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Fitopatologia Etiologia e Sintomatologia Cléia Cabral Aula 1 1 CONCEITOS Etiologia Em Fitopatologia corresponde à parte que estuda as causas das doenças de plantas e tem como objetivo o estabelecimento de medidas corretas de controle Patógeno é qualquer organismo capaz de causar doença infecciosa em plantas ou seja fungos bactérias vírus viróides nematóides e protozoários Patogenicidade é a capacidade que um patógeno possui de associandose ao hospedeiro causar doença Virulencia É um termo relativo usado para expressar diferentes graus de patogenicidade apresentados por um hospedeiro 2 TESTE DE PATOGENICIDADE Teste de patogenicidade confirmação ou não do agente causal da doença O estabelecimento da relação causal entre uma doença e um microrganismo só pode ser confirmado após o cumprimento de uma série de etapas conhecida por Postulados de Koch Postulados de Koch 1 Associação constante patógenohospedeiro um determinado microrganismo deve estar presente em todas as plantas de uma mesma espécie que apresentam o mesmo sintoma Em outras palavras devese poder associar sempre um determinado sintoma a um patógeno particular 2 Isolamento do patógeno o organismo associado aos sintomas deve ser isolado da planta doente e multiplicado artificialmente 3 Inoculação do patógeno e reprodução dos sintomas a cultura pura do patógeno obtida anteriormente deve ser inoculada em plantas sadias da mesma espécie que apresentou os sintomas inicias da doença e provocar a mesma sintomatologia observada anteriormente 4 Reisolamento do patógeno o mesmo organismo deve ser isolado das plantas submetidas à inoculação artificial SINTOMATOLOGIA DE DOENÇAS DE PLANTAS Sintomatologia é a parte da Fitopatologia que estuda os sintomas e sinais visando a diagnose de doenças de plantas Sintoma é qualquer manifestação das reações da planta a um agente nocivo Sintoma Podridão negra das crucíferas Xanthomonas campestris pv campestris Sintoma galha Meloidoginose da cenoura Meloidogyne spp SINAIS Sinais são estruturas ou produtos do patógeno geralmente associados à lesão Além de estruturas patogênicas células bacterianas micélio esporos e corpos de frutificação fúngicos ovos de nematóides etc exsudações ou cheiros provenientes das lesões podem ser considerados como sinais Em geral os sinais ocorrem num estádio mais avançado do processo infeccioso da planta Sinais são estruturas do patógeno quando exteriorizadas no tecido doente Quadro sintomatológico seqüência completa dos sintomas que ocorrem durante o desenvolvimento de uma doença Sinal Crescimento micelial e esporulação de Geotrichum candidum Podridão azeda da batatabaroa Sinal Esclerócios e crescimento micelial de Sclerotium rolfsii Murchade esclerócio do feijoeiro CLASSIFICAÇÃO DOS SINTOMAS Os sintomas podem ser classificados conforme a localização em relação ao patógeno as alterações produzidas no hospedeiro a estrutura eou processos afetados Conforme a localização dos sintomas em relação ao patógeno Sintomas primários resultantes da ação direta do patógeno sobre os tecidos do órgão afetado Ex manchas foliares e podridões de frutos Sintoma primário mancha cercosporiose do caupi Cercospora cannescens Sintoma primário verrugose Verrugose do maracujá Cladosporium herbarum sintomas secundários ou reflexos exibidos pela planta em órgãos distantes do local de ação do patógeno Ex subdesenvolvimento da planta e murchas vasculares Sintoma secundário murcha Murchadeesclerócio do feijoeiro Sclerotium rolfsii Sintoma secundário murcha Murcha bacteriana do pimentão Ralstonia solanacearum sintomas habituais a doença pode provocar alterações no hábito de crescimento da planta como superbrotamento nanismo esverdeamento das flores e escurecimento dos vasos Sintoma habitual subdesenvolvimento Virose do pimentão Geminivirus Sintoma habitual superbrotamento Malformação floral da mangueira Fusarium subglutinans sintomas lesionais os sintomas caracterizamse por lesões na planta ou em um de seus órgãos como manchas necróticas podridões e secas de ponteiro sendo denominados Sintoma lesional mancha Cercosporiose da Pera Cercospora longissima Sintoma lesional