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Tratamento de Água e Esgoto

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Norma Técnica SABESP NTS 025 Projeto de redes coletoras de esgotos Procedimento São Paulo Outubro2020 Revisão 3 NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP S U M Á R I O 1 OBJETIVO 1 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS 1 3 DEFINIÇÕES 2 4 CRITÉRIOS EXIGIDOS PARA PROJETO 5 41 Dimensionamento hidráulico 5 411 Critérios gerais 5 412 Vazões 5 413 Diâmetro 6 414 Declividade 6 415 Velocidade crítica 6 416 Lâmina de água 7 417 Condição de controle de remanso 7 418 Rugosidade da parede de conduto 7 42 Disposições construtivas 7 421 Profundidade 7 422 Recobrimento 8 423 Rede coletora auxiliar 8 43 Órgãos acessórios 8 431 Poço de visita PV 9 432 Poço de inspeção PI 9 433 Terminal de limpeza TL 10 434 Sifão invertido 10 435 Caixas de passagem CP 10 436 Distância entre órgãos acessórios 10 437 Direcionamento do fluxo nos órgãos acessórios 10 44 Travessias 10 45 Faixas de servidão 10 5 MATERIAIS 10 6 VERIFICAÇÃO DA POTENCIALIDADE DA LIGAÇÃO 11 7 DESENHOS 11 8 PROJETOS 12 81 Projeto hidráulico da rede coletora de esgotos projeto básico 12 82 Projeto de estrutura de fundações e geotecnia 12 83 Projeto executivo da rede coletora de esgotos 12 831 Plantas gerais 12 832 Planta e perfil 13 8321 Campo superior plantas 13 8322 Campo inferior 14 8323 Legenda carimbo e cartografia 15 9 PRODUTO FINAL 15 91 Estudo de concepção ou anteprojeto 15 NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP 92 Projeto básico 15 93 Projeto executivo 16 94 Resumo de projeto 16 ANEXO A1 POÇO DE VISITA EM TUBOS DE CONCRETO SEM TUBO DE QUEDA 18 ANEXO A2 POÇO DE VISITA EM TUBOS DE CONCRETO COM TUBO DE QUEDA EXTERNO 19 ANEXO A3 POÇO DE VISITA EM TUBOS DE CONCRETO COM TUBO DE QUEDA INTERNO 20 ANEXO B POÇO DE INSPEÇÃO EM TUBOS DE CONCRETO 21 ANEXO C1 POÇO DE VISITA EM PLÁSTICO SEM TUBO DE QUEDA 22 ANEXO C2 POÇO DE VISITA EM PLÁSTICO COM TUBO DE QUEDA EXTERNO 23 ANEXO C3 POÇO DE VISITA EM PLÁSTICO COM TUBO DE QUEDA INTERNO 24 ANEXO D POÇO DE INSPEÇÃO EM PLÁSTICO 25 ANEXO E TERMINAL DE LIMPEZA TL 26 ANEXO F PLANILHA MODELO PRIORIZAÇÃO DE OBRAS DE ESGOTO VIABILIDADE ECONÔMICA 27 NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 1 Projeto de redes coletoras de esgotos 1 OBJETIVO Esta Norma fixa os critérios e requisitos mínimos para elaboração de projeto de redes coletoras de esgotos por gravidade executadas pelo método de vala a céu aberto VCA 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento Para referências datadas aplicamse somente as edições citadas Para referências não datadas aplicamse as edições mais recentes do referido documento incluindo emen das ABNT NBR 73621 Sistemas enterrados para condução de esgoto Parte 1 Requisitos para tubos de PVC com junta elástica ABNT NBR 73622 Sistemas enterrados para condução de esgoto Parte 2 Requisitos para tubos de PVC com parede maciça ABNT NBR 8890 Tubo de concreto de seção circular para água pluvial e esgoto sani tário Requisitos e métodos de ensaio ABNT NBR 9648 Estudo de concepção de sistemas de esgoto sanitário Procedi mento ABNT NBR 9649 Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário Procedimento ABNT NBR 9651 Tubos e conexões de ferro fundido para esgoto Especificação ABNT NBR 16682 Projeto de linha de recalque para sistema de esgotamento sanitário Requisitos NTS 018 Elaboração de projetos Considerações gerais NTS 044 Tubos prémoldados de concreto para poços de visita e inspeção NTS 062 Estudo de concepção de sistemas de esgoto sanitário NTS 132 Faixas de servidão e de desapropriação para sistemas lineares de água e esgoto NTS 187 Tubos e conexões de PVC Exigências de desempenho complementares à NBR 56471 NBR 5648 NBR 5685 NBR 73621 e NBR 7665 NTS 198 Tubo corrugado e conexões em PE PP ou PVCU para sistemas de coleta de esgoto sanitário NTS 226 Faixa de segurança para obras lineares NTS 234 Poço de visita e de inspeção em material plástico NTS 291 Base