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CENTRO PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE ITAQUERA PROFESSOR MIGUEL REALE Diretrizes para a Elaboração dos Trabalhos de Conclusão de Curso TCCs São Paulo 2020 SUMÁRIO 1 INFORMAÇÕES BÁSICAS 3 2 REGRAS GERAIS 4 21 Equipes de Trabalho 4 22 Natureza dos Estudos 4 23 Orientadora 5 24 Avaliação 5 25 Autorização para Pesquisa 7 26 Plágio 7 3 ESTRUTURA DOS TRABALHOS ESCRITOS 8 31 Elementos Prétextuais 8 311 Capa 8 312 Folha de Rosto 8 313 Verso da Folha de Rosto 9 314 Errata 10 315 Dedicatória 10 316 Agradecimentos 10 317 Epígrafe 11 318 Resumo em Língua Portuguesa 11 319 Resumo em Língua Inglesa 11 3110 Lista de Ilustrações 11 3111 Lista de Abreviaturas e Siglas 11 3112 Lista de Símbolos 12 3113 Sumário 12 32 Elementos Textuais 13 321 Introdução 13 322 Desenvolvimento 13 323 Conclusões Opcionais no Projeto de TCC 16 33 Elementos PósTextuais 16 331 Referências 16 332 Glossário 20 333 Apêndice 20 334 Anexo 20 4 APRESENTAÇÃO GRÁFICA E NUMERAÇÃO 21 41 Formatação 21 42 Papel e Paginação 21 43 Organização em Seções 22 5 EQUAÇÕES E FÓRMULAS 24 6 ILUSTRAÇÕES E TABELAS 25 REFERÊNCIAS 26 APÊNDICE A MODELO DE TERMO DE CONSENTIMENTO DA INSTITUIÇÃO 27 APÊNDICE B MODELO DE CAPA PARA OS TRABALHOS ESCRITOS DOS TCCS 28 APÊNDICE C MODELO DE FOLHA DE ROSTO PARA OS TRABALHOS FINAIS DOS TCCS 29 QUADRO DE REVISÕES 30 3 1 INFORMAÇÕES BÁSICAS Os trabalhos de conclusão de curso TCCs devem ser desenvolvidos pelos discentes dos cursos superiores da Faculdade de Tecnologia de Itaquera Professor Miguel Reale Fatec Itaquera como requisito para a integralização do curso e para a colação de grau como tecnólogos O resultado final é um trabalho acadêmico escrito Os futuros egressos da Fatec Itaquera devem produzir o texto ao longo dos dois últimos semestres letivos e submetêlo à apreciação do corpo docente A avaliação dos TCCs compreende tanto o exame dos trabalhos escritos como a arguição de seu conteúdo em duas ocasiões públicas qualificação do projeto de TCC 5º semestre e defesa do texto final do trabalho acadêmico desenvolvido e se for o caso o protótipo 6º semestre As disciplinas Projeto de Graduação I Projeto de Graduação II Projeto de Trabalho de Graduação I Projeto de Trabalho de Graduação II ou similares que integram as grades curriculares dos cursos da Fatec Itaquera têm o papel de acompanhar e oferecer suporte aos TCCs O conjunto dos conteúdos abordados nessas matérias configurase como instrumental teórico e normativo básico para o desenvolvimento do projeto de TCC e do TCC final Além disso suas atividades relacionamse diretamente com os TCCs de modo que o cumprimento das tarefas propostas nas disciplinas dentro dos prazos estipulados é via essencial para a conclusão dos projetos e de seus textos finais Osas professoresas das disciplinas ajudam no planejamento na organização e na aplicação da metodologia científica e acadêmica diante das normativas vigentes De maneira corroborativa oa orientadora contribui com oa professora das disciplinas em suas atribuições sendo responsável pelo trabalho técnico pertinente aos TCCs 4 2 REGRAS GERAIS Esta seção apresenta as regras estabelecidas para o desenvolvimento dos projetos de TCC 5º semestre e dos textos finais dos TCCs 6º semestre para os cursos superiores de tecnologia da Fatec Itaquera 21 Equipes de Trabalho Os TCCs podem ser realizados individualmente ou em grupos de dois ou três alunos Independentemente do número de integrantes das equipes a avaliação do desempenho no desenvolvimento das atividades é em alguns momentos individual 22 Natureza dos Estudos Os tipos de estudos aceitos na Fatec Itaquera na qualidade de TCCs são desenvolvimento de protótipos trabalhos que envolvem a criação de um produto inovador em versão experimental protótipo com a aplicação de tecnologias variadas estudos de caso trabalhos focados em empresas ou situações reais que envolvem o exame de problemas e a proposição de soluções Descrições de melhorias realizadas em empresas também fazem parte desta categoria Os trabalhos devem se limitar a uma empresa caso Todo levantamento de dados realizado nas dependências de instituições empresas comércios entre outros tipos de organização devem ser previamente autorizados por meio de documento específico modelo disponível no Apêndice A pesquisas experimentais utilização de técnicas de laboratório para levantamento de dados que serão analisados por métodos que promovem a obtenção de resultados conclusivos sobre parâmetros relevantes na compreensão de fenômenos pesquisas exploratórias envolvem a identificação de áreas inexploradas ou o exame de problemas pouco conhecidos Exploramse situações problemas fenômenos propõemse respostas e soluções 5 23 Orientadora OA professora orientadora é responsável pelo acompanhamento e revisão dos TCCs quanto aos aspectos teóricos e às aplicações técnicas e tecnológicas Sua atuação não se confunde com a dos professores das disciplinas de suporte aos TCCs que desempenham outras funções auxílio na definição inicial do tema e localização de um orientador auxílio na estruturação dos trabalhos escritos apoio na organização de tarefas intermediação entre alunos orientadores e coordenadores de curso etc O orientador deve ser definido no início do 5º semestre dentro de prazos estabelecidos pelos coordenadores de curso e professores responsáveis pelos TCCs A oficialização da orientação é feita mediante carta de aceite modelo disponível no site da Fatec Itaquera que deve ser preenchida pelos alunos e assinada peloa orientadora Esse processo deve ser repetido no início do 6º semestre revalidação Em casos excepcionais é possível haver troca de orientadores Em tais casos a mudança precisa ser formalizada mediante documento específico modelo também disponível no site da Fatec Itaquera em que deve constar a concordância de ambos os professores do novo e do antigo orientador e ciência da coordenação de curso Nos casos omissos ou de impossibilidade de substituição do orientador o coordenador do curso deve assumir todas as responsabilidades provendo a documentação necessária Caso haja desistência de algum aluno por qualquer motivo que seja o fato deve ser comunicado formalmente ao professor e ao coordenador do curso 24 Avaliação No 5º semestre de seus respectivos cursos os alunos devem apresentar oralmente sua proposta de TCC para avaliação qualificação do projeto de TCC Além disso devem submeter a cada membro da banca examinadora de qualificação três avaliadores em que a presença do orientador é facultativa uma versão impressa ou digital do projeto de TCC com os seguintes itens título introdução motivação relevância justificativa objetivos gerais e específicos breve revisão da literatura e apresentação do referencial teórico metodologia técnicas materiais e métodos cronograma resultados esperados conclusão parcial opcional e referências da 6 literatura artigos acadêmicos e técnicos websites bibliografia básica e complementar entre outras com anuência dos orientadores A média das notas atribuídas pelosas professoresas avaliadoresas à exposição oral é usada no cálculo das médias de todas as disciplinas do semestre compondo 20 do total da média Após a qualificação exigese a assinatura do professor orientador na versão final corrigida do projeto de TCC expressando sua anuência e a folha de acompanhamento semanal de orientação disponível no site da Fatec Itaquera OsAs alunosas que não apresentarem os projetos de TCC serão reprovadosas No 6º semestre osas alunosas devem submeter as versões finais dos trabalhos acadêmicos escritos nos moldes descritos neste documento para a avaliação de uma banca examinadora composta por três professores oa orientadora e dois convidados Os textos devem ser entregues duas semanas antes da data da defesa pública dos TCCs aos membros da banca examinadora No ato da defesa deverão apresentar uma versão impressa de pôster 90 cm x 120 cm com os seguintes itens título introdução justificativa objetivo referencial teórico metodologia resultados e discussão conclusão e referências somente as principias com anuência dos orientadores A média das notas atribuídas pelos membros da banca examinadora compõe uma das notas finais dos TCCs no 6º semestre O fechamento das notas caberá ao professor coordenador da disciplina e seus critérios particulares Os estudantes devem entregar ao professor responsável pelos TCCs a folha de acompanhamento semanal de orientação também no 6º semestre A escolha dos membros da banca examinadora e a definição da data de defesa são feitas mediante documento próprio modelo disponível no site da Fatec Itaquera em comum acordo entre alunos orientadores e professores convidados O formulário de agendamento de banca examinadora deve ser entregue junto com os exemplares do TCC duas semanas antes da defesa A composição a data e o local das bancas examinadoras são divulgadas para toda a comunidade acadêmica Caso ocorra a ausência de um integrante do grupo sugerese um novo agendamento em data anterior ao final do semestre letivo Observações e apontamentos de correções necessárias são feitos pelos avaliadores em documento próprio modelo disponível no site da Fatec Itaquera e são conferidos pelo orientador Os alunos têm até 7 sete dias após a defesa para submeter ao professor de TCC a versão alterada dos trabalhos escritos nos formatos 7 digitais docx e pdf CDROM O arquivo em pdf deve ser entregue em arquivo único A entrega do TCC final corrigido com expressa anuência doa orientadora e coorientadora se houver deve ser acompanhada dos seguintes documentos formulário individual de autorização para publicação eletrônica opcional formulário conjunto um por grupo de versão corrigida do TCC e termo individual de responsabilidade de ausência de plágio modelos disponíveis no site da Fatec Itaquera 25 Autorização para Pesquisa Todos os trabalhos desenvolvidos nas dependências de empresas ou outros tipos de organização devem ter antes do início do estudo autorização prévia dos responsáveis pela organização modelo no Apêndice A A utilização de dados e nomes reais deve ser autorizada por escrito pelos responsáveis 26 Plágio Plágio é toda imitação ou cópia considerada fraudulenta FERREIRA 2009 O crime de violação de direito autoral está fundamentado no DecretoLei nº 284840 de 7 de dezembro de 1940 O Art 184 do Código Penal Brasileiro prevê a quem violar diretos autorais a pena de detenção de 3 três meses a 1 um ano ou multa Caso o criminoso obtenha lucro direto ou indireto a pena de reclusão é de 2 dois a 4 quatro anos e multa BRASIL 1940 Sugerese a leitura do conteúdo da Lei nº 9610 BRASIL 1998 e do documento Boas Práticas Científicas FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO 2014 Os textos dos livros revistas trabalhos acadêmicos artigos sites entre outras fontes podem ser utilizados segundo formas padronizadas de citação sistema de chamada e referências Qualquer estudante que cometer o crime de plágio estará sujeito às sanções disciplinares da instituição escolar e criminais perante a justiça pública No caso de identificação de plágio pela banca examinadora no ato da qualificação ou defesa o trabalho será reprovado 8 3 ESTRUTURA DOS TRABALHOS ESCRITOS Esta seção descreve a estrutura dos trabalhos escritos dos TCCs