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SÍNDROME METABÓLICA UC INTERAÇÃO CLÍNICO PATOLÓGICA DEFINIÇÃO E CONCEITOS A Síndrome Metabólica SM é um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular usualmente relacionados à deposição central de gordura e à resistência à insulina IDBSM 2005 Associação entre resistência à insulina intolerância à glicose hipertensão arterial HA dislipidemia doença aterosclerótica e uma série de anormalidades metabólicas contribuem para a compreensão da etiopatogenia e do impacto no risco DCV SBD 2006 SINAIS SINTOMAS DOENÇA E SÍNDROME Sintomas fenômeno aspecto ou sensação experimentado pelo paciente e indicativo de doença Sinais são alterações percebidas pelo profissional de saúde indicativo de uma doença Doença desvio ou interrupção da estrutura ou função normal de parte órgão ou sistema Síndrome concorrências de múltiplos sintomas Usualmente doença atinge um órgão ou sistema enquanto síndrome atinge vários sistemas SÍNDROME METABÓLICA SM A Síndrome Metabólica SM é um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular usualmente relacionados à deposição central de gordura e à resistência à insulina IDBSM 2005 Associação entre resistência à insulina intolerância à glicose hipertensão arterial HA dislipidemia doença aterosclerótica e uma série de anormalidades metabólicas contribuem para a compreensão da etiopatogenia e do impacto no risco DCV SBD 2006 FISIOPATOLIGIA DA SM A resistência à insulina é a hipótese mais aceita como causa da SM à semelhança do DM2 O de ácidos graxos circulantes derivados do tecido adiposo visceral no fígado levará ao na produção de glicose TG e de VLDL associandose a no HDLc e na LDL principalmente a partícula pequena e densa A RESISTÊNCIA A INSULINA RI A RI é definida como uma resposta biológica subnormal a uma determinada concentração de insulina sendo condição fisiopatológica de grande repercussão clínica Indivíduos com RI têm chance de desenvolver DM2 alguns tipos de dislipidemia HA doenças neurodegenerativas esteatohepatite não alcoólica algumas neoplasias como de mama pâncreas e cólon e um risco CV em 2 a 4x EPIDEMIOLOGIA Existem poucos estudos representativos para a população brasileira Dados obtidos nos EUA México e países asiáticos 124 285 107 405 O estudo da SM tem sido dificultado pela ausência de consenso na sua definição e nos pontos de corte dos seus componentes EPIDEMIOLOGIA O aspecto de maior relevância no diagnóstico de SM são o risco de desenvolvimento de DM2 e DCV Em uma população sem DM houve da mortalidade CV e todas as causas em pessoas com SM Em indivíduos com SM a mortalidade geral é 15x e a cardiovascular é 25x 9 Componentes Níveis Obesidade abdominal por meio de circunferência abdominal Homens 102 cm Mulheres 88 cm Triglicérides 150 mgdL HDLcolesterol Homens 40 mgdL Mulheres 50 mgdL Pressão arterial 130 mmHg ou 85 mmHg Glicemia de jejum 110 mgdL A presença de DM2 não exclui o diagnóstico de SM A SM REPRESENTA A COMBINAÇÃO DE PELO MNEOS TRÊS COMPONENTES OUTRAS CONDIÇÕES ASSOCIADAS Que não fazem parte dos critérios diagnósticos da SM Síndrome dos ovários policísticos SOP Acanthosis nigricans Doença hepática gordurosa nãoalcoólica Microalbuminúria Estados pró trombóticos Estados próinflamatórios Disfunção endotelial Hiperuricemia FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O SURGIMENTO DA SM Predisposição genética Alimentação inadequada Inatividade física Prevenção Primária Fluxograma de exames laboratoriais necessários para o diagnóstico da Síndrome Metabólica segundo os critérios da International Diabetes Federation IDF TRATAMENTO NÃOMEDICAMENTOSO É terapia de primeira escolha Plano alimentar para pesoExercício físico Conseqüências circunferência abdominal e a gordura visceral a sensibilidade à insulina e a glicemia podendo prevenir e retardar o