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PROJETO E CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS E FERROVIAS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Definir os locais de implantação de drenagem superficial Demonstrar o dimensionamento dos elementos de drenagem profunda Identificar a importância de barreiras de segurança e sinalização vertical e horizontal Introdução Para que rodovias e ferrovias sejam seguras para o tráfego de veículos é necessário que a drenagem das pistas seja realizada adequadamente pois ela é a principal responsável por evitar o acúmulo de água que prejudica o desempenho da es trutura do pavimento e causa redução da capacidade de suporte das camadas do pavimento erosão e instabilidade de estruturas de corte e de aterro além de acidentes com veículos em razão de alagamentos Inicialmente os estudos hidrológicos para fins rodoviários e ferroviários proporcionam as informações necessárias para a avaliação adequada do regime pluviométrico visando a esta Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias Larissa Campos Granato Botelho belecer a influência das condições climáticas sobre o terreno a terraplenagem a pavimentação e a concepção e dimensionamento das estruturas de drenagem Em seguida dentre os diversos sistemas drenantes existentes devem ser escolhidos e dimensionados os que permitam escoar a água para fora do corpo estradal de forma eficiente Neste capítulo você vai conhecer os tipos de sistemas drenantes e exemplos de estruturas que minimizam os efeitos nocivos das águas nas rodovias e ferrovias Além disso vai ver como dimensionar os dispositivos de drenagem profunda que rebaixam o nível do lençol freático e aumentam a durabilidade das vias Por fim vai estudar a importância das barreiras de segurança e das sinalizações viárias Drenagem em rodovias e ferrovias A ação da água sobre rodovias e ferrovias é sempre nociva independentemente da origem pois pode provocar alagamento tornando as vias intransitáveis ou as destruindo por efeito da erosão É necessário portanto eliminar a água que atinge o corpo da via criando um projeto adequado de drenagem Figura 1 A água deve ser captada e conduzida para locais onde não afete a segurança e a durabilidade da via BRASIL 2006 Figura 1 Drenagem de rodovia ou ferrovia Fonte Adaptada de Silva 2008 Valeta de proteção Talude de corte Talude de aterro Sarjeta pédecorte Sarjeta pédecorte Sarjeta crista de aterro Revestimento vegetal Dreno transversal de base Valeta proteção de aterro Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 2 A drenagem se divide em quatro classificações veja a seguir 1 De transposição de talvegues objetiva transpor as águas que escoam por córregos e que atravessam a rodovia sem comprometer a estrutura do pavimento 2 Superficial visa a remover as águas que escoam sobre a superfície da rodovia ou em suas proximidades 3 Do pavimento busca retirar as águas infiltradas nas camadas do pavimento 4 Profunda procura remover a água contida na massa do terreno subja cente ou rebaixar o lençol dágua subterrâneo que esteja em nível de forma que a água possa por capilaridade atingir o greide da estrada Cabe ao engenheiro a utilização adequada dos dispositivos de drenagem ao projetar ou restaurar rodovias e ferrovias fornecendo o conhecimento indispensável para a escolha de medidas de proteção à estrada contra a ação prejudicial das águas que a atingem Drenagem de transposição de talvegues No caso da transposição de talvegues as águas originamse de uma bacia e por imperativos hidrológicos e da topografia do terreno precisam ser atravessadas sem comprometer a estrutura da estrada Esse objetivo é al cançado com a introdução de uma ou mais linhas de bueiros sob os aterros ou com a construção de pontilhões ou pontes transpondo os cursos dágua BRASIL 2006 Drenagem superficial A drenagem superficial intercepta e capta conduzindo ao deságue seguro a água proveniente das áreas adjacentes e a que precipita sobre o corpo estradal resguardando sua segurança e estabilidade BRASIL 2006 Podem ser do tipo valeta sarjeta ou dissipadora Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 3 Valetas As valetas de proteção têm como objetivo evitar que a água que escorre pelo terreno se acumule próxima ao talude comprometendo sua estabilidade Figura 2 Devem estar localizadas paralelas às cristas dos cortes a uma distância de 2 a 3 metros e paralelas ao pé do talude de aterro também a uma distância de 2 a 3 metros BRASIL 2006 O material resultante da escavação deve ser colocado entre a valeta e a crista do corte e apiloado manualmente As valetas devem