a partir de normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas 2002a 2002b 2003a 2003b 2003c 2011 São abordados os três grandes blocos dos trabalhos 1 elementos prétextuais 2 elementos textuais e 3 elementos póstextuais Observação quando estas diretrizes forem aplicadas à elaboração dos projetos de TCC os elementos textuais devem ter entre 15 e 25 páginas 31 Elementos Prétextuais Os elementos prétextuais são estes capa obrigatório folha de rosto obrigatório verso da folha de rosto e ficha catalográfica opcionais errata opcional folha de aprovação obrigatório dedicatória opcional agradecimentos opcional epígrafe opcional resumo em língua portuguesa obrigatório resumo em língua estrangeira obrigatório lista de ilustrações opcional lista de abreviaturas e siglas opcional lista de símbolos opcional e sumário obrigatório 311 Capa A capa protege o texto e deve conter informações que permitam identificar o trabalho e sua autoria nome da instituição caixa alta letras maiúsculas nome dos autores título e subtítulo do trabalho separados por dois pontos local cidade da instituição para a qual o texto é submetido e ano de depósito junto à instituição Deve se usar fonte Arial ou Times New Roman tamanho 12 com espaçamento entre linhas de 15 em toda a capa O Apêndice B deve ser usado para a elaboração das capas 312 Folha de Rosto A folha de rosto apresenta os mesmos elementos da capa mais a indicação da finalidade do trabalho e a identificação doa professora orientadora e caso haja doa coorientadora Use a mesma formatação da capa exceto a indicação da finalidade e da orientação letra em tamanho 10 e espaçamento simples entre linhas O Apêndice C deve ser usado como modelo para a elaboração das folhas de rosto 9 313 Verso da Folha de Rosto No verso da folha de rosto deve constar a ficha catalográfica opcional que é regulamentada no Brasil pelo código de catalogação internacional AngloAmerican Cataloguing Rules AACR2 As Figuras 01 e 02 representam modelos de ficha catalográfica Figura 01 Modelo de ficha catalográfica um autor Sobrenome Nome Título Nome por extenso Registro ano f il Orientadora nome por extenso Trabalho de conclusão de curso graduação em tecnologia de Faculdade de Tecnologia de Itaquera Prof Miguel Reale ano de publicação 1 Assunto 2 Assunto 3 Assunto I Sobrenome Nome II Faculdade de Tecnologia de Itaquera Prof Miguel Reale III Título CDD Fonte este documento Figura 02 Modelo de ficha catalográfica três autores Sobrenome Nome Título Nome por extenso Nome por extenso Nome por extenso Registro ano f il Orientadora nome por extenso Trabalho de conclusão de curso graduação em tecnologia de Faculdade de Tecnologia de Itaquera Prof Miguel Reale ano de publicação 1 Assunto 2 Assunto 3 Assunto I Sobrenome Nome II Sobrenome Nome III Sobrenome Nome IV Faculdade de Tecnologia de Itaquera Prof Miguel Reale V Título CDD Fonte este documento 10 A ficha catalográfica é um conjunto ordenado de dados que identifica as particularidades da obra e autoria O tamanho padrão é de 125 cm comprimento por 75 cm altura Por fim o Código Decimal de Dewey CDD que são os números correspondentes ao assunto tratado na obra deve ser fornecido por um bibliotecário 314 Errata A errata apresenta de maneira ordenada correções referentes ao trabalho já impresso Ela deve ser inserida após a folha de rosto na forma de folha avulsa A Figura 03 deve ser usada como modelo para a elaboração da errata As correções devem ser apresentadas após a referência completa do trabalho com a sequência Página Linha Onde se lê e Leiase Figura 03 Modelo de errata para os trabalhos escritos finais dos TCCs ERRATA RAMOS Ricardo Marcelo Kawaguchi Artigos técnicos de soldagem Elementos teóricos e abordagens metodológicas 2015 98 f Trabalho de Conclusão de Curso Tecnólogo em Mecânica Processos de Soldagem Faculdade de Tecnologia de Itaquera São Paulo 2015 Página Linha Onde se lê Leiase 14 6 tecnologico tecnológico 16 14 analizouse analisouse 40 20 análizes análises Fonte este documento 315 Dedicatória A dedicatória é elemento opcional em que os autores dedicam seu texto a alguém como uma forma de homenagem 316 Agradecimentos Mensagens de agradecimento elemento opcional que expressam a gratidão 11 dos autores quanto a contribuições relevantes para a realização de seus trabalhos 317 Epígrafe Elemento opcional que consiste em uma citação relacionada ao assunto abordado no trabalho com indicação de autoria 318 Resumo em Língua Portuguesa Resumo informativo do conteúdo do trabalho digitado em parágrafo único e espaçamento simples entre linhas com até 500 palavras Devem constar o objetivo a metodologia os resultados e as conclusões O resumo deve ser acompanhado de cinco palavraschave com as primeiras letras maiúsculas e separadas por ponto 319 Resumo em Língua Inglesa Versão do resumo em língua inglesa abstract Deve estar acompanhado de cinco palavraschave em inglês keywords que devem estar escritas com as iniciais em letras maiúsculas e separadas também por ponto Devese utilizar a fonte itálica para o resumo e palavraschave em inglês ou de origem estrangeira exceto nomes próprios e elementos de citação por exemplo et al 3110 Lista de Ilustrações A categoria de ilustrações inclui gráficos mapas fotografias desenhos e outros recursos não textuais Sua lista elemento opcional deve apresentar os títulos das ilustrações de acordo com a ordem de aparição no texto seguidos de seus respectivos números de página Idem para as listas de tabelas e quadros 3111 Lista de Abreviaturas e Siglas Apresentação em ordem alfabética de todas as abreviaturas e siglas usadas no texto seguidas de suas formas completas 12 3112 Lista de Símbolos Apresentação de todos os símbolos usados no texto seguidos de seu significado de acordo com a ordem de aparição no trabalho 3113 Sumário Elemento obrigatório que apresenta de forma ordenada a localização de todos os elementos textuais e póstextuais do trabalho São expostos os números e títulos dos componentes do texto seguidos dos números das páginas em que eles têm início Os títulos e subtítulos indicados no sumário devem estar de acordo com a seção 43 A Figura 04 deve ser usada como referência para a elaboração dos sumários Figura 04 Modelo de sumário para os trabalhos escritos dos TCCs Fonte este documento 13 32 Elementos Textuais Os elementos textuais dividemse em três blocos introdução desenvolvimento e conclusões 321 Introdução A introdução deve apresentar o assunto e contextualizar o tema de pesquisa e a situaçãoproblema ou seja as perguntas que orientaram a execução do trabalho resumindo e mostrando com o apoio da literatura a importância e necessidade no universo da ciência e das tecnologias atuais Uma breve revisão de estudos relevantes deve ser incorporada ao texto Na introdução incluise nas subseções as justificativas e motivações para a realização do trabalho e os objetivos pertinentes aos estudos do TCC 3211 Justificativa e Motivações As razões que motivaram a realização do trabalho devem ser expostas neste item A importância e a relevância do estudo para a sociedade ou para um dado ramo do conhecimento no qual o trabalho se insere devem ser explicitadas 3212 Objetivos Os objetivos gerais e específicos visados pelo trabalho devem ser apresentados neste item Perguntas norteadoras do estudo e hipóteses também podem ser introduzidas para a exposição de objetivos 322 Desenvolvimento O desenvolvimento deve ser composto das seguintes seções revisão da literatura e definição do referencial teórico é importante apresentar resumidamente as teorias e os trabalhos reportados de âmbito nacional e internacional que fundamentam os estudos do TCC e destaquem a contribuição de autoria própria metodologia tipo de pesquisa científica e tecnológica técnicas materiais 14 equipamentos métodos e procedimento desenvolução empírica aplicação da metodologia em si ou seja praticar a exequibilidade do projeto de TCC resultados e discussões análise que valida o trabalho acadêmico É a parte principal do TCC 3221 Revisão da Literatura A revisão da literatura apresenta por meio de citações diretas e indiretas todos os trabalhos relevantes sobre o tema do TCC que podem ser livros artigos acadêmicos ou técnicos websites entre outros tipos de fonte Também inclui a exposição das teorias modelos princípios proposições ideias basilares ou norteadoras usadas na execução dos projetos e na análise de seus dados Ao longo da revisão da literatura devese destacar o referencial teórico que norteará ou norteou o desenvolvimento do TCC Os alunos devem buscar referências que revelem o estado da arte da pesquisa desenvolvida ou a ser desenvolvida No âmbito tecnológico o estado da arte referese às publicações recentes últimos cinco anos 3222 Metodologia São descritos nesta seção os estudos metodológicos que se compreende pelo tipo de pesquisa científica ou tecnológica pelos materiais e equipamentos pelas técnicas e métodos e pelo procedimento que será ou foi usado no TCC A seção é redigida com o tempo verbal do pretérito maisqueperfeito do indicativo TCC texto final ou o tempo verbal futuro projetos de TCC É importante colocar todas as informações necessárias para a compreensão organograma diagrama de blocos e de Gantt fluxograma cronograma entre outros avaliação e até mesmo a reprodução parcial de estudos reportados na literatura O cronograma é essencial para elencar as atividades e datas quanto às etapas do procedimento destacando os métodos e técnicas usadas e as principais tarefas a serem executadas ou seja compreendese como parte do plano de trabalho do TCC obrigatório no projeto de TCC A Figura 05 apresenta um exemplo de cronograma que deve apresentar todas as atividades relacionadas ao TCC no período de um ano O cronograma deve ser muito bem planejado de acordo com a metodologia proposta e com as disponibilidades técnicas e temporal de cada alunoa 15 Figura 05 Exemplo de cronograma ano meses Cronograma 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Escolha do tema e revisão da literatura verificar o estado da arte X X Definição do referencial teórico X X Metodologia definir materiais equipamentos técnicas métodos e o procedimento X X Elaboração do projeto de TCC com o cronograma X X Desenvolvimento do protótipo ou coleta de dados estudo de caso X X X Testes empíricos realizálos no mínimo por cinco vezes X X Validação dos dados quanto à análise qualitativa e quantitativa X X Elaboração do texto de TCC e banner e apresentação para a banca examinadora X X X Fonte este documento 3223 Desenvolução Empírica Esta seção do desenvolvimento permite expor os trabalhos realizados que devem ser amparados no projeto de TCC em especial nos estudos metodológicos Em outras palavras osas discentes aplicam a metodologia proposta analisando a exequibilidade e qualidade do projeto de TCC diante dos métodos adequados do procedimento descrito Desta maneira osas discentes experimentarão um desenvolvimento teórico e empírico correlacionado permitindo a obtenção de resultados fidedignos aos objetivos elencados 3224 Resultados Esperados ou Finais e Discussões Esta seção apresenta os resultados esperados projeto de TCC grupos do 5º semestre ou os resultados finais TCC final grupos do 6º semestre com o auxílio de tabelas gráficos e ilustrações A apresentação