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Tratamento de Água e Esgoto

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TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS LOB1225 G Aula 10 Tratamento secundário de esgotos Filtro biológico Prof MSc Paulo Ricardo Amador Mendes Escola de Engenharia de Lorena EELUSP Vantagens na formação de biofilmes 3 Vantagens na formação de biofilmes 4 Desvantagens na formação de biofilmes 5 Meios suporte para filtros anaeróbios 10 Dimensionamento de filtros anaeróbios 11 Dimensionamento de filtros anaeróbios 12 Dimensionamento de filtros anaeróbios 13 Dimensionamento de filtros anaeróbios 14 Filtros biológicos percoladores 16 Filtros biológicos percoladores 17 Filtros biológicos percoladores 18 Filtros biológicos percoladores 19 Filtros biológicos percoladores 20 Filtros biológicos percoladores 21 Filtros biológicos percoladores 22 Filtros biológicos percoladores 23 Biofilmes em filtros biológicos percoladores 25 Meio suporte para filtros biológicos percoladores 26 Meio suporte para filtros biológicos percoladores 27 Dimensionamento de filtros biológicos percoladores 41 Dimensionamento de filtros biológicos percoladores 42 Dimensionamento de filtros biológicos percoladores 43 Dimensionamento de filtros biológicos percoladores 44 Dimensionamento de filtros biológicos percoladores 45 OUTRAS TECNOLOGIAS BASEADAS EM BIOFILMES 46 Biofiltros aeróbios submersos BAS 47 Filtros aerados submersos FAS 48 Bibliografia JORDÃO EP PESSÔA CA Tratamento de Esgotos Domésticos 4ª ed Rio de Janeiro Segrac 2005 PIVELI RP SOUZA TSO Filtros biológicos Aula 5 Disciplina Tratamento de Esgotamento Sanitário PHA 3413 Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Escola Politécnica Universidade de São Paulo 2017 53 RESOLUÇÃO No 357 DE 17 DE MARÇO DE 2005 Publicada no DOU nº 053 de 18032005 págs 5863 Alterada pela Resolução 4102009 e pela 4302011 Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes e dá outras providências O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTECONAMA no uso das competências que lhe são conferidas pelos arts 6o inciso II e 8o inciso VII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 regulamentada pelo Decreto no 99274 de 6 de junho de 1990 e suas alterações tendo em vista o disposto em seu Regimento Interno e Considerando a vigência da Resolução CONAMA no 274 de 29 de novembro de 2000 que dispõe sobre a balneabilidade Considerando o art 9o inciso I da Lei no 9433 de 8 de janeiro de 1997 que instituiu a Política Nacional dos Recursos Hídricos e demais normas aplicáveis à matéria Considerando que a água integra as preocupações do desenvolvimento sustentável baseado nos princípios da função ecológica da propriedade da prevenção da precaução do poluidorpagador do usuário pagador e da integração bem como no reconhecimento de valor intrínseco à natureza Considerando que a Constituição Federal e a Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 visam controlar o lançamento no meio ambiente de poluentes proibindo o lançamento em níveis nocivos ou perigosos para os seres humanos e outras formas de vida Considerando que o enquadramento expressa metas finais a serem alcançadas podendo ser fixadas metas progressivas intermediárias obrigatórias visando a sua efetivação Considerando os termos da Convenção de Estocolmo que trata dos Poluentes Orgânicos Persistentes POPs ratificada pelo Decreto Legislativo no 204 de 7 de maio de 2004 Considerando ser a classificação das águas doces salobras e salinas essencial à defesa de seus níveis de qualidade avaliados por condições e padrões específicos de modo a assegurar seus usos preponderantes Considerando que o enquadramento dos corpos de água deve estar baseado não necessariamente no seu estado atual mas nos níveis de qualidade que deveriam possuir para atender às necessidades da comunidade Considerando que a saúde e o bemestar humano bem como o equilíbrio ecológico aquático não devem ser afetados pela deterioração da qualidade das águas Considerando a necessidade de se criar instrumentos para avaliar a evolução da qualidade das águas em relação às classes estabelecidas no enquadramento de forma a facilitar a fixação e controle de metas visando atingir gradativamente os objetivos propostos Considerando a necessidade de se reformular a classificação existente para melhor distribuir os usos das águas melhor especificar as condições e padrões de qualidade requeridos sem prejuízo de posterior aperfeiçoamento e Considerando que o controle da poluição está diretamente relacionado com a proteção da saúde garantia do meio ambiente ecologicamente equilibrado e a melhoria da qualidade de vida levando em conta os usos prioritários e classes de qualidade ambiental exigidos para um determinado corpo de água resolve Art 1o Esta Resolução dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento dos corpos de água superficiais bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES Art 2o Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições 1 I águas doces águas com salinidade igual ou inferior a 05 II águas salobras águas com salinidade superior a 05 e inferior a 30 III águas salinas águas com salinidade igual ou superior a 30 IV ambiente lêntico ambiente que se refere à água parada com movimento lento ou estagnado V ambiente lótico ambiente relativo a águas continentais moventes VI aqüicultura o cultivo ou a criação de organismos cujo ciclo de vida em condições naturais ocorre total ou parcialmente em meio aquático VII carga poluidora quantidade de determinado poluente transportado ou lançado em um corpo de água receptor expressa em unidade de massa por tempo VIII cianobactérias microorganismos procarióticos autotróficos também denominados como cianofíceas algas azuis capazes de ocorrer em qualquer manancial superficial especialmente naqueles com elevados níveis de nutrientes nitrogênio e fósforo podendo produzir toxinas com efeitos adversos a saúde IX classe de qualidade conjunto de condições e padrões de qualidade de água necessários ao atendimento dos usos preponderantes atuais ou futuros X classificação qualificação das águas doces salobras e salinas em função dos usos preponderantes sistema de classes de qualidade atuais e futuros XI coliformes termotolerantes bactérias gramnegativas em forma de bacilos oxidasenegativas caracterizadas pela atividade da enzima βgalactosidase Podem crescer em meios contendo agentes tensoativos e fermentar a lactose nas temperaturas de 44º 45ºC com produção de ácido gás e aldeído Além de estarem presentes em fezes humanas e de animais homeotérmicos ocorrem em solos plantas ou outras matrizes ambientais que não tenham sido contaminados por material fecal XII condição de qualidade qualidade apresentada por um segmento de corpo dágua num determinado momento em termos dos usos possíveis com segurança adequada frente às Classes de Qualidade XIII condições de lançamento condições e padrões de emissão adotados para o controle de lançamentos de efluentes no corpo receptor XIV controle de qualidade da água conjunto de medidas operacionais que visa avaliar a melhoria e a conservação da qualidade da água estabelecida para o corpo de água XV corpo receptor corpo hídrico superficial que recebe o lançamento de um efluente XVI desinfecção remoção ou inativação de organismos potencialmente patogênicos XVII efeito tóxico agudo efeito deletério aos organismos vivos causado por agentes físicos ou químicos usualmente letalidade ou alguma outra manifestação que a antecede em um curto período de exposição XVIII efeito tóxico crônico efeito deletério aos organismos vivos causado por agentes físicos ou químicos que afetam uma ou várias funções biológicas dos organismos tais como a reprodução o crescimento e o comportamento em um período de exposição que pode abranger a totalidade de seu ciclo de vida ou parte dele XIX efetivação do enquadramento alcance da meta final do enquadramento XX enquadramento estabelecimento da meta ou objetivo de qualidade da água classe a ser obrigatoriamente alcançado ou mantido em um segmento de corpo de água de acordo com os usos preponderantes pretendidos ao longo do tempo XXI ensaios ecotoxicológicos ensaios realizados para determinar o efeito deletério de agentes físicos ou químicos a diversos organismos aquáticos XXII ensaios toxicológicos ensaios realizados para determinar o efeito deletério de agentes físicos ou químicos a diversos organismos visando avaliar o potencial de risco à saúde humana XXIII escherichia coli EColi bactéria pertencente à família Enterobacteriaceae caracterizada pela atividade da enzima βglicuronidase Produz indol a partir do aminoácido triptofano É a única espécie do 2 grupo dos coliformes termotolerantes cujo habitat exclusivo é o intestino humano e de animais homeotérmicos onde ocorre em densidades elevadas XXIV metas é o desdobramento do objeto em realizações físicas e atividades de gestão de acordo com unidades de medida e cronograma preestabelecidos de caráter obrigatório XXV monitoramento medição ou verificação de parâmetros de qualidade e quantidade de água que pode ser contínua ou periódica utilizada para acompanhamento da condição e controle da qualidade do corpo de água XXVI padrão valor limite adotado como requisito normativo de um parâmetro de qualidade de água ou efluente XXVII parâmetro de qualidade da água substancias ou outros indicadores representativos da qualidade da água XXVIII pesca amadora exploração de recursos pesqueiros com fins de lazer ou desporto XXIX programa para efetivação do enquadramento conjunto de medidas ou ações progressivas e obrigatórias necessárias ao atendimento das metas intermediárias e final de qualidade de água estabelecidas para o enquadramento do corpo hídrico XXX recreação de contato primário contato direto e prolongado com a água tais como natação mergulho esquiaquático na qual a possibilidade do banhista ingerir água é elevada XXXI recreação de contato secundário referese àquela associada a atividades em que o contato com a água é esporádico ou acidental e a possibilidade de ingerir água é pequena como na pesca e na navegação tais como iatismo XXXII tratamento avançado técnicas de remoção eou inativação de constituintes refratários aos processos convencionais de tratamento os quais podem conferir à água características tais como cor odor sabor atividade tóxica ou patogênica XXXIII tratamento convencional clarificação com utilização de coagulação e floculação seguida de desinfecção e correção de pH XXXIV tratamento simplificado clarificação por meio de filtração e desinfecção e correção de pH quando necessário XXXV tributário ou curso de água afluente corpo de água que flui para um rio maior ou para um lago ou reservatório XXXVI vazão de referência vazão do corpo hídrico utilizada como base para o processo de gestão tendo em vista o uso múltiplo das águas e a necessária articulação das instâncias do Sistema Nacional de Meio AmbienteSISNAMA e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos HídricosSINGRH XXXVII virtualmente ausentes que não é perceptível pela visão olfato ou paladar e XXXVIII zona de mistura região do corpo receptor onde ocorre a diluição inicial de um efluente Revogado pela Resolução 4302011 CAPÍTULO II DA CLASSIFICAÇÃO DOS CORPOS DE ÁGUA Art3o As águas doces salobras e salinas do Território Nacional são classificadas segundo a qualidade requerida para os seus usos preponderantes em treze classes de qualidade Parágrafo único As águas de melhor qualidade podem ser aproveitadas em uso menos exigente desde que este não prejudique a qualidade da água atendidos outros requisitos pertinentes Seção I Das Águas Doces Art 4o As águas doces são classificadas em I classe especial águas destinadas a ao abastecimento para consumo humano com desinfecção 3 b à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas e c à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral II classe 1 águas que podem ser destinadas a ao abastecimento para consumo humano após tratamento simplificado b à proteção das comunidades aquáticas c à recreação de contato primário tais como natação esqui aquático e mergulho conforme Resolução CONAMA no 274 de 2000 d à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película e e à proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas III classe 2 águas que podem ser destinadas a ao abastecimento para consumo humano após tratamento convencional b à proteção das comunidades aquáticas c à recreação de contato primário tais como natação esqui aquático e mergulho conforme Resolução CONAMA no 274 de 2000 d à irrigação de hortaliças plantas frutíferas e de parques jardins campos de esporte e lazer com os quais o público possa vir a ter contato direto e e à aqüicultura e à atividade de pesca IV classe 3 águas que podem ser destinadas a ao abastecimento para consumo humano após tratamento convencional ou avançado b à irrigação de culturas arbóreas cerealíferas e forrageiras c à pesca amadora d à recreação de contato secundário e e à dessedentação de animais V classe 4 águas que podem ser destinadas a à navegação e b à harmonia paisagística Seção II Das Águas Salinas Art 5o As águas salinas são assim classificadas I classe especial águas destinadas a à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral e b à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas II classe 1 águas que podem ser destinadas a à recreação de contato primário conforme Resolução CONAMA no 274 de 2000 b à proteção das comunidades aquáticas e c à aqüicultura e à atividade de pesca III classe 2 águas que podem ser destinadas a à pesca amadora e b à recreação de contato secundário IV classe 3 águas que podem ser destinadas 4 a à navegação e b à harmonia paisagística Seção II Das Águas Salobras Art 6o As águas salobras são assim classificadas I classe especial águas destinadas a à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral e b à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas II classe 1 águas que podem ser destinadas a à recreação de contato primário conforme Resolução CONAMA no 274 de 2000 b à proteção das comunidades aquáticas c à aqüicultura e à atividade de pesca d ao abastecimento para consumo humano após tratamento convencional ou avançado e e à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película e à irrigação de parques jardins campos de esporte e lazer com os quais o público possa vir a ter contato direto III classe 2 águas que podem ser destinadas a à pesca amadora e b à recreação de contato secundário IV classe 3 águas que podem ser destinadas a à navegação e b à harmonia paisagística CAPÍTULO III DAS CONDIÇÕES E PADRÕES DE QUALIDADE DAS ÁGUAS Seção I Das Disposições Gerais Art 7o Os padrões de qualidade das águas determinados nesta Resolução estabelecem limites individuais para cada substância em cada classe Parágrafo único Eventuais interações entre substâncias especificadas ou não nesta Resolução não poderão conferir às águas características capazes de causar efeitos letais ou alteração de comportamento reprodução ou fisiologia da vida bem como de restringir os usos preponderantes previstos ressalvado o disposto no 3o do art 34 desta Resolução Art 8o O conjunto de parâmetros de qualidade de água selecionado para subsidiar a proposta de enquadramento deverá ser monitorado periodicamente pelo Poder Público 1o Também deverão ser monitorados os parâmetros para os quais haja suspeita da sua presença ou não conformidade 2o Os resultados do monitoramento deverão ser analisados estatisticamente e as incertezas de medição consideradas 3o A qualidade dos ambientes aquáticos poderá ser avaliada por indicadores biológicos quando apropriado utilizandose organismos eou comunidades aquáticas 4o As possíveis interações entre as substâncias e a presença de contaminantes não listados nesta Resolução passíveis de causar danos aos seres vivos deverão ser investigadas utilizandose ensaios ecotoxicológicos toxicológicos ou outros métodos cientificamente reconhecidos 5 5o Na hipótese dos estudos referidos no parágrafo anterior tornaremse necessários em decorrência da atuação de empreendedores identificados as despesas da investigação correrão as suas expensas 6o Para corpos de água salobras continentais onde a salinidade não se dê por influência direta marinha os valores dos grupos químicos de nitrogênio e fósforo serão os estabelecidos nas classes correspondentes de água doce Art 9o A análise e avaliação dos valores dos parâmetros de qualidade de água de que trata esta Resolução serão realizadas pelo Poder Público podendo ser utilizado laboratório próprio conveniado ou contratado que deverá adotar os procedimentos de controle de qualidade analítica necessários ao atendimento das condições exigíveis 1o Os laboratórios dos órgãos competentes deverão estruturarse para atenderem ao disposto nesta Resolução 2o Nos casos onde a metodologia analítica disponível for insuficiente para quantificar as concentrações dessas substâncias nas águas os sedimentos eou biota aquática poderão ser investigados quanto à presença eventual dessas substâncias Art 10 Os valores máximos estabelecidos para os parâmetros relacionados em cada uma das classes de enquadramento deverão ser obedecidos nas condições de vazão de referência 1o Os limites de Demanda Bioquímica de Oxigênio DBO estabelecidos para as águas doces de classes 2 e 3 poderão ser elevados caso o estudo da capacidade de autodepuração do corpo receptor demonstre que as concentrações mínimas de oxigênio dissolvido OD previstas não serão desobedecidas nas condições de vazão de referência com exceção da zona de mistura 2o Os valores máximos admissíveis dos parâmetros relativos às formas químicas de nitrogênio e fósforo nas condições de vazão de referência poderão ser alterados em decorrência de condições naturais ou quando estudos ambientais específicos que considerem também a poluição difusa comprovem que esses novos limites não acarretarão prejuízos para os usos previstos no enquadramento do corpo de água 3o Para águas doces de classes 1 e 2 quando o nitrogênio for fator limitante para eutrofização nas condições estabelecidas pelo órgão ambiental competente o valor de nitrogênio total após oxidação não deverá ultrapassar 127 mgL para ambientes lênticos e 218 mgL para ambientes lóticos na vazão de referência 4o O disposto nos 2o e 3o não se aplica às baías de águas salinas ou salobras ou outros corpos de água em que não seja aplicável a vazão de referência para os quais deverão ser elaborados estudos específicos sobre a dispersão e assimilação de poluentes no meio hídrico Art 11 O Poder Público poderá a qualquer momento acrescentar outras condições e padrões de qualidade para um determinado corpo de água ou tornálos mais restritivos tendo em vista as condições locais mediante fundamentação técnica Art 12 O Poder Público poderá estabelecer restrições e medidas adicionais de caráter excepcional e temporário quando a vazão do corpo de água estiver abaixo da vazão de referência Art 13 Nas águas de classe especial deverão ser mantidas as condições naturais do corpo de água Seção II Das Águas Doces Art 14 As águas doces de classe 1 observarão as seguintes condições e padrões I condições de qualidade de água a não verificação de efeito tóxico crônico a organismos de acordo com os critérios estabelecidos pelo órgão ambiental competente ou na sua ausência por instituições nacionais ou internacionais renomadas comprovado pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro método cientificamente reconhecido b materiais flutuantes inclusive espumas não naturais virtualmente ausentes c óleos e graxas virtualmente ausentes d substâncias que comuniquem gosto ou odor virtualmente ausentes 6 e corantes provenientes de fontes antrópicas virtualmente ausentes f resíduos sólidos objetáveis virtualmente ausentes g coliformes termotolerantes para o uso de recreação de contato primário deverão ser obedecidos os padrões de qualidade de balneabilidade previstos na Resolução CONAMA no 274 de 2000 Para os demais usos não deverá ser excedido um limite de 200 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80 ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano com freqüência bimestral A E Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente h DBO 5 dias a 20C até 3 mgL O2 i OD em qualquer amostra não inferior a 6 mgL O2 j turbidez até 40 unidades nefelométrica de turbidez UNT l cor verdadeira nível de cor natural do corpo de água em mg PtL e m pH 60 a 90 II Padrões de qualidade de água TABELA I CLASSE 1 ÁGUAS DOCES PADRÕES PARÂMETROS VALOR MÁXIMO Clorofila a 10 μgL Densidade de cianobactérias 20000 celmL ou 2 mm3L Sólidos dissolvidos totais 500 mgL PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Alumínio dissolvido 01 mgL Al Antimônio 0005mgL Sb Arsênio total 001 mgL As Bário total 07 mgL Ba Berílio total 004 mgL Be Boro total 05 mgL B Cádmio total 0001 mgL Cd Chumbo total 001mgL Pb Cianeto livre 0005 mgL CN Cloreto total 250 mgL Cl Cloro residual total combinado livre 001 mgL Cl Cobalto total 005 mgL Co Cobre dissolvido 0009 mgL Cu Cromo total 005 mgL Cr Ferro dissolvido 03 mgL Fe Fluoreto total 14 mgL F Fósforo total ambiente lêntico 0020 mgL P Fósforo total ambiente intermediário com tempo de residência entre 2 e 40 dias e tributários diretos de ambiente lêntico 0025 mgL P 7 Fósforo total ambiente lótico e tributários de ambientes intermediários 01 mgL P Lítio total 25 mgL Li Manganês total 01 mgL Mn Mercúrio total 00002 mgL Hg Níquel total 0025 mgL Ni Nitrato 100 mgL N Nitrito 10 mgL N Nitrogênio amoniacal total 37mgL N para pH 75 20 mgL N para 75 pH 80 10 mgL N para 80 pH 85 05 mgL N para pH 85 Prata total 001 mgL Ag Selênio total 001 mgL Se Sulfato total 250 mgL SO4 Sulfeto H2S não dissociado 0002 mgL S Urânio total 002 mgL U Vanádio total 01 mgL V Zinco total 018 mgL Zn PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Acrilamida 05 μgL Alacloro 20 μgL Aldrin Dieldrin 0005 μgL Atrazina 2 μgL Benzeno 0005 mgL Benzidina 0001 μgL Benzoaantraceno 005 μgL Benzoapireno 005 μgL Benzobfluoranteno 005 μgL Benzokfluoranteno 005 μgL Carbaril 002 μgL Clordano cis trans 004 μgL 2Clorofenol 01 μgL Criseno 005 μgL 24D 40 μgL Demeton DemetonO DemetonS 01 μgL Dibenzoahantraceno 005 μgL 12Dicloroetano 001 mgL 11Dicloroeteno 0003 mgL 8 24Diclorofenol 03 μgL Diclorometano 002 mgL DDT ppDDT ppDDE ppDDD 0002 μgL Dodecacloro pentaciclodecano 0001 μgL Endossulfan sulfato 0056 μgL Endrin 0004 μgL Estireno 002 mgL Etilbenzeno 900 μgL Fenóis totais substâncias que reagem com 4 aminoantipirina 0003 mgL C6H5OH Glifosato 65 μgL Gution 0005 μgL Heptacloro epóxido Heptacloro 001 μgL Hexaclorobenzeno 00065 μgL Indeno123cdpireno 005 μgL Lindano HCH 002 μgL Malation 01 μgL Metolacloro 10 μgL Metoxicloro 003 μgL Paration 004 μgL PCBs Bifenilas policloradas 0001 μgL Pentaclorofenol 0009 mgL Simazina 20 μgL Substâncias tensoativas que reagem com o azul de metileno 05 mgL LAS 245T 20 μgL Tetracloreto de carbono 0002 mgL Tetracloroeteno 001 mgL Tolueno 20 μgL Toxafeno 001 μgL 245TP 100 μgL Tributilestanho 0063 μgL TBT Triclorobenzeno 123TCB 124TCB 002 mgL Tricloroeteno 003 mgL 246Triclorofenol 001 mgL Trifluralina 02 μgL Xileno 300 μgL 9 III Nas águas doces onde ocorrer pesca ou cultivo de organismos para fins de consumo intensivo além dos padrões estabelecidos no inciso II deste artigo aplicamse os seguintes padrões em substituição ou adicionalmente TABELA II CLASSE 1 ÁGUAS DOCES PADRÕES PARA CORPOS DE ÁGUA ONDE HAJA PESCA OU CULTIVO DE ORGANISMOS PARA FINS DE CONSUMO INTENSIVO PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Arsênio total 014 μgL As PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Benzidina 00002 μgL Benzoaantraceno 0018 μgL Benzoapireno 0018 μgL Benzobfluoranteno 0018 μgL Benzokfluoranteno 0018 μgL Criseno 0018 μgL Dibenzoahantraceno 0018 μgL 33Diclorobenzidina 0028 μgL Heptacloro epóxido Heptacloro 0000039 μgL Hexaclorobenzeno 000029 μgL Indeno123cdpireno 0018 μgL PCBs Bifenilas policloradas 0000064 μgL Pentaclorofenol 30 μgL Tetracloreto de carbono 16 μgL Tetracloroeteno 33 μgL Toxafeno 000028 μgL 246triclorofenol 24 μgL Art 15 Aplicamse às águas doces de classe 2 as condições e padrões da classe 1 previstos no artigo anterior à exceção do seguinte I não será permitida a presença de corantes provenientes de fontes antrópicas que não sejam removíveis por processo de coagulação sedimentação e filtração convencionais II coliformes termotolerantes para uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a Resolução CONAMA no 274 de 2000 Para os demais usos não deverá ser excedido um limite de 1000 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80 ou mais de pelo menos 6 seis amostras coletadas durante o período de um ano com freqüência bimestral A E coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente III cor verdadeira até 75 mg PtL IV turbidez até 100 UNT V DBO 5 dias a 20C até 5 mgL O2 VI OD em qualquer amostra não inferior a 5 mgL O2 VII clorofila a até 30 μgL VIII densidade de cianobactérias até 50000 celmL ou 5 mm3L e 10 IX fósforo total a até 0030 mgL em ambientes lênticos e b até 0050 mgL em ambientes intermediários com tempo de residência entre 2 e 40 dias e tributários diretos de ambiente lêntico Art 16 As águas doces de classe 3 observarão as seguintes condições e padrões I condições de qualidade de água a não verificação de efeito tóxico agudo a organismos de acordo com os critérios estabelecidos pelo órgão ambiental competente ou na sua ausência por instituições nacionais ou internacionais renomadas comprovado pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro método cientificamente reconhecido b materiais flutuantes inclusive espumas não naturais virtualmente ausentes c óleos e graxas virtualmente ausentes d substâncias que comuniquem gosto ou odor virtualmente ausentes e não será permitida a presença de corantes provenientes de fontes antrópicas que não sejam removíveis por processo de coagulação sedimentação e filtração convencionais f resíduos sólidos objetáveis virtualmente ausentes g coliformes termotolerantes para o uso de recreação de contato secundário não deverá ser excedido um limite de 2500 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80 ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano com freqüência bimestral Para dessedentação de animais criados confinados não deverá ser excedido o limite de 1000 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80 ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano com freqüência bimestral Para os demais usos não deverá ser excedido um limite de 4000 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80 ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano com periodicidade bimestral A E Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente h cianobactérias para dessedentação de animais os valores de densidade de cianobactérias não deverão exceder 50000 celml ou 5mm3L i DBO 5 dias a 20C até 10 mgL O2 j OD em qualquer amostra não inferior a 4 mgL O2 l turbidez até 100 UNT m cor verdadeira até 75 mg PtL e n pH 60 a 90 II Padrões de qualidade de água TABELA III CLASSE 3 ÁGUAS DOCES PADRÕES PARÂMETROS VALOR MÁXIMO Clorofila a 60 μgL Densidade de cianobactérias 100000 celmL ou 10 mm3L Sólidos dissolvidos totais 500 mgL PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Alumínio dissolvido 02 mgL Al Arsênio total 0033 mgL As Bário total 10 mgL Ba Berílio total 01 mgL Be 11 Boro total 075 mgL B Cádmio total 001 mgL Cd Chumbo total 0033 mgL Pb Cianeto livre 0022 mgL CN Cloreto total 250 mgL Cl Cobalto total 02 mgL Co Cobre dissolvido 0013 mgL Cu Cromo total 005 mgL Cr Ferro dissolvido 50 mgL Fe Fluoreto total 14 mgL F Fósforo total ambiente lêntico 005 mgL P Fósforo total ambiente intermediário com tempo de residência entre 2 e 40 dias e tributários diretos de ambiente lêntico 0075 mgL P Fósforo total ambiente lótico e tributários de ambientes intermediários 015 mgL P Lítio total 25 mgL Li Manganês total 05 mgL Mn Mercúrio total 0002 mgL Hg Níquel total 0025 mgL Ni Nitrato 100 mgL N Nitrito 10 mgL N Nitrogênio amoniacal total 133 mgL N para pH 75 56 mgL N para 75 pH 80 22 mgL N para 80 pH 85 10 mgL N para pH 85 Prata total 005 mgL Ag Selênio total 005 mgL Se Sulfato total 250 mgL SO4 Sulfeto como H2S não dissociado 03 mgL S Urânio total 002 mgL U Vanádio total 01 mgL V Zinco total 5 mgL Zn PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Aldrin Dieldrin 003 μgL Atrazina 2 μgL Benzeno 0005 mgL Benzoapireno 07 μgL 12 Carbaril 700 μgL Clordano cis trans 03 μgL 24D 300 μgL DDT ppDDT ppDDE ppDDD 10 μgL Demeton DemetonO DemetonS 140 μgL 12Dicloroetano 001 mgL 11Dicloroeteno 30 μgL Dodecacloro Pentaciclodecano 0001 μgL Endossulfan sulfato 022 μgL Endrin 02 μgL Fenóis totais substâncias que reagem com 4 aminoantipirina 001 mgL C6H5OH Glifosato 280 μgL Gution 0005 μgL Heptacloro epóxido Heptacloro 003 μgL Lindano HCH 20 μgL Malation 1000 μgL Metoxicloro 200 μgL Paration 350 μgL PCBs Bifenilas policloradas 0001 μgL Pentaclorofenol 0009 mgL Substâncias tensoativas que reagem com o azul de metileno 05 mgL LAS 245T 20 μgL Tetracloreto de carbono 0003 mgL Tetracloroeteno 001 mgL Toxafeno 021 μgL 245TP 100 μgL Tributilestanho 20 μgL TBT Tricloroeteno 003 mgL 246Triclorofenol 001 mgL Art 17 As águas doces de classe 4 observarão as seguintes condições e padrões I materiais flutuantes inclusive espumas não naturais virtualmente ausentes II odor e aspecto não objetáveis III óleos e graxas toleramse iridescências IV substâncias facilmente sedimentáveis que contribuam para o assoreamento de canais de navegação virtualmente ausentes V fenóis totais substâncias que reagem com 4 aminoantipirina até 10 mgL de C6H5OH VI OD superior a 20 mgL O2 em qualquer amostra e 13 VII pH 60 a 90 Seção III Das Águas Salinas Art 18 As águas salinas de classe 1 observarão as seguintes condições e padrões I condições de qualidade de água a não verificação de efeito tóxico crônico a organismos de acordo com os critérios estabelecidos pelo órgão ambiental competente ou na sua ausência por instituições nacionais ou internacionais renomadas comprovado pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro método cientificamente reconhecido b materiais flutuantes virtualmente ausentes c óleos e graxas virtualmente ausentes d substâncias que produzem odor e turbidez virtualmente ausentes e corantes provenientes de fontes antrópicas virtualmente ausentes f resíduos sólidos objetáveis virtualmente ausentes g coliformes termolerantes para o uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a Resolução CONAMA no 274 de 2000 Para o cultivo de moluscos bivalves