 Custos e despesas variaveis P P on ventas te Os custos e despesas variaveis flutuam na mesma oo Custos Variaveis ptoporao do volume de produtos fabricados ou de setvigos ptestados Diminuindo ou aumentando conforme acréscimos Despesas Variavels ou tedugao dos niveis de produgio e vendas VERGARA MARGEM DE CONTRIBUICAO 2014 Exemplo Custos Fixos A Matériaprima na area de produgao CUSTO Despesas Fixas VARIAVEL Os fretes na area de comercializagto DESPESA pluto VARIAVEL Fonte elaborado pela autora Tanto o custo como a despesa variam numa telacao a Exemplo direta e proporcional com as variagdes dos volumes x de vendas e produgao Produto X es Preco de venda R 2000 unidade Os custos e despesas variaveis aparecem somente C fxos R 13000000 quando a atividade ou a produgio realizada de forma que USTOS KOS 130000 Por ano ree Ls Custo variavel R 300 unidade suas principais caracteristicas sao Fabricagao com venda integral 30000 unidadesano Em unidades os custos varidveis permanecem com capacidade de aumento para 40000 unidadesano sem constantes necessidade de aumento dos custos fixos No total quanto maior 0 volume de producao ou Unidades vendidas atividade maiores serao os custos 12 Custos e despesas fixas Os custos fixos ou despesas fixas sao aqueles que independem da quantidade produzida ou do volume da Fonte Vergara 2014 atividade Por exemplo aluguel imposto predial a depreciacao etc Todavia nenhum custo ou despesa pode ser sempre fixo Podemos perceber através da tabela que com 0 aumento Por mais que uma vez tenha sido identificado como fixo do nivel de produgao de 30000 para 40000 unidades amargem havera sempre certos limites ou niveis de atividade onde suas de contribuicdo também aumentou no total mas mantevese oscilagdes poderao ocorrer proporcionalmente VERGARA fixo por unidade Isto porque mesmo com o aumento da 2014 ptodugao o custo variavel por unidade permaneceu igual e oo pon os x Suas principais caracteristicas sao ao houve alteracao no preco de venda De acordo com Vergara 2014 0 custo fixo total é Quando pensamos individualmente em cada constante para estes niveis de atividade ja os unitarios variam unidade produzida percebemos que quanto maior o conforme muda a quantidade vendida Quanto maior for o volume de producao menores serao os custos fixos volume vendido menor sera o custo fixo unitario e quanto unitarios menor for maior sera o lucro liquido oy Por outro lado se considetamos os custos totais da Para uma empresa ter lucro a margem de contribuicao producao os custos fixos nao variam e independem deverd cobrir e exceder os custos fixos caso contrario ela tera das quantidades produzidas respeitando certo nivel prejuizos de atividade ane Margem de contribuigdo 53 3 Ponto de equilíbrio O ponto de equilíbrio ou break even point equivale ao lucro variável É a diferença entre o preço de venda unitário do produto e os custos e despesas variáveis por unidade do produto De acordo com Limeira et al 2015 isto significa que em cada unidade vendida a empresa terá um determinado valor de lucro Multiplicado pelo total das vendas teremos a contribuição marginal total do produto para o lucro da empresa Em outras palavras o ponto de equilíbrio significa o faturamento mínimo que a empresa tem que atingir para que não tenha prejuízo mas que também não estará conquistando lucro neste ponto Ponto de Equilíbrio LUCRO 0 Ponto de equilíbrio é um dos indicadores contábeis que informa o volume necessário de vendas dentro de determinado período para cobrir todas as despesas fixas e variáveis incluindose o custo da mercadoria vendida ou do serviço prestado De forma que para um nível abaixo deste ponto a empresa estará na zona de prejuízo e acima dele na zona de lucratividade É o mínimo que se deve alcançar com receitas para que não amargue com prejuízo LIMEIRA et al 2015 O ponto de equilíbrio é também denominado de ponto de ruptura e nasce do ponto de encontro dos custos totais com as receitas totais É o ponto aonde os custos totais e as receitas totais se igualam A partir deste ponto a empresa entra na área de lucratividade Portanto o lucro de uma empresa é obtido