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CASO 2 Título A Culpa é do Gato Caso GCA 36 anos agricultora Reside na região metropolitana com seu esposo e cuida de 1 gato e 2 cães Nos últimos dias começou a sentir muitas dores de cabeça e febre intermitente Preocupada procurou atendimento na UBS Durante a consulta relatou atraso no ciclo menstrual DUM há 2 meses Ao exame clínico apresentou febre 38ºC e linfonodos palpáveis em região cervical O clínico receitou terapia com antiinflamatórios e foram solicitados exames laboratoriais entre eles glicemia em jejum PCR hemograma e BetahCG Na consulta de retorno uma grande surpresa o BetahCG mostrou que GCA está grávida nos outros exames a glicemia encontravase 90 mgdL o hemograma apresenta leucocitose e a PCR apresentavase aumentada Com esse novo resultado o médico solicitou uma bateria de exames para acompanhamento prénatal a triagem laboratorial resultou em negativo para Hepatite HIV CMV EBV rubéola VDRL e S agalactiae No entanto o teste sorológico resultou positivo para toxoplasmose com IgG avidez 25 e IgM 10 UImL Após este diagnóstico foi realizado tratamento com espiramicina até o término da gestação A criança nasceu com redução de visão devido a alterações na fóvea PERGUNTA NORTEADORA Relacione os aspectos clínicos da toxoplasmose congênita e descreva quais as metodologias podem ser utilizadas para o diagnóstico e monitoramento da toxoplasmose na gestante GCA e em seu neonato NOME Keila Laís Silveira DATA 11092023 PERÍODO 4 período CURSO Bacharelado em Biomedicina TÍTULO DO CASO A Culpa é do Gato O presente caso clínico envolve uma gestante GCA que inicialmente procurou atendimento devido a dores de cabeça febre intermitente e atraso menstrual Durante a investigação clínica foi surpreendentemente descoberta uma gravidez No entanto o teste sorológico revelou a presença de toxoplasmose com IgG e IgM positivos A gestante recebeu tratamento com espiramicina mas o neonato nasceu com redução de visão devido a alterações na fóvea A toxoplasmose é uma infecção causada pelo protozoário Toxoplasma gondii sendo sua forma congênita preocupante devido aos potenciais danos ao feto No caso da gestante GCA a presença de febre linfonodos palpáveis IgG positivo com avidez de 25 e IgM positivo 10 UImL sugerem uma infecção recente onde a identificação da infecção em gestantes é essencial já que o T gondii pode ser transmitido ao feto causando toxoplasmose congênita que pode trazer diversas complicações incluindo problemas oculares neurológicos e auditivos Walcher et al 2017 Para o diagnóstico e monitoramento da toxoplasmose na gestante GCA várias metodologias podem ser empregadas como o teste sorológico que busca identificar a presença de anticorpos IgG e IgM sendo fundamental para determinar a fase da infecção Hernandes et al 2015 O IgM positivo indica infecção recente enquanto o IgG positivo indica exposição passada ao parasita A presença do IgG como no caso de GCA é utilizada para avaliar o tempo de infecção sendo baixa sugestiva de infecção aguda Em relação ao neonato Rozin et al 2021 explica que a triagem para toxoplasmose congênita pode ser realizada por meio da análise do sangue do cordão umbilical para detecção de IgM e IgA específicos para o T gondii Quando suspeitos é preciso realizar exames oftalmológicos e neurológicos detalhados para localizar possíveis sequelas O caso da gestante com GCA mostra o quão importante é o diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado da toxoplasmose durante a gestação para evitar a transmissão vertical A detecção precoce de infecções e o tratamento adequado podem reduzir o risco de complicações graves no feto No entanto a toxoplasmose congênita pode causar sequelas como uma redução da visão no neonato mesmo quando tratada Como resultado a conscientização a prevenção e o cuidado cuidadoso durante a gestação são cruciais para a saúde da mãe e do bebê REFERÊNCIAS HERNANDES Cristiane Pimentel et al Toxoplasmose gestacional uma revisão da literatura Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção v 5 n 3 p 158162 2015 ROZIN Leandro Leandro et al PREVENÇÃO DA TOXOPLASMOSE GESTACIONAL UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA Revista Thêma et Scientia v 11 n 1 p 6375 2021 WALCHER Débora Liliane COMPARSI Bruna PEDROSO Débora Toxoplasmose gestacional uma revisão Brazilian Journal of Clinical Analyses v 49 n 4 p 3237 2017