ser revestidas com concreto alvenaria de tijolo ou pedra pedra arrumada ou vegetação evitando que a água infiltre no solo e provoque danos ao talude ROCHA 2013 Figura 2 Valetas de forma trapezoidal a de corte e b de aterro Fonte Adaptada de Brasil 2006 α α l l H B 20 d 30 a a b h b Material apiloado manualmente a b As valetas de forma trapezoidal são mais recomendadas por apre sentarem maior eficiência hidráulica Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 4 Sarjetas A sarjeta Figura 3 capta a água que se precipita sobre a plataforma e os taludes e a conduz longitudinalmente à rodovia até o ponto de transição entre o corte e o aterro permitindo a saída lateral para o terreno natural para a valeta ou para a caixa coletora de um bueiro de greide As sarjetas devem estar localizadas entre o talude e o acostamento e ser revestidas de concreto alvenaria de tijolo alvenaria de pedra argamassada pedra arrumada revestida pedra arrumada ou revestimento vegetal BRASIL 2006 Figura 3 Sarjetas com seção triangular a de corte e b de aterro Fonte Adaptada de Brasil 2006 LT L1 L2 1 1 a a H 4 1 Acostamento Acostamento i NA Meiofio sarjeta conjugados Canteiro ou passeio Talude de aterro a b Dissipadores O dissipador Figuras 4 e 5 tem como objetivo mediante a dissipação de energia diminuir a velocidade da água ao longo de seu percurso de modo a evitar o fenômeno da erosão em locais que comprometam a estabilidade do corpo estradal Localizamse nas descidas dágua na forma de degraus e ao longo do aterro para que a água precipitada sobre a plataforma seja conduzida pelo talude sem criar caminhos preferenciais BRASIL 2006 Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 5 Figura 4 Escada de dissipação de água Fonte Brasil 2006 documento online Figura 5 Corte de uma escada de dissipação de água Fonte Pereira et al 2009 documento online Valeta de proteção Corte longitudinal Canal de condução Caixa coletora Drenagem do pavimento O objetivo desse tipo de drenagem é proteger o pavimento das águas que possam danificálo Tais águas em geral são de duas procedências infiltrações das chuvas e lençóis dágua subterrâneos Os dispositivos usados são a base drenante e os drenos BRASIL 2006 Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 6 Drenagem profunda Parte da água da chuva escorre sobre a superfície do solo e parte se infiltra De um modo ou de outro há sempre a necessidade de manter o lençol fre ático a profundidades de 15 a 20 m do subleito das rodovias A solução dos projetos de drenagem subterrânea exige o conhecimento da topografia da área observações geológicas e pedológicas e conhecimento pluviométrico da região BRASIL 2006 Os tipos de dispositivos de drenagem profunda englobam os colchões drenantes e os drenos Colchões drenantes Consiste em uma camada de material drenante que preenche o rebaixo de greide executado nos cortes em rocha visando a impedir que a água percolada atinja as camadas inferiores do pavimento PEREIRA et al 2009 Os colchões drenantes são usados nos cortes em rochas nos cortes em que o lençol freático está próximo do greide da terraplanagem na base dos aterros onde houver água livre próxima ao terreno natural e nos aterros constituídos sobre terrenos impermeáveis BRASIL 2006 Drenos profundos Os drenos profundos Figura 6 são instalados preferencialmente em profun didades de 15 a 20 m e têm como objetivo captar e aliviar o lençol freático Eles devem ser instalados nos trechos em corte nos terrenos planos que apresentam lençol freático próximo do subleito e nas áreas eventualmente saturadas próximas ao pé dos taludes Eles podem ser classificados em drenos contínuos cujas valas são preenchidas unicamente com material filtrante e descontínuos Os drenos descontínuos podem ter suas valas preenchidas com material filtrante com um material de proteção que envolve o tubo ou com material drenante protegido em toda a altura da vala pelo material fil trante com furos nos tubos voltados para cima ou para baixo BRASIL 2006 Essa escolha depende das características do terreno e da disponibilidade de materiais na região Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 7 Figura 6 Exemplos de drenos profundos Fonte Brasil 2006 documento online Constituição e dimensionamento de drenos profundos Segundo o Brasil 2006 os drenos variam em função de seus elementos de projeto Veja a seguir quais são eles Vala são abertas manual ou mecanicamente devem ter no fundo a largura mínima de 50 cm e de boca a largura do fundo mais 10 cm A altura vai de pender da profundidade do lençol freático podendo chegar a 150 m ou no máximo 2 m Material filtrante tem o