mancha Cercosporiose da alface Cercospora longissima Sintomas Histológicos Quando as alterações ocorrem a nível celular incluindo Granulose produção de partículas granulares ou cristalinas em células degenerescentes do citoplasma Granulose Melanose dos citros Phomopsis citri Plasmólise perda de turgescência das células cujo protoplasma perde água devido aos distúrbios na membrana citoplasmática Ex podridões moles de órgãos de reserva causadas por Pectobacterium spp Plasmólise Podridão mole da batata Pectobacterium spp Vacuolose formação anormal dos vacúolos no protoplasma das células levando à degeneração Podridão mole da alface Pectobacterium spp Sintomas Fisiológicos Quando as alterações ocorrem na fisiologia do hospedeiro incluindo Aumento na respiração do hospedeiro Ex plantas de trigo atacadas por Ustilago tritici agente do carvão apresentam um aumento de 20 na taxa de respiração em relação a plantas sadias Sintomas Fisiológicos Quando as alterações ocorrem na fisiologia do hospedeiro incluindo Alteração na transpiração do hospedeiro Ex plantas de bananeira e tomateiro quando infectadas por Fusarium oxysporum agente de murchas vasculares exibem nos primeiros dias do ataque um aumento na taxa de transpiração e mais tarde quando a murcha está avançada ocorre uma baixa taxa de respiração e inibição do sistema de transpiração Interferência nos processos de síntese Ex em tomateiro atacado por Ralstonia solanacearum ocorre a descoloração vascular e a produção de raízes adventícias excessiva produção de auxinas sob o estímulo da bactéria Sintomas Morfológicos Alterações exteriorizamse ao nível de órgão com modificações visíveis na forma ou na anatomia Quanto à morfologia os sintomas podem ser divididos em necróticos e plásticos Sintomas Necróticos Necroses são caracterizadas pela degeneração do protoplasma seguida de morte de células tecidos e órgãos Sintomas necróticos presentes são chamados plesionecróticos antes da morte do protoplasma Holonecróticos expressos após a morte do protoplasma a Sintomas Plesionecróticos Caracterizamse pela degeneração protoplasmática e desorganização funcional das células sendo mais freqüentes Amarelecimento causado pela destruição da clorofila destruição do pigmento ou dos cloroplastos sendo mais freqüente nas folhas e com intensidade variando desde leve descoramento do verde normal até amarelo brilhante Amarelecimento halo Queima das folhas do inhame Curvularia eragrostidis Encharcamento também conhecido por anasarca é a condição translúcida do tecido encharcado devido à expulsão de água das células para os espaços intercelulares É a primeira manifestação de muitas doenças com sintomas necróticos principalmente daquelas causadas por bactérias Encharcamento Míldio da videira Plasmopara viticola Murcha estado flácido das folhas ou brotos devido à falta de água geralmente causada por distúrbios nos tecidos vasculares eou radiculares As células das folhas e de outros órgãos aéreos perdem a turgescência resultando em definhamento do tecido ou órgão A murcha pode ser permanente resultando na morte dos órgãos afetados ou temporária com plantas murchas nos períodos quentes do dia mas recuperando a turgidez durante a noite Murcha Murcha bacteriana do tomateiro Ralstonia solanacearum b Sintomas Holonecróticos Podem se desenvolver em qualquer parte da planta doente e são característicos da morte das células provocando mudanças de coloração do órgão afetado Cancro caracterizado por lesões necróticas deprimidas mais freqüentes nos tecidos corticais de caules raízes e tubérculos Cancro Rhizoctoniose do caupi Rhizoctonia solani Cancro Cancro cítrico Xanthomonas citri subsp citri Crestamento também denominado requeima referese à necrose repentina de órgãos aéreos folhas flores e brotações Crestamento Requeima do tomateiro Phytophthora infestans Tombamento também denominado dampingoff caracterizase pelo tombamento de plântulas resultado da podridão de tecidos tenros da base do caulículo Se a podridão ocorrer antes da emergência da planta caracterizando uma redução no estande de semeadura é denominado tombamento de pré emergência enquanto se ocorre após a emergência da planta é