deve ser objetiva e organizada 16 Comentários simplistas como os resultados foram bons devem ser evitados mas os dados mais importantes de tabelas e ilustrações devem ser destacados no texto com menção ao recurso por exemplo como pode ser observado na Tabela 01 os dados revelam Na discussão apresentase o significado dos resultados Recuperamse os objetivos apresentados dentro do tema escolhido e os trabalhos citados na revisão da literatura para comparar e debater o estudo Apontamse implicações para a prática profissional e limitações referentes a aspectos metodológicos A discussão pode conter uma análise quantitativa com ferramentas estatísticas para a validação do trabalho A discussão conduz à última parte do texto A discussão é opcional nos projetos de TCC grupos do 5º semestre 323 Conclusões Opcionais no Projeto de TCC As conclusões são o último dos três elementos textuais do trabalho Deduções extraídas dos resultados e respostas às questões expostas no início do texto devem ser apresentadas de forma clara e ordenada Este item se for inserido no texto do projeto de TCC deve ser descrito como conclusões parciais Vale ressaltar que as conclusões devem responder aos objetivos propostos elencados no trabalho sejam os resultados positivos ou negativos 33 Elementos PósTextuais Os elementos póstextuais são estes referências obrigatório glossário opcional apêndice opcional e anexo opcional 331 Referências Uma lista de todas as fontes livros artigos acadêmicos e técnicos teses dissertações etc citadas no texto em ordem alfabética deve ser apresentada sob o título REFERÊNCIAS As informações reunidas devem permitir a identificação das fontes Tratase de elemento obrigatório O título não é precedido de número e deve estar centralizado na folha As referências devem ser feitas com espaçamento simples e devem ser separadas entre 17 si por uma linha em branco O título das fontes deve receber destaque negrito e o recurso usado para dar destaque deve ser uniforme em todas as referências A seguir apresentamse componentes essenciais e exemplos dos tipos mais comuns de fontes usadas em trabalhos acadêmicos livros capítulos de livros teses dissertações e monografias artigos de periódicos trabalhos publicados em anais de eventos Para outros tipos de fontes recomendase a consulta à ABNT NBR 6023 2018 3311 Livro eou folheto catálogo manual guia entre outros trabalhos acadêmicos como tese dissertação trabalho de conclusão de curso entre outros Os elementos essenciais são SOBRENOME DO AUTOR Nome ou Iniciais do Autor Título Subtítulo se houver Edição se houver Local cidade Editora e Ano de publicação Exemplo de referência de obra com um autor MARCUSCHI Luiz Antonio Produção textual análise de gêneros e compreensão São Paulo Parábola Editorial 2008 Exemplo de referência de obra com dois autores ANDRADE Maria Margarida HENRIQUES Antônio Língua Portuguesa noções básicas para cursos superiores 9 ed São Paulo Atlas 2010 Exemplo de referência de obra com três autores LOUZADA Maria Sílvia GOLDSTEIN Norma Seltzer IVAMOTO Regina O texto sem mistério Leitura e escrita na universidade São Paulo Ática 2009 Exemplo de referência de obra com mais de três autores SOUZA Luiz Carlos et al Sociologia jurídica Curitiba Index 1998 Exemplo de referência de obra com autor organizador CARVALHO NETO Renato org Administração pública eficiente Rio de Janeiro IUPERJ 1998 18 Exemplo de referência de obra feita por entidade AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION Publication manual of the American Psychological Association 6th ed Washington American Psychological Association 2009 3312 Capítulos de Livros Os elementos essenciais são SOBRENOME DO AUTOR DO CAPÍTULO Nome ou Iniciais do Autor do Capítulo Título do Capítulo In SOBRENOME DO AUTOR DO LIVRO Nome ou Iniciais do Autor do Livro Título Subtítulo Edição a partir da 2ª edição Local cidade Editora Ano de publicação Intervalo de páginas do capítulo Exemplo de referência de capítulo de livro TEIXEIRA Inês Assunção de Castro Por entre planos fios e tempos A pesquisa em sociologia da educação In ZAGO Nadir CARVALHO Marília P de VILELA Rita A T org Itinerários de pesquisa Perspectivas qualitativas em sociologia da educação Rio de Janeiro DPA 2003 p 81105 3313 Teses Dissertações e Monografias Os elementos essenciais são SOBRENOME DO AUTOR Nome ou Iniciais do Autor Título Subtítulo se houver Ano de depósito Tipo de trabalho Grau e curso entre parênteses vinculação acadêmica local e data de apresentação ou defesa Exemplo de referência de tese GABRIEL André José Araujo Estudos para a síntese do petrosinol e da amamistatina B 2004 Tese Doutorado em Insumos Farmacêuticos Faculdade de Ciências Farmacêuticas Universidade de São Paulo São Paulo 2004 3314 Artigos de Periódicos Os elementos essenciais são SOBRENOME DO AUTOR Nome ou Iniciais do Autor Título do artigo Subtítulo se houver Título do Periódico Subtítulo se houver Local cidade numeração do 19 ano eou volume número eou edição tomo se houver página inicial e final data ou período de publicação Exemplo de referência de artigo de periódico BERTERO Carlos Osmar KEINERT Tania Margarete Mezzomo A evolução da análise organizacional no Brasil 196193 Revista de Administração de Empresas São Paulo v 34 n 3 p 8190 maijun 1994 Caso o artigo seja de revista disponível online a referência é acompanhada do link do texto e da data de acesso HOFFMANN Celina TRAVERSO Luciana Davi ZANINI Roselaine Ruviaro Contexto de trabalho das pessoas com deficiência no serviço público federal contribuições do inventário sobre trabalho e riscos de adoecimento Gestão Produção São Carlos v 21 n 4 dez 2014 Disponível em httpwwwscielobrscielophpscriptsciarttextpidS0104530X2014000400004 lngptnrmiso Acesso em 27 fev 2015 3315 Trabalhos Publicados em Anais de Eventos Os elementos essenciais são SOBRENOME DO AUTOR Nome ou Iniciais do Autor Título do trabalho In NOME DO EVENTO número da edição do evento ano de realização do evento local do evento Título dos anais Local Nome da Editora ano de publicação Intervalo de páginas Exemplo de referência de trabalho publicado em anais de eventos VERGARA S C CARVALHO JUNIOR D Nacionalidade dos autores referenciados na literatura brasileira sobre organizações In ENCONTRO ANUAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PÓSGRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO 19 1995 João Pessoa Anais João Pessoa ANPAD 1995 v 6 p 16988 3316 Trabalhos do Mesmo Autor As obras referenciadas sucessivamente de mesmo autor nas referências seguintes à primeira convêm que se padronize o nome do autor Exemplo COSTA Ennio Cruz Refrigeração I São Paulo Edgard Blücher 2002 20 COSTA Ennio Cruz Ventilação São Paulo Edgard Blücher 2005 332 Glossário O glossário deve reunir palavras com sentido incomum e expressões técnicas de uso restrito seguidas de seus respectivos significados 333 Apêndice O apêndice deve conter textos tabelas e ilustrações elaborados pelos autores que embora não tenham sido incluídos na parte principal do texto podem contribuir para a compreensão do trabalho Sua identificação deve ser feita conforme o exemplo a seguir centralizada na folha APÊNDICE A Questionário respondido pelos participantes do estudo 334 Anexo Anexos desempenham o mesmo papel de apêndices o de suplementação ao texto principal Não são entretanto elaborados pelos autores do texto Sua identificação deve ser feita no texto com o mesmo padrão dos apêndices ANEXO A Relatório técnico fornecido pela empresa X 21 4 APRESENTAÇÃO GRÁFICA E NUMERAÇÃO Esta seção descreve os padrões de apresentação gráfica e de numeração requeridos para os trabalhos escritos dos TCCs com base na Associação Brasileira de Normas Técnicas 2003a 2011 41 Formatação Os trabalhos devem ser elaborados com fonte Times New Roman ou Arial tamanho 12 inclusive a capa Em citações longas que compõem um bloco à parte dos textos a fonte deve ter tamanho 11 Em notas de rodapé e nos títulos fonte das figuras e tabelas a fonte deve ter tamanho 8 e 10 respectivamente Em tabelas e figuras buscase um equilíbrio entre legibilidade da letra e consistência na formatação tabelas e figuras devem ser mencionadas no texto e inseridas o mais próximo possível da menção Em todos os casos a cor das fontes deve ser preta Os trabalhos devem ser feitos com espaçamento entre linhas de 15 e parágrafo com recuo de 125 cm exceto em notas de rodapé referências e citações longas recuo de 40 cm em que o espaçamento deve ser simples Ademais os textos de tabelas e figuras inclusive seus títulos e legendas também devem ter espaçamento menor que 15 As margens esquerda e superior das folhas devem ser configuradas em 3 cm as margens direita e inferior em 2 cm 42 Papel e Paginação Os trabalhos devem ser impressos em papel branco tamanho A4 21 cm x 297 cm Exceto pelo verso da folha de rosto em que a ficha de catalogação será registrada todas as páginas dos textos deverão ser impressas somente no anverso face frontal das folhas As páginas são contadas a partir da folha de rosto mas os números de página devem ser inseridos apenas a partir da primeira página do primeiro item textual isto é após o sumário Todas as páginas de elementos textuais e póstextuais devem ser numeradas sequencialmente inclusive as páginas de apêndices e anexos Os 22 números devem ser colocados no canto superior direito das folhas a 2 cm da borda superior de modo que o último algarismo fique posicionado a 2 cm da borda direita 43 Organização em Seções A parte principal do texto elementos textuais deve ser dividida em seções primárias capítulos as quais por sua vez devem ser divididas em seções secundárias terciárias quaternárias e quinárias conforme a necessidade Exceto pelas seções quinárias que não recebem numeração todos os itens devem ser numerados sequencialmente e sua formatação deve ser adequada a seu nível hierárquico Os capítulos que constituem o primeiro grau de divisão devem ter início sempre em uma nova página e sua fonte deve ser formada exclusivamente por letras maiúsculas caixa alta em negrito As seções secundárias devem ter seus títulos também em negrito mas apenas as primeiras letras de suas palavras devem figurar em maiúsculas As seções terciárias devem ter seus títulos em itálico sem negrito Assim como nas seções secundárias apenas as primeiras letras de suas palavras devem ser maiúsculas As seções quaternárias devem ter seus títulos sem destaque As primeiras letras das palavras dos títulos devem ser maiúsculas Seções quinárias são estabelecidas dentro de seções quaternárias sem título A numeração deve seguir o padrão da Figura 06 Figura 06 Padrão para a numeração de seções 3 REVISÃO DA LITERATURA Número Espaço Título 31 Soldagem a Arco Número Ponto Número Espaço Título 311 Soldagem a Arco no Brasil Número Ponto Número Ponto Número Espaço Título 3111 Início Número Ponto Número Ponto Número Ponto Número Espaço Título 312 Soldagem a Arco na Alemanha Número Ponto Número Ponto Número Espaço Título Fonte este documento 23 O padrão das seções e numeração deve ser a mesma na elaboração do sumário conforme indicado na Seção 3113 24 5 EQUAÇÕES E FÓRMULAS Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 14724 0211 p 11 as equações necessitam ser destacadas no texto e conter numeração de algarismos arábicos alinhados à