objetivo de escoar a água sem carrear finos e evitar a colmatação do dreno Podem ser utilizados materiais naturais como a areia e agregados britados com granulometrias apropriadas ou geotêxteis Material drenante capta e ao mesmo tempo conduz as águas a serem dre nadas Ele deve apresentar uma granulometria adequada à vazão escoada Há casos em que com o uso de tubos podese utilizar apenas o material drenante para aumentar o raio hidráulico na interface soloenvelope material colocado entre o tubo e o solo direcionando o fluxo da água do solo para o tubo pois à medida que se aumenta o dreno reduzse a possibilidade de arraste de finos do solo Podem ser britas cascalho grosso lavado entre outros materiais Tubos podem ser de concreto cerâmica plástico rígido ou flexível corrugado ou metálicos Os diâmetros dos tubos comerciais variam de 10 a 15 cm Caso seja necessário podem ser perfurados tubos de diâmetros maiores Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 8 Obras complementares nas vias No planejamento e projeto de rodovias e ferrovias seguras a primeira de cisão é o nível de serviço a considerar A segunda decisão é a seleção dos critérios de projeto Para muitos elementos do projeto há um intervalo de valores a serem adotados variando entre níveis mínimos e máximos Não se deve optar sempre pelos padrões mínimos pois embora os padrões mais altos tenham maior custo inicial eles podem resultar em vantagens no longo prazo BRASIL 2010 Defensas e barreiras As defensas e barreiras Figura 7 são empregadas quando o impacto do veículo contra elas tem consequências menos graves que a ausência delas ocasionaria São empregadas em condições em que haja probabilidade de um veículo desgovernado cruzar o canteiro central e se chocar com outro veículo no sentido oposto chocarse com um obstáculo fixo próximo à pista como postes guardacorpos e pilares sair da pista e rolar o talude de um aterro íngreme por causa de curvas acentuadas ou ainda se as condições no pé do talude de aterro forem adversas muro de arrimo rio rochas abismo Outros casos frequentes de emprego são os de proximidades de pilares protuberâncias rochosas e eventual redução da largura do acostamento antes de obras de arte de grande vulto ou dispositivos de drenagem BRASIL 1999 Figura 7 Exemplo de defensa metálica Fonte pixel2013Pixabaycom Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 11 Faixas de aceleração e desaceleração As faixas de aceleração e desaceleração Figura 8 são faixas de trânsito projetadas exclusivamente para que a entrada e saída de veículos em uma via principal possa ser feita de modo seguro e satisfatório Enquanto a faixa de aceleração possibilita que o usuário que está entrando em uma via prin cipal aumente a sua velocidade até um valor que se aproxima da velocidade diretriz nessa via a faixa de desaceleração possibilita ao usuário que está saindo reduzir sua velocidade de acordo com as restrições do alinhamento do ramo e de acordo com a velocidade da curva de saída sem prejudicar o tráfego de passagem da via principal PIMENTA OLIVEIRA 2004 Figura 8 Exemplo de faixas de aceleração e desaceleração Fonte Kelly LacyPexelscom Sinalização vertical As sinalizações verticais têm a função de transmitir aos motoristas informações adequadas quando são necessárias cuidados por motivo de segurança infor mações quanto aos destinos a seguir e faixas de tráfego a utilizar O projetista deve esquematizar a sinalização por placas considerando as distâncias de visibilidade necessárias as dimensões de faixas de mudança de velocidade Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 12 os eventuais pontos perigosos etc A sinalização deve ser consistente bem visível de significado claro e sem ambiguidades para orientar os motoristas que não estejam familiarizados com a rodovia BRASIL 2010 Certas sinalizações são localizadas em posição elevada sobre a pista para que possam ser vistas por todo o tráfego Como as estruturas de suporte desses sinais são de base fixa e indeslocáveis elas devem ser colocadas em locais protegidos na maior extensão possível Essa proteção pode ser feita por exemplo por defensas e barreiras Essas sinalizações não devem estar em locais passíveis de colisões Sinalizações laterais de grandes dimensões são usualmente suportadas por dois ou mais postes metálicos Se não forem protegidos adequadamente por atenuadores de impactos ou barreiras eles devem ser projetados para serem facilmente derrubados BRASIL 2010 Delineadores Os delineadores Figura 9 são placas posicionadas lateralmente à via para indicar precisamente a sua borda aos usuários principalmente em situações que