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1 INTRODUÇÃO 3 Cistos Odontogênicos de Desenvolvimento 2 cistos odontogênicos inflamatórios 4 Classificação dos Tumores Odontogênicos 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 7 REFERÊNCIAS PRÁTICAS DE EXTENSÃO INTERDISCIPLINAR IX CISTOS E TUMORES ODONTOGÊNICOS CURSO ODONTOLOGIA Gabriela Mozer Agapito João Pedro Perim de Oliveira Lara Cecília Rico Milanese Lariza das Neves Moreira Natasha DalCol Figueiredo Prof Emanuelle Ambrosio Merlo Cistos odontogênicos são comumente detectados em exames de rotina e em geral são categorizados como inflamatórios ou de desenvolvimento Radiograficamente esses cistos se manifestam como lesões radiotransparentes apresentandose uniloculares ou multiloculares com bordas distintas WANG et al 2022 Os tumores odontogênicos são classificados como lesões neoplásicas raras Essas neoplasias têm origem nos tecidos epiteliais ectomesenquimais ou mesenquimais que dão origem aos elementos dentários HENRIQUES et al 2009 Cisto periapical Surgem como resultado de um processo inflamatório em dentes não vitais WANG et al 2022 Cisto residual São vestígios deixados por cistos periapicais WANG et al 2022 Cisto paradentário Se desenvolvem a partir do epitélio juncional do sulco gengival ou da junção amelocementária no lado lateral erupcionado do dente frequentemente em proximidade à furca radicular WANG et al 2022 Cisto dentígero O cisto dentígero é o segundo cisto odontogênico mais frequente nos maxilares São sempre radiolúcidos e mais comumente uniloculares O cisto dentígero ocorre principalmente nas três primeiras décadas de vida seu crescimento é lento e assintomático NEVILLE 2016 Cisto de erupção Ocorre quando há a separação entre o folículo dentário e a coroa de um dente em erupção quando este já erodiu a cortical óssea e se encontra recoberto apenas pela mucosa gengival sobrejacente Nenhuma intervenção é necessária para o tratamento do cisto de erupção NEVILLE 2016 Cisto periodontal lateral O cisto periodontal lateral é um tipo incomum de cisto odontogênico de desenvolvimento que ocorre ao longo da superfície radicular lateral de um dente A enucleação conservadora do cisto periodontal lateral é o tratamento de escolha NEVILLE 2016 Cisto gengival O cisto gengival do adulto é uma lesão incomum Em raras ocasiões um cisto pode se desenvolver na gengiva no local de um enxerto gengival NEVILLE 2016 Os tumores odontogênicos malignos são classificados como Ameloblastoma maligno São raramente encontrados e são lesões que provocam metástases para linfonodos e órgãos distantes REGEZI et al 2017 Carcinoma Ameloblástico As lesões metastáticas exibem menor diferenciação microscópica mostrando atípicas citológicas são difíceis de controlar localmente REGEZI et al 2017 Carcinoma Intra Ósseo Primário É uma neoplasia odontogênica maligna de origem epitelial com ocorrência na mandíbula e maxila considerada como carcinoma primário dos maxilares REGEZI et al 2017 Carcinoma Odontogênico de Células Claras Histogênese desconhecida provavelmente odontogênica As características clínicas são idades acima dos 60 anos mulheres são mais afetadas qualquer um dos ossos maxilares ocasionalmente doloroso REGEZI el al 2017 Carcinoma Odontogênico de Células Fantasmas Uma variante rara denominado carcinoma dentinogênico de células fantasmas REGEZI el al 2017 Fibrossarcoma Ameloblástico Ocorre predominantemente em crianças e adultos jovens REGEZI et al 2017 Tumor Odontogênico Escamoso Ocorre de forma intraóssea benigna é localmente infiltrativo composto por um epitélio escamoso dentro de um estroma fibroso HENRIQUES et al 2009 Tumor Odontogênico Epitelial Calcificante TOEC Ou Tumor de Pindborg localizado exclusivamente nos ossos maxilares HENRIQUES et al 2009 Ameloblastoma Agressivo apesar da natureza benigna possui