direita e entre parênteses Tal numeração deve seguir ordem crescente conforme a sequência que aparecem no decorrer do texto Também é permitido utilizar uma entrelinha maior para comportar seus elementos como expoentes índices etc Exemplos Segundo Macintyre 2014 o cálculo da vazão de ar no interior de um duto de formato cilíndrico pode ser obtido por meio da Equação 1 Q V A 1 Onde Q Vazão m3s V Velocidade do ar ms A Área interna do diâmetro do duto m2 Para a obtenção do valor do diâmetro aplicase a Equação 2 𝐷 4 𝑉 𝜋 𝑄 2 Onde D Diâmetro interno do duto m V Velocidade do ar ms Q Vazão m3s π constante 31416 25 6 ILUSTRAÇÕES E TABELAS Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 14724 2011 p 11 as ilustrações devem ser identificadas com descrição em texto na parte superior É formulada incialmente com a palavra designativa e seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto em algarismos arábicos travessão e do respectivo título Exemplo Figura 01 O universo é uma harmonia de contrários com espaçamento depois de 6 pt Na parte inferior da ilustração indicar a fonte consultada e outras informações necessárias à sua compreensão se houver como por exemplo Fonte Macintyre 2014 p 15 com espaçamento antes de 6 pt Caso a ilustração tenha sido elaborada pelos próprios autores informar conforme exemplo Fonte os autores 2020 ou autoria própria A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere e os textos produzidos no tamanho 10 Veja o exemplo na Figura 07 Figura 07 Fluxograma de um sistema simples de compressão de vapor Fonte Dossat 2004 p 169 As tabelas e os quadros devem ser citados também no texto Sua localização deve ser a mais próxima possível do trecho a que se referem e sua padronização seguir as regras do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE 26 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6023 Informação e documentação Referências Elaboração Rio de Janeiro 2018 68 p ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6024 Informação e documentação Numeração progressiva das seções de um documento escrito Apresentação Rio de Janeiro 2003a 3 p ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6027 Informação e documentação Sumários Apresentação Rio de Janeiro 2003b 2 p ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 6028 Informação e documentação Resumos Apresentação Rio de Janeiro 2003c 4 p ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 10520 Informação e documentação Citações em documentos Apresentação Rio de Janeiro 2002 7p ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 14724 Informação e documentação Trabalhos acadêmicos Apresentação Rio de Janeiro 2011 11p BRASIL DecretoLei nº 284840 de 7 de dezembro de 1940 Câmara dos Deputados Poder Legislativo Brasília DF 7 dez 1940 14p Disponível em httpwwwcamaragovbrsilegintegras588072pdf Acesso em 26 jul 2018 BRASIL Lei nº 9610 de 19 de fevereiro de 1998 Câmara dos Deputados Poder Legislativo Brasília DF 19 fev 1998 7p Disponível em httpwwwcamara govbrsilegintegras697242pdf Acesso em 26 jul 2018 FERREIRA Aurélio Buarque de Holanda Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa Rio de Janeiro Positivo 2009 ISBN 9788538528258 FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO FAPESP Código de Boas Práticas Científicas 2014 Disponível em httpwwwfapespbrboaspraticasFAPESPCodigodeBoasPraticasCientificas 2014pdf Acesso em 26 jul 2018 27 APÊNDICE A Modelo de Termo de Consentimento da Instituição PREENCHER EM PAPEL TIMBRADO DA EMPRESA TERMO DE CONSENTIMENTO DA INSTITUIÇÃO Eu da instituição localizada na cidade de Estado de bairro declaro que o estudante está autorizado a realizar nas dependências desta empresa o projeto de pesquisa intitulado sob a responsabilidade do pesquisador Prof Dr docente da Faculdade de Tecnologia de Itaquera de São Paulo cujo objetivo geral é Informo que se trata de autorização prévia e se for o caso fica condicionada a possível aprovação da referida pesquisa por um Comitê de Ética em Pesquisa indicado pela Fatec Itaquera ou pelo Centro Paula Sousa Por fim reitero que a pesquisa deverá ser efetuada em caráter sigiloso não implicando qualquer ônus para esta empresa que deverá ter sua dados imagens e identidade preservada Observação na necessidade expressa de divulgação de resultados e nomes reais os responsáveis pela empresa em questão devem explicitar a autorização neste documento Declaro também que não recebemos qualquer pagamento por esta autorização bem como os participantes também não receberão qualquer tipo de pagamento São Paulo de de 2020 Assinatura e Carimbo doa responsável pela instituição Fonte este documento 28 APÊNDICE B Modelo de capa para os trabalhos escritos dos TCCs Figura B1 Modelo de capa CENTRO PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE ITAQUERA PROFESSOR MIGUEL REALE RICARDO MARCELO KAWAGUCHI RAMOS Artigos Técnicos de Soldagem Elementos Teóricos e Abordagens Metodológicas São Paulo 2020 Fonte este documento ½ da altura ½ da altura Observação textos centralizados 29 APÊNDICE C Modelo de folha de rosto para os trabalhos finais dos TCCs Figura C1 Modelo de folha de rosto CENTRO PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE ITAQUERA PROFESSOR MIGUEL REALE RICARDO MARCELO KAWAGUCHI RAMOS Artigos Técnicos de Soldagem Elementos Teóricos e Abordagens Metodológicas Trabalho acadêmico realizado como requisito parcial para a conclusão do curso de tecnologia em Mecânica Processos de Soldagem Orientador Prof Me Oswaldo Yamada Rosa Coorientador Prof Esp Pedro Koike Lins São Paulo 2020 Fonte este documento ½ da altura ½ da altura Observação textos centralizados exceto a indicação de finalidade e orientação que deve estar do meio da página para a direita 30 QUADRO DE REVISÕES Modificação Professores envolvidos Principais modificações 1 Sem 2018 Etevaldo Carreira Fernando Almeida e Luis Oliveira Versão inicial 2 Sem 2018 Daniel Toffoli Fabio Arruda Fernando Almeida e Rodrigo Aragão Inclusões ficha catalográfica modelo de termo de consentimento da instituição exemplos de formatação de referências padrão para numeração de seções modelos de capa e folha de rosto 1 Sem 2019 Fabio Arruda Fabio Esteves Marcelo Vega e Thiago Ferreira Alterada estrutura do sumário p 2 incluída informação de pôster digital para PréTCC p 5 incluídas informações sobre pôster impresso para TCC Final que a nota da banca compõe a nota final e que o professor coordenador da disciplina que é o responsável pela atribuição de nota final p 6 alterada figura 4 com exemplo de modelo do sumário p 13 revisados os modelos de referência conforme ABNT p 1720 incluído item 5 sobre equações e fórmulas p 24 incluído item 6 sobre ilustrações e tabelas p 25 alterações das referências para novo padrão ABNT p 26 2 Sem 2020 Fernando Almeida Daniel Sousa Telma Moura e Sérgio Pamboukian Inclusão de texto na introdução função doa professora e doa orientadora Sumário substituído Figura 04 pôster digital somente para o 6º semestre Alterações na metodologia e desenvolvimento Revisão dos Apêndices B e C CENTRO PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE ITAQUERA PROFESSOR MIGUEL REALE ALFREDO RAMOS DA SILVA JUNIOR JHONNY WELLINGTON NERI SAKAMOTO Construção de um Equipamento para realização do Ensaio Jominy São Paulo 2023 CENTRO PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE ITAQUERA PROFESSOR MIGUAL REALE ALFREDO RAMOS DA SILVA JUNIOR JHONNY WELLINGTON NERI SAKAMOTO Construção de um Equipamento para realização do Ensaio Jominy e elaboração do seu Plano de Manutenção Preventiva Trabalho acadêmico realizado como requisito parcial para a conclusão do curso de Manutenção industrial Orientador Prof Me Lincoln Nascimento Ribeiro São Paulo colocar o CST no nome do curso RESUMO O ensaio jominy é uma técnica de ensaio não destrutivo utilizado para avaliar a temperabilidade dos aços O objetivo desse trabalho é projetar e construir um dispositivo para realização do Ensaio Jominy em corpos de prova padronizados para avaliar a temperabilidade dos aços Esse ensaio consiste em um corpo de prova padronizado de aço a ser testado sendo aquecido para a temperatura de têmpera e resfriado bruscamente em uma face frontal em um dispositivo por meio de um jato dágua ascendente Palavraschave Jominy Ensaios não destrutivos Temperabilidade Aços Projetar falta formatar e colocar os resultados ABSTRACT The jominy test is a nondestructive test technique used to evaluate the hardenability of steels The objective of this work is to design and build a device to carry out the Jominy Test in standardized test specimens to evaluate the hardenability of steels This test consists of a standardized steel specimen to be tested being heated to the tempering temperature and abruptly cooled on a front face in a device by means of an upward jet of water Keywords Jominy Nondestructive testing Hardenability Steels Design SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 5 11 Justificativa 5 12 Objetivo 6 13 Alcances e Limitações 6 14 Metodologia 7 15 Estrutura do Trabalho 7 2 REVISÃO DE LITERATURA 8 21 Trabalhos relevantes realizados na área 8 22 Tratamento Térmico de Têmpera 14 221 Conceito e etapas do Tratamento Térmico de Têmpera 20 222 Aços para têmpera 21 223 Ensaio de dureza dos aços 25 224 Ensaio Jominy 29 3 ESTUDO DE CASO 37 31 O Projeto 37 32 Dimensionamento do Equipamento cálculos 40 33 Dimensões do Equipamento e Desenhos para Construção 41 34 Etapas de Fabricação e Montagem 43 35 Desenhos do corpo de prova 46 36 Etapas de construção 47 37 Etapas de ensaio 48 4 Resultado da discução 54 41 medição de dureza 54 42 Plano de manutenção preventiva 55 5 Conclusão e trabalho futuro5457 REFERÊNCIAS 58 5 1 INTRODUÇÃO 11 Justificativa Atendendo às exigências do mercado e às atuais fases de exploração técnica e econômica que se impõem às empresas concomitantemente face aos elevados graus de competitividade industrial um componente de grande pertinência para o sucesso dos projetos e das empresas é a inovação As inovações geram diferentes impactos em produções e estruturas buscando complementar e envolver a melhoria de um produto ou processo melhorando a tecnologia existente ou introduzindo novos caminhos tecnológicos Nas últimas décadas a indústria tem buscado alternativas para reduzir gastos e certificarse da viabilidade econômica dos produtos em um mercado altamente competitivo Uma maneira de fazer isso é reduzir a densidade aumentando a resistência mecânica e assim o preço do produto estará conforme disponível comercialmente Esta diminuição de peso pode ser conseguida modificando as propriedades mecânicas do material Um desses métodos é o tratamento térmico Este é hoje um fator significativo do ponto de vista ambiental e econômico pois reduz o consumo de matériasprimas e o impacto ambiental No entanto a melhora em algumas propriedades como resistência mecânica e dureza não leva a uma redução significativa em outras propriedades como a resistência à fadiga do componente Ao esboçar um componente devese investigar microestruturas adequadas no material para apresentar as melhores características potenciais para sua vida útil Uma forma de se chegar a esses parâmetros que envolvem a dureza é realizar um teste de têmpera acompanhado de um teste de dureza pois é possível obter os valores