Cartográfica digital NTS 292 Elaboração de cadastro técnico digital NTS 293 Cadastro técnico de redes de água e esgoto NTS 295 Controle de Qualidade SIGNOS NTS 320 Tubos de PVCO para redes de distribuição adutoras ou linhas de esgoto pressurizadas Critérios complementares à ABNT NBR 15750 NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 2 3 DEFINIÇÕES Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições abaixo COEFICIENTE DE RETORNO Relação média entre o volume de esgoto produzido e de água efetivamente microme dida COLETOR TRONCO Tubulação que recebe contribuições de redes coletoras de esgoto e de outros coletores tronco Figura 1 CONSUMO EFETIVO PER CAPITA DE ÁGUA Soma das micromedições realizadas em uma determinada região objeto dividido pela população desta região em um determinado período de tempo ou seja excluemse as perdas da distribuição Unidade Volume Tempo x hab CONTRIBUIÇÃO PER CAPITA DE ESGOTO É o volume obtido da multiplicação do consumo efetivo per capita de água pelo coefici ente de retorno adotado Unidade Volume Tempo x hab DIÂMETRO INTERNO Valor da distância em milímetros entre dois pontos quaisquer diametralmente opostos da superfície interna de uma seção do tubo DIÂMETRO NOMINAL DN Simples número que serve como designação para projeto e para classificar em dimen sões os elementos das tubulações e que corresponde aproximadamente ao diâmetro interno das tubulações em milímetros ECONOMIA Todo o prédio ou divisão independente de prédio caracterizada como unidade autô noma residencial para efeito de cadastramento eou cobrança identificável eou com provável na forma definida pela Sabesp em norma apropriada ESGOTOS São efluentes provenientes de uso doméstico não doméstico e misto ESGOTO DOMÉSTICO Provêm principalmente de residências edifícios comerciais ou instituições ou quaisquer edificações que contenham instalações de banheiros lavanderias cozinhas ou qualquer dispositivo de utilização da água para fins domésticos ESGOTO NÃO DOMÉSTICO Provêm de qualquer utilização da água para fins comerciais ou industriais e adquirem características próprias em função do processo empregado Assim sendo cada ativi dade deve ser considerada separadamente uma vez que seus efluentes diferem até mesmo em processos similares ESTUDO DE SOLEIRA OU PROFUNDIDADE Indicação de viabilidade de conexão do imóvel no caso de possuir soleira negativa ou parcial ou ainda em função da sua distância em relação à rede O resultado do estudo pode ser NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 3 Soleira positiva Estudo de soleira com indicação de viabilidade Soleira negativa Estudo de soleira com indicação de nãoviabilidade Soleira parcial Estudo de soleira com indicação de viabilidade parcial algumas partes do imóvel estudado ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO conjunto de bombas tubulações equipamentos e dispositivos destinados à elevação de esgoto GREIDE Perfil longitudinal da superfície do terreno no local onde se assentará a rede coletora de esgoto e que dá as cotas dos diversos pontos do seu eixo ÓRGÃOS ACESSÓRIOS Dispositivos fixos desprovidos de equipamentos mecânicos como por exemplo poços de visita poços de inspeção sifão invertido etc Estes dispositivos devem ser utilizados em singularidades das redes coletoras de esgotos mudanças de declividade diâmetro etc POÇO DE VISITA PV Câmara visitável através de abertura existente em sua parte superior destinado à exe cução de trabalhos de manutenção e inspeção anexos A1 A2 A3 C1 C2 e C3 POÇO DE INSPEÇÃO PI Dispositivo não visitável que permite inspeção e introdução de equipamentos de de sobstrução e limpeza anexo B e D PROFUNDIDADE Diferença de nível entre a superfície do terreno e a geratriz inferior interna da rede co letora de esgoto RAMAL INTERNO DE ESGOTO Sistema de coleta compreendido pelas tubulações e dispositivos internos inclusive caixa de inspeção de ligação que recebe os efluentes dos ramais de descarga direta mente ou a partir de um desconector lançandoos ao ramal