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Macroeconomia 1

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Curva de Oferta Agregada Macroeconomia I Prof Patricia Cunha Curvas OA diferente no curto e longo prazo LONGO PRAZO preços flexíveis Curva OA vertical CURTO PRAZO alguns preços rígidos e outros flexíveis Curva OA positivamente inclinada Não há consenso entre os economistas sobre o formato da OA OA no curto prazo implica uma opção conflitivatrade off inflação e desemprego Oferta Agregada OA 2 2 modelos Preços Rígidos e Informação Imperfeita Presença de alguma imperfeição de mercado Os modelos diferem entre si microeconomicamente mas partilham aspectos como o que faz a curvas de oferta agregada de curto prazo e longo prazo serem diferentes além do fato de concluírem que a curva de oferta agregada de curto prazo é positivamente inclinada Oferta Agregada OA 3 Os 2 modelos sugerem a OA da forma Y YN α P Pe Y produto YN taxa natural do produto P nível de preços Pe nível de preços esperado α 0 e indica a sensibilidade da resposta do produto a mudanças inesperadas no nível de preços esperados 1α é a inclinação da curva de oferta agregada Cada um dos modelos dá uma versão diferente para aquilo que está por trás da equação Em todos os modelos alguma imperfeição de mercado faz com que o produto da economia se desvie do produto Oferta Agregada 4 Modelo de Preços Rígidos Vários Preços fixados contratualmente ou fixados informalmente O modelo mostra que as empresas não ajustam instantaneamente os preços às mudanças na demanda Alguns preços são fixados em contratos entre empresas e clientes alterações constantes nos preços podem desgastar as relações entre as partes ou pode ser custoso alterar os preços etc 5 Modelo de Preços Rígidos Mankiw desenvolveu a teoria do Custo de Menu Alguns modelos se baseiam na suposição de que os salários são rígidos Empresas determinam seus preços com base nos custos de produção Destaque para custo salário Supondo que decisões de preços em empresas individuais e depois supondo a economia como um todo Abandonase a ideia de concorrência perfeita Empresas definem seus preços tem poder de mercado 6 Modelo de Preços Rígidos Decisão de preço p de uma empresa típica depende Nível geral de preços P quanto maior o nível de preços maior o desejo da empresa de aumentar seus preços Nível de renda agregada Y quanto maior a demanda pelo produto da empresa maior o preço desejado pela empresa p P a Y YN Existe dois tipos de empresa Preços flexíveis definem preços conforme p P a Y YN Preços Rígidos anunciam seus preços antecipadamente com base nas condições da economia p Pe a Ye Ye N Onde o sobrescrito e representa o valor esperado da variável 7 Modelo de Preços Rígidos Para simplicar supõese que as empresas esperam que o valor total da produção esteja em seu nível natural Ye Ye N Assim as empresas de Preços Rígidos estabelecem seus preços p Pe Ou seja empresas de preços rígidos determinam seus preços com base no que esperam que outras empresas façam 8 Modelo de Preços Rígidos Nível Geral de Preços da Economia Empresas de preços flexíveis empresas de preços rígidos Supondo s fração de empresas com preços rígidos 1 s fração de empresas com preços flexíveis P s Pe 1 s P a Y YN Com algum algebrismo subtraindo 1 sP de ambos lados e depois dividindo por s temos P Pe 1 s as Y YN 9 Modelo de Preços Rígidos P Pe 1 s as Y YN Uma expectativa de nível de preços elevado Pe provoca um alto nível de preços efetivo P Quando a demanda é alta empresas com preços flexíveis colocam seus preços em patamares altos Efeito depende de s Assim o nível geral de preços P depende da expectativa de preços Pe e do nível de produção Y 10 Modelo de Preços Rígidos P Pe 1 s as Y YN Reordenando a equação temos Y YN α P Pe onde α s 1 s a Modelo indica que o desvio do da produção do seu nível natural está associado ao desvio do nível de preços em relação à expectativa de preço 11 Modelo de Informação Imperfeita Considera que os mercados se ajustam automaticamente e que o curto prazo e o longo prazo diferem devido a percepções equivocadas no curto prazo com relação aos preços Modelo considera que cada fornecedor produz um único bem e consome muitos bens Como há uma infinidade de bens os fornecedoresprodutores não conseguem observar todos os preços durante todo tempo Monitoram os preços daquilo que produzem mas não os que consomem Dada a informação imperfeita confundem variações no nível de preços com variações de preços relativos Essa confusão influencia as decisões sobre o quanto ofertar 12 Modelo de Informação Imperfeita Exemplo um produtor de aspargos A quantidade de aspargos a ser