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Anatomia
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Morfofisiologia do Aparelho Locomotor 12022 Prof Me Andrey Hudson Estudo Dirigido Sistema Esquelético 1 O que é o Sistema esquelético e quais suas principais funções 2 Quais são as células que compõem o tecido ósseo 3 Quais são as classificações dos ossos Dê exemplos de cada classe 4 Defina esqueleto axial e cite os principais ossos que o compõe 5 Defina esqueleto apendicular e cite os principais ossos que o compõe Sistema Muscular 1 O que é o Sistema muscular quais os seus componentes e suas principais funções 2 Quais as propriedades do tecido muscular 3 O que é a fadiga muscular 4 O que é origem e inserção do músculo 5 Em relação aos músculos o que é agonista antagonista e sinergista Embriologia 1 O que é capacitação espermática 2 O que é reação acrossômica e reação cortical Cite a importância de cada evento 3 Onde ocorre a fertilização do ovócito 4 O que é clivagem 5 O que é mórula E o que é blastocisto 6 O que é trofoblasto e embrioblasto 7 Quais são as 3 camadas do útero 8 O que é reação decidual Cite sua importância 9 O que é decídua basal capsular e parietal 10 O que é gravidez ectópica 11 Cite as funções do âmnio saco vitelino secundário cório e alantóide 12 Cite cinco funções da placenta 13 O que é gastrulação 14 Quais são os 3 folhetos germinativos resultantes da fase de gastrulação 15 O que é organogênese 16 Quais são os anexos embrionários e para que servem 17 Qual é a fase do desenvolvimento embrionário em que se forma o tubo neural e que culmina com o esboço de todos os elementos básicos do embrião 18 Cite os componentes do cordão umbilical 19 O que é a notocorda ANATOMIA HUMANA Márcio Haubert da Silva Os quatro grupos são Músculos da cabeça e do pescoço que não estão associados com a coluna vertebral aqui estão os músculos que movimentam a face a língua e a laringe São responsáveis pela comunicação verbal e não verbal rir falar franzir as sobrancelhas sorrir e assobiar Eles executam movimentos associados à alimentação como sugar mastigar e engolir bem como contrações dos músculos dos olhos que nos ajudam a procurar alguma coisa a mais para comer Músculos da coluna vertebral aqui inclui numerosos músculos flexores e extensores do esqueleto axial Músculos oblíquos e retos são os que formam as paredes musculares das cavidades torácica abdominal e pélvica abrangendo a primeira vértebra torácica até a pelve Na região torácica esses músculos são divididos em seções pelas costelas porém na superfície abdominal formam largas faixas musculares Aqui também estão incluídos os músculos retos e oblíquos no pescoço Ainda que não constituam uma parede muscular completa estão inclusos neste grupo por compartilharem uma origem comum de desenvolvimento O músculo diafragma também está incluído neste grupo pois seu desenvolvimento está relacionado ao de outros músculos da parede do tórax Músculos do períneo e do diafragma da pelve estes estendemse entre o sacro e o cíngulo do membro inferior ocluindo a abertura pélvica Sistema muscular musculatura axial Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto você deve apresentar os seguintes aprendizados Identificar os principais músculos axiais do corpo Localizar as origens e as inserções dos músculos axiais Identificar a inervação dos músculos axiais Introdução O sistema muscular esquelético é classificado em duas divisões axial e apendicular A musculatura axial fica localizada no esqueleto axial e tem como principal função posicionar a cabeça e a coluna vertebral além de contribuir para os movimentos respiratórios por meio dos movimentos torácicos Os músculos axiais não agem na estabilização ou na movimentação dos ossos que ligam o esqueleto apendicular ao esqueleto axial nem dos próprios membros superiores e inferiores A maior parte dos músculos esqueléticos do corpo em torno de 60 são músculos axiais Neste capítulo você vai entender a definição de musculatura axial e os músculos que compreendem esse sistema Musculatura axial A musculatura axial envolvese nos movimentos da cabeça e da coluna vertebral e os músculos axiais subdividemse em quatro grupos de acordo com a sua localização ou função Seus quatro grupos às vezes não apresentam limites anatômicos claramente distintos Por exemplo uma função como a extensão da coluna vertebral envolve músculos ao longo de todo o seu comprimento Figura 1 Figura 1 continua Os principais músculos axiais e apendiculares visão geral dos principais músculos axiais e apendiculares do corpo humano Esses são os músculos superficiais que tendem a ser relativamente grandes Os músculos superficiais recobrem músculos mais profundos e menores que não podem ser vistos a menos que os músculos sobrepostos sejam removidos ou afastados propiciando o acesso Fonte Martini Timmons e Tallitsch 2009 3 Sistema muscular musculatura axial Figura 1 continuação Os principais músculos axiais e apendiculares visão geral dos princi pais músculos axiais e apendiculares do corpo humano Esses são os músculos superficiais que tendem a ser relativamente grandes Os músculos superficiais recobrem músculos mais profundos e menores que não podem ser vistos a menos que os músculos sobrepostos sejam removidos ou afastados propiciando o acesso Fonte Martini Timmons e Tallitsch 2009 Sistema muscular musculatura axial 4 Músculos da cabeça e do pescoço Os músculos da cabeça e do pescoço podem ser subdivididos em vários grupos São eles Figura 2 músculos da face expressão facial músculos extrínsecos do bulbo do olho músculos da mastigação músculos da língua músculos da faringe originados no crânio ou no osso hioide Outros músculos envolvidos com a visão e a audição originamse no crânio Os músculos anteriores do pescoço estão principalmente relacionados à modificação de posição da laringe do osso hioide e do soalho da boca Figura 2 Vista lateral dos músculos da cabeça e do pescoço Fonte Tank e Gest 2009 Músculos da face expressão facial Os músculos da face expressão facial apresentam inserção na superfície do crânio Figura 3 e Quadro 1 Em suas inserções terminais as fibras de colágeno do epimísio são entrelaçadas com as da tela subcutânea e a derme da pele Ao se contraírem a pele se movimenta e são inervados pelo sétimo nervo craniano o nervo facial Os músculos de maior grupo da face estão associados à boca e o músculo orbicular da boca constringe a abertura enquanto os demais músculos movem os lábios ou os ângulos da boca As funções relacionadas à alimentação são realizadas pelo músculo bucinador que apresenta duas vitais relações à ali mentação e é de suma importância para os músicos No processo de mastigar ele coopera com os músculos da mastigação movimentando o alimento do vestíbulo da boca para a superfície de contato dos dentes Em bebês o músculo bucinador é responsável por produzir a sucção necessária para a amamentação Menores grupos musculares controlam os movimentos de sobrancelhas e pálpebras couro cabeludo nariz e orelha externa O epicrânio também chamado de couro cabeludo contém o músculo temporoparietal e o músculo occipitofrontal que apresenta dois ventres o ventre frontal e o ventre occipi tal que são separados por uma lâmina colágena a aponeurose epicrânica O músculo platisma recobre a superfície anterior do pescoço estendendose da base do pescoço ao periósteo da mandíbula e à fáscia nos ângulos da boca Figura 3 Vista anterior dos músculos da expressão facial Fonte Tank e Gest 2009 Sistema muscular musculatura axial 6 Região Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Boca Bucinador Abaixador do lábio inferior Levantador do lábio superior Mentual Orbicular da boca Risório Levantador do ângulo da boca Abaixador do ângulo da boca Zigomá tico maior Zigomático menor Processo alveolar da maxila e parte alveolar da mandíbula oposta mente aos dentes molares Mandíbula entre a linha mediana e o forame mentual Margem infe rior da órbita superior ao forame infraorbital Fossa incisiva da mandíbula Maxila e mandíbula Fáscia circundando a glândula parótida Maxila inferior ao forame in fraorbital Superfície anterolateral do corpo da mandíbula Misturase às fibras do Músculo orbicular da boca Pele do lábio inferior Músculo orbicular da boca Pele do mento Lábios Ân gulo da boca Pele no ân gulo da boca Pele no ân gulo da boca Ângulo da boca Lábio superior Comprime as bochechas Abaixa o lábio inferior Levanta o lá bio superior Levanta e protrai o lábio inferior Comprime franze os lábios Traciona o ângulo da boca para o lado Levanta o ângulo da boca Abaixa o ân gulo da boca Retrai e levanta o ân gulo da boca Retrai e levanta o lábio inferior Nervo facial VII Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Quadro 1 Resumo detalhado das características dos músculos da face abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Continua 7 Sistema muscular musculatura axial Região Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Osso zi gomático próximo à sutura temporozi gomática Osso zigo mático pos teriormente à sutura zigomati comaxilar Olho Corrugador do supercílio Levantador da pálpebra superior Orbicular do olho Margem orbital do osso frontal próximo à sutura frontonasal Região inferior da asa menor do esfenoide súperoante riormente ao canal óptico Margem me dial da órbita Supercilio sobrancelha Pálpebra superior Pele ao redor das pálpebras Traciona a fronte no sentido ínfero ante rior franze a pele da fronte Levanta a pálpebra superior Fecha o olho Idem ao anterior Nervo ocu lomotor IIIa Nervo facial VII Nariz Prócero Nasal Cartilagens nasais laterais e aponeuroses que reco brem a parte inferior dos ossos nasais Maxila e cartilagem alar do nariz Aponeuroses no dorso do nariz e pele da fronte Dorso do nariz Movimenta o nariz muda a posição e a forma das narinas Comprime o dorso do nariz abaixa o ápice do nariz alarga as narinas Idem ao anterior Idem ao anterior Quadro 1 Resumo detalhado das características dos músculos da face abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Continua Continuação Sistema muscular musculatura axial 8 Quadro 1 Resumo detalhado das características dos músculos da face abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 266 Região Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Couro cabe ludo epi crânicob Occipito frontal Ventre frontal Ventre occi pital Tempo roparietal Aponeurose epicrânica Linha nucal superior e região adjacente do processo mastoide do osso temporal Fáscia ao redor da ore lha externa Pele do supercílio e dorso do nariz Aponeurose epicrânica Aponeurose epicrânica Levanta as sobrancelhas e franze a testa Traciona e retrai o couro cabeludo Traciona o couro cabeludo e movimenta a cartilagem da orelha Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Pescoço Platisma Fáscia do tórax região superior entre a cartilagem da segunda costela e o acrômio da escápula Mandíbula e pele da bochecha Traciona a pele do pescoço e abaixa a mandíbula Idem ao anterior a Este músculo se origina em associação com os músculos extrínsecos do bulbo do olho e assim sua Inervação é bastante específica b Inclui a aponeurose epicrânica e os músculos temporoparietais e occipitofrontais Continuação Músculos extrínsecos do bulbo do olho Os músculos extrínsecos do bulbo do olho apresentamse em seis músculos algumas vezes chamados de oculomotores Figura 4 e Quadro 2 São origina dos na superfície da órbita e controlam a posição do olho Esses músculos são 9 Sistema muscular musculatura axial músculo reto inferior do bulbo do olho músculo reto medial do bulbo do olho músculo reto superior do bulbo do olho músculo reto lateral do bulbo do olho músculo oblíquo inferior do bulbo do olho músculo oblíquo superior do bulbo do olho Os músculos retos inferior medial superior e lateral movimentam o olho na direção indicada por seus nomes Os músculos reto superior e reto inferior também produzem um discreto movimento medial do olho Já os músculos oblíquos superior e inferior produzem um discreto movimento lateral Assim para movimentar o olho na direção superior é necessária a contração do músculo reto superior e do músculo oblíquo inferior enquanto que para movimentar o olho na direção inferior há contração do músculo reto inferior e do músculo oblíquo superior Os músculos extrínsecos do bulbo do olho são inervados pelos nervos cranianos oculomotor III troclear IV e abducente VI Os músculos intrínsecos do olho que são músculos lisos localizados no interior do bulbo do olho controlam o diâmetro da pupila e a forma da lente cristalino Figura 4 Músculos extrínsecos do bulbo do olho Fonte Martini Timmons e Tallitsch 2009 Continua 11 Sistema muscular musculatura axial Na prática Veja em realidade aumentada como funcionam os músculos dos olhos Aponte para o QR code ou acesse o link httpsgooglpk3S6s para ver o recurso Sistema muscular musculatura axial 12 Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 267 Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Reto in ferior do bulbo do olho Esfenoide ao redor do canal ótico Superfície ínferomedial do bulbo do olho Movimento inferior Nervo ocu lomotor III Reto medial do bulbo do olho Idem ao anterior Superfície medial do bulbo do olho Movimento medial Idem ao anterior Reto su perior do bulbo do olho Idem ao anterior Superfície superior do bulbo do olho Movimento superior Idem ao anterior Reto lateral do bulbo do olho Idem ao anterior Superfície lateral do bulbo do olho Movimento lateral Nervo abdu cente VI Oblíquo inferior do bulbo do olho Maxila e por ção anterior da órbita Superfície ínferolateral do bulbo do olho Movimento superolateral Nervo ocu lomotor III Oblíquo superior do bulbo do olho Esfenoide ao redor do canal óptico Superfície superolateral do bulbo do olho Movimento ínferolateral Nervo troclear IV Quadro 2 Resumo detalhado das características dos músculos extrínsecos do bulbo do olho abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação 13 Sistema muscular musculatura axial Músculos da mastigação Para a realização dos movimentos mastigatórios seus músculos movimen tam a mandíbula na articulação temporomandibular ATM Figura 5 e Quadro 3 O grande músculo masseter eleva a mandíbula e é o mais potente e importante músculo da mastigação Já o músculo temporal contribui para a elevação da mandíbula enquanto os músculos pterigóideos medial e lateral podem ser utilizados em várias combinações para levantar protrair ou movimentar lateralmente a mandíbula movimento também chamado de excursão lateral Todos esses movimentos são de suma importância para extrair a máxima eficiência dos dentes durante a mastigação ou trituração de alimentos de várias consistências Para a realização de todos esses movimentos os músculos da mastigação são inervados pelo quinto nervo craniano o nervo trigêmeo Figura 5 Músculos da mastigação Fonte VanPutte Regan e Russo 2016 Sistema muscular musculatura axial 14 Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Masseter Arco zigomático Superfície lateral do ângulo da mandíbula tubero sidade massetérica Levanta a mandíbula e fecha a boca Nervo trigêmeo V via nervo mandibular Temporal Ao longo das linhas temporais do crânio Processo coronoide da mandíbula Idem ao anterior Idem ao anterior Pterigoideo medial Lâmina lateral do processo pterigoide e porções ad jacentes do palato ósseo e maxila Superfície medial do ângulo da mandíbula tubero sidade pterigoidea Levanta a mandíbula e fecha a boca ou movimenta lateralmente a mandíbula Idem ao anterior Pterigoideo medial Lâmina lateral do processo pterigoide e porções ad jacentes do palato ósseo e maxila Superfície medial do ângulo da mandíbula tubero sidade pterigoidea Levanta a mandíbula e fecha a boca ou movimenta lateralmente a mandíbula Idem ao anterior Pterigoideo lateral Lâmina lateral do processo pterigoide e asa maior do esfenoide Parte ante rior do colo da mandí bula fóvea pterigoidea Abre a boca protrai ou movimenta lateralmente a mandíbula Idem ao anterior Quadro 3 Resumo detalhado das características dos músculos da mastigação abrangen do região inserção de origem e terminal ação e inervação Fonte Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 268 15 Sistema muscular musculatura axial Músculos da língua Os músculos da língua recebem uma terminologia que apresenta o sufixo glossus que significa língua Uma vez incorporada a estrutura referida aos prefixos dos nomes como genio hio palato e estilo você não terá dificuldades em entender este grupo muscular O músculo genioglosso origina se no mento o músculo hioglosso no osso hioide o músculo palatoglosso no palato e o músculo estiloglosso no processo estiloide Os músculos extrínsecos da língua apresentam ação combinada para movimentar a língua nos delicados e complexos padrões necessários à fala Figura 6 e Quadro 4 Eles também movimentam o bolo alimentar na boca durante a preparação para a deglutição Os músculos intrínsecos da língua localizados totalmente no interior da desta auxiliam essas ações A maioria desses músculos é inervada pelo XII nervo craniano o nervo hipoglosso cujo nome indica sua função e sua localização Figura 6 Músculos da língua vista lateral Fonte VanPutte Regan e Russo 2016 Sistema muscular musculatura axial 16 Músculos da faringe Este grupo pareado de músculos é importante para a deglutição Figura 7 e Quadro 5 Seu início se dá com os músculos constritores da faringe que iniciam a movimentação do bolo alimentar em direção ao esôfago Os músculos palatofaríngeo salpingofaríngeo e estilofaríngeo elevam a faringe e a laringe e são classificados como levantadores da faringe Os músculos palatinos o tensor do véu palatino e o levantador do véu palatino elevam o palato mole e porções adjacentes da parede faríngea Os músculos levantadores do véu palatino também abrem o óstio faríngeo da tuba auditiva Como resultado deglutir repetidamente auxilia no equilíbrio das pressões interna e externa na orelha durante viagens aéreas ou ao mergulhar Os músculos da faringe são supridos pelos nervos cranianos glossofaríngeo IX e vago X Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 269 Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Genioglosso Superfície medial da mandíbula ao redor do mento Corpo da língua osso hioide Abaixa e pro trai a língua Nervo hipoglosso NC XII Hioglosso Corpo e corno maior do osso hioide Face lateral da língua Abaixa e re trai a língua Idem ao anterior Palatoglosso Região anterior do palato mole Idem ao anterior Eleva a língua e abaixa o palato mole Ramo do plexo farín geo NC X Estiloglosso Processo estiloide do osso temporal Face lateral até o ápice da língua e sua base Retrai a língua e eleva suas margens Nervo hipoglosso NC XII Quadro 4 Resumo detalhado das características dos músculos da língua abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação 17 Sistema muscular musculatura axial Figura 7 Músculos da faringe vistas lateral e em secção sagital Fonte Martini Timmons e Tallitsch 2009 Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Constritores da faringe Constritor superior da faringe Constritor médio da faringe Constritor inferior da faringe Processo pte rigoide do esfenoide superfícies mediais da mandíbula e laterais da língua Cornos do osso hioide Cartilagens cricoidea e tireóidea da laringe Rafe me diana fixa ao osso occipital Rafe mediana Rafe mediana Constringem a faringe para empur rar o bolo ali mentar para o esôfago Ramos do plexo faríngeo X Nervo vago X Nervo vago X Nervo vago X Quadro 5 Resumo detalhado das características dos músculos da faringe abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Continua Sistema muscular musculatura axial 18 Quadro 5 Resumo detalhado das características dos músculos da faringe abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Levanta dores da faringe1 Palatofarín geo Salpin gofaríngeo Estilofaríngeo Palatos mole e duro Cartilagem na porção inferior da extremidade da tuba auditiva Processo estiloide do osso temporal Cartilagem tireóidea Cartilagem tireóidea Cartilagem tireóidea Elevam a faringe e a laringe Ramos do plexo farín geo IX e X Nervo vago X Nervo vago X Nervo glossofa ríngeo IX Músculos palatinos Levantador do véu palatino Tensor do véu palatino Parte petrosa do osso tem poral tecidos ao redor da tuba auditiva Espinha do esfenoide processo pterigoide e tecidos ao redor da tuba audi tiva1Ação auxiliada pelos mús culos tíreo hióideo gêniohiói deo estilo hióideo e hioglosso Palato mole Palato mole Elevam o palato mole Idem ao anterior Ramos do plexo faríngeo X Nervo trigêmeo V 1 Ação auxiliada pelos músculos tíreohióideo gêniohióideo estilohióideo e hioglosso Continuação Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 270 19 Sistema muscular musculatura axial Músculos anteriores do pescoço Estes músculos controlam a posição da laringe abaixam a mandíbula ten sionam o soalho da boca e oferecem uma base de sustentação estável para os músculos da língua e da faringe Figura 8 e Quadro 6 Os músculos anteriores do pescoço que posicionam da laringe são denominados músculos extrínsecos da laringe Já aqueles que interferem no formato e na posição das pregas vocais são chamados de músculos intrínsecos da laringe Além disso os músculos do pescoço ainda podem ser classificados como suprahióideos e infrahióideos dependendo da sua localização em relação ao osso hioide O músculo digástrico apresenta dois ventres como o próprio nome indica Um dos ventres vai do mento até o osso hioide e o outro continua do osso hioide até a região mastóidea do osso temporal Esse músculo abre a boca por meio do abaixamento da mandíbula O ventre anterior situase inferiormente ao largo e plano músculo milohióideo que oferece sustentação muscular ao soalho da boca Os músculos geniohióideos que estão localizados superior mente ao músculo milohióideo oferecem sustentação adicional O músculo estilohióideo forma uma conexão muscular entre o osso hioide e o processo estiloide do osso temporal O músculo esternocleidomastóideo estendese da clavícula e do esterno ao processo mastoide do osso temporal Ele apresenta duas inserções de origem uma parte esternal e uma parte clavicular O músculo omohióideo fixase à escápula à clavícula à primeira costela e ao osso hioide Esses músculos longos são supridos por mais de um nervo e regiões específicas podem ser constituídas para contrairse independentemente Os outros músculos deste grupo são os músculos em forma de fita que fazem trajeto entre o esterno e a laringe esternotireóideos ou o osso hioide esternohióideos e entre a laringe e o osso hioide tireohióideos Sistema muscular musculatura axial 20 Figura 8 Músculos anteriores do pescoço Fonte Martini Timmons e Tallitsch 2009 Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Digástrico Osso hioide Abaixa a mandíbula abrindo a boca e ou eleva a laringe Quadro 6 Resumo detalhado das características dos músculos anteriores do pescoço abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Continua 21 Sistema muscular musculatura axial Quadro 6 Resumo detalhado das características dos músculos anteriores do pescoço abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Ventre anterior Ventre posterior Da superfície póstero inferior da mandíbula próximo ao mento Da região mastoidea do osso temporal Abaixa a mandíbula abrindo a boca e ou eleva a laringe Nervo trigêmeo V via nervo mandibular Nervo facial VII Gênio hióideo Superfície medial da mandíbula no nível do mento Osso hioide Idem ao an terior e retrai o osso hioide Nervo cer vical C1 via nervo hipo glosso XII Milohióideo Linha milo hióidea da mandíbula Rafe me diana de te cido conec tivo que faz trajeto em direção ao osso hioide Eleva o soalho da boca levanta o osso hioide eou abaixa a mandíbula Nervo trigêmeo V via nervo mandibular Omo hióideo1 Margem superior da escápula próximo à incisura da escápula Osso hioide Abaixa o osso hioide e a laringe Nervos espi nais cervicais C2C3 Esterno hióideo Clavícula e manúbrio do esterno Osso hioide Idem ao anterior Nervos espi nais cervicais C1C3 Esternoti reóideo Superfície posterior do manúbrio e primeira cartilagem costal Cartilagem tireóidea da laringe Idem ao anterior Nervos espi nais cervicais C1C3 Continuação Continua Sistema muscular musculatura axial 22 Quadro 6 Resumo detalhado das características dos músculos anteriores do pescoço abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Estilohióideo Processo estiloide do osso temporal Osso hioide Eleva a laringe Nervo facial VII Tireohióideo Cartilagem tireóidea da laringe Osso hioide Eleva a la ringe abaixa o osso hioide Nervos espi nais cervicais C1C2 via nervo hipo glosso XII Esternoclei domastoideo Juntos fletem a cabeça iso ladamente um lado flete a cabeça em direção ao ombro e roda a face para o lado contralateral Nervo acessório XI e nervos espinais cervicais C2 C3 do plexo cervical Parte clavicular Parte esternal Extremidade esternal da clavícula Manúbrio do esterno Processo mastoide do osso tempo ral e porção lateral da linha nucal 1 Ventres superior e inferior unidos em um tendão central ancorado à clavícula e à primeira costela Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 272 Músculos da coluna vertebral Esses músculos estão dispostos em três camadas distintas superficial média e profunda Os músculos das camadas superficial e média são chamados de Continuação 23 Sistema muscular musculatura axial Nomes de músculos que incluem o termo do pescoço indicam inserção em vértebras cervicais superiores Nomes de músculos que incluem o termo do tórax indicam inserção em vertebras cervicais inferiores e torácicas superiores Os músculos eretores da espinha direito e esquerdo são subdivididos em grupos espinal longuíssimo e iliocostal Essas divisões são baseadas na proximidade à coluna vertebral sendo o grupo espinal o mais próximo e o grupoiliocostal o mais distante Nas regiões lombares inferior e sacral fica difícil distinguir os limites entre os músculos longuíssimo e iliocostal Quando contraídos em conjunto os músculos eretores da espinha fazem a extensão da coluna vertebral Quando os músculos se contraem em apenas um lado há uma flexão lateral da coluna vertebral Camada profunda dos músculos intrínsecos do dorso Profundamente ao músculo espinal os músculos da camada mais profunda interconectam e estabilizam as vértebras Esses músculos algumas vezes chamados de músculos transversoespinais incluem o grupo semiespinal e os músculos multífidos rotadores interespinais e intertransversários Todos esses músculos são relativamente curtos e trabalham em diversas combinações para produzir ligeira extensão ou rotação da coluna vertebral Eles também são importantes para fazer delicados ajustes nas posições das vértebras individuais e para estabilizar vértebras adjacentes Caso sejam lesados podem iniciar um ciclo de dor por meio de um processo de estimulação do músculo causado pela contração deste gerando dor Isso pode levar à pressão de nervos espinais adjacentes causando perdas sensitivas e limitando também a movimentação Muitos dos exercícios de aquecimento e alongamento recomendados antes de atividades físicas têm a intenção de preparar esses pequenos músculos para sua função de sustentação Músculos flexores da coluna vertebral Os músculos da coluna vertebral incluem muitos extensores e poucos flexores Figuras 9 e 10 e Quadro 7 A coluna vertebral não precisa de um grande número de músculos flexores porque muitos dos grandes músculos do tronco quando se contraem flexionam a coluna vertebral e a maior parte do peso do corpo concentrase na região anterior à coluna vertebral Assim a gravidade Nomes de músculos que incluem o termo da cabeça indicam inserção no crânio músculos extrínsecos do dorso Eles são inervados pelos ramos anteriores dos nervos espinhais associados e se estendem desde o esqueleto axial até o membro superior ou a caixa torácica Os músculos da camada superficial trapézio latíssimo do dorso levantador da escápula e romboide deverão ser estudados no sistema apendicular pois eles posicionam o cíngulo do membro superior e os membros superiores A camada média dos músculos extrínsecos do dorso consiste nos músculos serráteis posteriores cuja principal função é auxiliar na movimentação das costelas durante a respiração Os músculos mais profundos do dorso são os músculos intrínsecos ou verdadeiros do dorso Os músculos intrínsecos do dorso são inervados pelos ramos posteriores dos nervos espinais Esses músculos interconectam e estabilizam as vértebras Esses músculos são dispostos em camadas superficial média e profunda Essas três camadas musculares são encontradas lateralmente na coluna vertebral no espaço entre os processos espinhosos e os processos transversos das vértebras Embora essa massa de músculos se estenda do sacro ao crânio de modo geral é importante você lembrar que cada grupo muscular é composto por numerosos músculos individuais de comprimentos variados Camada superficial dos músculos intrínsecos do dorso A camada superficial dos músculos intrínsecos do dorso é composta pelos músculos esplênios sendo eles o músculo esplênio da cabeça e o músculo esplênio do pescoço O músculo esplênio da cabeça tem inserção de origem no ligamento nucal e nos processos espinhosos das quatro vértebras torácicas superiores e inserção terminal no crânio O músculo esplênio do pescoço tem inserção de origem no ligamento nucal e nos processos espinhosos das vértebras cervicais superiores e inserção terminal no crânio Ambos executam a extensão ou a flexão lateral da cabeça e do pescoço Camada média dos músculos intrínsecos do dorso A camada média é formada por músculos extensores da coluna vertebral ou eretores da espinha Esses músculos originam se na coluna vertebral e os seus nomes individuais fornecem informação útil sobre suas inserções Exemplificando tende a flexionar a coluna Entretanto alguns flexores da coluna vertebral estão associados à superfície anterior da coluna vertebral No pescoço o músculo longo da cabeça e o músculo longo do pescoço rodam e fletem o pescoço com sua contração unilateral ou bilateral Na região lombar o grande músculo quadrado do lombo flexiona a coluna vertebral e abaixa as costelas Figura 9 Músculos da coluna vertebral Fonte Martini Timmons e Tallitsch 2009 Sistema muscular musculatura axial 26 Figura 10 Músculos da coluna vertebral vista posterior Fonte Vanputte Regan e Russo 2016 27 Sistema muscular musculatura axial Quadro 7 Resumo detalhado das características dos músculos da coluna vertebral abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Grupo Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Camada superficial Esplênio esplênio da cabeça esplênio do pescoço Eretor da espinha Grupo espinal Espinal do pescoço Espinal do tórax Grupo longuíssimo Longuíssimo da cabeça Longuíssimo do pescoço Longuíssimo do tórax Grupo iliocostal Iliocostal do pescoço Iliocostal do tórax Iliocostal do lombo Processos espinhosos e ligamentos de conexão das vértebras cervicais inferiores e torácicas superiores Porção infe rior do liga mento nucal e processo espinhoso de C VII Processos espinhosos das vértebras torácicas inferiores e lombares superiores Processos transversos das vértebras cervicais inferiores e torácicas superiores Processos transversos das vértebras torácicas superiores Larga aponeurose e processos transversos Processo mastoide osso occipi tal e vérte bras cervicais superiores Processo espinhoso do áxis Processos espinhosos das vértebras torácicas superiores Processo mastoide do osso temporal Processos transversos