a partir de vendas ocorridas acima do ponto de equilíbrio VERGARA 2014 Ponto de Equilíbrio RECEITAS TOTAIS CUSTOS TOTAIS Fonte elaborado pela autora Para a determinação do ponto de equilíbrio é necessário definir alguns termos usados aqui de acordo com a teoria exposta por Vergara 2014 Receita total RT é a quantidade Q de unidades vendidas multiplicado pelo preço de venda unitário RT PVu x Q Custo total CT é composto pelos custos variáveis CV mais os custos fixos CF CT CVu x Q CF Margem de contribuição MC é a diferença entre o preço de venda unitário PVu e o custo variável unitário CVu MC PVu Cvu 31 Cálculo do Ponto de Equilíbrio PE O cálculo do ponto de equilíbrio pode ser resolvido de três maneiros para sua determinação e apresentação Método da equação Método da margem de contribuição Método gráfico 311 Método da equação A determinação do ponto de equilíbrio sai da seguinte equação Peu CDFT PVu CDVu CDFT Custo fixo despesas fixas totais PVu Preço de venda unitário MCu Margem de contribuição unitário Exemplo PV R 2000 por unidade CV R 400 por unidade CDFT R 13000000 por mês Cálculo do ponto de equilíbrio em quantidade e valor Peu CDFT PVu CDVu PEu R 13000000 R 2000 R 400 PEu 8125 unidades por mês ou 8125 x R 2000 R 16250000 por mês 312 Método da margem de contribuição Este método é usado para determinar o ponto de equilíbrio lucro ou prejuízos operacionais a cada nível de produção Exemplo PV R 2000 por unidade CV R 400 por unidade CDFT R 13000000 por mês Níveis de produção para 7500 unmês 8125 unmês e 8850 unmês Descrição Unidades 7500 8125 8850 Receita total 15000000 R 16250000 R 17700000 R CDVT 3000000 R 3250000 R 3540000 R MCT 12000000 R 13000000 R 14160000 R CDFT 13000000 R 13000000 R 13000000 R Lucro ou prejuízo 1000000 R R 1160000 R Níveis de Produção Fonte elaborado pela autora 55 Engenharia de Custos 54 313 Método grafico Este retorno sobre o investimento é também denominado de custo de oportunidade ou a taxa minima de atratividade Este demonstra o ponto de equilibrio no grafico TMA O custo de oportunidade representa a remuneracao conforme visto na figura a cima no tdpico anterior a relagao que a empresa obteria se aplicasse seu capital no mercado entre custos receitas volumes de saidas e 0 lucro resultante financeiro ao invés de no seu proprio negdcio Formulas pata o calculo do ponto de equilibrio 17 yy Ae 4 Ponto de equilibrio contabil sconemee oA Ponto de equilibrio contabil MCu PVux IICu PEC PEE PEE un x PVu O ponto de equilibrio contabil PEC é obtido quando o volume monetario ou fisico cobre todos os custos e despesas Onde fixas MC ou seja o ponto onde nio ha lucto ou prejuizo PEE Ponto de equilibrio econdmico contabil E 0 ponto onde a receita total é igual ao custo total CF DF Custos fixos despesas fixas Formulas para 0 célculo do ponto de equilibrio contabil L Lucro esperado MCu Margem de contribuigao PECun CFDF CFDF PVu Preco de venda unitario MCu PVuCVu CVu Custo variavel unitario PEC CFDF CFDF re ns MG Lo eVuPVG 43 Ponto de equilibrio financeiro PEF Onde E representado pelo volume de vendas necessatias PEC ponto de equilibrio para que a empresa possa fazer frente a seus compromissos CF DF Custos fixos despesas fixas desembolsos financeiros MCu Margem de contribuicao unitaria Os resultados contabeis e econdmicos nao coincidem PVu Preco de venda unitatio com os financeitos pois nem todos os custos de fabricagao CVu Custo varidvel unitario exigem desembolsos Como exemplo de despesas nao desembolsaveis temos as depreciagdes que podem ser Exemplo Classificadas nos custos fixos e nao exigem contrapartida uma Dados da empresa Custos LTDA saida de caixa VERGARA 2014 CV R 500 unidade Seguindo o exemplo da empresa Custos LTDA vamos CF DF R 400000 més suport que 20 dos CDFT sejam referentes 4 depreciacao PV R 1000 unidade 7 PEF1 CDFT Despesas nado desembolsaveis PECun CFDF CFDF MCu MCu PVu CVu PEF1 R400000 R 400000x 020 640unmés PECun CFDF R400000 800unmés RS 500 MCu RS 1000 R 500 Comprovagao Ou seja R 800000 em vendas por més DRE 42 Ponto de equiliorio econdmico PEE Vendas 640 un x RS 1000un RS 640000 CDV 640 un x RS 500un RS 320000 