Texto de pré-visualização
Estruturas de Aço e Madeira Aula 3 Prof Thuany Espírito Santo de Lima Dimensionamento de barras comprimidas Dimensionamento de barras comprimidas 3 Peças comprimidas axialmente são encontradas em Componentes de vigas e pilares treliçados Pilares nos quais as vigas se ligam por meio de rótulas Barras de contraventamentos tipo V invertido Ao contrário do esforço de tração que tende a retificar as peças reduzindo o efeito de curvaturas iniciais existentes o esforço de compressão tende a acentuar esse efeito Dimensionamento de barras comprimidas 4 Para que possamos visualizar a aplicabilidade do conteúdo que iremos estudar um fator que pode ser utilizado para avaliar a viabilidade econômica de um perfil é a determinação do índice de aproveitamento que nada mais é do que a relação em termos percentuais entre o esforço solicitante e o esforço resistente quanto maior essa relação mais econômico será o perfil adotado Índice de aproveitamento Quais fatores geométricos e de materiais devem ser levados em consideração Dessa forma é importante refletir sobre como determinar a resistência à compressão de um perfil metálico Dimensionamento de barras comprimidas 5 No dimensionamento das barras comprimidas um dos modos de colapso é a instabilidade da barra como um todo Flambagem global para o qual devese levar em conta as influências das condições de contorno da curvatura inicial da barra e das tensões residuais Dimensionamento de barras comprimidas 6 Um outro modo é a Flambagem Local dos elementos componentes da seção transversal da alma ou das mesas para a qual levamse em consideração as influências das condições de contorno desses elementos e das tensões residuais Dimensionamento de barras comprimidas 7 Um outro modo é a Flambagem Local dos elementos componentes da seção transversal da alma ou das mesas para a qual levamse em consideração as influências das condições de contorno desses elementos e das tensões residuais Dimensionamento de barras comprimidas 8 Dimensionamento de barras comprimidas 9 Dimensionamento ELU Devese atender à condição básica Sendo 𝜒 Fator de redução associado à flambagem global 𝒬 Fator de redução associado à flambagem local 11 Área bruta Dimensionamento de barras comprimidas 10 Roteiro de dimensionamento Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 11 Flambagem local Recebe o nome de flambagem local o fenômeno pelo qual uma ou mais placas componentes elementos de uma barra comprimida flambam como as mesas ou a alma de um perfil Os elementos podem ser vinculados em apenas uma borda longitudinal a outra é livre sendo chamados de elementos apoiadoslivre ou simplesmente de elementos AL Se vinculados nas duas bordas longitudinais são chamados de elementos apoiadosapoiados ou simplesmente de elementos AA Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 12 𝑄 𝑄𝑎 𝑄𝑠 Fator de redução relacionado aos elementos AA Fator de redução relacionado aos elementos AL Flambagem local Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 13 𝑄 𝑄𝑎 𝑄𝑠 Se 𝑏𝑡 𝑏𝑡 lim 𝑄𝑎 𝑄𝑠 1 Flambagem local Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 14 𝑄 𝑄𝑎 𝑄𝑠 Se 𝑏𝑡 𝑏𝑡 lim 𝑄𝑎 𝑄𝑠 1 Flambagem local Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 15 𝑄 𝑄𝑎 𝑄𝑠 Se 𝑏𝑡 𝑏𝑡 lim Para elementos AA Para elementos AL Dependerá do seu grupo Exemplo grupo 4 Flambagem local Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 16 Considere o perfil W150x13 em aço MR 250 fy 25 kNcm² com d148 mm bf100 mm tf49 mm e tw43 mm Analise a seção transversal e determine se irá ocorrer a flambagem local da alma Flambagem local Exemplo Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 17 Considere o perfil W150x13 em aço MR 250 fy 25 kNcm² com d148 mm bf100 mm