destinados à alimentação humana a média geométrica da densidade de coliformes termotolerantes de um mínimo de 15 amostras coletadas no mesmo local não deverá exceder 43 por 100 mililitros e o percentil 90 não deverá ultrapassar 88 coliformes termolerantes por 100 mililitros Esses índices deverão ser mantidos em monitoramento anual com um mínimo de 5 amostras Para os demais usos não deverá ser excedido um limite de 1000 coliformes termolerantes por 100 mililitros em 80 ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano com periodicidade bimestral A E Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente h carbono orgânico total até 3 mgL como C i OD em qualquer amostra não inferior a 6 mgL O2 e j pH 65 a 85 não devendo haver uma mudança do pH natural maior do que 02 unidade II Padrões de qualidade de água TABELA IV CLASSE 1 ÁGUAS SALINAS PADRÕES PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Alumínio dissolvido 15 mgL Al Arsênio total 001 mgL As Bário total 10 mgL Ba Berílio total 53 μgL Be Boro total 50 mgL B Cádmio total 0005 mgL Cd Chumbo total 001 mgL Pb Cianeto livre 0001 mgL CN Cloro residual total combinado livre 001 mgL Cl Cobre dissolvido 0005 mgL Cu Cromo total 005 mgL Cr Ferro dissolvido 03 mgL Fe 14 Fluoreto total 14 mgL F Fósforo Total 0062 mgL P Manganês total 01 mgL Mn Mercúrio total 00002 mgL Hg Níquel total 0025 mgL Ni Nitrato 040 mgL N Nitrito 007 mgL N Nitrogênio amoniacal total 040 mgL N Polifosfatos determinado pela diferença entre fósforo ácido hidrolisável total e fósforo reativo total 0031 mgL P Prata total 0005 mgL Ag Selênio total 001 mgL Se Sulfetos H2S não dissociado 0002 mgL S Tálio total 01 mgL Tl Urânio Total 05 mgL U Zinco total 009 mgL Zn PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Aldrin Dieldrin 00019 μgL Benzeno 700 μgL Carbaril 032 μgL Clordano cis trans 0004 μgL 24D 300 μgL DDT ppDDT ppDDE ppDDD 0001 μgL Demeton DemetonO DemetonS 01 μgL Dodecacloro pentaciclodecano 0001 μgL Endossulfan sulfato 001 μgL Endrin 0004 μgL Etilbenzeno 25 μgL Fenóis totais substâncias que reagem com 4 aminoantipirina 60 μgL C6H5OH Gution 001 μgL Heptacloro epóxido Heptacloro 0001 μgL Lindano HCH 0004 μgL Malation 01 μgL Metoxicloro 003 μgL Monoclorobenzeno 25 μgL Pentaclorofenol 79 μgL PCBs Bifenilas Policloradas 003 μgL Substâncias tensoativas que reagem com o azul de 02 mgL LAS 15 metileno 245T 100 μgL Tolueno 215 μgL Toxafeno 00002 μgL 245TP 100 μgL Tributilestanho 001 μgL TBT Triclorobenzeno 123TCB 124TCB 80 μgL Tricloroeteno 300 μgL III Nas águas salinas onde ocorrer pesca ou cultivo de organismos para fins de consumo intensivo além dos padrões estabelecidos no inciso II deste artigo aplicamse os seguintes padrões em substituição ou adicionalmente TABELA V CLASSE 1 ÁGUAS SALINAS PADRÕES PARA CORPOS DE ÁGUA ONDE HAJA PESCA OU CULTIVO DE ORGANISMOS PARA FINS DE CONSUMO INTENSIVO PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Arsênio total 014 μgL As PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Benzeno 51 μgL Benzidina 00002 μgL Benzoaantraceno 0018 μgL Benzoapireno 0018 μgL Benzobfluoranteno 0018 μgL Benzokfluoranteno 0018 μgL 2Clorofenol 150 μgL 24Diclorofenol 290 μgL Criseno 0018 μgL Dibenzoahantraceno 0018 μgL 12Dicloroetano 37 μgL 11Dicloroeteno 3 μgL 33Diclorobenzidina 0028 μgL Heptacloro epóxido Heptacloro 0000039 μgL Hexaclorobenzeno 000029 μgL Indeno123cdpireno 0018 μgL PCBs Bifenilas Policloradas 0000064 μgL Pentaclorofenol 30 μgL Tetracloroeteno 33 μgL 246Triclorofenol 24 μgL Art 19 Aplicamse às águas salinas de classe 2 as condições e padrões de qualidade da classe 1 previstos no artigo anterior à exceção dos seguintes 16 I condições de qualidade de água a não verificação de efeito tóxico agudo a organismos de acordo com os critérios estabelecidos pelo órgão ambiental competente ou na sua ausência por instituições nacionais ou internacionais renomadas comprovado pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro método cientificamente reconhecido b coliformes termotolerantes não deverá ser excedido um limite de 2500 por 100 mililitros em 80 ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano com freqüência bimestral A E Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente c carbono orgânico total até 500 mgL como C e d OD em qualquer amostra não inferior a 50 mgL O2 II Padrões de qualidade de água TABELA VI CLASSE 2 ÁGUAS SALINAS PADRÕES PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Arsênio total 0069 mgL As Cádmio total 004 mgL Cd Chumbo total 021 mgL Pb Cianeto livre 0001 mgL CN Cloro residual total combinado livre 19 μgL Cl Cobre dissolvido 78 μgL Cu Cromo total 11 mgL Cr Fósforo total 0093 mgL P Mercúrio total 18 μgL Hg Níquel 74 μgL Ni Nitrato 070 mgL N Nitrito 020 mgL N Nitrogênio amoniacal total 070 mgL N Polifosfatos determinado pela diferença entre fósforo ácido hidrolisável total e fósforo reativo total 00465 mgL P Selênio total 029 mgL Se Zinco total 012 mgL Zn PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Aldrin Dieldrin 003 μgL Clordano cis trans 009 μgL DDT ppDDT ppDDE ppDDD 013 μgL Endrin 0037 μgL Heptacloro epóxido Heptacloro 0053 μgL Lindano HCH 016 μgL Pentaclorofenol 130 μgL Toxafeno 0210 μgL 17 Tributilestanho 037 μgL TBT Art 20 As águas salinas de classe 3 observarão as seguintes condições e padrões I materiais flutuantes inclusive espumas não naturais virtualmente ausentes II óleos e graxas toleramse iridescências III substâncias que produzem odor e turbidez virtualmente ausentes IV corantes provenientes de fontes antrópicas virtualmente ausentes V resíduos sólidos objetáveis virtualmente ausentes VI coliformes termotolerantes não deverá ser excedido um limite de 4000 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80 ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano com freqüência bimestral A E Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente VII carbono orgânico total até 10 mgL como C VIII OD em qualquer amostra não inferior a 4 mg L O2 e IX pH 65 a 85 não devendo haver uma mudança do pH natural maior do que 02 unidades Seção IV Das Águas Salobras Art 21 As águas salobras de classe 1 observarão as seguintes condições e padrões I condições de qualidade de água a não verificação de efeito tóxico crônico a organismos de acordo com os critérios estabelecidos pelo órgão ambiental competente ou na sua ausência por instituições nacionais ou internacionais renomadas comprovado pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro método cientificamente reconhecido b carbono orgânico total até 3 mgL como C c OD em qualquer amostra não inferior a 5 mg L O2 d pH 65 a 85 e óleos e graxas virtualmente ausentes f materiais flutuantes virtualmente ausentes g substâncias que produzem cor odor e turbidez virtualmente ausentes h resíduos sólidos objetáveis virtualmente ausentes e i coliformes termotolerantes para o uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a Resolução CONAMA no 274 de 2000 Para o cultivo de moluscos bivalves destinados à alimentação humana a média geométrica da densidade de coliformes termotolerantes de um mínimo de 15 amostras coletadas no mesmo local não deverá exceder 43 por 100 mililitros e o percentil 90 não deverá ultrapassar 88 coliformes termolerantes por 100 mililitros Esses índices deverão ser mantidos em monitoramento anual com um mínimo de 5 amostras Para a irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película bem como para a irrigação de parques jardins campos de esporte e lazer com os quais o público possa vir a ter contato direto não deverá ser excedido o valor de 200 coliformes termotolerantes por 100mL Para os demais usos não deverá ser excedido um limite de 1000 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80 ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano com freqüência bimestral A E coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente II Padrões de qualidade de água TABELA VII CLASSE 1 ÁGUAS SALOBRAS 18 PADRÕES PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Alumínio dissolvido 01 mgL Al Arsênio total 001 mgL As Berílio total 53 μgL Be Boro 05 mgL B Cádmio total 0005 mgL Cd Chumbo total 001 mgL Pb Cianeto livre 0001 mgL CN Cloro residual total combinado livre 001 mgL Cl Cobre dissolvido 0005 mgL Cu Cromo total 005 mgL Cr Ferro dissolvido 03 mgL Fe Fluoreto total 14 mgL F Fósforo total 0124 mgL P Manganês total 01 mgL Mn Mercúrio total 00002 mgL Hg Níquel total 0025 mgL Ni Nitrato 040 mgL N Nitrito 007 mgL N Nitrogênio amoniacal total 040 mgL N Polifosfatos determinado pela diferença entre fósforo ácido hidrolisável total e fósforo reativo total 0062 mgL P Prata total 0005 mgL Ag Selênio total 001 mgL Se Sulfetos como H2S não dissociado 0002 mgL S Zinco total 009 mgL Zn PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Aldrin dieldrin 00019 μgL Benzeno 700 μgL Carbaril 032 μgL Clordano cis trans 0004 μgL 24D 100 μgL DDT ppDDT ppDDE ppDDD 0001 μgL Demeton DemetonO DemetonS 01 μgL Dodecacloro pentaciclodecano 0001 μgL Endrin 0004 μgL Endossulfan sulfato 001 μgL Etilbenzeno 250 μgL 19 Fenóis totais substâncias que reagem com 4 aminoantipirina 0003 mgL C6H5OH Gution 001 μgL Heptacloro epóxido Heptacloro 0001 μgL Lindano HCH 0004 μgL Malation 01 μgL Metoxicloro 003 μgL Monoclorobenzeno 25 μgL Paration 004 μgL Pentaclorofenol 79 μgL PCBs Bifenilas Policloradas 003 μgL Substâncias tensoativas que reagem com azul de metileno 02 LAS 245T 100 μgL Tolueno 215 μgL Toxafeno 00002 μgL 245TP 100 μgL Tributilestanho 0010 μgL TBT Triclorobenzeno 123TCB 124TCB 800 μgL III Nas águas salobras onde ocorrer pesca ou cultivo de organismos para fins de consumo intensivo além dos padrões estabelecidos no inciso II deste artigo aplicamse os seguintes padrões em substituição ou adicionalmente TABELA VIII CLASSE 1 ÁGUAS SALOBRAS PADRÕES PARA CORPOS DE ÁGUA ONDE HAJA PESCA OU CULTIVO DE ORGANISMOS PARA FINS DE CONSUMO INTENSIVO PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Arsênio total 014 μgL As PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Benzeno 51 μgL Benzidina 00002 μgL Benzoaantraceno 0018 μgL Benzoapireno 0018 μgL Benzobfluoranteno 0018 μgL Benzokfluoranteno 0018 μgL 2Clorofenol 150 μgL Criseno 0018 μgL Dibenzoahantraceno 0018 μgL 24Diclorofenol 290 μgL 11Dicloroeteno 30 μgL 20 12Dicloroetano 370 μgL 33Diclorobenzidina 0028 μgL Heptacloro epóxido Heptacloro 0000039 μgL Hexaclorobenzeno 000029 μgL Indeno123cdpireno 0018 μgL Pentaclorofenol 30 μgL PCBs Bifenilas Policloradas 0000064 μgL Tetracloroeteno 33 μgL Tricloroeteno 30 μgL 246Triclorofenol 24 μgL Art 22 Aplicamse às águas salobras de classe 2 as condições e padrões de qualidade da classe 1 previstos no artigo anterior à exceção dos seguintes I condições de qualidade de água a não verificação de efeito tóxico agudo a organismos de acordo com os critérios estabelecidos pelo órgão ambiental competente ou na sua ausência por instituições nacionais ou internacionais renomadas comprovado pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro método cientificamente reconhecido b carbono orgânico total até 500 mgL como C c OD em qualquer amostra não inferior a 4 mgL O2 e d coliformes termotolerantes não deverá ser excedido um limite de 2500 por 100 mililitros em 80 ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano com freqüência bimestral A E coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente II Padrões de qualidade de água TABELA IX CLASSE 2 ÁGUAS SALOBRAS PADRÕES PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Arsênio total 0069 mgL As Cádmio total 004 mgL Cd Chumbo total 0210 mgL Pb Cromo total 11 mgL Cr Cianeto livre 0001 mgL CN Cloro residual total combinado livre 190 μgL Cl Cobre dissolvido 78 μgL Cu Fósforo total 0186 mgL P Mercúrio total 18 μgL Hg Níquel total 740 μgL Ni Nitrato 070 mgL N Nitrito 020 mgL N Nitrogênio amoniacal total 070 mgL N 21 Polifosfatos determinado pela diferença entre fósforo ácido hidrolisável total e fósforo reativo total 0093 mgL P Selênio total 029 mgL Se Zinco total 012 mgL Zn PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Aldrin Dieldrin 003 μgL Clordano cis trans 009 μgL DDT ppDDT ppDDE ppDDD 013 μgL Endrin 0037 μgL Heptacloro epóxido Heptacloro 0053 μgL Lindano HCH 0160 μgL Pentaclorofenol 130 μgL Toxafeno 0210 μgL Tributilestanho 037 μgL TBT Art 23 As águas salobras de classe 3 observarão as seguintes condições e padrões I pH 5 a 9 II OD em qualquer amostra não inferior a 3 mgL O2 III óleos e graxas toleramse iridescências IV materiais flutuantes virtualmente ausentes V substâncias que produzem cor odor e turbidez virtualmente ausentes VI substâncias facilmente sedimentáveis que contribuam para o assoreamento de canais de navegação virtualmente ausentes VII coliformes termotolerantes não deverá ser excedido um limite de 4000 coliformes termotolerantes por 100 mL em 80 ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano com freqüência bimestral A E Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente e VIII carbono orgânico total até 100 mgL como C CAPÍTULO IV DAS CONDIÇÕES E PADRÕES DE LANÇAMENTO DE EFLUENTES Art 24 Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados direta ou indiretamente nos corpos de água após o devido tratamento e desde que obedeçam às condições padrões e exigências dispostos nesta Resolução e em outras normas aplicáveis Parágrafo único O órgão ambiental competente poderá a qualquer momento I acrescentar outras condições e padrões ou tornálos mais restritivos tendo em vista as condições locais mediante fundamentação técnica e II exigir a melhor tecnologia disponível para o tratamento dos efluentes compatível com as condições do respectivo curso de água superficial mediante fundamentação técnica Revogado pela Resolução 4302011 Art 25 É vedado o lançamento e a autorização de lançamento de efluentes em desacordo com as condições e padrões estabelecidos nesta Resolução 22 Parágrafo único O órgão ambiental competente poderá excepcionalmente autorizar o lançamento de efluente acima das condições e padrões estabelecidos no art 34 desta Resolução desde que observados os seguintes requisitos I comprovação de relevante interesse público devidamente motivado II atendimento ao enquadramento e às metas intermediárias e finais progressivas e obrigatórias III realização de Estudo de Impacto AmbientalEIA às expensas do empreendedor responsável pelo lançamento IV estabelecimento de tratamento e exigências para este lançamento e V fixação de prazo máximo para o lançamento excepcional Revogado pela Resolução 4302011 Art 26 Os órgãos ambientais federal estaduais e municipais no âmbito de sua competência deverão por meio de norma específica ou no licenciamento da atividade ou empreendimento estabelecer a carga poluidora máxima para o lançamento de substâncias passíveis de estarem presentes ou serem formadas nos processos produtivos listadas ou não no art 34 desta Resolução de modo a não comprometer as metas progressivas obrigatórias intermediárias e final estabelecidas pelo enquadramento para o corpo de água 1o No caso de empreendimento de significativo impacto o órgão ambiental competente exigirá nos processos de licenciamento ou de sua renovação a apresentação de estudo de capacidade de suporte de carga do corpo de água receptor 2o O estudo de capacidade de suporte deve considerar no mínimo a diferença entre os padrões estabelecidos pela classe e as concentrações existentes no trecho desde a montante estimando a concentração após a zona de mistura 3o Sob pena de nulidade da licença expedida o empreendedor no processo de licenciamento informará ao órgão ambiental as substâncias entre aquelas previstas nesta Resolução para padrões de qualidade de água que poderão estar contidas no seu efluente 4o O disposto no 1o aplicase também às substâncias não contempladas nesta Resolução exceto se o empreendedor não tinha condições de saber de sua existência nos seus efluentes Revogado pela Resolução 4302011 Art 27 É vedado nos efluentes o lançamento dos Poluentes Orgânicos PersistentesPOPs mencionados na Convenção de Estocolmo ratificada pelo Decreto Legislativo no 204 de 7 de maio de 2004 Parágrafo único Nos processos onde possa ocorrer a formação de dioxinas e furanos deverá ser utilizada a melhor tecnologia disponível para a sua redução até a completa eliminação Revogado pela Resolução 4302011 Art 28 Os efluentes não poderão conferir ao corpo de água características em desacordo com as metas obrigatórias progressivas intermediárias e final do seu enquadramento 1o As metas obrigatórias serão estabelecidas mediante parâmetros 2o Para os parâmetros não incluídos nas metas obrigatórias os padrões de qualidade a serem obedecidos são os que constam na classe na qual o corpo receptor estiver enquadrado 3o Na ausência de metas intermediárias progressivas obrigatórias devem ser obedecidos os padrões de qualidade da classe em que o corpo receptor estiver enquadrado Revogado pela Resolução 4302011 Art 29 A disposição de efluentes no solo mesmo tratados não poderá causar poluição ou contaminação das águas Revogado pela Resolução 4302011 Art 30 No controle das condições de lançamento é vedada para fins de diluição antes do seu lançamento a mistura de efluentes com águas de melhor qualidade tais como as águas de abastecimento do mar e de sistemas abertos de refrigeração sem recirculação 23 Revogado pela Resolução 4302011 Art 31 Na hipótese de fonte de poluição geradora de diferentes efluentes ou lançamentos individualizados os limites constantes desta Resolução aplicarseão a cada um deles ou ao conjunto após a mistura a critério do órgão ambiental competente Revogado pela Resolução 4302011 Art 32 Nas águas de classe especial é vedado o lançamento de efluentes ou disposição de resíduos domésticos agropecuários de aqüicultura industriais e de quaisquer outras fontes poluentes mesmo que tratados 1o Nas demais classes de água o lançamento de efluentes deverá simultaneamente I atender às condições e padrões de lançamento de efluentes II não ocasionar a ultrapassagem das condições e padrões de qualidade de água estabelecidos para as respectivas classes nas condições da vazão de referência e III atender a outras exigências aplicáveis 2o No corpo de água em processo de recuperação o lançamento de efluentes observará as metas progressivas obrigatórias intermediárias e final Revogado pela Resolução 4302011 Art 33 Na zona de mistura de efluentes o órgão ambiental competente poderá autorizar levando em conta o tipo de substância valores em desacordo com os estabelecidos para a respectiva classe de enquadramento desde que não comprometam os usos previstos para o corpo de água Parágrafo único A extensão e as concentrações de substâncias na zona de mistura deverão ser objeto de estudo nos termos determinados pelo órgão ambiental competente às expensas do empreendedor responsável pelo lançamento Revogado pela Resolução 4302011 Art 34 Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados direta ou indiretamente nos corpos de água desde que obedeçam as condições e padrões previstos neste artigo resguardadas outras exigências cabíveis 1o O efluente não deverá causar ou possuir potencial para causar efeitos tóxicos aos organismos aquáticos no corpo receptor de acordo com os critérios de toxicidade estabelecidos pelo órgão ambiental competente 2o Os critérios de toxicidade previstos no 1o devem se basear em resultados de ensaios ecotoxicológicos padronizados utilizando organismos aquáticos e realizados no efluente 3o Nos corpos de água em que as condições e padrões de qualidade previstos nesta Resolução não incluam restrições de toxicidade a organismos aquáticos não se aplicam os parágrafos anteriores 4o Condições de lançamento de efluentes I pH entre 5 a 9 II temperatura inferior a 40ºC sendo que a variação de temperatura do corpo receptor não deverá exceder a 3ºC na zona de mistura III materiais sedimentáveis até 1 mLL em teste de 1 hora em cone Imhoff Para o lançamento em lagos e lagoas cuja velocidade de circulação seja praticamente nula os materiais sedimentáveis deverão estar virtualmente ausentes IV regime de lançamento com vazão máxima de até 15 vezes a vazão média do período de atividade diária do agente poluidor exceto nos casos permitidos pela autoridade competente V óleos e graxas 1 óleos minerais até 20mgL 2 óleos vegetais e gorduras animais até 50mgL e VI ausência de materiais flutuantes 24 5o Padrões de lançamento de efluentes TABELA X LANÇAMENTO DE EFLUENTES PADRÕES P ARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Arsênio total 05 mgL As Bário total 50 mgL Ba Boro total 50 mgL B Cádmio total 02 mgL Cd Chumbo total 05 mgL Pb Cianeto total 02 mgL CN Cobre dissolvido 10 mgL Cu Cromo total 05 mgL Cr Estanho total 40 mgL Sn Ferro dissolvido 150 mgL Fe Fluoreto total 100 mgL F Manganês dissolvido 10 mgL Mn Mercúrio total 001 mgL Hg Níquel total 20 mgL Ni Nitrogênio amoniacal total 200 mgL N Prata total 01 mgL Ag Selênio total 030 mgL Se Sulfeto 10 mgL S Zinco total 50 mgL Zn P ARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Clorofórmio 10 mgL Dicloroeteno 10 mgL Fenóis totais substâncias que reagem com 4 aminoantipirina 05 mgL C6H5OH Tetracloreto de Carbono 10 mgL Tricloroeteno 10 mgL Revogado pela Resolução 4302011 Art 35 Sem prejuízo do disposto no inciso I do 1o do art 24 desta Resolução o órgão ambiental competente poderá quando a vazão do corpo de água estiver abaixo da vazão de referência estabelecer restrições e medidas adicionais de caráter excepcional e temporário aos lançamentos de efluentes que possam dentre outras conseqüências I acarretar efeitos tóxicos agudos em organismos aquáticos ou II inviabilizar o abastecimento das populações Revogado pela Resolução 4302011 Art 36 Além dos requisitos previstos nesta Resolução e em outras normas aplicáveis os efluentes provenientes de serviços de saúde e estabelecimentos nos quais haja despejos infectados com 25 microorganismos patogênicos só poderão ser lançados após tratamento especial Revogado pela Resolução 4302011 Art 37 Para o lançamento de efluentes tratados no leito seco de corpos de água intermitentes o órgão ambiental competente definirá ouvido o órgão gestor de recursos hídricos condições especiais Revogado pela Resolução 4302011 CAPÍTULO V DIRETRIZES AMBIENTAIS PARA O ENQUADRAMENTO Art 38 O enquadramento dos corpos de água darseá de acordo com as normas e procedimentos definidos pelo Conselho Nacional de Recursos HídricosCNRH e Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos 1o O enquadramento do corpo hídrico será definido pelos usos preponderantes mais restritivos da água atuais ou pretendidos 2o Nas bacias hidrográficas em que a condição de qualidade dos corpos de água esteja em desacordo com os usos preponderantes pretendidos deverão ser estabelecidas metas obrigatórias intermediárias e final de melhoria da qualidade da água para efetivação dos respectivos enquadramentos excetuados nos parâmetros que excedam aos limites devido às condições naturais 3o As ações de gestão referentes ao uso dos recursos hídricos tais como a outorga e cobrança pelo uso da água ou referentes à gestão ambiental como o licenciamento termos de ajustamento de conduta e o controle da poluição deverão basearse nas metas progressivas intermediárias e final aprovadas pelo órgão competente para a respectiva bacia hidrográfica ou corpo hídrico específico 4o As metas progressivas obrigatórias intermediárias e final deverão ser atingidas em regime de vazão de referência excetuados os casos de baías de águas salinas ou salobras ou outros corpos hídricos onde não seja aplicável a vazão de referência para os quais deverão ser elaborados estudos específicos sobre a dispersão e assimilação de poluentes no meio hídrico 5o Em corpos de água intermitentes ou com regime de vazão que apresente diferença sazonal significativa as metas progressivas obrigatórias poderão variar ao longo do ano 6o Em corpos de água utilizados por populações para seu abastecimento o enquadramento e o licenciamento ambiental de atividades a montante preservarão obrigatoriamente as condições de consumo CAPÍTULO VI DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art 39 Cabe aos órgãos ambientais competentes quando necessário definir os valores dos poluentes considerados virtualmente ausentes Revogado pela Resolução 4302011 Art 40 No caso de abastecimento para consumo humano sem prejuízo do disposto nesta Resolução deverão ser observadas as normas específicas sobre qualidade da água e padrões de potabilidade Art 41 Os métodos de coleta e de análises de águas são os especificados em normas técnicas cientificamente reconhecidas Art 42 Enquanto não aprovados os respectivos enquadramentos as águas doces serão consideradas classe 2 as salinas e salobras classe 1 exceto se as condições de qualidade atuais forem melhores o que determinará a aplicação da classe mais rigorosa correspondente Art 43 Os empreendimentos e demais atividades poluidoras que na data da publicação desta Resolução tiverem Licença de Instalação ou de Operação expedida e não impugnada poderão a critério do órgão ambiental competente ter prazo de até três anos contados a partir de sua vigência para se adequarem às condições e padrões novos ou mais rigorosos previstos nesta Resolução 1o O empreendedor apresentará ao órgão ambiental competente o cronograma das medidas necessárias ao cumprimento do disposto no caput deste artigo 26 2o O prazo previsto no caput deste artigo poderá excepcional e tecnicamente motivado ser prorrogado por até dois anos por meio de Termo de Ajustamento de Conduta ao qual se dará publicidade enviando se cópia ao Ministério Público 3o As instalações de tratamento existentes deverão ser mantidas em operação com a capacidade condições de funcionamento e demais características para as quais foram aprovadas até que se cumpram as disposições desta Resolução 4o O descarte contínuo de água de processo ou de produção em plataformas marítimas de petróleo será objeto de resolução específica a ser publicada no prazo máximo de um ano a contar da data de publicação desta Resolução ressalvado o padrão de lançamento de óleos e graxas a ser o definido nos termos do art 34 desta Resolução até a edição de resolução específica Revogado pela Resolução 4302011 Art 44 O CONAMA no prazo máximo de um ano1 complementará onde couber condições e padrões de lançamento de efluentes previstos nesta Resolução Revogado pela Resolução 4302011 Art 45 O não cumprimento ao disposto nesta Resolução acarretará aos infratores as sanções previstas pela legislação vigente 1o Os órgãos ambientais e gestores de recursos hídricos no âmbito de suas respectivas competências fiscalizarão o cumprimento desta Resolução bem como quando pertinente a aplicação das penalidades administrativas previstas nas legislações específicas sem prejuízo do sancionamento penal e da responsabilidade civil objetiva do poluidor 2o As exigências e deveres previstos nesta Resolução caracterizam obrigação de relevante interesse ambiental Art 46 O responsável por fontes potencial ou efetivamente poluidoras das águas deve apresentar ao órgão ambiental competente até o dia 31 de março de cada ano declaração de carga poluidora referente ao ano civil anterior subscrita pelo administrador principal da empresa e pelo responsável técnico devidamente habilitado acompanhada da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica 1o A declaração referida no caput deste artigo conterá entre outros dados a caracterização qualitativa e quantitativa de seus efluentes baseada em amostragem representativa dos mesmos o estado de manutenção dos equipamentos e dispositivos de controle da poluição 2o O órgão ambiental competente poderá estabelecer critérios e formas para apresentação da declaração mencionada no caput deste artigo inclusive dispensandoa se for o caso para empreendimentos de menor potencial poluidor Revogado pela Resolução 4302011 Art 47 Equiparamse a perito os responsáveis técnicos que elaborem estudos e pareceres apresentados aos órgãos ambientais Art 48 O não cumprimento ao disposto nesta Resolução sujeitará os infratores entre outras às sanções previstas na Lei nº 9605 de 12 de fevereiro de 1998 e respectiva regulamentação Art 49 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação Art 50 Revogase a Resolução CONAMA no 020 de 18 de junho de 1986 MARINA SILVA Presidente do CONAMA Este texto não substitui o publicado no DOU de 18032005 1 A Resolução CONAMA 41009 prorroga por mais 6 meses a contar de sua data de publicação 27 Copyright 1992 ABNTAssociação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede Rio de Janeiro Av Treze de Maio 13 28º andar CEP 20003900 Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro RJ Tel PABX 021 2103122 Fax 021 22017622206436 Endereço Telegráfico NORMATÉCNICA ABNTAssociação Brasileira de Normas Técnicas NBR 12209 ABR 1992 Projeto de estações de tratamento de esgoto sanitário Palavrachave Esgoto sanitário 12 páginas Origem Projeto 02009270051989 CB02 Comitê Brasileiro de Construção Civil CE0200927 Comissão de Estudo de Projetos de Sistemas de Esgoto Sanitário NBR 12209 Sewage treatment plants design Procedure Reimpressão da NB570 de MAR 1990 Procedimento SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Critérios e disposições 6 Tratamento da fase líquida 7 Tratamento de lodos fase sólida 1 Objetivo 11 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a elabo ração de projeto hidráulicosanitário de estações de trata mento de esgoto sanitário ETE observada a regulamen tação específica das entidades responsáveis pelo plane jamento e desenvolvimento do sistema de esgoto sani tário 12 Esta Norma se aplica aos seguintes processos de tratamento a separação de sólidos por meios físicos b filtração biológica c lodos ativados d tratamento de lodo 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar NBR 9648 Estudo de concepção de sistema de es goto sanitário Procedimento NBR 9649 Projeto de redes coletoras de esgoto sa nitário Procedimento NBR 9800 Critérios para lançamento de efluentes líquidos industriais no sistema coletor público de es goto sanitário Procedimento NBR 12207 Projeto de interceptores de esgoto sani tário Procedimento NBR 12208 Projeto de estações elevatórias de es goto sanitário Procedimento 3 Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 31 a 328 31 Acessório válvulas comportas medidores Dispositivo mecânico de regulagem distribuição inter rupção ou medição do fluxo 32 Altura mínima de água Altura da lâmina de líquido contido em uma unidade de tratamento medida a partir da superfície livre até o final do paramento vertical das paredes laterais quando a unidade opera com sua vazão