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CASO 2 Título A Culpa é do Gato Caso GCA 36 anos agricultora Reside na região metropolitana com seu esposo e cuida de 1 gato e 2 cães Nos últimos dias começou a sentir muitas dores de cabeça e febre intermitente Preocupada procurou atendimento na UBS Durante a consulta relatou atraso no ciclo menstrual DUM há 2 meses Ao exame clínico apresentou febre 38ºC e linfonodos palpáveis em região cervical O clínico receitou terapia com antiinflamatórios e foram solicitados exames laboratoriais entre eles glicemia em jejum PCR hemograma e BetahCG Na consulta de retorno uma grande surpresa o BetahCG mostrou que GCA está grávida nos outros exames a glicemia encontravase 90 mgdL o hemograma apresenta leucocitose e a PCR apresentavase aumentada Com esse novo resultado o médico solicitou uma bateria de exames para acompanhamento prénatal a triagem laboratorial resultou em negativo para Hepatite HIV CMV EBV rubéola VDRL e S agalactiae No entanto o teste sorológico resultou positivo para toxoplasmose com IgG avidez 25 e IgM 10 UImL Após este diagnóstico foi realizado tratamento com espiramicina até o término da gestação A criança nasceu com redução de visão devido a alterações na fóvea PERGUNTA NORTEADORA Relacione os aspectos clínicos da toxoplasmose congênita e descreva quais as metodologias podem ser utilizadas para o diagnóstico e monitoramento da toxoplasmose na gestante GCA e em seu neonato NOME Keila Laís Silveira DATA 11092023 PERÍODO 4 período CURSO Bacharelado em Biomedicina TÍTULO DO CASO A Culpa é do Gato O presente caso clínico envolve uma gestante GCA que inicialmente procurou atendimento devido a dores de cabeça febre intermitente e atraso menstrual Durante a investigação clínica foi surpreendentemente descoberta uma gravidez No entanto o teste sorológico revelou a presença de toxoplasmose com IgG e IgM positivos A gestante recebeu tratamento com espiramicina mas o neonato nasceu com redução de visão devido a alterações na fóvea A toxoplasmose é uma infecção causada pelo protozoário Toxoplasma gondii sendo sua forma congênita preocupante devido aos potenciais danos ao feto No caso da gestante GCA a presença de febre linfonodos palpáveis IgG positivo com avidez de 25 e IgM positivo 10 UImL sugerem uma infecção recente onde a identificação da infecção em gestantes é essencial já que o T gondii pode ser transmitido ao feto causando toxoplasmose congênita que pode trazer diversas complicações incluindo problemas oculares neurológicos e auditivos Walcher et al 2017 Para o diagnóstico e monitoramento da toxoplasmose na gestante GCA várias metodologias podem ser empregadas como o teste sorológico que busca identificar a presença de anticorpos IgG e IgM sendo fundamental para determinar a fase da infecção Hernandes et al 2015 O IgM positivo indica infecção recente enquanto o IgG positivo indica exposição passada ao parasita A presença do IgG como no caso de GCA é utilizada para avaliar o tempo de infecção sendo baixa sugestiva de infecção aguda Em relação ao neonato Rozin et al 2021 explica que a triagem para toxoplasmose congênita pode ser realizada por meio da análise do sangue do cordão umbilical para detecção de IgM e IgA específicos para o T gondii Quando suspeitos é preciso realizar exames oftalmológicos e neurológicos detalhados para localizar possíveis sequelas O caso da gestante com GCA mostra o quão importante é o diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado da toxoplasmose durante a gestação para evitar a transmissão vertical A detecção precoce de infecções e o tratamento adequado podem reduzir o risco de complicações graves no feto No entanto a toxoplasmose congênita pode causar sequelas como uma redução da visão no neonato mesmo quando tratada Como resultado a conscientização a prevenção e o cuidado cuidadoso durante a gestação são cruciais para a saúde da mãe e do bebê REFERÊNCIAS HERNANDES Cristiane Pimentel et al Toxoplasmose gestacional uma revisão da literatura Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção v 5 n 3 p 158162 2015 ROZIN Leandro Leandro et al PREVENÇÃO DA TOXOPLASMOSE GESTACIONAL UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA Revista Thêma et Scientia v 11 n 1 p 6375 2021 WALCHER Débora Liliane COMPARSI Bruna PEDROSO Débora Toxoplasmose gestacional uma revisão Brazilian Journal of Clinical Analyses v 49 n 4 p 3237 2017