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Engenharia Laboral ESTG00617 Aula 4 1 Calor Calor no ambiente de trabalho Ambientes de trabalho com sobrecarga térmica podem provocar reações fisiológicas como Sudorese intensa Aumento da frequência das pulsações Aumento da temperatura interna do corpo Resultado Fadiga Diminuição da percepção e do raciocínio Perturbações psicológicas Com o tempo danos à saúde do trabalhador com reflexos no sistema circulatório e endócrino Calor no ambiente de trabalho Ambientes de trabalho com pé direito muito baixo Ausência de elementos para ventilação natural ou artificial Ambiente de trabalho inadequados sob o ponto de vista do calor Necessárias medidas de controle Legislação brasileira IBUTG Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo Mecanismos de trocas térmicas Equação de Equilíbrio térmico Reações do organismo ao calor As doenças provocadas pela exposição ao calor Golpe de calor hipertermia ou choque térmico Síncope pelo calor exaustão pelo calor Prostração térmica por desidratação Prostração térmica pelo decréscimo do teor salino Cãibras de calor Enfermidades das glândulas sudoríparas Edema pelo calor Outros efeitos à saúde Aclimatação ao calor A aclimatação é realizada através de diversas etapas O tempo de exposição a altas temperaturas deve ser limitado nas primeiras semanas ficando no entanto exposto no mínimo duas horas por dia A aclimatização é iniciada após 4 a 6 dias e satisfatória após 2 a 3 semanas Os fenômenos circulatórios associados à aclimatização são mais lentos que o aumento da sudorese e a diminuição do sódio no suor O diagnóstico da aclimatização é feito com base na temperatura retal no grau de sudorese e na frequência cardíaca À medida que a frequência cardíaca vai baixando próximo aos níveis que seriam obtidos se o esforço fosse feito em um ambiente neutro concluise que o processo de aclimatização está sendo realizado MECANISMO CAUSA AUMENTO DA SUDORESE ponto final em todas as frases Inicial 15 lh Não aclimatização Início do suor a 36ºC Em 10 dias 30 lh Aclamizados início do suor a 33ºC Em 6 semanas 35 lh Aumento da sudorese mais no dorso que no peito ativando novas glândulas DIMINUIÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE SÓDIO NO SUOR 40 gl 15 a 25 gdia 3 a 5gdia Adosterona DIMINUIÇÃO DA FREQ CARDÍACA DIANTE DA MESMA CARGA DE TRABALHO Aumento do volume Sistólico Temperatura sobe menos Aumento do Fluxo sanguíneo periférico FATOS QUE DIFICULTAM A ACLIMATIZAÇÃO SEXO FEMININO OBESIDADE DESNUTRIÇÃO FORÇA AERÓBICA BAIXA DROGAS Atropina Salicilatos Anfetaminas Meprobamato Conforto térmico Nos ambientes de trabalho depende de Temperatura Velocidade do ar Umidade relativa do ar Metabolismo Tarefas a serem executadas Velocidade do Ar Importante para o conforto térmico Aumenta as trocas de calor Possibilita a retirada de ar quente e umidade Insuflação de ar frio nos ambientes Medida a través de anemômetros Anemômetros Mecânicos velocidades maiores de 075 ms Termoanemômetros Catatermômetro velocidades menores de 025 ms Quando não se sente a movimentação do ar provavelmente a sua velocidade é inferior a 030 ms Quando se sente uma ligeira brisa a velocidade do ar está entre 030 e 060 ms Se o movimento do ar é suficientemente forte para movimentar peças leves de vestuário ou os cabelos sua velocidade é superior a 05 ms Quando a sensação é de se estar em uma corrente forte de ar a velocidade é provavelmente de 15 ms Umidade relativa do ar É a relação em porcentagem da quantidade real de vapor de água que o ar contém e a quantidade que o ar poderia conter se estivesse saturado à mesma temperatura É medida através de Psicômetro Psicômetro Constituído por dois termômetros um de bulbo seco e outro de bulbo úmido Existem dois tipos Giratório De Aspiração Tabela para determinar Umidade Relativa do Ar IBUTG Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo IBUTG Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo IBUTG Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo Taxa de metabolismo por tipo de atividade NR 15 Anexo 3 Continua As taxas metabólicas M relativas às diversas atividades físicas exercidas pelo trabalhador devem ser atribuídas utilizandose os dados constantes no Quadro 1 que apresenta as taxas estabelecidas em função do tipo de atividade Limites de Exposição Ocupacional Os limites estabelecidos nesta norma são válidos apenas para trabalhadores sadios com reposição de água e sais perdidos durante