envolvem risco de acidentes Devem ser aplicados nas curvas acentua das nas transições com diminuição de largura de pista particularmente nas aproximações de obras de arte especiais e em pontos onde o alinhamento pode ser considerado confuso BRASIL 2010 Figura 9 Exemplo de delineadores Fonte DEERMG 2019 documento online Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 13 Balizadores Os balizadores Figura 10 são dispositivos posicionados lateralmente à via dotados de unidades refletoras com o objetivo de propiciar ao condutor melhor percepção das mudanças no alinhamento São muito importantes em trajetos noturnos ou com má visibilidade causada por condições adversas de tempo e na canalização de situações de emergência de curta duração e obras móveis ou de longa duração dispondoos de modo a indicar o fluxo de veículos BRASIL 2010 Figura 10 Exemplo de balizadores Fonte BR 101 2013 documento online Sinalização horizontal A sinalização horizontal é tudo o que é feito diretamente no pavimento das vias São os sinais pintados nas pistas na forma de linhas marcações sím bolos e legendas O objetivo dos sinais horizontais de trânsito é organizar o fluxo dos veículos e pedestres por meio de uma linguagem que define o espaço correto de cada um e em cada momento durante a circulação por Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 14 uma via Além disso esses sinais também objetivam orientar e controlar as situações que exigem deslocamentos imprevistos causados por obras na pista por exemplo ou especiais se o relevo da pista não permite usar o traçado original por exemplo Marcas no pavimento A pintura no pavimento como linhas de borda de faixas de tráfego canalizado ras em interconexões e acessos símbolos ou palavras fornecem importantes informações aos motoristas A pintura define as faixas de tráfego em um mesmo sentido informa aos motoristas restrições das faixas e transmite certas advertências e regulamentações que de outro modo não seriam cla ramente compreendidas São particularmente importantes à noite e durante severas condições de tempo e por isso devem ser refletoras BRASIL 2010 Tachões Os tachões Figura 11 são especialmente úteis ao delinear as vias à noite e sob chuva intensa pois tornam mais visíveis as pinturas normalmente utilizadas São recomendados para uso em vias expressas sempre que não representarem custo excessivo BRASIL 2010 Figura 11 Exemplo de tachão Fonte Bruno ThethePexelscom Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 15 Referências BR 101 balizadores para diminuir mortes Folha1 11 jan 2013 Disponível em http wwwfolha1combrconteudo201301geral633434br101balizadoresparadiminuir morteshtml Acesso em 14 maio 2021 BRASIL Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Manual de projeto e práticas operacionais para segurança nas rodovias Rio de Janeiro DNIT 2010 Publi cação IPR 741 Disponível em httpswwwgovbrdnitptbrassuntosplanejamento epesquisaiprcoletaneademanuaisvigentes741manualprojetopraticasope racionaispdf Acesso em 14 maio 2021 BRASIL Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Manual de drenagem de rodovias Rio de Janeiro DNIT 2006 Publicação IPR 724 Disponível em httpwww1 dnitgovbrarquivosinternetipriprnewmanuaismanualdrenagemrodoviaspdf Acesso em 14 maio 2021 BRASIL Departamento Nacional de Estradas de Rodagem Manual de projeto geométrico de rodovias rurais Rio de Janeiro DNER 1999 Publicação IPR 706 Disponível em httpsliefifufrgsbrpubcrefpeGoulartMaterialdeApoioArtigos20Extras Manual20Projeto20Geometrico2020DNERpdf Acesso em 14 maio 2021 DEERMG instala 450 delineadores em pontes da região de Uberaba In AGÊNCIA Minas Minas Gerais s n 2019 Disponível em httpwwwagenciaminasmggovbrnoticia deermginstala450delineadoresempontesdaregiaodeuberaba Acesso em 14 maio 2021 PEREIRA D M et al Dispositivos de drenagem para obras rodoviárias Paraná Univer sidade Federal do Paraná 2009 Disponível em httpsdocplayercombr21362535 Dispositivosdedrenagemparaobrasrodoviariashtml Acesso em 14 maio 2021 PIMENTA C R T OLIVEIRA M P Projeto geométrico de rodovias São Carlos RiMa 2004 198p ROCHA D D Avaliação do projeto de drenagem de transposição de talvegues da rodovia municipal que interliga a rodovia MG457 ao município de Passa VinteMinas Gerais 2013 Monografia Graduação em Engenharia Civil Universidade Federal de Juiz de Fora Juiz de Fora 2013 Disponível em httpswwwufjfbrengenhariacivilfiles201210 TFCDiegoDaibertFinalpdf Acesso em 14 maio 2021 SILVA P F A Manual de patologia e manutenção de pavimentos 2 ed São Paulo Pini 2008 Leitura recomendada DEFLOR Minas Gerais Deflor 2021 Disponível em httpdeflorcombrdrenagem Acesso em 14 maio 2021 Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados e seu funcionamento foi comprovado no momento da publicação do material No entanto a rede é extremamente dinâmica suas páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo Assim os editores declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade precisão ou integralidade das informações referidas em tais links Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 16