ofertado depende do preço do aspargo em relação aos preços dos outros bens e serviços Se o preço do aspargo se eleva se sente motivado a ofertar mais Mas quando toma decisão de quanto ofertar de aspargo não conhece do preço relativo do aspargo porque não sabe o que está ocorrendo com os preços dos outros bens e serviços Assim ele forma expectativas com relação ao preço relativo do aspargo O produtor deduz racionalmente com base no aumento do preço nominal do aspargo que seu preço relativo subiu um pouco e produz mais Os outros produtores tomam decisão de forma semelhante 13 Modelo de Informação Imperfeita O modelo de informação imperfeita diz que quando os preços são maiores que os preços esperados os ofertantes inferem que os preços relativos dos bens que produzem aumentaram o que os induz a aumentar a produção Y YN α P Pe A curva de oferta agregada também conhecida como curva de Lucas Versões contemporâneas enfatizam a velocidade com que as informações são disseminadas na tomada de decisões capacidade limitada das pessoas em absorber e procesar as informações disponíveis 14 Modelo de Informação Imperfeita O modelo de informação imperfeita diz que quando os preços são maiores que os preços esperados os ofertantes inferem que os preços relativos dos bens que produzem aumentaram o que os induz a aumentar a produção Y YN α P Pe A curva de oferta agregada também conhecida como curva de Lucas Versões contemporâneas enfatizam a velocidade com que as informações são disseminadas na tomada de decisões capacidade limitada das pessoas em absorber e procesar as informações disponíveis 15 Diferenças Internacionais Lucas interação entre demanda agregada e oferta agregada de acordo com seu modelo a inclinação da curva da oferta agregada deve depender da volatilidade da demanda agregada Em países cuja demanda agregada oscila amplamente o nível de preços agregados também oscila amplamente Como a maior parte das variações de preços nesses países não representa variações nos preços relativos fornecedores já devem ter aprendido a não reagir demasiadamente a variações inesperadas no nível de preços Portanto a curva da demanda oferta agregada deve ser relativamente íngreme ou seja α será pequeno MANKIW 2021 250 16 Diferenças Internacionais Modelo de Preços Rígidos e inclinação da curva de Oferta Agregada de curto prazo Quando a taxa média de inflação é alta tornase muito dispendioso para as empresas manter os preços fixos por longos períodos Por conseguinte as empresas ajustam seus preços com mais frequência O ajuste mais frequente nos preços por sua vez permite que o nível geral de preços reaja mais rapidamente a choques na demanda agregada Consequentemente uma alta taxa de inflação deve tornar mais íngreme a curva da oferta agregada de curto prazo MANKIW 2021 250 17 Implicações Embora os modelos de oferta agregada difiram microeconomicamente as implicações para o produto agregado são semelhantes e podem ser resumidas pela equação Y YN α P Pe Quando juntamos a curva de OA com a curva de Demanda Agregada a análise mostra um principio importante a neutralidade da moeda no longo prazo e a não neutralidade da moeda no curto prazo 18 Oferta Agregada OA Oferta Agregada de Curto e Longo Prazo 19 Oferta Agregada de Longo prazo Nível de preços P Renda Produto Y Curva de Oferta Agregada de Curto Prazo P1 Pe 1 Y YN αPPe 1 P Pe 1 P Pe 1 YN Deslocamento da Oferta Agregada de Curto 20 Oferta Agregada de Longo prazo Nível de preços P Renda Produto Y P1 Pe 1 Y YN αPPe 1 YN Se a expectativa de preços se altera para Pe 2Pe 1 Y YN αPPe 2 E1 E2 P2Pe 2 Deslocamento da Oferta Agregada de Curto 21 Oferta Agregada de Longo prazo Nível de preços P Renda Produto Y P1 Pe 1 Y YN αPPe 1 YN E1 Equilíbrio inicial E1 DA1 Vamos ver o que acontece se for feita política monetária expansionista Deslocamento da Demanda Agregada de Curto Prazo e Equilíbrio de Curto Prazo 22 Oferta Agregada de Longo prazo Nível de preços P Renda Produto Y P1 Pe 1 Y YN αPPe 1 YN Supondo que o Banco Central faz política monetária expansionista E1 E2 DA2 E1 Equilíbrio inicial DA1 DA1 se desloca para Direita DA2 P2 Y2 E2 é equilíbrio de curto prazo mas não de longo prazo Deslocamento da Demanda Agregada de Curto Prazo e Equilíbrio de longo prazo 23 Oferta Agregada de Longo prazo Nível de preços P Renda Produto Y P1 Pe 1 Y YN αPPe 1 YN Supondo que o Banco Central faz política monetária expansionista Y YN αPPe 2 E1 E2 P3Pe 2 E1 Equilíbrio inicial DA1 E2 é equilíbrio de curto prazo mas não de longo prazo Como P2 Pe 1 no longo prazo os agentes irão rever suas expectativas Isso desloca a curva de OACP para cimaesquerda até E3 DA2 P2 E3 E3 equilíbrio final