das vértebras cervicais superiores e médias Processos transversos das vértebras torácicas superiores e lombares e margens inferiores das 10 costelas inferiores Processos transversos das vértebras cervicais Os dois lados atuam em con junto para estender a cabeça e o pescoço iso ladamente roda e flete lateralmente a cabeça para o lado ipsilateral Estende o pescoço Estende a coluna vertebral Os dois lados atuam em con junto para estender a cabeça e o pescoço iso ladamente roda e flete lateralmente a cabeça para o lado ipsilateral Idem ao anterior Estende a coluna vertebral iso ladamente produz Nervos espi nais cervicais Idem ao anterior Nervos espi nais torácicos e lombares Nervos espi nais cervicais e torácicos Idem ao anterior Nervos espi nais torácicos e lombares Nervos espi nais cervicais e torácicos superiores Nervos espi nais torácicos Nervos espi nais torácicos inferiores e lombares Continua Sistema muscular musculatura axial 28 Quadro 7 Resumo detalhado das características dos músculos da coluna vertebral abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Grupo Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação das vértebras torácicas inferiores e lombares superiores unese ao músculo iliocostal Larga aponeurose e processos transversos das vértebras torácicas inferiores e lombares superiores unese ao músculo iliocostal Margens superiores das costelas próximas aos ângulos Margens su periores das costelas VIXII medialmente aos ângulos Crista ilíaca crista sacral e processos espinhosos lombares médias e inferiores Costelas superiores e processos transversos da última vértebra cervical Margens inferiores das coste las VI XII próximas de seus ângulos flexão lateral para o lado ipsilateral Estende ou flete lateral mente o pes coço eleva as costelas Estabiliza as vértebras torácicas em extensão Estende a coluna verte bral e abaixa as costelas Continuação Continua 29 Sistema muscular musculatura axial Quadro 7 Resumo detalhado das características dos músculos da coluna vertebral abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Grupo Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Músculos profundos transverso espinais Semiespinais Processos das vértebras cervicais inferiores e torácicas superiores Osso occipi tal entre as linhas nucais Em conjunto estendem a cabeça e o pescoço iso ladamente estende e Nervos espi nais cervicais Idem ao anterior Semies pinal da cabeça Semies pinal do pescoço Semiespi nal do tóxax Multífidos Rotadores do pescoço do tórax e do lombo Interespinais Intertrans versários Processos transversos de T IT V ou T VI Processos transversos de T VIT X Sacro e processo transverso de cada vértebra Processos transversos das vértebras em cada região cervi cal torácica e lombar Processos espinhosos de cada vértebra Processos transversos de cada vértebra Processos espinhosos de C II C V Processos espinhosos de C VT IV Processos espinhosos da terceira ou quarta vértebra acima do ponto fixo Processo espinhoso da vértebra adjacente acima do ponto fixo Processos espinhosos da vértebra acima do ponto fixo Processo transverso da vértebra acima do ponto fixo flete late ralmente o pescoço e roda a ca beça para o lado oposto Estende a co luna oposto Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Vertebral e roda para o lado Estende a coluna vertebral Flete late ralmente a coluna vertebral Nervos espi nais torácicos Nervos espi nais cervicais torácicos e lombares Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Continuação Continua Sistema muscular musculatura axial 30 Quadro 7 Resumo detalhado das características dos músculos da coluna vertebral abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Grupo Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Flexores da coluna Longo da cabeça Longo do pescoço Quadrado do lombo Processos transversos das vértebras cervicais Superfícies anteriores das vértebras cervicais e torácicas superiores Crista ilíaca e ligamento iliolombar Base do osso occipital Processos transversos das vértebras cervicais superiores Última costela e processos transversos das vértebras lombares Em conjunto fletem a cabeça e o pescoço isolada mente roda a cabeça para o lado ipsilateral Flete e ou roda o pescoço limita a hipe rextensão Em conjunto abaixam as costelas iso ladamente produz flexão lateral da coluna vertebral fixa as costelas flutuantes XI e XII durante a expiração forçada Nervos espi nais cervicais Idem ao anterior Nervos espi nais torácicos e lombares Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 275 Continuação 31 Sistema muscular musculatura axial Músculos oblíquos e retos Os músculos oblíquos e retos localizamse entre a coluna vertebral e a linha mediana anterior Figura 11 e Quadro 8 Os oblíquos podem comprimir estruturas subjacentes ou rodar a coluna vertebral atuando isolada ou con juntamente Já os retos são importantes flexores da coluna vertebral atuando em oposição ao músculo eretor da espinha Os músculos oblíquos e retos do tronco e o diafragma que separa as cavidades abdominopélvica e torácica apresentam a mesma origem embrio nária Os músculos oblíquos e retos podem ser divididos em grupos cervical torácico e abdominal O grupo oblíquo inclui os músculos escalenos da região cervical e os músculos intercostais e transversos da região torácica No pescoço os músculos escalenos anterior médio e posterior elevam as duas primeiras costelas e contribuem para a flexão do pescoço e da cabeça No tórax os músculos oblíquos localizados entre as costelas são chamados de músculos intercostais Os músculos intercostais externos são superficiais aos músculos intercostais internos Os dois grupos de músculos intercostais são importantes para os movi mentos respiratórios das costelas O pequeno músculo transverso do tórax cruza a superfície interna da caixa torácica e é recoberto pela túnica serosa pleura que limita a cavidade pleural No abdome o mesmo padrão básico de musculatura se estende de forma contínua pela parede abdominopélvica A disposição cruzada da direção das fibras musculares nesses músculos fortalece a parede do abdome Esses músculos sãooblíquos externo e interno do abdome transverso do abdome e reto do abdome Uma excelente forma de você compreender a relação entre esses músculos é observálos em secção transversal O músculo reto do ab dome inserese no processo xifoide do esterno e estendese até a proximidade da sínfise púbica Esse músculo é limitado medial e longitudinalmente por uma partição mediana de colágeno a linha alba As intersecções tendíneas transversais são bandas de tecido fibroso que dividem esse músculo em quatro segmentos repetidos Sistema muscular musculatura axial 32 Diafragma O diafragma ou músculo diafragmático especifica a divisória muscular que separa as cavidades abdominopélvica e torácica Figura 12 O diafragma é o principal músculo da respiração pois sua contração aumenta o volume da cavidade torácica e promove a inspiração enquanto o seu relaxamento diminui o volume para facilitar a expiração Figura 11 Músculos oblíquos e retos Fonte Martini Timmons e Tallitsch 2009 33 Sistema muscular musculatura axial Figura 12 Músculos diafragmáticos a vista inferior e b vista superior Fonte Martini Timmons e Tallitsch 2009 Sistema muscular musculatura axial 34 Quadro 8 Resumo detalhado das características dos músculos oblíquos retos e diafrag máticos abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Grupo Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Grupo oblíquo Região cervical Escalenos anterior médio e posterior Região torácica Intercostais externos Intercostais internos Transverso do tórax Ser rátil posterior Superior Inferior Região abdominal Oblíquo externo do abdome Oblíquo interno do abdome Transverso do abdome Processos transversos das vértebras C IIC VII Margem inferior de cada costela Margem superior de cada costela Face pos terior do esterno Processos espinhosos de C VIIT III e ligamento nucal Aponeurose a partir dos processos espinhosos de T XL III Face externa e margem inferior das costelas VXII Aponeurose fáscia tora colombar e crista ilíaca Cartilagens costais das costelas IIVI crista ilíaca e aponeu rose fáscia toracolombar Face superior das duas primeiras costelas Margem superior da costela mais inferior Margem inferior da costela mais superior Cartilagens costais Margens superiores das costelas IIV próximo aos ângulos Margens inferiores das costelas VIIIXII Aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome es tendendose à linha alba e crista ilíaca Face inferior das coste las IXXII cartilagens costais VIIIX linha alba e osso púbis Eleva as costelas e ou flexão do pescoço unilateral mente flete o pescoço e roda a ca beça e o pes coço para o lado oposto Eleva as costelas Abaixa as costelas Idem ao anterior Eleva as costelas expande a cavidade torácica Traciona as costelas in feriormente também traciona no sentido de expansão da cavidade torácica opondo se ao diafragma Comprime o abdome abaixa as costelas flete flete Nervos espi nais cervicais Nervos intercostais ramos anteriores de nervos espinais torácicos Idem ao anterior Idem ao anterior Nervos torá cicos T1T4 Nervos torá cicos T9T12 Nervos intercostais T5T12 nervos ilio hipogástrico e ilioinguinal Idem ao anterior Idem ao anterior Continua 35 Sistema muscular musculatura axial Quadro 8 Resumo detalhado das características dos músculos oblíquos retos e diafrag máticos abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Grupo Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Linha alba e osso púbico lateralmente ou roda a coluna verte bral contra lateralmente Idem ao anterior mas roda a coluna verte bral ipsila teralmente Comprime o abdome Grupo reto Região cervical Região torácica Diafragma Região abdominal Reto do abdome Inclui os Músculos gêniohiói deo omo hióideo esterno hióideo esterno tireóideo e tíreo hióideo Processo xifoide costelas VII XII e cartila gens costais associadas e faces ante riores das vértebras lombares Face superior do púbis ao redor da sín fise púbica Centro tendíneo do diafragma Face inferior das cartila gens costais VVII e pro cesso xifoide do esterno A contração expande a cavidade torácica comprime a cavidade abdomi nopélvica Abaixa as costelas flete a coluna vertebral e comprime o abdome Nervos frêni cos C3C5 Nervos intercostais T7T12 Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 276 Continuação Sistema muscular musculatura axial 36 Músculos do períneo e do diafragma da pelve Os músculos do períneo e do diafragma da pelve se estendem do sacro e do cóccix até o ísquio e o púbis Figura 13 e Quadro 9 Eles sustentam os órgãos na cavidade pélvica fletem as articulações do sacro e do cóccix e controlam o movimento de materiais através da uretra e do canal anal Os limites do períneo determinados pelo soalho pélvico e estruturas associadas são estabelecidos pelas margens inferiores da pelve Uma linha imaginária passando entre os túberes isquiáticos direito e esquerdo dividirá o períneo em dois trígonos um anterior ou trígono urogenital e um posterior ou trígono anal Os músculos superficiais do trígono anterior são os músculos relacionados aos órgãos genitais externos Eles se sobrepõem aos músculos mais profundos que fortalecem o soalho pélvico e circundam a uretra Esses músculos profundos constituem o diafragma urogenital uma camada mus cular que se estende entre os ossos púbis Uma lâmina muscular ainda mais extensa o diafragma da pelve forma a base muscular do trígono anal Essa camada estendese súperoanteriormente ao diafragma urogenital até a sínfise púbica Em conjunto com o diafragma da pelve eles não ocluem completamente a abertura inferior da pelve porque a uretra a vagina e o canal anal o atravessam para se abrir ao meio externo Os esfíncteres musculares circundam a abertura dessas estruturas anatômicas e permitem o controle voluntário da micção e da defecação Músculos nervos e vasos sanguíneos também passam através da abertura da pelve ao longo dos seus trajetos a partir dos membros inferiores Figura 13 Músculos do períneo a masculino e b feminino Fonte Vanputte Regan e Russo 2016 37 Sistema muscular musculatura axial Quadro 9 Resumo detalhado das características dos músculos do períneomúsculos do diafragma da pelve abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Grupo Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Trígono urogenital Músculos superficiais Bulboes ponjoso Homem Mulher Isquioca vernoso Transverso superficial do períneo Músculos profundos Transverso profundo do períneo Esfincter externo da uretra Homem Mulher Corpo do pe ríneo centro do períneo e rafe mediana Corpo do pe ríneo centro do períneo Ramo e tú ber isquiático Ramo do ísquio Ramo do ísquio Ramos do ísquio e do púbis Ramos do ísquio e do púbis Corpo esponjoso membrana do períneo e corpo cavernoso Bulbo do vestíbulo membrana do períneo corpo do clitóris corpo cavernoso Corpo cavernoso do pênis ou clitóris também para o ramo isquiopúbico somente em mulheres Corpo do períneo Rafe me diana do diafragma urogenital Para a rafe mediana na base do pênis fibras internas circundam a uretra Para a rafe mediana fi bras internas circundam a uretra Comprime a raiz do pênis fixa o bulbo do pênis atua na ejaculação e micção Comprime e fixa o bulbo do clitóris estreita o óstio vaginal Comprime e fixa o ramo do pênis ou clitóris ajudando a manter a ereção Estabiliza o corpo do períneo Idem ao anterior Fecha a uretra comprime a próstata e as glândulas bulbouretrais Fecha a uretra comprime a vagina e as glândulas vestibulares maiores Nervo pudendo e nervos peri neais S2S4 Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Continua Sistema muscular musculatura axial 38 Quadro 9 Resumo detalhado das características dos músculos do períneomúsculos do diafragma da pelve abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Grupo Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Músculos do diafragma da pelve Trígono anal Isquio coccígeo coccígeo Levantador do ânus Iliococcígeo Pubococcí geo Esfincter externo do ânus Espinha isquiática Espinha isquiática púbis Superfícies internas do púbis Via tendão a partir do cóccix Margens la terais inferio res do sacro e cóccix Cóccix e rafe mediana Idem ao anterior Circunda o canal anal Flete a arti culação do cóccix eleva e sustenta o soalho da pelve Tensiona o soalho da pelve sustenta os órgãos pél vicos flete a articulação do cóccix eleva e retrai o ânus Idem ao anterior Fecha o ânus Nervos sacrais infe riores S4 S5 Nervo pudendo S2S4 Idem ao anterior Nervo pudendo e nervos anais retais infe riores S2S4 Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 281 Conheça melhor a anatomia do corpo humano acessando os links a seguir SISTEMA 2001 httpsgooglmJGppT httpsgooglSrZonP Continuação 39 Sistema muscular musculatura axial MARTINI F H TIMMONS M J TALLITSCH R B Anatomia humana 6 ed Porto Alegre Artmed 2009 Coleção Martini TANK P W GEST T R Atlas de anatomia humana Porto Alegre Artmed 2009 448 p VANPUTTE C L et al Anatomia e fisiologia de Seeley 10 ed Porto Alegre AMGH 2016 Leitura recomendada TORTORA G J DERRICKSON B Corpo humano fundamentos de anatomia e fisiologia 10 ed Porto Alegre Artmed 2017 Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados e seu fun cionamento foi comprovado no momento da publicação do material No entanto a rede é extremamente dinâmica suas páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo Assim os editores declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade precisão ou integralidade das informações referidas em tais links Sistema muscular musculatura axial 40 Conteúdo sagah SOLUÇÕES EDUCACIONAIS INTEGRADAS ANATOMIA Gabriela Augusta sagah SOLUÇÕES EDUCACIONAIS INTEGRADAS Sistema muscular musculatura apendicular Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto você deve apresentar os seguintes aprendizados Identif car os principais músculos apendiculares do corpo Localizar as origens e inserções dos músculos apendiculares Identif car a inervação dos músculos apendiculares Introdução Os músculos do corpo são agrupados em axiais e apendiculares A musculatura axial está envolvida na estabilização e nos movimentos da cabeça e da coluna vertebral e corresponde a aproximadamente 60 dos músculos do corpo Já os músculos apendiculares são responsáveis pela estabilização dos cíngulos dos membros superior e inferior e pela movimentação dos membros superiores e dos membros inferiores cor respondendo a 40 dos músculos esqueléticos do corpo Neste capítulo você irá estudar os músculos apendiculares do corpo Porém antes de você iniciar este estudo é preciso saber algumas noções básicas sobre a ação muscular e sobre a nomenclatura dos músculos Principais músculos apendiculares do corpo A maioria dos músculos esqueléticos propicia movimentos dos ossos do corpo por meio das articulações Existem inúmeros movimentos provocados pelos músculos como fl exão extensão hiperextensão abdução hiperabdução adução hiperadução protração retração supinação pronação circundação rotação elevação depressão eversão excursão inversão fl exão plantar e dorsifl exão A ação que o músculo produzirá em cada articulação é depen dente da composição estrutural da articulação e da localização das inserções do músculo em relação ao eixo do movimento articular A amplitude do movimento de uma articulação depende do seu tipo de eixo monoaxial biaxial ou triaxial Se você sabe os movimentos permitidos pela anatomia de uma articulação você pode deduzir as ações de um músculo sobre ela Então veja como o co nhecimento se integra se você sabe a inserção de origem e a inserção terminal de um músculo você pode deduzir sua ação Se você sabe a inserção de origem e ação de um músculo você pode prever sua provável inserção terminal Sobre a nomenclatura lembrese que a nomenclatura dos músculos estriados esqueléticos se baseia em alguns critérios e isso pode ajudar você a identificar e lembrar o nome de alguns deles Alguns desses critérios envolvem a Regiões específicas do corpo Exemplos músculo braquial e braquirradial b Direção relativa aos eixos do corpo Exemplos reto femoral e intrín secos do pé c Identificação do tipo de inserção Exemplos bíceps inserção através de duas cabeças e tríceps inserção através de três cabeças d Ações Exemplos extensor curto dos dedos e adutor magno e Forma Exemplos trapézio e redondo maior Os músculos apendiculares estão organizados ou agrupados da seguinte forma músculos do cíngulo do membro superior e músculos dos membros superiores músculos do cíngulo do membro inferior e músculos dos membros inferiores Músculos que estabilizam o cíngulo do membro superior Os movimentos do cíngulo do membro superior podem ser descritos como movimentos da escápula Os músculos que posicionam este cíngulo agem conjuntamente aos músculos que movimentam o braço Ocorre uma depen dência entre estes dois segmentos fazendo com que a amplitude total dos movimentos do braço exija movimentos simultâneos do cíngulo do membro superior Os músculos que estão envolvidos na estabilização deste cíngulo Sistema muscular musculatura apendicular 204 são trapézio romboide serrátil anterior levantador da escápula subclávio e peitoral menor Quadro 1 Quadro 1 Músculos que posicionam o cíngulo do membro superior Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Levantador da escápula Processos transversos das primeiras quatro vérte bras cervicais Margem medial da escápula próximo ao seu ângulo superior Eleva a escápula Nervos cervicais C3 C4 e nervo dorsal da escápula C5 Peitoral menor Superfície anterior e margem superior das costelas IIIV e fáscia que recobre os corres pondentes Músculos intercostais externos Processo coracoide da escápula Abaixa e protrai o om bro roda a escápula de modo que a cavidade glenoidal se direciona in feriormente rotação para baixo eleva as costelas se a escápula estiver fixa Nervos pei toral medial C8 T1 Romboide maior Processos espinhosos das vértebras torácicas superiores Margem medial da es cápula desde a sua espinha até o ângulo inferior Aduz e executa a rotação para baixo da escápula Nervo dorsal da escápula C5 Romboide menor Processos espinhosos das vértebras C VIIT I Margem medial da escápula Idem ao anterior Idem ao anterior Continua 205 Sistema muscular musculatura apendicular Quadro 1 Músculos que posicionam o cíngulo do membro superior Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Serrátil anterior Margem superior e superfície anterior das costelas IVIII ou IIX Região anterior da margem medial da escápula Protrai o om bro roda a escápula de modo que a cavidade glenoidal se direciona su periormente rotação para cima Nervo torá cico longo C5C7 Subclávio Primeira costela Clavícula superfície inferior Abaixa e pro trai o ombro Nervo subclávio C5C6 Trapézio Osso oc cipital ligamento neural e processos espinhosos das vértebras torácicas Clavícula e escápula acrômio e espinha da escápula Depende da região em atividade e da situação de outros Músculos em ação pode elevar retrair abaixar ou rodar a escápula em direção superior e ou a claví cula pode também estender o pescoço Nervo aces sório NC XI Continuação Fonte Adaptado Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 287 Sistema muscular musculatura apendicular 206 Músculos que movimentam o braço Os músculos envolvidos na movimentação do braço são os músculos deltoide supraespinal infraespinal subescapular redondo maior redondo menor coracobraquial peitoral maior e latíssimo do dorso Quadro 2 Quadro 2 Músculos que movimentam o braço Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Coraco braquial Processo coracoide Margem me dial da diáfise do úmero Adução e flexão no ombro Nervo mus culocutâneo C5C7 Deltoide Clavícula e escápula acrômio e espinha da escápula adjacente Tuberosi dade para o Músculo deltoide úmero Todo o Músculo abdução do ombro parte anterior flexão e rotação do úmero parte posterior extensão e rotação late ral do úmero Nervo axilar C5C6 Supraespinal Fossa supra espinal da escápula Tubérculo maior do úmero Abdução no ombro Nervo supra escapular C5 Infraespinal Fossa infra espinal da escápula Tubérculo maior do úmero Rotação late ral no ombro Nervo supra escapular C5C6 Subescapular Fossa subescapular Tubérculo menor do úmero Rotação medial no ombro Nervo subescapular C5C6 Continua 207 Sistema muscular musculatura apendicular Quadro 2 Músculos que movimentam o braço Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Redondo maior Ângulo inferior da escápula Lábio medial do sulco intertubercu lar do úmero Extensão e rotação medial no ombro Nervo su bescapular porção infe rior C5C6 Redondo menor Margem lateral da escápula Tubérculo maior do úmero Rotação late ral e adução no ombro Nervo axilar Tríceps bra quial cabeça longa Ver Quadro 3 Extensão no cotovelo Bíceps braquial Ver Quadro 3 Flexão no cotovelo Latíssimo do dorso Processos espinhosos das vértebras torácicas inferiores e todas as lombares costelas VIIIXII e aponeurose toracolombar Soalho do sulco inter tubercular do úmero Extensão adução e ro tação medial no ombro Nervo toracodorsal C6C8 Peitoral maior Cartilagens costais IIVI corpo do es terno e parte ínferomedial da clavícula Crista do tubérculo maior e lábio lateral do sulco inter tubercular do úmero Flexão adução e ro tação medial no ombro Nervos pei torais C5T1 Continuação Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 290 Sistema muscular musculatura apendicular 208 Músculos que movimentam o antebraço e a mão A maioria desses músculos se origina na epífi se distal do úmero isto é na porção distal deste osso e termina nos ossos do antebraço ou nos ossos do carpo Os músculos são tríceps braquial bíceps braquial braquial braquir radial ancôneo fl exor ulnar do carpo fl exor radial do carpo palmar longo extensor radial do carpo longo e curto extensor ulnar do carpo pronador redondo supinador e pronador quadrado Figura 1 e Quadro 3 Figura 1 Vista anterior a e vista posterior b da região do braço mostrando músculos como bíceps braquial e tríceps braquial que movimentam o antebraço Fonte Tortora e Derrickson 2012 a Vista anterior b Vista posterior Úmero Deltoide seccionado Bíceps braquial Cabeça longa Cabeça curta Braquial Rádio Ulna Tendões do bíceps braquial Escápula 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Úmero Costelas Redondo maior Cabeça longa Cabeça curta Ulna Rádio Cabeça medial Tríceps braquial 209 Sistema muscular musculatura apendicular Quadro 3 Músculos que movimentam o antebraço e a mão Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Ação no cotovelo flexores Bíceps braquial Braquial Braquiorradial Extensores Ancôneo Tríceps braquial Cabeça lateral Cabeça longa Cabeça medial Cabeça curta no processo coracoide cabeça longa no tubérculo supraglenoi dal ambos na escápula Superfí cie distal anterior do úmero Superfície pósterolate ral do úmero Margem superolateral do úmero Tubérculo in fraglenoidal do úmero Superfície posterior do úmero infe riormente ao sulco radial Tuberosi dade do rádio Tuberosi dade da ulna Região lateral do processo estiloide do rádio Margem lateral do olécrano e diáfise da ulna Olécrano da ulna Idem ao anterior Idem ao anterior Flexão no cotovelo e no ombro supinação Flexão no cotovelo Idem ao anterior Extensão no cotovelo Extensão no cotovelo Idem ao an terior além da extensão e adução no ombro Extensão no cotovelo Nervo mus culocutâneo C5C6 Idem ao anterior e nervo radial C7C8 Nervo radial C6C8 Nervo radial C6C8 Nervo radial C6C8 Idem ao anterior Idem ao anterior Pronadores supinadores Pronador quadrado Pronador redondo Supinador Superfí cie distal anterolateral da ulna Epicôndilo medial do úmero e processo coronoide da ulna Superfície anterolateral da parte dis tal do rádio Região inter mediária da superfície la teral do rádio Pronação do antebraço e da mão por rotação medial do rádio nas articulações radiulnares Nervo me diano C8T1 Nervo mediano C6C7 Nervo radial profundo C6C8 Epicôndilo lateral do Superfície anterolateral Idem ao an terior além Continua Sistema muscular musculatura apendicular 210 Quadro 3 Músculos que movimentam o antebraço e a mão Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação úmero e crista próxima à incisura radial da ulna do rádio dis talmente à tuberosidade do rádio de flexão no cotovelo Supinação do antebraço e da mão por rotação lateral do rádio nas articulações radiulnares Ação no punho flexores Flexor radial do carpo Flexor ulnar do carpo Palmar longo Extensores Extensor radial longo do carpo Extensor radial curto do carpo Extensor ul nar do carpo Epicôndilo medial do úmero Epicôndilo medial do úmero superfície medial adjacente do olécrano e parte anteromedial da ulna Epicôndilo medial do úmero Crista supra epicondilar lateral do úmero Epicôndilo lateral do úmero Epicôndilo lateral do úmero superfície dorsal adja cente da ulna Bases do se gundo e ter ceiro ossos metacarpais Pisiforme hamato e base do quinto osso metacarpal Aponeurose palmar e retináculo dos Múscu los flexores Base do se gundo osso metacarpal Base do terceiro osso metacarpal Base do quinto osso metacarpal Flexão e abdução no punho Flexão e adução no punho Flexão no punho Extensão e abdução no punho Idem ao anterior Extensão e adução no punho Nervo mediano C6C7 Nervo ulnar C8T1 Nervo mediano C6C7 Nervo mediano C6C7 Idem ao anterior Nervo radial profundo C6C8 Continuação Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 293 211 Sistema muscular musculatura apendicular Músculos que movimentam a mão e os dedos Alguns músculos do antebraço como o fl exor radial do carpo o palmar longo o extensor radial do carpo longo e curto e o extensor ulnar do carpo são considerados músculos extrínsecos das mãos e conferem força e controle dos movimentos manuais Já os músculos considerados intrínsecos propiciam os movimentos de controle fi no das mãos e têm inserção de origem nos ossos carpais e metacarpais Os músculos intrínsecos são lumbricais abdutor do dedo mínimo abdutor curto do polegar adutor do polegar interósseos palmares e oponente do polegar Figura 2 e Quadros 4 e 5 Figura 2 Antebraço em posição anatômica a e em vista posterior b Alguns músculos que movimentam a mão e os dedos estão representados como o músculo flexor radial do carpo e o músculo extensor dos dedos Fonte Tortora e Derrickson 2012 Úmero Braquiorradial Extensor radial longo do carpo Extensor ulnar do carpo Extensor dos dedos Flexor ulnar do carpo Abdutor longo do polegar Tendão do extensor ulnar do carpo Retináculo dos músculos extensores Tendões do extensor dos dedos Ulna Tríceps braquial b Vista superfcial posterior Bíceps braquial Braquial Tendões do bíceps braquial Pronador redondo Braquiorradial Palmar longo Flexor radial do carpo Flexor ulnar do carpo Flexor superfcial dos dedos Retináculo dos músculos fexores Metacarpal Aponeurose palmar Tendões do fexor superfcial dos dedos Tendões do fexor profundo dos dedos a Vista superfcial anterior Sistema muscular musculatura apendicular 212 Quadro 4 Músculos que movimentam as mãos e os dedos Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Abdutor longo do polegar Superfície posterior proximal da ulna e do rádio Margem lateral do pri meiro osso metacarpal Abdução nas articulações do polegar e no punho Nervo radial profundo C6C7 Extensor dos dedos Epicôndilo lateral do úmero Superfícies posteriores das falan ges dos dedos IIV Extensão nas articulações dos dedos e no punho Nervo radial profundo C6C8 Extensor curto do polegar Corpo do rádio dis talmente à origem do m abdutor longo do polegar e membrana interóssea Base da falange proximal do polegar Extensão nas articulações do polegar abdução no punho Nervo radial profundo C6C7 Extensor longo do polegar Superfícies posterior e lateral da ulna e membrana interóssea Base da falange distal do polegar Idem ao anterior Nervo radial profundo C6C8 Extensor do indicador Superfície posterior da ulna e membrana interóssea Superfície posterior da falange proximal do dedo indicador II com tendão do extensor dos dedos Extensão e adução nas articulações do indicador Idem ao anterior Continua 213 Sistema muscular musculatura apendicular Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Extensor do dedo mínimo Via tendão extensor ao epicôndilo lateral do úmero e a partir dos septos inter musculares Superfície posterior da falange proximal do dedo mínimo Extensão nas articulações do dedo mínimo extensão no punho Idem ao anterior Flexor superficial dos dedos Epicôndilo medial do úmero superfície anterior adjacente da ulna e rádio Para as bases das falanges médias dos dedos 25 Flexão nas articulações interfalângi cas proximais e no punho Nervo me diano C7T1 Flexor profundo dos dedos Superfície médio posterior da ulna superfí cies mediais do processo coronoide e membrana interóssea Base das falanges distais dos dedos IIV Flexão nas articulações interfalângi cas distais e em menor grau nas articulações interfalângi cas proximais e punho Ramo inte rósseo ante rior do nervo mediano e nervo ulnar C7T1 Flexor longo do polegar Região ante rior do corpo do rádio membrana interóssea Base da falange distal do polegar Flexão nas articulações do polegar Nervo me diano C8T1 Quadro 4 Músculos que movimentam as mãos e os dedos Continuação Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 299 Sistema muscular musculatura apendicular 214 Quadro 5 Músculos intrínsecos da mão Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Adutor do polegar Ossos carpais e metacarpais Falange proximal do polegar Adução do polegar Nervo ulnar