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PROJETO E CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS E FERROVIAS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Definir os locais de implantação de drenagem superficial Demonstrar o dimensionamento dos elementos de drenagem profunda Identificar a importância de barreiras de segurança e sinalização vertical e horizontal Introdução Para que rodovias e ferrovias sejam seguras para o tráfego de veículos é necessário que a drenagem das pistas seja realizada adequadamente pois ela é a principal responsável por evitar o acúmulo de água que prejudica o desempenho da es trutura do pavimento e causa redução da capacidade de suporte das camadas do pavimento erosão e instabilidade de estruturas de corte e de aterro além de acidentes com veículos em razão de alagamentos Inicialmente os estudos hidrológicos para fins rodoviários e ferroviários proporcionam as informações necessárias para a avaliação adequada do regime pluviométrico visando a esta Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias Larissa Campos Granato Botelho belecer a influência das condições climáticas sobre o terreno a terraplenagem a pavimentação e a concepção e dimensionamento das estruturas de drenagem Em seguida dentre os diversos sistemas drenantes existentes devem ser escolhidos e dimensionados os que permitam escoar a água para fora do corpo estradal de forma eficiente Neste capítulo você vai conhecer os tipos de sistemas drenantes e exemplos de estruturas que minimizam os efeitos nocivos das águas nas rodovias e ferrovias Além disso vai ver como dimensionar os dispositivos de drenagem profunda que rebaixam o nível do lençol freático e aumentam a durabilidade das vias Por fim vai estudar a importância das barreiras de segurança e das sinalizações viárias Drenagem em rodovias e ferrovias A ação da água sobre rodovias e ferrovias é sempre nociva independentemente da origem pois pode provocar alagamento tornando as vias intransitáveis ou as destruindo por efeito da erosão É necessário portanto eliminar a água que atinge o corpo da via criando um projeto adequado de drenagem Figura 1 A água deve ser captada e conduzida para locais onde não afete a segurança e a durabilidade da via BRASIL 2006 Figura 1 Drenagem de rodovia ou ferrovia Fonte Adaptada de Silva 2008 Valeta de proteção Talude de corte Talude de aterro Sarjeta pédecorte Sarjeta pédecorte Sarjeta crista de aterro Revestimento vegetal Dreno transversal de base Valeta proteção de aterro Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 2 A drenagem se divide em quatro classificações veja a seguir 1 De transposição de talvegues objetiva transpor as águas que escoam por córregos e que atravessam a rodovia sem comprometer a estrutura do pavimento 2 Superficial visa a remover as águas que escoam sobre a superfície da rodovia ou em suas proximidades 3 Do pavimento busca retirar as águas infiltradas nas camadas do pavimento 4 Profunda procura remover a água contida na massa do terreno subja cente ou rebaixar o lençol dágua subterrâneo que esteja em nível de forma que a água possa por capilaridade atingir o greide da estrada Cabe ao engenheiro a utilização adequada dos dispositivos de drenagem ao projetar ou restaurar rodovias e ferrovias fornecendo o conhecimento indispensável para a escolha de medidas de proteção à estrada contra a ação prejudicial das águas que a atingem Drenagem de transposição de talvegues No caso da transposição de talvegues as águas originamse de uma bacia e por imperativos hidrológicos e da topografia do terreno precisam ser atravessadas sem comprometer a estrutura da estrada Esse objetivo é al cançado com a introdução de uma ou mais linhas de bueiros sob os aterros ou com a construção de pontilhões ou pontes transpondo os cursos dágua BRASIL 2006 Drenagem superficial A drenagem superficial intercepta e capta conduzindo ao deságue seguro a água proveniente das áreas adjacentes e a que precipita sobre o corpo estradal resguardando sua segurança e estabilidade BRASIL 2006 Podem ser do tipo valeta sarjeta ou dissipadora Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 3 Valetas As