de dimensionamento 33 Eficiência do tratamento Redução percentual dos parâmetros de carga poluidora promovida pelo tratamento Cópia não autorizada 2 NBR 122091992 34 Estação de tratamento de esgoto ETE Conjunto de unidades de tratamento equipamentos órgãos auxiliares acessórios e sistemas de utilidades cuja finalidade é a redução das cargas poluidoras do es goto sanitário e condicionamento da matéria residual re sultante do tratamento 35 Fator de carga Relação entre a massa de demanda bioquímica de oxi gênio DBO5 fornecida por dia ao processo de lodos ati vados e a massa de sólidos em suspensão SS contida no tanque de aeração 36 Idade do lodo ou detenção celular Tempo médio em dias de permanência no processo de uma partícula em suspensão numericamente igual à re lação entre a massa de sólidos em suspensão voláteis SSV ou SS contida no tanque de aeração e a massa de SSV ou SS descartada por dia com o excesso de lodo 37 Lodo Suspensão aquosa de substâncias minerais e orgânicas separadas no processo de tratamento 38 Lodo biológico Lodo produzido em um processo de tratamento biológico 39 Lodo estabilizado Lodo não sujeito à putrefação 310 Lodo misto Mistura de lodo primário e lodo biológico 311 Lodo primário Lodo resultante da remoção de sólidos em suspensão do esgoto afluente à ETE 312 Lodo seco Lodo resultante de uma operação de desidratação 313 Operação unitária Procedimento de que resulta transformação física do es goto ou da matéria residual resultante do tratamento 314 Órgão auxiliar canais caixas vertedores tubulações Dispositivo fixo no qual flui esgoto sanitário ou lodo 315 Processo unitário Procedimento de que resulta transformação química ou biológica do esgoto ou da matéria residual resultante do tratamento 316 Processo de tratamento Conjunto de técnicas aplicadas em uma ETE com preendendo operações unitárias e processos unitários 317 Relação alimento X microorganismos Relação entre a massa de DBO5 fornecida por dia ao processo de lodos ativados e a massa de SSV contida no tanque de aeração 318 Relação de recirculação Relação entre a vazão de recirculação e a vazão média afluente à ETE 319 Sistema de utilidade água potável combate a incêndio distribuição de energia drenagem pluvial Instalação permanente que supre necessidade acessória indispensável à operação da ETE 320 Taxa de aplicação hidráulica Relação entre a vazão afluente a uma unidade de trata mento e a área horizontal sobre a qual é distribuída 321 Taxa de aplicação de sólidos Relação entre a massa de sólidos em suspensão introdu zida numa unidade de tratamento e a área sobre a qual é aplicada por unidade de tempo 322 Taxa de escoamento superficial Relação entre a vazão do efluente líquido de uma unidade de tratamento e a área horizontal sobre a qual é distri buída 323 Taxa de utilização de substrato Relação entre a massa de DBO5 removida por dia no processo e a massa de SSV contida no tanque de aera ção 324 Tempo de detenção hidráulica Relação entre o volume útil de uma unidade de tratamento e a vazão afluente 325 Unidade de tratamento Qualquer das partes de uma ETE cuja função seja a realização de operação unitária ou processo unitário 326 Vazão máxima afluente à ETE Vazão final de esgoto sanitário encaminhada à ETE avaliada conforme critérios da NBR 9649 e NBR 12207 327 Vazão média afluente à ETE Vazão final de esgoto sanitário encaminhada à ETE ava liada conforme critérios da NBR 9649 e NBR 12207 desprezada a variabilidade do fluxo k1 e k2 328 Vazão de recirculação Vazão que retorna de jusante para montante de qualquer unidade de tratamento Cópia não autorizada NBR 122091992 3 4 Condições gerais 41 Requisitos 411 Relatório do estudo de concepção do sistema de esgoto sanitário elaborado conforme a NBR 9648 412 População atendida e atendível pela ETE nas diver sas etapas do plano 413 Vazões e demais características de esgotos domésti cos e industrial afluentes à ETE nas diversas etapas do plano 414 Características requeridas para o efluente tratado nas diversas etapas do plano 415 Corpo receptor e ponto de lançamento definidos na concepção básica 416 Área selecionada para construção da ETE com le vantamento planialtimétrico em escala de 11000 417 Sondagens preliminares de reconhecimento do subsolo na área selecionada 418 Cota máxima de enchente na área selecionada 419 Padrões de lançamento de efluentes industriais na rede coletora ver NBR 9800 42 Atividades A elaboração do projeto hidráulicosanitário compreende no mínimo as seguintes atividades a seleção e interpretação das informações disponí veis para projeto b definição das opções de processo para a fase lí quida e para a fase sólida c seleção dos parâmetros de dimensionamento e fixação de seus valores d dimensionamento das unidades de tratamento e elaboração dos arranjos em planta das diversas opções definidas f elaboração de perfil hidráulico preliminar das di versas opções g avaliação de custo das diversas opções h comparação técnicoeconômica e escolha da so lução i dimensionamento dos órgãos auxiliares e siste mas de utilidades j seleção dos equipamentos e acessórios l locação definitiva das unidades considerando a circulação de pessoas e veículos e o tratamento arquitetônicopaisagístico melaboração do perfil hidráulico em função do ar ranjo definitivo n elaboração de relatório do projeto hidráulico sanitário justificando as eventuais divergências em relação ao estudo de concepção 5 Critérios e disposições 51 Para o dimensionamento das unidades de tratamento e órgãos auxiliares os parâmetros básicos seguintes de vem ser obtidos para as diversas etapas do plano a vazões afluentes máxima e média b demanda bioquímica de oxigênio DBO ou de manda química de oxigênio DQO c sólidos em suspensão SS 52 Os valores dos parâmetros b e c de 51 devem ser de terminados através de investigação local de validade re conhecida Na ausência dessa determinação podem ser usados os valores de 54 g de DBO5habd e 60 g de SShabd Outros valores adotados devem ser justifi cados 53 Os critérios gerais de dimensionamento das unidades e órgãos auxiliares excetuados os casos explicitados adiante devem ser os seguintes a dimensionados para a vazão máxima estações elevatórias de esgoto bruto canalizações medidores dispositivos de entrada e saída b dimensionados para a vazão média todas as unidades e canalizações precedidas de tanques de acumulação com descarga em regime de vazão constante 54 Deve ser prevista canalização de desvio bypass para isolar a ETE 55 Recomendase que as unidades de tratamento da ETE possuam dispositivos que permitam seu isolamento 56 Deve ser previsto pelo menos o dispositivo de medição da vazão afluente à ETE 57 As canalizações devem ser dimensionadas de modo a evitar deposição de sólidos em função das caracterís ticas do líquido transportado No caso de canalização de transporte de lodo a velocidade de escoamento deve estar compreendida entre 05 ms e 18 ms 58 O acesso às unidades deve ser fácil e adequado às condições de segurança e comodidade da operação Escadas tipo marinheiro não devem ser permitidas Cópia não autorizada 4 NBR 122091992 59 Devem ser previstos condições ou dispositivos de segurança de modo a evitar concentração de gases que possam causar explosão intoxicação ou desconforto 510 O projeto hidráulicosanitário deve incluir o tratamen to e destino final do lodo removido 511 O relatório do projeto hidráulicosanitário da ETE deve incluir a memorial descritivo e justificativo contendo infor mações a respeito do destino a ser dado aos ma teriais residuais retirados da ETE explicitando os meios que devem ser adotados para o seu trans porte e disposição projetandoos quando for o caso b memória de cálculo hidráulico c planta de situação da ETE em relação à área de projeto e ao corpo receptor d planta de locação das unidades e fluxograma do processo e arranjo em planta layout com identificação das unidades de trata mento e dos órgãos auxiliares f perfis hidráulicos das fases líquida e sólida nas diversas etapas g plantas cortes e detalhes h planta de escavações e aterros i especificações de materiais e serviços j especificações de equipamentos e acessórios in dicando os modelos selecionados para elabora ção do projeto l orçamento m manual de operação de processo contendo no mínimo o seguinte descrição simplificada da ETE parâmetros utilizados no projeto fluxograma e arranjo em planta layout da ETE com identificação das unidades e órgãos auxi liares e informações sobre seu funcionamento procedimentos de operação com descrição de cada rotina e sua freqüência identificação dos problemas operacionais mais freqüentes e procedimentos a adotar em cada caso descrição dos procedimentos de segurança do trabalho modelos das fichas de operação a serem preen chidas pelo operador 6 Tratamento da fase líquida 61 Separação de sólidos por meios físicos 611 Gradeamento Devem ser observados os preceitos estipulados na NBR 12208 incluídos os relativos a canais afluentes 612 Desarenação 6121 O desarenador deve ser projetado para remoção mínima de 95 em massa das partículas com diâmetro igual ou superior a 02 mm densidade de 265 6122 A vazão de dimensionamento do desarenador deve ser a vazão máxima afluente à ETE 6123 O desarenador deve ter limpeza mecanizada quan do a vazão de dimensionamento é igual ou superior a 250 Ls 6124 Devem ser previstas pelo menos duas unidades instaladas sendo neste caso uma delas reserva a qual pode ser unidade não mecanizada 6125 No caso de desarenador por gravidade a taxa de escoamento superficial deve estar compreendida entre 600 a 1300 m3m2d 6126 No caso de desarenador tipo canal deve ser obser vado o seguinte a a seção transversal deve ser tal que a velocidade de escoamento para a vazão média seja igual a 030 ms não sendo superior a 040 ms para a vazão máxima b no fundo e ao longo do canal deve ser previsto espaço para a acumulação do material sedimen tado com seção transversal mínima de 020 m de profundidade por 020 m de largura no caso de limpeza manual a largura mínima deve ser de 030 m 6127 No caso de desarenador aerado deve ser obser vado o seguinte a a seção transversal deve ser tal que a velocidade de escoamento longitudinal seja inferior a 025 ms para a vazão máxima b a quantidade de ar injetada deve ser regulável c o tempo de detenção hidráulica para a vazão má xima deve ser igual ou superior a 120 s 613 Decantação primária 6131 A vazão de dimensionamento de decantador pri mário deve ser a vazão máxima afluente à ETE exceto no caso da alínea c de 626 6132 A taxa de escoamento superficial deve ser igual ou inferior a a 60 m3m2d quando não precede processo bioló gico Cópia não autorizada NBR 122091992 5 b 80 m3m2d quando precede processo de filtração biológica c 120 m3m2d quando precede processo de lodos ativados 6133 ETE com vazão de dimensionamento superior a 250 Ls deve ter mais de um decantador primário 6134 O tempo de detenção hidráulica para a vazão mé dia deve ser inferior a 6 h e para a vazão máxima su perior a 1 h 6135 A taxa de escoamento através do vertedor de saída não deve exceder a 720 m3dm de vertedor 6136 A tubulação de remoção de lodo deve ter diâmetro mínimo de 150 mm a tubulação de transporte de lodo por gravidade deve ter declividade mínima de 3 a re moção de lodo do fundo deve ser feita de modo a permitir a observação e controle do lodo removido 6137 O poço de acumulação de lodo no fundo do decan tador deve ter paredes com inclinação igual ou supe rior a 15 na vertical para 10 na horizontal terminando em base inferior com dimensão horizontal mínima de 060 m 6138 No caso de decantador primário com remoção mecanizada de lodo deve ser observado o seguinte a o dispositivo de remoção deve ter velocidade igual ou inferior a 20 mms no caso de decantador retan gular e velocidade periférica igual ou inferior a 40 mms no caso de decantador circular b a altura mínima de água deve ser igual ou supe rior a 20 m c definese o volume útil como o produto da área de decantação pela altura mínima de água d para decantador retangular a relação comprimen toaltura mínima de água deve ser igual ou supe rior a 41 a relação larguraaltura mínima de água deve ser igual ou superior a 21 a relação compri mentolargura deve ser igual ou superior a 21 e para decantador retangular a velocidade de es coamento horizontal deve ser igual ou inferior a 50 mms quando recebe excesso de lodo ativado a velocidade deve ser igual ou inferior a 20 mms 6139 No caso de decantador primário sem remoção mecanizada de lodo deve ser observado o seguinte a a altura mínima de água deve ser igual ou supe rior a 050 m b o decantador pode ser circular ou quadrado em planta com poço de lado único cônico ou pirami dal de base quadrada descarga de lodo por gra vidade inclinação de paredes igual ou superior a 15 na vertical por 10 na horizontal e diâmetro ou diagonal não superior a 70 m c o decantador pode ser retangular em planta com alimentação pelo lado menor desde que a parte inferior seja totalmente constituída de poços tron copiramidais de bases quadradas e lado não su perior a 50 m com descargas individuais d no caso da alínea b definese o volume útil como sendo o volume de líquido contido no terço supe rior da altura do poço até o nível de água no caso da alínea c definese o volume útil como sendo o produto da área de decantação pela altura míni ma de água e carga hidrostática mínima para a remoção do lodo igual a cinco vezes a perda de carga hidráulica calculada para água e não inferior a 10 m 61310 Recomendase a instalação de dispositivo para a medição da vazão do lodo removido do decantador pri mário 61311 O projeto hidráulicosanitário deve incluir o se guinte a o volume a massa de sólidos em suspensão e o teor de sólidos do lodo removido b as características relativas à estabilidade do lodo removido c o dispositivo utilizado na remoção do lodo Para efeitos práticos consideramse equivalentes nesta Norma os teores de sólidos totais e de sólidos em sus pensão no lodo 62 Filtração biológica 621 A vazão de dimensionamento do filtro biológico deve ser a vazão média afluente à ETE 622 A filtração biológica deve ser precedida de remoção de sólidos grosseiros e areia e de decantação primária ou outra unidade de remoção de sólidos em suspensão 623 O filtro biológico deve dispor de um meio suporte da biomassa constituído de pedra britada seixo rolado ou outros materiais 6231 No caso de utilização de pedra britada esta deve ser brita 4 não sendo permitidas pedras chatas ou com faces planas 624 A aplicação do esgoto em filtro biológico circular de ve ser uniforme sobre a superfície do meio suporte através de distribuidor rotativo quando acionado pela reação dos jatos o distribuidor deve ser projetado para partir Cópia não autorizada 6 NBR 122091992 com carga hidrostática e até 060 m e deve permanecer em movimento com carga mínima de 020 m 625 Filtro biológico que utiliza pedra britada ou seixo ro lado deve ter altura do meio suporte inferior a 60 m e obedecer às seguintes limitações a baixa capacidade carga orgânica igual ou infe rior a 03 kg DBO5dm3 do meio suporte taxa de aplicação hidráulica compreendida entre 08 e 50 m3dm2 da superfície livre do meio suporte b alta capacidade carga orgânica igual ou inferior a 18 kg DBO5dm3 do meio suporte taxa de apli cação hidráulica compreendida entre 100 e 600 m3dm2 da superfície livre do meio suporte c no cálculo da taxa de aplicação hidráulica a va zão de dimensionamento deve ser acrescida da vazão de recirculação 6251 Quando são utilizados outros materiais os parâ metros e critérios para dimensionamento devem ser jus tificados 626 Pode ser admitida a recirculação nos seguintes casos a do efluente do filtro biológico para a sua própria entrada b do efluente do decantador final para a entrada do filtro biológico e neste caso o decantador final deve ser dimensionado para a vazão média acres cida da vazão de recirculação c do efluente do filtro biológico para a entrada do decantador primário e neste caso o decantador primário deve ser dimensionado para vazão má xima acrescida da vazão de recirculação d em qualquer dos casos a relação de recirculação deve ser igual ou inferior a 5 627 Podem ser utilizados filtros biológicos em série des de que seja justificado 628 Deve ser evitado o emprego de filtro biológico cober to devendo ser justificada a sua utilização 629 Para garantir a circulação de ar através do meio su porte do filtro biológico é necessário a que as aberturas para drenagem do efluente do filtro tenham área total igual ou superior a 15 da área horizontal do fundo do filtro b que as extremidades dos drenos que se comuni cam com a atmosfera tenham área total igual ou superior a 1 da área horizontal do fundo do filtro 6210 O filtro biológico coberto deve ter dispositivo de ventilação que garanta o movimento vertical de ar com velocidade mínima de 030 mmin 6211 Na drenagem do líquido percolado através do meio suporte deve ser observado o seguinte a a área do fundo do filtro deve ser inteiramente drenada b a declividade mínima dos drenos deve ser 1 e a velocidade mínima nas canaletas efluentes deve ser de 060 ms c os drenos e as canaletas efluentes devem ser di mensionados com seção molhada igual ou infe rior a 50 da seção transversal para a vazão má xima acrescida da vazão de recirculação 6212 Deve ser previsto o controle do crescimento de moscas preferivelmente por inundação do filtro biológico 6213 A filtração biológica requer o emprego de decan tação final 6214 A vazão de dimensionamento do decantador final deve ser a vazão média exceto para o caso de 626 alínea b 6215 No decantador final a taxa de escoamento superfi cial deve ser igual ou inferior a 36 m3m2d 6216 A taxa de escoamento através do vertedor de saída do decantador final deve ser igual ou inferior a 380 m3dm de vertedor 6217 A tubulação de remoção do lodo do decantador final deve ter diâmetro mínimo de 150 mm a tubulação de transporte de lodo por gravidade deve ter declividade mínima de 2 a remoção de lodo do fundo do decan tador final deve ser feita de modo a permitir a observação e controle do lodo removido 6218 As paredes do decantador final com poço de lodo devem ter inclinação igual ou superior a 15 na vertical para 10 na horizontal terminando em base inferior com dimensão horizontal mínima de 060m 6219 No caso de decantador final com remoção mecani zada de lodo aplicase o disposto em 6138 exceto alínea e e mais o seguinte para decantador final retangular a velocidade de escoamento horizontal deve ser igual ou inferior a 20 mms 6220 No caso de decantador final sem remoção mecani zada de lodo aplicase o disposto em 6139 6221 Recomendase a instalação de dispositivos para a medição das vazões de recirculação e do excesso de lodo removido do processo 6222 Na filtração biológica aplicase o disposto em 61311 Cópia não autorizada NBR 122091992 7 63 Lodos ativados 631 As prescrições desta seção abrangem o tanque de aeração o decantador final a recirculação de lodo e seus órgãos auxiliares e aplicamse ao valor de oxidação 632 O tratamento por processo de lodos ativados deve ser precedido pela remoção de sólidos grosseiros e areia podendo ser precedido pela remoção de sólidos sedimen táveis 633 A vazão de dimensionamento para o processo de lodos ativados deve ser a vazão média afluente à ETE não se incluindo a vazão de recirculação de lodo ativado 634 ETE com vazão afluente máxima superior a 250 Ls deve ter mais de um tanque de aeração 635 O tempo de detenção hidráulica não deve ser utilizado como parâmetro de dimensionamento do tanque de aeração 636 O dimensionamento do tanque de aeração deve ser efetuado por um dos parâmetros seguintes a idade do lodo b relação alimento X microorganismos c taxa de utilização de substrato d fator de carga 637 Os valores dos parâmetros de dimensionamento do tanque de aeração devem estar compreendidos nos intervalos a idade do lodo dois dias a 40 dias b relação alimento X microrganismos 007 a 11 kg DBO5kg SSVTAd c taxa de utilização de substrato 006 a 10 kg DBO5kg SSVTAd d fator de carga 005 a 090 kg DBO5kg SSTAd Nota SSVTA sólidos em suspensão voláteis no tanque de aeração SSTA sólidos em suspensão no tanque de aeração 638 A concentração de sólidos em suspensão no in terior do tanque de aeração deve estar compreendida no intervalo de 1500 a 6000 mgL 639 O tempo de detenção hidráulica no tanque de aera ção referido à vazão de dimensionamento deve ser igual ou superior a a 60 min quando a idade do lodo é inferior a 18 dias ou a taxa de utilização de substrato é su perior a 015 kg DBO5kg SSVTAd b 15 h quando a idade do lodo é igual ou superior a 18 dias ou a taxa de utilização de substrato é igual ou inferior a 015 kg DBO5SSVTAd 6310 A massa de oxigênio a ser fornecida ao tanque de aeração deve ser igual ou superior a a uma vez e meia a carga de DBO5 aplicada ao tan que de aeração quando a idade do lodo é inferior a 18 dias ou a taxa de utilização de substrato é superior a 015 kg DBO5kg SSVTAd b duas vezes e meia a carga de DBO5 aplicada ao tanque de aeração quando a idade do lodo é igual ou superior a 18 dias ou a taxa de utilização de substrato é igual ou inferior a 015 kg DBO5kg SSVTAd c três vezes a carga de DBO5 aplicada ao tanque de aeração quando é necessária a nitrificação do efluente e não se processa a desnitrificação bio lógica 6311 A concentração de oxigênio dissolvido no tanque de aeração Cl a ser considerada no dimensionamento do equipamento de aeração deve ser a 15 mgL quando a idade do lodo é igual ou supe rior a 18 dias ou a taxa de utilização de substrato é igual ou inferior a 015 kg DBO5kg SSVTAd ou quando é necessária a nitrificação do efluente e não se processa a desnitrificação biológica b 20 mgL quando a idade do lodo é inferior a 18 dias ou a taxa de utilização de susbtrato é su perior a 015 kg DBO5kg SSVTAd 6312 A geometria do tanque de aeração deve ser estabe lecida em função do tipo potência e capacidade de ho mogeneização do equipamento de aeração escolhido 6313 Para o dimensionamento do equipamento de aera ção superficial a eficiência nominal de transferência de oxigênio para água limpa a 20C isenta de oxigênio dis solvido e ao nível do mar deve ser obtida em ensaio com o equipamento a ser empregado Na impossibilidade de realizar tal ensaio podem ser usados os seguintes valores a equipamento dotado de redutor de velocidade 22 kg O2kWh b equipamento de alta rotação 18 kg O2kWh 6314 A eficiência efetiva Ce de transferência de oxigê nio do equipamento de aeração superficial deve ser obti da corrigindose a eficiência nominal Cn com o fator λ Ce Cn λ kg O2kWh sendo λ α Csw Cl 9171 102T20 Onde α relação entre a taxa de transferência de oxigê nio ao esgoto e a taxa de transferência de oxigê nio à água limpa variando de 08 a 09 Cópia não autorizada 8 NBR 122091992 Csw concentração de saturação de oxigênio no es goto mgL sendo Csw β Cs P β relação entre a concentração de saturação de oxigênio no esgoto e a concentração de satu ração de oxigênio na água limpa variando de 09 a 10 Cs concentração de saturação de oxigênio dis solvido na água limpa na temperatura do esgoto mgL P relação entre a pressão barométrica no local de instalação e a pressão barométrica ao nível do mar Cl concentração de oxigênio a ser mantida no lí quido do tanque de aeração mgL T temperatura do esgoto em C Nota O fator de correção deve ser calculado para as condi ções de operação de verão e de inverno e adotado o de menor valor 6315 Para equipamento de aeração superficial montado sobre suportes fixos o tanque de aeração deve ter dispo sitivo que permita a variação do nível de água para con trole de concentração de oxigênio dissolvido 6316 O número mínimo de aeradores superficiais no tanque de aeração deve ser a dois para vazões médias entre 20 Ls e 100 Ls b três para vazões médias superiores a 100 Ls 6317 A densidade de potência no tanque de aeração dotado de equipamento de aeração superficial deve ser igual ou superior a 10 Wm3 Valores menores devem ser justificados 6318 Para dimensionamento do equipamento de aera ção por ar difuso a eficiência nominal E de transferência de oxigênio deve ser a obtida para água limpa a 20C isenta de oxigênio dissolvido e ao nível do mar 6319 A eficiência efetiva Ef de transferência de oxigênio do equipamento de aeração por ar difuso deve ser obtida corrigindose a eficiência nominal com o fator λ definido em 6314 considerandose a variação de α entre 06 a 09 6320 A aeração por ar difuso pode ser a de bolha grossa com diâmetro superior a 6 mm a eficiência nominal de transferência de oxigênio na máxima profundidade do tanque de aeração deve ser inferior a 15 b de bolha média com diâmetro de 3 mm a 6 mm a eficiência nominal de transferência de oxigênio na máxima profundidade do tanque de aeração deve ser inferior a 25 c de bolha fina com diâmetro inferior a 3 mm a efi ciência nominal de transferência de oxigênio na máxima profundidade do tanque de aeração deve ser inferior a 55 6321 Na aeração por ar difuso a vazão de ar a ser for necida ao tanque de aeração deve ser calculada pela expressão Q N 33408 Ef ρ1 Onde Q vazão de ar à temperatura de 20C e ao nível do mar m3min N massa de oxigênio requerida kg O2d Ef eficiência efetiva de transferência de oxigênio ρ massa específica do ar a 20C e ao nível do mar kgm3 63211 O dimensionamento do equipamento de forneci mento de ar para aeração por ar difuso deve ser feito atendendo às condições de pressão barométrica e tem peratura do ar no local da instalação 6322 A seleção dos tubos para alimentação e distribui ção de ar para aeração por ar difuso deve considerar o seguinte a o material empregado deve ser especificado para as condições de temperatura umidade e pressão piezométrica do ar transportado b nos casos de emprego de bolhas média e fina os tubos devem ser protegidos contra corrosão inter na e externamente c no caso de emprego de bolha grossa podem ser aceitos tubos apenas com proteção externa con tra corrosão 6323 Na aeração por ar difuso no caso de emprego de bolha fina o ar deve ser filtrado e conter no máximo 35 mg de material particulado por 1000 m3 de ar No ca so de emprego de bolha média essa relação pode ser de 15 mg1000 m3 no máximo 6324 O excesso de lodo removido do processo de lodos ativados deve ser considerado estável para fins de desi dratação e encaminhamento ao destino final quando a idade do lodo é igual ou superior a 18 dias ou quando a taxa de utilização de substrato é igual ou inferior a 015 kg DBO5kg SSVTAd Recomendase a instalação de dispositivo para medição da vazão do excesso de lodo removido do processo Cópia não autorizada NBR 122091992 9 6325 No processo de lodos ativados aplicase o disposto em 61311 6326 No processo de lodos ativados que emprega o valor de oxidação os seguintes parâmetros e condições devem ser aplicados a quando não for empregado decantador final deve ser previsto meio capaz de manter a concentra ção de SSTA em um mínimo de 2500 mgL b idade do lodo 18 dias a 40 dias c relação alimento X microorganismos 007 a 015 kg DBO5kg SSVTAd d fator de carga 005 a 010 kg DBOρkg SSVTAd e o equipamento de aeração além de sua capaci dade de transferência de oxigênio deve manter a massa líquida em movimento com velocidade de translação capaz de impedir a sedimentação de lodo no fundo do valo f o valor de oxidação deve ter o fundo e paredes impermeáveis até 030 m acima do nível máximo de operação 6327 O valor mínimo da relação de recirculação de lodo ativado deve ser a 025 quando a concentração de SSTA é menor que 3000 mgL b 050 quando a concentração de SSTA está com preendida no intervalo de 3000 mgL inclusive a 4500 mgL c 100 quando a concentração de SSTA é igual ou superior a 4500 mgL Nota Deve ser previsto dispositivo de medição da vazão de recirculação de lodo ativado 6328 O decantador final deve ser dimensionado para taxa de escoamento superficial igual ou inferior a a 36 m3m2d quando a concentração de SSTA é menor que 3000 mgL b 24 m3m2d quando a concentração de SSTA está compreendida no intervalo de 3000 mgL inclusi ve a 4500 mgL c 16 m3m2d quando a concentração de SSTA é igual ou superior a 4500 mgL 6329 No decantador final a taxa de aplicação de sólidos obtida pela expressão abaixo deve ser igual ou inferior a 144 kgm2d Ts Q QrA1 X Onde Q vazão média m3d Qr vazão de recirculação de lodo ativado m3d X concentração SSTA kgm3 A área de decantação m2 6330 No decantador final o tempo de detenção hidráuli ca relativo à vazão média deve ser igual ou superior a 15 h 6331 No caso de decantador final com remoção mecani zada de lodo aplicase o disposto em 6138 exceto alí nea e e mais o seguinte a para decantador final retangular a velocidade de escoamento horizontal deve ser igual ou inferior a 20 mms b decantador final circular com remoção de lodo por raspagem deve ter o fundo com inclinação mínima para o centro na razão de 1 na vertical por 12 na horizontal c decantador final retangular com remoção de lodo por sucção ao longo do tanque deve ter o fundo horizontal 6332 No caso de decantador final sem remoção meca nizada de lodo aplicase o disposto em 6139 exceto alínea e e mais o seguinte a carga hidrostática mínima para a remoção de lodo igual a duas vezes a perda de carga hidráulica para água e não inferior a 050 m b tubulação de descarga de lodo com diâmetro mí nimo de 150 mm 6333 A remoção de lodo do fundo do decantador final por pressão hidrostática ou sucção deve ser feita de mo do a permitir a observação e controle do lodo removido 6334 A taxa de escoamento através do vertedor de saída do decantador final deve ser igual ou inferior a 290 m3dm de vertedor 7 Tratamento de lodos fase sólida 71 Estação elevatória de lodo 711 As tubulações de recalque de lodo devem ter diâme tro mínimo de 150 mm e dispositivo que permita sua desobstrução 712 A perda de carga total a ser considerada nas tubula ções de recalque de lodos primário e misto estabilizados ou não deve ser determinada levando em consideração as características do lodo recalcado 713 No recalque de lodos primário e misto estabilizados ou não é vedado o uso de válvula de gaveta 714 A capacidade da elevatória de recirculação de lodo ativado deve ser no mínimo 50 superior à vazão de recirculação adotada no projeto Cópia não autorizada NBR 122091992 11 75 Digestão anaeróbia 751 A digestão anaeróbia pode ser processada em um único estágio ou em dois estágios em série sendo os di gestores denominados primário e secundário 7511 Na digestão de único estágio o digestor deve ser projetado também para armazenamento e adensamento do lodo e remoção de sobrenadante 7512 O digestor secundário deve ser projetado para armazenamento e adensamento do lodo e remoção de sobrenadante 752 ETE com vazão média afluente igual ou inferior a 20 