ramo pro fundo C8T1 Oponente do polegar Trapézio e retináculo dos Múscu los flexores Primeiro osso metacarpal Oposição do polegar Nervo mediano C6C7 Palmar curto Aponeurose palmar Pele da mar gem medial da mão Movimenta ção da pele na margem medial em direção à linha média da palma Nervo ulnar ramo super ficial C8 Abdutor do dedo mínimo Pisiforme Falange proximal do dedo mínimo Abdução do dedo mínimo e flexão na sua articulação metacarpo falângica Nervo ulnar ramo pro fundo C8T1 Abdutor curto do polegar Ligamento carpal transverso escafoide e trapézio Superfície lateral radial da base da falange proximal do polegar Abdução do polegar Nervo mediano C6C7 Flexor curto do polegar1 Retináculo dos Múscu los flexores trapézio capitato e superfície ulnar do pri meiro osso metacarpal Superfícies laterais radial e ulnar da falange proximal do polegar Flexão e adução do polegar Ramos do nervo me diano e ulnar Continua 215 Sistema muscular musculatura apendicular Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Flexor curto do dedo mínimo Hamato Falange proximal do dedo mínimo Flexão na quinta articulação metacarpo falângica Nervo ulnar ramo pro fundo C8T1 Oponente do dedo mínimo Idem ao anterior Quinto osso metarcarpal Flexão na articulação metacarpo falângica faz a opo siçãodos dedos com o polegar Idem ao anterior Lumbri cais 4 Nos quatro tendões do flexor profundo dos dedos Tendões do extensor digital dos dedos IIV Flexão nas articulações metacarpo falângicas extensão nas articulações interfalângi cas proximal e distal No1 e no2 pelo nervo mediano no3 e no4 pelo nervo ulnar ramo profundo Interósseos dorsais 4 Cada um ori ginase das superfícies opostas dos dois ossos metacarpais I e II II e III III e IV IV e V Bases das falanges pro ximais dos dedos IIIV Abdução nas articulações metacarpo falângicas dos dedos IIIV flexão nas articula ções meta carpofalângi cas extensão nas articula ções inter falângicas Nervo ulnar ramo pro fundo C8T1 Quadro 5 Músculos intrínsecos da mão Continua Continuação Sistema muscular musculatura apendicular 216 Quadro 5 Músculos intrínsecos da mão Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Interósseos palmares 4 Laterais dos ossos metacarpais II IV e V Bases das falanges proximais dos dedos II IV e V Adução nas articulações metacarpo falângicas dos dedos II IV e V flexão nas articulações metacarpo falângicas extensão nas articulações interfalân gicas Idem ao anterior 1 A parte do m flexor curto do polegar que se origina no primeiro osso metarcarpal é algumas vezes denominada primeiro Músculo interósseo palmar que se insere na superfície ulnar da falange proximal e é inervada pelo nervo ulnar Músculos do cíngulo do membro inferior Músculos que movimentam a coxa Os músculos que movimentam a coxa têm inserção de origem na pelve e são agrupados em grupo glúteo grupo rotador lateral grupo adutor e grupo iliopsoas Fazem parte desses grupos os seguintes músculos tensor da fáscia lata glúteo médio glúteo mínimo piriforme obturador externo obturador interno adutor magno adutor curto adutor longo pectíneo grácil psoas e ilíaco Quadro 6 Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 299 Continuação 217 Sistema muscular musculatura apendicular Quadro 6 Músculos que movimentam a coxa Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Grupo glúteo Glúteo máximo Glúteo médio Glúteo mí nimo Tensor da fáscia lata Crista ilíaca linha glútea posterior e superfície lateral do ílio sacro cóccix e aponeurose toracolombar Crista ilíaca anterior superfície lateral do ílio entre as li nhas glúteas posterior e anterior Superfície lateral do ílio entre as linhas glú teas inferior e anterior Crista ilíaca e superfície lateral da espinha ilíaca ante rossuperior Trato iliotibial e tuberosi dade glútea do fêmur Trocanter maior do fêmur Idem ao anterior Trato iliotibial Extensão e rotação late ral no qua dril auxilia a estabilização do joelho em posição de extensão abdução no quadril ape nas as fibras superiores Abdução e rotação medial no quadril Idem ao anterior Abdução e rotação medial no quadril extensão e rotação late ral no joelho tensiona a fáscia lata que apoia lateralmente o joelho Nervo glúteo inferior L5S2 Nervo glúteo superior L4S1 Idem ao anterior Idem ao anterior Grupo rota dor lateral Obturadores externo e interno Margens lateral e medial do forame obturado Fossa trocantérica do fêmur externo superfície Rotação lateral e abdução do quadril con tribui para Nervo obturatório externo L3 L4 e nervo Continua Sistema muscular musculatura apendicular 218 Quadro 6 Músculos que movimentam a coxa Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Piriforme Gêmeos superior e inferior Quadrado femoral Superfície anteromedial do sacro Espinha isquiática gêmeo superior e tuberosidade isquiática gêmeo inferior Margem lateral da tuberosidade isquiática medial do trocanter maior interno Trocanter maior do fêmur Superfície medial do trocanter maior via tendão do obturador interno Crista inter trocantérica do fêmur manter a integridade e estabilidade do quadril Idem ao anterior Idem ao anterior Rotação late ral do quadril especial do plexo sacral interno L5S2 Ramos dos nervos sa crais S1S2 Nervos para o obturador interno e o quadrado femoral Nervos especiais do plexo sacral L4S1 Grupo adutor Adutor curto Adutor longo Adutor magno Pectíneo Grácil Ramo inferior do púbis Ramo inferior do púbis anterior mente ao adutor curto Ramo inferior do púbis posterior mente ao adutor curto e tuberosidade isquiática Ramo supe rior do púbis Ramo inferior do púbis Linha áspera do fêmur Idem ao anterior Linha áspera e tubérculo adutor do fêmur Linha pectí nea inferior ao trocanter menor do fêmur Superfície medial da tíbia infe riormente ao côndilo medial Adução e flexão no quadril Adução flexão e ro tação medial no quadril Todo o Mús culo produz adução no quadril a parte ante rior produz flexão e rota ção medial a parte pos terior produz extensão Nervo obturatório L3L4 Idem ao anterior Nervos obturatório e isquiático Nervo femo ral L2L4 Nervo obturatório L3L4 Continuação Continua 219 Sistema muscular musculatura apendicular Quadro 6 Músculos que movimentam a coxa Continuação Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Flexão e adução no quadril Flexão e ro tação medial no joelho adução e ro tação medial no quadril Grupo iliopsoas Ilíaco Psoas maior Fossa ilíaca Superfícies anteriores e processos transversos das vértebras T XIIL V Fêmur distalmente ao trocan ter menor tendão fusionado com o do psoas maior Trocanter menor juntamente com o ilíaco Flexão no quadril e ou articula ções inter vertebrais lombares Idem ao anterior Nervo femo ral L2L3 Ramos do plexo lombar L2L3 Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 304 Sistema muscular musculatura apendicular 220 Músculos que movimentam a perna Tais músculos se dividem em extensores e fl exores e a maioria dos fl exores possui inserção de origem no cíngulo do membro inferior Movimentam a perna os seguintes músculos vasto lateral vasto medial vasto intermédio reto femoral bíceps femoral semimembranáceo semitendinoso sartório e poplíteo Figura 3 e Quadro 7 Figura 3 Vista lateral a e vista medial b da coxa mostrando alguns músculos que mo vimentam a perna Fonte Martini Timmons e Tallitsch 2009 221 Sistema muscular musculatura apendicular Quadro 7 Músculos que movimentam a perna Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Flexores do joelho Bíceps femoral Semimem branáceo Semitendí neo Sartório Poplíteo Túber isquiático e linha áspera do fêmur Túber isquiático Idem ao anterior Espinha ilíaca ante rossuperior Côndilo late ral do fêmur Cabeça da fíbula côn dilo lateral da tíbia Superfície posterior do côndilo me dial da tíbia Superfície proximal me dial da tíbia próxima à Inserção do m grácil Superfície medial da tí bia próxima à tuberosi dade da tíbia Superfície posterior da parte proxi mal do corpo da tíbia Flexão no joelho extensão e rotação late ral no quadril Flexão no jo elho exten são e rotação medial no quadril Idem ao anterior Flexão no joelho abdu ção flexão e rotação late ral no quadril Rotação me dial da tíbia ou rotação lateral do fêmur no joelho flexão no joelho Nervo isqui ático parte tibial S1S3 para cabeça longa e ramo fibular comum L5 S2 para ca beça curta Nervo isqui ático parte tibial L5S2 Idem ao an terior Nervo femoral L2L3 Nervo tibial L4S1 Extensores do joelho Reto femoral Vasto intermédio Vasto lateral Vasto medial Espinha ilíaca antero inferior e margem acetabular anterior do ílio Superfície anterolateral do fêmur e Tuberosi dade da tíbia via tendão do m qua dríceps fe moral patela e ligamento da patela Extensão no joelho flexão no quadril Extensão no joelho Idem ao anterior Idem ao anterior Nervo femo ral L2L4 Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Continua Sistema muscular musculatura apendicular 222 Quadro 7 Músculos que movimentam a perna Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação linha áspera metade distal Anteroin feriormente ao trocanter maior do fêmur e ao longo da linha áspera metade proximal Toda a extensão da linha áspera do fêmur Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Continuação Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 308 Músculos que movimentam o pé e os dedos Os músculos extrínsecos do pé movimentam principalmente o tornozelo São os músculos fi bulares o tibial e o tibial anterior Os músculos intrínsecos do pé movimentam os dedos e são os seguintes interósseos dorsais interósseos plantares flexor curto dos dedos adutor do hálux abdutor do hálux flexor curto dos dedos quadrado plantar lumbricais flexor curto do dedo mínimo e extensor curto dos dedos Figuras 4 e 5 e Quadros 8 e 9 223 Sistema muscular musculatura apendicular Figura 4 Vista anterior superficial a e vista lateral direita da perna b Os músculos como o tibial anterior e o flexor longo dos dedos agem nos movimentos do pé e dos dedos Fonte Tortora e Derrickson 2012 Fibular longo Sóleo Extensor longo dos dedos Flexor longo dos dedos Tendão do calcâneo Aquiles Fíbula Patela Fíbula Tíbia Tibial anterior Gastrocnêmio a Visão superfcial anterior b Vista superfcial lateral direita Sistema muscular musculatura apendicular 224 Figura 5 Vista dorsal do pé representando os músculos intrínsecos como os interósseos dorsais e o adutor do hálux Fonte Martini Timmons e Tallitsch 2009 225 Sistema muscular musculatura apendicular Quadro 8 Músculos que movimentam o pé e os dedos Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Ação no tor nozelo dor siflexores Tibial anterior Flexores plantares Gastroc nêmio Fibular curto Fibular longo Plantar Sóleo Tibial posterior Côndilo la teral e parte proximal do corpo da tíbia Côndilos do fêmur Margem médiolateral da fíbula Cabeça e parte proxi mal do corpo da fíbula Linha supracon dilar lateral Cabeça e parte proximal do corpo da fíbula e parte póstero medial adjacente do corpo da tíbia Membrana interóssea e parte adjacente do corpo da tíbia e da fíbula Base do pri meiro osso metatarsal e cuneiforme medial Calcâneo via tendão do calcâneo Base do quinto osso metatarsal Base do pri meiro osso metatarsal e cuneiforme medial Parte pos terior do calcâneo Calcâneo via tendão do calcâneo com o m gastroc nêmio Navicular todos os três cuneiformes cuboide segundo terceiro e quarto ossos metatarsais Dorsiflexão no tornozelo inversão do pé Flexão plan tar no torno zelo flexão no joelho Eversão do pé e flexão plantar no tornozelo Eversão do pé e flexão plantar no tornozelo apoia os arcos lon gitudinal e transverso Flexão plan tar no torno zelo flexão no joelho Flexão plantar no tornozelo Músculo postural ao se posicio nar em pé Inversão do pé flexão plantar no tornozelo Nervo fibular profundo L4S1 Nervo tibial S1S2 Nervo fibular superficial L4S1 Idem ao anterior Nervo tibial L4S1 Nervo isqui ático ramo tibial S1S2 Idem ao anterior Continua Sistema muscular musculatura apendicular 226 Quadro 8 Músculos que movimentam o pé e os dedos Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Ação nos dedos flexores dos dedos Flexor longo dos dedos Flexor do hálux Extensores dos dedos Extensor longo dos dedos Extensor longo do hálux Superfície pósterome dial da tíbia Superfície posterior da fíbula Côndilo lateral da tíbia super fície anterior da fíbula Superfície anterior da fíbula Superfície inferior das falanges distais dos dedos IIV Superfície inferior da falange distal do hálux Superfície superior das falanges dos dedos IIV Superfície superior da falange distal do hálux Flexão das articulações dos dedos IIV flexão plantar no tornozelo Flexão nas articulações do hálux fle xão plantar no tornozelo Extensão dos dedos IIV dorsiflexão no tornozelo Extensão nas articulações do hálux dorsiflexão no tornozelo Ramo tibial L5S1 Idem ao anterior Nervo fibular profundo L5 S1 Idem ao anterior Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 308 Continuação 227 Sistema muscular musculatura apendicular Quadro 9 Músculos intrínsecos do pé Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Extensor curto dos dedos Calcâneo superfícies lateral e superior Superfície dorsal dos dedos IIV Extensão nas articulações metatarso falângicas dos dedos IIV Nervo fibular profundo S1 S2 Abdutor do hálux Calcâneo tu berosidade na superfície inferior Superfície medial da falange proximal do hálux Abdução nas articulações metatarso falângicas do hálux Nervo plan tar medial S2 S3 Flexor curto dos dedos Idem ao anterior Superfícies laterais das falanges médias dedos IIV Flexão nas articulações interfalân gicas dos dedos IIV Idem ao anterior Abdutor do dedo mínimo Idem ao anterior Superfície lateral da falange pro ximal dedo V Abdução e flexão na articulação metatarso falângica do dedo V Nervo plan tar lateral S2 S3 Quadrado plantar Calcâneo superfícies medial e inferior Tendão do m flexor longo dos dedos Flexão nas articula ções dos dedos IIV Idem ao anterior Lumbri cais 4 Tendões do m flexor longo dos dedos Inserções terminais do m extensor longo dos dedos Flexão nas articulações metatarso falângicas extensão nas articulações interfalân gicas dos dedos IIV Nervo plantar medial S1 nervo plantar lateral S2S4 Continua Sistema muscular musculatura apendicular 228 Quadro 9 Músculos intrínsecos do pé Continuação Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Flexor curto do hálux Cuboide e cuneiforme lateral Falange proximal do hálux Flexão na articulação metatarso falângica do hálux Nervo plan tar medial L4S5 Adutor do hálux Bases dos ossos meta tarsais IIIV e ligamentos plantares Idem ao anterior Adução e flexão na articulação metatarso falângica do hálux Nervo plantar lateral S1S2 Flexor curto do dedo mínimo Base do osso metatarsal V Superfície lateral da falange proximal do dedo V Flexão na articulação metatarso falângica do dedo V Idem ao anterior Interósseos dorsais 4 Superfícies laterais dos ossos metatarsais Superfícies medial e late ral do dedo II superfície lateral dos dedos III e IV Abdução nas articulações metatarso falângicas dos dedos III e IV flexão nas articulações metatarso falângicas e extensão nas articulações interfalân gicas dos dedos II a IV Idem ao anterior Interósseos plantares 3 Bases e superfícies mediais Superfícies mediais dos dedos IIIV Adução nas articulações metatarso Idem ao anterior Continua 229 Sistema muscular musculatura apendicular Quadro 9 Músculos intrínsecos do pé Continuação Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação dos ossos metatarsais falângicas dos dedos III V flexão nas articulações metatarso falângicas e extensão nas articulações interfalân gicas Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 318 Inserção de origem e inserção terminal Para que você entenda como um músculo faz a sua ação é necessário conhecer os conceitos de inserção de origem e de inserção terminal A maioria dos mús culos do corpo se fi xa aos ossos mas existem músculos que têm sua fi xação em outros músculos e também na pele De qualquer forma considerase que o músculo se inicia em uma inserção de origem que é um ponto fi xo e que termina em uma inserção terminal A inserção de origem é a região de fixação de um músculo que não sofre movimento durante a ação deste músculo sendo considerada estacionária Já a inserção terminal é a região de fixação do músculo que sofrerá o movimento durante a ação muscular Essas convenções partem do movimento de um indivíduo em posição anatômica Quando as inserções não puderem ser determinadas facilmente com base no movimento ou na posição outros critérios podem ser empregados como por exemplo se um músculo se estende entre uma ampla aponeurose e um tendão estreito então a aponeurose é considerada inserção de origem e a região de fixação pelo tendão será a inserção terminal Assim como quando existem vários tendões Sistema muscular musculatura apendicular 230 em uma extremidade e apenas um tendão na outra extremidade as múltiplas inserções serão inserções de origem e o único tendão será inserção terminal O músculo bíceps braquial tem inserção de origem em dois pontos da escápula e a inserção terminal na tuberosidade do rádio Considerase neste caso que a ação principal deste músculo é a flexão do cotovelo que ocorre com a elevação do antebraço em direção ao braço neste movimento e não necessariamente o movimento do ombro A seguir você vai conhecer as inserções de origem as inserções terminais e a inervação de cada músculo mencionado anteriormente Inervação dos músculos apendiculares Toda a atividade muscular esquelética é estimulada pelo sistema nervoso através de neurônios motores O músculo esquelético é formado por fi bras musculares agrupadas em unidades motoras compostas por fi bras com carac terísticas semelhantes e inervadas pelo mesmo neurônio motor A contração muscular é proveniente da ativação de várias unidades motoras e a intensidade dessa contração depende do número de unidades motoras acionadas e da frequência dos impulsos elétricos enviados para cada uma delas Um nervo irá estimular um grupo muscular específico ou mais de um grupo de músculos Porém esse nervo nunca irá inervar ao mesmo tempo um grupo de músculos agonistas e antagonistas pois assim poderia anular o movimento Por exemplo para que ocorra um movimento de flexão da articulação um nervo deverá inervar um grupo de músculos flexores que neste caso seriam os agonistas mas não irá inervar o grupo dos músculos extensores que seriam os antagonistas Os músculos apendiculares são inervados pelos nervos espinais Você pode conferir a inervação de cada músculo apendicular nos quadros deste capítulo 231 Sistema muscular musculatura apendicular Você pode aprofundar o estudo dos músculos seus movimentos seus pontos de fixação e sua inervação por meio da cinesiologia que é o estudo do movimento dos músculos e suas características neuromorfológicas Muito interessante também é o conhecimento dos músculos do corpo por meio das técnicas de massoterapia clínica a qual se apoia nas características morfológicas dos músculos levando em conta suas inserções e suas ações Há duas excelentes revistas que abordam o estudo dos músculos a cinesiologia e os esportes a Revista Brasileira de Medicina do Esporte e a Revista Brasileira de Ciência e Movimento São ótimas fontes para você adquirir mais conhecimentos Sistema muscular musculatura apendicular 232 233 Sistema muscular musculatura apendicular 1 Qual o músculo que movimenta o braço e tem como inserção de origem o ângulo inferior da escápula e como inserção terminal o lábio medial do sulco intertubercular do úmero a Redondo maior b Supraespinal c Deltoide d Infraespinal e Flexor radial do carpo 2 Em relação à inervação dos músculos intrínsecos da mão o nervo mediano inerva qual ou quais músculos a Palmar curto e interósseos palmares b Abdutor curto do polegar e oponente do polegar c Adutor do polegar abdutor curto do polegar d Adutor do polegar palmar curto flexor curto de dedo mínimo e interósseos dorsais e Oponente do polegar e abdutor curto do polegar 3 Indique a alternativa que apresenta somente músculos intrínsecos do pé a Fibular curto e fibular longo b Tibial anterior e sóleo c Flexor curto do hálux e quadrado plantar d Semitendíneo e bíceps femoral e Poplíteo e vasto lateral 4 O músculo trapézio pertence ao grupo dos músculos que posicionam o cíngulo do membro superior Qual alternativa indica sua inserção de origem sua inserção terminal e sua inervação respectivamente a Processos transversos das primeiras quatro vértebras cervicais Margem medial da escápula próximo ao seu ângulo superior Nervos cervicais C3C4 e nervo dorsal da escápula C5 b Osso occipital ligamento neural e processos espinhosos das vértebras torácicas Clavícula e escápula Nervo acessório NC XI c Margem superior e superfície anterior das costelas IVIII ou IIX Região anterior da margem medial da escápula Nervo torácico longo C5C7 d Processos espinhosos das vértebras C VIIT I Margem medial da escápula Nervo dorsal da escápula C5 e Primeira costela Clavícula Nervo subclávio C5C6 5 Indique a alternativa que apresenta um músculo que movimenta a perna e tem sua inserção de origem na espinha ilíaca anteroinferior e margem acetabular anterior do íleo a Tibial posterior b Reto femoral c Gastrocnêmio d Sóleo e Flexor do hálux MARTINI F H TIMMONS M J TALLITSCH R B Anatomia humana 6 ed Porto Alegre Artmed 2009 TORTORA G J DERRICKSON B Corpo humano fundamentos de anatomia e fisiologia 8 ed Porto Alegre Artmed 2012 Sistema muscular musculatura apendicular 234 Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem Na Biblioteca Virtual da Instituição você encontra a obra na íntegra Conteúdo s a G a H SOLUÇÕES EDUCACIONAIS INTEGRADAS ANATOMIA HUMANA Sexta Edição Inclui CDROM em inglês e Hot Site com recursos didáticos MARTINI TIMMONS TALLITSCH artmed Reservados todos os direitos de publicação em língua portuguesa à ARTMED EDITORA SA Av Jerônimo de Ornelas 670 Santana 90040340 Porto Alegre RS Fone 51 30277000 Fax 51 30277070 É proibida a duplicação ou reprodução deste volume no todo ou em parte sob quaisquer formas ou por quaisquer meios eletrônico mecânico gravação fotocópia distribuição na Web e outros sem permissão expressa da Editora SÃO PAULO Av Angélica 1091 Higienópolis 01227100 São Paulo SP Fone 11 36651100 Fax 11 36671333 SAC 0800 7033444 Obra originalmente publicada sob o título Human Anatomy 6th Edition ISBN 9780321500427 Authorized translation from the English language edition entitled HUMAN ANATOMY 6th Edition by FREDERIC MARTINI MICHAEL TIMMONS ROBERT TALLITSCH published by Pearson Education Inc publishing as Benjamin Cummings Copyright 2009 All rights reserved No part of this book may be reproduced or transmitted in any form or by any means electronic or mechanical including photocopying recording or by any information storage retrieval system without permission from Pearson Education Inc PORTUGUESE language edition published by ARTMED EDITORA SA Copyright 2009 Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra intitulada HUMAN ANATOMY 6ª Edição de autoria de FREDERIC MARTINI MICHAEL TIMMONS ROBERT TALLITSCH publicado por Pearson Education Inc sob o selo Benjamin Cummings Copyright c 2009 Todos os direitos reservados Este livro não poderá ser reproduzido nem em parte nem na íntegra nem ter partes ou sua íntegra armazenado em qualquer meio seja mecânico ou eletrônico inclusive fotorreprografação sem permissão da Pearson Education Inc A edição em língua portuguesa desta obra é publicada por Artmed Editora SA Copyright 2009 Capa Mário Röhnelt Leitura fi nal Heloísa Stefan Supervisão editorial Letícia Bispo de Lima Editoração eletrônica Techbooks Catalogação na publicação Renata de Souza Borges CRB101922 M386a Martini Frederic H Anatomia humana recurso eletrônico Frederic H Martini Michael J Timmons Robert B Tallitsch tradução Daniella Franco Curcio 6 ed Dados eletrônicos Porto Alegre Artmed 2009 Editado também como livro impresso em 2009 ISBN 9788536320298 1 Anatomia humana I Timmons Michael J II Tallitsch Robert B III Título CDU 611 8 O Sistema Esquelético Articulações Introdução 206 Classificação das articulações 206 Forma e função articular 208 Articulações representativas 213 Envelhecimento e articulações 229 Ossos e músculos 231 OBJETIVOS DO CAPÍTULO 1 Distinguir entre diferentes tipos de articulações fazer a ligação entre o desenho anatômico e as funções articulares e descrever estruturas articulares acessórias 2 Descrever os movimentos dinâmicos do esqueleto 3 Descrever os seis tipos de articulações sinoviais com base em seu movimento 4 Descrever a estrutura e a função das articulações entre 1 a mandíbula e o temporal 2 vértebras adjacentes ao longo da coluna vertebral e 3 a clavícula e o esterno 5 Descrever a estrutura e a função das articulações do membro superior ombro cotovelo punho e mão 6 Descrever a estrutura e a função das articulações do membro inferior quadril joelho tornozelo e pé 206 O SISTEMA ESQUELÉTICO Dependemos de nossos ossos para a sustentação mas a sustentação sem a mobilidade faria de nós algo um pouco melhor do que estátuas Os movimentos corporais precisam ser compatíveis com os limites do es queleto Por exemplo você não pode movimentar o corpo do úmero ou do fêmur os movimentos são restritos às articulações As articulações junturas existem sempre que dois ou mais ossos se encontram podendo estar em contato direto ou separadas por tecido fibroso cartilagem ou líquido Cada articulação realiza um movimento específico e as super fícies ósseas cartilagens ligamentos tendões e músculos trabalham em conjunto para manter o movimento dentro da amplitude normal Neste capítulo concentraremonos em como os nossos ossos estão articulados de modo a nos fornecer liberdade de movimento A função e a amplitude de movimento de cada articulação dependem de sua estrutura anatômica Algumas articulações são travadas e impedem completamente o movi mento enquanto outras permitem movimentos pequenos ou extensos As articulações imóveis ou ligeiramente móveis são mais comuns no esque leto axial ao passo que as articulações com movimentos amplos são mais comuns no esqueleto apendicular Classificação das articulações Tabelas 8182 Três categorias funcionais de articulações baseiamse na amplitude de movimento permitida Tabela 81 Uma articulação imóvel é uma si nartrose sin junto arthros articulação uma articulação ligeira mente móvel é uma anfiartrose anfi em ambos os lados uma ar ticulação com movimento amplo é uma diartrose dia através As subdivisões dentro de cada categoria funcional indicam diferenças estruturais significativas As sinartroses e anfiartroses são classificadas como fibrosas e cartilagíneas e as diartroses são subdivididas de acor do com o grau de movimento permitido Um esquema alternativo de classificação baseiase somente na estrutura articular fusão dos ossos fibrosa cartilagínea ou sinovial Esse esquema de classificação é apre sentado na Tabela 82 Usaremos aqui a classificação funcional porque nosso foco será o grau de movimento permitido e não a estrutura his tológica da articulação Sinartroses articulações imóveis Em uma sinartrose as margens ósseas são muito próximas podendo até mesmo ser travadas Uma sutura suturar costurar é uma articulação fi brosa encontrada apenas entre os ossos do crânio As margens dos ossos são travadas e unidas na sutura por tecido conectivo fibroso Esse tecido conec tivo é denominado ligamento sutural ou membrana sutural A membrana sutural é composta pelos remanescentes nãoossificados da membrana me senquimal na qual os ossos se desenvolveram Na sinartrose as pequenas forças difundemse com facilidade de um osso para outro com movimento articular mínimo reduzindo assim a possibilidade de lesão Uma gonfose gonfose aparafusamento é uma forma especializada de articulação fibrosa que une cada dente ao alvéolo dental ósseo circundante Essa conexão fi brosa é devida às fibras do periodonto peri ao redor odontos dente No osso em crescimento o corpo diáfise e cada epífise são unidos por uma cartilagem epifisial um exemplo de uma sinartrose cartilagínea Essa rí gida conexão denominase sincondrose sin junto chondros cartilagem Às vezes dois ossos separados fundemse e o limite entre eles desaparece Isso cria uma sinostose uma articulação totalmente rígida e imóvel Anfiartroses articulações ligeiramente móveis Uma anfiartrose permite movimento muito limitado e os ossos em geral são mais separados do que em uma sinartrose Os ossos podem ser conec tados por fibras de colágeno ou cartilagem Na sindesmose desmo faixa ou ligamento os ossos articulados são conectados por um ligamento que limita o movimento desses ossos São exemplos a sindesmose tibiofibular entre a tíbia e a fíbula e a membrana interóssea do antebraço entre o rádio e a ulna Em uma sínfise os ossos são separados por um disco de fi brocartilagem As articulações entre corpos vertebrais adjacentes através do disco intervertebral e a conexão anterior entre os dois ossos púbicos a sínfise púbica são exemplos desse tipo de articulação Diartroses articulações com movimento livre Figura 81 As diartroses ou articulações sinoviais são especializadas para o movi mento e permitem uma grande amplitude de movimento Em condições TABELA 81 Classificação funcional das articulações Categoria funcional Categoria estrutural Descrição Exemplo SINARTROSE sem movimento Fibrosa Sutura Conexões fibrosas mais trava extensa Entre os ossos do crânio Gonfose Conexões fibrosas mais inserção em processo alveolar Periodonto entre os dentes e os alvéolos dentais Cartilagínea Sincondrose Interposição de placa cartilagínea Cartilagens epifisiais Fusão óssea Sinostose Conversão de outra forma articular para uma massa sólida de osso No crânio como ao longo da sutura frontal linhas epifisiais ANFIARTROSE pouco movimento Fibrosa Sindesmose Conexão ligamentar Entre a tíbia e a fíbula Cartilagínea Sínfise Conexão por um disco de fibrocartilagem Entre os ossos do quadril direito e esquerdo entre corpos vertebrais adjacentes DIARTROSE movimento amplo Sinovial Articulação complexa ligada por cápsula articular e que contém líquido sinovial Numerosas subdivididas por amplitude de movimento ver Figuras 83 a 86 Uniaxial Permite movimento em um plano Cotovelo tornozelo Biaxial Permite movimento em dois planos Costelas punho Triaxial Permite movimento nos três planos Ombro quadril N de RT Em geral os anatomistas classificam as articulações como fibrosas as sinartro ses cartilagíneas as anfiartroses e sinoviais as diartroses N de RT O termo sinostose significa a soldadura entre dois ou mais ossos no local de uma articulação CAPÍTULO 8 O Sistema Esquelético Articulações 207 normais as superfícies ósseas no interior de uma articulação sinovial não fazem contato entre si porque essas superfícies são revestidas por cartilagens articulares Essas cartilagens atuam como amortecedores de choque e ajudam a reduzir o atrito Assemelhamse à cartilagem hialina em muitos aspectos Contudo as cartilagens articulares não têm pericôndrio e a matriz contém mais líquido do que a cartilagem hialina típica As articulações sinoviais são encontradas nas extremida des dos ossos longos como os dos membros superiores e inferiores A Figura 81 apresenta a estrutura de uma articulação sinovial clássica Todas as articulações sinoviais têm as mesmas características básicas 1 uma cápsula articular 2 cartilagens articulares 3 uma cavidade articular preenchida com sinóvia líquido sinovial 4 uma membrana sinovial que reveste a cápsula articular 5 estruturas aces sórias e 6 nervos sensitivos e vasos sangüíneos que