valetas de proteção têm como objetivo evitar que a água que escorre pelo terreno se acumule próxima ao talude comprometendo sua estabilidade Figura 2 Devem estar localizadas paralelas às cristas dos cortes a uma distância de 2 a 3 metros e paralelas ao pé do talude de aterro também a uma distância de 2 a 3 metros BRASIL 2006 O material resultante da escavação deve ser colocado entre a valeta e a crista do corte e apiloado manualmente As valetas devem ser revestidas com concreto alvenaria de tijolo ou pedra pedra arrumada ou vegetação evitando que a água infiltre no solo e provoque danos ao talude ROCHA 2013 Figura 2 Valetas de forma trapezoidal a de corte e b de aterro Fonte Adaptada de Brasil 2006 α α l l H B 20 d 30 a a b h b Material apiloado manualmente a b As valetas de forma trapezoidal são mais recomendadas por apre sentarem maior eficiência hidráulica Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 4 Sarjetas A sarjeta Figura 3 capta a água que se precipita sobre a plataforma e os taludes e a conduz longitudinalmente à rodovia até o ponto de transição entre o corte e o aterro permitindo a saída lateral para o terreno natural para a valeta ou para a caixa coletora de um bueiro de greide As sarjetas devem estar localizadas entre o talude e o acostamento e ser revestidas de concreto alvenaria de tijolo alvenaria de pedra argamassada pedra arrumada revestida pedra arrumada ou revestimento vegetal BRASIL 2006 Figura 3 Sarjetas com seção triangular a de corte e b de aterro Fonte Adaptada de Brasil 2006 LT L1 L2 1 1 a a H 4 1 Acostamento Acostamento i NA Meiofio sarjeta conjugados Canteiro ou passeio Talude de aterro a b Dissipadores O dissipador Figuras 4 e 5 tem como objetivo mediante a dissipação de energia diminuir a velocidade da água ao longo de seu percurso de modo a evitar o fenômeno da erosão em locais que comprometam a estabilidade do corpo estradal Localizamse nas descidas dágua na forma de degraus e ao longo do aterro para que a água precipitada sobre a plataforma seja conduzida pelo talude sem criar caminhos preferenciais BRASIL 2006 Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 5 Figura 4 Escada de dissipação de água Fonte Brasil 2006 documento online Figura 5 Corte de uma escada de dissipação de água Fonte Pereira et al 2009 documento online Valeta de proteção Corte longitudinal Canal de condução Caixa coletora Drenagem do pavimento O objetivo desse tipo de drenagem é proteger o pavimento das águas que possam danificálo Tais águas em geral são de duas procedências infiltrações das chuvas e lençóis dágua subterrâneos Os dispositivos usados são a base drenante e os drenos BRASIL 2006 Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 6 Drenagem profunda Parte da água da chuva escorre sobre a superfície do solo e parte se infiltra De um modo ou de outro há sempre a necessidade de manter o lençol fre ático a profundidades de 15 a 20 m do subleito das rodovias A solução dos projetos de drenagem subterrânea exige o conhecimento da topografia da área observações geológicas e pedológicas e conhecimento pluviométrico da região BRASIL 2006 Os tipos de dispositivos de drenagem profunda englobam os colchões drenantes e os drenos Colchões drenantes Consiste em uma camada de material drenante que preenche o rebaixo de greide executado nos cortes em rocha visando a impedir que a água percolada atinja as camadas inferiores do pavimento PEREIRA et al 2009 Os colchões drenantes são usados nos cortes em rochas nos cortes em que o lençol freático está próximo do greide da terraplanagem na base dos aterros onde houver água livre próxima ao terreno natural e nos aterros constituídos sobre terrenos impermeáveis BRASIL 2006 Drenos profundos Os drenos profundos Figura 6 são instalados preferencialmente em profun didades de 15 a 20 m e têm como objetivo captar e aliviar o lençol freático Eles devem ser instalados nos trechos em corte nos terrenos planos que apresentam lençol freático próximo do subleito e nas áreas eventualmente saturadas próximas ao pé dos taludes Eles podem ser classificados em drenos contínuos cujas valas são preenchidas unicamente com material filtrante e descontínuos Os drenos descontínuos podem ter suas valas preenchidas com material filtrante com um material de proteção que envolve o tubo ou com material drenante protegido em toda a altura da vala pelo material fil trante com furos nos tubos voltados para cima ou para baixo BRASIL 2006 Essa escolha depende das características do terreno e da disponibilidade de materiais na região Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 7 Figura 6 Exemplos de drenos