denominado tombamento de pósemergência Tombamento Rhizoctoniose do caupi Rhizoctonia solani Escaldadura caracterizado pelo descoramento da epiderme e de tecidos adjacentes em órgãos aéreos parecendo que este foi escaldado por água fervente Escaldadura Escaldadura da canadeaçúcar Xanthomonas albilineans Estria lesão alongada estreita paralela à nervura das folhas de gramíneas Estria Estria vermelha da canadeaçúcar Pseudomonas rubrilineans Gomose exsudação de goma a partir de lesões provocadas por patógenos que colonizam o córtex ou o lenho de espécies frutíferas Gomose Fusariose do abacaxi Fusarium subglutinans Gomose Podridão gomosa do meloeiro Didymella bryoniae Mancha morte de tecidos foliares que se tornam secos e pardos A forma das manchas foliares varia com o tipo de patógeno envolvido podendo ser circular com pronunciadas zonas concêntricas angular delitmitada ou irregular Mancha Cercosporiose do pimentão Cercospora capsici Mancha Alternariose da couvechinesa Alternaria brassicicola Mancha Sigatokaamarela da bananeira Mycosphaerella musicola Mancha anelar Mancha anelar da cana deaçúcar Leptosphaeria sacchari Mancha Helmintosporiose do sorgo Exserohilum turcicum Morte dos ponteiros morte progressiva de ponteiros e ramos jovens de árvores Morte dos ponteiros Morte descendente da mangueiraLasiodiplodia theobromae Mumificação aparece nas fases finais de certas doenças de frutos caracterizandose pelo secamento rápido de frutos apodrecidos com conseqüente enrugamento e escurecimento formando uma massa dura conhecida como múmia Mumificação Podridão parda do pessegueiro Monilinia fructicola Perfuração queda de tecidos necrosados em folhas provocada pela formação de uma camada de abscisão ao redor dos sintomas Perfuração Cercosporiose da beterraba Cercospora beticola Podridão aparece quando o tecido necrosado encontrase em fase adiantada de desintegração Dependendo do aspecto da podridão podese especificar o sintoma como podridão mole podridão dura podridão negra podridão branca etc Podridão Podridão azul da laranja Penicillium italicum Podridão Podridão radicular do feijoeiro Fusarium solani f sp phaseoli Pústula caracterizado por pequena mancha necrótica com elevação da epiderme que se rompe por força da produção e exposição de esporos do fungo Pústula Ferrugem do feijoeiro Uromyces appendiculatus Pústula Ferrugem da goiabeira Puccinia psidii Pústula Ferrugem branca do rabanete Albugo candida Resinose exsudação anormal de resina das lesões Ex A resinose do coqueiro causada por Thielaviopsis paradoxa Seca secamento e morte de órgãos da planta diferenciandose do crestamento por se processar mais lentamente Alguma vezes pode atingir toda a parte aérea da planta Ex seca do Eucalipto causada por Ceratocystis fimbriata Sintomas Plásticos Anomalias no crescimento multiplicação ou diferenciação de células vegetais geralmente levam a distorções nos órgãos da planta Essas anomalias são conhecidas como sintomas no crescimento multiplicação ou diferenciação de células vegetais geralmente levam a distorções nos órgãos da planta Essas anomalias são conhecidas como sintomas plásticos Plantas apresentam subdesenvolvimento devido à redução ou supressão na multiplicação ou crescimento das células os sintomas são denominados hipoplásticos Nos casos em que ocorre superdesenvolvimento normalmente decorrente de hipertrofia aumento do volume das células eou hiperplasia multiplicação exagerada das células os sintomas são denominados hiperplásticos Sintomas Hipoplásticos Sintomas hipoplásticos mais comuns em doenças de plantas são Albinismo Virose da catléia Vírus Albinismo falta congênita da produção de clorofila apresentandose geralmente como variegações brancas nas folhas mas podendo em certos casos tomar todo o órgão Clorose esmaecimento do verde em órgãos clorofilados decorrente da falta de clorofila Diferenciase do albinismo pelos órgãos não ficarem totalmente brancos Clorose Clorose variegada dos citros Xylella fastidiosa Estiolamento sintoma complexo que embora seja classificado como hipoplástico pela falta de produção de clorofila envolve hiperplasia das células com alongamento do caule Estiolamento Estiolamento do