predial de esgoto através do tubo conector A responsabilidade pela manutenção e limpeza do ramal interno é do cliente RAMAL INTERNO COLETIVO DE ESGOTO Tubulação primária que recebe os efluentes de dois ou mais imóveis A responsabili dade pela manutenção e limpeza do ramal interno é do cliente RAMAL PREDIAL DE ESGOTO LIGAÇÃO DE ESGOTO Trecho da tubulação compreendido entre o alinhamento predial e a rede coletora de esgotos Figura 1 RECOBRIMENTO Diferença de nível entre a superfície do terreno e a geratriz superior externa da rede coletora de esgoto REDE COLETORA DE ESGOTOS Tubulação que recebe contribuições dos ramais prediais e de outras redes coletoras de esgotos Figura 1 NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 4 SIFÃO INVERTIDO Trecho rebaixado com escoamento sob pressão cuja finalidade é transpor obstáculos depressões do terreno ou cursos dágua SOLEIRA Cota de implantação do imóvel em relação ao greide da via no ponto de interligação do ramal à rede que pode ser Soleira positiva Quando a cota do imóvel é igual ou superior à cota do greide da via Soleira negativa Quando a cota do imóvel é inferior à cota do greide da via Soleira parcial Quando uma parte do imóvel possui cota inferior à do greide da via TENSÃO DE ARRASTE TRATIVA Tensão tangencial exercida pelo líquido em escoamento sobre a parede do conduto que atua sobre o material sedimentado promovendo seu arraste TERMINAL DE LIMPEZA TL Dispositivo não visitável que permite inspeção e introdução de equipamentos de lim peza sendo localizado no início da rede coletora de esgoto TUBO DE QUEDA Dispositivo instalado no poço de visita PV ligando uma rede coletora afluente ao fundo do poço Anexos A2 A3 C2 e C3 VIELA SANITÁRIA Área reservada no fundo dos imóveis destinada para a rede coletora de esgoto e para o escoamento das águas pluviais Figura 1 Desenho esquemático do sistema ramal rede coletora e coletor tronco de esgoto NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 5 4 CRITÉRIOS EXIGIDOS PARA PROJETO 41 Dimensionamento hidráulico 411 Critérios gerais A contribuição efetiva per capita e por economia a ser adotada para o cálculo de vazões deve ser avaliada com base nas micromedições e no coeficiente de retorno Nos casos em que se dispuser de dados recentes de outros projetos ou áreas com características semelhantes esses dados podem ser utilizados com as devidas comprovações Quando for para áreas a serem habitadas devese observar a característica urbana do bairro a densidade demográfica de satura ção habdia e extensão média do arruamento por hectare em metros A população de projeto deve ser definida para o início de plano e fim de plano horizonte mínimo de 20 anos O traçado da rede coletora de esgoto em planta deve ser feito de acordo com a topografia favorável cota mais alta a montante Casos específicos de rede coletora contra declividade devem ser analisados quanto à alternativa de criação de faixa de servidão para se evitarem aprofundamentos excessivos da rede A rede coletora de esgoto deve ser projetada no eixo ou no terço mais baixo do leito carroçável das ruas com previsão de ramais domiciliares dos dois lados da rua e com suas extremidades nos passeios devidamente lacradas e identifica das O ramal deve ser interligado à rede através da conexão Tê eou junção e sempre ser previsto na parte mais baixa do lote a 1 metro da divisa entre os lotes devendo indicar esta informação em forma de nota no desenho do projeto Deve ser feita a verificação hidráulica e geométrica cotas dos coletores exis tentes que devem se integrar ao sistema projetado Especial atenção deve ser dada à verificação dos trechos de jusante que receberão vazões concentradas dos trechos projetados No caso de ampliação de redes a cota de partida da rede nova deve ser a da geratriz superior do tubo existente e não o fundo da canaleta 412 Vazões Para todos os trechos da rede devem ser estimadas as vazões inicial e final Qi e Qf considerando sistema separador absoluto O menor valor da vazão em qualquer trecho