suprem o exterior e o interior da articulação Sinóvia líquido sinovial A articulação sinovial é circundada por uma cápsula articular com posta de uma camada espessa de tecido conectivo denso a membrana fibrosa A membrana sinovial reveste a cavidade articular mas pára nas margens das cartilagens articulares l pág 74 As membranas sino viais produzem o líquido que preenche a cavidade articular A sinóvia líquido sinovial tem três funções 1 Fornecer lubrifica ção A fina camada de líquido sinovial que cobre a face interna da cápsula articular e as faces expostas das cartila gens articulares proporciona lubrificação e reduz o atrito Isso é obtido pelo hialuronato e pela lubricina do líquido sinovial que reduzem o atrito entre as superfícies das cartilagens articulares em uma articulação sinovial até cerca de um quinto daquele ob servado entre dois pedaços de gelo 2 Nutrir os condrócitos A quantidade total de líquido sinovial em uma articulação é normalmente inferior a 3 mL mesmo em uma Cavidade medular Osso esponjoso Periósteo Cápsula articular membrana fibrosa Membrana sinovial Cartilagens articulares Osso compacto a Articulação sinovial secção sagital b Articulação do joelho secção sagital Membrana sinovial Bolsa sinovial Tíbia Fêmur Patela Cartilagem articular Corpo adiposo infrapatelar Cápsula articular Menisco Menisco Cavidade articular Ligamento intracapsular Tendão do músculo quadríceps femoral Ligamento da patela Cavidade articular que contém líquido sinovialsinóvia Figura 81 Estrutura da articulação sinovial As articulações sinoviais são diartroses que permitem uma grande amplitude de movimento a Diagrama de uma articulação simples b Vista de secção simplificada da articulação do joelho TABELA 82 Classificação estrutural das articulações Estrutura Tipo Categoria funcional Exemplo1 FUSÃO ÓSSEA Sinostose Sinartrose Sutura frontal fusão Frontal ARTICULAÇÃO FIBROSA Sutura Gonfose Sindesmose Sinartrose Sinartrose Anfiartrose Sutura lambdóidea Crânio ARTICULAÇÃO CARTILAGÍNEA Sincondrose Sínfise Sinartrose Anfiartrose Sínfise Sínfise púbica ARTICULAÇÃO SINOVIAL Uniaxial Biaxial Triaxial Todas diartroses Articulação sinovial 1 Veja outros exemplos na Tabela 81 208 O SISTEMA ESQUELÉTICO articulação grande como a do joelho Esse volume relativamente pe queno de líquido deve circular para proporcionar nutrientes e uma via de descarte de detritos para os condrócitos das cartilagens articu lares A circulação do líquido é impulsionada pelo movimento arti cular que também causa ciclos de compressão e expansão nas carti lagens articulares opostas À compressão o líquido sinovial é forçado para fora das cartilagens articulares à reexpansão o líquido sinovial é puxado de volta para as mesmas cartilagens Esse fluxo de líquido sinovial para fora e para dentro das cartilagens articulares fornece nu trição para seus condrócitos 3 Atuar como amortecedor de impactos O líquido sinovial amortece os impactos nas articulações submetidas à compressão Por exemplo as articulações de quadril joelho e tornozelo são comprimidas durante a marcha e fortemente comprimidas durante a marcha acelerada ou a corrida Quando a pressão aumenta subitamente o líquido sinovial absorve o impacto e o distribui de modo uniforme sobre as faces ar ticulares Estruturas acessórias Figura 81 As articulações sinoviais podem ter uma variedade de estruturas acessó rias inclusive disco de fibrocartilagem e corpos adiposos ligamentos ten dões e bolsas sinoviais Figura 81 Discos de fibrocartilagem e corpos adiposos Figura 81b Nas arti culações complexas como a do joelho Figura 81b estruturas acessórias podem localizarse entre as faces articulares opostas e modificar as formas dessas faces Isso inclui o seguinte Meniscos articulares meniscus meialua são discos articulares fibrocartilagíneos que podem subdividir uma cavidade articular canalizar o fluxo do líquido sinovial permitir variações de forma das faces articulares ou restringir movimentos na articulação Corpos adiposos em geral estão situados próximo à periferia da ar ticulação ligeiramente cobertos pela membrana sinovial Os coxins de corpos adiposos proporcionam proteção para as cartilagens arti culares e servem como material de acondicionamento para a articu lação como um todo Eles preenchem os espaços criados quando os ossos se movem e a cavidade articular muda de forma Ligamentos Figura 81b A cápsula articular que circunda toda a ar ticulação é contínua com o periósteo dos ossos que se articulam Os liga mentos são acessórios que sustentam fortalecem e reforçam as articula ções sinoviais Os ligamentos intrínsecos ou ligamentos capsulares são espessamentos da própria cápsula articular Os ligamentos extrínsecos são separados da cápsula articular Esses ligamentos podem ser localiza dos externa ou internamente à cápsula articular e são denominados liga mentos extracapsulares e intracapsulares respectivamente Figura 81b Tendões Figura 81b Embora tipicamente não façam parte da ar ticulação propriamente dita os tendões Figura 81b em geral passam através da articulação ou em sua proximidade O tônus muscular normal mantém os tendões tensos e a tensão pode limitar a amplitude de mo vimento Em algumas articulações os tendões são partes integrantes da cápsula articular e proporcionam resistência expressiva à cápsula Bolsas sinoviais Figura 81b São pequenas bolsas preenchidas por lí quido sinovial no tecido conectivo Figura 81b As bolsas sinoviais são revestidas pela membrana sinovial e podem comunicarse ou não com a cavidade articular As bolsas sinoviais formamse onde o tendão ou os liga mentos atritam contra outros tecidos Sua função é reduzir o atrito e agir como amortecedores de choque As bolsas são encontradas em torno da maioria das articulações sinoviais como a do ombro As bainhas tendíneas sinoviais são bolsas tubulares que circundam os tendões onde eles passam através de superfícies ósseas As bolsas também podem aparecer abaixo da pele que reveste um osso ou no interior de outros tecidos conectivos expos tos a atrito ou pressão As bolsas que se desenvolvem em localização anor mal ou devido a pressões anormais são chamadas de bolsas adventícias Força e mobilidade Uma articulação não pode ser altamente móvel e ao mesmo tempo mui to forte Quanto maior for a amplitude de movimento em uma articula ção mais fraca ela será A sinartrose tipo de articulação mais forte não permite nenhum movimento ao passo que qualquer articulação sinovial diartrose pode sofrer lesão com o movimento além da amplitude de movimento normal Vários fatores combinamse para limitar a mobilida de e reduzir a possibilidade de lesão a presença de acessórios ligamentares e de fibras colágenas da cáp sula articular a anatomia das faces articulares que impedem o movimento em direções indesejáveis a presença de ossos processos ósseos músculos esqueléticos ou corpos adiposos em torno da articulação e tensão nos tendões inseridos nos ossos em articulação Quando um músculo esquelético se contrai e traciona o tendão poderá realizar ou se opor ao movimento em uma determinada direção REVISÃO DOS CONCEITOS 1 Faça a distinção entre sinartrose e anfiartrose 2 Qual é a principal vantagem de uma articulação sinovial 3 Identifique duas funções da sinóvia líquido sinovial O que são bolsas sinoviais Qual é sua função 4 Veja a seção de Respostas na parte final do livro Forma e função articular Para compreender o movimento humano você precisa estar ciente da rela ção entre estrutura e função em cada uma das articulações Para descrever o movimento humano você precisa de uma estrutura de referência que permita a comunicação exata e precisa As articulações sinoviais podem ser classificadas de acordo com suas propriedades anatômicas e funcio nais Para demonstrar a base dessa classificação descreveremos os movi mentos que podem ocorrer em uma articulação sinovial clássica usando um modelo simplificado Nota clínica Luxação de uma articulação sinovial Quando ocorre uma luxa ção deslocamento as faces articulares são forçadas para fora da po sição normal Esse deslocamento pode danificar as cartilagens articula res romper ligamentos ou distorcer a cápsula articular Embora não haja receptores de dor no interior de uma articulação os nervos que suprem a cápsula articular os ligamentos e os tendões apresentam fibras sensiti vas e as luxações são muito dolorosas A lesão que acompanha a luxação parcial ou subluxação é menos grave As pessoas com articulações muito móveis têm estabilização articular fraca Embora estas articula ções permitam maior amplitude de movimento do que a de outros indiví duos elas têm maior probabilidade de sofrer subluxações ou luxações CAPÍTULO 8 O Sistema Esquelético Articulações 209 Descrição do movimento dinâmico Figura 82 Pegue um lápis ou caneta como modelo e deixeo ereto na superfície de uma mesa como mostra a Figura 82a O lápis representa um osso e a mesa é uma face articular Com um pouco de imaginação e com muita torção puxões e empurrões demonstrase que só existem três modos de mover o modelo Considerandoos um de cada vez teremos uma estrutu ra de referência para analisar qualquer movimento complexo Movimento possível 1 Movimento da ponta Se você segurar o lápis ereto mas não fixar a ponta poderá empurrar o lápis pela su perfície Esse tipo de movimento é chamado de deslizamento Figura 82b e é um exemplo de movimento linear Você pode deslizar a ponta para frente ou para trás de um lado para outro ou na diago nal De qualquer forma que você mova o lápis o movimento pode ser descrito usando duas linhas de referência Uma linha representa o movimento frentetrás eixo ânteroposterior ou sagital e a ou tra representa o movimento esquerdadireita eixo láterolateral ou transversal Por exemplo um simples movimento ao longo de um eixo pode ser descrito como 1 cm para a frente ou 2 cm para a es querda O movimento em diagonal pode ser descrito usando ambos os eixos isto é 1 cm para trás e 25 cm para a direita Movimento possível 2 Mudança de ângulo do corpo diáfise Fi xando a ponta do lápis na posição você ainda pode mover a extremi dade livre da borracha do lápis para a frente e para trás ou de um lado para o outro Esses movimentos que mudam o ângulo entre o corpo do osso e a face articular são exemplos de movimento angular Figura 82c Qualquer movimento angular pode ser descrito com relação aos mesmos dois eixos sagital e transversal e à mudança angular em graus Contudo em um caso empregase um termo especial para descrever um movimento angular complexo Segure a extremidade livre do lápis e movaa até que a diáfise não esteja mais na vertical Agora com a ponta firmemente segura no lugar mova a extremidade livre em um círculo completo Figura 82d Esse mo vimento é bastante difícil de descrever Os anatomistas evitam total mente o problema usando um termo especial circundução cir cum ao redor de para esse tipo de movimento angular Movimento possível 3 Rotação do corpo Se você evitar o movi mento da base e mantiver o corpo na vertical ainda assim poderá girála em torno de seu eixo longitudinal Esse movimento denomi nase rotação Figura 82e Várias articulações permitem rotação parcial lateral e medial mas nenhuma pode rodar livremente pois este movimento causaria uma torção irremediável nos vasos sangüí neos nervos e músculos que atravessam a articulação A articulação que permite movimento apenas ao longo de um eixo é chamada de uniaxial No modelo precedente se uma articulação permi tir movimento angular apenas no eixo transversal flexãoextensão ou a rotação em torno do eixo longitudinal ela é uniaxial Se o movimento puder ocorrer ao longo de dois eixos a articulação é biaxial Se o lápis puder realizar o movimento angular no eixo transversal flexãoextensão ou no eixo sagital abduçãoadução mas não fizer qualquer combinação de ambos a articulação é biaxial As articulações triaxiais permitem a combinação de movimentos de rotação e angulares Tipos de movimentos Todos os movimentos a menos que se indique o contrário são descritos com relação ao indivíduo na posição anatômica Nas descrições de movi mento das articulações sinoviais os anatomistas usam termos descritivos que têm significado específico Consideraremos esses movimentos com re lação às categorias básicas de movimento contempladas na seção anterior Movimento linear deslizamento Figura 82b No deslizamento duas faces articulares opostas deslizam uma sobre a ou tra Figura 82b O deslizamento ocorre entre as faces dos ossos carpais articulados e os ossos tarsais e entre as clavículas e o esterno O movimento pode ocorrer em quase todas as direções mas o montante de movimento é pequeno e a rotação é em geral evitada pela cápsula e pelos ligamentos associados a Posição inicial Lápis em ângulo reto com a superfície b Movimento linear deslizamento O lápis continua na vertical mas a ponta se move para longe do ponto de origem c Movimento angular A ponta permanece imóvel mas a diáfise corpo muda o ângulo com relação à superfície d Circundução A circundução é um tipo de movimento angular A ponta permanece imóvel enquanto a diáfise mantida em ângulo inferior a 90 descreve um círculo completo Com a ponta no mesmo local o ângulo da diáfise permanece inalte rado quando ela gira em torno de seu eixo longitudinal e Rotação Figura 82 Modelo simples de movimento articular São descritos três tipos de movimento dinâmico a posição inicial do modelo b movimento possível 1 mostrando deslizamento um exemplo de movimento linear c movimento possível 2 mostrando movimento angular d movimento possível 2 mostrando um tipo especial de movimento angular chamado de circundução e e movimento possível 3 mostrando rotação N de RT O movimento realizado ao redor do eixo sagital é de abduçãoadução aquele realizado ao redor do eixo transversal é de flexãoextensão e a rotação é realizada ao redor do eixo longitudinal Por outro lado o movimento de abduçãoadução é realizado no plano frontal ou coronal o movimento de flexãoextensão é realizado no plano sagital e a rotação no plano transversal N de RT A circundação é um movimento combinado que envolve flexãoabduçãoex tensãoadução e descreve um cone cujo ápice é o centro da articulação 210 O SISTEMA ESQUELÉTICO Circundução Adução Abdução c d Abdução Adução Extensão Flexão Abdução Adução Abdução Adução Abdução Adução b Extensão Extensão Flexão Flexão Flexão Extensão a Figura 83 Movimentos angulares Exemplos de movimentos que mudam o ângulo entre o corpo diáfise e a face articular Os pontos vermelhos indicam a localização das articulações envolvidas no movimento ilustrado a Abduçãoadução b flexãoextensão c aduçãoabdução e d circundução CAPÍTULO 8 O Sistema Esquelético Articulações 211 Movimento angular Figura 83 São exemplos de movimento angular abdução adução flexão e extensão A descrição de cada movimento baseiase no indivíduo em posição ana tômica Figura 83 A abdução ab a partir de é o movimento que distancia o seg mento do corpo do plano mediano Por exemplo afastar o mem bro superior para longe do tronco é abdução do membro movêlo de volta em direção ao tronco é denominado adução ad para A abdução do punho move a base da mão para longe do corpo enquanto a adução movea na direção do corpo A abertura dos dedos da mão ou do pé deixaos em abdução porque eles se mo vem para longe do dedo médio Aproximálos constitui adução Abdução e adução sempre se referem a movimentos do esqueleto apendicular Figura 83ac A flexão pode ser definida como o movimento no plano ântero posterior que reduz o ângulo entre os elementos articulados A exten são ocorre no mesmo plano mas aumenta o ângulo entre os elemen tos articulados Figura 83b Quando você leva a cabeça na direção de seu peito você flexiona as articulações intervertebrais do pescoço Quando você se inclina para tocar os dedos do pé flexiona as arti culações intervertebrais de toda a coluna vertebral A extensão é um movimento no mesmo plano da flexão porém na direção oposta A extensão pode fazer o membro voltar ou ir além da posição ana tômica Hiperextensão é um termo aplicado a qualquer movimen to em que o membro seja estendido além de seus limites normais resultando em lesão articular A hiperextensão é em geral evitada por ligamentos processos ósseos ou tecidos moles circundantes A flexão do ombro ou do quadril faz os membros oscilarem para a frente ao passo que a extensão moveos para trás A flexão do punho move a mão para a frente e a extensão movea para trás Um tipo especial de movimento angular a circundução Figura 83d também foi introduzido em nosso modelo Um exemplo familiar de circundução é mover o braço em círculo como se dese nhássemos um grande círculo em uma lousa Rotação Figura 84 A rotação da cabeça pode ser para a esquerda ou para a direita como quando se sinaliza um não com a cabeça Na análise dos movimentos dos membros se a região anterior do membro girar medialmente na di reção da face ventral do corpo você tem uma rotação medial Se ele se voltar para lateral você tem uma rotação lateral Esses movimentos de rotação estão ilustrados na Figura 84 As articulações radiulnares proximal e distal permitem a rotação da epífise distal do rádio a partir da posição anatômica através da face anterior da ulna Esse movimento denominado pronação faz com que o punho e a palma da mão da posição voltada para frente viremse para trás o movi mento oposto que posiciona a palma da mão para a frente é a supinação Movimentos especiais Figura 85 Existem vários termos especiais para articulações específicas ou para tipos incomuns de movimento Figura 85 Eversão e para fora vertere voltarse é um movimento de tor ção do pé que vira a planta para lateral Figura 85a O movimen to oposto que vira a planta para medial chamase de inversão in para dentro Flexão dorsal e flexão plantar planta sola também se referem a movimentos do pé Figura 85b A flexão dorsal ou extensão do tornozelo eleva a parte distal do pé e os dedos do pé como quando caminhamos sobre os calcanhares A flexão plantar ou flexão do tornozelo eleva o tornozelo e a parte proximal do pé como quando ficamos na ponta dos pés A flexão lateral ocorre quando a coluna vertebral inclinase para o lado Esse movimento é mais pronunciado nas regiões cervical e torácica Figura 85c A flexão lateral para a esquerda é contraba lançada pela flexão lateral para a direita Protração significa mover uma parte do corpo para a frente no plano horizontal Retração é o movimento inverso Figura 85d Você protrai sua mandíbula quando prende o lábio superior com os dentes inferiores e protrai as clavículas quando cruza os braços Rotação lateral externa Rotação medial interna Rotação da cabeça Rotação para a esquerda Rotação para a direita Supinação Pronação Supinação Pronação Figura 84 Movimentos de rotação Exemplos de movimento nos quais o corpo do osso faz rotação Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem Na Biblioteca Virtual da Instituição você encontra a obra na íntegra Morfofisiologia do Aparelho Locomotor 12022 Prof Me Andrey Hudson Estudo Dirigido Sistema Esquelético 1 O que é o Sistema esquelético e quais suas principais funções R O sistema esquelético é o sistema integrado composto de ossos e cartilagens que conferem a base para sustentação e locomoção do corpo tem como funções a proteção para estruturas vitais suporte para o corpo base mecânica para o movimento armazenamento de sais minerais e hematopoiese suprimento contínuo de células sanguíneas novas produzidas pela medula óssea localizada na cavidade medular de ossos longos 2 Quais são as células que compõem o tecido ósseo R O tecido ósseo é composto de três tipos celulares com funções específicas os osteoblastos que são as células jovens e produzem a matriz óssea os osteócitos que são células estruturais que auxiliam na manuntenção da integridade da matriz óssea e osteoclastos que são as células maduras associadas a absorção e remodelação do tecido ósseo 3 Quais são as classificações dos ossos Dê exemplos de cada classe R Ossos longos formato cilíndrico possui extremidades relativamente largas apresenta cavidade em seu eixo central servem de alavanca para realização dos movimentos por exemplo o fêmur Ossos curtos formato cuboide pequenos em geral possui superfície articular proporcionalmente grande para se articular com mais de um osso permite absorção de choques por exemplo os ossos do carpo Ossos Laminaresplanos são constituídos por duas lâminas de tecido compacto quase paralelas e separadas por uma camada de tecido esponjoso caracterizandoos como finos e compactos ossos do corpo tem como função principal a proteção por exemplo a escápula Ossos Irregulares não possuem um formato específico mas possuem diversas finalidades mas a mais comum é absorção e distribuição de cargas mecânicas por exemplo as vértebras lombares Ossos Sesamóides são pequenos ossos situados no tendão de uma unidade musculotendínea oferecem proteção e melhoram a vantagem mecânica dessas unidades por exemplo a patela 4 Defina esqueleto axial e cite os principais ossos que o compõe R O esqueleto axial é definido como o conjunto de ossos que compõem o eixo central do corpo humano responsavel por proteção e suporte de estruturas internas consiste nos ossos da cabeça crânio e face do pescoço vértebras cervicais e do tronco costelas esterno vértebras dorsais e lombares e sacrocóccix 5 Defina esqueleto apendicular e cite os principais ossos que o compõe R O esqueleto apendicular é definido como o conjunto de ossos que compõem as extremidades do corpo e cinturas local de conexão do membro com o esqueleto axial superiores e inferiores responsável principalmente por movimentação e interação com o meio externo consiste nos ossos dos membros nos membros superiores úmero rádio ulna ossos do carpo e falanges e nos membros inferiores fêmur fíbula tíbia ossos do tarso e falanges incluindo aqueles que formam os cíngulos do membro superior escápula e clavícula e do membro inferior ílio ísquio e púbis Sistema Muscular 1 O que é o Sistema muscular quais os seus componentes e suas principais funções R O sistema muscular é o sistema que atua ativamente na produção do movimento do corpo e sistemas anexos que dependem do movimento e estabilização dinâmica é composto pelos músculos estriados esqueléticos estriados cardíacos e musculatura lisa tendo como função geral sustentação corporal produção do movimento através das alavancas do corpo preenchimento do corpo e orgãos movimentação de orgãos intracavitários produção de calor e estabilidade postural e dinâmica 2 Quais as propriedades do tecido muscular R Irritabilidadeexcitabilidade capacidade do musculo reagir a estímulos químicos mecânicos ou elétricos desenvolvendo tensão Contratilidade capacidade de o músculo encurtarse como resultado a um estímulo externo é único do tecido muscular Extensibilidade capacidade do musculo se alongas chegando além do seu comprimento de repouso passivamente Elasticidade capacidade do musculo de retornar a sua conformidade após estímulos 3 O que é a fadiga muscular R A fadiga muscular é a consequência sintomática do resultado da má manuntenção muscular após atividades vigorosas físicas ou esportivas onde há falha em algum processo dentro dos mecanismos da manuntenção e recuperação das lesões musculares e acúmulo de lactato geralmente ligados ao não descanso resultando em cansaço fraqueza dor ou queda de desempenho 4 O que é origem e inserção do músculo R A origem é definida como o ponto onde o músculo se origina sendo este ponto fixo sem deslocamento por outro lado a origem é definida como o ponto onde o músculo se fixa sendo este ponto móvel o qual realiza o deslocamento muscular 5 Em relação aos músculos o que é agonista antagonista e sinergista R São as funções que o músculo pode assumir durante a realização do movimento sendo elas Músculos agonistas são os músculos que atuam como produtores dos movimentos articulares em determinado plano de movimento quando contraídos concentricamente Músculos antagonistas são músculos que executam ação excêntrica oposta à ação dos músculos agonistas são localizados na porção oposta e contribuem para o movimento a partir do seu relaxamento o que favorece o movimento muscular agonista e Músculos sinergistas são músculos que auxiliam na ação do musculo agonista atuando como músculos secundários do movimento Esses músculos atuam como filtros do movimento pois refinam eou desprezam os movimentos indesejáveis para permitir a ação harmônica do músculo agonista Embriologia 1 O que é capacitação espermática R Capacitação espermática diz respeito ao processo que torna o espermatozóide capaz de fecundar um óvulo no caso os melhores espermatozóides 2 O que é reação acrossômica e reação cortical Cite a importância de cada evento R A reação acrossômica é aquela a onde ocorre a exocitose de enzimas hidrolíticas presentes na vesícula do espermatozoide denominada acrossoma que degradam a zona pelúcida do óvulo permitindo a fusão das membranas do espermatozóide e do óvulo resultando na fecundação A reação cortical é aquela onde o óvulo após fecundado realiza a liberação de grânulos corticais do óvulo o que impede a polispermia ou seja a fusão de múltiplos espermatozóides com um óvulo Sendo esses processos importantes para que ocorra a fecundação e prevenção de anomalias geradas a partir da poliespermia 3 Onde ocorre a fertilização do ovócito R A fertilização geralmente ocorre nas tubas uterinas 4 O que é clivagem R A clivagem consiste nas divisões inciais divisões mióticas do zigoto fertilizado marcando o inicio do desenvolvimento embrionário com caracteristicas de grande volume de citoplasma do embrião e numerosas pequenas células nucleadas 5 O que é mórula E o que é blastocisto R A mórula é o processo iniciado após 3 dias da fecundação representando o quarto estágio da segmentação celular sendo esta a última etapa da clivagem precendo o blastocisto É caracterizado principalmente pela presença da compactação celular e células em meio interno e externo O blastocisto por sua vez é o resultado do processo de mórula onde o ovócito fertilizado finalmente está apto para aderir a parede do útero materno devido ao quantitativo celular e características específicas como nesta fase é possivel perceber a divisão das células que darão origem ao embrião e as que darão origem aos anexos embrionários para proteção e sustentação do mesmo 6 O que é trofoblasto e embrioblasto R O trofoblasto corresponde a camada do blastocisto que dará origem ao anexo embrionário placenta sendo uma camada delgada Já o embrioblasto corresponde a camada do blastocisto que dará origem ao embrião sendo essa uma massa compacta celular localizada interiormente 7 Quais são as 3 camadas do útero R As camadas uterinas são compostas do meio interno para o externo por endométrio camada interna composta por uma camada de tecido conjuntivo rico em células o miométrio camada média constituida pela musculatura uterina e o perimétrio camada externa composta por tecido conjuntivo que auxilia principalmente na proteção 8 O que é reação decidual Cite sua importância R A reação decidual é a fase em que há aderência do blastocisto a partir do pólo embrionário liberando enzimas que possibilita a implantação do blastocisto no endométrio do útero sendo este processo invasivo Esse é responsável pela produção do hormônio hCG que mantém a atividade hormonal no corpo lúteo durante a gravidez e forma a base para os testes de gravidez caso não ocorra corretamente pode resultar em abortos espontâneos defeitos no desenvolvimento e defeitos de implantação 9 O que é decídua basal capsular e parietal R Representam de forma geral regiões de tecido do endométrio gravídico sendo elas a decidua basal o componente materno da placenta a decidua capsular a camada superficial que recobre o embrião em desenvolvimento e o seu saco coriônico e a decidua parietal o restante da decídua que corresponde à camada uterina não ocupada pelo feto 10 O que é gravidez ectópica R A gravidez ectópica é um fenômeno que ocorre quando o embrião resultante da fecundação do óvulo pelo espermatozoide se adere e começa a se desenvolver fora da cavidade uterina o qual é o local correto onde deveria se fixar devido a fatores que alteram a fisiologia normal do útero gerando uma série de complicações quando é possivel a gestação e aumentando os casos de prematuridade 11 Cite as funções do âmnio saco vitelino secundário cório e alantóide R Como anexos embrionários realizam funções vitais como proteção nutrição e respiração e excreção Mas especificamente o âmnio contém o fluido amniótico que banha o embrião o saco vitelínico secundário realiza o armazenamento dos nutrientes o cório delimita os limites do embrião e interage seletivamente com o ambiente externo permitindo que algumas substâncias geralmente nutrientes eou oxigênio cheguem ao embrião e por fim o alantóide realiza o estoque dos restos do metabolismo embrionário 12 Cite cinco funções da placenta R De maneira geral a placenta tem como função fornecer nutrientes e oxigênio para o embrião proteção imunológica proteção contra impactos na barriga da mãe eliminação de resíduos produzidos pelo metabolismo embrionário e estimular a produção de hormônios para o desenvolvimento gestacional 13 O que é gastrulação R É o processo onde a blástula sofre uma invaginação dos tecidos formados até o momento blastoderme formando os folhetos embrionários 14 Quais são os 3 folhetos germinativos resultantes da fase de gastrulação R Endoderma camada interna Mesoderma camada média e Ectoderma camada superficial 15 O que é organogênese R É o processo onde os três folhetos embrionários começam a se diferenciar dando origem ao processo de formação de orgão e demais tecidos que compõem o organismo humano 16 Quais são os anexos embrionários e para que servem R Os anexos embrionários são estruturas extras ao embrião que surgem durante o desenvolvimento embrionário formados a partir dos folhetos germinativos servindo como suporte para o desenvolvimento através da proteção e nutrição durante o processo embrionário sendo eles a vesícula umbilical a bolsa amniótica a placenta o alantoide e o cório 17 Qual é a fase do desenvolvimento embrionário em que se forma o tubo neural e que culmina com o esboço de todos os elementos básicos do embrião R É chamada de fase de neurulação onde encontramse processos envolvidos desde a formação da placa neural e pregas neurais e o fechamentos destas pregas para formar o tubo neural inciando formações específicas do sistema nervoso e esboço da formação dos elementos básicos 18 Cite os componentes do cordão umbilical R O Cordão umbilical é formado por 3 vasos a veia umbilical e duas artérias umbilicais e uma substância gelatinosa chamada de geléia de Wharton 19 O que é a notocorda R A notocorda é o resultado da diferenciação do mesoderma tendo como função a sustentação do tubo nervoso e servir de base para o esqueleto axial durante o processo embrionário sendo de caráter transitório Referências bibliográficas DANGELO J G FATTINI C A Anatomia humana básica dos sistema orgânicos São Paulo Atheneu 2001 Moore Keith L et al Embriologia Básica Disponível em Minha Biblioteca 9th edição Grupo GEN 2016 RECAD0 Olá espero que o trabalho tenho ficado do seu agrado Na sua solicitação o documento foi enviado via WORD facilitando as futuras edições caso precise Utilizo como referência um único livro para anatomia e outro para embriologia e os sinalizei abaixo das questões além do material de apoio enviado para conhecer o perfil do que seu professor cobraria Qualquer dúvida pode me contatar pelo suporte Atenciosamente seu GURU