sua atividade mediante orientação e controle médico e com o uso de vestimentas tradicionais compostas por calça e camisa de manga longa ou macacão de tecido simples que permitam a circulação de ar junto à superfície do corpo e viabilizem a troca de calor com o ambiente pelos mecanismos da convecção e evaporação do suor O limite de exposição ocupacional ao calor é estabelecido com base no IBUTG médio ponderado IBUTG e na taxa metabólica média ponderada M Este é um limite horário e portanto deve ser respeitado em qualquer período de 60 minutos corridos ao longo da jornada de trabalho Limites de Exposição Ocupacional Quando o trabalhador estiver exposto a uma única situação térmica ao longo do período de 60 minutos considerados na avaliação o IBUTG será o próprio IBUTG determinado para essa situação Caso o trabalhador esteja exposto a duas ou mais situações térmicas diferentes o IBUTG deve ser determinado a partir da equação 53 utilizandose os valores de IBUTG representativos de cada uma das situações térmicas que compõem o ciclo de exposição do trabalhador avaliado Destacase que o ciclo de exposição pode ter duração diferente de 60 minutos no entanto a determinação do IBUTG sempre deve considerar um período de 60 minutos corridos Limites de Exposição Ocupacional Para o cálculo da M devese considerar o mesmo período de 60 minutos corridos considerado para o cálculo do IBUTG Quando a atividade física exercida pelo trabalhador corresponder a uma única taxa metabólica no período de 60 minutos considerados na avaliação a M será o próprio M atribuído para essa atividade Caso o trabalhador desenvolva duas ou mais atividades física a M deve ser determinada a partir da Equação 54 Utilizandose os valores estimados de M representativos das diferentes atividades físicas exercidas pelo trabalhador durante o ciclo de exposição avaliado Destacase que o ciclo de exposição pode ter duração diferente de 60 minutos no entanto a determinação da M sempre deve considerar um período de 60 minutos corridos Limites de Exposição Ocupacional Limites de Exposição Ocupacional O IBUTG e a M a serem utilizados como representativos da exposição ocupacional ao calor devem ser aqueles que obtidos no mesmo período de 60 minutos corridos resultem na condição mais crítica de exposição Os limites de exposição ocupacional ao calor para trabalhadores não aclimatizados IBUTG MAX estão apresentados na Tabela 1 para os diferentes valores de M Seus valores também são os adotados como nível de ação para as exposições ocupacionais ao calor e ainda devem ser utilizados na avaliação de exposições eventuais ou periódicas em atividades nas quais os trabalhadores não estão expostos diariamente tais como manutenção preventiva ou corretiva de fornos forjas caldeiras etc Para trabalhadores aclimatizados os limites de exposição a serem utilizados são os apresentados na Tabela 2 Além dos limites estabelecidos nas Tabela 1 e 2 deve ser observado o valor teto Tabela 3 acima do qual o trabalhador não pode ser exposto sem o uso de vestimentas e equipamentos de proteção adequados em nenhum momento da jornada de trabalho Limites de Exposição Ocupacional Tabela 1 Nível de ação para trabalhadores aclimatizados e limite de exposição ocupacional ao calor para trabalhadores não aclimatizados Tabela 2 Limite de exposição ocupacional ao calor para trabalhadores aclimatizados Tabela 3 Valor teto para trabalhadores aclimatados e não aclimatizados Quadro 2 Incrementos de ajuste do IBUTG médio para alguns tipos de vestimentas Tabela 4 Região de incertezas para trabalhadores aclimatizados Critério de julgamento e tomada de decisão Exemplo Resposta ÁREA DE TRABALHO IBUTGtrab 07 Tbn 03 TG IBUTGtrab 07 25 03 45 IBUTGtrab 175 135 IBUTGtrab 31 C IBUTG 31 C Metabolismo 300 W Tempo 40 minutos ÁREA DE DESCANSO IBUTG 07 Tbn 03 Tg IBUTG 07 20 03 28 IBUTG 14 84 IBUTG 224 C IBUTG 224 C Metabolismo 150 W Tempo 20 minutos CÁLCULO DO IBUTG MÉDIO IBUTG IBUTGT x Tt BUTGd x Td IBUTG 31 x 40 224 x 20 60 IBUTG médio 281 C CÁLCULO DO METABOLISMO MÉDIO M Mt x Tt Md x Td 60 300 x 40 150 x 20 60 Mmédio 250 W Resposta 26 Para trabalhadores não aclimatizados Para trabalhadores aclimatizados o máximo IBUTG seria 291 C Valor teto valor de IBUTG relacionado a uma taxa metabólica que define condições extremas nas quais o trabalhador não é mais capaz de manter o equilíbrio térmico implicando aumento da temperatura central de 1C em menos de 15 minutos No exemplo o IBUTG ficou abaixo do Valor Teto