Ls pode ter a digestão anaeróbia e a decantação pri mária processadas na mesma unidade 753 ETE com vazão média afluente superior a 250 Ls deve ter a digestão anaeróbia processada em mais de um digestor primário ou de único estágio No caso de di gestão em dois estágios admitese apenas um digestor secundário interligado a mais de um digestor primário 754 Digestor com taxa de aplicação de SSV igual ou su perior a 05 kgm3d deve ser homogeneizado 755 A digestão anaeróbia pode ser a convencional quando se processa com taxa de aplicação de SSV sobre o digestor igual ou infe rior a 12 kgm3d b de alta taxa quando se processa com taxa de apli cação de SSV sobre o digestor superior a 12 kgm3d e igual ou inferior a 60 kgm3d 756 Na seleção da taxa de aplicação de SSV deve ser considerada a influência da temperatura interna do diges tor e verificada a necessidade de aquecimento da uni dade 757 O dispositivo de homogeneização por recirculação de lodo pode ser interno ou externo ao digestor e deve recircular o volume total de lodo do digestor em um pe ríodo máximo de 8h 758 O dispositivo de homogeneização que não emprega a recirculação de lodo deve introduzir na massa de lodo uma densidade de potência igual ou superior a 1 Wm3 para digestor convencional e igual ou superior a 5 Wm3 para digestor de alta taxa 759 O tempo de digestão deve ser a para digestor não homogeneizado 45 dias b para digestor convencional homogeneizado 30 dias c para digestor de alta taxa quinze dias Nota A utilização de valores inferiores deve ser justificada 7510 Na digestão em dois estágios o volume útil dos di gestores secundários deve ser igual ou superior a 30 do volume útil dos digestores primários 7511 Para remoção de sobrenadante o digestor deve dispor de tubulação de extravasão e dispositivos de re moção de líquido em vários níveis distribuídos pelo menos na metade superior da sua altura O líquido retirado deve ser encaminhado à entrada da ETE em cujo dimen sionamento deve ser considerada a carga orgânica cor respondente 7512 Tubulações de lodo no digestor devem ter diâme tro mínimo de 200 mm 7513 Todo digestor deve ter facilidade de acesso de pessoas aos dispositivos de operação e controle e dispor de inspeção lateral com dimensão mínima de 080 m 7514 A superfície interna da parte superior do digestor acima do nível do lodo deve ser protegida contra cor rosão 7515 No caso de digestor coberto o gás de digestão quando não aproveitado pode ser eliminado através de queimadores ou dissipado na atmosfera sem queima quando comprovadamente não houver risco de incêndio explosão e problemas de odor devendo a descarga se dar a uma altura não inferior a 30 m acima do topo do digestor 7516 Os queimadores de gás devem ser instalados a uma distância superior a 300 m do digestor ou gasômetro e a uma distância superior a 200 m de qualquer edifício 7517 Nos casos de queima ou aproveitamento do gás de digestão deve ser garantida uma pressão mínima de 1500 Pa 015 mH2O no interior do digestor 7518 A tubulação de transporte do gás de digestão deve ser de material resistente à corrosão dimensionada com velocidade máxima de 400 ms O limite acima referese às tubulações em que não há compressão do gás 7519 A coleta e o transporte do gás de digestão devem dispor de dispositivos de segurança compreendendo removedores de condensados cortachamas regulado res de pressão e limitadores de pressão máxima e sub pressão dotados de alarme 7520 É recomendada a medição da vazão do gás de di gestão em cada digestor 76 Desidratação do lodo 761 A desidratação do lodo pode ser realizada por pro cessos naturais ou artificiais Esta Norma abrange apenas o processo natural de leito de secagem 762 Leito de secagem deve ser empregado apenas para lodo estabilizado 763 A área total de leito de secagem deve ser subdividida em pelo menos duas câmaras A distância máxima de transporte manual do lodo seco no interior do leito de se cagem não deve superar 10 m Cópia não autorizada 12 NBR 122091992 764 A área de leito de secagem deve ser calculada a partir de a produção de lodo b teor de sólidos no lodo aplicado c período de secagem para obtenção do teor de só lidos desejado d altura de lodo sobre o leito de secagem 765 A descarga de lodo no leito de secagem não deve exceder a carga de sólidos em suspensão totais de 15 kgm2 de área de secagem em cada ciclo de operação 766 O fundo do leito de secagem deve promover a remo ção do líquido intersticial através de material drenante constituído por a uma camada de areia com espessura de 75 cm a 15 cm com diâmetro efetivo de 03 mm a 12 mm e coeficiente de uniformidade igual ou inferior a 5 b sob a camada de areia três camadas de brita sendo a inferior de pedra de mão ou brita 4 ca mada suporte a intermediária de brita 3 e 4 com espessura de 20 cm a 30 cm e a superior de brita 1 e 2 com espessura de 10 cm a 15 cm não deve ser permitido o emprego de mantas geotêxteis c sobre a camada de areia devem ser colocados tijolos recozidos ou outros elementos de material resistente à operação de remoção do lodo seco com juntas de 2 cm a 3 cm tomadas com areia da mesma granulometria da usada na camada de areia a área total de drenagem assim formada não deve ser inferior a 15 da área total do leito de secagem d o fundo do leito de secagem deve ser plano e im permeável com inclinação mínima de 1 no sen tido de um coletor principal de escoamento do lí quido drenado Alternativamente pode ter tubos drenos ou material similar de diâmetro mínimo de 100 mm dispostos na camada suporte e distan tes entre si não mais que 300 m 767 O dispositivo de entrada do lodo no leito de secagem deve permitir descarga em queda livre sobre placa de proteção da superfície da camada de areia 768 A altura livre das paredes do leito de secagem acima da camada de areia deve ser de 05 m a 10 m 769 No caso de emprego de processos mecanizados de desidratação do lodo o líquido separado deve retornar ao processo de tratamento da fase líquida em cujo dimensionamento deve ser considerada a carga correspondente Cópia não autorizada Carga hidráulica volumétrica CHV 43 Velocidade superficial ou ascensorial 45 Volume e modulação de reatores UASB 47 Bibliografia JORDÃO EP PESSÔA CA Tratamento de Esgotos Domésticos 4ª ed Rio de Janeiro Segrac 2005 PIVELI RP SOUZA TSO Tratamento anaeróbio Aula 4 Disciplina Tratamento de Esgotamento Sanitário PHA 3413 Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Escola Politécnica Universidade de São Paulo 2017 63 Sistemas de lagoas de estabilização 4 Sistemas de lagoas de estabilização 5 Sistemas de lagoas de estabilização 6 Sistemas de lagoas de estabilização 7 Sistemas de lagoas de estabilização 8 Sistemas de lagoas de estabilização 9 Sistemas de lagoas de estabilização 10 Eficiências de lagoas de estabilização 11 Lagoas anaeróbias com captação de gases 15 Dimensionamento de lagoas anaeróbias 16 Dimensionamento de lagoas anaeróbias 17 Dimensionamento de lagoas anaeróbias 18 Fatores intervenientes em lagoas facultativas 23 Critérios de dimensionamento lagoas facultativas 26 Método baseado na temperatura do ar 27 Método baseado na temperatura do ar 28 Método baseado na temperatura do ar 29 Método baseado na taxa de remoção de substrato lagoa de mistura completa 30 Método baseado na taxa de remoção de substrato lagoa de mistura completa 31 Método baseado na taxa de remoção de substrato lagoa de mistura completa 32 Método baseado nos fatores de dispersão 33 Método baseado nos fatores de dispersão 34 Método baseado nos fatores de dispersão 35 Dimensionamento de Lagoas de maturação 44 Dimensionamento de Lagoas de maturação 45 Dimensionamento de Lagoas de maturação 46 Geração de lodo de lagoas de maturação 47 Bibliografia JORDÃO EP PESSÔA CA Tratamento de Esgotos Domésticos 4ª ed Rio de Janeiro Segrac 2005 PIVELI RP SOUZA TSO Lagoas de estabilização Aula 5 Disciplina Tratamento de Esgotamento Sanitário PHA 3413 Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Escola Politécnica Universidade de São Paulo 2017 48 Bibliografia VON SPERLING M Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias Belo Horizonte Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental Universidade Federal de Minas Gerais 49 TRATAMENTO DE LODO TRATAMENTO DE ESGOTOS PRODUÇÃO DE LODO NECESSIDADE DE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL PRODUÇÃO DE LODO EXEMPLOS LODOS ATIVADOS 06 a 08 kg SS kg DBO LAGOAS AERADAS 03 kg SS kg DBO REATORES ANAERÓBIOS 024 kg SS kg DBO TRATAMENTO DE LODO ETAPAS ADENSAMENTO DIGESTÃO DESIDRATAÇÃO OBJETIVOS ADENSAMENTO REMOVER ÁGUAAUMENTAR TEOR DE SÓLIDOSREDUZIR VOLUME DIGESTÃO COMPLEMENTAR A ESTABILIZAÇÃO BIOQUÍMICAAUMENTAR O GRAU DE MINERALIZAÇÃO DESIDRATAÇÃO AUMENTAR O TEOR DE SÓLIDOSPERMITIR A DISPOSIÇÃO FINAL EM ATERRO ADENSAMENTO DE LODO ALTERNATIVAS ALTERNATIVAS ADENSAMENTO POR GRAVIDADE Para Lodo Primário e Secundário ADENSAMENTO POR FLOTAÇÃO COM AR DISSOLVIDO Somente Para Excesso de Lodo Biológico ADENSAMENTO MECÂNICO Adensador de Esteira centrífuga e tambor rotativo ADENSADORES DE LODO POR GRAVIDADE DA ETE BARUERÍSP ADENSADORES DE LODO POR GRAVIDADE DA ETE BARUERÍSP Taxas em Adensadores NBR 12209 Tipo de lodo Máxima taxa de aplicação de sólidos kg SSm2d Máxima taxa de aplicação hidráulica m3 dm2 Máximo teor de sólidos em suspensão no lodo adensado Lodo primário bruto 150 30 8 Lodo primário estabilizado 120 50 8 Lodo biológico lodo ativado 30 8 3 Lodo biológico filtro biológico 50 8 6 Lodo misto primário bruto lodo ativado 50 12 6 Lodo misto primário bruto filtro biológico 60 12 7 ADENSAMENTO POR GRAVIDADE Recomendações da NBR12209 Profundidade Útil Mínima 30 m Tempo de Detenção Hidráulico Máximo 24 horas Diâmetro 3 m Removedor Mecanizado de Lodo EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO Dados Tipo de lodo Primário Filtro Biológico Produção de lodo X 2254 kg SS dia Massa específica do lodo 1020 kgm3 Teor de sólidos do lodo 1 Vazão de lodo Q 2254 001 x 1020 221 m3dia ADENSAMENTO DE LODOS DE ETEs 1 1 sec 1 100 TS M V lodo a lodo Adensador Mseca 1 Mseca 2 2 2 sec 2 100 TS M V lodo a lodo Adensador por Gravidade Exemplo ﻼ Taxa de Aplicação de Sólidos 60 kg SS m2 dia ADOTADA ﻼ Área Necessária do Adensador ﻼ AAD 2254 60 376 m2 diâmetro D 69 m ﻼ Adotandose o diâmetro D 7 m Área do adensador 385 m2 Taxa de aplicação de sólidos 2254 385 585 kg SS m2dia ﻼ Profundidade útil adotada Hu 4 m ﻼ Volume útil resultante Vu 4 x 385 154 m3 ﻼ Tempo de detenção hidráulica ﻼ td V Q 154 221 07 d 167 h ﻼ Taxa de Escoamento Superficial ﻼ qA Q As 221 385 57 m3m2dia Adensador por Gravidade Adensador por Gravidade ﻼ Teor de Sólidos no Lodo Adensado 4 ESTIMADO ﻼ Vazão de lodo adensado para massa específica de 1030 kg m3 ﻼ QLAD 2254 004 x 1030 54 7 m3dia ﻼ Vazão de Recirculação 221 547 1663 m3dia ﻼ O ADENSADOR DEVERÁ POSSUIR REMOVEDOR MECANIZADO DE LODO ADENSADORES DE LODO POR FLOTAÇÃO DA ETE BARUERÍSP Taxas em Adensadores por Flotação NBR12209 Tipo de lodo Relação ArSólidos kgkg Taxa de Aplicação de Sólidos kgSSm2d Taxa de Aplicação Hidráulica m3m2d Lodo primário bruto 004 007 90 200 90 250 Lodo biológico lodo ativado 002 005 50 120 60 220 Lodo biológico filtro biológico 002 005 50 120 90 250 Lodo Misto primário bruto lodo ativado 002 005 60 150 90 250 Lodo misto primário bruto filtro biológico 002 005 60 150 90 250 Teor de sólidos no lodo flotado 3 a 6 PARÂMETROS DE PROJETO DE ADENSADORES MECÂNICOS DE ESTEIRA EM ETEs Largura da esteira metros Carga Hidráulica Ls Carga Hidráulica Lmmin 10 60 a 16 380 a 960 15 95 a 240 380 a 960 20 127 a 320 380 a 960 30 180 a 470 380 a 960 Na ausência de dados experimentais a carga de sólidos deve situarse entre de 200 a 600 kgmh e vazão hidráulica em torno de 800 Lmmin DIGESTÃO DE LODO ALTERNATIVAS AERÓBIA Menor custo de implantação ANAERÓBIA Menor custo de operação DIGESTORES ANAERÓBIOS DE LODO DA ETE BARUERÍSP DIGESTORES ANAERÓBIOS DE LODO DA ETE BARUERÍSP DIGESTORES ANAERÓBIOS DE LODO DA ETE SUZANOSP DIGESTORES ANAERÓBIOS CLASSIFICAÇÃO de acordo com a NBR 12209 BAIXA TAXA Sem homogeneização e sem aquecimento CONVENCIONAIS Com homogeneização mas sem aquecimento ALTA TAXA Com homogeneização e com aquecimento DIGESTORES ANAERÓBIOS Taxa de Aplicação de SSV kg SSV m3 dia Tempo de Detenção Hidráulico dias Baixa Taxa 05 45 Convencional 12 30 Alta Taxa 48 18 Observação Podem ser usados digestores de segundo estágio para armazenamento do lodo e remoção de sobrenadante O volume do digestor de segundo estágio é de cerca de 13 do volume de primeiro estágio determinado pelos critérios apresentados DIGESTORES ANAERÓBIOS EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO DIGESTOR DE BAIXA TAXA Dados Produção de lodo X 2254 kg SS dia Fração Volátil Xv 1757 kg SSV dia Teor de sólidos do lodo 4 Vazão de lodo Q 547 m 3dia Taxa de Aplicação de SSV 05 kg SSV m 3 dia ADOTADA Volume necessário de digestores anaeróbios VDIGAN 1757 05 3514 m 3 Para atender o tempo de detenção mínimo de 45 dias tem se VDIGAN 45 X 547 24615 m 3 Deverão ser adotados três digestores de 1200 m 3 cada perfazendo um volume útil total de 3600 m 3 DIGESTÃO AERÓBIA NBR 12209 ABNT TRH Apenas lodo biológico TRH 12 dias Lodo misto TRH 18 dias Taxa de aplicação de SSV 35 kgm3d NEC O2 Lodo biológico NEC O2 23 kgO2kg SSV destruído Lodo misto NEC O2 23 15 kgO2 kg DBO ODDA 2 mgO2L Aeração superficial Densidade de potência 25 Wm3 Ar difuso 12 m3 de ar por hora e por m3 do volume útil A adoção da digestão aeróbia em ETEs com vazão superior a 250 Ls deve ser justificada Admitese obter uma destruição máxima de 40 de SSV DESIDRATAÇÃO DE LODO OBJETIVO Elevar o teor de sólidos do lodo geralmente acima de 20 de modo a reduzir o volume a ser transportado e a permitir a sua disposição final em aterros agricultura etc ALTERNATIVAS DESIDRATAÇÃO NATURAL Leitos de Secagem de Lodo DESIDRATAÇÃO MECANIZADA Máquinas Desaguadoras LEITOS DE SECAGEM DE LODO DA ETE DE RIBEIRÃO PIRESSP LEITOS DE SECAGEM DE LODO DA ETE DE RIBEIRÃO PIRESSP LEITOS DE SECAGEM DE LODO DA ETE DE RIBEIRÃO PIRESSP LEITOS DE SECAGEM DE LODO DA ETE DE JUQUITIBASP LEITOS DE SECAGEM DA ETE MENINO DEUS CURITIBAPR LEITOS DE SECAGEM DE LODO DIMENSIONAMENTO NB 570 TAXA DE APLICAÇÃO DE SÓLIDOS 15 kg SS m 2 x ciclo Exemplo de dimensionamento Dados Produção de lodo X 2254 kg SS dia Fração Volátil Xv 1757 kg SSV dia LEITOS DE SECAGEM DE LODO Considerandose que anteriormente à secagem o lodo sofrerá redução de 55 dos sólidos voláteis devido à digestão anaeróbia temse XvRED 055 x 1757 966 kg SSV dia Xpsecagem 2254 966 1288 kg SS dia Xpsecagem 1288 x 365 470120 kg SS ano LEITOS DE SECAGEM DE LODO Adotandose 12 ciclos de secagem por ano temse Xpsecagem 470120 12 39177 kg SS ciclo Adotandose a taxa de 125 kg SS m 2 x ciclo temse a seguinte área necessária de leitos de secagem de lodo ALSEC 39177 125 3134 m 2 Lodo 25 m 8 m 024 m britas 3 e 4 024 m brita 4 012 m britas 1 e 2 012 m areião 005 m tijolos 07 m lodo borda i 3 DESIDRATAÇÃO MECÂNICA DE LODO PRINCIPAIS TIPOS DE MÁQUINAS DESAGUADORAS DECANTER CENTRÍFUGO FILTROPRENSA DE PLACAS FILTROPRENSA CONTÍNUO DE ESTEIRA FILTRO À VÁCUO Entrada do lodo do tanque adensador Saídas laterais de líquido Formação da Torta Esquema de um FiltroPrensa de Placas DESIDRATAÇÃO MECÂNICA DE LODO NECESSIDADE PRÉVIA DE CONDICIONAMENTO QUÍMICO DO LODO DOSAGENS TÍPICAS POLIELETRÓLITO 05 a 06 kg 100 kg SS CLORETO FÉRRICO E CAL FeCl3 7 kg 100 kg SS CaOH2 15 kg 100 kg SS Desidratação Mecânica de Lodo DIMENSIONAMENTO FILTROPRENSA DE PLACAS V 100 SS N P V Volume do filtroprensa Litros SS carga de sólidos em suspensão kgdia N número de prensagens por dia P Teor de sólidos da torta Massa específica da torta kgL Dimensionamento Filtro Prensa de Placas Dados X 6825 kg SS dia N 4 P 30 106 Volume do filtroprensa V 100 x 6825 4 x 30 x 106 5366 L Utilizandose placas de 15 m x 15 m e 3 cm de espessura Vcâmara 15 x 15 x 003 00675 m 3 675 L Número de placas 5366 675 80 EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO FILTROPRENSA CONTÍNUO DE ESTEIRA Dados X 8212 kg SS dia 1030 kg m 3 Teor de sólidos 5 Vazão de lodo QLODO 8212 005 x 1030 160 m 3dia Utilizandose a taxa de aplicação de 300 kg SS m x h e dois filtros de 1 m de largura de esteira temse o seguinte número de horas diárias de funcionamento N o Horasdia 8212 300x2 14 Consumo de polieletrólito Médio 6 kg 1000 kg SS Máximo 8 kg 1000 kg SS Teor de sólidos no lodo desidratado 30 Volume de lodo desidratado com 1060 kg m 3 e 90 de captura de sólidos Vlodo seco 09 x 8212 03 x 1060 23 m 3dia ALTERNATIVA DECANTER CENTRÍFUGO Escolhendose uma centrífuga com capacidade de alimentação de 10 m3hora temse o seguinte número de horas diárias de funcionamento No Horasdia 160 10 16 Considerandose o lodo desidratado a 20 de sólidos 1060 kg m3 e 90 de captura de sólidos temse a seguinte vazão de lodo desidratado Vlodo seco 09 x 8212 02 x 1060 35 m3dia Pós Secagem de Lodo Estufa Agrícola Secagem Térmica Pós Secagem de Lodo ﻼ Estufa Agrícola Pós Secagem de Lodo ﻼ Secagem Térmica SABESP ETE São Miguel Secagem Térmica TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS LOB1225 G Aula 9 Tratamento secundário de esgotos Tratamento anaeróbio Microbiologia de processos anaeróbios 4 Microbiologia de processos anaeróbios 5 Microbiologia de processos anaeróbios 6 Microbiologia de processos anaeróbios 7 Microbiologia de processos anaeróbios 8 Sistemas anaeróbios de tratamento 9 Combinação anaeróbio aeróbio 10 Disposição descentralizada de dejetos 12 Fossa séptica de câmaras em série 19 Fossa séptica de câmaras em série 20 Fossa séptica de câmaras em série 21 Fossa séptica de câmaras sobrepostas 22 Fossa séptica de câmaras sobrepostas 23 Fossa séptica de câmara única Dimensionamento 24 Fossa séptica de câmara única Dimensionamento 25 Fossa séptica de câmara única Dimensionamento 26 Fossa séptica de câmara única Dimensionamento 27 Fossa séptica de câmara única Dimensionamento 28 Disposição de efluentes de fossas sépticas 29 Carga hidráulica volumétrica CHV 43 Velocidade superficial ou ascensorial 45 Volume e modulação de reatores UASB 47 Bibliografia JORDÃO EP PESSÔA CA Tratamento de Esgotos Domésticos 4ª ed Rio de Janeiro Segrac 2005 PIVELI RP SOUZA TSO Tratamento anaeróbio Aula 4 Disciplina Tratamento de Esgotamento Sanitário PHA 3413 Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Escola Politécnica Universidade de São Paulo 2017 63 TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS LOB1225 G Aula 12 Tratamento secundário de esgotos Lagoas aeradas Sistemas de lagoas aeradas mecanicamente seguidas de lagoas de decantação 7 Características das lagoas aeradas 10 Hipóteses para o modelo cinético 15 Comportamento de taxa de remoção de substrato por unidade de massa de microrganismos e de tempo 18 Balanço de biomassa na lagoa aerada 21 Tempo de detenção x DBO solúvel do efluente 22 Variação das concentrações de SSV XV e de substrato Se em função do tempo de detenção t em uma lagoa aerada aeróbia 23 Aeração Alta e baixa rotação aspirado fixo ou flutuante ar difuso 25 Estimativa da temperatura da lagoa aerada 26 Valores de parâmetros determinados para lagoas aeradas aeróbias tratando esgotos domésticos 27 Valores da DBO solúvel do efluente de lagoas aeradas aeróbias tratando efluentes domésticos 28 Alem Sobrinho e Muñoz tempos de detenção entre 1 e 36 d 75 dos sólidos em suspensão na lagoa aerada são voláteis 29 Influência dos SSV na DBO do efluente da lagoa aerada 30 Alem Sobrinho e Muñoz DBO do efluente decantado de 12 a 15 mgL para tempo de detenção entre 2 e 4 dias Em escala real DBO do efluente de lagoas de decantação 30 a 40 mgL 31 Projeto de lagoas aeradas aeróbias 32 Concentração de sólidos na lagoa aerada 34 Remoção de sólidos em suspensão do efluente de lagoas aeradas e quantidade de lodo retirado 36 Dimensionamento das lagoas de decantação 37 Lodo a ser removido das lagoas de decantação 40 Remoção do lodo das lagoas de decantação 41 Parâmetros de projeto para as lagoas aeradas aeróbias 45 Estimativa dos tempos de detenção resultantes 47 Estimativa da temperatura da massa líquida 48 Estimativa do coeficiente de taxa específica de remoção de substrato à temperatura de projeto 49 Estimativa de DBO5 solúvel do efluente 50 Estimativa da concentração de sólidos suspensos voláteis SSV na lagoa 51 Estimativa da DBO total do efluente 52 Estimativa da eficiência de remoção de DBO5 das lagoas aeradas 53 Estimativa da concentração de SST na lagoa Xt 54 Estimativa da concentração de SST na lagoa Xt 55 Estimativa da massa anual de SSV e SSF no efluente das lagoas aeradas 56 Dimensionamento do sistema de aeração 57 Escolha dos aeradores e densidade de potência 59 Estimativa da capacidade de oxigenação para as condições de operação 60 Estimativa da capacidade de oxigenação para as condições de operação 61 Estimativa da quantidade de O2 necessária 62 Dimensionamento alternativo do sistema de aeração 63 Parâmetros de projeto para as lagoas de decantação 66 Estimativa dos tempos de limpeza das lagoas de decantação 68 Massa de sólidos depositada em processo de decomposição anaeróbia ano a ano 69 Massa de sólidos depositada nas lagoas de decantação entre limpezas 70 Lodo depositado nas lagoas de decantação 71 Estimativa do volume ocupado pelo lodo 73 Estimativa do volume ocupado pelo lodo 74 Estimativa da contribuição per capita dos SSV depositados e digeridos nas lagoas de decantação 75 Estimativa da redução de SS e DBO no sistema de tratamento 76 Bibliografia JORDÃO EP PESSÔA CA Tratamento de Esgotos Domésticos 4ª ed Rio de Janeiro Segrac 2005 PIVELI RP SOUZA TSO Lagoas de estabilização Aula 5 Disciplina Tratamento de Esgotamento Sanitário PHA 3413 Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Escola Politécnica Universidade de São Paulo 2017 77 Bibliografia VON SPERLING M Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias Belo Horizonte Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental Universidade Federal de Minas Gerais 78 TRATAMENTO DE LODO GERADO EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO TRATAMENTO DE LODO TRATAMENTO DE ESGOTOS PRODUÇÃO DE LODO NECESSIDADE DE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL PRODUÇÃO DE LODO EXEMPLOS LODOS ATIVADOS 06 a 08 kg SS kg DBO LAGOAS AERADAS 03 kg SS kg DBO REATORES ANAERÓBIOS 024 kg SS kg DBO TRATAMENTO DE LODO ETAPAS ADENSAMENTO DIGESTÃO DESIDRATAÇÃO OBJETIVOS ADENSAMENTO REMOVER ÁGUAAUMENTAR TEOR DE SÓLIDOSREDUZIR VOLUME DIGESTÃO COMPLEMENTAR A ESTABILIZAÇÃO BIOQUÍMICAAUMENTAR O GRAU DE MINERALIZAÇÃO DESIDRATAÇÃO AUMENTAR O TEOR DE SÓLIDOSPERMITIR A DISPOSIÇÃO FINAL EM ATERRO ADENSAMENTO DE LODO ALTERNATIVAS ALTERNATIVAS ADENSAMENTO POR GRAVIDADE Para Lodo Primário e Secundário ADENSAMENTO POR FLOTAÇÃO COM AR DISSOLVIDO Somente Para Excesso de Lodo Biológico ADENSAMENTO MECÂNICO Adensador de Esteira centrífuga e tambor rotativo ADENSADORES DE LODO POR GRAVIDADE DA ETE BARUERÍSP ADENSADORES DE LODO POR GRAVIDADE DA ETE BARUERÍSP Taxas em Adensadores NBR 12209 Tipo de lodo Máxima taxa de aplicação de sólidos kg SSm2d Máxima taxa de aplicação hidráulica m3 dm2 Máximo teor de sólidos em suspensão no lodo adensado Lodo primário bruto 150 30 8 Lodo primário estabilizado 120 50 8 Lodo biológico lodo ativado 30 8 3 Lodo biológico filtro biológico 50 8 6 Lodo misto primário bruto lodo ativado 50 12 6 Lodo misto primário bruto filtro biológico 60 12 7 ADENSAMENTO POR GRAVIDADE Recomendações da NBR12209 Profundidade Útil Mínima 30 m Tempo de Detenção Hidráulico Máximo 24 horas Diâmetro 3 m Removedor Mecanizado de Lodo EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO Dados Tipo de lodo Primário Filtro Biológico Produção de lodo X 2254 kg SS dia Massa específica do lodo 1020 kgm3 Teor de sólidos do lodo 1 Vazão de lodo Q 2254 001 x 1020 221 m3dia ADENSAMENTO DE LODOS DE ETEs 1 1 sec 1 100 TS M V lodo a lodo Adensador Mseca 1 Mseca 2 2 2 sec 2 100 TS M V lodo a lodo Adensador por Gravidade Exemplo ﻼ Taxa de Aplicação de Sólidos 60 kg SS m2 dia ADOTADA ﻼ Área Necessária do Adensador ﻼ AAD 2254 60 376 m2 diâmetro D 69 m ﻼ Adotandose o diâmetro D 7 m Área do adensador 385 m2 Taxa de aplicação de sólidos 2254 385 585 kg SS m2dia ﻼ Profundidade útil adotada Hu 4 m ﻼ Volume útil resultante Vu 4 x 385 154 m3 ﻼ Tempo de detenção hidráulica ﻼ td V Q 154 221 07 d 167 h ﻼ Taxa de Escoamento Superficial ﻼ qA Q As 221 385 57 m3m2dia Adensador por Gravidade Adensador por Gravidade ﻼ Teor de Sólidos no Lodo Adensado 4 ESTIMADO ﻼ Vazão de lodo adensado para massa específica de 1030 kg m3 ﻼ QLAD 2254 004 x 1030 54 7 m3dia ﻼ Vazão de Recirculação 221 547 1663 m3dia ﻼ O ADENSADOR DEVERÁ POSSUIR REMOVEDOR MECANIZADO DE LODO ADENSADORES DE LODO POR FLOTAÇÃO DA ETE BARUERÍSP Taxas em Adensadores por Flotação NBR12209 Tipo de lodo Relação ArSólidos kgkg Taxa de Aplicação de Sólidos kgSSm2d Taxa de Aplicação Hidráulica m3m2d Lodo primário bruto 004 007 90 200 90 250 Lodo biológico lodo ativado 002 005 50 120 60 220 Lodo biológico filtro biológico 002 005 50 120 90 250 Lodo Misto primário bruto lodo ativado 002 005 60 150 90 250 Lodo misto primário bruto filtro biológico 002 005 60 150 90 250 Teor de sólidos no lodo flotado 3 a 6 PARÂMETROS DE PROJETO DE ADENSADORES MECÂNICOS DE ESTEIRA EM ETEs Largura da esteira metros Carga Hidráulica Ls Carga Hidráulica Lmmin 10 60 a 16 380 a 960 15 95 a 240 380 a 960 20 127 a 320 380 a 960 30 180 a 470 380 a 960 Na ausência de dados experimentais a carga de sólidos deve situarse entre de 200 a 600 kgmh e vazão hidráulica em torno de 800 Lmmin DIGESTÃO DE LODO ALTERNATIVAS AERÓBIA Menor custo de implantação ANAERÓBIA Menor custo de operação DIGESTORES ANAERÓBIOS DE LODO DA ETE BARUERÍSP DIGESTORES ANAERÓBIOS DE LODO DA ETE BARUERÍSP DIGESTORES ANAERÓBIOS DE LODO DA ETE SUZANOSP DIGESTORES ANAERÓBIOS CLASSIFICAÇÃO de acordo com a NBR 12209 BAIXA TAXA Sem homogeneização e sem aquecimento CONVENCIONAIS Com homogeneização mas sem aquecimento ALTA TAXA Com homogeneização e com aquecimento DIGESTORES ANAERÓBIOS Taxa de Aplicação de SSV kg SSV m3 dia Tempo de Detenção Hidráulico dias Baixa Taxa 05 45 Convencional 12 30 Alta Taxa 48 18 Observação Podem ser usados digestores de segundo estágio para armazenamento do lodo e remoção de sobrenadante O volume do digestor de segundo estágio é de cerca de 13 do volume de primeiro estágio determinado pelos critérios apresentados DIGESTORES ANAERÓBIOS EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO DIGESTOR DE BAIXA TAXA Dados Produção de lodo X 2254 kg SS dia Fração Volátil Xv 1757 kg SSV dia Teor de sólidos do lodo 4 Vazão de lodo Q 547 m 3dia Taxa de Aplicação de SSV 05 kg SSV m 3 dia ADOTADA Volume necessário de digestores anaeróbios VDIGAN 1757 05 3514 m 3 Para atender o tempo de detenção mínimo de 45 dias tem se VDIGAN 45 X 547 24615 m 3 Deverão ser adotados três digestores de 1200 m 3 cada perfazendo um volume útil total de 3600 m 3 DIGESTÃO AERÓBIA NBR 12209 ABNT TRH Apenas lodo biológico TRH 12 dias Lodo misto TRH 18 dias Taxa de aplicação de SSV 35 kgm3d NEC O2 Lodo biológico NEC O2 23 kgO2kg SSV destruído Lodo misto NEC O2 23 15 kgO2 kg DBO ODDA 2 mgO2L Aeração superficial Densidade de potência 25 Wm3 Ar difuso 12 m3 de ar por hora e por m3 do volume útil A adoção da digestão aeróbia em ETEs com vazão superior a 250 Ls deve ser justificada Admitese obter uma destruição máxima de 40 de SSV DESIDRATAÇÃO DE LODO OBJETIVO Elevar o teor de sólidos do lodo geralmente acima de 20 de modo a reduzir o volume a ser transportado e a permitir a sua disposição final em aterros agricultura etc ALTERNATIVAS DESIDRATAÇÃO NATURAL Leitos de Secagem de Lodo DESIDRATAÇÃO MECANIZADA Máquinas Desaguadoras LEITOS DE SECAGEM DE LODO DA ETE DE RIBEIRÃO PIRESSP LEITOS DE SECAGEM DE LODO DA ETE DE RIBEIRÃO PIRESSP LEITOS DE SECAGEM DE LODO DA ETE DE RIBEIRÃO PIRESSP LEITOS DE SECAGEM DE LODO DA ETE DE JUQUITIBASP LEITOS DE SECAGEM DA ETE MENINO DEUS CURITIBAPR LEITOS DE SECAGEM DE LODO DIMENSIONAMENTO NB 570 TAXA DE APLICAÇÃO DE SÓLIDOS 15 kg SS m 2 x ciclo Exemplo de dimensionamento Dados Produção de lodo X 2254 kg SS dia Fração Volátil Xv 1757 kg SSV dia LEITOS DE SECAGEM DE LODO Considerandose que anteriormente à secagem o lodo sofrerá redução de 55 dos sólidos voláteis devido à digestão anaeróbia temse XvRED 055 x 1757 966 kg SSV dia Xpsecagem 2254 966 1288 kg SS dia Xpsecagem 1288 x 365 470120 kg SS ano LEITOS DE SECAGEM DE LODO Adotandose 12 ciclos de secagem por ano temse Xpsecagem 470120 12 39177 kg SS ciclo Adotandose a taxa de 125 kg SS m 2 x ciclo temse a seguinte área necessária de leitos de secagem de lodo ALSEC 39177 125 3134 m 2 Lodo 25 m 8 m 024 m britas 3 e 4 024 m brita 4 012 m britas 1 e 2 012 m areião 005 m tijolos 07 m lodo borda i 3 DESIDRATAÇÃO MECÂNICA DE LODO PRINCIPAIS TIPOS DE MÁQUINAS DESAGUADORAS DECANTER CENTRÍFUGO FILTROPRENSA DE PLACAS FILTROPRENSA CONTÍNUO DE ESTEIRA FILTRO À VÁCUO Entrada do lodo do tanque adensador Saídas laterais de líquido Formação da Torta Esquema de um FiltroPrensa de Placas DESIDRATAÇÃO MECÂNICA DE LODO NECESSIDADE PRÉVIA DE CONDICIONAMENTO QUÍMICO DO LODO DOSAGENS TÍPICAS POLIELETRÓLITO 05 a 06 kg 100 kg SS CLORETO FÉRRICO E CAL FeCl3 7 kg 100 kg SS CaOH2 15 kg 100 kg SS Desidratação Mecânica de Lodo DIMENSIONAMENTO FILTROPRENSA DE PLACAS V 100 SS N P V Volume do filtroprensa Litros SS carga de sólidos em suspensão kgdia N número de prensagens por dia P Teor de sólidos da torta Massa específica da torta kgL Dimensionamento Filtro Prensa de Placas Dados X 6825 kg SS dia N 4 P 30 106 Volume do filtroprensa V 100 x 6825 4 x 30 x 106 5366 L Utilizandose placas de 15 m x 15 m e 3 cm de espessura Vcâmara 15 x 15 x 003 00675 m 3 675 L Número de placas 5366 675 80 EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO FILTROPRENSA CONTÍNUO DE ESTEIRA Dados X 8212 kg SS dia 1030 kg m 3 Teor de sólidos 5 Vazão de lodo QLODO 8212 005 x 1030 160 m 3dia Utilizandose a taxa de aplicação de 300 kg SS m x h e dois filtros de 1 m de largura de esteira temse o seguinte número de horas diárias de funcionamento N o Horasdia 8212 300x2 14 Consumo de polieletrólito Médio 6 kg 1000 kg SS Máximo 8 kg 1000 kg SS Teor de sólidos no lodo desidratado 30 Volume de lodo desidratado com 1060 kg m 3 e 90 de captura de sólidos Vlodo seco 09 x 8212 03 x 1060 23 m 3dia ALTERNATIVA DECANTER CENTRÍFUGO Escolhendose uma centrífuga com capacidade de alimentação de 10 m3hora temse o seguinte número de horas diárias de funcionamento No Horasdia 160 10 16 Considerandose o lodo desidratado a 20 de sólidos 1060 kg m3 e 90 de captura de sólidos temse a seguinte vazão de lodo desidratado Vlodo seco 09 x 8212 02 x 1060 35 m3dia Pós Secagem de Lodo Estufa Agrícola Secagem Térmica Pós Secagem de Lodo ﻼ Estufa Agrícola Pós Secagem de Lodo ﻼ Secagem Térmica SABESP ETE São Miguel Secagem Térmica