dessa propriedade ao longo do perfil da amostra Por esta razão o chamado ensaio de Jominy no qual uma amostra do material a ser analisado geralmente de forma cilíndrica é colocada em um aparelho depois da têmpera de modo que seja submetida a um resfriamento brusco em uma das extremidades para analisar a profundeza de dureza obtida no material Este estudo de caso passará pela construção de um equipamento para realização do 6 ensaio Jominy a fim de avaliar a temperabilidade do material 12 Objetivo O objetivo do presente trabalho é projetar e construir um dispositivo para a realização do Ensaio Jominy em corpos de prova padronizados a fim de avaliar a temperabilidade dos materiais e elaborar o plano de manutenção preventiva Para garantir a confiabilidade dos resultados do ensaio Jominy essas práticas são 1 Calibração dos instrumentos Verifique regularmente se os instrumentos de medição como termômetros cronômetros e aparelhos de medição de dureza estão calibrados corretamente Certifiquese de que estejam funcionando adequadamente e que suas leituras sejam precisas 2 Limpeza e manutenção dos equipamentos Mantenha os equipamentos limpos e em boas condições de funcionamento Remova resíduos de amostras anteriores e lubrifique as partes móveis se necessário 3 Verificação dos meios de resfriamento O ensaio Jominy envolve o resfriamento rápido da amostra em um meio de resfriamento normalmente água Verifique periodicamente a qualidade e a temperatura da água para garantir que estejam dentro dos parâmetros adequados 4 Inspeção visual das amostras Antes de realizar o ensaio Jominy faça uma inspeção visual das amostras para identificar possíveis defeitos como rachaduras corrosão ou contaminação Descarte as amostras danificadas e utilize apenas aquelas em boas condições 5 Registro e documentação Mantenha registros detalhados de todos os ensaios Jominy realizados incluindo informações sobre as amostras testadas as condições de aquecimento os tempos de resfriamento e as medições de dureza obtidas Essa documentação ajudará a monitorar a consistência dos resultados ao longo do tempo 13 Alcances e Limitações O trabalho atual é limitado a elborar e construir o projeto do dispositivo para Ensaio Jominy em amostras cilíndricas padrão conforme a norma ASTM 7 A255 14 Metodologia O presente trabalho consiste em um Estudo de Caso com prévia revisão bibliográfica Assim sendo para executar este trabalho serão utilizadas as seguintes etapas 1 Pesquisas bibliográficas em livros Física Mecânica Ensaios Manutenção 2 Visita ao laboratório de Soldagem e Tratamentos Térmico 3 Pesquisas bibliográficas em artigos científicos e trabalhos da área 4 Pesquisas em meios digitais internet catálogos eletrônicos etc 5 Pesquisar normas aplicáveis para o Ensaio Jominy 6 Construção do dispositivo para realização do Ensaio Jominy conforme Norma ASTM A255 7 Construção de um corpo de prova normalizado de Aço ABNT 1045 8 Aquecimento do corpo de prova até a temperatura de austenitização 9 Execução do ensaio Jominy 10 Realização de ensaio de dureza de forma a validar o dispositivo 15 Estrutura do Trabalho Com a finalidade de oferecer uma visão geral de organização referente ao presente trabalho uma descrição sucinta dos capítulos que o compõem No capítulo 1 Introdução será apresentada a introdução do trabalho incluindo a justificativa o objetivo os alcances e limitações a metodologia de pesquisa e a estrutura do trabalho No capítulo 2 Revisão de Literatura serão pesquisados trabalhos já realizados na área e também será elaborada a fundamentação teórica necessária para realizar o presente trabalho incluindo normas e leis O capítulo 3 Estudo de Caso apresentará as dimensões desenhos especificações e as etapas de montagem do Equipamento de Ensaio Jominy bem 8 como as melhorias realizadas e os primeiros testes No capítulo 4 Resultados Obtidos serão apresentados medições realizadas no túnel e as possíveis melhorias com os resultados esperados Por fim o capítulo 5 Conclusão contém a análise de todo o trabalho e uma proposta de trabalhos futuros 9 2 REVISÃO DE LITERATURA Neste capítulo serão apresentados trabalhos já concretizados com relevância na área de estudo do trabalho que está sendo realizado no momento Serão apresentadas também as fundamentações teóricas que serviram como base para a execução do presente trabalho 21 Trabalhos relevantes realizados na área Diferentes autores dedicaramse a pesquisas na área de Tratamentos Térmicos de Têmpera e na realização do Ensaio Jominy A seguir alguns desses trabalhos serão apresentados COLETTI 2016 desenvolveu uma pesquisa na qual ele analisou a influência dos elementos de liga na temperabilidade e resistência ao impacto do Aço SAE 5120 Neste trabalho foram realizados tratamentos térmicos de têmpera e uma das análises utilizadas para se determinar a temperabilidade do aço foi através do Ensaio Jominy Na figura 1 é possível visualizar o corpo de prova utilizado no trabalho do COLETTI 2016 Figura 1 Dimensões do Corpo de prova para realização do Ensaio Jominy Fonte COLETTI 2016 Lopes 2007 desenvolveu uma modelagem de um resfriador de líquidos em refrigeração industrial analisando os principais aspectos no desenvolvimento de um 10 projeto do sistema hidráulico e de refrigeração figura 2 além do dimensionamento dos principais componentes do equipamento Ainda realizouse múltiplos modelos matemáticos para a simulação do sistema de refrigeração em regime permanente figuras 3 e 4 Figura 2 Modelo de fluxograma de elaboração de projeto térmico Fonte LOPES 2007 11 Figura 3 Sistema de Resfriação utilizado Fonte LOPES 2007 12 Figura 4 Fluxograma esquemático da simulação do sistema Fonte LOPES 2007 13 Já no estudo de Incropera 2011 sob uma análise qualitativa inferese que um único jato de gás ou uma série de jatos colidindoperpendicularmente sobre uma superfície podem ser usados para se obter melhores coeficientes no aquecimento por convecção no resfriamento ou na secagem incluindo em têmpera de placas de vidro e no tratamento térmico de chapas metálicas Ainda o autor defende que se o processo de têmpera iniciase no tempo t 0 a temperatura do sólido irá diminuir para tempos t 0 até que acabe por atingir T como efeito da transferência de calor por convecção na interface sólidolíquido como é mostrado na figura 5 Figura 5 Resfriamento de um Metal quente Forjado Fonte INCROPERA 2011 Assim durante o processo de têmpera Q positivo o sólido sofre um decréscimo na energia e o processo de têmpera será acelerado pelo aumento da temperatura ambiente Por fim Silvares 1999 reúne processos de modelagem matemática e simulação numérica de sistemas térmicos na área da tecnologia da refrigeração para desenvolver a experiência do Laboratório de Máquinas Térmicas no desenvolvimento de montagens experimentais para a avaliação do desempenho de componentes de refrigeração O autor apresenta um modelo matemático para o estudo do desempenho dinâmico de um evaporador resfriador de ar de instalação frigorífica conforme as variações de vazão do refrigerante ou variações na temperatura do ar incidente 14 22 Tratamento Térmico de Têmpera Com o desenvolvimento tecnológico industrial aumentouse a demanda pelo desenvolvimento de novos materiais cuja finalidade é obter resultados ajustados para uso em diversos campos A evolução das propriedades mecânicas e da microestrutura dos materiais levou a melhorias importantes para alguns usos industriais e ajudou a reduzir os custos de uso de materiais custos de produção e processos operacionais para as empresas Sob essa circunstância os tratamentos térmicos são aplicados para obtenção de fatores diferenciais competitivos e significativos nos setores industriais ANAZAWA et al 2012 O tratamento térmico tem sido relatado como uma técnica usada para transformar a estrutura interna para adquirir uma nova estrutura de material CELESTINO et al 2007 Ambos os processos são aplicados dependendo das propriedades a serem obtidas na superfície Esses métodos são aplicados para manejar as microestruturas dos materiais bem como sua morfologia e tamanho de grão FONTES et al 2015 Esses métodos produzem os elementos conhecidos como ferrita benite martensita e austenita Estes diferentes microcomponentes permitem modificar as propriedades mecânicas finais dos materiais de acordo com os requisitos de projeto Anazawa et al 2012 Assim o controle de temperatura no tratamento térmico de materiais é fundamental e essencial para atingir as propriedades desejadas ABDALLA et al 2016 Assim O tratamento térmico pode ser definido como o aquecimento ou resfriamento controlado de metais para alterar suas propriedades físicas e mecânicas sem alterar a forma do produto final A têmpera é um processo de tratamento térmico de aços para aumentar sua dureza e resistência SILVEIRA et al 2018 Uma queda brusca de temperatura pode ser notada na linha vermelha do diagrama TTT da ilustração 6 que resultou na transformação da austenita em martensita os principais tipos de tratamento térmico do aço Têmpera Revenimento Normalização Recozimento Assim na têmpera ocorre um tratamento térmico destinado a intensificar a dureza do aço Para executar o tratamento térmico os seguintes passos devem ser seguidos 15 Aquecimento O aço é aquecido a uma temperatura acima de sua temperatura crítica que varia dependendo da composição química do aço Isso é feito para transformar a estrutura do aço em austenita Manutenção da temperatura O aço é mantido na temperatura de austenitização por um determinado período de tempo Esse tempo é conhecido como tempo de permanência e pode variar dependendo do tipo de aço e das propriedades desejadas Resfriamento rápido Após o tempo de permanência o aço é resfriado rapidamente geralmente em um meio de resfriamento como água óleo ou ar Esse resfriamento rápido é fundamental para a formação da martensita uma estrutura cristalina muito dura Revenimento opcional Após a têmpera o aço pode passar por um processo adicional chamado revenimento O revenimento envolve o aquecimento do aço a uma temperatura inferior à temperatura crítica seguido por um resfriamento controlado Esse processo ajuda a aliviar as tensões internas no aço e melhorar sua tenacidade reduzindo a dureza excessiva causada pela têmpera Diagramas TTT e TRC O método da transformação isotérmica foi desenvolvido pelos pesquisadores Davenport e Bain com o intuito de verificar o tempo necessário para início e término das transformações que ocorrem no aço partindo da fase austenita quando este é resfriado e mantido sob uma temperatura constante CALLISTER 2006 A figura 3 mostra a curva de transformação isotérmica da austenita em perlita A partir dela podese determinar o tempo necessário à transformação para uma temperatura específica Figura 6 Transformação em função do tempo 16 Fonte CALLISTER 2006 Realizando o mesmo experimento para temperaturas distintas podese criar o diagrama de transformação isotérmica de um aço apresentado na figura 4 Figura 7 Diagrama TTT 17 Fonte CALLISTER 2006 Esse diagrama recebe o nome de Diagrama TTT transformaçãotemperaturatempo Com ele é possível extrair informações a respeito das fases que poderão se formar em dada condição de resfriamento considerando temperatura e tempo CALLISTER 2006 Portanto dependendo do teor de carbono e dos componentes