DM2 PA TGL e HDLc CONSIDERAÇÕES TERAPÊUTICAS DA SM As principais orientações terapêuticas para a SM destinamse a Remoção e tratamento dos Fatores de Risco fumo hipertensão arterial HA obesidade dislipidemia intolerância à glicose estados prótrombótico e pró inflamatório Tratamento da resistência à insulina METAS PARA O TRATAMENTO DA SM GLICEMIA PLASMÁTICA mgdL Jejum 110 mgdL Pósprandial 2h 140 mgdL Hemog Glic A1c no DM Limite superior do método COLESTEROL mgdL Total 200 mgdL HDL 45 mgdL LDL 100 mgdL TRIGLICERÍDEOS mgdL 150 mgdL PA mmHg Sistólica 130 mmHg Diastólica 85 mmHg PESO kg Perda sustentada de 5 10 Na DM a PA deve ser 13085mmHg e se houver proteinúria 1g24h deverá ser 12575 mmHg IDBSM 2005 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Obesidade Dislipidemia Hipertensão Arterial Sistêmica HAS Diabetes Mellitus DM Dislipidemia CONCEITO E DEFINIÇÃO Alterações no metabolismo das lipoproteínas plasmáticas levando a defeitos no transporte dos lípides colesterol e triglicérides Também inclui as condições nas quais não se pode evidenciar aumento ou diminuição nos lipídeos e sim alterações nas proporções relativas entre uma lipoproteína plasmática e outra Na SM a dislipidemia caracterizase pela presença de níveis baixos de HDLc e níveis elevados de TG ASPECTOS GERAIS A doença aterosclerótica é a principal causa de mortalidade no Brasil e a dislipidemia é uma dos seus principais fatores de risco DM hipertensão alcoolismo e hipotireoidismo evoluem com hiperlipidemia Os lípides mais importantes são os fosfolípides o colesterol os triglicérides e os ácidos graxos As lipoproteínas são responsáveis pela solubilização e transporte dos lípides no plasma LIPOPROTEÍNAS TIPOS Quilomícrons são ricas em TG maiores e menos densas de origem intestinal VLDL very low density lipoprotein lipoproteínas de densidade muito baixa de origem hepática LDL Low density lipoprotein lipoproteínas de densidade baixa ricas em colesterol HDL high density lipoprotein lipoproteínas de densidade alta ricas em colesterol TRATAMENTO MEDICAMENTOSO As metas terapêuticas são muito variáveis e dependem de fatores como risco para doença aterosclerótica diabetes HA e obesidade central Lovastatina Mevacor Merck Sharp Dohme Reducol Prodome Lovax Cellofarm Lovasterol Heralds do Brasil Genéricos Novartis e Ranbaxy 10 20 e 40mg Sinvastatina Clinfar Merk Cordiron DiffucapChemobras Sinvalip Sigma Pharma Sinvascor Baldacci Sinvastacor Hexal Sinvastamed Cimed Sinvaz Cellofarm Vaslip Biolab Sanus Vastatil Cifarma Zocor MSD Genérico Medley Novartis e Ranbaxy 5 10 20 40 e 80mg Pravastatina Mevalotin Sankio Pravacol Bristol Myers Squibb Genérico Rambaxy 10 e 20mg Fluvastatina Lescol e Lescol XL Novartis comp 20 40 e 80mg Atorvastatina Citalor Pfizer Lipitor ParkeDavis 10 20 40 e 80 mg Rosuvastatina Crestor Astra Zeneca Vivacor Biosintética 10 e 20 mg Os medicamentos indicados são OBESIDADE DEFINIÇÃO Definição adotada pela OMS Condição de acúmulo anormal ou excessivo de gordura no tecido adiposo numa extensão em que a saúde pode ser prejudicada Garrow 1988 DOENÇAS DESENCADEADAS PELA OBESIDADE TIPOS DE OBESIDADE 1 Generalizada 2 Andróide superior ou tipo maçã gordura concentrada no tórax e abdômen aumento da mortalidade aumenta a morbidade metabólicas e cardiovasculares 3 Ginecóide inferior ou tipo pêra A gordura está mais concentrada nos quadris e membros mais associada a problemas articulares circulatórios periféricos e estéticos CLASSIFICAÇÃO PELO IMC OBESIDADE Para o diagnóstico em adultos o parâmetro utilizado mais comumente é o do Índice de Massa Corporal IMC padrão utilizado pela OMS que identifica o peso normal quando o resultado do cálculo do IMC está entre 185 e 249 27 IMC Peso em Kg Altura em m2 RELAÇÃO CINTURA QUADRIL RCQ O cálculo da relação cinturaquadril definida pela divisão do maior perímetro