tf49 mm e tw43 mm Analise a seção transversal e determine se irá ocorrer a flambagem local da alma Flambagem local Exemplo Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 18 Considere o perfil W150x13 em aço MR 250 fy 25 kNcm² E 20000 kNcm² com d148 mm bf100 mm tf49 mm e tw43 mm Analise a seção transversal e determine se irá ocorrer a flambagem local da alma Flambagem local Exemplo Dimensionamento ELU Dessa forma bt 𝑏𝑡 𝑙𝑖𝑚logo não ocorrerá a flambagem da alma e 𝑄𝑎 100 Dimensionamento de barras comprimidas 19 Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 20 Quando a força axial de compressão em uma barra de eixo perfeitamente reto atinge um determinado valor a barra se torna encurvada em um fenômeno conhecido como flambagem por flexão A partir dessa configuração a barra não consegue suportar mais acréscimos de força E módulo de elasticidade do material I momento de inércia da seção em relação ao eixo de flexão K coeficiente de flambagem L comprimento da coluna Carga crítica de flambagem elástica ou Carga de Euler Devese avaliar os dois eixos Flambagem global Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 21 Quando a força axial de compressão em uma barra de eixo perfeitamente reto atinge um determinado valor a barra se torna encurvada em um fenômeno conhecido como flambagem por flexão A partir dessa configuração a barra não consegue suportar mais acréscimos de força Carga crítica de flambagem elástica ou Carga de Euler Devese avaliar os dois eixos Flambagem global Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 22 Flambagem global Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 23 Indicações práticas Dimensionamento ELU Nas barras comprimidas pertencentes a subestruturas de contraventamento e nos elementos contraventados com a análise estrutural realizada segundo as prescrições da norma NBR 8800 podese tomar K igual a 10 Dimensionamento de barras comprimidas 24 Indicações práticas Dimensionamento ELU As subestruturas de contraventamento não são apenas as formadas pelos travamentos em X mas toda e qualquer subestrutura que garanta a estabilidade lateral do conjunto estrutural Para os elementos contraventados K 10 a menos que se demonstre que pode ser utilizado um valor menor Dimensionamento de barras comprimidas 25 Dimensionamento ELU Roteiro de dimensionamento Dimensionamento de barras comprimidas 26 Dimensionamento de barras comprimidas 27 Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 28 No estado limite de serviço as barras devem ser verificadas quanto ao índice de esbeltez 𝑟 𝐼 𝐴 Dimensionamento ELS Exercício Exemplo 1 Uma coluna é engastada nos dois planos de flambagem e no topo tem condições de apoio diferentes em cada plano É rotulado no plano xz na direção de x e livre é no plano yz na direção de y Admitindose um perfil soldado CS 250 x 63 em aço MR250 fy 25 kNcm² e E 20000 kNcm² verificar a segurança do perfil sabendo que o NcSd é de 870kN Os dados do perfil são Ag 805 cm² tw 80 mm tf 125 mm h 250 mm bf 250 mm Ix 9581 cm4 Iy 3256cm4 29 Exercício Tabela E1 Coeficiente de flambagem por flexão de elementos isolados A linha tracejada indica a linha elástica de flambagem Valores teóricos de Kx ou Ky Valores recomendados a 05 065 b 07 080 c 10 12 d 10 10 e 20 21 f 20 20 Kx 08 Ky 21 Dimensionamento de barras fletidas Dimensionamento de barras fletidas As vigas são estruturas que estão submetidas ao esforço de flexão e geralmente trabalham como elementos horizontais de transmissão de cargas para os pilares ou outros elementos da estrutura como até mesmo outras vigas 50 Dimensionamento de barras fletidas As vigas são estruturas que estão submetidas ao esforço de flexão e geralmente trabalham como elementos horizontais de