caupi Deficiência de luz Enfezamento também conhecido por nanismo referese à redução no tamanho da planta toda ou de seus órgãos Enfezamento Nanismo do milho Spiroplasma kunkelli Mosaico em áreas cloróticas aparecem intercaladas com áreas sadias verde mais escuro nos órgãos aclorofilados Sintoma típico de algumas viroses Mosaico Mosaico do mamoeiro Papaya ringspot mosaic virus Roseta caracterizase pelo encurtamento dos entrenós brotos ou ramos resultando no agrupamento de folhas em rosetas Roseta Roseta da roseira Virus b Sintomas Hiperplásticos Os sintomas hiperplásticos mais freqüentes em doenças de plantas são Bolhosidade caracterizase pelo aparecimento no limbo foliar de saliências de aparência bolhosa Bolhosidade Mosaico severo do caupi Cowpea severe mosaic virus Bronzeamento mudança de cor da epiderme que fica com cor de cobre bronzeada devido à ação de patógenos Bronzeamento Enrolamento da folha da videira Closterovirus Bronzeamento Viracabeça do tomateiro Tomato spotted wilt vírus Encarquilhamento também conhecido como encrespamento representa uma deformação de órgãos da planta resultado do crestamento hiperplasia ou hipertrofia exagerado de células localizado em apenas uma parte do tecido Encarquilhamento Crespeira do pessegueiro Taphrina deformans Epinastia curvatura da folha ou do ramo para baixo devido ao crescimento anormal da superfície superior Epinastia Epinastia da mostarda Beet curly top virus Fasciação achatamento ramificação excessiva e grupamento de órgãos Distúrbios hormonais Fasciação Fasciação basal do gerânio Rhodococcus fascians Galha Crescimento exagerado dos órgãos devido a distubios hormonais na produção de auxina citocinina ou giberelina que provocam excesso no numero de células hiperplasia e no tamanho das mesmas hipertrofia Galha Meloidoginose da cenoura Meloidogyne spp Galha Meloidoginose do quiabeiro Meloidogyne spp Galha Galha da coroa da videira Agrobacterium vitians Galha Meloidoginose do brócolis Meloidogyne spp Superbrotamento ramificação excessiva do caule ramos ou brotações florais Algumas vezes os órgãos afetados adquirem formato semelhante ao de uma vassoura sendo então denominado vassouradebruxa Ex plantas de cacaueiro com vassouradebruxa causada por Crinipellis perniciosa Superbrotamento Vassouradebruxa do cacau Moniliophtora perniciosa Verrugose crescimento excessivo de tecidos epidérmicos e corticais geralmente modificados pela ruptura e suberificação das paredes celulares Caracterizase por lesões salientes e ásperas em frutos tubérculos e folhas Verrugose Verrugose do laranja Elsinoe spp Verrugose Lixa do coqueiro Sphaerodothis torrendiela Verrugose Verrugose do maracujá Cladosporium herbarum Verrugose Sarna da batata Streptomyces scabies Fitopatologia Classificação das doenças e Diagnose Cléia Cabral Aula 2 Processos fisiológicos vitais de uma planta George L McNew propôs uma classificação para as doenças de plantas baseada nos processos fisiológicos vitais da planta interferidos pelos patógenos Os processos fisiológicos vitais de uma planta em ordem cronológica podem ser resumidos nos seguintes I Acúmulo de nutrientes em órgãos de armazenamento para o desenvolvimento de tecidos embrionários II Desenvolvimento de tecidos jovens às custas dos nutrientes armazenados III Absorção de água e elementos minerais a partir de um substrato IV Transporte de água e elementos minerais através do sistema vascular V Fotossíntese VI Utilização pela planta das substâncias elaboradas através da fotossíntese Grupo I Doenças que destroem os órgãos de armazenamento Grupo II Doenças que causam danos em plântulas Grupo III Doenças que danificam as raízes Grupo IV Doenças que atacam o sistema vascular Grupo V Doenças que interferem com a fotossíntese Grupo VI Doenças que alteram o aproveitamento das substâncias fotossintetizadas Classificação com base no processo fisiológico da planta interferido pelo patógeno Grupos de doenças de plantas e sua relação com especificidade agressividade e evolução do parasitismo do agente patogênico segundo Bedendo 1995 Grupo 6 Processo interferido Utilização das substâncias elaboradas a Carvões b Galhas c Viroses d Amarelos Fitoplasmoses