deverá ser de 15 Ls O cálculo das vazões inicial Qi e final Qf para o dimensionamento da rede coletora de esgotos deve seguir as seguintes expressões 𝑄𝑖 𝐾2 𝑄𝑖 𝑄 𝑖𝑛𝑓 𝑖 𝑄𝑐𝑖 𝑄𝑓 𝐾1 𝐾2 𝑄𝑓 𝑄 𝑖𝑛𝑓 𝑓 𝑄𝑐𝑓 Onde 𝑄𝑖 Vazão máxima inicial ls 𝑄𝑓 Vazão máxima final ls 𝐾1 Coeficiente de máxima vazão diária 𝐾2 Coeficiente de máxima vazão horária 𝑄𝑖 Vazão média inicial ls 𝑄𝑓 Vazão média final ls NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 6 𝑄 𝑖𝑛𝑓 𝑖 Vazão de infiltração inicial ls 𝑄 𝑖𝑛𝑓 𝑓 Vazão de infiltração final ls 𝑄𝑐𝑖 Vazão concentrada ou singular inicial ls 𝑄𝑐𝑓 Vazão concentrada ou singular final ls Inexistindo dados locais comprovados podem ser adotados os seguintes coeficientes Coeficiente de retorno C 08 Coeficiente de máxima vazão diária K1 12 Coeficiente de máxima vazão horária K2 15 Taxa de contribuição de infiltração TI a Redes preponderantemente acima do lençol freático TI 01 ls km b Redes preponderantemente abaixo do lençol freático TI 05 ls km 413 Diâmetro Os diâmetros utilizados devem ser previstos nas normas e especificações brasileiras sendo que o diâmetro nominal mínimo deve ser de 150 mm 414 Declividade Declividade mínima Para garantir a autolimpeza cada trecho da rede deverá ter uma tensão de arraste média igual ou superior a 10 Pa calculada para vazão inicial Qi A declividade mínima que satisfaz essa condição pode ser determi nada pela expressão aproximada 047 Imin 00055Qi Onde Imin declividade mínima mm Qi vazão inicial A equação da declividade mínima é válida para o coeficiente de Manning n 0013 Declividade máxima A máxima declividade admissível é aquela para a qual se tenha velocidade na tubulação igual a 50ms para a vazão final Qf e pode ser obtida pela expressão aproximada 067 Imax 465Qi Onde Imáx declividade máxima mm Qf vazão final 415 Velocidade crítica Para vazão final Qf deve ser calculada a velocidade crítica através da seguinte ex pressão Vc 6 gRh12 NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 7 Onde Vc velocidade crítica ms g aceleração da gravidade ms2 Rh raio hidráulico m Quando a velocidade final Vf é superior a velocidade crítica Vc a maior lâmina ad missível deve ser 50 do diâmetro da rede coletora assegurandose a ventilação do trecho Se a lâmina for superior a 50 o diâmetro da rede coletora deverá ser aumen tado 416 Lâmina de água As lâminas dágua devem ser calculadas admitindo o escoamento em regime perma nente e uniforme Lâmina máxima A lâmina máxima deverá ser igual ou inferior a 75 do diâme tro da rede coletora de esgoto calculada para a vazão final Qf Nos casos de rede existentes poderão ser admitidas lâminas superiores ao limite yd 075 onde y altura da lâmina e d diâmetro da rede coletora desde que as redes coletoras não operem em carga Lâmina mínima Não se limita a lâmina dágua mínima O critério de cálculo da tensão de arraste trativa garante a autolimpeza da rede 417 Condição de controle de remanso Sempre que a cota do nível dágua na saída de qualquer PV ou PI estiver acima de qualquer das cotas dos níveis dágua de entrada deve ser verificada a influência do remanso no trecho de montante garantindose as condições de autolimpeza e condi ções de esgotamento livre 418 Rugosidade da parede de conduto O dimensionamento hidráulico deve considerar a rugosidade das paredes internas das tubulações e para tanto deve ser adotado coeficiente de Manning de 0013 indepen dente do material de que for feito a rede coletora de esgoto 42 Disposições construtivas 421 Profundidade A profundidade da rede coletora deverá atender as condições adequadas de ligação predial e proteção da tubulação contra cargas externas Em princípio as redes não devem ser aprofundadas para atender às soleiras abaixo do greide da rua tendo sua profundidade definida pelas condições hidráulicas e pelas res trições de recobrimento mínimo Com a profundidade assim determinada devem ser calculadas as seguintes relações relação percentual entre o número de soleiras baixas atendidas e o número total de soleiras baixas relação percentual entre o número