transmissão de cargas para os pilares ou outros elementos da estrutura como até mesmo outras vigas 51 Ligação Rotulada ou Flexível Ligação Rígida Dimensionamento de barras fletidas Os perfis mais adequado são aqueles com maior inércia em torno do eixo de flexão ou seja com as massas mais afastadas do eixo neutro Tipos Perfis laminados I e U Perfis soldados Perfis compostos 52 Fletidas em relação ao eixo de maior inércia eixo x Dimensionamento de barras fletidas 53 Dimensionamento As vigas devem ser verificadas para os Estados Limites Últimos relacionados ao Momento Fletor e à Força Cortante Plastificação total da seção transversal Flambagem da viga como um todo Flambagem lateral com torção Flambagem local de um ou mais elementos comprimidos da seção transversal Flambagem local da alma e da mesa Escoamento ou flambagem dos elementos resistentes Dimensionamento de barras fletidas 54 Dimensionamento Momento fletor Considere a viga biapoiada abaixo sendo fletida por uma carga distribuída crescente Dimensionamento de barras fletidas 55 Dimensionamento Momento fletor Plastificação total da seção Ocorre com o aumento do carregamento atuante sobre a viga e consequentemente das tensões na seção transversal Dimensionamento de barras fletidas 56 Dimensionamento Momento fletor Flambagem lateral com torção FLT Perda de equilíbrio da viga no plano principal de flexão passando a apresentar deslocamentos laterais e rotações de torção Pode ser evitada por contenção lateral da viga Dimensionamento de barras fletidas 57 Dimensionamento Momento fletor Flambagem local da alma e da mesa FLA e FLM Perda de estabilidade das chapas comprimidas componentes do perfil Dimensionamento de barras fletidas 58 Dimensionamento Momento fletor Flambagem local da alma e da mesa FLA e FLM Perda de estabilidade das chapas comprimidas componentes do perfil FLAMBAGEM LOCAL DA MESA FLM FLAMBAGEM LOCAL DA ALMA FLA Dimensionamento de barras fletidas 59 Verificação de segurança 𝑀𝑆𝑑 𝑀𝑅𝑑 15 𝑊𝑓𝑦 𝛾𝑎1 Menor valor entre 𝑀𝑅𝑑𝐹𝐿𝐴 𝑀𝑅𝑑𝐹𝐿𝑀 e 𝑀𝑅𝑑𝐹𝐿𝑇 Sendo W Módulo de Resistência Elástico cm³ fy Tensão Limite de Escoamento ga1 110 Dimensionamento Momento fletor Dimensionamento de barras fletidas 60 Dimensionamento Momento fletor Verificação de segurança Roteiro Viga curta ou viga de seção compacta Viga intermediária ou seção semicompacta Viga longa ou seção esbelta Dimensionamento de barras fletidas 61 Dimensionamento Momento fletor Verificação de segurança Roteiro Dimensionamento de barras fletidas 62 Dimensionamento Momento fletor 𝑀𝑝𝑙 𝑍 𝑓𝑦 sendo Z o módulo de resistência plástica 𝐶𝑏 1 sendo Cb o fator de modificação do DMF Dimensionamento de barras fletidas 63 Dimensionamento Momento fletor Dimensionamento de barras fletidas 64 Dimensionamento Momento fletor Dimensionamento de barras fletidas 65 Dimensionamento Esforço cortante Verificação de segurança 𝑉𝑆𝑑 𝑉𝑅𝑑 𝑉𝑅𝑑 𝑉𝑝𝑙 𝛾𝑎1 𝑉𝑅𝑑 𝑉𝑅𝑑 𝜆𝑝 𝜆 𝑉𝑝𝑙 𝛾𝑎1 𝑉𝑅𝑑 124 𝜆𝑝 𝜆 2 𝑉𝑝𝑙 𝛾𝑎1 Dimensionamento de barras fletidas 66 Dimensionamento Esforço cortante Sendo 𝑉𝑅𝑑 𝑉𝑝𝑙 𝛾𝑎1 𝑉𝑅𝑑 𝑉𝑅𝑑 𝜆𝑝 𝜆 𝑉𝑝𝑙 𝛾𝑎1 𝑉𝑅𝑑 124 𝜆𝑝 𝜆 2 𝑉𝑝𝑙 𝛾𝑎1 𝜆 ℎ 𝑡𝑤 𝜆𝑝 110 𝑘𝑣𝐸 𝑓𝑦 𝜆𝑟 137 𝑘𝑣𝐸 𝑓𝑦 𝑘𝑣 5 𝑉𝑝𝑙 06𝐴𝑤𝑓𝑦 𝐴𝑤 𝑑 𝑡𝑤 Exercício Exemplo 1 Considere uma viga sem enrijecedores transversais de 6 metros de comprimento submetida a uma força cortante máxima de cálculo de 135 kN Sabendo que o perfil utilizado é o W 310x52 cujas informações geométricas são dadas na tabela verifique a segurança da viga quanto a força cortante E 20000 kNcm² e fy 25 kNcm² 67 Exercício Exemplo 2 Verifique a segurança da viga submetida a um momento MSd 200 kNm sabendo que o aço utilizado é o MR 250 fy 25 kNcm² e o perfil é o W 530x82 cujas informações geométricas são indicadas na tabela A viga biapoiada o comprimento destravado Lb é igual a 8 metros 77