de liga do aço recomendase o endurecimento com solução salina óleo ou jato de ar que são menos severos Quando o aço tem alta temperabilidade isto é alto teor de carbono Também podese usar endurecimento instantâneo São 2 tipos de têmpera realizados em etapas Austêmpera recomendado para aços com alto teor de carbono e alta temperabilidade Martêmpera recomendado para ligas de aço para diminuir o empenamento da peça 18 O processamento isotérmico é um conhecimento de processamento moderno baseado em curvas C incluindo têmpera austêmpera e martêmpera A austêmpera funciona ao aquecer o aço a uma temperatura acima da zona crítica acompanhado de resfriamento rápido em meio mantido a uma temperatura constante dentro da faixa de formação bainítica cerca de 250 a 400 C pelo tempo necessário para que ocorra a transmutação O aço é então resfriado brevemente até a temperatura ambiente A austêmpera está esquematizada na figura 7 que evidencia o diagrama de transmutação térmica As estruturas bainíticas obtidas particularmente na parte inferior do diagrama TTT caracterizamse por uma ductilidade elevada com uma dureza elevada da ordem de 50 Rockwell C uma ductilidade muito superior à da martensite normal revenida que tem a mesma dureza Em experimentos realizados em fragmentos variando de tamanho de 4 a 5 mm foi confirmado que as estruturas bainíticas obtidas com alta rigidez cerca de 50 RC exibiam uma retração de tração de 35 e uma elasticidade de 48kg enquanto a martensita tem essa dureza O encolhimento é inferior a 1 e a flexibilidade é de apenas 05kg No entanto é apenas nesta zona de alta dureza que a estrutura bainítica tem uma vantagem Na verdade na faixa de dureza Rockwell de 4045 as estruturas de sorbitol superam as outras Figura 4 Diagrama de Transformação Isotérmica 19 Fonte MTC 2021 Para efetuar o tratamento térmico de austêmpera os seguintes passos devem ser seguidos como mostrado por Ribeiro 2019 1 Aqueça o aço no forno a uma temperatura acima da temperatura da austenita posição 1 na figura 8 2 Retenha o aço aquecido nessa temperatura até que toda a perlita se transforme em austenita 3 O aço é temperado em banho de sal fundido salmoura a uma temperatura intermediária entre 260 C e 440 C posição 2 na ilustração 8 Este valor de temperatura pode alterar dependendo da composição química do aço 4 Manter o aço no banho de sal fundido por tempo suficiente para a completa transformação da austenita em beniita posição 3 na figura 8 5 Arrefecimento no exterior à temperatura ambiente posição 4 na ilustração 8 20 Na Austêmpera ocorre a formação de fases conhecidas como Bainita A dureza desta fase é um pouco menor que a da martensita mas maior que a da perlita Na Austêmpera ocorre a formação de uma fase chamada de Bainita Essa fase possui dureza um pouco inferior à Martensita porém maior do que a dureza da Perlita 221 Conceito e etapas do Tratamento Térmico de Têmpera As propriedades mecânicas dos aços dependem de sua microestrutura e um bom entendimento das etapas de formação dos microcomponentes durante e após os tratamentos térmicos demandando da maior compreensão de propriedades materiais e tratamentos térmicos para obtenção dos níveis de resistência mecânica desejados SEVLA sd Desse modo conforme exibido por SEVLA sd existem dois estágios de endurecimento calefação veloz e endurecimento O objetivo da calefação é obter a organização dos cristais metálicos em uma fase chamada de austenitização enquanto atua o resfriamento rápido que visa obter uma estrutura martensítica Durante o endurecimento a calefação está acima da temperatura crítica que é de 727 C levando o aço a uma fase em que o melhor arranjo possível dos cristais de aço seja alcançado para atingir a dureza futura Assim a temperatura nesta fase é a austenização sendo que cada material possui uma composição própria e com variações de temperatura diferentes Assim a têmpera é realizada em diferentes temperaturas que dependem da composição do aço da peça e de suas finalidades envolvendo muitos fatores que devem ser levados em consideração Sevla sd ainda define que o tempo que a peça fica exposta à temperatura de têmpera é levado em consideração principalmente porque cada aço tem uma temperatura de austenização diferente que fornece dureza máxima podendo ser alcançada no forno através da chama ou indução elétrica Por fim a segunda etapa é o resfriamento devendo ser temperado em óleo ou água considerando que a taxa de resfriamento é significante para evitar que o aço passe para uma fase diferente daquela obtida na temperatura austenítica obtendo uma estrutura martensítica Quase sempre após a têmpera a peça sofre cura 21 222 Aços para têmpera Os metais são compostos de aglomerados finamente arranjados de pequenos átomos chamados estruturas cristalinas Os átomos são geralmente figurados como esferas sólidas como uma forma simplificada de descrever as propriedades físicas e mecânicas dos metais A partir do explicado pela Gerdau sd os aços são ligas de ferrocarbono e para interpretar como os átomos de ferro e carbono moldam a estrutura cristalina é necessário primeiro visualizar os aglomerados de átomos de ferro feixe atômico 140 pm e as formas cristalinas que esse componente pode supor Em altas temperaturas o aço exibe uma estrutura chamada CFC cúbica É composto por 8 átomos de ferro nos vértices da célula unitária cúbica e 6 átomos de ferro nas aparências do cubo Espionam que apenas 18 de cada átomo localizado nos cantos do cubo é realmente parte da célula unitária Da mesma forma apenas 12 de cada átomo no centro da face está dentro de uma célula unitária Em temperaturas mais baixas os átomos de ferro formam uma estrutura cúbica de corpo centrado BCC na qual existem 8 átomos nos vértices da célula unitária cúbica e apenas um átomo no centro do cubo como mostrado na figura 9 Figura 9 Estrutura do CCC 22 Fonte GERDAU sd A estrutura chamada austenita que é uma estrutura cristalina de face centrada CFC é estável em temperaturas elevadas Durante a solidificação do aço e em temperaturas de laminação ou forjamento entre 1000C e 1200C a austenita é a fase estável até atingir uma temperatura de 912C quando ocorre a transformação para a estrutura denominada ferrita que é uma estrutura cristalina cúbica de corpo centrado CCC Essa informação é mencionada por Gerdau sd Tanto Romeiro 2020 quanto Gerdau sd explicam que o tratamento térmico da maioria dos aços depende da transformação da austenita Fe γ para ferrita Feα CCC Ao realizar a têmpera do aço é possível obter materiais com alta dureza resistência ao desgaste e à fadiga O carbono desempenha um papel importante nesse processo pois é um átomo de tamanho reduzido comprimento de feixe atômico de 70 pm em comparação com o átomo de ferro Isso permite que os átomos de carbono ocupem posições intersticiais na estrutura cristalina do ferro que são espaços vazios entre os átomos de ferro Quando o teor de carbono é maior o carbono se funde com o ferro Formouse uma fase de carboneto de ferrocerâmica Fe3C chamada de cementita A estrutura 23 cristalina do cimento é intrincada com 16 átomos por célula unitária 12 átomos de ferro e 4 átomos de carbono É uma fase muito dura 1050 HV e quebradiça suas características mecânicas são semelhantes às do vidro Conforme mostrado por Romeiro 2020 os parâmetros adotados para têmpera foram a Austenitização a 860º C por 12 minutos b Resfriamento em banho de sal AS 140 até a temperatura de 150º C mantendose os corpos de prova por 300 segundos nessa temperatura posteriormente houve resfriamento ao ar Para o resfriamento a 150º C devese usar a têmpera parcial c Revenimento na temperatura de 400º C que está levemente acima do intervalo de temperatura de fragilização da martensita revenida 250 a 370º C e um pouco abaixo do intervalo de fragilidade de revenido 450 a 600º C Para o estudo e compreensão dos materiais estruturais mais aplicados na metalurgia os chamados metais ferrosos devese conhecer suas classificações de acordo com o teor de C presente em dois grupos de materiais metálicos como apontado por Krelling sd e representado na figura 10 aços ligas FeC com teor de C de até 211 em aços carbono costumeiros o teor de C comumente até 1 01 2 e ferros fundidos ligas FeC com teor de C superior a 211 na verdade 2 5 4 5 Figura 10 Modelo de Sistema FerroCarbono 24 Fonte Krelling sd Conforme Costa e Mei 2006 quando o ferro sólido é aquecido da temperatura ambiente até 912 C sua organização muda de Cúbico de Corpo Centrado BCC para Cúbico de Face Centrada FCC mantendo o esquentamento até 1394 C o ferro novamente sofre uma mudança estrutural de CFC para CCC Ainda segundo Costa e Mei 2006 para que ocorram soluções sólidas substanciais deve ocorrer a compatibilidade eletroquímica e o tamanho dos átomos do soluto é próximo ao dos átomos da matriz aproximadamente de 15 da variação do raio ou diâmetro atômico O aço provém de uma combinação de carbono e ferro em equilíbrio termodinâmico começando a várias fases diferentes dependendo da faixa de temperatura analisada Esta variação de fase pode ser notada através do diagrama ferrocarbono construído de acordo com as concentrações em escala logarítmica figura 11 Figura 11 Diagrama FeC 25 Fonte Costa e Mei 2006 Ao longo da produção do aço é possível adquirir diversas microestruturas diferentes isso se deve à variedade de fases obtidas Cementita Ferrita α Austenita γ Ferrita δ Cementita Fe3C Perlita Bainita e martensita Essas fases resultam de pontos pertinentes no diagrama FeC e todas começam na região de austenitização γ Com o FeC foi possível limitar a quantidade e variedade de fases existentes na microestrutura do aço investigando as propriedades desejadas para sua utilização A transmutação de fase é acompanhada por uma curva TTT temperatura tempo e transformação A partir da curva TTT encontrase a faixa de temperatura os tipos de transmutações austenitas difusão ou cisalhamento bem como a taxa de transformação 223 Ensaio de dureza dos aços A dureza consiste em mensurar a resistência de um material ao ser penetrado 26 por outro com dureza mais elevada como apontado por Barbosa 2011 O ensaio de dureza dos aços pode ser dividido dentre muitos outros em três métodos ensaio Brinell ensaio Vickers ensaio Rockwell Desenvolvido em 1900 Brinell propôs uma fórmula para calcular a dureza Seu teste consistiu em usar uma esfera de aço temperado e penetrála com uma perfuração e uma força conhecida de modo a demonstrar o caminho mais fácil para o progresso técnico e totalmente confiável como mencionado por Callister 2002 O teste de dureza Brinell se modela ao comprimir vagarosamente uma bola de aço endurecido de diâmetro D sobre uma superfície plana lustrada e limpa de metal utilizando uma carga F por um tempo t resultando em uma cobertura de diâmetro d como Silva 2006 Assim a dureza Brinell é dada pela seguinte equação Portanto o teste Brinell é utilizado principalmente para avaliar a dureza de metais não ferrosos ferro fundido aço ferro e produtos siderúrgicos em geral e peças não endurecidas mas limitandose ao material utilizado Em 1922 Rockwell criou um método para testar a dureza usando um sistema de précarga e um penetrador de diamante cônico O local onde o sistema de pré carga é projetado para segurar a peça sob teste como mostrado por