de soleiras baixas atendidas e o número total de soleiras Essas relações devem ser analisadas pela área de engenharia podendo o aprofunda mento da rede ser admitido ou não Devem ser analisadas também as condições de jusante do trecho a ser aprofundado quanto à possibilidade de recuperação de profundidades cotas fixas de chegada a ju sante etc NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 8 A rede poderá ser aprofundada de acordo com estudo econômico em função de desa propriações ou existência de Estações Elevatórias de Esgotos EEEs O cálculo da profundidade necessária para a rede coletora atender a determinadas so leiras negativas deve ser feito da seguinte forma p H i x l S Onde p profundidade da geratriz inferior interna H 10m em casos normais este valor pode ser menor dependendo das necessidades locais ex Baixada Santista i 2 declividade do ramal predial excepcionalmente 1 l distância até a rede coletora m S desnível entre o piso da bacia sanitária mais desfavorável a esgotar e o greide da rua m 422 Recobrimento O recobrimento mínimo para a rede coletora de esgoto deve seguir a tabela 1 Recobri mentos menores devem ser justificados Tabela 1 Recobrimento mínimo por tipo de pavimento Tipo de pavimento Recobrimento m Valas sob passeio 080 Valas sob via pavimentada ou com greide definido por meiofio e sarjeta 100 Valas sob via de terra ou com greide in definido 120 Viela sanitária 060 423 Rede coletora auxiliar Sempre que a profundidade da rede coletora ou coletor tronco de esgotos for superior a 350 m ou o seu diâmetro for maior ou igual a 400 mm deve ser projetada uma rede coletora auxiliar para o recebimento das ligações prediais Essa rede coletora auxiliar deve ser sempre interligada ao PV de jusante não sendo admitida que esteja coinci dente em planta com a rede coletora ou coletor tronco Em regiões de várzea litorâneas e planas com lençol freático elevado deve ser cons truído rede coletora auxiliar quando a rede principal atingir profundidade superior a 3 m A adoção de rede coletora dupla nos dois lados de uma via depende além dos critérios econômicos das condições técnicas de implantação ex tráfego intenso Redes cole toras implantadas no passeio geralmente sugerem a duplicação de rede 43 Órgãos acessórios Em todos os pontos singulares da rede coletora de esgoto tais como início de redes nas mudanças de direção de declividade de diâmetro e de material na reunião de redes coletoras e onde há degraus e tubo de queda devem ser utilizados os órgãos acessórios definidos a seguir NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 9 431 Poço de visita PV Deve ser obrigatoriamente usado nas seguintes condições a na confluência que exige colocação de tubo de queda b quando a profundidade for maior ou igual a 200 m c quando a rede apresentar mudanças de DN da tubulação direção declividade ou material Os PVs são constituídos por três componentes principais balão chaminé e tampão As chaminés dos PVs podem possuir diâmetro de 600 mm ou 900 mm Os balões dos PVs podem possuir quatro variações de diâmetro interno 800mm 1000mm 1200mm e 1500mm A definição do diâmetro interno do balão do PV a ser adotada em relação ao DN da rede coletora deve seguir o especificado nas NTS de cada material de poço NTS 234 e NTS 044 O tampão de acesso ao PV deve estar localizado acima do eixo da rede coletora princi pal facilitando a visualização e entrada atendendo aos critérios da NTS 033 Recomendase que sejam previstos PVs a jusante de contribuições que possam acar retar problemas de manutenção ou em vias de trafego pesado Tubo de queda deve ser colocado quando a rede coletora afluente apresentar degrau com altura maior ou igual a 060 m exceto para diâmetros superiores a 300 mm caso em que é necessária a construção de PV especial com dissipador de energia Para PVs de diâmetro de 800mm os tubos de queda devem ser obrigatoriamente exter nos Para os PVs de diâmetros acima de 800mm preferencialmente devese optar pelo uso de tubo de queda externo Os anexos A1 e C1 