Texto de pré-visualização
Estruturas de Aço e Madeira Aula 3 Prof Thuany Espírito Santo de Lima Dimensionamento de barras comprimidas Dimensionamento de barras comprimidas 3 Peças comprimidas axialmente são encontradas em Componentes de vigas e pilares treliçados Pilares nos quais as vigas se ligam por meio de rótulas Barras de contraventamentos tipo V invertido Ao contrário do esforço de tração que tende a retificar as peças reduzindo o efeito de curvaturas iniciais existentes o esforço de compressão tende a acentuar esse efeito Dimensionamento de barras comprimidas 4 Para que possamos visualizar a aplicabilidade do conteúdo que iremos estudar um fator que pode ser utilizado para avaliar a viabilidade econômica de um perfil é a determinação do índice de aproveitamento que nada mais é do que a relação em termos percentuais entre o esforço solicitante e o esforço resistente quanto maior essa relação mais econômico será o perfil adotado Índice de aproveitamento Quais fatores geométricos e de materiais devem ser levados em consideração Dessa forma é importante refletir sobre como determinar a resistência à compressão de um perfil metálico Dimensionamento de barras comprimidas 5 No dimensionamento das barras comprimidas um dos modos de colapso é a instabilidade da barra como um todo Flambagem global para o qual devese levar em conta as influências das condições de contorno da curvatura inicial da barra e das tensões residuais Dimensionamento de barras comprimidas 6 Um outro modo é a Flambagem Local dos elementos componentes da seção transversal da alma ou das mesas para a qual levamse em consideração as influências das condições de contorno desses elementos e das tensões residuais Dimensionamento de barras comprimidas 7 Um outro modo é a Flambagem Local dos elementos componentes da seção transversal da alma ou das mesas para a qual levamse em consideração as influências das condições de contorno desses elementos e das tensões residuais Dimensionamento de barras comprimidas 8 Dimensionamento de barras comprimidas 9 Dimensionamento ELU Devese atender à condição básica Sendo 𝜒 Fator de redução associado à flambagem global 𝒬 Fator de redução associado à flambagem local 11 Área bruta Dimensionamento de barras comprimidas 10 Roteiro de dimensionamento Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 11 Flambagem local Recebe o nome de flambagem local o fenômeno pelo qual uma ou mais placas componentes elementos de uma barra comprimida flambam como as mesas ou a alma de um perfil Os elementos podem ser vinculados em apenas uma borda longitudinal a outra é livre sendo chamados de elementos apoiadoslivre ou simplesmente de elementos AL Se vinculados nas duas bordas longitudinais são chamados de elementos apoiadosapoiados ou simplesmente de elementos AA Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 12 𝑄 𝑄𝑎 𝑄𝑠 Fator de redução relacionado aos elementos AA Fator de redução relacionado aos elementos AL Flambagem local Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 13 𝑄 𝑄𝑎 𝑄𝑠 Se 𝑏𝑡 𝑏𝑡 lim 𝑄𝑎 𝑄𝑠 1 Flambagem local Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 14 𝑄 𝑄𝑎 𝑄𝑠 Se 𝑏𝑡 𝑏𝑡 lim 𝑄𝑎 𝑄𝑠 1 Flambagem local Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 15 𝑄 𝑄𝑎 𝑄𝑠 Se 𝑏𝑡 𝑏𝑡 lim Para elementos AA Para elementos AL Dependerá do seu grupo Exemplo grupo 4 Flambagem local Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 16 Considere o perfil W150x13 em aço MR 250 fy 25 kNcm² com d148 mm bf100 mm tf49 mm e tw43 mm Analise a seção transversal e determine se irá ocorrer a flambagem local da alma Flambagem local Exemplo Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 17 Considere o perfil W150x13 em aço MR 250 fy 25 kNcm² com d148 mm bf100 mm tf49 