abdominal entre a última costela e a crista ilíaca pelo perímetro dos quadris a nível dos trocânteres femorais com o indivíduo em decúbito dorsal Índices superiores que 08 em mulheres e 09 em homens definem distribuição central de gordura e aumento do risco morbimortalidade CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL Risco Elevado 102 cm 88 cm Risco Elevado EPIDEMIOLOGIA A prevalência da obesidade tem aumentado muito constituindo num dos maiores problemas atuais de saúde pública principalmente nos grandes centros urbanos É o maior fator de desenvolvimento de DM2 e está associada a HAS e a dislipidemia fatores de risco importantes de DCV PRADO FC RAMOS J VALLE JR 2003 ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA A obesidade tem sido atualmente considerada uma síndrome com múltiplos fatores etiológicos genético endócrino psicológico nutricional neuroquímico imunológico cultural social Reconhecer e tratar essa condição é fundamental PRADO FC RAMOS J VALLE JR 2003 IMC E MAGNITUDE DE RISCO Magnitude de risco IMC Tipo de obesidade Moderado 25 e 299 Sobrepeso Alto 30 e 349 Obesidade grau I Muito Alto 35 e 399 Obesidade grau II Extremo Acima de 40 Obesidade grau III mórbida Consenso Latino Americano de Obesidade 1998 wwwabesoorgbr TRATAMENTO DA OBESIDADE É importante considerar a obesidade dentro da síndrome metabólica obesidade hipertensão hiperinsulinismo intolerância à glicose hiperlipidemia e também como fator de risco de doença coronariana maior no sexo masculino O objetivo não se restringe à perda ponderal mas deve incluir o tratamento de doenças associadas assim como das complicações relacionadas ao excesso de peso PRADO FC RAMOS J VALLE JR 2003 MODALIDADES DE TRATAMENTO Dieta hipocalórica Implementação de atividade física Tratamento farmacológico Procedimentos cirúrgicos na obesidade I II e III conforme doenças associadas Terapia comportamental TRATAMENTO FARMACOLÓGICO contraindicados em diabéticos com arritmia ou insuficiência cardíaca Aumento de evacuações Urgência e incontinência fecal Flatulência 3 às refeições 360mg Inibidor da absorção da gordura intestinal Orlistat Aumento da PA e da FC 1 1020mg Noradrenérgico serotoninérgico Sibutramina 1 2 13mg Mazindol 1 2 40 120mg Anfepramona Irritabilidade insônia ansiedade euforia boca seca turvação visual arritmias hipertensão constipação 1 2 2550mg Noradrenérgico s Femproporex Efeito colateral Tomadas Posologi a Classe Medicamento s IMPORTANTE Sem dúvida o melhor caminho para evitar o desfecho da SM tem início na primeira infância e consequentemente se estende a fase adulta no sentido de eliminar os riscos para o surgimento de DCNT Diabetes Hipertensão Infarto DVC Câncer Obesidade A conscientização da população sobre a necessidade de prevenção da SM é essencial pois a melhoria da qualidade de vida é um elemento crucial no combate das DCNT e na diminuição dos gastos públicos com ações de saúde REFERÊNCIAS MURUCI Gilmara Reis FRANCISCO Iolanda ALVES Mirna Albuquerque Ribeiro Prevalência dos Componentes Associados a Síndrome Metabólica no Brasil e Revisão Crítica dos Fatores Dietéticos Associados à Prevenção e ao Tratamento Revista Rede de Cuidados em Saúde v 9 n 1 2015 BARBOSA Paulo José Bastos et al Influência da cor de pele auto referida na prevalência da síndrome metabólica numa população urbana do brasil 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA et al I Diretriz brasileira de diagnóstico e tratamento da síndrome metabólica Arq Bras Cardiol v 84 n supl 1 p 328 2005 SANTOS Cláudia Roberta Bocca et al Fatores dietéticos na prevenção e tratamento de comorbidades associadas à síndrome metabólica Dietary factors in preventing and treating comorbidities associated with the metabolic syndrome Revista de Nutrição v 19 n 3 p 389401 2006
Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora
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SÍNDROME METABÓLICA UC INTERAÇÃO CLÍNICO PATOLÓGICA DEFINIÇÃO E CONCEITOS A Síndrome Metabólica SM é um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular usualmente relacionados à deposição central de gordura e à resistência à insulina IDBSM 2005 Associação entre resistência à insulina intolerância à glicose hipertensão arterial HA dislipidemia doença aterosclerótica e uma série de anormalidades metabólicas contribuem para a compreensão da etiopatogenia e do impacto no risco DCV SBD 2006 SINAIS SINTOMAS DOENÇA E SÍNDROME Sintomas fenômeno aspecto ou sensação experimentado pelo paciente e indicativo de doença Sinais são alterações percebidas pelo profissional de saúde indicativo de uma doença Doença desvio ou interrupção da estrutura ou função normal de parte órgão ou sistema Síndrome concorrências de múltiplos sintomas Usualmente doença atinge um órgão ou sistema enquanto síndrome atinge vários sistemas SÍNDROME METABÓLICA SM A Síndrome Metabólica SM é um transtorno complexo representado por um conjunto de fatores de risco cardiovascular usualmente relacionados à deposição central de gordura e à resistência à insulina IDBSM 2005 Associação entre resistência à insulina intolerância à glicose hipertensão arterial HA dislipidemia doença aterosclerótica e uma série de anormalidades metabólicas contribuem para a compreensão da etiopatogenia e do impacto no risco DCV SBD 2006 FISIOPATOLIGIA DA SM A resistência à insulina é a hipótese mais aceita como causa da SM à semelhança do DM2 O de ácidos graxos circulantes derivados do tecido adiposo visceral no fígado levará ao na produção de glicose TG e de VLDL associandose a no HDLc e na LDL principalmente a partícula pequena e densa A RESISTÊNCIA A INSULINA RI A RI é definida como uma resposta biológica subnormal a uma determinada concentração de insulina sendo condição fisiopatológica de grande repercussão clínica Indivíduos com RI têm chance de desenvolver DM2 alguns tipos de dislipidemia HA doenças neurodegenerativas esteatohepatite não alcoólica algumas neoplasias como de mama pâncreas e cólon e um risco CV em 2 a 4x EPIDEMIOLOGIA Existem poucos estudos representativos para a população brasileira Dados obtidos nos EUA México e países asiáticos 124 285 107 405 O estudo da SM tem sido dificultado pela ausência de consenso na sua definição e nos pontos de corte dos seus componentes EPIDEMIOLOGIA O aspecto de maior relevância no diagnóstico de SM são o risco de desenvolvimento de DM2 e DCV Em uma população sem DM houve da mortalidade CV e todas as causas em pessoas com SM Em indivíduos com SM a mortalidade geral é 15x e a cardiovascular é 25x 9 Componentes Níveis Obesidade abdominal por meio de circunferência abdominal Homens 102 cm Mulheres 88 cm Triglicérides 150 mgdL HDLcolesterol Homens 40 mgdL Mulheres 50 mgdL Pressão arterial 130 mmHg ou 85 mmHg Glicemia de jejum 110 mgdL A presença de DM2 não exclui o diagnóstico de SM A SM REPRESENTA A COMBINAÇÃO DE PELO MNEOS TRÊS COMPONENTES OUTRAS CONDIÇÕES ASSOCIADAS Que não fazem parte dos critérios diagnósticos da SM Síndrome dos ovários policísticos SOP Acanthosis nigricans Doença hepática gordurosa nãoalcoólica Microalbuminúria Estados pró trombóticos Estados próinflamatórios Disfunção endotelial Hiperuricemia FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O SURGIMENTO DA SM Predisposição genética Alimentação inadequada Inatividade física Prevenção Primária Fluxograma de exames laboratoriais necessários para o diagnóstico da Síndrome Metabólica segundo os critérios da International Diabetes Federation IDF TRATAMENTO NÃOMEDICAMENTOSO É terapia de primeira escolha Plano alimentar para pesoExercício físico Conseqüências circunferência abdominal e a gordura visceral a sensibilidade à insulina e a