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Morfofisiologia do Aparelho Locomotor 12022 Prof Me Andrey Hudson Estudo Dirigido Sistema Esquelético 1 O que é o Sistema esquelético e quais suas principais funções 2 Quais são as células que compõem o tecido ósseo 3 Quais são as classificações dos ossos Dê exemplos de cada classe 4 Defina esqueleto axial e cite os principais ossos que o compõe 5 Defina esqueleto apendicular e cite os principais ossos que o compõe Sistema Muscular 1 O que é o Sistema muscular quais os seus componentes e suas principais funções 2 Quais as propriedades do tecido muscular 3 O que é a fadiga muscular 4 O que é origem e inserção do músculo 5 Em relação aos músculos o que é agonista antagonista e sinergista Embriologia 1 O que é capacitação espermática 2 O que é reação acrossômica e reação cortical Cite a importância de cada evento 3 Onde ocorre a fertilização do ovócito 4 O que é clivagem 5 O que é mórula E o que é blastocisto 6 O que é trofoblasto e embrioblasto 7 Quais são as 3 camadas do útero 8 O que é reação decidual Cite sua importância 9 O que é decídua basal capsular e parietal 10 O que é gravidez ectópica 11 Cite as funções do âmnio saco vitelino secundário cório e alantóide 12 Cite cinco funções da placenta 13 O que é gastrulação 14 Quais são os 3 folhetos germinativos resultantes da fase de gastrulação 15 O que é organogênese 16 Quais são os anexos embrionários e para que servem 17 Qual é a fase do desenvolvimento embrionário em que se forma o tubo neural e que culmina com o esboço de todos os elementos básicos do embrião 18 Cite os componentes do cordão umbilical 19 O que é a notocorda ANATOMIA HUMANA Márcio Haubert da Silva Os quatro grupos são Músculos da cabeça e do pescoço que não estão associados com a coluna vertebral aqui estão os músculos que movimentam a face a língua e a laringe São responsáveis pela comunicação verbal e não verbal rir falar franzir as sobrancelhas sorrir e assobiar Eles executam movimentos associados à alimentação como sugar mastigar e engolir bem como contrações dos músculos dos olhos que nos ajudam a procurar alguma coisa a mais para comer Músculos da coluna vertebral aqui inclui numerosos músculos flexores e extensores do esqueleto axial Músculos oblíquos e retos são os que formam as paredes musculares das cavidades torácica abdominal e pélvica abrangendo a primeira vértebra torácica até a pelve Na região torácica esses músculos são divididos em seções pelas costelas porém na superfície abdominal formam largas faixas musculares Aqui também estão incluídos os músculos retos e oblíquos no pescoço Ainda que não constituam uma parede muscular completa estão inclusos neste grupo por compartilharem uma origem comum de desenvolvimento O músculo diafragma também está incluído neste grupo pois seu desenvolvimento está relacionado ao de outros músculos da parede do tórax Músculos do períneo e do diafragma da pelve estes estendemse entre o sacro e o cíngulo do membro inferior ocluindo a abertura pélvica Sistema muscular musculatura axial Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto você deve apresentar os seguintes aprendizados Identificar os principais músculos axiais do corpo Localizar as origens e as inserções dos músculos axiais Identificar a inervação dos músculos axiais Introdução O sistema muscular esquelético é classificado em duas divisões axial e apendicular A musculatura axial fica localizada no esqueleto axial e tem como principal função posicionar a cabeça e a coluna vertebral além de contribuir para os movimentos respiratórios por meio dos movimentos torácicos Os músculos axiais não agem na estabilização ou na movimentação dos ossos que ligam o esqueleto apendicular ao esqueleto axial nem dos próprios membros superiores e inferiores A maior parte dos músculos esqueléticos do corpo em torno de 60 são músculos axiais Neste capítulo você vai entender a definição de musculatura axial e os músculos que compreendem esse sistema Musculatura axial A musculatura axial envolvese nos movimentos da cabeça e da coluna vertebral e os músculos axiais subdividemse em quatro grupos de acordo com a sua localização ou função Seus quatro grupos às vezes não apresentam limites anatômicos claramente distintos Por exemplo uma função como a extensão da coluna vertebral envolve músculos ao longo de todo o seu comprimento Figura 1 Figura 1 continua Os principais músculos axiais e apendiculares visão geral dos principais músculos axiais e apendiculares do corpo humano Esses são os músculos superficiais que tendem a ser relativamente grandes Os músculos superficiais recobrem músculos mais profundos e menores que não podem ser vistos a menos que os músculos sobrepostos sejam removidos ou afastados propiciando o acesso Fonte Martini Timmons e Tallitsch 2009 3 Sistema muscular musculatura axial Figura 1 continuação Os principais músculos axiais e apendiculares visão geral dos princi pais músculos axiais e apendiculares do corpo humano Esses são os músculos superficiais que tendem a ser relativamente grandes Os músculos superficiais recobrem músculos mais profundos e menores que não podem ser vistos a menos que os músculos sobrepostos sejam removidos ou afastados propiciando o acesso Fonte Martini Timmons e Tallitsch 2009 Sistema muscular musculatura axial 4 Músculos da cabeça e do pescoço Os músculos da cabeça e do pescoço podem ser subdivididos em vários grupos São eles Figura 2 músculos da face expressão facial músculos extrínsecos do bulbo do olho músculos da mastigação músculos da língua músculos da faringe originados no crânio ou no osso hioide Outros músculos envolvidos com a visão e a audição originamse no crânio Os músculos anteriores do pescoço estão principalmente relacionados à modificação de posição da laringe do osso hioide e do soalho da boca Figura 2 Vista lateral dos músculos da cabeça e do pescoço Fonte Tank e Gest 2009 Músculos da face expressão facial Os músculos da face expressão facial apresentam inserção na superfície do crânio Figura 3 e Quadro 1 Em suas inserções terminais as fibras de colágeno do epimísio são entrelaçadas com as da tela subcutânea e a derme da pele Ao se contraírem a pele se movimenta e são inervados pelo sétimo nervo craniano o nervo facial Os músculos de maior grupo da face estão associados à boca e o músculo orbicular da boca constringe a abertura enquanto os demais músculos movem os lábios ou os ângulos da boca As funções relacionadas à alimentação são realizadas pelo músculo bucinador que apresenta duas vitais relações à ali mentação e é de suma importância para os músicos No processo de mastigar ele coopera com os músculos da mastigação movimentando o alimento do vestíbulo da boca para a superfície de contato dos dentes Em bebês o músculo bucinador é responsável por produzir a sucção necessária para a amamentação Menores grupos musculares controlam os movimentos de sobrancelhas e pálpebras couro cabeludo nariz e orelha externa O epicrânio também chamado de couro cabeludo contém o músculo temporoparietal e o músculo occipitofrontal que apresenta dois ventres o ventre frontal e o ventre occipi tal que são separados por uma lâmina colágena a aponeurose epicrânica O músculo platisma recobre a superfície anterior do pescoço estendendose da base do pescoço ao periósteo da mandíbula e à fáscia nos ângulos da boca Figura 3 Vista anterior dos músculos da expressão facial Fonte Tank e Gest 2009 Sistema muscular musculatura axial 6 Região Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Boca Bucinador Abaixador do lábio inferior Levantador do lábio superior Mentual Orbicular da boca Risório Levantador do ângulo da boca Abaixador do ângulo da boca Zigomá tico maior Zigomático menor Processo alveolar da maxila e parte alveolar da mandíbula oposta mente aos dentes molares Mandíbula entre a linha mediana e o forame mentual Margem infe rior da órbita superior ao forame infraorbital Fossa incisiva da mandíbula Maxila e mandíbula Fáscia circundando a glândula parótida Maxila inferior ao forame in fraorbital Superfície anterolateral do corpo da mandíbula Misturase às fibras do Músculo orbicular da boca Pele do lábio inferior Músculo orbicular da boca Pele do mento Lábios Ân gulo da boca Pele no ân gulo da boca Pele no ân gulo da boca Ângulo da boca Lábio superior Comprime as bochechas Abaixa o lábio inferior Levanta o lá bio superior Levanta e protrai o lábio inferior Comprime franze os lábios Traciona o ângulo da boca para o lado Levanta o ângulo da boca Abaixa o ân gulo da boca Retrai e levanta o ân gulo da boca Retrai e levanta o lábio inferior Nervo facial VII Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Quadro 1 Resumo detalhado das características dos músculos da face abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Continua 7 Sistema muscular musculatura axial Região Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Osso zi gomático próximo à sutura temporozi gomática Osso zigo mático pos teriormente à sutura zigomati comaxilar Olho Corrugador do supercílio Levantador da pálpebra superior Orbicular do olho Margem orbital do osso frontal próximo à sutura frontonasal Região inferior da asa menor do esfenoide súperoante riormente ao canal óptico Margem me dial da órbita Supercilio sobrancelha Pálpebra superior Pele ao redor das pálpebras Traciona a fronte no sentido ínfero ante rior franze a pele da fronte Levanta a pálpebra superior Fecha o olho Idem ao anterior Nervo ocu lomotor IIIa Nervo facial VII Nariz Prócero Nasal Cartilagens nasais laterais e aponeuroses que reco brem a parte inferior dos ossos nasais Maxila e cartilagem alar do nariz Aponeuroses no dorso do nariz e pele da fronte Dorso do nariz Movimenta o nariz muda a posição e a forma das narinas Comprime o dorso do nariz abaixa o ápice do nariz alarga as narinas Idem ao anterior Idem ao anterior Quadro 1 Resumo detalhado das características dos músculos da face abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Continua Continuação Sistema muscular musculatura axial 8 Quadro 1 Resumo detalhado das características dos músculos da face abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 266 Região Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Couro cabe ludo epi crânicob Occipito frontal Ventre frontal Ventre occi pital Tempo roparietal Aponeurose epicrânica Linha nucal superior e região adjacente do processo mastoide do osso temporal Fáscia ao redor da ore lha externa Pele do supercílio e dorso do nariz Aponeurose epicrânica Aponeurose epicrânica Levanta as sobrancelhas e franze a testa Traciona e retrai o couro cabeludo Traciona o couro cabeludo e movimenta a cartilagem da orelha Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Pescoço Platisma Fáscia do tórax região superior entre a cartilagem da segunda costela e o acrômio da escápula Mandíbula e pele da bochecha Traciona a pele do pescoço e abaixa a mandíbula Idem ao anterior a Este músculo se origina em associação com os músculos extrínsecos do bulbo do olho e assim sua Inervação é bastante específica b Inclui a aponeurose epicrânica e os músculos temporoparietais e occipitofrontais Continuação Músculos extrínsecos do bulbo do olho Os músculos extrínsecos do bulbo do olho apresentamse em seis músculos algumas vezes chamados de oculomotores Figura 4 e Quadro 2 São origina dos na superfície da órbita e controlam a posição do olho Esses músculos são 9 Sistema muscular musculatura axial músculo reto inferior do bulbo do olho músculo reto medial do bulbo do olho músculo reto superior do bulbo do olho músculo reto lateral do bulbo do olho músculo oblíquo inferior do bulbo do olho músculo oblíquo superior do bulbo do olho Os músculos retos inferior medial superior e lateral movimentam o olho na direção indicada por seus nomes Os músculos reto superior e reto inferior também produzem um discreto movimento medial do olho Já os músculos oblíquos superior e inferior produzem um discreto movimento lateral Assim para movimentar o olho na direção superior é necessária a contração do músculo reto superior e do músculo oblíquo inferior enquanto que para movimentar o olho na direção inferior há contração do músculo reto inferior e do músculo oblíquo superior Os músculos extrínsecos do bulbo do olho são inervados pelos nervos cranianos oculomotor III troclear IV e abducente VI Os músculos intrínsecos do olho que são músculos lisos localizados no interior do bulbo do olho controlam o diâmetro da pupila e a forma da lente cristalino Figura 4 Músculos extrínsecos do bulbo do olho Fonte Martini Timmons e Tallitsch 2009 Continua 11 Sistema muscular musculatura axial Na prática Veja em realidade aumentada como funcionam os músculos dos olhos Aponte para o QR code ou acesse o link httpsgooglpk3S6s para ver o recurso Sistema muscular musculatura axial 12 Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 267 Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Reto in ferior do bulbo do olho Esfenoide ao redor do canal ótico Superfície ínferomedial do bulbo do olho Movimento inferior Nervo ocu lomotor III Reto medial do bulbo do olho Idem ao anterior Superfície medial do bulbo do olho Movimento medial Idem ao anterior Reto su perior do bulbo do olho Idem ao anterior Superfície superior do bulbo do olho Movimento superior Idem ao anterior Reto lateral do bulbo do olho Idem ao anterior Superfície lateral do bulbo do olho Movimento lateral Nervo abdu cente VI Oblíquo inferior do bulbo do olho Maxila e por ção anterior da órbita Superfície ínferolateral do bulbo do olho Movimento superolateral Nervo ocu lomotor III Oblíquo superior do bulbo do olho Esfenoide ao redor do canal óptico Superfície superolateral do bulbo do olho Movimento ínferolateral Nervo troclear IV Quadro 2 Resumo detalhado das características dos músculos extrínsecos do bulbo do olho abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação 13 Sistema muscular musculatura axial Músculos da mastigação Para a realização dos movimentos mastigatórios seus músculos movimen tam a mandíbula na articulação temporomandibular ATM Figura 5 e Quadro 3 O grande músculo masseter eleva a mandíbula e é o mais potente e importante músculo da mastigação Já o músculo temporal contribui para a elevação da mandíbula enquanto os músculos pterigóideos medial e lateral podem ser utilizados em várias combinações para levantar protrair ou movimentar lateralmente a mandíbula movimento também chamado de excursão lateral Todos esses movimentos são de suma importância para extrair a máxima eficiência dos dentes durante a mastigação ou trituração de alimentos de várias consistências Para a realização de todos esses movimentos os músculos da mastigação são inervados pelo quinto nervo craniano o nervo trigêmeo Figura 5 Músculos da mastigação Fonte VanPutte Regan e Russo 2016 Sistema muscular musculatura axial 14 Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Masseter Arco zigomático Superfície lateral do ângulo da mandíbula tubero sidade massetérica Levanta a mandíbula e fecha a boca Nervo trigêmeo V via nervo mandibular Temporal Ao longo das linhas temporais do crânio Processo coronoide da mandíbula Idem ao anterior Idem ao anterior Pterigoideo medial Lâmina lateral do processo pterigoide e porções ad jacentes do palato ósseo e maxila Superfície medial do ângulo da mandíbula tubero sidade pterigoidea Levanta a mandíbula e fecha a boca ou movimenta lateralmente a mandíbula Idem ao anterior Pterigoideo medial Lâmina lateral do processo pterigoide e porções ad jacentes do palato ósseo e maxila Superfície medial do ângulo da mandíbula tubero sidade pterigoidea Levanta a mandíbula e fecha a boca ou movimenta lateralmente a mandíbula Idem ao anterior Pterigoideo lateral Lâmina lateral do processo pterigoide e asa maior do esfenoide Parte ante rior do colo da mandí bula fóvea pterigoidea Abre a boca protrai ou movimenta lateralmente a mandíbula Idem ao anterior Quadro 3 Resumo detalhado das características dos músculos da mastigação abrangen do região inserção de origem e terminal ação e inervação Fonte Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 268 15 Sistema muscular musculatura axial Músculos da língua Os músculos da língua recebem uma terminologia que apresenta o sufixo glossus que significa língua Uma vez incorporada a estrutura referida aos prefixos dos nomes como genio hio palato e estilo você não terá dificuldades em entender este grupo muscular O músculo genioglosso origina se no mento o músculo hioglosso no osso hioide o músculo palatoglosso no palato e o músculo estiloglosso no processo estiloide Os músculos extrínsecos da língua apresentam ação combinada para movimentar a língua nos delicados e complexos padrões necessários à fala Figura 6 e Quadro 4 Eles também movimentam o bolo alimentar na boca durante a preparação para a deglutição Os músculos intrínsecos da língua localizados totalmente no interior da desta auxiliam essas ações A maioria desses músculos é inervada pelo XII nervo craniano o nervo hipoglosso cujo nome indica sua função e sua localização Figura 6 Músculos da língua vista lateral Fonte VanPutte Regan e Russo 2016 Sistema muscular musculatura axial 16 Músculos da faringe Este grupo pareado de músculos é importante para a deglutição Figura 7 e Quadro 5 Seu início se dá com os músculos constritores da faringe que iniciam a movimentação do bolo alimentar em direção ao esôfago Os músculos palatofaríngeo salpingofaríngeo e estilofaríngeo elevam a faringe e a laringe e são classificados como levantadores da faringe Os músculos palatinos o tensor do véu palatino e o levantador do véu palatino elevam o palato mole e porções adjacentes da parede faríngea Os músculos levantadores do véu palatino também abrem o óstio faríngeo da tuba auditiva Como resultado deglutir repetidamente auxilia no equilíbrio das pressões interna e externa na orelha durante viagens aéreas ou ao mergulhar Os músculos da faringe são supridos pelos nervos cranianos glossofaríngeo IX e vago X Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 269 Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Genioglosso Superfície medial da mandíbula ao redor do mento Corpo da língua osso hioide Abaixa e pro trai a língua Nervo hipoglosso NC XII Hioglosso Corpo e corno maior do osso hioide Face lateral da língua Abaixa e re trai a língua Idem ao anterior Palatoglosso Região anterior do palato mole Idem ao anterior Eleva a língua e abaixa o palato mole Ramo do plexo farín geo NC X Estiloglosso Processo estiloide do osso temporal Face lateral até o ápice da língua e sua base Retrai a língua e eleva suas margens Nervo hipoglosso NC XII Quadro 4 Resumo detalhado das características dos músculos da língua abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação 17 Sistema muscular musculatura axial Figura 7 Músculos da faringe vistas lateral e em secção sagital Fonte Martini Timmons e Tallitsch 2009 Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Constritores da faringe Constritor superior da faringe Constritor médio da faringe Constritor inferior da faringe Processo pte rigoide do esfenoide superfícies mediais da mandíbula e laterais da língua Cornos do osso hioide Cartilagens cricoidea e tireóidea da laringe Rafe me diana fixa ao osso occipital Rafe mediana Rafe mediana Constringem a faringe para empur rar o bolo ali mentar para o esôfago Ramos do plexo faríngeo X Nervo vago X Nervo vago X Nervo vago X Quadro 5 Resumo detalhado das características dos músculos da faringe abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Continua Sistema muscular musculatura axial 18 Quadro 5 Resumo detalhado das características dos músculos da faringe abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Levanta dores da faringe1 Palatofarín geo Salpin gofaríngeo Estilofaríngeo Palatos mole e duro Cartilagem na porção inferior da extremidade da tuba auditiva Processo estiloide do osso temporal Cartilagem tireóidea Cartilagem tireóidea Cartilagem tireóidea Elevam a faringe e a laringe Ramos do plexo farín geo IX e X Nervo vago X Nervo vago X Nervo glossofa ríngeo IX Músculos palatinos Levantador do véu palatino Tensor do véu palatino Parte petrosa do osso tem poral tecidos ao redor da tuba auditiva Espinha do esfenoide processo pterigoide e tecidos ao redor da tuba audi tiva1Ação auxiliada pelos mús culos tíreo hióideo gêniohiói deo estilo hióideo e hioglosso Palato mole Palato mole Elevam o palato mole Idem ao anterior Ramos do plexo faríngeo X Nervo trigêmeo V 1 Ação auxiliada pelos músculos tíreohióideo gêniohióideo estilohióideo e hioglosso Continuação Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 270 19 Sistema muscular musculatura axial Músculos anteriores do pescoço Estes músculos controlam a posição da laringe abaixam a mandíbula ten sionam o soalho da boca e oferecem uma base de sustentação estável para os músculos da língua e da faringe Figura 8 e Quadro 6 Os músculos anteriores do pescoço que posicionam da laringe são denominados músculos extrínsecos da laringe Já aqueles que interferem no formato e na posição das pregas vocais são chamados de músculos intrínsecos da laringe Além disso os músculos do pescoço ainda podem ser classificados como suprahióideos e infrahióideos dependendo da sua localização em relação ao osso hioide O músculo digástrico apresenta dois ventres como o próprio nome indica Um dos ventres vai do mento até o osso hioide e o outro continua do osso hioide até a região mastóidea do osso temporal Esse músculo abre a boca por meio do abaixamento da mandíbula O ventre anterior situase inferiormente ao largo e plano músculo milohióideo que oferece sustentação muscular ao soalho da boca Os músculos geniohióideos que estão localizados superior mente ao músculo milohióideo oferecem sustentação adicional O músculo estilohióideo forma uma conexão muscular entre o osso hioide e o processo estiloide do osso temporal O músculo esternocleidomastóideo estendese da clavícula e do esterno ao processo mastoide do osso temporal Ele apresenta duas inserções de origem uma parte esternal e uma parte clavicular O músculo omohióideo fixase à escápula à clavícula à primeira costela e ao osso hioide Esses músculos longos são supridos por mais de um nervo e regiões específicas podem ser constituídas para contrairse independentemente Os outros músculos deste grupo são os músculos em forma de fita que fazem trajeto entre o esterno e a laringe esternotireóideos ou o osso hioide esternohióideos e entre a laringe e o osso hioide tireohióideos Sistema muscular musculatura axial 20 Figura 8 Músculos anteriores do pescoço Fonte Martini Timmons e Tallitsch 2009 Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Digástrico Osso hioide Abaixa a mandíbula abrindo a boca e ou eleva a laringe Quadro 6 Resumo detalhado das características dos músculos anteriores do pescoço abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Continua 21 Sistema muscular musculatura axial Quadro 6 Resumo detalhado das características dos músculos anteriores do pescoço abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Ventre anterior Ventre posterior Da superfície póstero inferior da mandíbula próximo ao mento Da região mastoidea do osso temporal Abaixa a mandíbula abrindo a boca e ou eleva a laringe Nervo trigêmeo V via nervo mandibular Nervo facial VII Gênio hióideo Superfície medial da mandíbula no nível do mento Osso hioide Idem ao an terior e retrai o osso hioide Nervo cer vical C1 via nervo hipo glosso XII Milohióideo Linha milo hióidea da mandíbula Rafe me diana de te cido conec tivo que faz trajeto em direção ao osso hioide Eleva o soalho da boca levanta o osso hioide eou abaixa a mandíbula Nervo trigêmeo V via nervo mandibular Omo hióideo1 Margem superior da escápula próximo à incisura da escápula Osso hioide Abaixa o osso hioide e a laringe Nervos espi nais cervicais C2C3 Esterno hióideo Clavícula e manúbrio do esterno Osso hioide Idem ao anterior Nervos espi nais cervicais C1C3 Esternoti reóideo Superfície posterior do manúbrio e primeira cartilagem costal Cartilagem tireóidea da laringe Idem ao anterior Nervos espi nais cervicais C1C3 Continuação Continua Sistema muscular musculatura axial 22 Quadro 6 Resumo detalhado das características dos músculos anteriores do pescoço abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Estilohióideo Processo estiloide do osso temporal Osso hioide Eleva a laringe Nervo facial VII Tireohióideo Cartilagem tireóidea da laringe Osso hioide Eleva a la ringe abaixa o osso hioide Nervos espi nais cervicais C1C2 via nervo hipo glosso XII Esternoclei domastoideo Juntos fletem a cabeça iso ladamente um lado flete a cabeça em direção ao ombro e roda a face para o lado contralateral Nervo acessório XI e nervos espinais cervicais C2 C3 do plexo cervical Parte clavicular Parte esternal Extremidade esternal da clavícula Manúbrio do esterno Processo mastoide do osso tempo ral e porção lateral da linha nucal 1 Ventres superior e inferior unidos em um tendão central ancorado à clavícula e à primeira costela Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 272 Músculos da coluna vertebral Esses músculos estão dispostos em três camadas distintas superficial média e profunda Os músculos das camadas superficial e média são chamados de Continuação 23 Sistema muscular musculatura axial Nomes de músculos que incluem o termo do pescoço indicam inserção em vértebras cervicais superiores Nomes de músculos que incluem o termo do tórax indicam inserção em vertebras cervicais inferiores e torácicas superiores Os músculos eretores da espinha direito e esquerdo são subdivididos em grupos espinal longuíssimo e iliocostal Essas divisões são baseadas na proximidade à coluna vertebral sendo o grupo espinal o mais próximo e o grupoiliocostal o mais distante Nas regiões lombares inferior e sacral fica difícil distinguir os limites entre os músculos longuíssimo e iliocostal Quando contraídos em conjunto os músculos eretores da espinha fazem a extensão da coluna vertebral Quando os músculos se contraem em apenas um lado há uma flexão lateral da coluna vertebral Camada profunda dos músculos intrínsecos do dorso Profundamente ao músculo espinal os músculos da camada mais profunda interconectam e estabilizam as vértebras Esses músculos algumas vezes chamados de músculos transversoespinais incluem o grupo semiespinal e os músculos multífidos rotadores interespinais e intertransversários Todos esses músculos são relativamente curtos e trabalham em diversas combinações para produzir ligeira extensão ou rotação da coluna vertebral Eles também são importantes para fazer delicados ajustes nas posições das vértebras individuais e para estabilizar vértebras adjacentes Caso sejam lesados podem iniciar um ciclo de dor por meio de um processo de estimulação do músculo causado pela contração deste gerando dor Isso pode levar à pressão de nervos espinais adjacentes causando perdas sensitivas e limitando também a movimentação Muitos dos exercícios de aquecimento e alongamento recomendados antes de atividades físicas têm a intenção de preparar esses pequenos músculos para sua função de sustentação Músculos flexores da coluna vertebral Os músculos da coluna vertebral incluem muitos extensores e poucos flexores Figuras 9 e 10 e Quadro 7 A coluna vertebral não precisa de um grande número de músculos flexores porque muitos dos grandes músculos do tronco quando se contraem flexionam a coluna vertebral e a maior parte do peso do corpo concentrase na região anterior à coluna vertebral Assim a gravidade Nomes de músculos que incluem o termo da cabeça indicam inserção no crânio músculos extrínsecos do dorso Eles são inervados pelos ramos anteriores dos nervos espinhais associados e se estendem desde o esqueleto axial até o membro superior ou a caixa torácica Os músculos da camada superficial trapézio latíssimo do dorso levantador da escápula e romboide deverão ser estudados no sistema apendicular pois eles posicionam o cíngulo do membro superior e os membros superiores A camada média dos músculos extrínsecos do dorso consiste nos músculos serráteis posteriores cuja principal função é auxiliar na movimentação das costelas durante a respiração Os músculos mais profundos do dorso são os músculos intrínsecos ou verdadeiros do dorso Os músculos intrínsecos do dorso são inervados pelos ramos posteriores dos nervos espinais Esses músculos interconectam e estabilizam as vértebras Esses músculos são dispostos em camadas superficial média e profunda Essas três camadas musculares são encontradas lateralmente na coluna vertebral no espaço entre os processos espinhosos e os processos transversos das vértebras Embora essa massa de músculos se estenda do sacro ao crânio de modo geral é importante você lembrar que cada grupo muscular é composto por numerosos músculos individuais de comprimentos variados Camada superficial dos músculos intrínsecos do dorso A camada superficial dos músculos intrínsecos do dorso é composta pelos músculos esplênios sendo eles o músculo esplênio da cabeça e o músculo esplênio do pescoço O músculo esplênio da cabeça tem inserção de origem no ligamento nucal e nos processos espinhosos das quatro vértebras torácicas superiores e inserção terminal no crânio O músculo esplênio do pescoço tem inserção de origem no ligamento nucal e nos processos espinhosos das vértebras cervicais superiores e inserção terminal no crânio Ambos executam a extensão ou a flexão lateral da cabeça e do pescoço Camada média dos músculos intrínsecos do dorso A camada média é formada por músculos extensores da coluna vertebral ou eretores da espinha Esses músculos originam se na coluna vertebral e os seus nomes individuais fornecem informação útil sobre suas inserções Exemplificando tende a flexionar a coluna Entretanto alguns flexores da coluna vertebral estão associados à superfície anterior da coluna vertebral No pescoço o músculo longo da cabeça e o músculo longo do pescoço rodam e fletem o pescoço com sua contração unilateral ou bilateral Na região lombar o grande músculo quadrado do lombo flexiona a coluna vertebral e abaixa as costelas Figura 9 Músculos da coluna vertebral Fonte Martini Timmons e Tallitsch 2009 Sistema muscular musculatura axial 26 Figura 10 Músculos da coluna vertebral vista posterior Fonte Vanputte Regan e Russo 2016 27 Sistema muscular musculatura axial Quadro 7 Resumo detalhado das características dos músculos da coluna vertebral abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Grupo Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Camada superficial Esplênio esplênio da cabeça esplênio do pescoço Eretor da espinha Grupo espinal Espinal do pescoço Espinal do tórax Grupo longuíssimo Longuíssimo da cabeça Longuíssimo do pescoço Longuíssimo do tórax Grupo iliocostal Iliocostal do pescoço Iliocostal do tórax Iliocostal do lombo Processos espinhosos e ligamentos de conexão das vértebras cervicais inferiores e torácicas superiores Porção infe rior do liga mento nucal e processo espinhoso de C VII Processos espinhosos das vértebras torácicas inferiores e lombares superiores Processos transversos das vértebras cervicais inferiores e torácicas superiores Processos transversos das vértebras torácicas superiores Larga aponeurose e processos transversos Processo mastoide osso occipi tal e vérte bras cervicais superiores Processo espinhoso do áxis Processos espinhosos das vértebras torácicas superiores Processo mastoide do osso temporal Processos transversos das vértebras cervicais superiores e médias Processos