potencial de invasão nos tecidos adjacentes e tendência a recidivas HENRIQUES et al 2009 Fibroma Odontogênico caracterizado por ser uma neoplasia benigna que apresenta tecidos conjuntivos fibrosos com células fibroblásticas arredondadas contidas em colágeno frouxo a denso também podese se encontrar ninhos e cordões de epitélio odontogênico espalhados pela lesão NEVILLE 2021 Mixoma Odontogênico neoplasia incomum de diferenciação ectomesenquimal odontogênica pode se desenvolver de forma intra óssea nos maxilares sendo mais comum na mandibula NEVILLE 2021 Cementoblastoma se apresenta como uma massa radiopaca circunscrita com a raiz reabsorvida do dente acometido com uma borda radiolúcida uniforme em volta da massa radiopaca com sintomatologia dolorosa com aumento de volume na região afetada NEVILLE 2021 Fibroma Ossificante Periférico apresenta como pápulas ou nódulos pedinculados ou sésseis com crescimento lento com consistência firme e coloração usual ao da mucosa Composto por células mesenquimais com a capacidade de realizar a deposição de estruturas semelhantes ao cemento colágeno e matriz óssea ALMEIDA 2016 Tumor Odontogênico Primordial Caracterizado pela presença de tecido conjuntivo fibroso imaturo circundado por epitélio cúbico a colunar TOLENTINO 2018 Odontoma Composto e Complexo Vários ou dezenas de dentes maduros num único aglomerado NÓIA et al 2008 Tumor Dentinogênico de Células Fantasmas Neoplasias incomuns variantes sólidas do cisto odontogênico calcificante GARCIA et al 2015 Os tumores odontogênicos benignos são classificados como Epiteliais São derivados de remanescentes do epitélio odontogênico os principais representantes são Ectomesenquimais Tem sua constituição primariamente de elementos do mesênquima odontogênico MAIA et al 2022 Os principais representantes são Mistos Apresentam componentes epiteliais e mesenquimais podemos destacar MONTEIRO et al 2021 ALMEIDA O P Patologia oral São Paulo Grupo A 2016 Ebook GARCIA GARCIA B MASERA J J R CAMACHO F M Z GUTIERREZ C C Intraosseous dentinogenic ghost cell tumor case report and treatment review Rev Esp Cirug Oral y Maxilofac Madrid v 37 n 4 p 243246 2015 HENRIQUES A C G CAZAL C FONSÊCA D D D BELLO D M de A ARAÚJO N C CASTRO J F L de Considerações sobre a Classificação e o Comportamento Biológico dos Tumores Odontogênicos Epiteliais Revisão da Literatura Revista Brasileira de Cancerologia S l v 55 n 2 p 175184 2009 MAIA S E D S CARDOSO L I S BARBOSA T C V SILVA K R V D MOREIRA T C A Epidemiologia dos tumores Odontogênicos Benignos revisão de literatura Europub Journal of Health Research S l v 3 n 4 Edição Especial p 762771 2022 MARIANO EC RANGEL LFGO BARBOSA CCN BARBOSA OLC Cisto periapical tratado endodôntico e cirurgicamente Relato de caso Braz J Surg Clin Res v33n2 p3033 Dezembro de 2020 Fevereiro de 2021 MONTEIRO L SANTIAGO C AMARAL B D ALMOSSALLAMI A ALBUQUERQUE R LOPES C An observational retrospective study of odontogenic cyst s and tumours over an 18 year period in a Portuguese population according to the new WHO Head and Neck Tumour classification Medicina Oral Patología Oral y Cirugía Bucal v 26 n 4 p 482493 2021 NEVILLE B W Patologia Oral e Maxilofacial Rio de Janeiro Grupo GEN 2016 Ebook ISBN 9788595151390 NEVILLE B W Atlas de Patologia Oral e Maxilofacial Rio de Janeiro Grupo GEN 2021 Ebook ISBN 9788595157835 NÓIA C F OLIVEIRA F A C D PINTO J M V SANTOS W H M D Odontoma composto RGo v 56 n 2 p 213217 2008 OLIVEIRA D H I P D LIMA E D N D A ARAÚJO C R F D GERMANO A R MEDEIROS A M C D QUEIROZ L M G Cisto residual com grande dimensão relato de caso e revisão da literatura Revista de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial v11 n2 p 2126 REGEZI J Patologia Oral Rio de Janeiro Grupo GEN 2017 Ebook TOLENTINO E D S Nova classificação da OMS para tumores odontogênicos o que mudou