profundos Fonte Brasil 2006 documento online Constituição e dimensionamento de drenos profundos Segundo o Brasil 2006 os drenos variam em função de seus elementos de projeto Veja a seguir quais são eles Vala são abertas manual ou mecanicamente devem ter no fundo a largura mínima de 50 cm e de boca a largura do fundo mais 10 cm A altura vai de pender da profundidade do lençol freático podendo chegar a 150 m ou no máximo 2 m Material filtrante tem o objetivo de escoar a água sem carrear finos e evitar a colmatação do dreno Podem ser utilizados materiais naturais como a areia e agregados britados com granulometrias apropriadas ou geotêxteis Material drenante capta e ao mesmo tempo conduz as águas a serem dre nadas Ele deve apresentar uma granulometria adequada à vazão escoada Há casos em que com o uso de tubos podese utilizar apenas o material drenante para aumentar o raio hidráulico na interface soloenvelope material colocado entre o tubo e o solo direcionando o fluxo da água do solo para o tubo pois à medida que se aumenta o dreno reduzse a possibilidade de arraste de finos do solo Podem ser britas cascalho grosso lavado entre outros materiais Tubos podem ser de concreto cerâmica plástico rígido ou flexível corrugado ou metálicos Os diâmetros dos tubos comerciais variam de 10 a 15 cm Caso seja necessário podem ser perfurados tubos de diâmetros maiores Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 8 Obras complementares nas vias No planejamento e projeto de rodovias e ferrovias seguras a primeira de cisão é o nível de serviço a considerar A segunda decisão é a seleção dos critérios de projeto Para muitos elementos do projeto há um intervalo de valores a serem adotados variando entre níveis mínimos e máximos Não se deve optar sempre pelos padrões mínimos pois embora os padrões mais altos tenham maior custo inicial eles podem resultar em vantagens no longo prazo BRASIL 2010 Defensas e barreiras As defensas e barreiras Figura 7 são empregadas quando o impacto do veículo contra elas tem consequências menos graves que a ausência delas ocasionaria São empregadas em condições em que haja probabilidade de um veículo desgovernado cruzar o canteiro central e se chocar com outro veículo no sentido oposto chocarse com um obstáculo fixo próximo à pista como postes guardacorpos e pilares sair da pista e rolar o talude de um aterro íngreme por causa de curvas acentuadas ou ainda se as condições no pé do talude de aterro forem adversas muro de arrimo rio rochas abismo Outros casos frequentes de emprego são os de proximidades de pilares protuberâncias rochosas e eventual redução da largura do acostamento antes de obras de arte de grande vulto ou dispositivos de drenagem BRASIL 1999 Figura 7 Exemplo de defensa metálica Fonte pixel2013Pixabaycom Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 11 Faixas de aceleração e desaceleração As faixas de aceleração e desaceleração Figura 8 são faixas de trânsito projetadas exclusivamente para que a entrada e saída de veículos em uma via principal possa ser feita de modo seguro e satisfatório Enquanto a faixa de aceleração possibilita que o usuário que está entrando em uma via prin cipal aumente a sua velocidade até um valor que se aproxima da velocidade diretriz nessa via a faixa de desaceleração possibilita ao usuário que está saindo reduzir sua velocidade de acordo com as restrições do alinhamento do ramo e de acordo com a velocidade da curva de saída sem prejudicar o tráfego de passagem da via principal PIMENTA OLIVEIRA 2004 Figura 8 Exemplo de faixas de aceleração e desaceleração Fonte Kelly LacyPexelscom Sinalização vertical As sinalizações verticais têm a função de transmitir aos motoristas informações adequadas quando são necessárias cuidados por motivo de segurança infor mações quanto aos destinos a seguir e faixas de tráfego a utilizar O projetista deve esquematizar a sinalização por placas considerando as distâncias de visibilidade necessárias as dimensões de faixas de mudança de velocidade Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 12 os eventuais pontos perigosos etc A sinalização deve ser consistente bem visível de significado claro e sem ambiguidades para orientar os motoristas que não estejam familiarizados com a rodovia BRASIL 2010 Certas sinalizações são localizadas em posição elevada sobre a pista para que possam ser vistas por todo o tráfego Como as estruturas de suporte desses sinais são de base fixa e indeslocáveis elas devem ser colocadas em locais protegidos na maior extensão possível Essa proteção pode ser feita por exemplo por defensas e barreiras Essas sinalizações não