mm e tw43 mm Analise a seção transversal e determine se irá ocorrer a flambagem local da alma Flambagem local Exemplo Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 18 Considere o perfil W150x13 em aço MR 250 fy 25 kNcm² E 20000 kNcm² com d148 mm bf100 mm tf49 mm e tw43 mm Analise a seção transversal e determine se irá ocorrer a flambagem local da alma Flambagem local Exemplo Dimensionamento ELU Dessa forma bt 𝑏𝑡 𝑙𝑖𝑚logo não ocorrerá a flambagem da alma e 𝑄𝑎 100 Dimensionamento de barras comprimidas 19 Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 20 Quando a força axial de compressão em uma barra de eixo perfeitamente reto atinge um determinado valor a barra se torna encurvada em um fenômeno conhecido como flambagem por flexão A partir dessa configuração a barra não consegue suportar mais acréscimos de força E módulo de elasticidade do material I momento de inércia da seção em relação ao eixo de flexão K coeficiente de flambagem L comprimento da coluna Carga crítica de flambagem elástica ou Carga de Euler Devese avaliar os dois eixos Flambagem global Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 21 Quando a força axial de compressão em uma barra de eixo perfeitamente reto atinge um determinado valor a barra se torna encurvada em um fenômeno conhecido como flambagem por flexão A partir dessa configuração a barra não consegue suportar mais acréscimos de força Carga crítica de flambagem elástica ou Carga de Euler Devese avaliar os dois eixos Flambagem global Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 22 Flambagem global Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 23 Indicações práticas Dimensionamento ELU Nas barras comprimidas pertencentes a subestruturas de contraventamento e nos elementos contraventados com a análise estrutural realizada segundo as prescrições da norma NBR 8800 podese tomar K igual a 10 Dimensionamento de barras comprimidas 24 Indicações práticas Dimensionamento ELU As subestruturas de contraventamento não são apenas as formadas pelos travamentos em X mas toda e qualquer subestrutura que garanta a estabilidade lateral do conjunto estrutural Para os elementos contraventados K 10 a menos que se demonstre que pode ser utilizado um valor menor Dimensionamento de barras comprimidas 25 Dimensionamento ELU Roteiro de dimensionamento Dimensionamento de barras comprimidas 26 Dimensionamento de barras comprimidas 27 Dimensionamento ELU Dimensionamento de barras comprimidas 28 No estado limite de serviço as barras devem ser verificadas quanto ao índice de esbeltez 𝑟 𝐼 𝐴 Dimensionamento ELS Exercício Exemplo 1 Uma coluna é engastada nos dois planos de flambagem e no topo tem condições de apoio diferentes em cada plano É rotulado no plano xz na direção de x e livre é no plano yz na direção de y Admitindose um perfil soldado CS 250 x 63 em aço MR250 fy 25 kNcm² e E 20000 kNcm² verificar a segurança do perfil sabendo que o NcSd é de 870kN Os dados do perfil são Ag 805 cm² tw 80 mm tf 125 mm h 250 mm bf 250 mm Ix 9581 cm4 Iy 3256cm4 29 Exercício Tabela E1 Coeficiente de flambagem por flexão de elementos isolados A linha tracejada indica a linha elástica de flambagem Valores teóricos de Kx ou Ky Valores recomendados a 05 065 b 07 080 c 10 12 d 10 10 e 20 21 f 20 20 Kx 08 Ky 21 Dimensionamento de barras fletidas Dimensionamento de barras fletidas As vigas são estruturas que estão submetidas ao esforço de flexão e geralmente trabalham como elementos horizontais de transmissão de cargas para os pilares ou outros elementos da estrutura como até mesmo outras vigas 50 Dimensionamento de barras fletidas As vigas são estruturas que estão submetidas ao esforço de flexão e geralmente trabalham como elementos horizontais