apresentam a configuração geral de um PV de concreto e de plás tico respectivamente Os anexos A2 A3 C2 e C3 apresentam as configurações gerais de PVs com tubo de queda externo e interno 432 Poço de inspeção PI Podem ser usados nas seguintes situações a no ponto de montante de rede coletora pontas secas b na confluência de até 3 três trechos de chegada e 1 uma saída c nos pontos com degrau de altura igual ou inferior a 050 m d profundidade de rede coletora até 200 m e diâmetro da rede coletora até 200 mm f quando a rede apresentar mudanças de DN da tubulação direção declividade ou material Não se recomenda a utilização de PI a jusante de contribuições com potencial de obs trução nem em vias de trafego pesado A proposta de adoção de PIs em substituição aos PVs desde que atendidos os critérios citados anteriormente deve ser submetida à análise e aprovação da Sabesp O tampão de acesso ao PI deve estar localizado acima do eixo da rede coletora princi pal facilitando a visualização atendendo aos critérios da NTS 033 NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 10 433 Terminal de limpeza TL O TL pode ser usado em pontas secas isto é no início montante de redes coletoras de esgotos exceto em ruas de terra e nos casos em que há previsão de prolongamento de rede anexo E 434 Sifão invertido Quando a necessidade da instalação deste sifão for a solução técnica e econômica mais adequada deve ser projetado de forma a garantir facilidade de acesso para operação e manutenção 435 Caixas de passagem CP Para efeito desta Norma é vedada a utilização de caixas de passagem 436 Distância entre órgãos acessórios A distância máxima entre singularidades PV PI e TL deve ser de 100 m Recomenda se o emprego de distancias de até 80 metros devido aos equipamentos de manutenção 437 Direcionamento do fluxo nos órgãos acessórios No fundo do PV e PI as calhas devem ter conformação hidráulica de forma a conduzir o fluxo afluente em direção à saída conforme anexos A1 a D Lateralmente as calhas devem ter altura coincidindo com a geratriz superior do tubo de saída 44 Travessias As travessias de rodovias ferrovias oleodutos avenidas etc devem ser detalhadas em desenho à parte com a estrita observância das normas específicas das entidades en volvidas e exigências ambientais Após a elaboração do projeto da travessia o mesmo deve ser submetido à aprovação da entidade responsável pela ferrovia rodovia etc antes do início das obras Para travessias de córregos e rios devem ser elaborados os relatórios exigidos pela Prefeitura Municipal órgãos ambientais e outras concessionárias As travessias devem detalhar o dimensionamento estrutural memorial de cálculo e de senhos bem como o método construtivo em função das normas e regulamentações aplicáveis O método construtivo da travessia deve ser estudado e proposto pela projetista em função das facilidades construtivas de cada caso considerandose os custos totais e o tempo necessário à realização da obra O projeto deve estabelecer uma faixa ao longo do caminhamento da rede de maneira a garantir a integridade dessa rede Essa faixa deve ser observada por pessoas jurídicas ou físicas que pretendam executar obras nas vizinhanças da rede da Sabesp Os crité rios para estabelecimento dessa faixa devem atender ao prescrito na NTS 226 45 Faixas de servidão Quando houver necessidade de utilização de áreas particulares ou pertencentes a en tidades públicas devem ser definidas faixas de servidão conforme critérios prescritos na NTS 132 5 MATERIAIS Os materiais especificados nos projetos devem atender as condições técnicas de ser viço tais como esforço carga condições de aplicação e uso tipo de efluentes e vida útil NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 11 As tubulações de esgoto adotadas devem ser dos materiais PVC ABNT NBR 73621 ABNT NBR 73622 NTS 187 e NTS 320 concreto ABNT NBR 8890 ou tubos corru gados de PE PP ou PVC NTS 198 e Ferro Fundido ABNT NBR 9651 Os poços de visita ou de inspeção devem ser construídos em material plástico