Callister 2002 Este método tem alguns benefícios sobre o teste Brinell pois permite rotular a dureza dos metais do mais macio ao mais duro No entanto a análise de Rockwell também tem limitações Por exemplo sua escala está fora de continuidade Portanto materiais que têm dureza no limite de uma escala e no início de outra não podem ser comparados entre si em termos de dureza Outra restrição significativa é que o resultado da dureza no ensaio Rockwell não está relacionado com o valor da resistência à tração como ocorre no ensaio Brinell O teste de Rockwell é atualmente o procedimento mais utilizado em todo o 1 27 mundo devido à velocidade e facilidade de realização na detecção de diferenças sutis na dureza e tamanho de fonte pequeno como explicado por Souza 1974 Nesse método a carga de teste é aplicada em aumentos primeiro é aplicada uma précarga para garantir o contato firme entre o penetrador e o material sob teste então a própria carga de teste é aplicada SONG et al 1995 Para os equipamentos utilizados no Ensaio Rockwell os penetradores do ensaio de dureza são tipo esférico como uma esfera de aço temperado cônico um cone de diamante com conicidade de 12 Ainda conforme Luz 2022 o testador outro equipamento consiste em um sistema de aplicação de força um indentador diamantado cônico com conicidade 120º ou esferas de diversos diâmetros e um relógio comparador para medir a profundeza de indentação São duas maneiras de verificar a calibração da máquina Na exemplificação de Luz 2022 o primeiro método de calibração é testar a força do dispositivo para cada carga de penetração Em seguida efetuamos testes de desempenho desenvolvendo um plano de metrologia de profundeza A segunda técnica de calibração necessita de verificação periódica medindo a dureza dos blocos de construção correspondentes à escala e ao nível de dureza em que a máquina é usada O durômetro é sancionado para uso quando os resultados permanecerem dentro dos limites de tolerância dos valores de dureza relativos aos blocos padrão aos quais estão conectados As escalas de dureza Rockwell foram encontradas com base no tipo de penetrador e no maior valor de carga Nos testes normais de dureza Rockwell utiliza se uma précarga de 10 kgf e a carga máxima pode ser de 60 100 ou 150 kgf Nos testes de dureza superficial Rockwell a précarga é de 3 kgf e a carga máxima pode ser de 15 30 ou 45 kgf Essas escalas não estão relacionadas entre si Portanto significa que um material testado em uma escala só pode ser comparado com outro material testado na mesma escala tal qual representados nas tabelas 1 e 2 Tabela 1 Escala de Dureza Rockell Normal 28 Fonte USPBR Tabela 2 Escala de Dureza Rockwell Superficial Fonte USPBR Em 1925 Smith e Sandland desenvolveram o método de dureza Vickers A técnica baseiase na resistência do material à penetração de uma pirâmide de 29 diamante de base quadrada e ângulo de interface de 136º sob uma determinada carga Isso permite a quantificação da microdureza como exposto por Callister 2002 A dureza Vickers depende da resistência do material à penetração por uma pirâmide de diamante de base quadrada e ângulo de interseção de 136º sob uma determinada carga O valor de dureza Vickers HV é o quociente da carga aplicada ERVACIDREIRA pela zona de indentação A deixada no corpo ensaiado SOUZA 1974 O teste Vickers apresenta muitas vantagens listadas por Silva 2006 em relação aos métodos Rockwell e Brinell nomeadamente fornece uma escala contínua de dureza mensurando todas as gamas de valores de dureza numa única escala provoca impressões pequenas que na maioria das vezes não prejudicam funcionalmente as peças mesmo as peças deixadas o diamante é indeformável os materiais podem conter qualquer espessura e ser utilizado para mensurar a microdureza No entanto isso não significa que o teste de Vickers resolve todos os problemas na estimativa da dureza de um material 224 Ensaio Jominy O ensaio Jominy foi desenvolvido por Jominy e Begehold e atualmente é um dos testes mais aplicados na prática de fabricação para avaliar a temperabilidade Como será cabido mais adiante quando o corpo de prova é resfriado em uma das extremidades diferentes taxas de resfriamento são obtidas ao longo do comprimento desse corpo de prova Para Souza 2008 a ideia básica é que se a rigidez for uniforme ao longo de seu comprimento a capacidade de endurecimento do material é alta porém se a dureza no extremo oposto do frio reduzir muito a temperatura do material testado é baixa O procedimento padrão utilizado no processo do ensaio Jominy consiste em um corpode prova cilíndrico de 25 mm de diâmetro por 100 mm de comprimento é aquecido até a temperatura austenítica em torno de 900º C por 30 minutos e em seguida por meio de um dispositivo adequado dirige se um jato de água sob condições controladas de vazão pressão e temperatura contra uma das extremidades SOUZA 2008 Este equipamento consiste em um corpodeprova na parte superior e um 30 sistema de resfriamento a água na parte inferior conforme mostrado na Figura 12 que permitirá que diferentes regiões da amostra também tenham diferentes taxas de resfriamento como tratado por Callister 2002 Figura 12 Desenho esquemático do funcionamento básico Fonte SOUZA E SILVA 2008 A parte inferior da amostra é resfriada rapidamente pela água corrente enquanto a parte superior não Depois que a amostra arrefecer ela é moída e medidas de dureza são feitas ao longo de seu comprimento Assim podese executar o teste de dureza Rockwell C HRC Se o aço tiver alta dureza mesmo com baixa taxa de resfriamento significa que o aço tem uma alta temperabilidade À medida que a taxa de resfriamento ameniza haverá mais tempo para a difusão do carbono e assim a formação de uma maior proporção de perlita é favorecida Esta fase ainda pode aparecer juntamente com martensita e bainita Um aço altamente endurecível apresentará altos valores de dureza em distâncias comparativamente longas um aço de baixa temperatura terá valores de dureza baixos ao longo do comprimento da amostra As etapas consistiram em para o experimento serão fornecidos três corpos de prova de três diferentes aços 04 carbono um aço carbono AISI 1040 e dois aços de engenharia AISI 4140 e AISI 4340 Os corpos de prova são cilíndricos com 31 dimensões determinadas pela norma ASTM A255 para atuação no teste de Jominy O teste Jominy é um teste para determinar a temperabilidade de um aço As etapas do experimento consistiram em conforme Cunha 2017 Cada amostra é colocada dentro de um cadinho de olaria e o espaço ao redor é preenchido com carvão O carvão serve para proteger o material da descarbonização ou perda de carbono por oxidação Colocar o material um forno préaquecido a 870 C aproximadamente 50 C acima da temperatura de austenitização Após a austenificação um cadinho por vez será retirado do forno e a amostra será colocada na fenda de têmpera A válvula de água é então acionada e um jato de água é direcionado para a borda inferior do corpo de prova Depois que a amostra esfriar a uma temperatura suficientemente baixa quando para de luzir a amostra é removida do aparelho usando pinças e colocada na mesa refratária para resfriamento final ao ar O mesmo procedimento deve ser repetido para cada amostra As normas utilizadas para realização do Ensaio Jominy é a ASTM A255 para testar as curvas de temperabilidade do Jominy Após estudar os custos e materiais essenciais à fabricação do aparelho procedemos ao dimensionamento e dimensionamento do mesmo optando por procurar algo simples alterando assim alguns materiais e optando por uma maior facilidade de construção ou seja sem perdas excessivas com o uso de materiais e claro pode ser eficiente e cumprir a função de teste de temperabilidade Podese pegar pelo fluxograma de análise de processos fluxograma 1 a seguinte ordem Fluxograma 1 Análise de processos 32 Fonte Os autores 2022 Em suma a montagem será dada pelo seguinte esquema e peças representados pelas figuras 13 14 e 15 respectivamente 33 Figura 13 Montagem da estrutura Fonte CUNHA 2017 34 Figura 14 Esquema de montagem Fonte Os autores 2022 adaptado de CUNHA 2017 Sendo que 1 base 2 mesa 3 encaixe estrutura 4 base para fixar a bomba 5 base para fixar a bomba 6 bomba 7 reservatório 8 válvula metal com rosca 20 mm 9 apoio superior 10 encaixe corpo de prova 11 adaptador soldável curto com rosca 12 Tubo PVC 32 mm Comprimento 320 mm 13 Luva de redução 32x25 mm 14 Tubo PVC 20 mm Comprimento 145 mm 35 15 Luva de redução 25x20 mm 16 Válvula PVC 20 mm 17 Tubo 2 PVC 20 mm 18 Adaptador soldável curto 19 Encaixe para mangueira de 20 mm de diâmetro 20 Arruela 6 mm regular 21 Parafuso sextavado M6 x 10 x 20 22 Porca sextavada M6 x 1 23 Parafuso sextavado M6 x 10 x 40 24 Flange 32 mm 25 Encaixe flange 32 mm 26 Tubo reservatório 32 mm Comprimento 290 mm 27 Joelho 90º 32 mm 28 Flange 20 mm 29 Encaixe flange 20 mm 30 Tubo 3 PVC 31 Joelho 90º 20 mm 32 Tubo 4 PVC 20 mm 33 Bocal de meia polegada 34 Tubo PVC 35 Adaptador para mangueira com rosca 36 Mangueira 37 Tubo PVC 20mm 38 Corpo de prova 36 Figura 15 Suporte corpo de prova Fonte CUNHA 2017 37 3 ESTUDO DE CASO 31 O Projeto A amostra de 1 polegada 254 mm de diâmetro e 4 polegadas 1016 mm de comprimento ficará pendurada em sua borda superior Portanto ela deve ser pré projetada para ser possível e também deve ser feita a partir de uma haste que traspassou por um processo de normalização ou seja a haste deve ser aquecida por 1 hora e resfriada ao ar Porém para o teste o tempo de esquentamento austenitização é de 30 minutos e em alguns casos pode chegar a 35 minutos Após esta investigação foi feito um croqui do projeto conforme a ilustração 16 Foi também feito um levantamento dos materiais necessários à construção pelo que o custo do equipamento não foi tão excessivo visto que será erigido sujeito à viabilidade econômica Ao escolher os materiais devese levar em consideração que a estrutura é afetada pelo meio aquático portanto deve ser resistente à corrosão Nesse caso podese usar aço galvanizado aço inoxidável alumínio ou métodos que tornem o aço menos propenso à corrosão como usar a mesma tinta Os materiais essenciais para edificar o aparelho são conforme a tabela 3 Tabela 3 Materiais a serem usados Componente Unidade Tubo de PVC de 20 mm 2 Joelho 90º PVC de 20 mm 1 Adaptador soldável curto com rosca para registro 20x 12 2 Válvula de abertura rápida de PVC 2 Chapas de aço 1020 3 mm de espessura 8 Tambor 1 Luva com rosca interna ½ para ¾ azul 1 Luva ¾ x ½ 1 Mangueira de jardim ½ com bicos metalicos 1 38 Bucha de redução ¾ x ½ 2 Cotovelo ½ 1 Suporte para corpo de prova 1 Tubo quadrado 25x25x09x605 4 Tubo quadrado 25x25x09x700 4 Fonte Os autores 2022 A partir do programa SolidWorks e com base em um estudo do conjunto de teste Jominy existente bem como da norma técnica ASTM A255 2002 foi feito um estudo do que seria necessário para construílo Figura 16 Desenho do dispositivo Jominy Fonte Os autores 2023 39 Figura 17 Desenho do Tubo quadrado 25x25x09x600 que forma a parte de cima da mesa Fonte Os autores 2023 40 Figura 18 Desenho do Tubo quadrado 25x25x09x605 que forma os pés da mesa Fonte Os autores 2023 32 Dimensionamento do Equipamento cálculos De acordo com ASTM A255 2002 25 pol 635 mm Será necessário uma uma linha de abastecimento uma válvula e uma