ce cmpresas perstguem I oprensio fs lucto e oe no Margem de contribuic3o RS 320000 PEC significa ter resultado nulo Segundo Vergara 2018 0 CDF d RS 320000 PEE acontece quando existe lucto na empresa e esta busca CDE Sod oI 5 7 500 00 comparar e demonstrat o lucro da empresa em relacdo a taxa nao esem orsaves de atratividade que o mercado financeiro oferece ao capital Lucro operacional RS 80000 investido Fonte elaborado pela autora T resa C LTDA supondo que x empresa possua ae patriménio Kaui a Desse modo mesmo operando na atea de prejuizo ou PL de Re 5000000 e que se colocado para render taxa seja abaixo do Ponto de Equilibtio contabil a empresa P ode de attatividade do mercado financeito seria de 2 ao més ap resentar condigdes de liquidar suas obrigacoes financeiras Assim terfamos um rendimento mensal de R 100000 q Nejames Sto nO eae onde sera serescentado AOS CUSTOS ws e despesas fixas parcelas de amortizacao de empréstimos Vergara 2014 explica que 0 lucro da atividade da Actescentando ao exemplo da om resa Custos LTDA empresa sera obtido quando contabilmente o resultado um financiamento de longo pee cae atcelas mensais de seja superior a esse retorno de 2 do mercado financeiro R 60000 80 Pprazo P 55 PEF2 CDFT Despesas não desembolsáveis Amortização MCu PEF2 R 400000 R 400000 x 020 R 60000 760 unmês R 500 Comprovação DRE Vendas 760 un x R 1000un R 760000 CDV 760 un x R 500un R 380000 Margem de contribuição R 380000 CDF desembolsáveis R 320000 CDF não desembolsáveis 80000 R Lucro operacional 20000 R Fonte elaborado pela autora Constatamos exatamente o que foi dito acima Mesmo com prejuízo contábil de R 20000 a empresa teria condições de liquidar seu compromisso operando nesse nível de atividade pois o resultado da empresa é exatamente a diferença entre a parcela de amortização e a depreciação R 60000 R 80000 R 20000 5 Margem de segurança MS e alavancagem Operacional AO 51 Margem de segurança É a parcela da produção e vendas que a empresa tem que estar acima do Ponto de Equilíbrio E consequentemente esta empresa poderá amortizar uma redução em sua produção e vendas sem entrar na faixa de prejuízos Vejamos o exemplo a seguir que trata de uma empresa fabricante de Azulejos Custos e despesas variáveis R 200 m² Custos e despesas fixas R 600000 mês Preço de venda R 500 m² O seu ponto de equilíbrio é de PE R 600000 2000 m² mês R 500 R 200 Comprovação DRE Receita 2000 m² x R 500 1000000 R CDVT 2000 x R 200 R 400000 Margem de contribuição R 600000 CDFT R 600000 Lucro Operacional R Fonte elaborado pela autora Se esta empresa produzisse e vendesse 2500 m² de azulejos por mês qual seria o lucro DRE Receita 2500 m² x R 500 1250000 R CDVT 2500 x R 200 R 500000 Margem de contribuição R 750000 CDFT R 600000 Lucro Operacional 150000 R Fonte elaborado pela autora Veja esse exemplo exposto na teoria de Vergara 2014 500m² foram vendidos acima do ponto de equilíbrio Isto corresponde a um lucro operacional de R 150000 Estes 500m² de azulejos a mais representa a margem de segurança desta empresa pois se houver alguma redução nas vendas e na produção ela não entrará na faixa de prejuízo MS 500m² x 100 2500m² MS 20 Em receita o cálculo é o mesmo o qual resulta nos mesmos 20 Aumentandose agora para 3000m² de azulejo o novo lucro será o seguinte MS 1000m² MS 40 1000 2500 Lucro operacional 1000 x R 300 R 300000 52 Alavancagem operacional O grau de alavancagem operacional representa quanto meu lucro aumenta quando aumento meu faturamento produção ou seja qual a proporção existente entre meu lucro e minha receita Se compararmos os resultados obtidos entre a produção e vendas de 2500m² e 3000m² de azulejos por mês teremos Um aumento no volume quantidades Unidades 500m² 3000 2500 ou seja um percentual de aumento de 20 Aumento no lucro Lucro R 150000 R 3000 R 150000 ou seja um percentual de aumento de 100 A alavancagem operacional será AO Porcentagem de acréscimo no lucro Porcentagem de acréscimo no volume AO 100 5 vezes 20 Um acréscimo de 20 no volume da atividade corresponde a um aumento de 100 no resultado com uma alavancagem de 5 vezes Isto significa que a cada 1 de