Revista da Faculdade de Odontologia UPF S l v 23 n 1 2018 WANG LL HEATHER O Odontogenic Cysts StatPearls 2022 WRIGHT John M VERED Marilena Update from the 4th edition of t he World Health Organization classification of head and neck tumours odontogenic and maxillofacial bone tumors Head and neck pathology v 11 n 1 p 68 77 2017 Os cistos e tumores odontogênicos abrangem uma variedade de condições com manifestações clínicas e radiográficas As abordagens terapêuticas para essas lesões variam de acordo com a natureza tamanho localização e comportamento clínico de cada condição Portanto o diagnóstico preciso e o tratamento adequado dessas patologias são fundamentais para garantir resultados clínicos favoráveis preservar a saúde bucal e minimizar o risco de recorrência ou complicações CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODODNTOLOGIA DEPENDÊNCIAADAPTAÇÃO ORIENTAÇÕES PARA ELABORAR OS TRABALHOS AVALIATIVOS DE DEPENDÊNCIAADAPTAÇÃO DE 20241 Disciplina Práticas de Extensão Interdisciplinar III Professor Amanda Ferrão amandaferraomultivixedubr Informação Conteúdo abordado no trabalho realizado Prezado a Aluno a No semestre 20241 não haverá provas presenciais para as disciplinas de dependênciaadaptação O aluno deverá entregar no Portal Acadêmico até o dia 15 de junho de 2024 de acordo com o ofício cronograma das aulas das disciplinas de dep e adap do curso um trabalho no valor de 10 dez pontos Abaixo está a organização de todas as atividades a serem desenvolvidas no semestre Para a construção dos trabalhosestudos dirigidos todos os recursos bibliográficos como fontes de pesquisa do aluno estão disponíveis na biblioteca da faculdade eou em artigos de domínio público com a devida referência no roteiro Sendo assim o aluno deverá realizar no TRABALHO AVALIATIVO COM PESO DE 1000 PONTOS Pesquisa bibliográfica de acordo com as normas e padrões da instituição acerca do assunto abaixo ASSUNTO BANNER DIGITAL TEMÁTICA PATOLOGIAS BUCAIS BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARATIERI L N Odontologia restauradora fundamentos e técnicas Editora Santos São Paulo v 1 e 2 2014 Tommasi Antonio F Diagnóstico em Patologia Bucal Disponível em Minha Biblioteca 4th edição Grupo GEN 2014 Silverthorn Dee U Fisiologia humana Disponível em Minha Biblioteca 7th edição Grupo A Inserir ano de publicação BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 MONDELLI José Fundamentos de dentística operatória 2 ed Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2017 350p Biblioteca Virtual 2 PHILLIPS R W Skinner Materiais dentários 9 ed Rio de Janeiro Ed Guanabara 1993 Biblioteca Virtual 3 Marsillac Mirian de Waele Souchois de Controle da dor medo e ansiedade em odontopediatria 1 ed São Paulo Santos 2013194 p il 21 cm 4 Liliana Takaoka Lucia Coutinho Rosa Weiler Odontopediatria a transdisciplinaridade na saude integral da crianca Barueri SP Manole 2016 5 WALTER Luis R F LEMOS Letícia V F M MYAKI Silvio I et al Manual de Odontologia para Bebês Digite o Local da Editora Grupo A 2014 O aluno deverá postar o trabalho no portal do aluno no período estabelecido no ofício Cronograma das aulas das disciplinas de dep e adap de 20241 Passando desse prazo o aluno ficará com nota 00zero nessa atividade o que implicará em sua reprovação na disciplina TRABALHO SUBSTITUTIVO COM PESO DE 1000 PONTOS O ALUNO DEVERÁ ENTREGAR O TRABALHO SUSBTITUTIVO VIA PORTAL ATÉ O DIA 28062024 ASSUNTO BANNER DIGITAL TEMÁTICA PATOLOGIAS BUCAIS TRABALHO FINAL COM PESO DE 1000 PONTOS CASO O ALUNO POSSUA MÉDIA FINAL INFERIOR A 70 PONTOS E SUPERIOR A 20 PONTOS TERÁ DIREITO A TRABALHO FINAL ONDE DEVERÁ ENTREGAR O TRABALHO FINAL VIA PORTAL ATÉ O DIA 19072024 ASSUNTO BANNER DIGITAL TEMÁTICA PATOLOGIAS BUCAIS Os trabalhosroteiros deverão ser construídos de acordo com o Manual de Normas Técnicas que está disponível