glicemia podendo prevenir e retardar o DM2 PA TGL e HDLc CONSIDERAÇÕES TERAPÊUTICAS DA SM As principais orientações terapêuticas para a SM destinamse a Remoção e tratamento dos Fatores de Risco fumo hipertensão arterial HA obesidade dislipidemia intolerância à glicose estados prótrombótico e pró inflamatório Tratamento da resistência à insulina METAS PARA O TRATAMENTO DA SM GLICEMIA PLASMÁTICA mgdL Jejum 110 mgdL Pósprandial 2h 140 mgdL Hemog Glic A1c no DM Limite superior do método COLESTEROL mgdL Total 200 mgdL HDL 45 mgdL LDL 100 mgdL TRIGLICERÍDEOS mgdL 150 mgdL PA mmHg Sistólica 130 mmHg Diastólica 85 mmHg PESO kg Perda sustentada de 5 10 Na DM a PA deve ser 13085mmHg e se houver proteinúria 1g24h deverá ser 12575 mmHg IDBSM 2005 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Obesidade Dislipidemia Hipertensão Arterial Sistêmica HAS Diabetes Mellitus DM Dislipidemia CONCEITO E DEFINIÇÃO Alterações no metabolismo das lipoproteínas plasmáticas levando a defeitos no transporte dos lípides colesterol e triglicérides Também inclui as condições nas quais não se pode evidenciar aumento ou diminuição nos lipídeos e sim alterações nas proporções relativas entre uma lipoproteína plasmática e outra Na SM a dislipidemia caracterizase pela presença de níveis baixos de HDLc e níveis elevados de TG ASPECTOS GERAIS A doença aterosclerótica é a principal causa de mortalidade no Brasil e a dislipidemia é uma dos seus principais fatores de risco DM hipertensão alcoolismo e hipotireoidismo evoluem com hiperlipidemia Os lípides mais importantes são os fosfolípides o colesterol os triglicérides e os ácidos graxos As lipoproteínas são responsáveis pela solubilização e transporte dos lípides no plasma LIPOPROTEÍNAS TIPOS Quilomícrons são ricas em TG maiores e menos densas de origem intestinal VLDL very low density lipoprotein lipoproteínas de densidade muito baixa de origem hepática LDL Low density lipoprotein lipoproteínas de densidade baixa ricas em colesterol HDL high density lipoprotein lipoproteínas de densidade alta ricas em colesterol TRATAMENTO MEDICAMENTOSO As metas terapêuticas são muito variáveis e dependem de fatores como risco para doença aterosclerótica diabetes HA e obesidade central Lovastatina Mevacor Merck Sharp Dohme Reducol Prodome Lovax Cellofarm Lovasterol Heralds do Brasil Genéricos Novartis e Ranbaxy 10 20 e 40mg Sinvastatina Clinfar Merk Cordiron DiffucapChemobras Sinvalip Sigma Pharma Sinvascor Baldacci Sinvastacor Hexal Sinvastamed Cimed Sinvaz Cellofarm Vaslip Biolab Sanus Vastatil Cifarma Zocor MSD Genérico Medley Novartis e Ranbaxy 5 10 20 40 e 80mg Pravastatina Mevalotin Sankio Pravacol Bristol Myers Squibb Genérico Rambaxy 10 e 20mg Fluvastatina Lescol e Lescol XL Novartis comp 20 40 e 80mg Atorvastatina Citalor Pfizer Lipitor ParkeDavis 10 20 40 e 80 mg Rosuvastatina Crestor Astra Zeneca Vivacor Biosintética 10 e 20 mg Os medicamentos indicados são OBESIDADE DEFINIÇÃO Definição adotada pela OMS Condição de acúmulo anormal ou excessivo de gordura no tecido adiposo numa extensão em que a saúde pode ser prejudicada Garrow 1988 DOENÇAS DESENCADEADAS PELA OBESIDADE TIPOS DE OBESIDADE 1 Generalizada 2 Andróide superior ou tipo maçã gordura concentrada no tórax e abdômen aumento da mortalidade aumenta a morbidade metabólicas e cardiovasculares 3 Ginecóide inferior ou tipo pêra A gordura está mais concentrada nos quadris e membros mais associada a problemas articulares circulatórios periféricos e estéticos CLASSIFICAÇÃO PELO IMC OBESIDADE Para o diagnóstico em adultos o parâmetro utilizado mais comumente é o do Índice de Massa Corporal IMC padrão utilizado pela OMS que identifica o peso normal quando o resultado do cálculo do IMC está entre 185 e 249 27 IMC Peso em Kg Altura em m2 RELAÇÃO CINTURA QUADRIL RCQ O cálculo da relação cinturaquadril