Espiroplasmoses Patógeno Parasitas obrigados Ustilago scitaminea Ustilago maydis Entyloma spp Parasitas obrigados e facultativos Plasmodiophora brassicae Agrobacterium tumefaciens Melodogyne spp Parasitas obrigados Tobacco mosaic virus TMV Cucumber mosaic virus CMV Parasitas obrigados Fitoplasmas Spiroplasma citri Controle Rotação de cultura Cultivares resistentes Tratamento de sementes Medidas de sanitização Cultivares resistentes Rotação de cultura Medidas de sanitização Tratamento do solo Controle biológico Cultivares resistentes Controle de vetores Eliminação de hospedeiros alternativos Cultivares resistentes Controle de vetores Eliminação de hospedeiros alternativos Uso de tetraciclina Fitopatologia Diagnose Aula 1 Profa Cléia S Cabral Engenheira Agrônoma Faculdade da Terra Mestrado em fitopatologiaUFRPE Doutorado em fitopatologiaUnB com período sanduíche em Davis University of California PósDoutorado em Melhoramento de plantasEmbrapa Hortaliças Fitopatologia Palavra de origem grega Phyton planta pathos doença logos estudo Ciência que estuda as doenças das plantas em todo os seus aspectos desde a diagnose e sintomatologia passando pela etiologia e epidemiologia ate chegar ao manejo Visualização de sintomas Coleta do material Busca por sinais Preparação microscópica Observação de estruturas Excluir Injúrias Excluir deficiências Verificar a disseminação Tipo de lâmina a ser feita Acondicionamento adequado O que precisa ser visto Diagnose de doenças de plantas Procedimento utilizado para identificação das doenças de plantas e de seus agentes causais através de técnicas adequadas e pela observação dos sintomas das referidas enfermidades e dos sinais Coleta do material Anotação dos dados Envio do material Métodos e tipos de diagnose O que fazer quando encontramos uma doença Clínica Fitopatológica Laboratório de FitopatologiaEmbrapa Hortaliças Procedimento de identificação Diagnose Diagnóstico Doença Controle Agente Causal Indicação de estratégias e táticas Biótico Abiótic o Semente sadia Rotação de cultura Fungicidas Cultivares resistentes Fungo Bactéria Vírus Nematóide Nutrição Mineral Clima Solo Temperatura Sintomatologia Histórico Microscopia Postulados de Koch Teste molecular Teste sorológico Resultado Sintomas Alterações sofridas e apresentadas pelas plantas em consequência à doença Sinais Estruturas do patógeno ou odores exalados presentes nos tecidos vegetais infectados Diagnose de doenças de plantas Ambiente Patógeno DOENÇ A Hospedeira Temperatura Umidade Bactérias Fungos Vírus Nematoides Etiologia Bactéria Nematoide Vírus Fungo Como descobrir o agente causal Tente aproximar do que pode ser Padrão de sintomas Padrão de disseminação Visualização de sinais Etiologia Bactéria Nematoide Vírus Fungo Etiologia Métodos e tipos de diagnose Doenças conhecidas Como se proceder no entanto quando nenhuma evidencia de doença conhecida é encontrada no material analisado Ou ainda como foram diagnosticadas as doenças quando apareceram pela primeira vez no passado O estabelecimento da relação causal entre uma doença e um microrganismo só pode ser confirmado após o cumprimento de uma série de etapas Método Clássico de Diagnose Postulado de Koch Teste de patogenicidade Associação Isolamento Inoculação Reisolamento Cultura pura Isolamento de fungo a partir de tecido foliarhastecaule M 1 2 3 4 5 6 7 8 9 M 97 145 194 242 291 339 XG XE XV Teste de patogenicidade Postulado de Koch Teste de patogenicidade Isolamento de bactéria a partir de tecido foliar Preparação microscópica Sintomassinais Diagnose Direta Fungos Tipo de lâmina a ser feita Colletotrichum spp A C boninense C C capsici E C acutatum B C coccodes D C gloeosporioides A B C D A B C D E Diagnose Bactéria Diagnose correta Sintomas Fluxo Bacteriano Isolamento Teste de patogenicidade Identificação clássica e molecular Visualização do fluxo bacteriano Ao microscópio Teste do copo Ex Murcha bacteriana da batata Ex Lesões foliares Sistemas radiculares lavados Hipoclorito de sódio 037 de cloro Produção do inóculo segundo a metodologia de Bonetti Ferraz 1981 0355 mm 42 mesh 0025 mm 500 mesh Béquer Câmara de contagem Microscópico óptico 0025 mm 500 mesh DIAGNOSE