aos alunos por meio da intranet da instituição 1INTRODUÇÃO 2 DEFINIÇÃO 7 REFERÊNCIAS A candidíase oral é uma infecção fúngica causada por espécies de Candida particularmente Candida albicans e é uma infecção oportunista frequente em indivíduos com sistema imunológico comprometido como aqueles com HIVAIDS Soysa et al 2007 Soares et al 2004 A prevalência da candidíase oral tem sido notavelmente associada à infecção pelo VIH com mais de 90 dos indivíduos infectados pelo VIH desenvolvendo esta condição Soares et al 2004 O manejo e monitoramento adequados da candidíase oral são cruciais para melhorar a qualidade de vida e os resultados dos indivíduos afetados A candidíase oral como visto acima é causada por um fungo Este fungo é normalmente presente na boca intestinos e nas vaginas das mulheres e só se torna problemático quando seu crescimento excede os limites normais levando à formação de placas brancas na boca dor e ardência na região Brasil 2021 ALVES B O Sapinho candidíase oral candidíase ou monilíase Disponível em httpsbvsmssaudegovbrsapinhocandidose oralcandidiaseoumoniliase Acesso em 9 jun 2024 BORGES Clara Araújo et al Diagnóstico e formas de tratamento da candidíase oral uma revisão de literatura Research Society and Development v 10 n 15 p e359101523123 e359101523123 2021 CANTEIRO Giovana Dias et al O uso da terapia fotodinâmica na candidíase oral Uma revisão de literatura EAcadêmica v 2 n 3 p e322377 e322377 2021 CHITAPANARUX Imjai et al An underestimated pitfall of oral candidiasis in head and neck cancer patients undergoing radiotherapy an observation study BMC Oral Health v 21 p 110 2021 DE SOUZA MENESES Kariza et al Odontologia Hospitalar a importância do CirurgiãoDentista na prevenção de infecções bucais na Unidade de Terapia Intensiva UTI uma revisão bibliográfica Research Society and Development v 11 n 16 p e533111638553e533111638553 2022 FERREIRA Alessandro Siqueira et al Terapia fotodinâmica para candidíase uma comparação entre seu uso isolado e combinado com terapia farmacológica convencional EAcadêmica v 4 n 1 p e2641441e2641441 2023 HAPID M Hasan DEWI Tenny Setiani COVID 19 infection as an exacerbated factor of oral candidiasis in HIVAIDS Patient International Medical Case Reports Journal p 303310 2023 LALLA Rajesh V et al A systematic review of oral fungal infections in patients receiving cancer therapy Supportive Care in Cancer v 18 p 985992 2010 PAPPAS Peter G et al Clinical practice guideline for the management of candidiasis 2016 update by the Infectious Diseases Society of America Clinical infectious diseases v 62 n 4 p e1 e50 2016 SHARON Victoria FAZEL Nasim Oral candidiasis and angular cheilitis Dermatologic therapy v 23 n 3 p 230242 2010 SOARES Lívia Ferreira et al Pediatric HIV related oral manifestations a fiveyear retrospective study Brazilian oral research v 18 p 611 2004 SOYSA N S SAMARANAYAKE L P ELLEPOLA A N B Antimicrobials as a contributory factor in oral candidosisa brief overview Oral diseases v 14 n 2 p 138143 2008 STOOPLER Eric T et al Common oral conditions a review JAMA v 331 n 12 p 1045 1054 2024 TEODORO PAULO DE SOUZA FERNANDES HUGO VICTOR DOS SANTOS O uso da terapia fotodinâmica como método alternativo de tratamento da candidíase oral Revista Arquivos Científicos IMMES v 3 n 1 p 1423 2020 VARGAS Luis Octavio Sánchez et al In vitro activity of voriconazole against Mexican oral yeast isolates Mycoses v 53 n 3 p 200203 2010 PRÁTICAS DE EXTENSÃO INTERDISCIPLINAR IX CANDIDÍASE ORAL CURSO ODONTOLOGIA Nome dos alunos Prof Emanuelle Ambrosio Merlo 3 CAUSA Ocorre quando o fungo Candida albicans uma espécie altamente heterogênea que pode variar fenotipicamente e genotipicamente Borges et al 2021 se prolifera 4 SINTOMAS Ardência oral dor local disfagia dificuldade de engolir e sensação de queimação na cavidade oral Meneses