transversos das vértebras torácicas superiores e lombares e margens inferiores das 10 costelas inferiores Processos transversos das vértebras cervicais Os dois lados atuam em con junto para estender a cabeça e o pescoço iso ladamente roda e flete lateralmente a cabeça para o lado ipsilateral Estende o pescoço Estende a coluna vertebral Os dois lados atuam em con junto para estender a cabeça e o pescoço iso ladamente roda e flete lateralmente a cabeça para o lado ipsilateral Idem ao anterior Estende a coluna vertebral iso ladamente produz Nervos espi nais cervicais Idem ao anterior Nervos espi nais torácicos e lombares Nervos espi nais cervicais e torácicos Idem ao anterior Nervos espi nais torácicos e lombares Nervos espi nais cervicais e torácicos superiores Nervos espi nais torácicos Nervos espi nais torácicos inferiores e lombares Continua Sistema muscular musculatura axial 28 Quadro 7 Resumo detalhado das características dos músculos da coluna vertebral abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Grupo Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação das vértebras torácicas inferiores e lombares superiores unese ao músculo iliocostal Larga aponeurose e processos transversos das vértebras torácicas inferiores e lombares superiores unese ao músculo iliocostal Margens superiores das costelas próximas aos ângulos Margens su periores das costelas VIXII medialmente aos ângulos Crista ilíaca crista sacral e processos espinhosos lombares médias e inferiores Costelas superiores e processos transversos da última vértebra cervical Margens inferiores das coste las VI XII próximas de seus ângulos flexão lateral para o lado ipsilateral Estende ou flete lateral mente o pes coço eleva as costelas Estabiliza as vértebras torácicas em extensão Estende a coluna verte bral e abaixa as costelas Continuação Continua 29 Sistema muscular musculatura axial Quadro 7 Resumo detalhado das características dos músculos da coluna vertebral abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Grupo Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Músculos profundos transverso espinais Semiespinais Processos das vértebras cervicais inferiores e torácicas superiores Osso occipi tal entre as linhas nucais Em conjunto estendem a cabeça e o pescoço iso ladamente estende e Nervos espi nais cervicais Idem ao anterior Semies pinal da cabeça Semies pinal do pescoço Semiespi nal do tóxax Multífidos Rotadores do pescoço do tórax e do lombo Interespinais Intertrans versários Processos transversos de T IT V ou T VI Processos transversos de T VIT X Sacro e processo transverso de cada vértebra Processos transversos das vértebras em cada região cervi cal torácica e lombar Processos espinhosos de cada vértebra Processos transversos de cada vértebra Processos espinhosos de C II C V Processos espinhosos de C VT IV Processos espinhosos da terceira ou quarta vértebra acima do ponto fixo Processo espinhoso da vértebra adjacente acima do ponto fixo Processos espinhosos da vértebra acima do ponto fixo Processo transverso da vértebra acima do ponto fixo flete late ralmente o pescoço e roda a ca beça para o lado oposto Estende a co luna oposto Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Vertebral e roda para o lado Estende a coluna vertebral Flete late ralmente a coluna vertebral Nervos espi nais torácicos Nervos espi nais cervicais torácicos e lombares Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Continuação Continua Sistema muscular musculatura axial 30 Quadro 7 Resumo detalhado das características dos músculos da coluna vertebral abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Grupo Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Flexores da coluna Longo da cabeça Longo do pescoço Quadrado do lombo Processos transversos das vértebras cervicais Superfícies anteriores das vértebras cervicais e torácicas superiores Crista ilíaca e ligamento iliolombar Base do osso occipital Processos transversos das vértebras cervicais superiores Última costela e processos transversos das vértebras lombares Em conjunto fletem a cabeça e o pescoço isolada mente roda a cabeça para o lado ipsilateral Flete e ou roda o pescoço limita a hipe rextensão Em conjunto abaixam as costelas iso ladamente produz flexão lateral da coluna vertebral fixa as costelas flutuantes XI e XII durante a expiração forçada Nervos espi nais cervicais Idem ao anterior Nervos espi nais torácicos e lombares Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 275 Continuação 31 Sistema muscular musculatura axial Músculos oblíquos e retos Os músculos oblíquos e retos localizamse entre a coluna vertebral e a linha mediana anterior Figura 11 e Quadro 8 Os oblíquos podem comprimir estruturas subjacentes ou rodar a coluna vertebral atuando isolada ou con juntamente Já os retos são importantes flexores da coluna vertebral atuando em oposição ao músculo eretor da espinha Os músculos oblíquos e retos do tronco e o diafragma que separa as cavidades abdominopélvica e torácica apresentam a mesma origem embrio nária Os músculos oblíquos e retos podem ser divididos em grupos cervical torácico e abdominal O grupo oblíquo inclui os músculos escalenos da região cervical e os músculos intercostais e transversos da região torácica No pescoço os músculos escalenos anterior médio e posterior elevam as duas primeiras costelas e contribuem para a flexão do pescoço e da cabeça No tórax os músculos oblíquos localizados entre as costelas são chamados de músculos intercostais Os músculos intercostais externos são superficiais aos músculos intercostais internos Os dois grupos de músculos intercostais são importantes para os movi mentos respiratórios das costelas O pequeno músculo transverso do tórax cruza a superfície interna da caixa torácica e é recoberto pela túnica serosa pleura que limita a cavidade pleural No abdome o mesmo padrão básico de musculatura se estende de forma contínua pela parede abdominopélvica A disposição cruzada da direção das fibras musculares nesses músculos fortalece a parede do abdome Esses músculos sãooblíquos externo e interno do abdome transverso do abdome e reto do abdome Uma excelente forma de você compreender a relação entre esses músculos é observálos em secção transversal O músculo reto do ab dome inserese no processo xifoide do esterno e estendese até a proximidade da sínfise púbica Esse músculo é limitado medial e longitudinalmente por uma partição mediana de colágeno a linha alba As intersecções tendíneas transversais são bandas de tecido fibroso que dividem esse músculo em quatro segmentos repetidos Sistema muscular musculatura axial 32 Diafragma O diafragma ou músculo diafragmático especifica a divisória muscular que separa as cavidades abdominopélvica e torácica Figura 12 O diafragma é o principal músculo da respiração pois sua contração aumenta o volume da cavidade torácica e promove a inspiração enquanto o seu relaxamento diminui o volume para facilitar a expiração Figura 11 Músculos oblíquos e retos Fonte Martini Timmons e Tallitsch 2009 33 Sistema muscular musculatura axial Figura 12 Músculos diafragmáticos a vista inferior e b vista superior Fonte Martini Timmons e Tallitsch 2009 Sistema muscular musculatura axial 34 Quadro 8 Resumo detalhado das características dos músculos oblíquos retos e diafrag máticos abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Grupo Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Grupo oblíquo Região cervical Escalenos anterior médio e posterior Região torácica Intercostais externos Intercostais internos Transverso do tórax Ser rátil posterior Superior Inferior Região abdominal Oblíquo externo do abdome Oblíquo interno do abdome Transverso do abdome Processos transversos das vértebras C IIC VII Margem inferior de cada costela Margem superior de cada costela Face pos terior do esterno Processos espinhosos de C VIIT III e ligamento nucal Aponeurose a partir dos processos espinhosos de T XL III Face externa e margem inferior das costelas VXII Aponeurose fáscia tora colombar e crista ilíaca Cartilagens costais das costelas IIVI crista ilíaca e aponeu rose fáscia toracolombar Face superior das duas primeiras costelas Margem superior da costela mais inferior Margem inferior da costela mais superior Cartilagens costais Margens superiores das costelas IIV próximo aos ângulos Margens inferiores das costelas VIIIXII Aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome es tendendose à linha alba e crista ilíaca Face inferior das coste las IXXII cartilagens costais VIIIX linha alba e osso púbis Eleva as costelas e ou flexão do pescoço unilateral mente flete o pescoço e roda a ca beça e o pes coço para o lado oposto Eleva as costelas Abaixa as costelas Idem ao anterior Eleva as costelas expande a cavidade torácica Traciona as costelas in feriormente também traciona no sentido de expansão da cavidade torácica opondo se ao diafragma Comprime o abdome abaixa as costelas flete flete Nervos espi nais cervicais Nervos intercostais ramos anteriores de nervos espinais torácicos Idem ao anterior Idem ao anterior Nervos torá cicos T1T4 Nervos torá cicos T9T12 Nervos intercostais T5T12 nervos ilio hipogástrico e ilioinguinal Idem ao anterior Idem ao anterior Continua 35 Sistema muscular musculatura axial Quadro 8 Resumo detalhado das características dos músculos oblíquos retos e diafrag máticos abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Grupo Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Linha alba e osso púbico lateralmente ou roda a coluna verte bral contra lateralmente Idem ao anterior mas roda a coluna verte bral ipsila teralmente Comprime o abdome Grupo reto Região cervical Região torácica Diafragma Região abdominal Reto do abdome Inclui os Músculos gêniohiói deo omo hióideo esterno hióideo esterno tireóideo e tíreo hióideo Processo xifoide costelas VII XII e cartila gens costais associadas e faces ante riores das vértebras lombares Face superior do púbis ao redor da sín fise púbica Centro tendíneo do diafragma Face inferior das cartila gens costais VVII e pro cesso xifoide do esterno A contração expande a cavidade torácica comprime a cavidade abdomi nopélvica Abaixa as costelas flete a coluna vertebral e comprime o abdome Nervos frêni cos C3C5 Nervos intercostais T7T12 Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 276 Continuação Sistema muscular musculatura axial 36 Músculos do períneo e do diafragma da pelve Os músculos do períneo e do diafragma da pelve se estendem do sacro e do cóccix até o ísquio e o púbis Figura 13 e Quadro 9 Eles sustentam os órgãos na cavidade pélvica fletem as articulações do sacro e do cóccix e controlam o movimento de materiais através da uretra e do canal anal Os limites do períneo determinados pelo soalho pélvico e estruturas associadas são estabelecidos pelas margens inferiores da pelve Uma linha imaginária passando entre os túberes isquiáticos direito e esquerdo dividirá o períneo em dois trígonos um anterior ou trígono urogenital e um posterior ou trígono anal Os músculos superficiais do trígono anterior são os músculos relacionados aos órgãos genitais externos Eles se sobrepõem aos músculos mais profundos que fortalecem o soalho pélvico e circundam a uretra Esses músculos profundos constituem o diafragma urogenital uma camada mus cular que se estende entre os ossos púbis Uma lâmina muscular ainda mais extensa o diafragma da pelve forma a base muscular do trígono anal Essa camada estendese súperoanteriormente ao diafragma urogenital até a sínfise púbica Em conjunto com o diafragma da pelve eles não ocluem completamente a abertura inferior da pelve porque a uretra a vagina e o canal anal o atravessam para se abrir ao meio externo Os esfíncteres musculares circundam a abertura dessas estruturas anatômicas e permitem o controle voluntário da micção e da defecação Músculos nervos e vasos sanguíneos também passam através da abertura da pelve ao longo dos seus trajetos a partir dos membros inferiores Figura 13 Músculos do períneo a masculino e b feminino Fonte Vanputte Regan e Russo 2016 37 Sistema muscular musculatura axial Quadro 9 Resumo detalhado das características dos músculos do períneomúsculos do diafragma da pelve abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Grupo Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Trígono urogenital Músculos superficiais Bulboes ponjoso Homem Mulher Isquioca vernoso Transverso superficial do períneo Músculos profundos Transverso profundo do períneo Esfincter externo da uretra Homem Mulher Corpo do pe ríneo centro do períneo e rafe mediana Corpo do pe ríneo centro do períneo Ramo e tú ber isquiático Ramo do ísquio Ramo do ísquio Ramos do ísquio e do púbis Ramos do ísquio e do púbis Corpo esponjoso membrana do períneo e corpo cavernoso Bulbo do vestíbulo membrana do períneo corpo do clitóris corpo cavernoso Corpo cavernoso do pênis ou clitóris também para o ramo isquiopúbico somente em mulheres Corpo do períneo Rafe me diana do diafragma urogenital Para a rafe mediana na base do pênis fibras internas circundam a uretra Para a rafe mediana fi bras internas circundam a uretra Comprime a raiz do pênis fixa o bulbo do pênis atua na ejaculação e micção Comprime e fixa o bulbo do clitóris estreita o óstio vaginal Comprime e fixa o ramo do pênis ou clitóris ajudando a manter a ereção Estabiliza o corpo do períneo Idem ao anterior Fecha a uretra comprime a próstata e as glândulas bulbouretrais Fecha a uretra comprime a vagina e as glândulas vestibulares maiores Nervo pudendo e nervos peri neais S2S4 Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Continua Sistema muscular musculatura axial 38 Quadro 9 Resumo detalhado das características dos músculos do períneomúsculos do diafragma da pelve abrangendo região inserção de origem e terminal ação e inervação Grupo Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Músculos do diafragma da pelve Trígono anal Isquio coccígeo coccígeo Levantador do ânus Iliococcígeo Pubococcí geo Esfincter externo do ânus Espinha isquiática Espinha isquiática púbis Superfícies internas do púbis Via tendão a partir do cóccix Margens la terais inferio res do sacro e cóccix Cóccix e rafe mediana Idem ao anterior Circunda o canal anal Flete a arti culação do cóccix eleva e sustenta o soalho da pelve Tensiona o soalho da pelve sustenta os órgãos pél vicos flete a articulação do cóccix eleva e retrai o ânus Idem ao anterior Fecha o ânus Nervos sacrais infe riores S4 S5 Nervo pudendo S2S4 Idem ao anterior Nervo pudendo e nervos anais retais infe riores S2S4 Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 281 Conheça melhor a anatomia do corpo humano acessando os links a seguir SISTEMA 2001 httpsgooglmJGppT httpsgooglSrZonP Continuação 39 Sistema muscular musculatura axial MARTINI F H TIMMONS M J TALLITSCH R B Anatomia humana 6 ed Porto Alegre Artmed 2009 Coleção Martini TANK P W GEST T R Atlas de anatomia humana Porto Alegre Artmed 2009 448 p VANPUTTE C L et al Anatomia e fisiologia de Seeley 10 ed Porto Alegre AMGH 2016 Leitura recomendada TORTORA G J DERRICKSON B Corpo humano fundamentos de anatomia e fisiologia 10 ed Porto Alegre Artmed 2017 Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados e seu fun cionamento foi comprovado no momento da publicação do material No entanto a rede é extremamente dinâmica suas páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo Assim os editores declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade precisão ou integralidade das informações referidas em tais links Sistema muscular musculatura axial 40 Conteúdo sagah SOLUÇÕES EDUCACIONAIS INTEGRADAS ANATOMIA Gabriela Augusta sagah SOLUÇÕES EDUCACIONAIS INTEGRADAS Sistema muscular musculatura apendicular Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto você deve apresentar os seguintes aprendizados Identif car os principais músculos apendiculares do corpo Localizar as origens e inserções dos músculos apendiculares Identif car a inervação dos músculos apendiculares Introdução Os músculos do corpo são agrupados em axiais e apendiculares A musculatura axial está envolvida na estabilização e nos movimentos da cabeça e da coluna vertebral e corresponde a aproximadamente 60 dos músculos do corpo Já os músculos apendiculares são responsáveis pela estabilização dos cíngulos dos membros superior e inferior e pela movimentação dos membros superiores e dos membros inferiores cor respondendo a 40 dos músculos esqueléticos do corpo Neste capítulo você irá estudar os músculos apendiculares do corpo Porém antes de você iniciar este estudo é preciso saber algumas noções básicas sobre a ação muscular e sobre a nomenclatura dos músculos Principais músculos apendiculares do corpo A maioria dos músculos esqueléticos propicia movimentos dos ossos do corpo por meio das articulações Existem inúmeros movimentos provocados pelos músculos como fl exão extensão hiperextensão abdução hiperabdução adução hiperadução protração retração supinação pronação circundação rotação elevação depressão eversão excursão inversão fl exão plantar e dorsifl exão A ação que o músculo produzirá em cada articulação é depen dente da composição estrutural da articulação e da localização das inserções do músculo em relação ao eixo do movimento articular A amplitude do movimento de uma articulação depende do seu tipo de eixo monoaxial biaxial ou triaxial Se você sabe os movimentos permitidos pela anatomia de uma articulação você pode deduzir as ações de um músculo sobre ela Então veja como o co nhecimento se integra se você sabe a inserção de origem e a inserção terminal de um músculo você pode deduzir sua ação Se você sabe a inserção de origem e ação de um músculo você pode prever sua provável inserção terminal Sobre a nomenclatura lembrese que a nomenclatura dos músculos estriados esqueléticos se baseia em alguns critérios e isso pode ajudar você a identificar e lembrar o nome de alguns deles Alguns desses critérios envolvem a Regiões específicas do corpo Exemplos músculo braquial e braquirradial b Direção relativa aos eixos do corpo Exemplos reto femoral e intrín secos do pé c Identificação do tipo de inserção Exemplos bíceps inserção através de duas cabeças e tríceps inserção através de três cabeças d Ações Exemplos extensor curto dos dedos e adutor magno e Forma Exemplos trapézio e redondo maior Os músculos apendiculares estão organizados ou agrupados da seguinte forma músculos do cíngulo do membro superior e músculos dos membros superiores músculos do cíngulo do membro inferior e músculos dos membros inferiores Músculos que estabilizam o cíngulo do membro superior Os movimentos do cíngulo do membro superior podem ser descritos como movimentos da escápula Os músculos que posicionam este cíngulo agem conjuntamente aos músculos que movimentam o braço Ocorre uma depen dência entre estes dois segmentos fazendo com que a amplitude total dos movimentos do braço exija movimentos simultâneos do cíngulo do membro superior Os músculos que estão envolvidos na estabilização deste cíngulo Sistema muscular musculatura apendicular 204 são trapézio romboide serrátil anterior levantador da escápula subclávio e peitoral menor Quadro 1 Quadro 1 Músculos que posicionam o cíngulo do membro superior Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Levantador da escápula Processos transversos das primeiras quatro vérte bras cervicais Margem medial da escápula próximo ao seu ângulo superior Eleva a escápula Nervos cervicais C3 C4 e nervo dorsal da escápula C5 Peitoral menor Superfície anterior e margem superior das costelas IIIV e fáscia que recobre os corres pondentes Músculos intercostais externos Processo coracoide da escápula Abaixa e protrai o om bro roda a escápula de modo que a cavidade glenoidal se direciona in feriormente rotação para baixo eleva as costelas se a escápula estiver fixa Nervos pei toral medial C8 T1 Romboide maior Processos espinhosos das vértebras torácicas superiores Margem medial da es cápula desde a sua espinha até o ângulo inferior Aduz e executa a rotação para baixo da escápula Nervo dorsal da escápula C5 Romboide menor Processos espinhosos das vértebras C VIIT I Margem medial da escápula Idem ao anterior Idem ao anterior Continua 205 Sistema muscular musculatura apendicular Quadro 1 Músculos que posicionam o cíngulo do membro superior Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Serrátil anterior Margem superior e superfície anterior das costelas IVIII ou IIX Região anterior da margem medial da escápula Protrai o om bro roda a escápula de modo que a cavidade glenoidal se direciona su periormente rotação para cima Nervo torá cico longo C5C7 Subclávio Primeira costela Clavícula superfície inferior Abaixa e pro trai o ombro Nervo subclávio C5C6 Trapézio Osso oc cipital ligamento neural e processos espinhosos das vértebras torácicas Clavícula e escápula acrômio e espinha da escápula Depende da região em atividade e da situação de outros Músculos em ação pode elevar retrair abaixar ou rodar a escápula em direção superior e ou a claví cula pode também estender o pescoço Nervo aces sório NC XI Continuação Fonte Adaptado Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 287 Sistema muscular musculatura apendicular 206 Músculos que movimentam o braço Os músculos envolvidos na movimentação do braço são os músculos deltoide supraespinal infraespinal subescapular redondo maior redondo menor coracobraquial peitoral maior e latíssimo do dorso Quadro 2 Quadro 2 Músculos que movimentam o braço Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Coraco braquial Processo coracoide Margem me dial da diáfise do úmero Adução e flexão no ombro Nervo mus culocutâneo C5C7 Deltoide Clavícula e escápula acrômio e espinha da escápula adjacente Tuberosi dade para o Músculo deltoide úmero Todo o Músculo abdução do ombro parte anterior flexão e rotação do úmero parte posterior extensão e rotação late ral do úmero Nervo axilar C5C6 Supraespinal Fossa supra espinal da escápula Tubérculo maior do úmero Abdução no ombro Nervo supra escapular C5 Infraespinal Fossa infra espinal da escápula Tubérculo maior do úmero Rotação late ral no ombro Nervo supra escapular C5C6 Subescapular Fossa subescapular Tubérculo menor do úmero Rotação medial no ombro Nervo subescapular C5C6 Continua 207 Sistema muscular musculatura apendicular Quadro 2 Músculos que movimentam o braço Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Redondo maior Ângulo inferior da escápula Lábio medial do sulco intertubercu lar do úmero Extensão e rotação medial no ombro Nervo su bescapular porção infe rior C5C6 Redondo menor Margem lateral da escápula Tubérculo maior do úmero Rotação late ral e adução no ombro Nervo axilar Tríceps bra quial cabeça longa Ver Quadro 3 Extensão no cotovelo Bíceps braquial Ver Quadro 3 Flexão no cotovelo Latíssimo do dorso Processos espinhosos das vértebras torácicas inferiores e todas as lombares costelas VIIIXII e aponeurose toracolombar Soalho do sulco inter tubercular do úmero Extensão adução e ro tação medial no ombro Nervo toracodorsal C6C8 Peitoral maior Cartilagens costais IIVI corpo do es terno e parte ínferomedial da clavícula Crista do tubérculo maior e lábio lateral do sulco inter tubercular do úmero Flexão adução e ro tação medial no ombro Nervos pei torais C5T1 Continuação Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 290 Sistema muscular musculatura apendicular 208 Músculos que movimentam o antebraço e a mão A maioria desses músculos se origina na epífi se distal do úmero isto é na porção distal deste osso e termina nos ossos do antebraço ou nos ossos do carpo Os músculos são tríceps braquial bíceps braquial braquial braquir radial ancôneo fl exor ulnar do carpo fl exor radial do carpo palmar longo extensor radial do carpo longo e curto extensor ulnar do carpo pronador redondo supinador e pronador quadrado Figura 1 e Quadro 3 Figura 1 Vista anterior a e vista posterior b da região do braço mostrando músculos como bíceps braquial e tríceps braquial que movimentam o antebraço Fonte Tortora e Derrickson 2012 a Vista anterior b Vista posterior Úmero Deltoide seccionado Bíceps braquial Cabeça longa Cabeça curta Braquial Rádio Ulna Tendões do bíceps braquial Escápula 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Úmero Costelas Redondo maior Cabeça longa Cabeça curta Ulna Rádio Cabeça medial Tríceps braquial 209 Sistema muscular musculatura apendicular Quadro 3 Músculos que movimentam o antebraço e a mão Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Ação no cotovelo flexores Bíceps braquial Braquial Braquiorradial Extensores Ancôneo Tríceps braquial Cabeça lateral Cabeça longa Cabeça medial Cabeça curta no processo coracoide cabeça longa no tubérculo supraglenoi dal ambos na escápula Superfí cie distal anterior do úmero Superfície pósterolate ral do úmero Margem superolateral do úmero Tubérculo in fraglenoidal do úmero Superfície posterior do úmero infe riormente ao sulco radial Tuberosi dade do rádio Tuberosi dade da ulna Região lateral do processo estiloide do rádio Margem lateral do olécrano e diáfise da ulna Olécrano da ulna Idem ao anterior Idem ao anterior Flexão no cotovelo e no ombro supinação Flexão no cotovelo Idem ao anterior Extensão no cotovelo Extensão no cotovelo Idem ao an terior além da extensão e adução no ombro Extensão no cotovelo Nervo mus culocutâneo C5C6 Idem ao anterior e nervo radial C7C8 Nervo radial C6C8 Nervo radial C6C8 Nervo radial C6C8 Idem ao anterior Idem ao anterior Pronadores supinadores Pronador quadrado Pronador redondo Supinador Superfí cie distal anterolateral da ulna Epicôndilo medial do úmero e processo coronoide da ulna Superfície anterolateral da parte dis tal do rádio Região inter mediária da superfície la teral do rádio Pronação do antebraço e da mão por rotação medial do rádio nas articulações radiulnares Nervo me diano C8T1 Nervo mediano C6C7 Nervo radial profundo C6C8 Epicôndilo lateral do Superfície anterolateral Idem ao an terior além Continua Sistema muscular musculatura apendicular 210 Quadro 3 Músculos que movimentam o antebraço e a mão Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação úmero e crista próxima à incisura radial da ulna do rádio dis talmente à tuberosidade do rádio de flexão no cotovelo Supinação do antebraço e da mão por rotação lateral do rádio nas articulações radiulnares Ação no punho flexores Flexor radial do carpo Flexor ulnar do carpo Palmar longo Extensores Extensor radial longo do carpo Extensor radial curto do carpo Extensor ul nar do carpo Epicôndilo medial do úmero Epicôndilo medial do úmero superfície medial adjacente do olécrano e parte anteromedial da ulna Epicôndilo medial do úmero Crista supra epicondilar lateral do úmero Epicôndilo lateral do úmero Epicôndilo lateral do úmero superfície dorsal adja cente da ulna Bases do se gundo e ter ceiro ossos metacarpais Pisiforme hamato e base do quinto osso metacarpal Aponeurose palmar e retináculo dos Múscu los flexores Base do se gundo osso metacarpal Base do terceiro osso metacarpal Base do quinto osso metacarpal Flexão e abdução no punho Flexão e adução no punho Flexão no punho Extensão e abdução no punho Idem ao anterior Extensão e adução no punho Nervo mediano C6C7 Nervo ulnar C8T1 Nervo mediano C6C7 Nervo mediano C6C7 Idem ao anterior Nervo radial profundo C6C8 Continuação Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 293 211 Sistema muscular musculatura apendicular Músculos que movimentam a mão e os dedos Alguns músculos do antebraço como o fl exor radial do carpo o palmar longo o extensor radial do carpo longo e curto e o extensor ulnar do carpo são considerados músculos extrínsecos das mãos e conferem força e controle dos movimentos manuais Já os músculos considerados intrínsecos propiciam os movimentos de controle fi no das mãos e têm inserção de origem nos ossos carpais e metacarpais Os músculos intrínsecos são lumbricais abdutor do dedo mínimo abdutor curto do polegar adutor do polegar interósseos palmares e oponente do polegar Figura 2 e Quadros 4 e 5 Figura 2 Antebraço em posição anatômica a e em vista posterior b Alguns músculos que movimentam a mão e os dedos estão representados como o músculo flexor radial do carpo e o músculo extensor dos dedos Fonte Tortora e Derrickson 2012 Úmero Braquiorradial Extensor radial longo do carpo Extensor ulnar do carpo Extensor dos dedos Flexor ulnar do carpo Abdutor longo do polegar Tendão do extensor ulnar do carpo Retináculo dos músculos extensores Tendões do extensor dos dedos Ulna Tríceps braquial b Vista superfcial posterior Bíceps braquial Braquial Tendões do bíceps braquial Pronador redondo Braquiorradial Palmar longo Flexor radial do carpo Flexor ulnar do carpo Flexor superfcial dos dedos Retináculo dos músculos fexores Metacarpal Aponeurose palmar Tendões do fexor superfcial dos dedos Tendões do fexor profundo dos dedos a Vista superfcial anterior Sistema muscular musculatura apendicular 212 Quadro 4 Músculos que movimentam as mãos e os dedos Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Abdutor longo do polegar Superfície posterior proximal da ulna e do rádio Margem lateral do pri meiro osso metacarpal Abdução nas articulações do polegar e no punho Nervo radial profundo C6C7 Extensor dos dedos Epicôndilo lateral do úmero Superfícies posteriores das falan ges dos dedos IIV Extensão nas articulações dos dedos e no punho Nervo radial profundo C6C8 Extensor curto do polegar Corpo do rádio dis talmente à origem do m abdutor longo do polegar e membrana interóssea Base da falange proximal do polegar Extensão nas articulações do polegar abdução no punho Nervo radial profundo C6C7 Extensor longo do polegar Superfícies posterior e lateral da ulna e membrana interóssea Base da falange distal do polegar Idem ao anterior Nervo radial profundo C6C8 Extensor do indicador Superfície posterior da ulna e membrana interóssea Superfície posterior da falange proximal do dedo indicador II com tendão do extensor dos dedos Extensão e adução nas articulações do indicador Idem ao anterior Continua 213 Sistema muscular musculatura apendicular Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Extensor do dedo mínimo Via tendão extensor ao epicôndilo lateral do úmero e a partir dos septos inter musculares Superfície posterior da falange proximal do dedo mínimo Extensão nas articulações do dedo mínimo extensão no punho Idem ao anterior Flexor superficial dos dedos Epicôndilo medial do úmero superfície anterior adjacente da ulna e rádio Para as bases das falanges médias dos dedos 25 Flexão nas articulações interfalângi cas proximais e no punho Nervo me diano C7T1 Flexor profundo dos dedos Superfície médio posterior da ulna superfí cies mediais do processo coronoide e membrana interóssea Base das falanges distais dos dedos IIV Flexão nas articulações interfalângi cas distais e em menor grau nas articulações interfalângi cas proximais e punho Ramo inte rósseo ante rior do nervo mediano e nervo ulnar C7T1 Flexor longo do polegar Região ante rior do corpo do rádio membrana interóssea Base da falange distal do polegar Flexão nas articulações do polegar Nervo me diano C8T1 Quadro 4 Músculos que movimentam as mãos e os dedos Continuação Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 299 Sistema muscular musculatura apendicular 214 Quadro 5 Músculos intrínsecos da mão Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Adutor do polegar Ossos carpais e metacarpais Falange proximal do polegar Adução do polegar Nervo ulnar ramo pro fundo C8T1 Oponente do polegar Trapézio