definida pela divisão do maior perímetro abdominal entre a última costela e a crista ilíaca pelo perímetro dos quadris a nível dos trocânteres femorais com o indivíduo em decúbito dorsal Índices superiores que 08 em mulheres e 09 em homens definem distribuição central de gordura e aumento do risco morbimortalidade CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL Risco Elevado 102 cm 88 cm Risco Elevado EPIDEMIOLOGIA A prevalência da obesidade tem aumentado muito constituindo num dos maiores problemas atuais de saúde pública principalmente nos grandes centros urbanos É o maior fator de desenvolvimento de DM2 e está associada a HAS e a dislipidemia fatores de risco importantes de DCV PRADO FC RAMOS J VALLE JR 2003 ETIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA A obesidade tem sido atualmente considerada uma síndrome com múltiplos fatores etiológicos genético endócrino psicológico nutricional neuroquímico imunológico cultural social Reconhecer e tratar essa condição é fundamental PRADO FC RAMOS J VALLE JR 2003 IMC E MAGNITUDE DE RISCO Magnitude de risco IMC Tipo de obesidade Moderado 25 e 299 Sobrepeso Alto 30 e 349 Obesidade grau I Muito Alto 35 e 399 Obesidade grau II Extremo Acima de 40 Obesidade grau III mórbida Consenso Latino Americano de Obesidade 1998 wwwabesoorgbr TRATAMENTO DA OBESIDADE É importante considerar a obesidade dentro da síndrome metabólica obesidade hipertensão hiperinsulinismo intolerância à glicose hiperlipidemia e também como fator de risco de doença coronariana maior no sexo masculino O objetivo não se restringe à perda ponderal mas deve incluir o tratamento de doenças associadas assim como das complicações relacionadas ao excesso de peso PRADO FC RAMOS J VALLE JR 2003 MODALIDADES DE TRATAMENTO Dieta hipocalórica Implementação de atividade física Tratamento farmacológico Procedimentos cirúrgicos na obesidade I II e III conforme doenças associadas Terapia comportamental TRATAMENTO FARMACOLÓGICO contraindicados em diabéticos com arritmia ou insuficiência cardíaca Aumento de evacuações Urgência e incontinência fecal Flatulência 3 às refeições 360mg Inibidor da absorção da gordura intestinal Orlistat Aumento da PA e da FC 1 1020mg Noradrenérgico serotoninérgico Sibutramina 1 2 13mg Mazindol 1 2 40 120mg Anfepramona Irritabilidade insônia ansiedade euforia boca seca turvação visual arritmias hipertensão constipação 1 2 2550mg Noradrenérgico s Femproporex Efeito colateral Tomadas Posologi a Classe Medicamento s IMPORTANTE Sem dúvida o melhor caminho para evitar o desfecho da SM tem início na primeira infância e consequentemente se estende a fase adulta no sentido de eliminar os riscos para o surgimento de DCNT Diabetes Hipertensão Infarto DVC Câncer Obesidade A conscientização da população sobre a necessidade de prevenção da SM é essencial pois a melhoria da qualidade de vida é um elemento crucial no combate das DCNT e na diminuição dos gastos públicos com ações de saúde REFERÊNCIAS MURUCI Gilmara Reis FRANCISCO Iolanda ALVES Mirna Albuquerque Ribeiro Prevalência dos Componentes Associados a Síndrome Metabólica no Brasil e Revisão Crítica dos Fatores Dietéticos Associados à Prevenção e ao Tratamento Revista Rede de Cuidados em Saúde v 9 n 1 2015 BARBOSA Paulo José Bastos et al Influência da cor de pele auto referida na prevalência da síndrome metabólica numa população urbana do brasil 2010 SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA et al I Diretriz brasileira de diagnóstico e tratamento da síndrome metabólica Arq Bras Cardiol v 84 n supl 1 p 328 2005 SANTOS Cláudia Roberta Bocca et al Fatores dietéticos na prevenção e tratamento de comorbidades associadas à síndrome metabólica Dietary factors in preventing and treating comorbidities associated with the metabolic syndrome Revista de Nutrição v 19 n 3 p 389401 2006