et al 2022 Outros sintomas comuns incluem a presença de lesões pseudomembranosas oral thrush branco vermelhidão da mucosa dor oral e sensação de queimação na cavidade oral Chitapanarux et al 2021 6 PREVENÇÃO A prevenção da candidíase oral envolve uma abordagem multifacetada que inclui o gerenciamento de fatores de risco locais e o tratamento de condições médicas subjacentes Stoopler 2024 6 TRATAMENTO Os agentes antifúngicos desempenham um papel crucial no tratamento desta condição Antifúngicos sistêmicos como o fluconazol são recomendados como terapia de primeira linha para casos moderados a graves de candidíase oral Lalla et al 2010 O posaconazol disponível em diversas formulações também pode ser utilizado no tratamento da candidíase Pappas et al 2015 Agentes antifúngicos tópicos como nistatina ou miconazol são úteis para episódios iniciais de candidíase oral Vargas et al 2010 Além dos medicamentos antifúngicos tratamentos alternativos como a terapia fotodinâmica TFD têm se mostrado promissores no tratamento da candidíase oral A TFD quando utilizada isoladamente ou em combinação com a terapia convencional tem demonstrado resultados positivos no controle e tratamento da candidíase oral Teodoro et al 2020 Canteiro et al 2021 Ferreira et al 2023 Esta abordagem envolve a ativação de um fotossensibilizador com luz levando a danos celulares nas células fúngicas tornandose uma estratégia de tratamento viável Ferreira et al 2023 5 FATORES DE RISCO Os fatores de risco para candidíase oral incluem imunossupressão uso de próteses dentárias farmacoterapêutica tabagismo extremos de idade disfunção endócrina e diminuição da salivação Sharon et al 2010 Além disso fatores como má higiene bucal irritação local crônica uso de corticosteroides xerostomia discrasias sanguíneas radiação distúrbios sistêmicos e condições imunocomprometidas como HIVAIDS podem contribuir para o desenvolvimento de candidíase oral Hapid et al 2023 1 INTRODUÇÃO 2 DEFINIÇÃO 7 REFERÊNCIAS A candidíase oral é uma infecção fúngica causada por espécies de Candida particularmente Candida albicans e é uma infecção oportunista frequente em indivíduos com sistema imunológico comprometido como aqueles com HIVAIDS Soysa et al 2007 Soares et al 2004 A prevalência da candidíase oral tem sido notavelmente associada à infecção pelo VIH com mais de 90 dos indivíduos infectados pelo VIH desenvolvendo esta condição Soares et al 2004 O manejo e monitoramento adequados da candidíase oral são cruciais para melhorar a qualidade de vida e os resultados dos indivíduos afetados A candidíase oral como visto acima é causada por um fungo Este fungo é normalmente presente na boca intestinos e nas vaginas das mulheres e só se torna problemático quando seu crescimento excede os limites normais levando à formação de placas brancas na boca dor e ardência na região Brasil 2021 ALVES B O Sapinho candidíase oral candidíase ou monilíase Disponível em httpsbvsmssaudegovbrsapinhocandidoseo ralcandidiaseoumoniliase Acesso em 9 jun 2024 BORGES Clara Araújo et al Diagnóstico e formas de tratamento da candidíase oral uma revisão de literatura Research Society and Development v 10 n 15 p e359101523123e359101523123 2021 CANTEIRO Giovana Dias et al O uso da terapia fotodinâmica na candidíase oral Uma revisão de literatura EAcadêmica v 2 n 3 p e322377e322377 2021 CHITAPANARUX Imjai et al An underestimated pitfall of oral candidiasis in head and neck cancer patients undergoing radiotherapy an observation study BMC Oral Health v 21 p 110 2021 DE SOUZA MENESES Kariza et al Odontologia Hospitalar a importância do CirurgiãoDentista na prevenção de infecções bucais na Unidade de Terapia Intensiva UTI uma revisão bibliográfica Research Society and Development v 11 n 16 p e533111638553e533111638553 2022 FERREIRA Alessandro Siqueira et al Terapia