e retináculo dos Múscu los flexores Primeiro osso metacarpal Oposição do polegar Nervo mediano C6C7 Palmar curto Aponeurose palmar Pele da mar gem medial da mão Movimenta ção da pele na margem medial em direção à linha média da palma Nervo ulnar ramo super ficial C8 Abdutor do dedo mínimo Pisiforme Falange proximal do dedo mínimo Abdução do dedo mínimo e flexão na sua articulação metacarpo falângica Nervo ulnar ramo pro fundo C8T1 Abdutor curto do polegar Ligamento carpal transverso escafoide e trapézio Superfície lateral radial da base da falange proximal do polegar Abdução do polegar Nervo mediano C6C7 Flexor curto do polegar1 Retináculo dos Múscu los flexores trapézio capitato e superfície ulnar do pri meiro osso metacarpal Superfícies laterais radial e ulnar da falange proximal do polegar Flexão e adução do polegar Ramos do nervo me diano e ulnar Continua 215 Sistema muscular musculatura apendicular Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Flexor curto do dedo mínimo Hamato Falange proximal do dedo mínimo Flexão na quinta articulação metacarpo falângica Nervo ulnar ramo pro fundo C8T1 Oponente do dedo mínimo Idem ao anterior Quinto osso metarcarpal Flexão na articulação metacarpo falângica faz a opo siçãodos dedos com o polegar Idem ao anterior Lumbri cais 4 Nos quatro tendões do flexor profundo dos dedos Tendões do extensor digital dos dedos IIV Flexão nas articulações metacarpo falângicas extensão nas articulações interfalângi cas proximal e distal No1 e no2 pelo nervo mediano no3 e no4 pelo nervo ulnar ramo profundo Interósseos dorsais 4 Cada um ori ginase das superfícies opostas dos dois ossos metacarpais I e II II e III III e IV IV e V Bases das falanges pro ximais dos dedos IIIV Abdução nas articulações metacarpo falângicas dos dedos IIIV flexão nas articula ções meta carpofalângi cas extensão nas articula ções inter falângicas Nervo ulnar ramo pro fundo C8T1 Quadro 5 Músculos intrínsecos da mão Continua Continuação Sistema muscular musculatura apendicular 216 Quadro 5 Músculos intrínsecos da mão Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Interósseos palmares 4 Laterais dos ossos metacarpais II IV e V Bases das falanges proximais dos dedos II IV e V Adução nas articulações metacarpo falângicas dos dedos II IV e V flexão nas articulações metacarpo falângicas extensão nas articulações interfalân gicas Idem ao anterior 1 A parte do m flexor curto do polegar que se origina no primeiro osso metarcarpal é algumas vezes denominada primeiro Músculo interósseo palmar que se insere na superfície ulnar da falange proximal e é inervada pelo nervo ulnar Músculos do cíngulo do membro inferior Músculos que movimentam a coxa Os músculos que movimentam a coxa têm inserção de origem na pelve e são agrupados em grupo glúteo grupo rotador lateral grupo adutor e grupo iliopsoas Fazem parte desses grupos os seguintes músculos tensor da fáscia lata glúteo médio glúteo mínimo piriforme obturador externo obturador interno adutor magno adutor curto adutor longo pectíneo grácil psoas e ilíaco Quadro 6 Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 299 Continuação 217 Sistema muscular musculatura apendicular Quadro 6 Músculos que movimentam a coxa Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Grupo glúteo Glúteo máximo Glúteo médio Glúteo mí nimo Tensor da fáscia lata Crista ilíaca linha glútea posterior e superfície lateral do ílio sacro cóccix e aponeurose toracolombar Crista ilíaca anterior superfície lateral do ílio entre as li nhas glúteas posterior e anterior Superfície lateral do ílio entre as linhas glú teas inferior e anterior Crista ilíaca e superfície lateral da espinha ilíaca ante rossuperior Trato iliotibial e tuberosi dade glútea do fêmur Trocanter maior do fêmur Idem ao anterior Trato iliotibial Extensão e rotação late ral no qua dril auxilia a estabilização do joelho em posição de extensão abdução no quadril ape nas as fibras superiores Abdução e rotação medial no quadril Idem ao anterior Abdução e rotação medial no quadril extensão e rotação late ral no joelho tensiona a fáscia lata que apoia lateralmente o joelho Nervo glúteo inferior L5S2 Nervo glúteo superior L4S1 Idem ao anterior Idem ao anterior Grupo rota dor lateral Obturadores externo e interno Margens lateral e medial do forame obturado Fossa trocantérica do fêmur externo superfície Rotação lateral e abdução do quadril con tribui para Nervo obturatório externo L3 L4 e nervo Continua Sistema muscular musculatura apendicular 218 Quadro 6 Músculos que movimentam a coxa Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Piriforme Gêmeos superior e inferior Quadrado femoral Superfície anteromedial do sacro Espinha isquiática gêmeo superior e tuberosidade isquiática gêmeo inferior Margem lateral da tuberosidade isquiática medial do trocanter maior interno Trocanter maior do fêmur Superfície medial do trocanter maior via tendão do obturador interno Crista inter trocantérica do fêmur manter a integridade e estabilidade do quadril Idem ao anterior Idem ao anterior Rotação late ral do quadril especial do plexo sacral interno L5S2 Ramos dos nervos sa crais S1S2 Nervos para o obturador interno e o quadrado femoral Nervos especiais do plexo sacral L4S1 Grupo adutor Adutor curto Adutor longo Adutor magno Pectíneo Grácil Ramo inferior do púbis Ramo inferior do púbis anterior mente ao adutor curto Ramo inferior do púbis posterior mente ao adutor curto e tuberosidade isquiática Ramo supe rior do púbis Ramo inferior do púbis Linha áspera do fêmur Idem ao anterior Linha áspera e tubérculo adutor do fêmur Linha pectí nea inferior ao trocanter menor do fêmur Superfície medial da tíbia infe riormente ao côndilo medial Adução e flexão no quadril Adução flexão e ro tação medial no quadril Todo o Mús culo produz adução no quadril a parte ante rior produz flexão e rota ção medial a parte pos terior produz extensão Nervo obturatório L3L4 Idem ao anterior Nervos obturatório e isquiático Nervo femo ral L2L4 Nervo obturatório L3L4 Continuação Continua 219 Sistema muscular musculatura apendicular Quadro 6 Músculos que movimentam a coxa Continuação Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Flexão e adução no quadril Flexão e ro tação medial no joelho adução e ro tação medial no quadril Grupo iliopsoas Ilíaco Psoas maior Fossa ilíaca Superfícies anteriores e processos transversos das vértebras T XIIL V Fêmur distalmente ao trocan ter menor tendão fusionado com o do psoas maior Trocanter menor juntamente com o ilíaco Flexão no quadril e ou articula ções inter vertebrais lombares Idem ao anterior Nervo femo ral L2L3 Ramos do plexo lombar L2L3 Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 304 Sistema muscular musculatura apendicular 220 Músculos que movimentam a perna Tais músculos se dividem em extensores e fl exores e a maioria dos fl exores possui inserção de origem no cíngulo do membro inferior Movimentam a perna os seguintes músculos vasto lateral vasto medial vasto intermédio reto femoral bíceps femoral semimembranáceo semitendinoso sartório e poplíteo Figura 3 e Quadro 7 Figura 3 Vista lateral a e vista medial b da coxa mostrando alguns músculos que mo vimentam a perna Fonte Martini Timmons e Tallitsch 2009 221 Sistema muscular musculatura apendicular Quadro 7 Músculos que movimentam a perna Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Flexores do joelho Bíceps femoral Semimem branáceo Semitendí neo Sartório Poplíteo Túber isquiático e linha áspera do fêmur Túber isquiático Idem ao anterior Espinha ilíaca ante rossuperior Côndilo late ral do fêmur Cabeça da fíbula côn dilo lateral da tíbia Superfície posterior do côndilo me dial da tíbia Superfície proximal me dial da tíbia próxima à Inserção do m grácil Superfície medial da tí bia próxima à tuberosi dade da tíbia Superfície posterior da parte proxi mal do corpo da tíbia Flexão no joelho extensão e rotação late ral no quadril Flexão no jo elho exten são e rotação medial no quadril Idem ao anterior Flexão no joelho abdu ção flexão e rotação late ral no quadril Rotação me dial da tíbia ou rotação lateral do fêmur no joelho flexão no joelho Nervo isqui ático parte tibial S1S3 para cabeça longa e ramo fibular comum L5 S2 para ca beça curta Nervo isqui ático parte tibial L5S2 Idem ao an terior Nervo femoral L2L3 Nervo tibial L4S1 Extensores do joelho Reto femoral Vasto intermédio Vasto lateral Vasto medial Espinha ilíaca antero inferior e margem acetabular anterior do ílio Superfície anterolateral do fêmur e Tuberosi dade da tíbia via tendão do m qua dríceps fe moral patela e ligamento da patela Extensão no joelho flexão no quadril Extensão no joelho Idem ao anterior Idem ao anterior Nervo femo ral L2L4 Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Continua Sistema muscular musculatura apendicular 222 Quadro 7 Músculos que movimentam a perna Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação linha áspera metade distal Anteroin feriormente ao trocanter maior do fêmur e ao longo da linha áspera metade proximal Toda a extensão da linha áspera do fêmur Idem ao anterior Idem ao anterior Idem ao anterior Continuação Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 308 Músculos que movimentam o pé e os dedos Os músculos extrínsecos do pé movimentam principalmente o tornozelo São os músculos fi bulares o tibial e o tibial anterior Os músculos intrínsecos do pé movimentam os dedos e são os seguintes interósseos dorsais interósseos plantares flexor curto dos dedos adutor do hálux abdutor do hálux flexor curto dos dedos quadrado plantar lumbricais flexor curto do dedo mínimo e extensor curto dos dedos Figuras 4 e 5 e Quadros 8 e 9 223 Sistema muscular musculatura apendicular Figura 4 Vista anterior superficial a e vista lateral direita da perna b Os músculos como o tibial anterior e o flexor longo dos dedos agem nos movimentos do pé e dos dedos Fonte Tortora e Derrickson 2012 Fibular longo Sóleo Extensor longo dos dedos Flexor longo dos dedos Tendão do calcâneo Aquiles Fíbula Patela Fíbula Tíbia Tibial anterior Gastrocnêmio a Visão superfcial anterior b Vista superfcial lateral direita Sistema muscular musculatura apendicular 224 Figura 5 Vista dorsal do pé representando os músculos intrínsecos como os interósseos dorsais e o adutor do hálux Fonte Martini Timmons e Tallitsch 2009 225 Sistema muscular musculatura apendicular Quadro 8 Músculos que movimentam o pé e os dedos Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Ação no tor nozelo dor siflexores Tibial anterior Flexores plantares Gastroc nêmio Fibular curto Fibular longo Plantar Sóleo Tibial posterior Côndilo la teral e parte proximal do corpo da tíbia Côndilos do fêmur Margem médiolateral da fíbula Cabeça e parte proxi mal do corpo da fíbula Linha supracon dilar lateral Cabeça e parte proximal do corpo da fíbula e parte póstero medial adjacente do corpo da tíbia Membrana interóssea e parte adjacente do corpo da tíbia e da fíbula Base do pri meiro osso metatarsal e cuneiforme medial Calcâneo via tendão do calcâneo Base do quinto osso metatarsal Base do pri meiro osso metatarsal e cuneiforme medial Parte pos terior do calcâneo Calcâneo via tendão do calcâneo com o m gastroc nêmio Navicular todos os três cuneiformes cuboide segundo terceiro e quarto ossos metatarsais Dorsiflexão no tornozelo inversão do pé Flexão plan tar no torno zelo flexão no joelho Eversão do pé e flexão plantar no tornozelo Eversão do pé e flexão plantar no tornozelo apoia os arcos lon gitudinal e transverso Flexão plan tar no torno zelo flexão no joelho Flexão plantar no tornozelo Músculo postural ao se posicio nar em pé Inversão do pé flexão plantar no tornozelo Nervo fibular profundo L4S1 Nervo tibial S1S2 Nervo fibular superficial L4S1 Idem ao anterior Nervo tibial L4S1 Nervo isqui ático ramo tibial S1S2 Idem ao anterior Continua Sistema muscular musculatura apendicular 226 Quadro 8 Músculos que movimentam o pé e os dedos Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Ação nos dedos flexores dos dedos Flexor longo dos dedos Flexor do hálux Extensores dos dedos Extensor longo dos dedos Extensor longo do hálux Superfície pósterome dial da tíbia Superfície posterior da fíbula Côndilo lateral da tíbia super fície anterior da fíbula Superfície anterior da fíbula Superfície inferior das falanges distais dos dedos IIV Superfície inferior da falange distal do hálux Superfície superior das falanges dos dedos IIV Superfície superior da falange distal do hálux Flexão das articulações dos dedos IIV flexão plantar no tornozelo Flexão nas articulações do hálux fle xão plantar no tornozelo Extensão dos dedos IIV dorsiflexão no tornozelo Extensão nas articulações do hálux dorsiflexão no tornozelo Ramo tibial L5S1 Idem ao anterior Nervo fibular profundo L5 S1 Idem ao anterior Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 308 Continuação 227 Sistema muscular musculatura apendicular Quadro 9 Músculos intrínsecos do pé Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Extensor curto dos dedos Calcâneo superfícies lateral e superior Superfície dorsal dos dedos IIV Extensão nas articulações metatarso falângicas dos dedos IIV Nervo fibular profundo S1 S2 Abdutor do hálux Calcâneo tu berosidade na superfície inferior Superfície medial da falange proximal do hálux Abdução nas articulações metatarso falângicas do hálux Nervo plan tar medial S2 S3 Flexor curto dos dedos Idem ao anterior Superfícies laterais das falanges médias dedos IIV Flexão nas articulações interfalân gicas dos dedos IIV Idem ao anterior Abdutor do dedo mínimo Idem ao anterior Superfície lateral da falange pro ximal dedo V Abdução e flexão na articulação metatarso falângica do dedo V Nervo plan tar lateral S2 S3 Quadrado plantar Calcâneo superfícies medial e inferior Tendão do m flexor longo dos dedos Flexão nas articula ções dos dedos IIV Idem ao anterior Lumbri cais 4 Tendões do m flexor longo dos dedos Inserções terminais do m extensor longo dos dedos Flexão nas articulações metatarso falângicas extensão nas articulações interfalân gicas dos dedos IIV Nervo plantar medial S1 nervo plantar lateral S2S4 Continua Sistema muscular musculatura apendicular 228 Quadro 9 Músculos intrínsecos do pé Continuação Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação Flexor curto do hálux Cuboide e cuneiforme lateral Falange proximal do hálux Flexão na articulação metatarso falângica do hálux Nervo plan tar medial L4S5 Adutor do hálux Bases dos ossos meta tarsais IIIV e ligamentos plantares Idem ao anterior Adução e flexão na articulação metatarso falângica do hálux Nervo plantar lateral S1S2 Flexor curto do dedo mínimo Base do osso metatarsal V Superfície lateral da falange proximal do dedo V Flexão na articulação metatarso falângica do dedo V Idem ao anterior Interósseos dorsais 4 Superfícies laterais dos ossos metatarsais Superfícies medial e late ral do dedo II superfície lateral dos dedos III e IV Abdução nas articulações metatarso falângicas dos dedos III e IV flexão nas articulações metatarso falângicas e extensão nas articulações interfalân gicas dos dedos II a IV Idem ao anterior Interósseos plantares 3 Bases e superfícies mediais Superfícies mediais dos dedos IIIV Adução nas articulações metatarso Idem ao anterior Continua 229 Sistema muscular musculatura apendicular Quadro 9 Músculos intrínsecos do pé Continuação Músculo Inserção de origem ponto fixo Inserção terminal ponto móvel Ação Inervação dos ossos metatarsais falângicas dos dedos III V flexão nas articulações metatarso falângicas e extensão nas articulações interfalân gicas Fonte Adaptado de Martini Timmons e Tallitsch 2009 p 318 Inserção de origem e inserção terminal Para que você entenda como um músculo faz a sua ação é necessário conhecer os conceitos de inserção de origem e de inserção terminal A maioria dos mús culos do corpo se fi xa aos ossos mas existem músculos que têm sua fi xação em outros músculos e também na pele De qualquer forma considerase que o músculo se inicia em uma inserção de origem que é um ponto fi xo e que termina em uma inserção terminal A inserção de origem é a região de fixação de um músculo que não sofre movimento durante a ação deste músculo sendo considerada estacionária Já a inserção terminal é a região de fixação do músculo que sofrerá o movimento durante a ação muscular Essas convenções partem do movimento de um indivíduo em posição anatômica Quando as inserções não puderem ser determinadas facilmente com base no movimento ou na posição outros critérios podem ser empregados como por exemplo se um músculo se estende entre uma ampla aponeurose e um tendão estreito então a aponeurose é considerada inserção de origem e a região de fixação pelo tendão será a inserção terminal Assim como quando existem vários tendões Sistema muscular musculatura apendicular 230 em uma extremidade e apenas um tendão na outra extremidade as múltiplas inserções serão inserções de origem e o único tendão será inserção terminal O músculo bíceps braquial tem inserção de origem em dois pontos da escápula e a inserção terminal na tuberosidade do rádio Considerase neste caso que a ação principal deste músculo é a flexão do cotovelo que ocorre com a elevação do antebraço em direção ao braço neste movimento e não necessariamente o movimento do ombro A seguir você vai conhecer as inserções de origem as inserções terminais e a inervação de cada músculo mencionado anteriormente Inervação dos músculos apendiculares Toda a atividade muscular esquelética é estimulada pelo sistema nervoso através de neurônios motores O músculo esquelético é formado por fi bras musculares agrupadas em unidades motoras compostas por fi bras com carac terísticas semelhantes e inervadas pelo mesmo neurônio motor A contração muscular é proveniente da ativação de várias unidades motoras e a intensidade dessa contração depende do número de unidades motoras acionadas e da frequência dos impulsos elétricos enviados para cada uma delas Um nervo irá estimular um grupo muscular específico ou mais de um grupo de músculos Porém esse nervo nunca irá inervar ao mesmo tempo um grupo de músculos agonistas e antagonistas pois assim poderia anular o movimento Por exemplo para que ocorra um movimento de flexão da articulação um nervo deverá inervar um grupo de músculos flexores que neste caso seriam os agonistas mas não irá inervar o grupo dos músculos extensores que seriam os antagonistas Os músculos apendiculares são inervados pelos nervos espinais Você pode conferir a inervação de cada músculo apendicular nos quadros deste capítulo 231 Sistema muscular musculatura apendicular Você pode aprofundar o estudo dos músculos seus movimentos seus pontos de fixação e sua inervação por meio da cinesiologia que é o estudo do movimento dos músculos e suas características neuromorfológicas Muito interessante também é o conhecimento dos músculos do corpo por meio das técnicas de massoterapia clínica a qual se apoia nas características morfológicas dos músculos levando em conta suas inserções e suas ações Há duas excelentes revistas que abordam o estudo dos músculos a cinesiologia e os esportes a Revista Brasileira de Medicina do Esporte e a Revista Brasileira de Ciência e Movimento São ótimas fontes para você adquirir mais conhecimentos Sistema muscular musculatura apendicular 232 233 Sistema muscular musculatura apendicular 1 Qual o músculo que movimenta o braço e tem como inserção de origem o ângulo inferior da escápula e como inserção terminal o lábio medial do sulco intertubercular do úmero a Redondo maior b Supraespinal c Deltoide d Infraespinal e Flexor radial do carpo 2 Em relação à inervação dos músculos intrínsecos da mão o nervo mediano inerva qual ou quais músculos a Palmar curto e interósseos palmares b Abdutor curto do polegar e oponente do polegar c Adutor do polegar abdutor curto do polegar d Adutor do polegar palmar curto flexor curto de dedo mínimo e interósseos dorsais e Oponente do polegar e abdutor curto do polegar 3 Indique a alternativa que apresenta somente músculos intrínsecos do pé a Fibular curto e fibular longo b Tibial anterior e sóleo c Flexor curto do hálux e quadrado plantar d Semitendíneo e bíceps femoral e Poplíteo e vasto lateral 4 O músculo trapézio pertence ao grupo dos músculos que posicionam o cíngulo do membro superior Qual alternativa indica sua inserção de origem sua inserção terminal e sua inervação respectivamente a Processos transversos das primeiras quatro vértebras cervicais Margem medial da escápula próximo ao seu ângulo superior Nervos cervicais C3C4 e nervo dorsal da escápula C5 b Osso occipital ligamento neural e processos espinhosos das vértebras torácicas Clavícula e escápula Nervo acessório NC XI c Margem superior e superfície anterior das costelas IVIII ou IIX Região anterior da margem medial da escápula Nervo torácico longo C5C7 d Processos espinhosos das vértebras C VIIT I Margem medial da escápula Nervo dorsal da escápula C5 e Primeira costela Clavícula Nervo subclávio C5C6 5 Indique a alternativa que apresenta um músculo que movimenta a perna e tem sua inserção de origem na espinha ilíaca anteroinferior e margem acetabular anterior do íleo a Tibial posterior b Reto femoral c Gastrocnêmio d Sóleo e Flexor do hálux MARTINI F H TIMMONS M J TALLITSCH R B Anatomia humana 6 ed Porto Alegre Artmed 2009 TORTORA G J DERRICKSON B Corpo humano fundamentos de anatomia e fisiologia 8 ed Porto Alegre Artmed 2012 Sistema muscular musculatura apendicular 234 Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem Na Biblioteca Virtual da Instituição você encontra a obra na íntegra Conteúdo s a G a H SOLUÇÕES EDUCACIONAIS INTEGRADAS ANATOMIA HUMANA Sexta Edição Inclui CDROM em inglês e Hot Site com recursos didáticos MARTINI TIMMONS TALLITSCH artmed Reservados todos os direitos de publicação em língua portuguesa à ARTMED EDITORA SA Av Jerônimo de Ornelas 670 Santana 90040340 Porto Alegre RS Fone 51 30277000 Fax 51 30277070 É proibida a duplicação ou reprodução deste volume no todo ou em parte sob quaisquer formas ou por quaisquer meios eletrônico mecânico gravação fotocópia distribuição na Web e outros sem permissão expressa da Editora SÃO PAULO Av Angélica 1091 Higienópolis 01227100 São Paulo SP Fone 11 36651100 Fax 11 36671333 SAC 0800 7033444 Obra originalmente publicada sob o título Human Anatomy 6th Edition ISBN 9780321500427 Authorized translation from the English language edition entitled HUMAN ANATOMY 6th Edition by FREDERIC MARTINI MICHAEL TIMMONS ROBERT TALLITSCH published by Pearson Education Inc publishing as Benjamin Cummings Copyright 2009 All rights reserved No part of this book may be reproduced or transmitted in any form or by any means electronic or mechanical including photocopying recording or by any information storage retrieval system without permission from Pearson Education Inc PORTUGUESE language edition published by ARTMED EDITORA SA Copyright 2009 Tradução autorizada a partir do original em língua inglesa da obra intitulada HUMAN ANATOMY 6ª Edição de autoria de FREDERIC MARTINI MICHAEL TIMMONS ROBERT TALLITSCH publicado por Pearson Education Inc sob o selo Benjamin Cummings Copyright c 2009 Todos os direitos reservados Este livro não poderá ser reproduzido nem em parte nem na íntegra nem ter partes ou sua íntegra armazenado em qualquer meio seja mecânico ou eletrônico inclusive fotorreprografação sem permissão da Pearson Education Inc A edição em língua portuguesa desta obra é publicada por Artmed Editora SA Copyright 2009 Capa Mário Röhnelt Leitura fi nal Heloísa Stefan Supervisão editorial Letícia Bispo de Lima Editoração eletrônica Techbooks Catalogação na publicação Renata de Souza Borges CRB101922 M386a Martini Frederic H Anatomia humana recurso eletrônico Frederic H Martini Michael J Timmons Robert B Tallitsch tradução Daniella Franco Curcio 6 ed Dados eletrônicos Porto Alegre Artmed 2009 Editado também como livro impresso em 2009 ISBN 9788536320298 1 Anatomia humana I Timmons Michael J II Tallitsch Robert B III Título CDU 611 8 O Sistema Esquelético Articulações Introdução 206 Classificação das articulações 206 Forma e função articular 208 Articulações representativas 213 Envelhecimento e articulações 229 Ossos e músculos 231 OBJETIVOS DO CAPÍTULO 1 Distinguir entre diferentes tipos de articulações fazer a ligação entre o desenho anatômico e as funções articulares e descrever estruturas articulares acessórias 2 Descrever os movimentos dinâmicos do esqueleto 3 Descrever os seis tipos de articulações sinoviais com base em seu movimento 4 Descrever a estrutura e a função das articulações entre 1 a mandíbula e o temporal 2 vértebras adjacentes ao longo da coluna vertebral e 3 a clavícula e o esterno 5 Descrever a estrutura e a função das articulações do membro superior ombro cotovelo punho e mão 6 Descrever a estrutura e a função das articulações do membro inferior quadril joelho tornozelo e pé 206 O SISTEMA ESQUELÉTICO Dependemos de nossos ossos para a sustentação mas a sustentação sem a mobilidade faria de nós algo um pouco melhor do que estátuas Os movimentos corporais precisam ser compatíveis com os limites do es queleto Por exemplo você não pode movimentar o corpo do úmero ou do fêmur os movimentos são restritos às articulações As articulações junturas existem sempre que dois ou mais ossos se encontram podendo estar em contato direto ou separadas por tecido fibroso cartilagem ou líquido Cada articulação realiza um movimento específico e as super fícies ósseas cartilagens ligamentos tendões e músculos trabalham em conjunto para manter o movimento dentro da amplitude normal Neste capítulo concentraremonos em como os nossos ossos estão articulados de modo a nos fornecer liberdade de movimento A função e a amplitude de movimento de cada articulação dependem de sua estrutura anatômica Algumas articulações são travadas e impedem completamente o movi mento enquanto outras permitem movimentos pequenos ou extensos As articulações imóveis ou ligeiramente móveis são mais comuns no esque leto axial ao passo que as articulações com movimentos amplos são mais comuns no esqueleto apendicular Classificação das articulações Tabelas 8182 Três categorias funcionais de articulações baseiamse na amplitude de movimento permitida Tabela 81 Uma articulação imóvel é uma si nartrose sin junto arthros articulação uma articulação ligeira mente móvel é uma anfiartrose anfi em ambos os lados uma ar ticulação com movimento amplo é uma diartrose dia através As subdivisões dentro de cada categoria funcional indicam diferenças estruturais significativas As sinartroses e anfiartroses são classificadas como fibrosas e cartilagíneas e as diartroses são subdivididas de acor do com o grau de movimento permitido Um esquema alternativo de classificação baseiase somente na estrutura articular fusão dos ossos fibrosa cartilagínea ou sinovial Esse esquema de classificação é apre sentado na Tabela 82 Usaremos aqui a classificação funcional porque nosso foco será o grau de movimento permitido e não a estrutura his tológica da articulação Sinartroses articulações imóveis Em uma sinartrose as margens ósseas são muito próximas podendo até mesmo ser travadas Uma sutura suturar costurar é uma articulação fi brosa encontrada apenas entre os ossos do crânio As margens dos ossos são travadas e unidas na sutura por tecido conectivo fibroso Esse tecido conec tivo é denominado ligamento sutural ou membrana sutural A membrana sutural é composta pelos remanescentes nãoossificados da membrana me senquimal na qual os ossos se desenvolveram Na sinartrose as pequenas forças difundemse com facilidade de um osso para outro com movimento articular mínimo reduzindo assim a possibilidade de lesão Uma gonfose gonfose aparafusamento é uma forma especializada de articulação fibrosa que une cada dente ao alvéolo dental ósseo circundante Essa conexão fi brosa é devida às fibras do periodonto peri ao redor odontos dente No osso em crescimento o corpo diáfise e cada epífise são unidos por uma cartilagem epifisial um exemplo de uma sinartrose cartilagínea Essa rí gida conexão denominase sincondrose sin junto chondros cartilagem Às vezes dois ossos separados fundemse e o limite entre eles desaparece Isso cria uma sinostose uma articulação totalmente rígida e imóvel Anfiartroses articulações ligeiramente móveis Uma anfiartrose permite movimento muito limitado e os ossos em geral são mais separados do que em uma sinartrose Os ossos podem ser conec tados por fibras de colágeno ou cartilagem Na sindesmose desmo faixa ou ligamento os ossos articulados são conectados por um ligamento que limita o movimento desses ossos São exemplos a sindesmose tibiofibular entre a tíbia e a fíbula e a membrana interóssea do antebraço entre o rádio e a ulna Em uma sínfise os ossos são separados por um disco de fi brocartilagem As articulações entre corpos vertebrais adjacentes através do disco intervertebral e a conexão anterior entre os dois ossos púbicos a sínfise púbica são exemplos desse tipo de articulação Diartroses articulações com movimento livre Figura 81 As diartroses ou articulações sinoviais são especializadas para o movi mento e permitem uma grande amplitude de movimento Em condições TABELA 81 Classificação funcional das articulações Categoria funcional Categoria estrutural Descrição Exemplo SINARTROSE sem movimento Fibrosa Sutura Conexões fibrosas mais trava extensa Entre os ossos do crânio Gonfose Conexões fibrosas mais inserção em processo alveolar Periodonto entre os dentes e os alvéolos dentais Cartilagínea Sincondrose Interposição de placa cartilagínea Cartilagens epifisiais Fusão óssea Sinostose Conversão de outra forma articular para uma massa sólida de osso No crânio como ao longo da sutura frontal linhas epifisiais ANFIARTROSE pouco movimento Fibrosa Sindesmose Conexão ligamentar Entre a tíbia e a fíbula Cartilagínea Sínfise Conexão por um disco de fibrocartilagem Entre os ossos do quadril direito e esquerdo entre corpos vertebrais adjacentes DIARTROSE movimento amplo Sinovial Articulação complexa ligada por cápsula articular e que contém líquido sinovial Numerosas subdivididas por amplitude de movimento ver Figuras 83 a 86 Uniaxial Permite movimento em um plano Cotovelo tornozelo Biaxial Permite movimento em dois planos Costelas punho Triaxial Permite movimento nos três planos Ombro quadril N de RT Em geral os anatomistas classificam as articulações como fibrosas as sinartro ses cartilagíneas as anfiartroses e sinoviais as diartroses N de RT O termo sinostose significa a soldadura entre dois ou mais ossos no local de uma articulação CAPÍTULO 8 O Sistema Esquelético Articulações 207 normais as superfícies ósseas no interior de uma articulação sinovial não fazem contato entre si porque essas superfícies são revestidas por cartilagens articulares Essas cartilagens atuam como amortecedores de choque e ajudam a reduzir o atrito Assemelhamse à cartilagem hialina em muitos aspectos Contudo as cartilagens articulares não têm pericôndrio e a matriz contém mais líquido do que a cartilagem hialina típica As articulações sinoviais são encontradas nas extremida des dos ossos longos como os dos membros superiores e inferiores A Figura 81 apresenta a estrutura de uma articulação sinovial clássica Todas as articulações sinoviais têm as mesmas características básicas 1 uma cápsula articular 2 cartilagens articulares 3 uma cavidade articular preenchida com sinóvia líquido sinovial 4 uma membrana sinovial que reveste a cápsula articular 5 estruturas aces sórias e 6 nervos sensitivos e vasos sangüíneos que suprem