crescimento a partir dos 2500m² de azulejos produzidos e vendidos vai crescer 5 vezes meu lucro VERGARA 2014 Vejamos o seguinte ao invés da produção passar de 2500m² para 3000m² passaremos para 3500m² e o novo lucro seria LO 1500 x R 300 57 LO R 450000 2 Margem de contribuigao Aumento no volume 40 oe Aumento no lucro 200 Margem de Contribuicao é a diferenga entre a receita e custo variavel de cada produto A margem de contribuicao AO 200 5vezes MC sem erro somente é possivel no custeio varidvel direto 40 pois nele os custos fixos nao sao apropriados ao produto e sim A alavancagem operacional de 5 vezes somente é valida sao jogadas integralmente no resultado ara as operacoes a partit do volume de 2500m ss P perae P 3 Ponto de equilibrio A alavancagem operacional sempre diferente para cada ponto que se encontrar Ela somente é igual para as O ponto de equilibrio significa 0 faturamento minimo comparagoes a partir do volume de 2500m de azulejos Desta que a empresa precisa atingir para que nao tenha prejuizo mas forma fica claro que a cada 1 de crescimento da produgao também nfo estar conquistando lucro neste ponto Pode set e vendas a partir deste ponto o meu lucro vai crescer 5 vezes calculado pela a diferenca entre o preco de venda unitario do produto e os custos e despesas variaveis por unidade do produto Exemplos wp p 4 Ponto de equilibrio contabil econédmico e 61 A Cia Ballard Hifi vende equipamentos de dudio e financeiro quip f i 5vei 5 i aa sys oe video eee esom para vce tan Apos feat O ponto de equilibrio contabil é o ponto onde nao ha lucro tm Estuclo clos CUStOS neck varravels lene aL 8 ou prejuizo contabil O ponto de equilibrio econdmico acontece hans de ae a Seguinte Cemonstracao Cie Fesultados Por quando existe lucro na empresa mas esta busca comparat e a de Produtos demonstrar 0 lucto da empresa em relagao a taxa de atratividade Pedese Calcule as margens de contribuigdes percentuais que mercado financeito oferece ao capital investido Eo para as linhas de equipamentos Audio video e som para ponto de equilibrio financeiro é representado pelo volume de fai vendas necessatias pata que a empresa possa fazer frente a seus automéveis pata q Presa p compromissos desembolsos financeiros cio Yvideo Som otal Receita de venda eutorres ft 5 Margem de seguranga MS e alavancagem cmv Operacional AO Salarios temporérios Total custos variéveis Margem de contribuigéo E a parcela da producao e de vendas que a empresa tem Custos fixos PT aa Salérios permanentes que estar acima do Ponto de Equilibrio e consequentemente Despesasfiascomuns TP deri duci duci Propaganda dP RS 11000000 esta empresa po era amortizar uma rer luao em sua pro ucgao Servigospiblicas Pf LR ze vendas sem entrar na faixa de prejuizos O grau de alavancagem jutras despesas adm y TotaldespesascomunsdTSStétiSSSSSSCSCSCSCSCdCRS 6 900000000 operacional tepresenta a proporcao existente entre meu lucto e tucrooperacional PT RS 66000000 minha receita Fonte elaborado pela autora MC 1 CVRECEITA 6 Exemplos A J Of C 2 2 0 cow Audio MC 1 19200003000000 03636 Para treinar 0 céleulo da Margem de Contribuicéo ideo 1 2 5 959 Video MC 1 13400001800000 02525 tem como a elaboragio da tabela de célculo distribuindo S tn 2 75 A759 Som MC 1 6300001200000 0475 475 cofretamente os custos e despesas fixas separadamente dos Custos e despesas variaveis Retomando a aula Vale a pena te foo Chegamos ao final da nossa oitava e ultima aula Vamos recordar Xs tenn na nanan nanan nnn 1 Conceitos iniciais lg Vale a pena ler Os custos e despesas variaveis sio aqueles que variam ptoporcionalmente em relacao aos produtos fabricados ou aos LIMEIRA André Luis Fernandes et al Gestio Contabil setvicos prestados Os custos fixos ou despesas fixas si0 aqueles Financeira 2 ed Rio de Janeiro Editora FGV 2015 GOS P P q que independem da quantidade produzida ou do volume da VERGARA W R H Margem de Contribuiao Curso atividade Os custos fixos sao chamados de gargalo da producao de Engenharia de Custos 2014 Universidade Federal da pelo fato de acontecerem sempre na mesma quantidade Grande Dourados impendente do volume de produgao ou venda