fotodinâmica para candidíase uma comparação entre seu uso isolado e combinado com terapia farmacológica convencional EAcadêmica v 4 n 1 p e2641441e2641441 2023 HAPID M Hasan DEWI Tenny Setiani COVID19 infection as an exacerbated factor of oral candidiasis in HIVAIDS Patient International Medical Case Reports Journal p 303310 2023 LALLA Rajesh V et al A systematic review of oral fungal infections in patients receiving cancer therapy Supportive Care in Cancer v 18 p 985992 2010 PAPPAS Peter G et al Clinical practice guideline for the management of candidiasis 2016 update by the Infectious Diseases Society of America Clinical infectious diseases v 62 n 4 p e1e50 2016 SHARON Victoria FAZEL Nasim Oral candidiasis and angular cheilitis Dermatologic therapy v 23 n 3 p 230242 2010 SOARES Lívia Ferreira et al Pediatric HIVrelated oral manifestations a fiveyear retrospective study Brazilian oral research v 18 p 611 2004 SOYSA N S SAMARANAYAKE L P ELLEPOLA A N B Antimicrobials as a contributory factor in oral candidosisa brief overview Oral diseases v 14 n 2 p 138143 2008 STOOPLER Eric T et al Common oral conditions a review JAMA v 331 n 12 p 10451054 2024 TEODORO PAULO DE SOUZA FERNANDES HUGO VICTOR DOS SANTOS O uso da terapia fotodinâmica como método alternativo de tratamento da candidíase oral Revista Arquivos Científicos IMMES v 3 n 1 p 1423 2020 VARGAS Luis Octavio Sánchez et al In vitro activity of voriconazole against Mexican oral yeast isolates Mycoses v 53 n 3 p 200203 2010 PRÁTICAS DE EXTENSÃO INTERDISCIPLINAR IX CANDIDÍASE ORAL CURSO ODONTOLOGIA Nome dos alunos Prof Emanuelle Ambrosio Merlo 3 CAUSA Ocorre quando o fungo Candida albicans uma espécie altamente heterogênea que pode variar fenotipicamente e genotipicamente Borges et al 2021 se prolifera 4 SINTOMAS Ardência oral dor local disfagia dificuldade de engolir e sensação de queimação na cavidade oral Meneses et al 2022 Outros sintomas comuns incluem a presença de lesões pseudomembranosas oral thrush branco vermelhidão da mucosa dor oral e sensação de queimação na cavidade oral Chitapanarux et al 2021 6 PREVENÇÃO A prevenção da candidíase oral envolve uma abordagem multifacetada que inclui o gerenciamento de fatores de risco locais e o tratamento de condições médicas subjacentes Stoopler 2024 6 TRATAMENTO Os agentes antifúngicos desempenham um papel crucial no tratamento desta condição Antifúngicos sistêmicos como o fluconazol são recomendados como terapia de primeira linha para casos moderados a graves de candidíase oral Lalla et al 2010 O posaconazol disponível em diversas formulações também pode ser utilizado no tratamento da candidíase Pappas et al 2015 Agentes antifúngicos tópicos como nistatina ou miconazol são úteis para episódios iniciais de candidíase oral Vargas et al 2010 Além dos medicamentos antifúngicos tratamentos alternativos como a terapia fotodinâmica TFD têm se mostrado promissores no tratamento da candidíase oral A TFD quando utilizada isoladamente ou em combinação com a terapia convencional tem demonstrado resultados positivos no controle e tratamento da candidíase oral Teodoro et al 2020 Canteiro et al 2021 Ferreira et al 2023 Esta abordagem envolve a ativação de um fotossensibilizador com luz levando a danos celulares nas células fúngicas tornandose uma estratégia de tratamento viável Ferreira et al 2023 5 FATORES DE RISCO Os fatores de risco para candidíase oral incluem imunossupressão uso de próteses dentárias farmacoterapêutica tabagismo extremos de idade disfunção endócrina e diminuição da salivação Sharon et al 2010 Além disso fatores como má higiene bucal irritação local crônica uso de corticosteroides xerostomia discrasias sanguíneas radiação distúrbios sistêmicos e condições imunocomprometidas como HIVAIDS podem contribuir para o desenvolvimento de candidíase oral Hapid et al 2023