DE NEMATOSES DE PLANTAS Métodos Biológicos Morfologia Microscopia ótica e eletrônica Gama de hospedeiros Transmissão Observação de Partículas virais Inclusões virais Microscopia ótica coloração específica para proteínas TMV CaMV e Potyvirus Inoculação Gama de hospedeiras comparação sintomas Vetores Nematóides Fungos Insetosaleirodídeos afídeos e cigarrinhas DIAGNOSE DE VIROSES DE PLANTAS Tobbaco mosaic virus TMV Potato virus Y PVY Cucumber mosaic CMV Bean Golden mosaic virus BGMV INCLUSÕES CITOPLASMÁTICAS PVY Transmissão mecânica de vírus fitopatogênicos Fontes Trituração da amostra em presença da solução tampão e abrasivo em almofariz Amostra vegetal com sintomas de bronzeamento Inoculação do extrato vegetal emplantas indicadoras Planta Indicadora A planta indicadora apresentará um quadro sintomatológico característico Algumas plantas indicadoras exibem sintomas característicos de determinados vírus A técnica se dá com a inoculação do suco da planta a ser testada INOCULAÇÃO COM VETOR DIAGNOSE DE VIROSES DE PLANTAS Tipos de sintomas Agrios 2000 Doenças bacterianas em Hortalças Tomate Solanum lycopersicum Parte aérea Manchabacteriana Xanthomonas spp 4 grupos 4 espécies A X euvesicatoria B X vesicatoria C X perforans D X gardneri Fotos Alice Quezado Manchabacteriana Xanthomonas vesicatoria X euvesicatoria X gardneri Pimentão Capsicum annuum Foto Alice Quezado Pintabacteriana Pseudomonas syringae pv tomato Fotos Alice Quezado Murchabacteriana Ralstonia solanacearum Solanáceas Fotos Carlos Lopes Brássicas Repolho Brassica oleracea etc Podridão Negra Xanthomonas campestris pv campestris A B Fotos Alice Quezado Doenças fúngicas em Hortalças Murcha de fusário Fusarium oxysporum f sp lycopersici Fotos Ailton Reis Tomate Solanum lycopersicum Grão debico e lentilha Cicer arietinum e Lens culinaris Podridãodocolo Sclerotium rolfsii Foto Cléia Cabral Cebola Allium cepa Podridão branca Sclerotium cepivorumStromatina cepivora Foto Deborah Mesquita Oídio Oidium neolycopersici Tomate Solanum lycopersicum Alternarioses Ciclo de vida Pinta Preta Alternaria grandis Batata Solanum tuberosum Fotos Ailton Reis Tomate Solanum lycopersicum Pinta Preta Alternaria linariae Fotos Ailton Reis Cenoura Daucus carota Queima das folhas Alternaria dauci Fotos Ailton Reis Queima das folhas A dauci e A petroselini Coentro e Salsa Coriandrum sativum L e Petroselinum crispum Fotos Ailton Reis Cebola e cebolinha Allium cepa e Allium fistulosum Mancha purpura Alternaria porri e complexo de espécies Fotos Ailton Reis Cebola e cebolinha Allium cepa e Allium fistulosum Mancha purpura Alternaria porri e complexo de espécies Fotos Ailton Reis Manchadeestefílio Stemphylium lycopersici e S solani Doenças Fúngicas Picnídios Manchadeseptória Septoria lycopersici Foto Cléia Cabral Antracnoses Ciclo de vida Doenças Fúngicas Acérvulos Colletotrichum spp Foto Ailton Reis Nematoses em Hortalças Ciclo de vida Meloidogyne spp Ilustração Vanessa Reyes Parte do ciclo de vida do Meloidogyne spp A Ovos em diferentes estágios de embriogênese e juvenis de 2º estádio e B Ovos nos primeiros estádios embriogênicos Fotos Jadir Borges Pinheiro Adultos de Meloidogyne spp A Fêmea e B Macho Foto A Danielle Biscaia Foto BCecília Rodrigues da Silva Coloração de raízes utilizando Floxina B TAYLOR SASSER 1978 Floxina B 25 mg L Sistemas radiculares Sistemas radiculares Massas de ovos do nematoidedasgalhas Meloidogyne spp Foto Danielle Biscaia Sintomas em pimentão Capsicum annuum A Reboleiras e B Galhas causadas por Meloidogyne enterolobii Fotos Jadir Borges Pinheiro Sintomas em raízes de tomateiro atacadas por Meloidogyne spp A B e C Galhas Foto Jadir Borges Pinheiro Ciclo de vida do nematóide das lesões radiculares Pratylenchus sp Ciclo 3 a 4 semanas Agrios 2005 Rachaduras longitudinais nas raízes Sintomas nas raízes Nematóidedaslesões radiculares visto ao microscópio Costa H et al 2000 Emcaper Viroses em Hortalças Gênero Orthotospovirus Tomato spotted wilt orthotospovirus TSWV Tomato chlorotic spot orthotospovirus TCSV e Groundnut ringspot orthotospovirus GRSV Groundnut ringspot orthotospovirus GRSV and Tomato spotted wilt orthotospovirus TSWV Alface Lactuca sativa