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Zootecnia ·

Produção Agrícola

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Página 1 de 5 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA Campus de Presidente Médici Departamento Acadêmico de Zootecnia Professora Fernanda Bay Hurtado Disciplina de Análise de alimentos Grupo Data DETERMINAÇÃO DE MATÉRIA SECA AMOSTRAGEM DIRETA DE PASTAGEM A técnica direta mais conhecida para amostragem de pastagem é a que utiliza uma moldura de área conhecida fabricada de madeira ou metal de forma quadrada ou retangular a mais comum é a forma quadrada e por isso essa técnica é também conhecida por Método do Quadrado A área das molduras varia de 010 m2 até 20 m2 O tamanho do quadrado utilizado depende da uniformidade da área a ser amostrada Quadrados maiores 10 x 10 m são recomendados quando as pastagens são muito heterogêneas devido a presença de áreas descobertas e ou devido a diversidade de espécies de plantas no caso de uma área de pastagem natural ou em estágio de degradação O número de amostras necessárias para obtenção de uma estimativa confiável depende do quanto varia a produção de forragem dentro da área a ser amostrada Na ausência de outro critério podese considerar um mínimo de 30 amostras para os testes estatísticos Esse número de amostras é muito elevado o que dificultaria a execução do experimento desejado a depender do tamanho da área amostrada assim muitas vezes devese utilizar a própria experiência ou o bom senso na hora de determinar um número mais apropriado de amostras Os pontos de amostragem dentro da área podem ser escolhidos ao acaso mas se a área não for uniforme recomendase fazer uma amostragem estratificada para a retirada de amostras de áreas que sejam visivelmente diferentes umas das outras Delimitar áreas de 10 m x 10 m Realizar o corte a 20 cm do solo com tesoura de poda ou outro item cortante Página 2 de 5 METODOLOGIA AMOSTRA SECA AO AR OU MATÉRIA SECA PARCIAL 1 Seque os sacos de papel em estufa a 50 60ºC por 8 horas Retire da estufa e espere entrar em umidade relativa com o ar Esse procedimento é importante para que não haja alteração da tara durante o processo de secagem pois estamos trabalhando com amostras secas em equilíbrio com a umidade relativa do ar 2 Pese os sacos de papel e registre os pesos 3 De cada forrageira coletar 400 g de matéria fresca 4 Realizar o corte a 20 cm do solo com tesoura de poda ou outro item cortante 5 Picar grosseiramente a forragem recémcolhida em pedaços de 2 a 5 cm 6 Homogeneizar bem o material picado inserir nos sacos de papel o volume de amostra não deve ultrapassar 50 da altura do saco 7 Dispor os sacos com inclinação de 45º perfurando na face superior 3 a 4 furos feitos com instrumento perfurocortante e deixar aberto na estufa para otimizar a perda de umidade da amostra 8 A quantidade exata com precisão de gramas ou decigramas de material verde que vai à estufa é o peso verde 9 Colocar em estufa a 50 60 ºC com circulação de ar deixar secar por 24 72 horas nessa condição de desidratação em baixa temperatura 10 A cada 24 horas retirar o saco de papel com a forragem da estufa colocar em bandeja e espere de 30 a 40 minutos para entrar em equilíbrio com a umidade relativa do ar Peseos e registre o peso 11 Utilizar o peso após 72 horas de secagem esse é o peso da amostra seca ao ar ASA ou peso préseco aquela a que será utilizada para as demais análises 12 Cálculo da ASA 𝑀𝑁 𝑇 𝑀𝑁 𝑇 𝐴𝑆𝐴 𝑇 𝐴𝑆𝐴 𝑇 𝐴𝑆𝐴 𝐴𝑆𝐴 𝑀𝑁 𝑥 100 Onde MN massa de amostra em termos de matéria natural g T Tara ou peso do recipiente utilizado g ASA Massa da amostra seca em equilíbrio com a umidade relativa do ar g ASA percentual de amostra seca ao ar Página 3 de 5 Tabela 1 Anotação dos dados experimentais determinação de ASA Item Alíquota 1 2 3 Tara g Tara MN g MN g Tara ASA g ASA g ASA ASA média SECAGEM DEFINITIVA E MATÉRIA SECA A amostra ASA ainda contém uma certa quantidade de água umidade remanescente a qual só será completamente extraída quando o material for aquecido em uma estufa a alta temperatura 105 ºC Com esse último resultado podese então calcular a MS absoluta da forragem amostrada Essa umidade é rotineiramente representada por seu complemento denominado amostra seca em estufa ASE Metodologia Da Secagem Em Estufa Sem Ventilação De Ar 1 Em balança analítica pese os recipientes cadinhos de porcelana previamente preparados pese um por vez removendo um de cada vez do dessecador Segureos com papel toalha ou luva para não ter contato com direto com a pele 2 Adicione aos cadinhos aproximadamente 2 gramas da ASA moída em peneira de porosidade 1 mm Agite os recipientes com as amostras com suavidade para distribuir uniformemente e expor o máximo de área à secagem 3 Leve a estufa a 105ºC por 16 horas 4 Após coloqueos diretamente no dessecador e aguarda a estabilização com a temperatura ambiente pese e registre os pesos Para o Cálculo da ASE 𝐴𝑆𝐴 𝑃𝐹 𝐴𝑆𝐴 𝑃𝐹 𝐴𝑆𝐸 𝑃𝐹 𝐴𝑆𝐸 𝑃𝐹 Página 4 de 5 𝐴𝑆𝐸 𝐴𝑆𝐸 𝐴𝑆𝐴 𝑥 100 Onde ASA massa de amostra seca ao ar g PF Peso do pesa filtro ou cadinho g ASE massa da amostra seca em estufa g ASE percentual da amostra seca em estufa Tabela 2 Anotação dos dados experimentais determinação de ASE Item Alíquota 1 2 3 PF g PF ASA g PF ASE g ASA g ASE g ASE ASE média CÁLCULO DA CONCENTRAÇÃO DE MATÉRIA SECA Para amostras com baixo teor de umidade como é o caso de grãos farelos e fenos a umidade é avaliada somente por intermédio da ASE Logo o teor de MS corresponde ao teor de ASE ou seja MS ASE Amostras com alto teor de umidade como é o caso de silagens forrageiras frescas etc a umidade do material é retirada em ao menos dois procedimentos de secagem em estufa Logo o teor de MS é dado pela ponderação dos resultados obtidos nos procedimentos sequenciais de secagem ou seja 𝑀𝑆 𝐴𝑆𝐴 𝑥 𝐴𝑆𝐸 100 Onde MS percentual da matéria seca ASA percentual de amostra seca ao ar Página 5 de 5 ASE percentual de amostra seca em estufa Tabela 3 Anotação dos dados experimentais determinação de MS Item Alíquota 1 2 3 MS MS média Abordar na Introdução do Relatório Qual a diferença entre a ASA e ASE A importância de se determinar a matéria seca das forragens e dos cereais utilizados para alimentação animal Por que se deve avaliar a Matéria Seca na dieta dos ruminantes Por que se deve armazenar os alimentos que serão fornecidos aos animais de produção livres de umidade Qual a relação existente entre a matéria seca e o alimento volumoso