caixa dágua de 100 litros com as seguintes Altura máxima de 26 metros Vazão máxima de 33 litros por minuto A válvula hidráulica deve abrir rapidamente permitindo a vazão e pressão adequadas para o teste conforme exigido pela norma 33 Dimensões do Equipamento e Desenhos para Construção 41 A partir de um levantamento e préprojeto pelo SolidWorks desenvolveramse os seguintes desenhos preliminares dos componentes de acordo com o exposto nas figuras 19 20 21 e 22 respectivamente Figura 19 Modelo de peça Normalisadas Fonte Os autores 2023 Figura 20 Corpo de Prova conforme definido pela ASTM A255 42 Fonte Os autores 2022 Figura 21 Modelo de corpo de prova identado Fonte Os autores 2022 A partir disso buscarseá desenvolver o seguinte protótipo para o suporte de corpo de prova tal qual expresso na figura 22 43 Figura 22 Modelo possível para o suporte do corpo de prova Fonte Os autores 2022 34 Etapas de Fabricação e Montagem Para a montagem da estrutura será realizado as seguintes etapas seguindo o fluxograma 2 44 Fluxograma 2 Fluxograma de Montagem da Estrutura Fonte Os autores 2022 Para a montagem do sistema de alimentação de água será cumprido as seguintes etapas de acordo com o fluxograma 3 Fluxograma 3 Fluxograma da montagem do sistema de alimentação de água 45 Fonte Os autores 2022 46 35 Desenhos do corpo de prova Figura 23 Corpo de prova sem fresado Fonte Os autores 2022 Figura 24 corpo de prova com fresado 47 Fonte Os autores 2022 36 Etapas de construção Após a análise dos custos e dos materiais necessários para a fabricação do dispositivo foi realizado o projeto e dimensionamento do aparato optando por uma abordagem mais simples Isso envolveu a modificação de alguns materiais e priorizando a facilidade na construção a fim de minimizar as perdas excessivas de materiais sem comprometer a eficácia e a função do teste de temperabilidade Para auxiliar nesse processo utilizouse o programa SolidWorks para criar um desenho do protótipo O SolidWorks é um software amplamente utilizado na área de engenharia e design conhecido por sua capacidade de modelagem 3D e análise de projetos Essa ferramenta foi escolhida devido à sua precisão e eficiência na criação de modelos virtuais permitindo uma visualização detalhada e precisa do protótipo antes da construção física A escolha por um projeto mais simples e acessível em termos de materiais e construção busca facilitar o processo de fabricação e reduzir custos No entanto é importante ressaltar que esse enfoque não compromete a eficácia e o desempenho do dispositivo no teste de temperabilidade O objetivo é encontrar um equilíbrio entre a simplicidade de construção e a funcionalidade adequada do aparato Essa abordagem visa atender às necessidades acadêmicas do projeto fornecendo um dispositivo viável e eficiente para a realização do teste de temperabilidade Ao utilizar o SolidWorks foi possível aprimorar o processo de design e obter um protótipo mais robusto e confiável garantindo a integridade do experimento e os resultados obtidos No processo de construção do aparato fezse o corte do tambor e o furo lateral para entrada do tubo de agua e furo de dreno para a saida da agua Após esse procedimento realizouse a operação de corte e soldagem com eletrodo revestido OK 46 das chapas do suporte do corpo de prova e o furo central O Passo seguinte foi o corte do tubo chato 25x25 foram cortados 4 peças com 630mm e 4 peças com 710mm e soldadas com eletrodo revestido OK 46 A etapa inicial da montagem do sistema de alimentação de água envolveu a realização dos cortes nos tubos de acordo com as dimensões especificadas no projeto Em seguida as extremidades dos tubos foram cuidadosamente lixadas utilizando uma lixa de grão 100 para garantir um acabamento adequado Posteriormente as extremidades dos tubos foram unidas com adesivo plástico especialmente formulado para PVC proporcionando uma conexão sólida e confiável Formatar 48 37 Etapas do ensaio O aquecimento do forno foi feito até a temperatura de 1100 C depois de chegar a essa temperatura foi alterada a temperatura para 900 C como pode ser visto na figura 25 Figura 25 Forno Fonte Os autores 2023 Após aquecer o forno por mais de uma hora colocamos a peça como pode ser visto na figura 26 49 Figura 26 Peça no Forno Fonte Os autores 2023 Após 15 minutos viramos a peça ultilizando um alicate longo como pode ser visto na figura 27 50 Figura 27 Peça sendo virada no Forno Fonte Os autores 2023 E esperamos mais 15 minutos somando um total de 30 minutos retiramos a peça e iniciamos o ensaio como pode ser visto na figura 28 29 e 30 51 Figura 28 Retirando corpo de prova do Forno Fonte Os autores 2023 52 Figura 29 colocando o corpo de prova no suporte Fonte Os autores 2023 53 Figura 30 Inicio do resfriamento Fonte Os autores 2023 54 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 41 Medição de Dureza Após a realização do Ensaio Jominy foram realizadas medições de dureza em alguns pontos a partir da extremidade do corpo de prova conforme ilustrado na figura Figura 31 Corpo de Prova com fresado Os resultados das medições de dureza podem ser visualizados no grafico abaixo 55 Figura 32 Grafico de dureza HRC Conforme pode ser visto na figura a medida que afastouse da extremidade do corpo de prova que foi sujeita ao jato de água observouse uma tendência de redução da dureza obtida na tempera Isso se deve ao fato de que o choque térmico foi menor a medida que houve um distanciamento a partir do jato de água Em um aço desenvolvido com elementos de liga que possam vir a aumentar a condutibilidade térmica desse aço os resultados obtidos em um eventual ensaio Jominy mostrariam uma redução de dureza menos acentuada 42 Plano de Manutenção Preventiva De forma a garantir que esse dispositivo para realização de Ensaio Jominy e que será doado para a faculdade venha a manter as suas funções ao longo do tempo é necessário que se executem certas rotinas de manutenção conforme o Plano de Manutenção proposto na figura 0 5 10 15 20 25 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Dureza HRC Pontos no corpo de prova Medições de Dureza no Corpo de Prova Dureza HRC 56 Atividade Periodicidade Ação Inspecionar a carcação com relação a existência de pontos de oxidação A cada 6 meses Lixar e pintar utilizando lixa tal e tinta tal Verificar a existência de vazamentos ligando o sistema na torneira e fechando a valvula A cada 12 meses Em caso de vazamento sera necessario uma manutenção corretiva Substituição das peças gastas A cada 12 meses Verificar e trocar peças muito gastas Limpeza regular A cada 1 mes Mantenha o dispositivo limpo e livre de sujeira poeira ou detritos Use um pano macio e seco para limpar as superfícies externas Evite o uso de produtos químicos agressivos que possam danificar os componentes 57 5 CONCLUSÃO E TRABALHOS FUTUROS Após a construção e realização do ensaio com o Dispositivo para Ensaio Jominy foi possível constatar que o ensaio foi conduzido de maneira adequada Os resultados obtidos através dos ensaios com o corpo de prova de aço SAE 1045 demonstraram consistência com os valores encontrados na literatura Embora tenham sido observadas algumas oscilações na dureza ao longo do corpo de prova os valores experimentais obtidos se encontram dentro da faixa esperada delimitada pelas curvas máxima e mínima de dureza mencionadas nos dados literários Conforme previsto também foi verificada uma diminuição na dureza ao longo do comprimento da amostra Como sugestão para trabalhos futuros seria interessante realizar estudos adicionais utilizando aços com composições químicas diferentes Isso permitiria investigar e comparar as propriedades de endurecimento e a variação da dureza ao longo do corpo de prova em aços com diferentes composições Essas pesquisas poderiam fornecer insights valiosos sobre como as composições químicas afetam as propriedades mecânicas dos aços e contribuir para um melhor entendimento do comportamento dos materiais em diferentes condições de ensaio Além disso outras possíveis áreas de estudo futuras podem incluir a influência de diferentes tratamentos térmicos no comportamento do aço durante o ensaio Jominy bem como a análise de outras propriedades mecânicas como a tenacidade e a resistência à tração Esses estudos adicionais ajudariam a aprofundar o conhecimento sobre os materiais metálicos e suas características contribuindo para o desenvolvimento de processos de fabricação mais eficientes e a seleção adequada de materiais em diversas aplicações industriais 58 REFERÊNCIAS ABDALLA A J et al Caracterização microestrutural e mecânica do aço maraging 300 soldado por processo a laser e a plasma e posteriormente envelhecido Revista Brasileira de Aplicações de Vácuo v 35 n 1 2016 p 2530 ANAZAWA R M et al Estudo comparativo das propriedades mecânicas em aços 4340 e 300 M submetidos a tratamentos térmicos isotérmicos intercríticos Revista Brasileira de Aplicações de Vácuo v 31 n 12 2012 p 3237 BARBOSA F Apostila do Curso de Laboratório de Resistência dos Materiais da Faculdade de Engenharia da UFJF Rio de Janeiro 2011 CALLISTER W D Ciência e Engenharia de Materiais uma Introdução 5 ed Rio de Janeiro LTC 2002 CALLISTER W D Jr Fundamentos da Ciência e Engenharia de Materiais Uma Abordagem Integrada 2 ed Rio de Janeiro Editora LTC 2006 CELESTINO P A P et al Análise Comparativa entre o Tratamento Térmico Têmpera e o Tratamento Termoquímico Cementação realizado em Aço 1040 HOLOS v 3 2007 COLETTI A Y Influência dos Elementos de Liga na resistência ao impacto temperabilidade e na microestrutura do Aço SAE 5120 modificado 2016 Dissertação de Mestrado Lorena Escola de Engenharia de Lorena USP 2016 COSTA A L S MEI P R Aços e Ligas Especiais 2 ed SumaréSP Eletrometal S A Metais Especiais 1988 FONTES M A et al Caracterização das camadas formadas pela nitretação a plasma em amostras de ferro Revista Brasileira de Vácuo v 34 n 2 2015 p 54 59 doi 1017563rbavv34i2943 GERDAU Tratamento térmico sd Disponível em edisciplinasuspbrpluginfilephp4354027modresourcecontent3Aula20 20Tr atamentos20Térmicospdf Acessado em 24 de nov de 2022 INCROPERA F P et al Fundamentos de Transferência de calor e de Massa Rio de Janeiro LTC 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Tratamento Térmico sd Disponível em httptratamentotermicocomtempera Acesso em 2 dez 2022 SILVA J M V B S Adaptação de um sistema automatizado para medição de microdureza 2006 Dissertação de Mestrado Mestrado em Tecnologia de Materiais Projetos Mecânicos Termociências Universidade Federal do Rio Grande do Norte Natal 2006 SILVARES O M Modelagem Matemática e Simulação Numérica e Experimental de Sistemas e Componentes de Refrigeração Trabalho apresentado à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo para o concurso de livre docência 1999 SILVEIRA F D A et al Tratamento Térmico de Têmpera em Aço ABNT 8640 análise das Propriedades Mecânicas HOLOS v 2 p 4959 11 jun 2018Disponivel em httpswwwresearchgatenetpublication326265034TratamentoTermicodeTem peraemAcoABNT8640analisedasPropriedadesMecanicas SONG J F et al Microform Calibrations in Surface Metrology Int J Mach Tools Manufact v 35 n 2 1995 p 30110 SOUZA S A Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos 3 ed Edgard Blucher LTDA 1974 SOUZA 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