devem estar em locais passíveis de colisões Sinalizações laterais de grandes dimensões são usualmente suportadas por dois ou mais postes metálicos Se não forem protegidos adequadamente por atenuadores de impactos ou barreiras eles devem ser projetados para serem facilmente derrubados BRASIL 2010 Delineadores Os delineadores Figura 9 são placas posicionadas lateralmente à via para indicar precisamente a sua borda aos usuários principalmente em situações que envolvem risco de acidentes Devem ser aplicados nas curvas acentua das nas transições com diminuição de largura de pista particularmente nas aproximações de obras de arte especiais e em pontos onde o alinhamento pode ser considerado confuso BRASIL 2010 Figura 9 Exemplo de delineadores Fonte DEERMG 2019 documento online Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 13 Balizadores Os balizadores Figura 10 são dispositivos posicionados lateralmente à via dotados de unidades refletoras com o objetivo de propiciar ao condutor melhor percepção das mudanças no alinhamento São muito importantes em trajetos noturnos ou com má visibilidade causada por condições adversas de tempo e na canalização de situações de emergência de curta duração e obras móveis ou de longa duração dispondoos de modo a indicar o fluxo de veículos BRASIL 2010 Figura 10 Exemplo de balizadores Fonte BR 101 2013 documento online Sinalização horizontal A sinalização horizontal é tudo o que é feito diretamente no pavimento das vias São os sinais pintados nas pistas na forma de linhas marcações sím bolos e legendas O objetivo dos sinais horizontais de trânsito é organizar o fluxo dos veículos e pedestres por meio de uma linguagem que define o espaço correto de cada um e em cada momento durante a circulação por Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 14 uma via Além disso esses sinais também objetivam orientar e controlar as situações que exigem deslocamentos imprevistos causados por obras na pista por exemplo ou especiais se o relevo da pista não permite usar o traçado original por exemplo Marcas no pavimento A pintura no pavimento como linhas de borda de faixas de tráfego canalizado ras em interconexões e acessos símbolos ou palavras fornecem importantes informações aos motoristas A pintura define as faixas de tráfego em um mesmo sentido informa aos motoristas restrições das faixas e transmite certas advertências e regulamentações que de outro modo não seriam cla ramente compreendidas São particularmente importantes à noite e durante severas condições de tempo e por isso devem ser refletoras BRASIL 2010 Tachões Os tachões Figura 11 são especialmente úteis ao delinear as vias à noite e sob chuva intensa pois tornam mais visíveis as pinturas normalmente utilizadas São recomendados para uso em vias expressas sempre que não representarem custo excessivo BRASIL 2010 Figura 11 Exemplo de tachão Fonte Bruno ThethePexelscom Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 15 Referências BR 101 balizadores para diminuir mortes Folha1 11 jan 2013 Disponível em http wwwfolha1combrconteudo201301geral633434br101balizadoresparadiminuir morteshtml Acesso em 14 maio 2021 BRASIL Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Manual de projeto e práticas operacionais para segurança nas rodovias Rio de Janeiro DNIT 2010 Publi cação IPR 741 Disponível em httpswwwgovbrdnitptbrassuntosplanejamento epesquisaiprcoletaneademanuaisvigentes741manualprojetopraticasope racionaispdf Acesso em 14 maio 2021 BRASIL Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes Manual de drenagem de rodovias Rio de Janeiro DNIT 2006 Publicação IPR 724 Disponível em httpwww1 dnitgovbrarquivosinternetipriprnewmanuaismanualdrenagemrodoviaspdf Acesso em 14 maio 2021 BRASIL Departamento Nacional de Estradas de Rodagem Manual de projeto geométrico de rodovias rurais Rio de Janeiro DNER 1999 Publicação IPR 706 Disponível em httpsliefifufrgsbrpubcrefpeGoulartMaterialdeApoioArtigos20Extras Manual20Projeto20Geometrico2020DNERpdf Acesso em 14 maio 2021 DEERMG instala 450 delineadores em pontes da região de Uberaba In AGÊNCIA Minas Minas Gerais s n 2019 Disponível em httpwwwagenciaminasmggovbrnoticia deermginstala450delineadoresempontesdaregiaodeuberaba Acesso em 14 maio 2021 PEREIRA D M et al Dispositivos de drenagem para obras rodoviárias Paraná Univer sidade Federal do Paraná 2009 Disponível em 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os editores declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade precisão ou integralidade das informações referidas em tais links Projetos de drenagem e obras complementares para rodovias e ferrovias 16