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TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS LOB1225 G Aula 10 Tratamento secundário de esgotos Filtro biológico Prof MSc Paulo Ricardo Amador Mendes Escola de Engenharia de Lorena EELUSP Vantagens na formação de biofilmes 3 Vantagens na formação de biofilmes 4 Desvantagens na formação de biofilmes 5 Meios suporte para filtros anaeróbios 10 Dimensionamento de filtros anaeróbios 11 Dimensionamento de filtros anaeróbios 12 Dimensionamento de filtros anaeróbios 13 Dimensionamento de filtros anaeróbios 14 Filtros biológicos percoladores 16 Filtros biológicos percoladores 17 Filtros biológicos percoladores 18 Filtros biológicos percoladores 19 Filtros biológicos percoladores 20 Filtros biológicos percoladores 21 Filtros biológicos percoladores 22 Filtros biológicos percoladores 23 Biofilmes em filtros biológicos percoladores 25 Meio suporte para filtros biológicos percoladores 26 Meio suporte para filtros biológicos percoladores 27 Dimensionamento de filtros biológicos percoladores 41 Dimensionamento de filtros biológicos percoladores 42 Dimensionamento de filtros biológicos percoladores 43 Dimensionamento de filtros biológicos percoladores 44 Dimensionamento de filtros biológicos percoladores 45 OUTRAS TECNOLOGIAS BASEADAS EM BIOFILMES 46 Biofiltros aeróbios submersos BAS 47 Filtros aerados submersos FAS 48 Bibliografia JORDÃO EP PESSÔA CA Tratamento de Esgotos Domésticos 4ª ed Rio de Janeiro Segrac 2005 PIVELI RP SOUZA TSO Filtros biológicos Aula 5 Disciplina Tratamento de Esgotamento Sanitário PHA 3413 Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Escola Politécnica Universidade de São Paulo 2017 53 RESOLUÇÃO No 357 DE 17 DE MARÇO DE 2005 Publicada no DOU nº 053 de 18032005 págs 5863 Alterada pela Resolução 4102009 e pela 4302011 Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes e dá outras providências O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTECONAMA no uso das competências que lhe são conferidas pelos arts 6o inciso II e 8o inciso VII da Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 regulamentada pelo Decreto no 99274 de 6 de junho de 1990 e suas alterações tendo em vista o disposto em seu Regimento Interno e Considerando a vigência da Resolução CONAMA no 274 de 29 de novembro de 2000 que dispõe sobre a balneabilidade Considerando o art 9o inciso I da Lei no 9433 de 8 de janeiro de 1997 que instituiu a Política Nacional dos Recursos Hídricos e demais normas aplicáveis à matéria Considerando que a água integra as preocupações do desenvolvimento sustentável baseado nos princípios da função ecológica da propriedade da prevenção da precaução do poluidorpagador do usuário pagador e da integração bem como no reconhecimento de valor intrínseco à natureza Considerando que a Constituição Federal e a Lei no 6938 de 31 de agosto de 1981 visam controlar o lançamento no meio ambiente de poluentes proibindo o lançamento em níveis nocivos ou perigosos para os seres humanos e outras formas de vida Considerando que o enquadramento expressa metas finais a serem alcançadas podendo ser fixadas metas progressivas intermediárias obrigatórias visando a sua efetivação Considerando os termos da Convenção de Estocolmo que trata dos Poluentes Orgânicos Persistentes POPs ratificada pelo Decreto Legislativo no 204 de 7 de maio de 2004 Considerando ser a classificação das águas doces salobras e salinas essencial à defesa de seus níveis de qualidade avaliados por condições e padrões específicos de modo a assegurar seus usos preponderantes Considerando que o enquadramento dos corpos de água deve estar baseado não necessariamente no seu estado atual mas nos níveis de qualidade que deveriam possuir para atender às necessidades da comunidade Considerando que a saúde e o bemestar humano bem como o equilíbrio ecológico aquático não devem ser afetados pela deterioração da qualidade das águas Considerando a necessidade de se criar instrumentos para avaliar a evolução da qualidade das águas em relação às classes estabelecidas no enquadramento de forma a facilitar a fixação e controle de metas visando atingir gradativamente os objetivos propostos Considerando a necessidade de se reformular a classificação existente para melhor distribuir os usos das águas melhor especificar as condições e padrões de qualidade requeridos sem prejuízo de posterior aperfeiçoamento e Considerando que o controle da poluição está diretamente relacionado com a proteção da saúde garantia do meio ambiente ecologicamente equilibrado e a melhoria da qualidade de vida levando em conta os usos prioritários e classes de qualidade ambiental exigidos para um determinado corpo de água resolve Art 1o Esta Resolução dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento dos corpos de água superficiais bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes CAPÍTULO I DAS DEFINIÇÕES Art 2o Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições 1 I águas doces águas com salinidade igual ou inferior a 05 II águas salobras águas com salinidade superior a 05 e inferior a 30 III águas salinas águas com salinidade igual ou superior a 30 IV ambiente lêntico ambiente que se refere à água parada com movimento lento ou estagnado V ambiente lótico ambiente relativo a águas continentais moventes VI aqüicultura o cultivo ou a criação de organismos cujo ciclo de vida em condições naturais ocorre total ou parcialmente em meio aquático VII carga poluidora quantidade de determinado poluente transportado ou lançado em um corpo de água receptor expressa em unidade de massa por tempo VIII cianobactérias microorganismos procarióticos autotróficos também denominados como cianofíceas algas azuis capazes de ocorrer em qualquer manancial superficial especialmente naqueles com elevados níveis de nutrientes nitrogênio e fósforo podendo produzir toxinas com efeitos adversos a saúde IX classe de qualidade conjunto de condições e padrões de qualidade de água necessários ao atendimento dos usos preponderantes atuais ou futuros X classificação qualificação das águas doces salobras e salinas em função dos usos preponderantes sistema de classes de qualidade atuais e futuros XI coliformes termotolerantes bactérias gramnegativas em forma de bacilos oxidasenegativas caracterizadas pela atividade da enzima βgalactosidase Podem crescer em meios contendo agentes tensoativos e fermentar a lactose nas temperaturas de 44º 45ºC com produção de ácido gás e aldeído Além de estarem presentes em fezes humanas e de animais homeotérmicos ocorrem em solos plantas ou outras matrizes ambientais que não tenham sido contaminados por material fecal XII condição de qualidade qualidade apresentada por um segmento de corpo dágua num determinado momento em termos dos usos possíveis com segurança adequada frente às Classes de Qualidade XIII condições de lançamento condições e padrões de emissão adotados para o controle de lançamentos de efluentes no corpo receptor XIV controle de qualidade da água conjunto de medidas operacionais que visa avaliar a melhoria e a conservação da qualidade da água estabelecida para o corpo de água XV corpo receptor corpo hídrico superficial que recebe o lançamento de um efluente XVI desinfecção remoção ou inativação de organismos potencialmente patogênicos XVII efeito tóxico agudo efeito deletério aos organismos vivos causado por agentes físicos ou químicos usualmente letalidade ou alguma outra manifestação que a antecede em um curto período de exposição XVIII efeito tóxico crônico efeito deletério aos organismos vivos causado por agentes físicos ou químicos que afetam uma ou várias funções biológicas dos organismos tais como a reprodução o crescimento e o comportamento em um período de exposição que pode abranger a totalidade de seu ciclo de vida ou parte dele XIX efetivação do enquadramento alcance da meta final do enquadramento XX enquadramento estabelecimento da meta ou objetivo de qualidade da água classe a ser obrigatoriamente alcançado ou mantido em um segmento de corpo de água de acordo com os usos preponderantes pretendidos ao longo do tempo XXI ensaios ecotoxicológicos ensaios realizados para determinar o efeito deletério de agentes físicos ou químicos a diversos organismos aquáticos XXII ensaios toxicológicos ensaios realizados para determinar o efeito deletério de agentes físicos ou químicos a diversos organismos visando avaliar o potencial de risco à saúde humana XXIII escherichia coli EColi bactéria pertencente à família Enterobacteriaceae caracterizada pela atividade da enzima βglicuronidase Produz indol a partir do aminoácido triptofano É a única espécie do 2 grupo dos coliformes termotolerantes cujo habitat exclusivo é o intestino humano e de animais homeotérmicos onde ocorre em densidades elevadas XXIV metas é o desdobramento do objeto em realizações físicas e atividades de gestão de acordo com unidades de medida e cronograma preestabelecidos de caráter obrigatório XXV monitoramento medição ou verificação de parâmetros de qualidade e quantidade de água que pode ser contínua ou periódica utilizada para acompanhamento da condição e controle da qualidade do corpo de água XXVI padrão valor limite adotado como requisito normativo de um parâmetro de qualidade de água ou efluente XXVII parâmetro de qualidade da água substancias ou outros indicadores representativos da qualidade da água XXVIII pesca amadora exploração de recursos pesqueiros com fins de lazer ou desporto XXIX programa para efetivação do enquadramento conjunto de medidas ou ações progressivas e obrigatórias necessárias ao atendimento das metas intermediárias e final de qualidade de água estabelecidas para o enquadramento do corpo hídrico XXX recreação de contato primário contato direto e prolongado com a água tais como natação mergulho esquiaquático na qual a possibilidade do banhista ingerir água é elevada XXXI recreação de contato secundário referese àquela associada a atividades em que o contato com a água é esporádico ou acidental e a possibilidade de ingerir água é pequena como na pesca e na navegação tais como iatismo XXXII tratamento avançado técnicas de remoção eou inativação de constituintes refratários aos processos convencionais de tratamento os quais podem conferir à água características tais como cor odor sabor atividade tóxica ou patogênica XXXIII tratamento convencional clarificação com utilização de coagulação e floculação seguida de desinfecção e correção de pH XXXIV tratamento simplificado clarificação por meio de filtração e desinfecção e correção de pH quando necessário XXXV tributário ou curso de água afluente corpo de água que flui para um rio maior ou para um lago ou reservatório XXXVI vazão de referência vazão do corpo hídrico utilizada como base para o processo de gestão tendo em vista o uso múltiplo das águas e a necessária articulação das instâncias do Sistema Nacional de Meio AmbienteSISNAMA e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos HídricosSINGRH XXXVII virtualmente ausentes que não é perceptível pela visão olfato ou paladar e XXXVIII zona de mistura região do corpo receptor onde ocorre a diluição inicial de um efluente Revogado pela Resolução 4302011 CAPÍTULO II DA CLASSIFICAÇÃO DOS CORPOS DE ÁGUA Art3o As águas doces salobras e salinas do Território Nacional são classificadas segundo a qualidade requerida para os seus usos preponderantes em treze classes de qualidade Parágrafo único As águas de melhor qualidade podem ser aproveitadas em uso menos exigente desde que este não prejudique a qualidade da água atendidos outros requisitos pertinentes Seção I Das Águas Doces Art 4o As águas doces são classificadas em I classe especial águas destinadas a ao abastecimento para consumo humano com desinfecção 3 b à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas e c à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral II classe 1 águas que podem ser destinadas a ao abastecimento para consumo humano após tratamento simplificado b à proteção das comunidades aquáticas c à recreação de contato primário tais como natação esqui aquático e mergulho conforme Resolução CONAMA no 274 de 2000 d à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película e e à proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas III classe 2 águas que podem ser destinadas a ao abastecimento para consumo humano após tratamento convencional b à proteção das comunidades aquáticas c à recreação de contato primário tais como natação esqui aquático e mergulho conforme Resolução CONAMA no 274 de 2000 d à irrigação de hortaliças plantas frutíferas e de parques jardins campos de esporte e lazer com os quais o público possa vir a ter contato direto e e à aqüicultura e à atividade de pesca IV classe 3 águas que podem ser destinadas a ao abastecimento para consumo humano após tratamento convencional ou avançado b à irrigação de culturas arbóreas cerealíferas e forrageiras c à pesca amadora d à recreação de contato secundário e e à dessedentação de animais V classe 4 águas que podem ser destinadas a à navegação e b à harmonia paisagística Seção II Das Águas Salinas Art 5o As águas salinas são assim classificadas I classe especial águas destinadas a à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral e b à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas II classe 1 águas que podem ser destinadas a à recreação de contato primário conforme Resolução CONAMA no 274 de 2000 b à proteção das comunidades aquáticas e c à aqüicultura e à atividade de pesca III classe 2 águas que podem ser destinadas a à pesca amadora e b à recreação de contato secundário IV classe 3 águas que podem ser destinadas 4 a à navegação e b à harmonia paisagística Seção II Das Águas Salobras Art 6o As águas salobras são assim classificadas I classe especial águas destinadas a à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral e b à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas II classe 1 águas que podem ser destinadas a à recreação de contato primário conforme Resolução CONAMA no 274 de 2000 b à proteção das comunidades aquáticas c à aqüicultura e à atividade de pesca d ao abastecimento para consumo humano após tratamento convencional ou avançado e e à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película e à irrigação de parques jardins campos de esporte e lazer com os quais o público possa vir a ter contato direto III classe 2 águas que podem ser destinadas a à pesca amadora e b à recreação de contato secundário IV classe 3 águas que podem ser destinadas a à navegação e b à harmonia paisagística CAPÍTULO III DAS CONDIÇÕES E PADRÕES DE QUALIDADE DAS ÁGUAS Seção I Das Disposições Gerais Art 7o Os padrões de qualidade das águas determinados nesta Resolução estabelecem limites individuais para cada substância em cada classe Parágrafo único Eventuais interações entre substâncias especificadas ou não nesta Resolução não poderão conferir às águas características capazes de causar efeitos letais ou alteração de comportamento reprodução ou fisiologia da vida bem como de restringir os usos preponderantes previstos ressalvado o disposto no 3o do art 34 desta Resolução Art 8o O conjunto de parâmetros de qualidade de água selecionado para subsidiar a proposta de enquadramento deverá ser monitorado periodicamente pelo Poder Público 1o Também deverão ser monitorados os parâmetros para os quais haja suspeita da sua presença ou não conformidade 2o Os resultados do monitoramento deverão ser analisados estatisticamente e as incertezas de medição consideradas 3o A qualidade dos ambientes aquáticos poderá ser avaliada por indicadores biológicos quando apropriado utilizandose organismos eou comunidades aquáticas 4o As possíveis interações entre as substâncias e a presença de contaminantes não listados nesta Resolução passíveis de causar danos aos seres vivos deverão ser investigadas utilizandose ensaios ecotoxicológicos toxicológicos ou outros métodos cientificamente reconhecidos 5 5o Na hipótese dos estudos referidos no parágrafo anterior tornaremse necessários em decorrência da atuação de empreendedores identificados as despesas da investigação correrão as suas expensas 6o Para corpos de água salobras continentais onde a salinidade não se dê por influência direta marinha os valores dos grupos químicos de nitrogênio e fósforo serão os estabelecidos nas classes correspondentes de água doce Art 9o A análise e avaliação dos valores dos parâmetros de qualidade de água de que trata esta Resolução serão realizadas pelo Poder Público podendo ser utilizado laboratório próprio conveniado ou contratado que deverá adotar os procedimentos de controle de qualidade analítica necessários ao atendimento das condições exigíveis 1o Os laboratórios dos órgãos competentes deverão estruturarse para atenderem ao disposto nesta Resolução 2o Nos casos onde a metodologia analítica disponível for insuficiente para quantificar as concentrações dessas substâncias nas águas os sedimentos eou biota aquática poderão ser investigados quanto à presença eventual dessas substâncias Art 10 Os valores máximos estabelecidos para os parâmetros relacionados em cada uma das classes de enquadramento deverão ser obedecidos nas condições de vazão de referência 1o Os limites de Demanda Bioquímica de Oxigênio DBO estabelecidos para as águas doces de classes 2 e 3 poderão ser elevados caso o estudo da capacidade de autodepuração do corpo receptor demonstre que as concentrações mínimas de oxigênio dissolvido OD previstas não serão desobedecidas nas condições de vazão de referência com exceção da zona de mistura 2o Os valores máximos admissíveis dos parâmetros relativos às formas químicas de nitrogênio e fósforo nas condições de vazão de referência poderão ser alterados em decorrência de condições naturais ou quando estudos ambientais específicos que considerem também a poluição difusa comprovem que esses novos limites não acarretarão prejuízos para os usos previstos no enquadramento do corpo de água 3o Para águas doces de classes 1 e 2 quando o nitrogênio for fator limitante para eutrofização nas condições estabelecidas pelo órgão ambiental competente o valor de nitrogênio total após oxidação não deverá ultrapassar 127 mgL para ambientes lênticos e 218 mgL para ambientes lóticos na vazão de referência 4o O disposto nos 2o e 3o não se aplica às baías de águas salinas ou salobras ou outros corpos de água em que não seja aplicável a vazão de referência para os quais deverão ser elaborados estudos específicos sobre a dispersão e assimilação de poluentes no meio hídrico Art 11 O Poder Público poderá a qualquer momento acrescentar outras condições e padrões de qualidade para um determinado corpo de água ou tornálos mais restritivos tendo em vista as condições locais mediante fundamentação técnica Art 12 O Poder Público poderá estabelecer restrições e medidas adicionais de caráter excepcional e temporário quando a vazão do corpo de água estiver abaixo da vazão de referência Art 13 Nas águas de classe especial deverão ser mantidas as condições naturais do corpo de água Seção II Das Águas Doces Art 14 As águas doces de classe 1 observarão as seguintes condições e padrões I condições de qualidade de água a não verificação de efeito tóxico crônico a organismos de acordo com os critérios estabelecidos pelo órgão ambiental competente ou na sua ausência por instituições nacionais ou internacionais renomadas comprovado pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro método cientificamente reconhecido b materiais flutuantes inclusive espumas não naturais virtualmente ausentes c óleos e graxas virtualmente ausentes d substâncias que comuniquem gosto ou odor virtualmente ausentes 6 e corantes provenientes de fontes antrópicas virtualmente ausentes f resíduos sólidos objetáveis virtualmente ausentes g coliformes termotolerantes para o uso de recreação de contato primário deverão ser obedecidos os padrões de qualidade de balneabilidade previstos na Resolução CONAMA no 274 de 2000 Para os demais usos não deverá ser excedido um limite de 200 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80 ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano com freqüência bimestral A E Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente h DBO 5 dias a 20C até 3 mgL O2 i OD em qualquer amostra não inferior a 6 mgL O2 j turbidez até 40 unidades nefelométrica de turbidez UNT l cor verdadeira nível de cor natural do corpo de água em mg PtL e m pH 60 a 90 II Padrões de qualidade de água TABELA I CLASSE 1 ÁGUAS DOCES PADRÕES PARÂMETROS VALOR MÁXIMO Clorofila a 10 μgL Densidade de cianobactérias 20000 celmL ou 2 mm3L Sólidos dissolvidos totais 500 mgL PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Alumínio dissolvido 01 mgL Al Antimônio 0005mgL Sb Arsênio total 001 mgL As Bário total 07 mgL Ba Berílio total 004 mgL Be Boro total 05 mgL B Cádmio total 0001 mgL Cd Chumbo total 001mgL Pb Cianeto livre 0005 mgL CN Cloreto total 250 mgL Cl Cloro residual total combinado livre 001 mgL Cl Cobalto total 005 mgL Co Cobre dissolvido 0009 mgL Cu Cromo total 005 mgL Cr Ferro dissolvido 03 mgL Fe Fluoreto total 14 mgL F Fósforo total ambiente lêntico 0020 mgL P Fósforo total ambiente intermediário com tempo de residência entre 2 e 40 dias e tributários diretos de ambiente lêntico 0025 mgL P 7 Fósforo total ambiente lótico e tributários de ambientes intermediários 01 mgL P Lítio total 25 mgL Li Manganês total 01 mgL Mn Mercúrio total 00002 mgL Hg Níquel total 0025 mgL Ni Nitrato 100 mgL N Nitrito 10 mgL N Nitrogênio amoniacal total 37mgL N para pH 75 20 mgL N para 75 pH 80 10 mgL N para 80 pH 85 05 mgL N para pH 85 Prata total 001 mgL Ag Selênio total 001 mgL Se Sulfato total 250 mgL SO4 Sulfeto H2S não dissociado 0002 mgL S Urânio total 002 mgL U Vanádio total 01 mgL V Zinco total 018 mgL Zn PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Acrilamida 05 μgL Alacloro 20 μgL Aldrin Dieldrin 0005 μgL Atrazina 2 μgL Benzeno 0005 mgL Benzidina 0001 μgL Benzoaantraceno 005 μgL Benzoapireno 005 μgL Benzobfluoranteno 005 μgL Benzokfluoranteno 005 μgL Carbaril 002 μgL Clordano cis trans 004 μgL 2Clorofenol 01 μgL Criseno 005 μgL 24D 40 μgL Demeton DemetonO DemetonS 01 μgL Dibenzoahantraceno 005 μgL 12Dicloroetano 001 mgL 11Dicloroeteno 0003 mgL 8 24Diclorofenol 03 μgL Diclorometano 002 mgL DDT ppDDT ppDDE ppDDD 0002 μgL Dodecacloro pentaciclodecano 0001 μgL Endossulfan sulfato 0056 μgL Endrin 0004 μgL Estireno 002 mgL Etilbenzeno 900 μgL Fenóis totais substâncias que reagem com 4 aminoantipirina 0003 mgL C6H5OH Glifosato 65 μgL Gution 0005 μgL Heptacloro epóxido Heptacloro 001 μgL Hexaclorobenzeno 00065 μgL Indeno123cdpireno 005 μgL Lindano HCH 002 μgL Malation 01 μgL Metolacloro 10 μgL Metoxicloro 003 μgL Paration 004 μgL PCBs Bifenilas policloradas 0001 μgL Pentaclorofenol 0009 mgL Simazina 20 μgL Substâncias tensoativas que reagem com o azul de metileno 05 mgL LAS 245T 20 μgL Tetracloreto de carbono 0002 mgL Tetracloroeteno 001 mgL Tolueno 20 μgL Toxafeno 001 μgL 245TP 100 μgL Tributilestanho 0063 μgL TBT Triclorobenzeno 123TCB 124TCB 002 mgL Tricloroeteno 003 mgL 246Triclorofenol 001 mgL Trifluralina 02 μgL Xileno 300 μgL 9 III Nas águas doces onde ocorrer pesca ou cultivo de organismos para fins de consumo intensivo além dos padrões estabelecidos no inciso II deste artigo aplicamse os seguintes padrões em substituição ou adicionalmente TABELA II CLASSE 1 ÁGUAS DOCES PADRÕES PARA CORPOS DE ÁGUA ONDE HAJA PESCA OU CULTIVO DE ORGANISMOS PARA FINS DE CONSUMO INTENSIVO PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Arsênio total 014 μgL As PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Benzidina 00002 μgL Benzoaantraceno 0018 μgL Benzoapireno 0018 μgL Benzobfluoranteno 0018 μgL Benzokfluoranteno 0018 μgL Criseno 0018 μgL Dibenzoahantraceno 0018 μgL 33Diclorobenzidina 0028 μgL Heptacloro epóxido Heptacloro 0000039 μgL Hexaclorobenzeno 000029 μgL Indeno123cdpireno 0018 μgL PCBs Bifenilas policloradas 0000064 μgL Pentaclorofenol 30 μgL Tetracloreto de carbono 16 μgL Tetracloroeteno 33 μgL Toxafeno 000028 μgL 246triclorofenol 24 μgL Art 15 Aplicamse às águas doces de classe 2 as condições e padrões da classe 1 previstos no artigo anterior à exceção do seguinte I não será permitida a presença de corantes provenientes de fontes antrópicas que não sejam removíveis por processo de coagulação sedimentação e filtração convencionais II coliformes termotolerantes para uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a Resolução CONAMA no 274 de 2000 Para os demais usos não deverá ser excedido um limite de 1000 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80 ou mais de pelo menos 6 seis amostras coletadas durante o período de um ano com freqüência bimestral A E coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente III cor verdadeira até 75 mg PtL IV turbidez até 100 UNT V DBO 5 dias a 20C até 5 mgL O2 VI OD em qualquer amostra não inferior a 5 mgL O2 VII clorofila a até 30 μgL VIII densidade de cianobactérias até 50000 celmL ou 5 mm3L e 10 IX fósforo total a até 0030 mgL em ambientes lênticos e b até 0050 mgL em ambientes intermediários com tempo de residência entre 2 e 40 dias e tributários diretos de ambiente lêntico Art 16 As águas doces de classe 3 observarão as seguintes condições e padrões I condições de qualidade de água a não verificação de efeito tóxico agudo a organismos de acordo com os critérios estabelecidos pelo órgão ambiental competente ou na sua ausência por instituições nacionais ou internacionais renomadas comprovado pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro método cientificamente reconhecido b materiais flutuantes inclusive espumas não naturais virtualmente ausentes c óleos e graxas virtualmente ausentes d substâncias que comuniquem gosto ou odor virtualmente ausentes e não será permitida a presença de corantes provenientes de fontes antrópicas que não sejam removíveis por processo de coagulação sedimentação e filtração convencionais f resíduos sólidos objetáveis virtualmente ausentes g coliformes termotolerantes para o uso de recreação de contato secundário não deverá ser excedido um limite de 2500 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80 ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano com freqüência bimestral Para dessedentação de animais criados confinados não deverá ser excedido o limite de 1000 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80 ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano com freqüência bimestral Para os demais usos não deverá ser excedido um limite de 4000 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80 ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano com periodicidade bimestral A E Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente h cianobactérias para dessedentação de animais os valores de densidade de cianobactérias não deverão exceder 50000 celml ou 5mm3L i DBO 5 dias a 20C até 10 mgL O2 j OD em qualquer amostra não inferior a 4 mgL O2 l turbidez até 100 UNT m cor verdadeira até 75 mg PtL e n pH 60 a 90 II Padrões de qualidade de água TABELA III CLASSE 3 ÁGUAS DOCES PADRÕES PARÂMETROS VALOR MÁXIMO Clorofila a 60 μgL Densidade de cianobactérias 100000 celmL ou 10 mm3L Sólidos dissolvidos totais 500 mgL PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Alumínio dissolvido 02 mgL Al Arsênio total 0033 mgL As Bário total 10 mgL Ba Berílio total 01 mgL Be 11 Boro total 075 mgL B Cádmio total 001 mgL Cd Chumbo total 0033 mgL Pb Cianeto livre 0022 mgL CN Cloreto total 250 mgL Cl Cobalto total 02 mgL Co Cobre dissolvido 0013 mgL Cu Cromo total 005 mgL Cr Ferro dissolvido 50 mgL Fe Fluoreto total 14 mgL F Fósforo total ambiente lêntico 005 mgL P Fósforo total ambiente intermediário com tempo de residência entre 2 e 40 dias e tributários diretos de ambiente lêntico 0075 mgL P Fósforo total ambiente lótico e tributários de ambientes intermediários 015 mgL P Lítio total 25 mgL Li Manganês total 05 mgL Mn Mercúrio total 0002 mgL Hg Níquel total 0025 mgL Ni Nitrato 100 mgL N Nitrito 10 mgL N Nitrogênio amoniacal total 133 mgL N para pH 75 56 mgL N para 75 pH 80 22 mgL N para 80 pH 85 10 mgL N para pH 85 Prata total 005 mgL Ag Selênio total 005 mgL Se Sulfato total 250 mgL SO4 Sulfeto como H2S não dissociado 03 mgL S Urânio total 002 mgL U Vanádio total 01 mgL V Zinco total 5 mgL Zn PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Aldrin Dieldrin 003 μgL Atrazina 2 μgL Benzeno 0005 mgL Benzoapireno 07 μgL 12 Carbaril 700 μgL Clordano cis trans 03 μgL 24D 300 μgL DDT ppDDT ppDDE ppDDD 10 μgL Demeton DemetonO DemetonS 140 μgL 12Dicloroetano 001 mgL 11Dicloroeteno 30 μgL Dodecacloro Pentaciclodecano 0001 μgL Endossulfan sulfato 022 μgL Endrin 02 μgL Fenóis totais substâncias que reagem com 4 aminoantipirina 001 mgL C6H5OH Glifosato 280 μgL Gution 0005 μgL Heptacloro epóxido Heptacloro 003 μgL Lindano HCH 20 μgL Malation 1000 μgL Metoxicloro 200 μgL Paration 350 μgL PCBs Bifenilas policloradas 0001 μgL Pentaclorofenol 0009 mgL Substâncias tensoativas que reagem com o azul de metileno 05 mgL LAS 245T 20 μgL Tetracloreto de carbono 0003 mgL Tetracloroeteno 001 mgL Toxafeno 021 μgL 245TP 100 μgL Tributilestanho 20 μgL TBT Tricloroeteno 003 mgL 246Triclorofenol 001 mgL Art 17 As águas doces de classe 4 observarão as seguintes condições e padrões I materiais flutuantes inclusive espumas não naturais virtualmente ausentes II odor e aspecto não objetáveis III óleos e graxas toleramse iridescências IV substâncias facilmente sedimentáveis que contribuam para o assoreamento de canais de navegação virtualmente ausentes V fenóis totais substâncias que reagem com 4 aminoantipirina até 10 mgL de C6H5OH VI OD superior a 20 mgL O2 em qualquer amostra e 13 VII pH 60 a 90 Seção III Das Águas Salinas Art 18 As águas salinas de classe 1 observarão as seguintes condições e padrões I condições de qualidade de água a não verificação de efeito tóxico crônico a organismos de acordo com os critérios estabelecidos pelo órgão ambiental competente ou na sua ausência por instituições nacionais ou internacionais renomadas comprovado pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro método cientificamente reconhecido b materiais flutuantes virtualmente ausentes c óleos e graxas virtualmente ausentes d substâncias que produzem odor e turbidez virtualmente ausentes e corantes provenientes de fontes antrópicas virtualmente ausentes f resíduos sólidos objetáveis virtualmente ausentes g coliformes termolerantes para o uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a Resolução CONAMA no 274 de 2000 Para o cultivo de moluscos bivalves destinados à alimentação humana a média geométrica