o exterior e o interior da articulação Sinóvia líquido sinovial A articulação sinovial é circundada por uma cápsula articular com posta de uma camada espessa de tecido conectivo denso a membrana fibrosa A membrana sinovial reveste a cavidade articular mas pára nas margens das cartilagens articulares l pág 74 As membranas sino viais produzem o líquido que preenche a cavidade articular A sinóvia líquido sinovial tem três funções 1 Fornecer lubrifica ção A fina camada de líquido sinovial que cobre a face interna da cápsula articular e as faces expostas das cartila gens articulares proporciona lubrificação e reduz o atrito Isso é obtido pelo hialuronato e pela lubricina do líquido sinovial que reduzem o atrito entre as superfícies das cartilagens articulares em uma articulação sinovial até cerca de um quinto daquele ob servado entre dois pedaços de gelo 2 Nutrir os condrócitos A quantidade total de líquido sinovial em uma articulação é normalmente inferior a 3 mL mesmo em uma Cavidade medular Osso esponjoso Periósteo Cápsula articular membrana fibrosa Membrana sinovial Cartilagens articulares Osso compacto a Articulação sinovial secção sagital b Articulação do joelho secção sagital Membrana sinovial Bolsa sinovial Tíbia Fêmur Patela Cartilagem articular Corpo adiposo infrapatelar Cápsula articular Menisco Menisco Cavidade articular Ligamento intracapsular Tendão do músculo quadríceps femoral Ligamento da patela Cavidade articular que contém líquido sinovialsinóvia Figura 81 Estrutura da articulação sinovial As articulações sinoviais são diartroses que permitem uma grande amplitude de movimento a Diagrama de uma articulação simples b Vista de secção simplificada da articulação do joelho TABELA 82 Classificação estrutural das articulações Estrutura Tipo Categoria funcional Exemplo1 FUSÃO ÓSSEA Sinostose Sinartrose Sutura frontal fusão Frontal ARTICULAÇÃO FIBROSA Sutura Gonfose Sindesmose Sinartrose Sinartrose Anfiartrose Sutura lambdóidea Crânio ARTICULAÇÃO CARTILAGÍNEA Sincondrose Sínfise Sinartrose Anfiartrose Sínfise Sínfise púbica ARTICULAÇÃO SINOVIAL Uniaxial Biaxial Triaxial Todas diartroses Articulação sinovial 1 Veja outros exemplos na Tabela 81 208 O SISTEMA ESQUELÉTICO articulação grande como a do joelho Esse volume relativamente pe queno de líquido deve circular para proporcionar nutrientes e uma via de descarte de detritos para os condrócitos das cartilagens articu lares A circulação do líquido é impulsionada pelo movimento arti cular que também causa ciclos de compressão e expansão nas carti lagens articulares opostas À compressão o líquido sinovial é forçado para fora das cartilagens articulares à reexpansão o líquido sinovial é puxado de volta para as mesmas cartilagens Esse fluxo de líquido sinovial para fora e para dentro das cartilagens articulares fornece nu trição para seus condrócitos 3 Atuar como amortecedor de impactos O líquido sinovial amortece os impactos nas articulações submetidas à compressão Por exemplo as articulações de quadril joelho e tornozelo são comprimidas durante a marcha e fortemente comprimidas durante a marcha acelerada ou a corrida Quando a pressão aumenta subitamente o líquido sinovial absorve o impacto e o distribui de modo uniforme sobre as faces ar ticulares Estruturas acessórias Figura 81 As articulações sinoviais podem ter uma variedade de estruturas acessó rias inclusive disco de fibrocartilagem e corpos adiposos ligamentos ten dões e bolsas sinoviais Figura 81 Discos de fibrocartilagem e corpos adiposos Figura 81b Nas arti culações complexas como a do joelho Figura 81b estruturas acessórias podem localizarse entre as faces articulares opostas e modificar as formas dessas faces Isso inclui o seguinte Meniscos articulares meniscus meialua são discos articulares fibrocartilagíneos que podem subdividir uma cavidade articular canalizar o fluxo do líquido sinovial permitir variações de forma das faces articulares ou restringir movimentos na articulação Corpos adiposos em geral estão situados próximo à periferia da ar ticulação ligeiramente cobertos pela membrana sinovial Os coxins de corpos adiposos proporcionam proteção para as cartilagens arti culares e servem como material de acondicionamento para a articu lação como um todo Eles preenchem os espaços criados quando os ossos se movem e a cavidade articular muda de forma Ligamentos Figura 81b A cápsula articular que circunda toda a ar ticulação é contínua com o periósteo dos ossos que se articulam Os liga mentos são acessórios que sustentam fortalecem e reforçam as articula ções sinoviais Os ligamentos intrínsecos ou ligamentos capsulares são espessamentos da própria cápsula articular Os ligamentos extrínsecos são separados da cápsula articular Esses ligamentos podem ser localiza dos externa ou internamente à cápsula articular e são denominados liga mentos extracapsulares e intracapsulares respectivamente Figura 81b Tendões Figura 81b Embora tipicamente não façam parte da ar ticulação propriamente dita os tendões Figura 81b em geral passam através da articulação ou em sua proximidade O tônus muscular normal mantém os tendões tensos e a tensão pode limitar a amplitude de mo vimento Em algumas articulações os tendões são partes integrantes da cápsula articular e proporcionam resistência expressiva à cápsula Bolsas sinoviais Figura 81b São pequenas bolsas preenchidas por lí quido sinovial no tecido conectivo Figura 81b As bolsas sinoviais são revestidas pela membrana sinovial e podem comunicarse ou não com a cavidade articular As bolsas sinoviais formamse onde o tendão ou os liga mentos atritam contra outros tecidos Sua função é reduzir o atrito e agir como amortecedores de choque As bolsas são encontradas em torno da maioria das articulações sinoviais como a do ombro As bainhas tendíneas sinoviais são bolsas tubulares que circundam os tendões onde eles passam através de superfícies ósseas As bolsas também podem aparecer abaixo da pele que reveste um osso ou no interior de outros tecidos conectivos expos tos a atrito ou pressão As bolsas que se desenvolvem em localização anor mal ou devido a pressões anormais são chamadas de bolsas adventícias Força e mobilidade Uma articulação não pode ser altamente móvel e ao mesmo tempo mui to forte Quanto maior for a amplitude de movimento em uma articula ção mais fraca ela será A sinartrose tipo de articulação mais forte não permite nenhum movimento ao passo que qualquer articulação sinovial diartrose pode sofrer lesão com o movimento além da amplitude de movimento normal Vários fatores combinamse para limitar a mobilida de e reduzir a possibilidade de lesão a presença de acessórios ligamentares e de fibras colágenas da cáp sula articular a anatomia das faces articulares que impedem o movimento em direções indesejáveis a presença de ossos processos ósseos músculos esqueléticos ou corpos adiposos em torno da articulação e tensão nos tendões inseridos nos ossos em articulação Quando um músculo esquelético se contrai e traciona o tendão poderá realizar ou se opor ao movimento em uma determinada direção REVISÃO DOS CONCEITOS 1 Faça a distinção entre sinartrose e anfiartrose 2 Qual é a principal vantagem de uma articulação sinovial 3 Identifique duas funções da sinóvia líquido sinovial O que são bolsas sinoviais Qual é sua função 4 Veja a seção de Respostas na parte final do livro Forma e função articular Para compreender o movimento humano você precisa estar ciente da rela ção entre estrutura e função em cada uma das articulações Para descrever o movimento humano você precisa de uma estrutura de referência que permita a comunicação exata e precisa As articulações sinoviais podem ser classificadas de acordo com suas propriedades anatômicas e funcio nais Para demonstrar a base dessa classificação descreveremos os movi mentos que podem ocorrer em uma articulação sinovial clássica usando um modelo simplificado Nota clínica Luxação de uma articulação sinovial Quando ocorre uma luxa ção deslocamento as faces articulares são forçadas para fora da po sição normal Esse deslocamento pode danificar as cartilagens articula res romper ligamentos ou distorcer a cápsula articular Embora não haja receptores de dor no interior de uma articulação os nervos que suprem a cápsula articular os ligamentos e os tendões apresentam fibras sensiti vas e as luxações são muito dolorosas A lesão que acompanha a luxação parcial ou subluxação é menos grave As pessoas com articulações muito móveis têm estabilização articular fraca Embora estas articula ções permitam maior amplitude de movimento do que a de outros indiví duos elas têm maior probabilidade de sofrer subluxações ou luxações CAPÍTULO 8 O Sistema Esquelético Articulações 209 Descrição do movimento dinâmico Figura 82 Pegue um lápis ou caneta como modelo e deixeo ereto na superfície de uma mesa como mostra a Figura 82a O lápis representa um osso e a mesa é uma face articular Com um pouco de imaginação e com muita torção puxões e empurrões demonstrase que só existem três modos de mover o modelo Considerandoos um de cada vez teremos uma estrutu ra de referência para analisar qualquer movimento complexo Movimento possível 1 Movimento da ponta Se você segurar o lápis ereto mas não fixar a ponta poderá empurrar o lápis pela su perfície Esse tipo de movimento é chamado de deslizamento Figura 82b e é um exemplo de movimento linear Você pode deslizar a ponta para frente ou para trás de um lado para outro ou na diago nal De qualquer forma que você mova o lápis o movimento pode ser descrito usando duas linhas de referência Uma linha representa o movimento frentetrás eixo ânteroposterior ou sagital e a ou tra representa o movimento esquerdadireita eixo láterolateral ou transversal Por exemplo um simples movimento ao longo de um eixo pode ser descrito como 1 cm para a frente ou 2 cm para a es querda O movimento em diagonal pode ser descrito usando ambos os eixos isto é 1 cm para trás e 25 cm para a direita Movimento possível 2 Mudança de ângulo do corpo diáfise Fi xando a ponta do lápis na posição você ainda pode mover a extremi dade livre da borracha do lápis para a frente e para trás ou de um lado para o outro Esses movimentos que mudam o ângulo entre o corpo do osso e a face articular são exemplos de movimento angular Figura 82c Qualquer movimento angular pode ser descrito com relação aos mesmos dois eixos sagital e transversal e à mudança angular em graus Contudo em um caso empregase um termo especial para descrever um movimento angular complexo Segure a extremidade livre do lápis e movaa até que a diáfise não esteja mais na vertical Agora com a ponta firmemente segura no lugar mova a extremidade livre em um círculo completo Figura 82d Esse mo vimento é bastante difícil de descrever Os anatomistas evitam total mente o problema usando um termo especial circundução cir cum ao redor de para esse tipo de movimento angular Movimento possível 3 Rotação do corpo Se você evitar o movi mento da base e mantiver o corpo na vertical ainda assim poderá girála em torno de seu eixo longitudinal Esse movimento denomi nase rotação Figura 82e Várias articulações permitem rotação parcial lateral e medial mas nenhuma pode rodar livremente pois este movimento causaria uma torção irremediável nos vasos sangüí neos nervos e músculos que atravessam a articulação A articulação que permite movimento apenas ao longo de um eixo é chamada de uniaxial No modelo precedente se uma articulação permi tir movimento angular apenas no eixo transversal flexãoextensão ou a rotação em torno do eixo longitudinal ela é uniaxial Se o movimento puder ocorrer ao longo de dois eixos a articulação é biaxial Se o lápis puder realizar o movimento angular no eixo transversal flexãoextensão ou no eixo sagital abduçãoadução mas não fizer qualquer combinação de ambos a articulação é biaxial As articulações triaxiais permitem a combinação de movimentos de rotação e angulares Tipos de movimentos Todos os movimentos a menos que se indique o contrário são descritos com relação ao indivíduo na posição anatômica Nas descrições de movi mento das articulações sinoviais os anatomistas usam termos descritivos que têm significado específico Consideraremos esses movimentos com re lação às categorias básicas de movimento contempladas na seção anterior Movimento linear deslizamento Figura 82b No deslizamento duas faces articulares opostas deslizam uma sobre a ou tra Figura 82b O deslizamento ocorre entre as faces dos ossos carpais articulados e os ossos tarsais e entre as clavículas e o esterno O movimento pode ocorrer em quase todas as direções mas o montante de movimento é pequeno e a rotação é em geral evitada pela cápsula e pelos ligamentos associados a Posição inicial Lápis em ângulo reto com a superfície b Movimento linear deslizamento O lápis continua na vertical mas a ponta se move para longe do ponto de origem c Movimento angular A ponta permanece imóvel mas a diáfise corpo muda o ângulo com relação à superfície d Circundução A circundução é um tipo de movimento angular A ponta permanece imóvel enquanto a diáfise mantida em ângulo inferior a 90 descreve um círculo completo Com a ponta no mesmo local o ângulo da diáfise permanece inalte rado quando ela gira em torno de seu eixo longitudinal e Rotação Figura 82 Modelo simples de movimento articular São descritos três tipos de movimento dinâmico a posição inicial do modelo b movimento possível 1 mostrando deslizamento um exemplo de movimento linear c movimento possível 2 mostrando movimento angular d movimento possível 2 mostrando um tipo especial de movimento angular chamado de circundução e e movimento possível 3 mostrando rotação N de RT O movimento realizado ao redor do eixo sagital é de abduçãoadução aquele realizado ao redor do eixo transversal é de flexãoextensão e a rotação é realizada ao redor do eixo longitudinal Por outro lado o movimento de abduçãoadução é realizado no plano frontal ou coronal o movimento de flexãoextensão é realizado no plano sagital e a rotação no plano transversal N de RT A circundação é um movimento combinado que envolve flexãoabduçãoex tensãoadução e descreve um cone cujo ápice é o centro da articulação 210 O SISTEMA ESQUELÉTICO Circundução Adução Abdução c d Abdução Adução Extensão Flexão Abdução Adução Abdução Adução Abdução Adução b Extensão Extensão Flexão Flexão Flexão Extensão a Figura 83 Movimentos angulares Exemplos de movimentos que mudam o ângulo entre o corpo diáfise e a face articular Os pontos vermelhos indicam a localização das articulações envolvidas no movimento ilustrado a Abduçãoadução b flexãoextensão c aduçãoabdução e d circundução CAPÍTULO 8 O Sistema Esquelético Articulações 211 Movimento angular Figura 83 São exemplos de movimento angular abdução adução flexão e extensão A descrição de cada movimento baseiase no indivíduo em posição ana tômica Figura 83 A abdução ab a partir de é o movimento que distancia o seg mento do corpo do plano mediano Por exemplo afastar o mem bro superior para longe do tronco é abdução do membro movêlo de volta em direção ao tronco é denominado adução ad para A abdução do punho move a base da mão para longe do corpo enquanto a adução movea na direção do corpo A abertura dos dedos da mão ou do pé deixaos em abdução porque eles se mo vem para longe do dedo médio Aproximálos constitui adução Abdução e adução sempre se referem a movimentos do esqueleto apendicular Figura 83ac A flexão pode ser definida como o movimento no plano ântero posterior que reduz o ângulo entre os elementos articulados A exten são ocorre no mesmo plano mas aumenta o ângulo entre os elemen tos articulados Figura 83b Quando você leva a cabeça na direção de seu peito você flexiona as articulações intervertebrais do pescoço Quando você se inclina para tocar os dedos do pé flexiona as arti culações intervertebrais de toda a coluna vertebral A extensão é um movimento no mesmo plano da flexão porém na direção oposta A extensão pode fazer o membro voltar ou ir além da posição ana tômica Hiperextensão é um termo aplicado a qualquer movimen to em que o membro seja estendido além de seus limites normais resultando em lesão articular A hiperextensão é em geral evitada por ligamentos processos ósseos ou tecidos moles circundantes A flexão do ombro ou do quadril faz os membros oscilarem para a frente ao passo que a extensão moveos para trás A flexão do punho move a mão para a frente e a extensão movea para trás Um tipo especial de movimento angular a circundução Figura 83d também foi introduzido em nosso modelo Um exemplo familiar de circundução é mover o braço em círculo como se dese nhássemos um grande círculo em uma lousa Rotação Figura 84 A rotação da cabeça pode ser para a esquerda ou para a direita como quando se sinaliza um não com a cabeça Na análise dos movimentos dos membros se a região anterior do membro girar medialmente na di reção da face ventral do corpo você tem uma rotação medial Se ele se voltar para lateral você tem uma rotação lateral Esses movimentos de rotação estão ilustrados na Figura 84 As articulações radiulnares proximal e distal permitem a rotação da epífise distal do rádio a partir da posição anatômica através da face anterior da ulna Esse movimento denominado pronação faz com que o punho e a palma da mão da posição voltada para frente viremse para trás o movi mento oposto que posiciona a palma da mão para a frente é a supinação Movimentos especiais Figura 85 Existem vários termos especiais para articulações específicas ou para tipos incomuns de movimento Figura 85 Eversão e para fora vertere voltarse é um movimento de tor ção do pé que vira a planta para lateral Figura 85a O movimen to oposto que vira a planta para medial chamase de inversão in para dentro Flexão dorsal e flexão plantar planta sola também se referem a movimentos do pé Figura 85b A flexão dorsal ou extensão do tornozelo eleva a parte distal do pé e os dedos do pé como quando caminhamos sobre os calcanhares A flexão plantar ou flexão do tornozelo eleva o tornozelo e a parte proximal do pé como quando ficamos na ponta dos pés A flexão lateral ocorre quando a coluna vertebral inclinase para o lado Esse movimento é mais pronunciado nas regiões cervical e torácica Figura 85c A flexão lateral para a esquerda é contraba lançada pela flexão lateral para a direita Protração significa mover uma parte do corpo para a frente no plano horizontal Retração é o movimento inverso Figura 85d Você protrai sua mandíbula quando prende o lábio superior com os dentes inferiores e protrai as clavículas quando cruza os braços Rotação lateral externa Rotação medial interna Rotação da cabeça Rotação para a esquerda Rotação para a direita Supinação Pronação Supinação Pronação Figura 84 Movimentos de rotação Exemplos de movimento nos quais o corpo do osso faz rotação Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem Na Biblioteca Virtual da Instituição você encontra a obra na íntegra Morfofisiologia do Aparelho Locomotor 12022 Prof Me Andrey Hudson Estudo Dirigido Sistema Esquelético 1 O que é o Sistema esquelético e quais suas principais funções R O sistema esquelético é o sistema integrado composto de ossos e cartilagens que conferem a base para sustentação e locomoção do corpo tem como funções a proteção para estruturas vitais suporte para o corpo base mecânica para o movimento armazenamento de sais minerais e hematopoiese suprimento contínuo de células sanguíneas novas produzidas pela medula óssea localizada na cavidade medular de ossos longos 2 Quais são as células que compõem o tecido ósseo R O tecido ósseo é composto de três tipos celulares com funções específicas os osteoblastos que são as células jovens e produzem a matriz óssea os osteócitos que são células estruturais que auxiliam na manuntenção da integridade da matriz óssea e osteoclastos que são as células maduras associadas a absorção e remodelação do tecido ósseo 3 Quais são as classificações dos ossos Dê exemplos de cada classe R Ossos longos formato cilíndrico possui extremidades relativamente largas apresenta cavidade em seu eixo central servem de alavanca para realização dos movimentos por exemplo o fêmur Ossos curtos formato cuboide pequenos em geral possui superfície articular proporcionalmente grande para se articular com mais de um osso permite absorção de choques por exemplo os ossos do carpo Ossos Laminaresplanos são constituídos por duas lâminas de tecido compacto quase paralelas e separadas por uma camada de tecido esponjoso caracterizandoos como finos e compactos ossos do corpo tem como função principal a proteção por exemplo a escápula Ossos Irregulares não possuem um formato específico mas possuem diversas finalidades mas a mais comum é absorção e distribuição de cargas mecânicas por exemplo as vértebras lombares Ossos Sesamóides são pequenos ossos situados no tendão de uma unidade musculotendínea oferecem proteção e melhoram a vantagem mecânica dessas unidades por exemplo a patela 4 Defina esqueleto axial e cite os principais ossos que o compõe R O esqueleto axial é definido como o conjunto de ossos que compõem o eixo central do corpo humano responsavel por proteção e suporte de estruturas internas consiste nos ossos da cabeça crânio e face do pescoço vértebras cervicais e do tronco costelas esterno vértebras dorsais e lombares e sacrocóccix 5 Defina esqueleto apendicular e cite os principais ossos que o compõe R O esqueleto apendicular é definido como o conjunto de ossos que compõem as extremidades do corpo e cinturas local de conexão do membro com o esqueleto axial superiores e inferiores responsável principalmente por movimentação e interação com o meio externo consiste nos ossos dos membros nos membros superiores úmero rádio ulna ossos do carpo e falanges e nos membros inferiores fêmur fíbula tíbia ossos do tarso e falanges incluindo aqueles que formam os cíngulos do membro superior escápula e clavícula e do membro inferior ílio ísquio e púbis Sistema Muscular 1 O que é o Sistema muscular quais os seus componentes e suas principais funções R O sistema muscular é o sistema que atua ativamente na produção do movimento do corpo e sistemas anexos que dependem do movimento e estabilização dinâmica é composto pelos músculos estriados esqueléticos estriados cardíacos e musculatura lisa tendo como função geral sustentação corporal produção do movimento através das alavancas do corpo preenchimento do corpo e orgãos movimentação de orgãos intracavitários produção de calor e estabilidade postural e dinâmica 2 Quais as propriedades do tecido muscular R Irritabilidadeexcitabilidade capacidade do musculo reagir a estímulos químicos mecânicos ou elétricos desenvolvendo tensão Contratilidade capacidade de o músculo encurtarse como resultado a um estímulo externo é único do tecido muscular Extensibilidade capacidade do musculo se alongas chegando além do seu comprimento de repouso passivamente Elasticidade capacidade do musculo de retornar a sua conformidade após estímulos 3 O que é a fadiga muscular R A fadiga muscular é a consequência sintomática do resultado da má manuntenção muscular após atividades vigorosas físicas ou esportivas onde há falha em algum processo dentro dos mecanismos da manuntenção e recuperação das lesões musculares e acúmulo de lactato geralmente ligados ao não descanso resultando em cansaço fraqueza dor ou queda de desempenho 4 O que é origem e inserção do músculo R A origem é definida como o ponto onde o músculo se origina sendo este ponto fixo sem deslocamento por outro lado a origem é definida como o ponto onde o músculo se fixa sendo este ponto móvel o qual realiza o deslocamento muscular 5 Em relação aos músculos o que é agonista antagonista e sinergista R São as funções que o músculo pode assumir durante a realização do movimento sendo elas Músculos agonistas são os músculos que atuam como produtores dos movimentos articulares em determinado plano de movimento quando contraídos concentricamente Músculos antagonistas são músculos que executam ação excêntrica oposta à ação dos músculos agonistas são localizados na porção oposta e contribuem para o movimento a partir do seu relaxamento o que favorece o movimento muscular agonista e Músculos sinergistas são músculos que auxiliam na ação do musculo agonista atuando como músculos secundários do movimento Esses músculos atuam como filtros do movimento pois refinam eou desprezam os movimentos indesejáveis para permitir a ação harmônica do músculo agonista Embriologia 1 O que é capacitação espermática R Capacitação espermática diz respeito ao processo que torna o espermatozóide capaz de fecundar um óvulo no caso os melhores espermatozóides 2 O que é reação acrossômica e reação cortical Cite a importância de cada evento R A reação acrossômica é aquela a onde ocorre a exocitose de enzimas hidrolíticas presentes na vesícula do espermatozoide denominada acrossoma que degradam a zona pelúcida do óvulo permitindo a fusão das membranas do espermatozóide e do óvulo resultando na fecundação A reação cortical é aquela onde o óvulo após fecundado realiza a liberação de grânulos corticais do óvulo o que impede a polispermia ou seja a fusão de múltiplos espermatozóides com um óvulo Sendo esses processos importantes para que ocorra a fecundação e prevenção de anomalias geradas a partir da poliespermia 3 Onde ocorre a fertilização do ovócito R A fertilização geralmente ocorre nas tubas uterinas 4 O que é clivagem R A clivagem consiste nas divisões inciais divisões mióticas do zigoto fertilizado marcando o inicio do desenvolvimento embrionário com caracteristicas de grande volume de citoplasma do embrião e numerosas pequenas células nucleadas 5 O que é mórula E o que é blastocisto R A mórula é o processo iniciado após 3 dias da fecundação representando o quarto estágio da segmentação celular sendo esta a última etapa da clivagem precendo o blastocisto É caracterizado principalmente pela presença da compactação celular e células em meio interno e externo O blastocisto por sua vez é o resultado do processo de mórula onde o ovócito fertilizado finalmente está apto para aderir a parede do útero materno devido ao quantitativo celular e características específicas como nesta fase é possivel perceber a divisão das células que darão origem ao embrião e as que darão origem aos anexos embrionários para proteção e sustentação do mesmo 6 O que é trofoblasto e embrioblasto R O trofoblasto corresponde a camada do blastocisto que dará origem ao anexo embrionário placenta sendo uma camada delgada Já o embrioblasto corresponde a camada do blastocisto que dará origem ao embrião sendo essa uma massa compacta celular localizada interiormente 7 Quais são as 3 camadas do útero R As camadas uterinas são compostas do meio interno para o externo por endométrio camada interna composta por uma camada de tecido conjuntivo rico em células o miométrio camada média constituida pela musculatura uterina e o perimétrio camada externa composta por tecido conjuntivo que auxilia principalmente na proteção 8 O que é reação decidual Cite sua importância R A reação decidual é a fase em que há aderência do blastocisto a partir do pólo embrionário liberando enzimas que possibilita a implantação do blastocisto no endométrio do útero sendo este processo invasivo Esse é responsável pela produção do hormônio hCG que mantém a atividade hormonal no corpo lúteo durante a gravidez e forma a base para os testes de gravidez caso não ocorra corretamente pode resultar em abortos espontâneos defeitos no desenvolvimento e defeitos de implantação 9 O que é decídua basal capsular e parietal R Representam de forma geral regiões de tecido do endométrio gravídico sendo elas a decidua basal o componente materno da placenta a decidua capsular a camada superficial que recobre o embrião em desenvolvimento e o seu saco coriônico e a decidua parietal o restante da decídua que corresponde à camada uterina não ocupada pelo feto 10 O que é gravidez ectópica R A gravidez ectópica é um fenômeno que ocorre quando o embrião resultante da fecundação do óvulo pelo espermatozoide se adere e começa a se desenvolver fora da cavidade uterina o qual é o local correto onde deveria se fixar devido a fatores que alteram a fisiologia normal do útero gerando uma série de complicações quando é possivel a gestação e aumentando os casos de prematuridade 11 Cite as funções do âmnio saco vitelino secundário cório e alantóide R Como anexos embrionários realizam funções vitais como proteção nutrição e respiração e excreção Mas especificamente o âmnio contém o fluido amniótico que banha o embrião o saco vitelínico secundário realiza o armazenamento dos nutrientes o cório delimita os limites do embrião e interage seletivamente com o ambiente externo permitindo que algumas substâncias geralmente nutrientes eou oxigênio cheguem ao embrião e por fim o alantóide realiza o estoque dos restos do metabolismo embrionário 12 Cite cinco funções da placenta R De maneira geral a placenta tem como função fornecer nutrientes e oxigênio para o embrião proteção imunológica proteção contra impactos na barriga da mãe eliminação de resíduos produzidos pelo metabolismo embrionário e estimular a produção de hormônios para o desenvolvimento gestacional 13 O que é gastrulação R É o processo onde a blástula sofre uma invaginação dos tecidos formados até o momento blastoderme formando os folhetos embrionários 14 Quais são os 3 folhetos germinativos resultantes da fase de gastrulação R Endoderma camada interna Mesoderma camada média e Ectoderma camada superficial 15 O que é organogênese R É o processo onde os três folhetos embrionários começam a se diferenciar dando origem ao processo de formação de orgão e demais tecidos que compõem o organismo humano 16 Quais são os anexos embrionários e para que servem R Os anexos embrionários são estruturas extras ao embrião que surgem durante o desenvolvimento embrionário formados a partir dos folhetos germinativos servindo como suporte para o desenvolvimento através da proteção e nutrição durante o processo embrionário sendo eles a vesícula umbilical a bolsa amniótica a placenta o alantoide e o cório 17 Qual é a fase do desenvolvimento embrionário em que se forma o tubo neural e que culmina com o esboço de todos os elementos básicos do embrião R É chamada de fase de neurulação onde encontramse processos envolvidos desde a formação da placa neural e pregas neurais e o fechamentos destas pregas para formar o tubo neural inciando formações específicas do sistema nervoso e esboço da formação dos elementos básicos 18 Cite os componentes do cordão umbilical R O Cordão umbilical é formado por 3 vasos a veia umbilical e duas artérias umbilicais e uma substância gelatinosa chamada de geléia de Wharton 19 O que é a notocorda R A notocorda é o resultado da diferenciação do mesoderma tendo como função a sustentação do tubo nervoso e servir de base para o esqueleto axial durante o processo embrionário sendo de caráter transitório Referências bibliográficas DANGELO J G FATTINI C A Anatomia humana básica dos sistema orgânicos São Paulo Atheneu 2001 Moore Keith L et al Embriologia Básica Disponível em Minha Biblioteca 9th edição Grupo GEN 2016 RECAD0 Olá espero que o trabalho tenho ficado do seu agrado Na sua solicitação o documento foi enviado via WORD facilitando as futuras edições caso precise Utilizo como referência um único livro para anatomia e outro para embriologia e os sinalizei abaixo das questões além do material de apoio enviado para conhecer o perfil do que seu professor cobraria Qualquer dúvida pode me contatar pelo suporte Atenciosamente seu GURU