de transmissão de cargas para os pilares ou outros elementos da estrutura como até mesmo outras vigas 51 Ligação Rotulada ou Flexível Ligação Rígida Dimensionamento de barras fletidas Os perfis mais adequado são aqueles com maior inércia em torno do eixo de flexão ou seja com as massas mais afastadas do eixo neutro Tipos Perfis laminados I e U Perfis soldados Perfis compostos 52 Fletidas em relação ao eixo de maior inércia eixo x Dimensionamento de barras fletidas 53 Dimensionamento As vigas devem ser verificadas para os Estados Limites Últimos relacionados ao Momento Fletor e à Força Cortante Plastificação total da seção transversal Flambagem da viga como um todo Flambagem lateral com torção Flambagem local de um ou mais elementos comprimidos da seção transversal Flambagem local da alma e da mesa Escoamento ou flambagem dos elementos resistentes Dimensionamento de barras fletidas 54 Dimensionamento Momento fletor Considere a viga biapoiada abaixo sendo fletida por uma carga distribuída crescente Dimensionamento de barras fletidas 55 Dimensionamento Momento fletor Plastificação total da seção Ocorre com o aumento do carregamento atuante sobre a viga e consequentemente das tensões na seção transversal Dimensionamento de barras fletidas 56 Dimensionamento Momento fletor Flambagem lateral com torção FLT Perda de equilíbrio da viga no plano principal de flexão passando a apresentar deslocamentos laterais e rotações de torção Pode ser evitada por contenção lateral da viga Dimensionamento de barras fletidas 57 Dimensionamento Momento fletor Flambagem local da alma e da mesa FLA e FLM Perda de estabilidade das chapas comprimidas componentes do perfil Dimensionamento de barras fletidas 58 Dimensionamento Momento fletor Flambagem local da alma e da mesa FLA e FLM Perda de estabilidade das chapas comprimidas componentes do perfil FLAMBAGEM LOCAL DA MESA FLM FLAMBAGEM LOCAL DA ALMA FLA Dimensionamento de barras fletidas 59 Verificação de segurança 𝑀𝑆𝑑 𝑀𝑅𝑑 15 𝑊𝑓𝑦 𝛾𝑎1 Menor valor entre 𝑀𝑅𝑑𝐹𝐿𝐴 𝑀𝑅𝑑𝐹𝐿𝑀 e 𝑀𝑅𝑑𝐹𝐿𝑇 Sendo W Módulo de Resistência Elástico cm³ fy Tensão Limite de Escoamento ga1 110 Dimensionamento Momento fletor Dimensionamento de barras fletidas 60 Dimensionamento Momento fletor Verificação de segurança Roteiro Viga curta ou viga de seção compacta Viga intermediária ou seção semicompacta Viga longa ou seção esbelta Dimensionamento de barras fletidas 61 Dimensionamento Momento fletor Verificação de segurança Roteiro Dimensionamento de barras fletidas 62 Dimensionamento Momento fletor 𝑀𝑝𝑙 𝑍 𝑓𝑦 sendo Z o módulo de resistência plástica 𝐶𝑏 1 sendo Cb o fator de modificação do DMF Dimensionamento de barras fletidas 63 Dimensionamento Momento fletor Dimensionamento de barras fletidas 64 Dimensionamento Momento fletor Dimensionamento de barras fletidas 65 Dimensionamento Esforço cortante Verificação de segurança 𝑉𝑆𝑑 𝑉𝑅𝑑 𝑉𝑅𝑑 𝑉𝑝𝑙 𝛾𝑎1 𝑉𝑅𝑑 𝑉𝑅𝑑 𝜆𝑝 𝜆 𝑉𝑝𝑙 𝛾𝑎1 𝑉𝑅𝑑 124 𝜆𝑝 𝜆 2 𝑉𝑝𝑙 𝛾𝑎1 Dimensionamento de barras fletidas 66 Dimensionamento Esforço cortante Sendo 𝑉𝑅𝑑 𝑉𝑝𝑙 𝛾𝑎1 𝑉𝑅𝑑 𝑉𝑅𝑑 𝜆𝑝 𝜆 𝑉𝑝𝑙 𝛾𝑎1 𝑉𝑅𝑑 124 𝜆𝑝 𝜆 2 𝑉𝑝𝑙 𝛾𝑎1 𝜆 ℎ 𝑡𝑤 𝜆𝑝 110 𝑘𝑣𝐸 𝑓𝑦 𝜆𝑟 137 𝑘𝑣𝐸 𝑓𝑦 𝑘𝑣 5 𝑉𝑝𝑙 06𝐴𝑤𝑓𝑦 𝐴𝑤 𝑑 𝑡𝑤 Exercício Exemplo 1 Considere uma viga sem enrijecedores transversais de 6 metros de comprimento submetida a uma força cortante máxima de cálculo de 135 kN Sabendo que o perfil utilizado é o W 310x52 cujas informações geométricas são dadas na tabela verifique a segurança da viga quanto a força cortante E 20000 kNcm² e fy 25 kNcm² 67 Exercício Exemplo 2 Verifique a segurança da viga submetida a um momento MSd 200 kNm sabendo que o aço utilizado é o MR 250 fy 25 kNcm² e o perfil é o W 530x82 cujas informações geométricas são indicadas na tabela A viga biapoiada o comprimento destravado Lb é igual a 8 metros 77