da densidade de coliformes termotolerantes de um mínimo de 15 amostras coletadas no mesmo local não deverá exceder 43 por 100 mililitros e o percentil 90 não deverá ultrapassar 88 coliformes termolerantes por 100 mililitros Esses índices deverão ser mantidos em monitoramento anual com um mínimo de 5 amostras Para os demais usos não deverá ser excedido um limite de 1000 coliformes termolerantes por 100 mililitros em 80 ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano com periodicidade bimestral A E Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente h carbono orgânico total até 3 mgL como C i OD em qualquer amostra não inferior a 6 mgL O2 e j pH 65 a 85 não devendo haver uma mudança do pH natural maior do que 02 unidade II Padrões de qualidade de água TABELA IV CLASSE 1 ÁGUAS SALINAS PADRÕES PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Alumínio dissolvido 15 mgL Al Arsênio total 001 mgL As Bário total 10 mgL Ba Berílio total 53 μgL Be Boro total 50 mgL B Cádmio total 0005 mgL Cd Chumbo total 001 mgL Pb Cianeto livre 0001 mgL CN Cloro residual total combinado livre 001 mgL Cl Cobre dissolvido 0005 mgL Cu Cromo total 005 mgL Cr Ferro dissolvido 03 mgL Fe 14 Fluoreto total 14 mgL F Fósforo Total 0062 mgL P Manganês total 01 mgL Mn Mercúrio total 00002 mgL Hg Níquel total 0025 mgL Ni Nitrato 040 mgL N Nitrito 007 mgL N Nitrogênio amoniacal total 040 mgL N Polifosfatos determinado pela diferença entre fósforo ácido hidrolisável total e fósforo reativo total 0031 mgL P Prata total 0005 mgL Ag Selênio total 001 mgL Se Sulfetos H2S não dissociado 0002 mgL S Tálio total 01 mgL Tl Urânio Total 05 mgL U Zinco total 009 mgL Zn PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Aldrin Dieldrin 00019 μgL Benzeno 700 μgL Carbaril 032 μgL Clordano cis trans 0004 μgL 24D 300 μgL DDT ppDDT ppDDE ppDDD 0001 μgL Demeton DemetonO DemetonS 01 μgL Dodecacloro pentaciclodecano 0001 μgL Endossulfan sulfato 001 μgL Endrin 0004 μgL Etilbenzeno 25 μgL Fenóis totais substâncias que reagem com 4 aminoantipirina 60 μgL C6H5OH Gution 001 μgL Heptacloro epóxido Heptacloro 0001 μgL Lindano HCH 0004 μgL Malation 01 μgL Metoxicloro 003 μgL Monoclorobenzeno 25 μgL Pentaclorofenol 79 μgL PCBs Bifenilas Policloradas 003 μgL Substâncias tensoativas que reagem com o azul de 02 mgL LAS 15 metileno 245T 100 μgL Tolueno 215 μgL Toxafeno 00002 μgL 245TP 100 μgL Tributilestanho 001 μgL TBT Triclorobenzeno 123TCB 124TCB 80 μgL Tricloroeteno 300 μgL III Nas águas salinas onde ocorrer pesca ou cultivo de organismos para fins de consumo intensivo além dos padrões estabelecidos no inciso II deste artigo aplicamse os seguintes padrões em substituição ou adicionalmente TABELA V CLASSE 1 ÁGUAS SALINAS PADRÕES PARA CORPOS DE ÁGUA ONDE HAJA PESCA OU CULTIVO DE ORGANISMOS PARA FINS DE CONSUMO INTENSIVO PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Arsênio total 014 μgL As PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Benzeno 51 μgL Benzidina 00002 μgL Benzoaantraceno 0018 μgL Benzoapireno 0018 μgL Benzobfluoranteno 0018 μgL Benzokfluoranteno 0018 μgL 2Clorofenol 150 μgL 24Diclorofenol 290 μgL Criseno 0018 μgL Dibenzoahantraceno 0018 μgL 12Dicloroetano 37 μgL 11Dicloroeteno 3 μgL 33Diclorobenzidina 0028 μgL Heptacloro epóxido Heptacloro 0000039 μgL Hexaclorobenzeno 000029 μgL Indeno123cdpireno 0018 μgL PCBs Bifenilas Policloradas 0000064 μgL Pentaclorofenol 30 μgL Tetracloroeteno 33 μgL 246Triclorofenol 24 μgL Art 19 Aplicamse às águas salinas de classe 2 as condições e padrões de qualidade da classe 1 previstos no artigo anterior à exceção dos seguintes 16 I condições de qualidade de água a não verificação de efeito tóxico agudo a organismos de acordo com os critérios estabelecidos pelo órgão ambiental competente ou na sua ausência por instituições nacionais ou internacionais renomadas comprovado pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro método cientificamente reconhecido b coliformes termotolerantes não deverá ser excedido um limite de 2500 por 100 mililitros em 80 ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano com freqüência bimestral A E Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente c carbono orgânico total até 500 mgL como C e d OD em qualquer amostra não inferior a 50 mgL O2 II Padrões de qualidade de água TABELA VI CLASSE 2 ÁGUAS SALINAS PADRÕES PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Arsênio total 0069 mgL As Cádmio total 004 mgL Cd Chumbo total 021 mgL Pb Cianeto livre 0001 mgL CN Cloro residual total combinado livre 19 μgL Cl Cobre dissolvido 78 μgL Cu Cromo total 11 mgL Cr Fósforo total 0093 mgL P Mercúrio total 18 μgL Hg Níquel 74 μgL Ni Nitrato 070 mgL N Nitrito 020 mgL N Nitrogênio amoniacal total 070 mgL N Polifosfatos determinado pela diferença entre fósforo ácido hidrolisável total e fósforo reativo total 00465 mgL P Selênio total 029 mgL Se Zinco total 012 mgL Zn PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Aldrin Dieldrin 003 μgL Clordano cis trans 009 μgL DDT ppDDT ppDDE ppDDD 013 μgL Endrin 0037 μgL Heptacloro epóxido Heptacloro 0053 μgL Lindano HCH 016 μgL Pentaclorofenol 130 μgL Toxafeno 0210 μgL 17 Tributilestanho 037 μgL TBT Art 20 As águas salinas de classe 3 observarão as seguintes condições e padrões I materiais flutuantes inclusive espumas não naturais virtualmente ausentes II óleos e graxas toleramse iridescências III substâncias que produzem odor e turbidez virtualmente ausentes IV corantes provenientes de fontes antrópicas virtualmente ausentes V resíduos sólidos objetáveis virtualmente ausentes VI coliformes termotolerantes não deverá ser excedido um limite de 4000 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80 ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano com freqüência bimestral A E Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente VII carbono orgânico total até 10 mgL como C VIII OD em qualquer amostra não inferior a 4 mg L O2 e IX pH 65 a 85 não devendo haver uma mudança do pH natural maior do que 02 unidades Seção IV Das Águas Salobras Art 21 As águas salobras de classe 1 observarão as seguintes condições e padrões I condições de qualidade de água a não verificação de efeito tóxico crônico a organismos de acordo com os critérios estabelecidos pelo órgão ambiental competente ou na sua ausência por instituições nacionais ou internacionais renomadas comprovado pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro método cientificamente reconhecido b carbono orgânico total até 3 mgL como C c OD em qualquer amostra não inferior a 5 mg L O2 d pH 65 a 85 e óleos e graxas virtualmente ausentes f materiais flutuantes virtualmente ausentes g substâncias que produzem cor odor e turbidez virtualmente ausentes h resíduos sólidos objetáveis virtualmente ausentes e i coliformes termotolerantes para o uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a Resolução CONAMA no 274 de 2000 Para o cultivo de moluscos bivalves destinados à alimentação humana a média geométrica da densidade de coliformes termotolerantes de um mínimo de 15 amostras coletadas no mesmo local não deverá exceder 43 por 100 mililitros e o percentil 90 não deverá ultrapassar 88 coliformes termolerantes por 100 mililitros Esses índices deverão ser mantidos em monitoramento anual com um mínimo de 5 amostras Para a irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película bem como para a irrigação de parques jardins campos de esporte e lazer com os quais o público possa vir a ter contato direto não deverá ser excedido o valor de 200 coliformes termotolerantes por 100mL Para os demais usos não deverá ser excedido um limite de 1000 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80 ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano com freqüência bimestral A E coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente II Padrões de qualidade de água TABELA VII CLASSE 1 ÁGUAS SALOBRAS 18 PADRÕES PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Alumínio dissolvido 01 mgL Al Arsênio total 001 mgL As Berílio total 53 μgL Be Boro 05 mgL B Cádmio total 0005 mgL Cd Chumbo total 001 mgL Pb Cianeto livre 0001 mgL CN Cloro residual total combinado livre 001 mgL Cl Cobre dissolvido 0005 mgL Cu Cromo total 005 mgL Cr Ferro dissolvido 03 mgL Fe Fluoreto total 14 mgL F Fósforo total 0124 mgL P Manganês total 01 mgL Mn Mercúrio total 00002 mgL Hg Níquel total 0025 mgL Ni Nitrato 040 mgL N Nitrito 007 mgL N Nitrogênio amoniacal total 040 mgL N Polifosfatos determinado pela diferença entre fósforo ácido hidrolisável total e fósforo reativo total 0062 mgL P Prata total 0005 mgL Ag Selênio total 001 mgL Se Sulfetos como H2S não dissociado 0002 mgL S Zinco total 009 mgL Zn PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Aldrin dieldrin 00019 μgL Benzeno 700 μgL Carbaril 032 μgL Clordano cis trans 0004 μgL 24D 100 μgL DDT ppDDT ppDDE ppDDD 0001 μgL Demeton DemetonO DemetonS 01 μgL Dodecacloro pentaciclodecano 0001 μgL Endrin 0004 μgL Endossulfan sulfato 001 μgL Etilbenzeno 250 μgL 19 Fenóis totais substâncias que reagem com 4 aminoantipirina 0003 mgL C6H5OH Gution 001 μgL Heptacloro epóxido Heptacloro 0001 μgL Lindano HCH 0004 μgL Malation 01 μgL Metoxicloro 003 μgL Monoclorobenzeno 25 μgL Paration 004 μgL Pentaclorofenol 79 μgL PCBs Bifenilas Policloradas 003 μgL Substâncias tensoativas que reagem com azul de metileno 02 LAS 245T 100 μgL Tolueno 215 μgL Toxafeno 00002 μgL 245TP 100 μgL Tributilestanho 0010 μgL TBT Triclorobenzeno 123TCB 124TCB 800 μgL III Nas águas salobras onde ocorrer pesca ou cultivo de organismos para fins de consumo intensivo além dos padrões estabelecidos no inciso II deste artigo aplicamse os seguintes padrões em substituição ou adicionalmente TABELA VIII CLASSE 1 ÁGUAS SALOBRAS PADRÕES PARA CORPOS DE ÁGUA ONDE HAJA PESCA OU CULTIVO DE ORGANISMOS PARA FINS DE CONSUMO INTENSIVO PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Arsênio total 014 μgL As PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Benzeno 51 μgL Benzidina 00002 μgL Benzoaantraceno 0018 μgL Benzoapireno 0018 μgL Benzobfluoranteno 0018 μgL Benzokfluoranteno 0018 μgL 2Clorofenol 150 μgL Criseno 0018 μgL Dibenzoahantraceno 0018 μgL 24Diclorofenol 290 μgL 11Dicloroeteno 30 μgL 20 12Dicloroetano 370 μgL 33Diclorobenzidina 0028 μgL Heptacloro epóxido Heptacloro 0000039 μgL Hexaclorobenzeno 000029 μgL Indeno123cdpireno 0018 μgL Pentaclorofenol 30 μgL PCBs Bifenilas Policloradas 0000064 μgL Tetracloroeteno 33 μgL Tricloroeteno 30 μgL 246Triclorofenol 24 μgL Art 22 Aplicamse às águas salobras de classe 2 as condições e padrões de qualidade da classe 1 previstos no artigo anterior à exceção dos seguintes I condições de qualidade de água a não verificação de efeito tóxico agudo a organismos de acordo com os critérios estabelecidos pelo órgão ambiental competente ou na sua ausência por instituições nacionais ou internacionais renomadas comprovado pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro método cientificamente reconhecido b carbono orgânico total até 500 mgL como C c OD em qualquer amostra não inferior a 4 mgL O2 e d coliformes termotolerantes não deverá ser excedido um limite de 2500 por 100 mililitros em 80 ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano com freqüência bimestral A E coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente II Padrões de qualidade de água TABELA IX CLASSE 2 ÁGUAS SALOBRAS PADRÕES PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Arsênio total 0069 mgL As Cádmio total 004 mgL Cd Chumbo total 0210 mgL Pb Cromo total 11 mgL Cr Cianeto livre 0001 mgL CN Cloro residual total combinado livre 190 μgL Cl Cobre dissolvido 78 μgL Cu Fósforo total 0186 mgL P Mercúrio total 18 μgL Hg Níquel total 740 μgL Ni Nitrato 070 mgL N Nitrito 020 mgL N Nitrogênio amoniacal total 070 mgL N 21 Polifosfatos determinado pela diferença entre fósforo ácido hidrolisável total e fósforo reativo total 0093 mgL P Selênio total 029 mgL Se Zinco total 012 mgL Zn PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Aldrin Dieldrin 003 μgL Clordano cis trans 009 μgL DDT ppDDT ppDDE ppDDD 013 μgL Endrin 0037 μgL Heptacloro epóxido Heptacloro 0053 μgL Lindano HCH 0160 μgL Pentaclorofenol 130 μgL Toxafeno 0210 μgL Tributilestanho 037 μgL TBT Art 23 As águas salobras de classe 3 observarão as seguintes condições e padrões I pH 5 a 9 II OD em qualquer amostra não inferior a 3 mgL O2 III óleos e graxas toleramse iridescências IV materiais flutuantes virtualmente ausentes V substâncias que produzem cor odor e turbidez virtualmente ausentes VI substâncias facilmente sedimentáveis que contribuam para o assoreamento de canais de navegação virtualmente ausentes VII coliformes termotolerantes não deverá ser excedido um limite de 4000 coliformes termotolerantes por 100 mL em 80 ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano com freqüência bimestral A E Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente e VIII carbono orgânico total até 100 mgL como C CAPÍTULO IV DAS CONDIÇÕES E PADRÕES DE LANÇAMENTO DE EFLUENTES Art 24 Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados direta ou indiretamente nos corpos de água após o devido tratamento e desde que obedeçam às condições padrões e exigências dispostos nesta Resolução e em outras normas aplicáveis Parágrafo único O órgão ambiental competente poderá a qualquer momento I acrescentar outras condições e padrões ou tornálos mais restritivos tendo em vista as condições locais mediante fundamentação técnica e II exigir a melhor tecnologia disponível para o tratamento dos efluentes compatível com as condições do respectivo curso de água superficial mediante fundamentação técnica Revogado pela Resolução 4302011 Art 25 É vedado o lançamento e a autorização de lançamento de efluentes em desacordo com as condições e padrões estabelecidos nesta Resolução 22 Parágrafo único O órgão ambiental competente poderá excepcionalmente autorizar o lançamento de efluente acima das condições e padrões estabelecidos no art 34 desta Resolução desde que observados os seguintes requisitos I comprovação de relevante interesse público devidamente motivado II atendimento ao enquadramento e às metas intermediárias e finais progressivas e obrigatórias III realização de Estudo de Impacto AmbientalEIA às expensas do empreendedor responsável pelo lançamento IV estabelecimento de tratamento e exigências para este lançamento e V fixação de prazo máximo para o lançamento excepcional Revogado pela Resolução 4302011 Art 26 Os órgãos ambientais federal estaduais e municipais no âmbito de sua competência deverão por meio de norma específica ou no licenciamento da atividade ou empreendimento estabelecer a carga poluidora máxima para o lançamento de substâncias passíveis de estarem presentes ou serem formadas nos processos produtivos listadas ou não no art 34 desta Resolução de modo a não comprometer as metas progressivas obrigatórias intermediárias e final estabelecidas pelo enquadramento para o corpo de água 1o No caso de empreendimento de significativo impacto o órgão ambiental competente exigirá nos processos de licenciamento ou de sua renovação a apresentação de estudo de capacidade de suporte de carga do corpo de água receptor 2o O estudo de capacidade de suporte deve considerar no mínimo a diferença entre os padrões estabelecidos pela classe e as concentrações existentes no trecho desde a montante estimando a concentração após a zona de mistura 3o Sob pena de nulidade da licença expedida o empreendedor no processo de licenciamento informará ao órgão ambiental as substâncias entre aquelas previstas nesta Resolução para padrões de qualidade de água que poderão estar contidas no seu efluente 4o O disposto no 1o aplicase também às substâncias não contempladas nesta Resolução exceto se o empreendedor não tinha condições de saber de sua existência nos seus efluentes Revogado pela Resolução 4302011 Art 27 É vedado nos efluentes o lançamento dos Poluentes Orgânicos PersistentesPOPs mencionados na Convenção de Estocolmo ratificada pelo Decreto Legislativo no 204 de 7 de maio de 2004 Parágrafo único Nos processos onde possa ocorrer a formação de dioxinas e furanos deverá ser utilizada a melhor tecnologia disponível para a sua redução até a completa eliminação Revogado pela Resolução 4302011 Art 28 Os efluentes não poderão conferir ao corpo de água características em desacordo com as metas obrigatórias progressivas intermediárias e final do seu enquadramento 1o As metas obrigatórias serão estabelecidas mediante parâmetros 2o Para os parâmetros não incluídos nas metas obrigatórias os padrões de qualidade a serem obedecidos são os que constam na classe na qual o corpo receptor estiver enquadrado 3o Na ausência de metas intermediárias progressivas obrigatórias devem ser obedecidos os padrões de qualidade da classe em que o corpo receptor estiver enquadrado Revogado pela Resolução 4302011 Art 29 A disposição de efluentes no solo mesmo tratados não poderá causar poluição ou contaminação das águas Revogado pela Resolução 4302011 Art 30 No controle das condições de lançamento é vedada para fins de diluição antes do seu lançamento a mistura de efluentes com águas de melhor qualidade tais como as águas de abastecimento do mar e de sistemas abertos de refrigeração sem recirculação 23 Revogado pela Resolução 4302011 Art 31 Na hipótese de fonte de poluição geradora de diferentes efluentes ou lançamentos individualizados os limites constantes desta Resolução aplicarseão a cada um deles ou ao conjunto após a mistura a critério do órgão ambiental competente Revogado pela Resolução 4302011 Art 32 Nas águas de classe especial é vedado o lançamento de efluentes ou disposição de resíduos domésticos agropecuários de aqüicultura industriais e de quaisquer outras fontes poluentes mesmo que tratados 1o Nas demais classes de água o lançamento de efluentes deverá simultaneamente I atender às condições e padrões de lançamento de efluentes II não ocasionar a ultrapassagem das condições e padrões de qualidade de água estabelecidos para as respectivas classes nas condições da vazão de referência e III atender a outras exigências aplicáveis 2o No corpo de água em processo de recuperação o lançamento de efluentes observará as metas progressivas obrigatórias intermediárias e final Revogado pela Resolução 4302011 Art 33 Na zona de mistura de efluentes o órgão ambiental competente poderá autorizar levando em conta o tipo de substância valores em desacordo com os estabelecidos para a respectiva classe de enquadramento desde que não comprometam os usos previstos para o corpo de água Parágrafo único A extensão e as concentrações de substâncias na zona de mistura deverão ser objeto de estudo nos termos determinados pelo órgão ambiental competente às expensas do empreendedor responsável pelo lançamento Revogado pela Resolução 4302011 Art 34 Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados direta ou indiretamente nos corpos de água desde que obedeçam as condições e padrões previstos neste artigo resguardadas outras exigências cabíveis 1o O efluente não deverá causar ou possuir potencial para causar efeitos tóxicos aos organismos aquáticos no corpo receptor de acordo com os critérios de toxicidade estabelecidos pelo órgão ambiental competente 2o Os critérios de toxicidade previstos no 1o devem se basear em resultados de ensaios ecotoxicológicos padronizados utilizando organismos aquáticos e realizados no efluente 3o Nos corpos de água em que as condições e padrões de qualidade previstos nesta Resolução não incluam restrições de toxicidade a organismos aquáticos não se aplicam os parágrafos anteriores 4o Condições de lançamento de efluentes I pH entre 5 a 9 II temperatura inferior a 40ºC sendo que a variação de temperatura do corpo receptor não deverá exceder a 3ºC na zona de mistura III materiais sedimentáveis até 1 mLL em teste de 1 hora em cone Imhoff Para o lançamento em lagos e lagoas cuja velocidade de circulação seja praticamente nula os materiais sedimentáveis deverão estar virtualmente ausentes IV regime de lançamento com vazão máxima de até 15 vezes a vazão média do período de atividade diária do agente poluidor exceto nos casos permitidos pela autoridade competente V óleos e graxas 1 óleos minerais até 20mgL 2 óleos vegetais e gorduras animais até 50mgL e VI ausência de materiais flutuantes 24 5o Padrões de lançamento de efluentes TABELA X LANÇAMENTO DE EFLUENTES PADRÕES P ARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Arsênio total 05 mgL As Bário total 50 mgL Ba Boro total 50 mgL B Cádmio total 02 mgL Cd Chumbo total 05 mgL Pb Cianeto total 02 mgL CN Cobre dissolvido 10 mgL Cu Cromo total 05 mgL Cr Estanho total 40 mgL Sn Ferro dissolvido 150 mgL Fe Fluoreto total 100 mgL F Manganês dissolvido 10 mgL Mn Mercúrio total 001 mgL Hg Níquel total 20 mgL Ni Nitrogênio amoniacal total 200 mgL N Prata total 01 mgL Ag Selênio total 030 mgL Se Sulfeto 10 mgL S Zinco total 50 mgL Zn P ARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO Clorofórmio 10 mgL Dicloroeteno 10 mgL Fenóis totais substâncias que reagem com 4 aminoantipirina 05 mgL C6H5OH Tetracloreto de Carbono 10 mgL Tricloroeteno 10 mgL Revogado pela Resolução 4302011 Art 35 Sem prejuízo do disposto no inciso I do 1o do art 24 desta Resolução o órgão ambiental competente poderá quando a vazão do corpo de água estiver abaixo da vazão de referência estabelecer restrições e medidas adicionais de caráter excepcional e temporário aos lançamentos de efluentes que possam dentre outras conseqüências I acarretar efeitos tóxicos agudos em organismos aquáticos ou II inviabilizar o abastecimento das populações Revogado pela Resolução 4302011 Art 36 Além dos requisitos previstos nesta Resolução e em outras normas aplicáveis os efluentes provenientes de serviços de saúde e estabelecimentos nos quais haja despejos infectados com 25 microorganismos patogênicos só poderão ser lançados após tratamento especial Revogado pela Resolução 4302011 Art 37 Para o lançamento de efluentes tratados no leito seco de corpos de água intermitentes o órgão ambiental competente definirá ouvido o órgão gestor de recursos hídricos condições especiais Revogado pela Resolução 4302011 CAPÍTULO V DIRETRIZES AMBIENTAIS PARA O ENQUADRAMENTO Art 38 O enquadramento dos corpos de água darseá de acordo com as normas e procedimentos definidos pelo Conselho Nacional de Recursos HídricosCNRH e Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos 1o O enquadramento do corpo hídrico será definido pelos usos preponderantes mais restritivos da água atuais ou pretendidos 2o Nas bacias hidrográficas em que a condição de qualidade dos corpos de água esteja em desacordo com os usos preponderantes pretendidos deverão ser estabelecidas metas obrigatórias intermediárias e final de melhoria da qualidade da água para efetivação dos respectivos enquadramentos excetuados nos parâmetros que excedam aos limites devido às condições naturais 3o As ações de gestão referentes ao uso dos recursos hídricos tais como a outorga e cobrança pelo uso da água ou referentes à gestão ambiental como o licenciamento termos de ajustamento de conduta e o controle da poluição deverão basearse nas metas progressivas intermediárias e final aprovadas pelo órgão competente para a respectiva bacia hidrográfica ou corpo hídrico específico 4o As metas progressivas obrigatórias intermediárias e final deverão ser atingidas em regime de vazão de referência excetuados os casos de baías de águas salinas ou salobras ou outros corpos hídricos onde não seja aplicável a vazão de referência para os quais deverão ser elaborados estudos específicos sobre a dispersão e assimilação de poluentes no meio hídrico 5o Em corpos de água intermitentes ou com regime de vazão que apresente diferença sazonal significativa as metas progressivas obrigatórias poderão variar ao longo do ano 6o Em corpos de água utilizados por populações para seu abastecimento o enquadramento e o licenciamento ambiental de atividades a montante preservarão obrigatoriamente as condições de consumo CAPÍTULO VI DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art 39 Cabe aos órgãos ambientais competentes quando necessário definir os valores dos poluentes considerados virtualmente ausentes Revogado pela Resolução 4302011 Art 40 No caso de abastecimento para consumo humano sem prejuízo do disposto nesta Resolução deverão ser observadas as normas específicas sobre qualidade da água e padrões de potabilidade Art 41 Os métodos de coleta e de análises de águas são os especificados em normas técnicas cientificamente reconhecidas Art 42 Enquanto não aprovados os respectivos enquadramentos as águas doces serão consideradas classe 2 as salinas e salobras classe 1 exceto se as condições de qualidade atuais forem melhores o que determinará a aplicação da classe mais rigorosa correspondente Art 43 Os empreendimentos e demais atividades poluidoras que na data da publicação desta Resolução tiverem Licença de Instalação ou de Operação expedida e não impugnada poderão a critério do órgão ambiental competente ter prazo de até três anos contados a partir de sua vigência para se adequarem às condições e padrões novos ou mais rigorosos previstos nesta Resolução 1o O empreendedor apresentará ao órgão ambiental competente o cronograma das medidas necessárias ao cumprimento do disposto no caput deste artigo 26 2o O prazo previsto no caput deste artigo poderá excepcional e tecnicamente motivado ser prorrogado por até dois anos por meio de Termo de Ajustamento de Conduta ao qual se dará publicidade enviando se cópia ao Ministério Público 3o As instalações de tratamento existentes deverão ser mantidas em operação com a capacidade condições de funcionamento e demais características para as quais foram aprovadas até que se cumpram as disposições desta Resolução 4o O descarte contínuo de água de processo ou de produção em plataformas marítimas de petróleo será objeto de resolução específica a ser publicada no prazo máximo de um ano a contar da data de publicação desta Resolução ressalvado o padrão de lançamento de óleos e graxas a ser o definido nos termos do art 34 desta Resolução até a edição de resolução específica Revogado pela Resolução 4302011 Art 44 O CONAMA no prazo máximo de um ano1 complementará onde couber condições e padrões de lançamento de efluentes previstos nesta Resolução Revogado pela Resolução 4302011 Art 45 O não cumprimento ao disposto nesta Resolução acarretará aos infratores as sanções previstas pela legislação vigente 1o Os órgãos ambientais e gestores de recursos hídricos no âmbito de suas respectivas competências fiscalizarão o cumprimento desta Resolução bem como quando pertinente a aplicação das penalidades administrativas previstas nas legislações específicas sem prejuízo do sancionamento penal e da responsabilidade civil objetiva do poluidor 2o As exigências e deveres previstos nesta Resolução caracterizam obrigação de relevante interesse ambiental Art 46 O responsável por fontes potencial ou efetivamente poluidoras das águas deve apresentar ao órgão ambiental competente até o dia 31 de março de cada ano declaração de carga poluidora referente ao ano civil anterior subscrita pelo administrador principal da empresa e pelo responsável técnico devidamente habilitado acompanhada da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica 1o A declaração referida no caput deste artigo conterá entre outros dados a caracterização qualitativa e quantitativa de seus efluentes baseada em amostragem representativa dos mesmos o estado de manutenção dos equipamentos e dispositivos de controle da poluição 2o O órgão ambiental competente poderá estabelecer critérios e formas para apresentação da declaração mencionada no caput deste artigo inclusive dispensandoa se for o caso para empreendimentos de menor potencial poluidor Revogado pela Resolução 4302011 Art 47 Equiparamse a perito os responsáveis técnicos que elaborem estudos e pareceres apresentados aos órgãos ambientais Art 48 O não cumprimento ao disposto nesta Resolução sujeitará os infratores entre outras às sanções previstas na Lei nº 9605 de 12 de fevereiro de 1998 e respectiva regulamentação Art 49 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação Art 50 Revogase a Resolução CONAMA no 020 de 18 de junho de 1986 MARINA SILVA Presidente do CONAMA Este texto não substitui o publicado no DOU de 18032005 1 A Resolução CONAMA 41009 prorroga por mais 6 meses a contar de sua data de publicação 27 Copyright 1992 ABNTAssociação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede Rio de Janeiro Av Treze de Maio 13 28º andar CEP 20003900 Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro RJ Tel PABX 021 2103122 Fax 021 22017622206436 Endereço Telegráfico NORMATÉCNICA ABNTAssociação Brasileira de Normas Técnicas NBR 12209 ABR 1992 Projeto de estações de tratamento de esgoto sanitário Palavrachave Esgoto sanitário 12 páginas Origem Projeto 02009270051989 CB02 Comitê Brasileiro de Construção Civil CE0200927 Comissão de Estudo de Projetos de Sistemas de Esgoto Sanitário NBR 12209 Sewage treatment plants design Procedure Reimpressão da NB570 de MAR 1990 Procedimento SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Critérios e disposições 6 Tratamento da fase líquida 7 Tratamento de lodos fase sólida 1 Objetivo 11 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a elabo ração de projeto hidráulicosanitário de estações de trata mento de esgoto sanitário ETE observada a regulamen tação específica das entidades responsáveis pelo plane jamento e desenvolvimento do sistema de esgoto sani tário 12 Esta Norma se aplica aos seguintes processos de tratamento a separação de sólidos por meios físicos b filtração biológica c lodos ativados d tratamento de lodo 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar NBR 9648 Estudo de concepção de sistema de es goto sanitário Procedimento NBR 9649 Projeto de redes coletoras de esgoto sa nitário Procedimento NBR 9800 Critérios para lançamento de efluentes líquidos industriais no sistema coletor público de es goto sanitário Procedimento NBR 12207 Projeto de interceptores de esgoto sani tário Procedimento NBR 12208 Projeto de estações elevatórias de es goto sanitário Procedimento 3 Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 31 a 328 31 Acessório válvulas comportas medidores Dispositivo mecânico de regulagem distribuição inter rupção ou medição do fluxo 32 Altura mínima de água Altura da lâmina de líquido contido em uma unidade de tratamento medida a partir da superfície livre até o final do paramento vertical das paredes laterais quando a unidade opera com sua vazão de dimensionamento 33 Eficiência do tratamento Redução percentual dos parâmetros de carga poluidora promovida pelo tratamento Cópia não autorizada 2 NBR 122091992 34 Estação de tratamento de esgoto ETE Conjunto de unidades de tratamento equipamentos órgãos auxiliares acessórios e sistemas de utilidades cuja finalidade é a redução das cargas poluidoras do es goto sanitário e condicionamento da matéria residual re sultante do tratamento 35 Fator de carga Relação entre a massa de demanda bioquímica de oxi gênio DBO5 fornecida por dia ao processo de lodos ati vados e a massa de sólidos em suspensão SS contida no tanque de aeração 36 Idade do lodo ou detenção celular Tempo médio em dias de permanência no processo de uma partícula em suspensão numericamente igual à re lação entre a massa de sólidos em suspensão voláteis SSV ou SS contida no tanque de aeração e a massa de SSV ou SS descartada por dia com o excesso de lodo 37 Lodo Suspensão aquosa de substâncias minerais e orgânicas separadas no processo de tratamento 38 Lodo biológico Lodo produzido em um processo de tratamento biológico 39 Lodo estabilizado Lodo não sujeito à putrefação 310 Lodo misto Mistura de lodo primário e lodo biológico 311 Lodo primário Lodo resultante da remoção de sólidos em suspensão do esgoto afluente à ETE 312 Lodo seco Lodo resultante de uma operação de desidratação 313 Operação unitária Procedimento de que resulta transformação física do es goto ou da matéria residual resultante do tratamento 314 Órgão auxiliar canais caixas vertedores tubulações Dispositivo fixo no qual flui esgoto sanitário ou lodo 315 Processo unitário Procedimento de que resulta transformação química ou biológica do esgoto ou da matéria residual resultante do tratamento 316 Processo de tratamento Conjunto de técnicas aplicadas em uma ETE com preendendo operações unitárias e processos unitários 317 Relação alimento X microorganismos Relação entre a massa de DBO5 fornecida por dia ao processo de lodos ativados e a massa de SSV contida no tanque de aeração 318 Relação de recirculação Relação entre a vazão de recirculação e a vazão média afluente à ETE 319 Sistema de utilidade água potável combate a incêndio distribuição de energia drenagem pluvial Instalação permanente que supre necessidade acessória indispensável à operação da ETE 320 Taxa de aplicação hidráulica Relação entre a vazão afluente a uma unidade de trata mento e a área horizontal sobre a qual é distribuída 321 Taxa de aplicação de sólidos Relação entre a massa de sólidos em suspensão introdu zida numa unidade de tratamento e a área sobre a qual é aplicada por unidade de tempo 322 Taxa de escoamento superficial Relação entre a vazão do efluente líquido de uma unidade de tratamento e a área horizontal sobre a qual é distri buída 323 Taxa de utilização de substrato Relação entre a massa de DBO5 removida por dia no processo e a massa de SSV contida no tanque de aera ção 324 Tempo de detenção hidráulica Relação entre o volume útil de uma unidade de tratamento e a vazão afluente 325 Unidade de tratamento Qualquer das partes de uma ETE cuja função seja a realização de operação unitária ou processo unitário 326 Vazão máxima afluente à ETE Vazão final de esgoto sanitário encaminhada à ETE avaliada conforme critérios da NBR 9649 e NBR 12207 327 Vazão média afluente à ETE Vazão final de esgoto sanitário encaminhada à ETE ava liada conforme critérios da NBR 9649 e NBR 12207 desprezada a variabilidade do fluxo k1 e k2 328 Vazão de recirculação Vazão que retorna de jusante para montante de qualquer unidade de tratamento Cópia não autorizada NBR 122091992 3 4 Condições gerais 41 Requisitos 411 Relatório do estudo de concepção do sistema de esgoto sanitário elaborado conforme a NBR 9648 412 População atendida e atendível pela ETE nas diver sas etapas do plano 413 Vazões e demais características de esgotos domésti cos e industrial afluentes à ETE nas diversas etapas do plano 414 Características requeridas para o efluente tratado nas diversas etapas do plano 415 Corpo receptor e ponto de lançamento definidos na concepção básica 416 Área selecionada para construção da ETE com le vantamento planialtimétrico em escala de 11000 417 Sondagens preliminares de reconhecimento do subsolo na área selecionada 418 Cota máxima de enchente na área selecionada 419 Padrões de lançamento de efluentes industriais na rede coletora ver NBR 9800 42 Atividades A elaboração do projeto hidráulicosanitário compreende no mínimo as seguintes atividades a seleção e interpretação das informações disponí veis para projeto b definição das opções de processo para a fase lí quida e para a fase sólida c seleção dos parâmetros de dimensionamento e fixação de seus valores d dimensionamento das unidades de tratamento e elaboração dos arranjos em planta das diversas opções definidas f elaboração de perfil hidráulico preliminar das di versas opções g avaliação de custo das diversas opções h comparação técnicoeconômica e escolha da so lução i dimensionamento dos órgãos auxiliares e siste mas de utilidades j seleção dos equipamentos e acessórios l locação definitiva das unidades considerando a circulação de pessoas e veículos e o tratamento arquitetônicopaisagístico melaboração do perfil hidráulico em função do ar ranjo definitivo n elaboração de relatório do projeto hidráulico sanitário justificando as eventuais divergências em relação ao estudo de concepção 5 Critérios e disposições 51 Para o dimensionamento das unidades de tratamento e órgãos auxiliares os parâmetros básicos seguintes de vem ser obtidos para as diversas etapas do plano a vazões afluentes máxima e média b demanda bioquímica de oxigênio DBO ou de manda química de oxigênio DQO c sólidos em suspensão SS 52 Os valores dos parâmetros b e c de 51 devem ser de terminados através de investigação local de validade re conhecida Na ausência dessa determinação podem ser usados os valores de 54 g de DBO5habd e 60 g de SShabd Outros valores adotados devem ser justifi cados 53 Os critérios gerais de dimensionamento das unidades e órgãos auxiliares excetuados os casos explicitados adiante devem ser os seguintes a dimensionados para a vazão máxima estações elevatórias de esgoto bruto canalizações medidores dispositivos de entrada e saída b dimensionados para a vazão média todas as unidades e canalizações precedidas de tanques de acumulação com descarga em regime de vazão constante 54 Deve ser prevista canalização de desvio bypass para isolar a ETE 55 Recomendase que as unidades de tratamento da ETE possuam dispositivos que permitam seu isolamento 56 Deve ser previsto pelo menos o dispositivo de medição da vazão afluente à ETE 57 As canalizações devem ser dimensionadas de modo a evitar deposição de sólidos em função das caracterís ticas do líquido transportado No caso de canalização de transporte de lodo a velocidade de escoamento deve estar compreendida entre 05 ms e 18 ms 58 O acesso às unidades deve ser fácil e adequado às condições de segurança e comodidade da operação Escadas tipo marinheiro não devem ser permitidas Cópia não autorizada 4 NBR 122091992 59 Devem ser previstos condições ou dispositivos de segurança de modo a evitar concentração de gases que possam causar explosão intoxicação ou desconforto 510 O projeto hidráulicosanitário deve incluir o tratamen to e destino final do lodo removido 511 O relatório do projeto hidráulicosanitário da ETE deve incluir a memorial descritivo e justificativo contendo infor mações a respeito do destino a ser dado aos ma teriais residuais retirados da ETE explicitando os meios que devem ser adotados para o seu trans porte e disposição projetandoos quando for o caso b memória de cálculo hidráulico c planta de situação da ETE em relação à área de projeto e ao corpo receptor d planta de locação das unidades e fluxograma do processo e arranjo em planta layout com identificação das unidades de trata mento e dos órgãos auxiliares f perfis hidráulicos das fases líquida e sólida nas diversas etapas g plantas cortes e detalhes h planta de escavações e aterros i especificações de materiais e serviços j especificações de equipamentos e acessórios in dicando os modelos selecionados para elabora ção do projeto l orçamento m manual de operação de processo contendo no mínimo o seguinte descrição simplificada da ETE parâmetros utilizados no projeto fluxograma e arranjo em planta layout da ETE com identificação das unidades e órgãos auxi liares e informações sobre seu funcionamento procedimentos de operação com descrição de cada rotina e sua freqüência identificação dos problemas operacionais mais freqüentes e procedimentos a adotar em cada caso descrição dos procedimentos de segurança do trabalho modelos das fichas de operação a serem preen chidas pelo operador 6 Tratamento da fase líquida 61 Separação de sólidos por meios físicos 611 Gradeamento Devem ser observados os preceitos estipulados na NBR 12208 incluídos os relativos a canais afluentes 612 Desarenação 6121 O desarenador deve ser projetado para remoção mínima de 95 em massa das partículas com diâmetro igual ou superior a 02 mm densidade de 265 6122 A vazão de dimensionamento do desarenador deve ser a vazão máxima afluente à ETE 6123 O desarenador deve ter limpeza mecanizada quan do a vazão de dimensionamento é igual ou superior a 250 Ls 6124 Devem ser previstas pelo menos duas unidades instaladas sendo neste caso uma delas reserva a qual pode ser unidade não mecanizada 6125 No caso de desarenador por gravidade a taxa de escoamento superficial deve estar compreendida entre 600 a 1300 m3m2d 6126 No caso de desarenador tipo canal deve ser obser vado o seguinte a a seção transversal deve ser tal que a velocidade de escoamento para a vazão média seja igual a 030 ms não sendo superior a 040 ms para a vazão máxima b no fundo e ao longo do canal deve ser previsto espaço para a acumulação do material sedimen tado com seção transversal mínima de 020 m de profundidade por 020 m de largura no caso de limpeza manual a largura mínima deve ser de 030 m 6127 No caso de desarenador aerado deve ser obser vado o seguinte a a seção transversal deve ser tal que a velocidade de escoamento longitudinal seja inferior a 025 ms para a vazão máxima b a quantidade de ar injetada deve ser regulável c o tempo de detenção hidráulica para a vazão má xima deve ser igual ou superior a 120 s 613 Decantação primária 6131 A vazão de dimensionamento de decantador pri mário deve ser a vazão máxima afluente à ETE exceto no caso da alínea c de 626 6132 A taxa de escoamento superficial deve ser igual ou inferior a a 60 m3m2d quando não precede processo bioló gico Cópia não autorizada NBR 122091992 5 b 80 m3m2d quando precede processo de filtração biológica c 120 m3m2d quando precede processo de lodos ativados 6133 ETE com vazão de dimensionamento superior a 250 Ls deve ter mais de um decantador primário 6134 O tempo de detenção hidráulica para a vazão mé dia deve ser inferior a 6 h e para a vazão máxima su perior a 1 h 6135 A taxa de escoamento através do vertedor de saída não deve exceder a 720 m3dm de vertedor 6136 A tubulação de remoção de lodo deve ter diâmetro mínimo de 150 mm a tubulação de transporte de lodo por gravidade deve ter declividade mínima de 3 a re moção de lodo do fundo deve ser feita de modo a permitir a observação e controle do lodo removido 6137 O poço de acumulação de lodo no fundo do decan tador deve ter paredes com inclinação igual ou supe rior a 15 na vertical para 10 na horizontal terminando em base inferior com dimensão horizontal mínima de 060 m 6138 No caso de decantador primário com remoção mecanizada de lodo deve ser observado o seguinte a o dispositivo de remoção deve ter velocidade igual ou inferior a 20 mms no caso de decantador retan gular e velocidade periférica igual ou inferior a 40 mms no caso de decantador circular b a altura mínima de água deve ser igual ou supe rior a 20 m c definese o volume útil como o produto da área de decantação pela altura mínima de água d para decantador retangular a relação comprimen toaltura mínima de água deve ser igual ou supe rior a 41 a relação larguraaltura mínima de água deve ser igual ou superior a 21 a relação compri mentolargura deve ser igual ou superior a 21 e para decantador retangular a velocidade de es coamento horizontal deve ser igual ou inferior a 50 mms quando recebe excesso de lodo ativado a velocidade deve ser igual ou inferior a 20 mms 6139 No caso de decantador primário sem remoção mecanizada de lodo deve ser observado o seguinte a a altura mínima de água deve ser igual ou supe rior a 050 m b o decantador pode ser circular ou quadrado em planta com poço de lado único cônico ou pirami dal de base quadrada descarga de lodo por gra vidade inclinação de paredes igual ou superior a 15 na vertical por 10 na horizontal e diâmetro ou diagonal não superior a 70 m c o decantador pode ser retangular em planta com alimentação pelo lado menor desde que a parte inferior seja totalmente constituída de poços tron copiramidais de bases quadradas e lado não su perior a 50 m com descargas individuais d no caso da alínea b definese o volume útil como sendo o volume de líquido contido no terço supe rior da altura do poço até o nível de água no caso da alínea c definese o volume útil como sendo o produto da área de decantação pela altura míni ma de água e carga hidrostática mínima para a remoção do lodo igual a cinco vezes a perda de carga hidráulica calculada para água e não inferior a 10 m 61310 Recomendase a instalação de dispositivo para a medição da vazão do lodo removido do decantador pri mário 61311 O projeto hidráulicosanitário deve incluir o se guinte a o volume a massa de sólidos em suspensão e o teor de sólidos do lodo removido b as características relativas à estabilidade do lodo removido c o dispositivo utilizado na remoção do lodo Para efeitos práticos consideramse equivalentes nesta Norma os teores de sólidos totais e de sólidos em sus pensão no lodo 62 Filtração biológica 621 A vazão de dimensionamento do filtro biológico deve ser a vazão média afluente à ETE 622 A filtração biológica deve ser precedida de remoção de sólidos grosseiros e areia e de decantação primária ou outra unidade de remoção de sólidos em suspensão 623 O filtro biológico deve dispor de um meio suporte da biomassa constituído de pedra britada seixo rolado ou outros materiais 6231 No caso de utilização de pedra britada esta deve ser brita 4 não sendo permitidas pedras chatas ou com faces planas 624 A aplicação do esgoto em filtro biológico circular de ve ser uniforme sobre a superfície do meio suporte através de distribuidor rotativo quando acionado pela reação dos jatos o distribuidor deve ser projetado para partir Cópia não autorizada 6 NBR 122091992 com carga hidrostática e até 060 m e deve permanecer em movimento com carga mínima de 020 m 625 Filtro biológico que utiliza pedra britada ou seixo ro lado deve ter altura do meio suporte inferior a 60 m e obedecer às seguintes limitações a baixa capacidade carga orgânica igual ou infe rior a 03 kg DBO5dm3 do meio suporte taxa de aplicação hidráulica compreendida entre 08 e 50 m3dm2 da superfície livre do meio suporte b alta capacidade carga orgânica igual ou inferior a 18 kg DBO5dm3 do meio suporte taxa de apli cação hidráulica compreendida entre 100 e 600 m3dm2 da superfície livre do meio suporte c no cálculo da taxa de aplicação hidráulica a va zão de dimensionamento deve ser acrescida da vazão de recirculação 6251 Quando são utilizados outros materiais os parâ metros e critérios para dimensionamento devem ser jus tificados 626 Pode ser admitida a recirculação nos seguintes casos a do efluente do filtro biológico para a sua própria entrada b do efluente do decantador final para a entrada do filtro biológico e neste caso o decantador final deve ser dimensionado para a vazão média acres cida da vazão de recirculação c do efluente do filtro biológico para a entrada do decantador primário e neste caso o decantador primário deve ser dimensionado para vazão má xima acrescida da vazão de recirculação d em qualquer dos casos a relação de recirculação deve ser igual ou inferior a 5 627 Podem ser utilizados filtros biológicos em série des de que seja justificado 628 Deve ser evitado o emprego de filtro biológico cober to devendo ser justificada a sua utilização 629 Para garantir a circulação de ar através do meio su porte do filtro biológico é necessário a que as aberturas para drenagem do efluente do filtro tenham área total igual ou superior a 15 da área horizontal do fundo do filtro b que as extremidades dos drenos que se comuni cam com a atmosfera tenham área total igual ou superior a 1 da área horizontal do fundo do filtro 6210 O filtro biológico coberto deve ter dispositivo de ventilação que garanta o movimento vertical de ar com velocidade mínima de 030 mmin 6211 Na drenagem do líquido percolado através do meio suporte deve ser observado o seguinte a a área do fundo do filtro deve ser inteiramente drenada b a declividade mínima dos drenos deve ser 1 e a velocidade mínima nas canaletas efluentes deve ser de 060 ms c os drenos e as canaletas efluentes devem ser di mensionados com seção molhada igual ou infe rior a 50 da seção transversal para a vazão má xima acrescida da vazão de recirculação 6212 Deve ser previsto o controle do crescimento de moscas preferivelmente por inundação do filtro biológico 6213 A filtração biológica requer o emprego de decan tação final 6214 A vazão de dimensionamento do decantador final deve ser a vazão média exceto para o caso de 626 alínea b 6215 No decantador final a taxa de escoamento superfi cial deve ser igual ou inferior a 36 m3m2d 6216 A taxa de escoamento através do vertedor de saída do decantador final deve ser igual ou inferior a 380 m3dm de vertedor 6217 A tubulação de remoção do lodo do decantador final deve ter diâmetro mínimo de 150 mm a tubulação de transporte de lodo por gravidade deve ter declividade mínima de 2 a remoção de lodo do fundo do decan tador final deve ser feita de modo a permitir a observação e controle do lodo removido 6218 As paredes do decantador final com poço de lodo devem ter inclinação igual ou superior a 15 na vertical para 10 na horizontal terminando em base inferior com dimensão horizontal mínima de 060m 6219 No caso de decantador final com remoção mecani zada de lodo aplicase o disposto em 6138 exceto alínea e e mais o seguinte para decantador final retangular a velocidade de escoamento horizontal deve ser igual ou inferior a 20 mms 6220 No caso de decantador final sem remoção mecani zada de lodo aplicase o disposto em 6139 6221 Recomendase a instalação de dispositivos para a medição das vazões de recirculação e do excesso de lodo removido do processo 6222 Na filtração biológica aplicase o disposto em 61311 Cópia não autorizada NBR 122091992 7 63 Lodos ativados 631 As prescrições desta seção abrangem o tanque de aeração o decantador final a recirculação de lodo e seus órgãos auxiliares e aplicamse ao valor de oxidação 632 O tratamento por processo de lodos ativados deve ser precedido pela remoção de sólidos grosseiros e areia podendo ser precedido pela remoção de sólidos sedimen táveis 633 A vazão de dimensionamento para o processo de lodos ativados deve ser a vazão média afluente à ETE não se incluindo a vazão de recirculação de lodo ativado 634 ETE com vazão afluente máxima superior a 250 Ls deve ter mais de um tanque de aeração 635 O tempo de detenção hidráulica não deve ser utilizado como parâmetro de dimensionamento do tanque de aeração 636 O dimensionamento do tanque de aeração deve ser efetuado por um dos parâmetros seguintes a idade do lodo b relação alimento X microorganismos c taxa de utilização de substrato d fator de carga 637 Os valores dos parâmetros de dimensionamento do tanque de aeração devem estar compreendidos nos intervalos a idade do lodo dois dias a 40 dias b relação alimento X microrganismos 007 a 11 kg DBO5kg SSVTAd c taxa de utilização de substrato 006 a 10 kg DBO5kg SSVTAd d fator de carga 005 a 090 kg DBO5kg SSTAd Nota SSVTA sólidos em suspensão voláteis no tanque de aeração SSTA sólidos em suspensão no tanque de aeração 638 A concentração de sólidos em suspensão no in terior do tanque de aeração deve estar compreendida no intervalo de 1500 a 6000 mgL 639 O tempo de detenção hidráulica no tanque de aera ção referido à vazão de dimensionamento deve ser igual ou superior a a 60 min quando a idade do lodo é inferior a 18 dias ou a taxa de utilização de substrato é su perior a 015 kg DBO5kg SSVTAd b 15 h quando a idade do lodo é igual ou superior a 18 dias ou a taxa de utilização de substrato é igual ou inferior a 015 kg DBO5SSVTAd 6310 A massa de oxigênio a ser fornecida ao tanque de aeração deve ser igual ou superior a a uma vez e meia a carga de DBO5 aplicada ao tan que de aeração quando a idade do lodo é inferior a 18 dias ou a taxa de utilização de substrato é superior a 015 kg DBO5kg SSVTAd b duas vezes e meia a carga de DBO5 aplicada ao tanque de aeração quando a idade do lodo é igual ou superior a 18 dias ou a taxa de utilização de substrato é igual ou inferior a 015 kg DBO5kg SSVTAd c três vezes a carga de DBO5 aplicada ao tanque de aeração quando é necessária a nitrificação do efluente e não se processa a desnitrificação bio lógica 6311 A concentração de oxigênio dissolvido no tanque de aeração Cl a ser considerada no dimensionamento do equipamento de aeração deve ser a 15 mgL quando a idade do lodo é igual ou supe rior a 18 dias ou a taxa de utilização de substrato é igual ou inferior a 015 kg DBO5kg SSVTAd ou quando é necessária a nitrificação do efluente e não se processa a desnitrificação biológica b 20 mgL quando a idade do lodo é inferior a 18 dias ou a taxa de utilização de susbtrato é su perior a 015 kg DBO5kg SSVTAd 6312 A geometria do tanque de aeração deve ser estabe lecida em função do tipo potência e capacidade de ho mogeneização do equipamento de aeração escolhido 6313 Para o dimensionamento do equipamento de aera ção superficial a eficiência nominal de transferência de oxigênio para água limpa a 20C isenta de oxigênio dis solvido e ao nível do mar deve ser obtida em ensaio com o equipamento a ser empregado Na impossibilidade de realizar tal ensaio podem ser usados os seguintes valores a equipamento dotado de redutor de velocidade 22 kg O2kWh b equipamento de alta rotação 18 kg O2kWh 6314 A eficiência efetiva Ce de transferência de oxigê nio do equipamento de aeração superficial deve ser obti da corrigindose a eficiência nominal Cn com o fator λ Ce Cn λ kg O2kWh sendo λ α Csw Cl 9171 102T20 Onde α relação entre a taxa de transferência de oxigê nio ao esgoto e a taxa de transferência de oxigê nio à água limpa variando de 08 a 09 Cópia não autorizada 8 NBR 122091992 Csw concentração de saturação de oxigênio no es goto mgL sendo Csw β Cs P β relação entre a concentração de saturação de oxigênio no esgoto e a concentração de satu ração de oxigênio na água limpa variando de 09 a 10 Cs concentração de saturação de oxigênio dis solvido na água limpa na temperatura do esgoto mgL P relação entre a pressão barométrica no local de instalação e a pressão barométrica ao nível do mar Cl concentração de oxigênio a ser mantida no lí quido do tanque de aeração mgL T temperatura do esgoto em C Nota O fator de correção deve ser calculado para as condi ções de operação de verão e de inverno e adotado o de menor valor 6315 Para equipamento de aeração superficial montado sobre suportes fixos o tanque de aeração deve ter dispo sitivo que permita a variação do nível de água para con trole de concentração de oxigênio dissolvido 6316 O número mínimo de aeradores superficiais no tanque de aeração deve ser a dois para vazões médias entre 20 Ls e 100 Ls b três para vazões médias superiores a 100 Ls 6317 A densidade de potência no tanque de aeração dotado de equipamento de aeração superficial deve ser igual ou superior a 10 Wm3 Valores menores devem ser justificados 6318 Para dimensionamento do equipamento de aera ção por ar difuso a eficiência nominal E de transferência de oxigênio deve ser a obtida para água limpa a 20C isenta de oxigênio dissolvido e ao nível do mar 6319 A eficiência efetiva Ef de transferência de oxigênio do equipamento de aeração por ar difuso deve ser obtida corrigindose a eficiência nominal com o fator λ definido em 6314 considerandose a variação de α entre 06 a 09 6320 A aeração por ar difuso pode ser a de bolha grossa com diâmetro superior a 6 mm a eficiência nominal de transferência de oxigênio na máxima profundidade do tanque de aeração deve ser inferior a 15 b de bolha média com diâmetro de 3 mm a 6 mm a eficiência nominal de transferência de oxigênio na máxima profundidade do tanque de aeração deve ser inferior a 25 c de bolha fina com diâmetro inferior a 3 mm a efi ciência nominal de transferência de oxigênio na máxima profundidade do tanque de aeração deve ser inferior a 55 6321 Na aeração por ar difuso a vazão de ar a ser for necida ao tanque de aeração deve ser calculada pela expressão Q N 33408 Ef ρ1 Onde Q vazão de ar à temperatura de 20C e ao nível do mar m3min N massa de oxigênio requerida kg O2d Ef eficiência efetiva de transferência de oxigênio ρ massa específica do ar a 20C e ao nível do mar kgm3 63211 O dimensionamento do equipamento de forneci mento de ar para aeração por ar difuso deve ser feito atendendo às condições de pressão barométrica e tem peratura do ar no local da instalação 6322 A seleção dos tubos para alimentação e distribui ção de ar para aeração por ar difuso deve considerar o seguinte a o material empregado deve ser especificado para as condições de temperatura umidade e pressão piezométrica do ar transportado b nos casos de emprego de bolhas média e fina os tubos devem ser protegidos contra corrosão inter na e externamente c no caso de emprego de bolha grossa podem ser aceitos tubos apenas com proteção externa con tra corrosão 6323 Na aeração por ar difuso no caso de emprego de bolha fina o ar deve ser filtrado e conter no máximo 35 mg de material particulado por 1000 m3 de ar No ca so de emprego de bolha média essa relação pode ser de 15 mg1000 m3 no máximo 6324 O excesso de lodo removido do processo de lodos ativados deve ser considerado estável para fins de desi dratação e encaminhamento ao destino final quando a idade do lodo é igual ou superior a 18 dias ou quando a taxa de utilização de substrato é igual ou inferior a 015 kg DBO5kg SSVTAd Recomendase a instalação de dispositivo para medição da vazão do excesso de lodo removido do processo Cópia não autorizada NBR 122091992 9 6325 No processo de lodos ativados aplicase o disposto em 61311 6326 No processo de lodos ativados que emprega o valor de oxidação os seguintes parâmetros e condições devem ser aplicados a quando não for empregado decantador final deve ser previsto meio capaz de manter a concentra ção de SSTA em um mínimo de 2500 mgL b idade do lodo 18 dias a 40 dias c relação alimento X microorganismos 007 a 015 kg DBO5kg SSVTAd d fator de carga 005 a 010 kg DBOρkg SSVTAd e o equipamento de aeração além de sua capaci dade de transferência de oxigênio deve manter a massa líquida em movimento com velocidade de translação capaz de impedir a sedimentação de lodo no fundo do valo f o valor de oxidação deve ter o fundo e paredes impermeáveis até 030 m acima do nível máximo de operação 6327 O valor mínimo da relação de recirculação de lodo ativado deve ser a 025 quando a concentração de SSTA é menor que 3000 mgL b 050 quando a concentração de SSTA está com preendida no intervalo de 3000 mgL inclusive a 4500 mgL c 100 quando a concentração de SSTA é igual ou superior a 4500 mgL Nota Deve ser previsto dispositivo de medição da vazão de recirculação de lodo ativado 6328 O decantador final deve ser dimensionado para taxa de escoamento superficial igual ou inferior a a 36 m3m2d quando a concentração de SSTA é menor que 3000 mgL b 24 m3m2d quando a concentração de SSTA está compreendida no intervalo de 3000 mgL inclusi ve a 4500 mgL c 16 m3m2d quando a concentração de SSTA é igual ou superior a 4500 mgL 6329 No decantador final a taxa de aplicação de sólidos obtida pela expressão abaixo deve ser igual ou inferior a 144 kgm2d Ts Q QrA1 X Onde Q vazão média m3d Qr vazão de recirculação de lodo ativado m3d X concentração SSTA kgm3 A área de decantação m2 6330 No decantador final o tempo de detenção hidráuli ca relativo à vazão média deve ser igual ou superior a 15 h 6331 No caso de decantador final com remoção mecani zada de lodo aplicase o disposto em 6138 exceto alí nea e e mais o seguinte a para decantador final retangular a velocidade de escoamento horizontal deve ser igual ou inferior a 20 mms b decantador final circular com remoção de lodo por raspagem deve ter o fundo com inclinação mínima para o centro na razão de 1 na vertical por 12 na horizontal c decantador final retangular com remoção de lodo por sucção ao longo do tanque deve ter o fundo horizontal 6332 No caso de decantador final sem remoção meca nizada de lodo aplicase o disposto em 6139 exceto alínea e e mais o seguinte a carga hidrostática mínima para a remoção de lodo igual a duas vezes a perda de carga hidráulica para água e não inferior a 050 m b tubulação de descarga de lodo com diâmetro mí nimo de 150 mm 6333 A remoção de lodo do fundo do decantador final por pressão hidrostática ou sucção deve ser feita de mo do a permitir a observação e controle do lodo removido 6334 A taxa de escoamento através do vertedor de saída do decantador final deve ser igual ou inferior a 290 m3dm de vertedor 7 Tratamento de lodos fase sólida 71 Estação elevatória de lodo 711 As tubulações de recalque de lodo devem ter diâme tro mínimo de 150 mm e dispositivo que permita sua desobstrução 712 A perda de carga total a ser considerada nas tubula ções de recalque de lodos primário e misto estabilizados ou não deve ser determinada levando em consideração as características do lodo recalcado 713 No recalque de lodos primário e misto estabilizados ou não é vedado o uso de válvula de gaveta 714 A capacidade da elevatória de recirculação de lodo ativado deve ser no mínimo 50 superior à vazão de recirculação adotada no projeto Cópia não autorizada NBR 122091992 11 75 Digestão anaeróbia 751 A digestão anaeróbia pode ser processada em um único estágio ou em dois estágios em série sendo os di gestores denominados primário e secundário 7511 Na digestão de único estágio o digestor deve ser projetado também para armazenamento e adensamento do lodo e remoção de sobrenadante 7512 O digestor secundário deve ser projetado para armazenamento e adensamento do lodo e remoção de sobrenadante 752 ETE com vazão média afluente igual ou inferior a 20 Ls pode ter a digestão anaeróbia e a decantação pri mária processadas na mesma unidade 753 ETE com vazão média afluente superior a 250 Ls deve ter a digestão anaeróbia processada em mais de um digestor primário ou de único estágio No caso de di gestão em dois estágios admitese apenas um digestor secundário interligado a mais de um digestor primário 754 Digestor com taxa de aplicação de SSV igual ou su perior a 05 kgm3d deve ser homogeneizado 755 A digestão anaeróbia pode ser a convencional quando se processa com taxa de aplicação de SSV sobre o digestor igual ou infe rior a 12 kgm3d b de alta taxa quando se processa com taxa de apli cação de SSV sobre o digestor superior a 12 kgm3d e igual ou inferior a 60 kgm3d 756 Na seleção da taxa de aplicação de SSV deve ser considerada a influência da temperatura interna do diges tor e verificada a necessidade de aquecimento da uni dade 757 O dispositivo de homogeneização por recirculação de lodo pode ser interno ou externo ao digestor e deve recircular o volume total de lodo do digestor em um pe ríodo máximo de 8h 758 O dispositivo de homogeneização que não emprega a recirculação de lodo deve introduzir na massa de lodo uma densidade de potência igual ou superior a 1 Wm3 para digestor convencional e igual ou superior a 5 Wm3 para digestor de alta taxa 759 O tempo de digestão deve ser a para digestor não homogeneizado 45 dias b para digestor convencional homogeneizado 30 dias c para digestor de alta taxa quinze dias Nota A utilização de valores inferiores deve ser justificada 7510 Na digestão em dois estágios o volume útil dos di gestores secundários deve ser igual ou superior a 30 do volume útil dos digestores primários 7511 Para remoção de sobrenadante o digestor deve dispor de tubulação de extravasão e dispositivos de re moção de líquido em vários níveis distribuídos pelo menos na metade superior da sua altura O líquido retirado deve ser encaminhado à entrada da ETE em cujo dimen sionamento deve ser considerada a carga orgânica cor respondente 7512 Tubulações de lodo no digestor devem ter diâme tro mínimo de 200 mm 7513 Todo digestor deve ter facilidade de acesso de pessoas aos dispositivos de operação e controle e dispor de inspeção lateral com dimensão mínima de 080 m 7514 A superfície interna da parte superior do digestor acima do nível do lodo deve ser protegida contra cor rosão 7515 No caso de digestor coberto o gás de digestão quando não aproveitado pode ser eliminado através de queimadores ou dissipado na atmosfera sem queima quando comprovadamente não houver risco de incêndio explosão e problemas de odor devendo a descarga se dar a uma altura não inferior a 30 m acima do topo do digestor 7516 Os queimadores de gás devem ser instalados a uma distância superior a 300 m do digestor ou gasômetro e a uma distância superior a 200 m de qualquer edifício 7517 Nos casos de queima ou aproveitamento do gás de digestão deve ser garantida uma pressão mínima de 1500 Pa 015 mH2O no interior do digestor 7518 A tubulação de transporte do gás de digestão deve ser de material resistente à corrosão dimensionada com velocidade máxima de 400 ms O limite acima referese às tubulações em que não há compressão do gás 7519 A coleta e o transporte do gás de digestão devem dispor de dispositivos de segurança compreendendo removedores de condensados cortachamas regulado res de pressão e limitadores de pressão máxima e sub pressão dotados de alarme 7520 É recomendada a medição da vazão do gás de di gestão em cada digestor 76 Desidratação do lodo 761 A desidratação do lodo pode ser realizada por pro cessos naturais ou artificiais Esta Norma abrange apenas o processo natural de leito de secagem 762 Leito de secagem deve ser empregado apenas para lodo estabilizado 763 A área total de leito de secagem deve ser subdividida em pelo menos duas câmaras A distância máxima de transporte manual do lodo seco no interior do leito de se cagem não deve superar 10 m Cópia não autorizada 12 NBR 122091992 764 A área de leito de secagem deve ser calculada a partir de a produção de lodo b teor de sólidos no lodo aplicado c período de secagem para obtenção do teor de só lidos desejado d altura de lodo sobre o leito de secagem 765 A descarga de lodo no leito de secagem não deve exceder a carga de sólidos em suspensão totais de 15 kgm2 de área de secagem em cada ciclo de operação 766 O fundo do leito de secagem deve promover a remo ção do líquido intersticial através de material drenante constituído por a uma camada de areia com espessura de 75 cm a 15 cm com diâmetro efetivo de 03 mm a 12 mm e coeficiente de uniformidade igual ou inferior a 5 b sob a camada de areia três camadas de brita sendo a inferior de pedra de mão ou brita 4 ca mada suporte a intermediária de brita 3 e 4 com espessura de 20 cm a 30 cm e a superior de brita 1 e 2 com espessura de 10 cm a 15 cm não deve ser permitido o emprego de mantas geotêxteis c sobre a camada de areia devem ser colocados tijolos recozidos ou outros elementos de material resistente à operação de remoção do lodo seco com juntas de 2 cm a 3 cm tomadas com areia da mesma granulometria da usada na camada de areia a área total de drenagem assim formada não deve ser inferior a 15 da área total do leito de secagem d o fundo do leito de secagem deve ser plano e im permeável com inclinação mínima de 1 no sen tido de um coletor principal de escoamento do lí quido drenado Alternativamente pode ter tubos drenos ou material similar de diâmetro mínimo de 100 mm dispostos na camada suporte e distan tes entre si não mais que 300 m 767 O dispositivo de entrada do lodo no leito de secagem deve permitir descarga em queda livre sobre placa de proteção da superfície da camada de areia 768 A altura livre das paredes do leito de secagem acima da camada de areia deve ser de 05 m a 10 m 769 No caso de emprego de processos mecanizados de desidratação do lodo o líquido separado deve retornar ao processo de tratamento da fase líquida em cujo dimensionamento deve ser considerada a carga correspondente Cópia não autorizada Carga hidráulica volumétrica CHV 43 Velocidade superficial ou ascensorial 45 Volume e modulação de reatores UASB 47 Bibliografia JORDÃO EP PESSÔA CA Tratamento de Esgotos Domésticos 4ª ed Rio de Janeiro Segrac 2005 PIVELI RP SOUZA TSO Tratamento anaeróbio Aula 4 Disciplina Tratamento de Esgotamento Sanitário PHA 3413 Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Escola Politécnica Universidade de São Paulo 2017 63 Sistemas de lagoas de estabilização 4 Sistemas de lagoas de estabilização 5 Sistemas de lagoas de estabilização 6 Sistemas de lagoas de estabilização 7 Sistemas de lagoas de estabilização 8 Sistemas de lagoas de estabilização 9 Sistemas de lagoas de estabilização 10 Eficiências de lagoas de estabilização 11 Lagoas anaeróbias com captação de gases 15 Dimensionamento de lagoas anaeróbias 16 Dimensionamento de lagoas anaeróbias 17 Dimensionamento de lagoas anaeróbias 18 Fatores intervenientes em lagoas facultativas 23 Critérios de dimensionamento lagoas facultativas 26 Método baseado na temperatura do ar 27 Método baseado na temperatura do ar 28 Método baseado na temperatura do ar 29 Método baseado na taxa de remoção de substrato lagoa de mistura completa 30 Método baseado na taxa de remoção de substrato lagoa de mistura completa 31 Método baseado na taxa de remoção de substrato lagoa de mistura completa 32 Método baseado nos fatores de dispersão 33 Método baseado nos fatores de dispersão 34 Método baseado nos fatores de dispersão 35 Dimensionamento de Lagoas de maturação 44 Dimensionamento de Lagoas de maturação 45 Dimensionamento de Lagoas de maturação 46 Geração de lodo de lagoas de maturação 47 Bibliografia JORDÃO EP PESSÔA CA Tratamento de Esgotos Domésticos 4ª ed Rio de Janeiro Segrac 2005 PIVELI RP SOUZA TSO Lagoas de estabilização Aula 5 Disciplina Tratamento de Esgotamento Sanitário PHA 3413 Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Escola Politécnica Universidade de São Paulo 2017 48 Bibliografia VON SPERLING M Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias Belo Horizonte Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental Universidade Federal de Minas Gerais 49 TRATAMENTO DE LODO TRATAMENTO DE ESGOTOS PRODUÇÃO DE LODO NECESSIDADE DE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL PRODUÇÃO DE LODO EXEMPLOS LODOS ATIVADOS 06 a 08 kg SS kg DBO LAGOAS AERADAS 03 kg SS kg DBO REATORES ANAERÓBIOS 024 kg SS kg DBO TRATAMENTO DE LODO ETAPAS ADENSAMENTO DIGESTÃO DESIDRATAÇÃO OBJETIVOS ADENSAMENTO REMOVER ÁGUAAUMENTAR TEOR DE SÓLIDOSREDUZIR VOLUME DIGESTÃO COMPLEMENTAR A ESTABILIZAÇÃO BIOQUÍMICAAUMENTAR O GRAU DE MINERALIZAÇÃO DESIDRATAÇÃO AUMENTAR O TEOR DE SÓLIDOSPERMITIR A DISPOSIÇÃO FINAL EM ATERRO ADENSAMENTO DE LODO ALTERNATIVAS ALTERNATIVAS ADENSAMENTO POR GRAVIDADE Para Lodo Primário e Secundário ADENSAMENTO POR FLOTAÇÃO COM AR DISSOLVIDO Somente Para Excesso de Lodo Biológico ADENSAMENTO MECÂNICO Adensador de Esteira centrífuga e tambor rotativo ADENSADORES DE LODO POR GRAVIDADE DA ETE BARUERÍSP ADENSADORES DE LODO POR GRAVIDADE DA ETE BARUERÍSP Taxas em Adensadores NBR 12209 Tipo de lodo Máxima taxa de aplicação de sólidos kg SSm2d Máxima taxa de aplicação hidráulica m3 dm2 Máximo teor de sólidos em suspensão no lodo adensado Lodo primário bruto 150 30 8 Lodo primário estabilizado 120 50 8 Lodo biológico lodo ativado 30 8 3 Lodo biológico filtro biológico 50 8 6 Lodo misto primário bruto lodo ativado 50 12 6 Lodo misto primário bruto filtro biológico 60 12 7 ADENSAMENTO POR GRAVIDADE Recomendações da NBR12209 Profundidade Útil Mínima 30 m Tempo de Detenção Hidráulico Máximo 24 horas Diâmetro 3 m Removedor Mecanizado de Lodo EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO Dados Tipo de lodo Primário Filtro Biológico Produção de lodo X 2254 kg SS dia Massa específica do lodo 1020 kgm3 Teor de sólidos do lodo 1 Vazão de lodo Q 2254 001 x 1020 221 m3dia ADENSAMENTO DE LODOS DE ETEs 1 1 sec 1 100 TS M V lodo a lodo Adensador Mseca 1 Mseca 2 2 2 sec 2 100 TS M V lodo a lodo Adensador por Gravidade Exemplo ﻼ Taxa de Aplicação de Sólidos 60 kg SS m2 dia ADOTADA ﻼ Área Necessária do Adensador ﻼ AAD 2254 60 376 m2 diâmetro D 69 m ﻼ Adotandose o diâmetro D 7 m Área do adensador 385 m2 Taxa de aplicação de sólidos 2254 385 585 kg SS m2dia ﻼ Profundidade útil adotada Hu 4 m ﻼ Volume útil resultante Vu 4 x 385 154 m3 ﻼ Tempo de detenção hidráulica ﻼ td V Q 154 221 07 d 167 h ﻼ Taxa de Escoamento Superficial ﻼ qA Q As 221 385 57 m3m2dia Adensador por Gravidade Adensador por Gravidade ﻼ Teor de Sólidos no Lodo Adensado 4 ESTIMADO ﻼ Vazão de lodo adensado para massa específica de 1030 kg m3 ﻼ QLAD 2254 004 x 1030 54 7 m3dia ﻼ Vazão de Recirculação 221 547 1663 m3dia ﻼ O ADENSADOR DEVERÁ POSSUIR REMOVEDOR MECANIZADO DE LODO ADENSADORES DE LODO POR FLOTAÇÃO DA ETE BARUERÍSP Taxas em Adensadores por Flotação NBR12209 Tipo de lodo Relação ArSólidos kgkg Taxa de Aplicação de Sólidos kgSSm2d Taxa de Aplicação Hidráulica m3m2d Lodo primário bruto 004 007 90 200 90 250 Lodo biológico lodo ativado 002 005 50 120 60 220 Lodo biológico filtro biológico 002 005 50 120 90 250 Lodo Misto primário bruto lodo ativado 002 005 60 150 90 250 Lodo misto primário bruto filtro biológico 002 005 60 150 90 250 Teor de sólidos no lodo flotado 3 a 6 PARÂMETROS DE PROJETO DE ADENSADORES MECÂNICOS DE ESTEIRA EM ETEs Largura da esteira metros Carga Hidráulica Ls Carga Hidráulica Lmmin 10 60 a 16 380 a 960 15 95 a 240 380 a 960 20 127 a 320 380 a 960 30 180 a 470 380 a 960 Na ausência de dados experimentais a carga de sólidos deve situarse entre de 200 a 600 kgmh e vazão hidráulica em torno de 800 Lmmin DIGESTÃO DE LODO ALTERNATIVAS AERÓBIA Menor custo de implantação ANAERÓBIA Menor custo de operação DIGESTORES ANAERÓBIOS DE LODO DA ETE BARUERÍSP DIGESTORES ANAERÓBIOS DE LODO DA ETE BARUERÍSP DIGESTORES ANAERÓBIOS DE LODO DA ETE SUZANOSP DIGESTORES ANAERÓBIOS CLASSIFICAÇÃO de acordo com a NBR 12209 BAIXA TAXA Sem homogeneização e sem aquecimento CONVENCIONAIS Com homogeneização mas sem aquecimento ALTA TAXA Com homogeneização e com aquecimento DIGESTORES ANAERÓBIOS Taxa de Aplicação de SSV kg SSV m3 dia Tempo de Detenção Hidráulico dias Baixa Taxa 05 45 Convencional 12 30 Alta Taxa 48 18 Observação Podem ser usados digestores de segundo estágio para armazenamento do lodo e remoção de sobrenadante O volume do digestor de segundo estágio é de cerca de 13 do volume de primeiro estágio determinado pelos critérios apresentados DIGESTORES ANAERÓBIOS EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO DIGESTOR DE BAIXA TAXA Dados Produção de lodo X 2254 kg SS dia Fração Volátil Xv 1757 kg SSV dia Teor de sólidos do lodo 4 Vazão de lodo Q 547 m 3dia Taxa de Aplicação de SSV 05 kg SSV m 3 dia ADOTADA Volume necessário de digestores anaeróbios VDIGAN 1757 05 3514 m 3 Para atender o tempo de detenção mínimo de 45 dias tem se VDIGAN 45 X 547 24615 m 3 Deverão ser adotados três digestores de 1200 m 3 cada perfazendo um volume útil total de 3600 m 3 DIGESTÃO AERÓBIA NBR 12209 ABNT TRH Apenas lodo biológico TRH 12 dias Lodo misto TRH 18 dias Taxa de aplicação de SSV 35 kgm3d NEC O2 Lodo biológico NEC O2 23 kgO2kg SSV destruído Lodo misto NEC O2 23 15 kgO2 kg DBO ODDA 2 mgO2L Aeração superficial Densidade de potência 25 Wm3 Ar difuso 12 m3 de ar por hora e por m3 do volume útil A adoção da digestão aeróbia em ETEs com vazão superior a 250 Ls deve ser justificada Admitese obter uma destruição máxima de 40 de SSV DESIDRATAÇÃO DE LODO OBJETIVO Elevar o teor de sólidos do lodo geralmente acima de 20 de modo a reduzir o volume a ser transportado e a permitir a sua disposição final em aterros agricultura etc ALTERNATIVAS DESIDRATAÇÃO NATURAL Leitos de Secagem de Lodo DESIDRATAÇÃO MECANIZADA Máquinas Desaguadoras LEITOS DE SECAGEM DE LODO DA ETE DE RIBEIRÃO PIRESSP LEITOS DE SECAGEM DE LODO DA ETE DE RIBEIRÃO PIRESSP LEITOS DE SECAGEM DE LODO DA ETE DE RIBEIRÃO PIRESSP LEITOS DE SECAGEM DE LODO DA ETE DE JUQUITIBASP LEITOS DE SECAGEM DA ETE MENINO DEUS CURITIBAPR LEITOS DE SECAGEM DE LODO DIMENSIONAMENTO NB 570 TAXA DE APLICAÇÃO DE SÓLIDOS 15 kg SS m 2 x ciclo Exemplo de dimensionamento Dados Produção de lodo X 2254 kg SS dia Fração Volátil Xv 1757 kg SSV dia LEITOS DE SECAGEM DE LODO Considerandose que anteriormente à secagem o lodo sofrerá redução de 55 dos sólidos voláteis devido à digestão anaeróbia temse XvRED 055 x 1757 966 kg SSV dia Xpsecagem 2254 966 1288 kg SS dia Xpsecagem 1288 x 365 470120 kg SS ano LEITOS DE SECAGEM DE LODO Adotandose 12 ciclos de secagem por ano temse Xpsecagem 470120 12 39177 kg SS ciclo Adotandose a taxa de 125 kg SS m 2 x ciclo temse a seguinte área necessária de leitos de secagem de lodo ALSEC 39177 125 3134 m 2 Lodo 25 m 8 m 024 m britas 3 e 4 024 m brita 4 012 m britas 1 e 2 012 m areião 005 m tijolos 07 m lodo borda i 3 DESIDRATAÇÃO MECÂNICA DE LODO PRINCIPAIS TIPOS DE MÁQUINAS DESAGUADORAS DECANTER CENTRÍFUGO FILTROPRENSA DE PLACAS FILTROPRENSA CONTÍNUO DE ESTEIRA FILTRO À VÁCUO Entrada do lodo do tanque adensador Saídas laterais de líquido Formação da Torta Esquema de um FiltroPrensa de Placas DESIDRATAÇÃO MECÂNICA DE LODO NECESSIDADE PRÉVIA DE CONDICIONAMENTO QUÍMICO DO LODO DOSAGENS TÍPICAS POLIELETRÓLITO 05 a 06 kg 100 kg SS CLORETO FÉRRICO E CAL FeCl3 7 kg 100 kg SS CaOH2 15 kg 100 kg SS Desidratação Mecânica de Lodo DIMENSIONAMENTO FILTROPRENSA DE PLACAS V 100 SS N P V Volume do filtroprensa Litros SS carga de sólidos em suspensão kgdia N número de prensagens por dia P Teor de sólidos da torta Massa específica da torta kgL Dimensionamento Filtro Prensa de Placas Dados X 6825 kg SS dia N 4 P 30 106 Volume do filtroprensa V 100 x 6825 4 x 30 x 106 5366 L Utilizandose placas de 15 m x 15 m e 3 cm de espessura Vcâmara 15 x 15 x 003 00675 m 3 675 L Número de placas 5366 675 80 EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO FILTROPRENSA CONTÍNUO DE ESTEIRA Dados X 8212 kg SS dia 1030 kg m 3 Teor de sólidos 5 Vazão de lodo QLODO 8212 005 x 1030 160 m 3dia Utilizandose a taxa de aplicação de 300 kg SS m x h e dois filtros de 1 m de largura de esteira temse o seguinte número de horas diárias de funcionamento N o Horasdia 8212 300x2 14 Consumo de polieletrólito Médio 6 kg 1000 kg SS Máximo 8 kg 1000 kg SS Teor de sólidos no lodo desidratado 30 Volume de lodo desidratado com 1060 kg m 3 e 90 de captura de sólidos Vlodo seco 09 x 8212 03 x 1060 23 m 3dia ALTERNATIVA DECANTER CENTRÍFUGO Escolhendose uma centrífuga com capacidade de alimentação de 10 m3hora temse o seguinte número de horas diárias de funcionamento No Horasdia 160 10 16 Considerandose o lodo desidratado a 20 de sólidos 1060 kg m3 e 90 de captura de sólidos temse a seguinte vazão de lodo desidratado Vlodo seco 09 x 8212 02 x 1060 35 m3dia Pós Secagem de Lodo Estufa Agrícola Secagem Térmica Pós Secagem de Lodo ﻼ Estufa Agrícola Pós Secagem de Lodo ﻼ Secagem Térmica SABESP ETE São Miguel Secagem Térmica TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS LOB1225 G Aula 9 Tratamento secundário de esgotos Tratamento anaeróbio Microbiologia de processos anaeróbios 4 Microbiologia de processos anaeróbios 5 Microbiologia de processos anaeróbios 6 Microbiologia de processos anaeróbios 7 Microbiologia de processos anaeróbios 8 Sistemas anaeróbios de tratamento 9 Combinação anaeróbio aeróbio 10 Disposição descentralizada de dejetos 12 Fossa séptica de câmaras em série 19 Fossa séptica de câmaras em série 20 Fossa séptica de câmaras em série 21 Fossa séptica de câmaras sobrepostas 22 Fossa séptica de câmaras sobrepostas 23 Fossa séptica de câmara única Dimensionamento 24 Fossa séptica de câmara única Dimensionamento 25 Fossa séptica de câmara única Dimensionamento 26 Fossa séptica de câmara única Dimensionamento 27 Fossa séptica de câmara única Dimensionamento 28 Disposição de efluentes de fossas sépticas 29 Carga hidráulica volumétrica CHV 43 Velocidade superficial ou ascensorial 45 Volume e modulação de reatores UASB 47 Bibliografia JORDÃO EP PESSÔA CA Tratamento de Esgotos Domésticos 4ª ed Rio de Janeiro Segrac 2005 PIVELI RP SOUZA TSO Tratamento anaeróbio Aula 4 Disciplina Tratamento de Esgotamento Sanitário PHA 3413 Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Escola Politécnica Universidade de São Paulo 2017 63 TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS LOB1225 G Aula 12 Tratamento secundário de esgotos Lagoas aeradas Sistemas de lagoas aeradas mecanicamente seguidas de lagoas de decantação 7 Características das lagoas aeradas 10 Hipóteses para o modelo cinético 15 Comportamento de taxa de remoção de substrato por unidade de massa de microrganismos e de tempo 18 Balanço de biomassa na lagoa aerada 21 Tempo de detenção x DBO solúvel do efluente 22 Variação das concentrações de SSV XV e de substrato Se em função do tempo de detenção t em uma lagoa aerada aeróbia 23 Aeração Alta e baixa rotação aspirado fixo ou flutuante ar difuso 25 Estimativa da temperatura da lagoa aerada 26 Valores de parâmetros determinados para lagoas aeradas aeróbias tratando esgotos domésticos 27 Valores da DBO solúvel do efluente de lagoas aeradas aeróbias tratando efluentes domésticos 28 Alem Sobrinho e Muñoz tempos de detenção entre 1 e 36 d 75 dos sólidos em suspensão na lagoa aerada são voláteis 29 Influência dos SSV na DBO do efluente da lagoa aerada 30 Alem Sobrinho e Muñoz DBO do efluente decantado de 12 a 15 mgL para tempo de detenção entre 2 e 4 dias Em escala real DBO do efluente de lagoas de decantação 30 a 40 mgL 31 Projeto de lagoas aeradas aeróbias 32 Concentração de sólidos na lagoa aerada 34 Remoção de sólidos em suspensão do efluente de lagoas aeradas e quantidade de lodo retirado 36 Dimensionamento das lagoas de decantação 37 Lodo a ser removido das lagoas de decantação 40 Remoção do lodo das lagoas de decantação 41 Parâmetros de projeto para as lagoas aeradas aeróbias 45 Estimativa dos tempos de detenção resultantes 47 Estimativa da temperatura da massa líquida 48 Estimativa do coeficiente de taxa específica de remoção de substrato à temperatura de projeto 49 Estimativa de DBO5 solúvel do efluente 50 Estimativa da concentração de sólidos suspensos voláteis SSV na lagoa 51 Estimativa da DBO total do efluente 52 Estimativa da eficiência de remoção de DBO5 das lagoas aeradas 53 Estimativa da concentração de SST na lagoa Xt 54 Estimativa da concentração de SST na lagoa Xt 55 Estimativa da massa anual de SSV e SSF no efluente das lagoas aeradas 56 Dimensionamento do sistema de aeração 57 Escolha dos aeradores e densidade de potência 59 Estimativa da capacidade de oxigenação para as condições de operação 60 Estimativa da capacidade de oxigenação para as condições de operação 61 Estimativa da quantidade de O2 necessária 62 Dimensionamento alternativo do sistema de aeração 63 Parâmetros de projeto para as lagoas de decantação 66 Estimativa dos tempos de limpeza das lagoas de decantação 68 Massa de sólidos depositada em processo de decomposição anaeróbia ano a ano 69 Massa de sólidos depositada nas lagoas de decantação entre limpezas 70 Lodo depositado nas lagoas de decantação 71 Estimativa do volume ocupado pelo lodo 73 Estimativa do volume ocupado pelo lodo 74 Estimativa da contribuição per capita dos SSV depositados e digeridos nas lagoas de decantação 75 Estimativa da redução de SS e DBO no sistema de tratamento 76 Bibliografia JORDÃO EP PESSÔA CA Tratamento de Esgotos Domésticos 4ª ed Rio de Janeiro Segrac 2005 PIVELI RP SOUZA TSO Lagoas de estabilização Aula 5 Disciplina Tratamento de Esgotamento Sanitário PHA 3413 Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Escola Politécnica Universidade de São Paulo 2017 77 Bibliografia VON SPERLING M Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias Belo Horizonte Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental Universidade Federal de Minas Gerais 78 TRATAMENTO DE LODO GERADO EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO TRATAMENTO DE LODO TRATAMENTO DE ESGOTOS PRODUÇÃO DE LODO NECESSIDADE DE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL PRODUÇÃO DE LODO EXEMPLOS LODOS ATIVADOS 06 a 08 kg SS kg DBO LAGOAS AERADAS 03 kg SS kg DBO REATORES ANAERÓBIOS 024 kg SS kg DBO TRATAMENTO DE LODO ETAPAS ADENSAMENTO DIGESTÃO DESIDRATAÇÃO OBJETIVOS ADENSAMENTO REMOVER ÁGUAAUMENTAR TEOR DE SÓLIDOSREDUZIR VOLUME DIGESTÃO COMPLEMENTAR A ESTABILIZAÇÃO BIOQUÍMICAAUMENTAR O GRAU DE MINERALIZAÇÃO DESIDRATAÇÃO AUMENTAR O TEOR DE SÓLIDOSPERMITIR A DISPOSIÇÃO FINAL EM ATERRO ADENSAMENTO DE LODO ALTERNATIVAS ALTERNATIVAS ADENSAMENTO POR GRAVIDADE Para Lodo Primário e Secundário ADENSAMENTO POR FLOTAÇÃO COM AR DISSOLVIDO Somente Para Excesso de Lodo Biológico ADENSAMENTO MECÂNICO Adensador de Esteira centrífuga e tambor rotativo ADENSADORES DE LODO POR GRAVIDADE DA ETE BARUERÍSP ADENSADORES DE LODO POR GRAVIDADE DA ETE BARUERÍSP Taxas em Adensadores NBR 12209 Tipo de lodo Máxima taxa de aplicação de sólidos kg SSm2d Máxima taxa de aplicação hidráulica m3 dm2 Máximo teor de sólidos em suspensão no lodo adensado Lodo primário bruto 150 30 8 Lodo primário estabilizado 120 50 8 Lodo biológico lodo ativado 30 8 3 Lodo biológico filtro biológico 50 8 6 Lodo misto primário bruto lodo ativado 50 12 6 Lodo misto primário bruto filtro biológico 60 12 7 ADENSAMENTO POR GRAVIDADE Recomendações da NBR12209 Profundidade Útil Mínima 30 m Tempo de Detenção Hidráulico Máximo 24 horas Diâmetro 3 m Removedor Mecanizado de Lodo EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO Dados Tipo de lodo Primário Filtro Biológico Produção de lodo X 2254 kg SS dia Massa específica do lodo 1020 kgm3 Teor de sólidos do lodo 1 Vazão de lodo Q 2254 001 x 1020 221 m3dia ADENSAMENTO DE LODOS DE ETEs 1 1 sec 1 100 TS M V lodo a lodo Adensador Mseca 1 Mseca 2 2 2 sec 2 100 TS M V lodo a lodo Adensador por Gravidade Exemplo ﻼ Taxa de Aplicação de Sólidos 60 kg SS m2 dia ADOTADA ﻼ Área Necessária do Adensador ﻼ AAD 2254 60 376 m2 diâmetro D 69 m ﻼ Adotandose o diâmetro D 7 m Área do adensador 385 m2 Taxa de aplicação de sólidos 2254 385 585 kg SS m2dia ﻼ Profundidade útil adotada Hu 4 m ﻼ Volume útil resultante Vu 4 x 385 154 m3 ﻼ Tempo de detenção hidráulica ﻼ td V Q 154 221 07 d 167 h ﻼ Taxa de Escoamento Superficial ﻼ qA Q As 221 385 57 m3m2dia Adensador por Gravidade Adensador por Gravidade ﻼ Teor de Sólidos no Lodo Adensado 4 ESTIMADO ﻼ Vazão de lodo adensado para massa específica de 1030 kg m3 ﻼ QLAD 2254 004 x 1030 54 7 m3dia ﻼ Vazão de Recirculação 221 547 1663 m3dia ﻼ O ADENSADOR DEVERÁ POSSUIR REMOVEDOR MECANIZADO DE LODO ADENSADORES DE LODO POR FLOTAÇÃO DA ETE BARUERÍSP Taxas em Adensadores por Flotação NBR12209 Tipo de lodo Relação ArSólidos kgkg Taxa de Aplicação de Sólidos kgSSm2d Taxa de Aplicação Hidráulica m3m2d Lodo primário bruto 004 007 90 200 90 250 Lodo biológico lodo ativado 002 005 50 120 60 220 Lodo biológico filtro biológico 002 005 50 120 90 250 Lodo Misto primário bruto lodo ativado 002 005 60 150 90 250 Lodo misto primário bruto filtro biológico 002 005 60 150 90 250 Teor de sólidos no lodo flotado 3 a 6 PARÂMETROS DE PROJETO DE ADENSADORES MECÂNICOS DE ESTEIRA EM ETEs Largura da esteira metros Carga Hidráulica Ls Carga Hidráulica Lmmin 10 60 a 16 380 a 960 15 95 a 240 380 a 960 20 127 a 320 380 a 960 30 180 a 470 380 a 960 Na ausência de dados experimentais a carga de sólidos deve situarse entre de 200 a 600 kgmh e vazão hidráulica em torno de 800 Lmmin DIGESTÃO DE LODO ALTERNATIVAS AERÓBIA Menor custo de implantação ANAERÓBIA Menor custo de operação DIGESTORES ANAERÓBIOS DE LODO DA ETE BARUERÍSP DIGESTORES ANAERÓBIOS DE LODO DA ETE BARUERÍSP DIGESTORES ANAERÓBIOS DE LODO DA ETE SUZANOSP DIGESTORES ANAERÓBIOS CLASSIFICAÇÃO de acordo com a NBR 12209 BAIXA TAXA Sem homogeneização e sem aquecimento CONVENCIONAIS Com homogeneização mas sem aquecimento ALTA TAXA Com homogeneização e com aquecimento DIGESTORES ANAERÓBIOS Taxa de Aplicação de SSV kg SSV m3 dia Tempo de Detenção Hidráulico dias Baixa Taxa 05 45 Convencional 12 30 Alta Taxa 48 18 Observação Podem ser usados digestores de segundo estágio para armazenamento do lodo e remoção de sobrenadante O volume do digestor de segundo estágio é de cerca de 13 do volume de primeiro estágio determinado pelos critérios apresentados DIGESTORES ANAERÓBIOS EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO DIGESTOR DE BAIXA TAXA Dados Produção de lodo X 2254 kg SS dia Fração Volátil Xv 1757 kg SSV dia Teor de sólidos do lodo 4 Vazão de lodo Q 547 m 3dia Taxa de Aplicação de SSV 05 kg SSV m 3 dia ADOTADA Volume necessário de digestores anaeróbios VDIGAN 1757 05 3514 m 3 Para atender o tempo de detenção mínimo de 45 dias tem se VDIGAN 45 X 547 24615 m 3 Deverão ser adotados três digestores de 1200 m 3 cada perfazendo um volume útil total de 3600 m 3 DIGESTÃO AERÓBIA NBR 12209 ABNT TRH Apenas lodo biológico TRH 12 dias Lodo misto TRH 18 dias Taxa de aplicação de SSV 35 kgm3d NEC O2 Lodo biológico NEC O2 23 kgO2kg SSV destruído Lodo misto NEC O2 23 15 kgO2 kg DBO ODDA 2 mgO2L Aeração superficial Densidade de potência 25 Wm3 Ar difuso 12 m3 de ar por hora e por m3 do volume útil A adoção da digestão aeróbia em ETEs com vazão superior a 250 Ls deve ser justificada Admitese obter uma destruição máxima de 40 de SSV DESIDRATAÇÃO DE LODO OBJETIVO Elevar o teor de sólidos do lodo geralmente acima de 20 de modo a reduzir o volume a ser transportado e a permitir a sua disposição final em aterros agricultura etc ALTERNATIVAS DESIDRATAÇÃO NATURAL Leitos de Secagem de Lodo DESIDRATAÇÃO MECANIZADA Máquinas Desaguadoras LEITOS DE SECAGEM DE LODO DA ETE DE RIBEIRÃO PIRESSP LEITOS DE SECAGEM DE LODO DA ETE DE RIBEIRÃO PIRESSP LEITOS DE SECAGEM DE LODO DA ETE DE RIBEIRÃO PIRESSP LEITOS DE SECAGEM DE LODO DA ETE DE JUQUITIBASP LEITOS DE SECAGEM DA ETE MENINO DEUS CURITIBAPR LEITOS DE SECAGEM DE LODO DIMENSIONAMENTO NB 570 TAXA DE APLICAÇÃO DE SÓLIDOS 15 kg SS m 2 x ciclo Exemplo de dimensionamento Dados Produção de lodo X 2254 kg SS dia Fração Volátil Xv 1757 kg SSV dia LEITOS DE SECAGEM DE LODO Considerandose que anteriormente à secagem o lodo sofrerá redução de 55 dos sólidos voláteis devido à digestão anaeróbia temse XvRED 055 x 1757 966 kg SSV dia Xpsecagem 2254 966 1288 kg SS dia Xpsecagem 1288 x 365 470120 kg SS ano LEITOS DE SECAGEM DE LODO Adotandose 12 ciclos de secagem por ano temse Xpsecagem 470120 12 39177 kg SS ciclo Adotandose a taxa de 125 kg SS m 2 x ciclo temse a seguinte área necessária de leitos de secagem de lodo ALSEC 39177 125 3134 m 2 Lodo 25 m 8 m 024 m britas 3 e 4 024 m brita 4 012 m britas 1 e 2 012 m areião 005 m tijolos 07 m lodo borda i 3 DESIDRATAÇÃO MECÂNICA DE LODO PRINCIPAIS TIPOS DE MÁQUINAS DESAGUADORAS DECANTER CENTRÍFUGO FILTROPRENSA DE PLACAS FILTROPRENSA CONTÍNUO DE ESTEIRA FILTRO À VÁCUO Entrada do lodo do tanque adensador Saídas laterais de líquido Formação da Torta Esquema de um FiltroPrensa de Placas DESIDRATAÇÃO MECÂNICA DE LODO NECESSIDADE PRÉVIA DE CONDICIONAMENTO QUÍMICO DO LODO DOSAGENS TÍPICAS POLIELETRÓLITO 05 a 06 kg 100 kg SS CLORETO FÉRRICO E CAL FeCl3 7 kg 100 kg SS CaOH2 15 kg 100 kg SS Desidratação Mecânica de Lodo DIMENSIONAMENTO FILTROPRENSA DE PLACAS V 100 SS N P V Volume do filtroprensa Litros SS carga de sólidos em suspensão kgdia N número de prensagens por dia P Teor de sólidos da torta Massa específica da torta kgL Dimensionamento Filtro Prensa de Placas Dados X 6825 kg SS dia N 4 P 30 106 Volume do filtroprensa V 100 x 6825 4 x 30 x 106 5366 L Utilizandose placas de 15 m x 15 m e 3 cm de espessura Vcâmara 15 x 15 x 003 00675 m 3 675 L Número de placas 5366 675 80 EXEMPLO DE DIMENSIONAMENTO FILTROPRENSA CONTÍNUO DE ESTEIRA Dados X 8212 kg SS dia 1030 kg m 3 Teor de sólidos 5 Vazão de lodo QLODO 8212 005 x 1030 160 m 3dia Utilizandose a taxa de aplicação de 300 kg SS m x h e dois filtros de 1 m de largura de esteira temse o seguinte número de horas diárias de funcionamento N o Horasdia 8212 300x2 14 Consumo de polieletrólito Médio 6 kg 1000 kg SS Máximo 8 kg 1000 kg SS Teor de sólidos no lodo desidratado 30 Volume de lodo desidratado com 1060 kg m 3 e 90 de captura de sólidos Vlodo seco 09 x 8212 03 x 1060 23 m 3dia ALTERNATIVA DECANTER CENTRÍFUGO Escolhendose uma centrífuga com capacidade de alimentação de 10 m3hora temse o seguinte número de horas diárias de funcionamento No Horasdia 160 10 16 Considerandose o lodo desidratado a 20 de sólidos 1060 kg m3 e 90 de captura de sólidos temse a seguinte vazão de lodo desidratado Vlodo seco 09 x 8212 02 x 1060 35 m3dia Pós Secagem de Lodo Estufa Agrícola Secagem Térmica Pós Secagem de Lodo ﻼ Estufa Agrícola Pós Secagem de Lodo ﻼ Secagem Térmica SABESP ETE São Miguel Secagem Térmica

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