conforme NTS 234 ou em tubos de concreto tipo ponta e bolsa com junta elástica conforme es pecificado na NTS 044 Em situações de lençol freático elevado devem ser adotados PV ou PI de material plás tico Nessas situações somente podem ser aceitos poços de concreto caso a configu ração da rede coletora de esgoto não se adeque as características geométricas do PV ou PI de plástico e desde que aprovado pela fiscalização da Sabesp Independentemente do material do PV PI o projetista deve realizar a verificação quanto ao recalque e à flutuação destas estruturas Todos os materiais especificados devem ser qualificados e inspecionados pela Sabesp 6 VERIFICAÇÃO DA POTENCIALIDADE DA LIGAÇÃO Na elaboração do projeto devese verificar a situação potencial da ligação de esgoto de cada lote item 8321 desta Norma Esta verificação realizada durante a etapa de levantamento em campo deve ser registrada no projeto através de código específico descrito no Procedimento Comercial da Sabesp O registro destes códigos deve ser realizado em formato que possa ser introduzido no sistema de informações comerciais em vigor na Sabesp As Situações da Ligação de Esgoto SIT E a serem adotadas são Rede Projetada Potencial pela frente Rede Projetada Potencial pela frente parcial Rede Projetada Potencial pela frente necessário alterações internas Rede Projetada Potencial pela lateral Rede Projetada Potencial pela lateral parcial Rede Projetada Potencial pela lateral necessário alterações internas Rede Projetada Potencial pelos fundos Rede Projetada Potencial pelos fundos parcial Rede Projetada Potencial pelos fundos necessário alterações internas Rede Projetada Potencial através de ramal condominial Rede Projetada Potencial através de autorização de passagem Rede Projetada Potencial através de passagem de servidão Rede Projetada Não Potencial 7 DESENHOS Devem ser executados em sistema CAD específico ou BIM Building Information Mode lling observando que a qualidade da conversão de dados cartográficos para o SIGNOS deve atender à NTS 295 NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 12 Além dos desenhos indicados na NTS 018 que forem aplicáveis neste caso devem ser apresentados desenhos específicos contendo os seguintes elementos projeto hidráu lico da rede coletora de esgotos e projeto executivo da rede coletora de esgotos con forme relacionado a seguir 8 PROJETOS 81 Projeto hidráulico da rede coletora de esgotos Projeto básico Devem ser apresentados os seguintes desenhos planta de localização da área de projeto planta com delimitação de bacias e subbacias de esgotamento planta geral da área de projeto planta de caminhamento da rede coletora planta de articulação quando necessária plantas de elementos hidráulicos da rede com indicação da localização nume ração tipo e profundidade da singularidade diâmetro material do tubo declivi dade extensão das redes profundidade de montante e jusante de cada trecho da rede coletora e indicação de tubo de queda e degrau plantas das áreas a desapropriar e faixas de servidão com memorial e descrição perimétrica plantas das travessias e interferências de acordo com as normas e exigências de cada concessionária ou órgãos públicos planta para licenciamento ambiental de acordo com a legislação vigente As escalas a serem utilizadas são 1 500 11000 12000 1 5000 110000 devendo ser adotada aquela adequada às características da área do projeto 82 Projeto de estrutura de fundações e geotecnia O projeto de estruturas de fundações deve atender ao especificado na NTS 018 83 Projeto executivo da rede coletora de esgotos 831 Plantas gerais Apresentação de macro localização da área de projeto em escala 15000 ou 110000 Em se tratando de projetos com pequenas extensões a localização pode ser indicada em planta de guias de ruas Devem ser apresentadas plantas de caminhamento em escala 12000 contendo os seguintes elementos arruamento com nomes atualizados números de quadras e setores obtidos a partir do Sistema SIGNOS ou Sistema Comercial da Sabesp as informações de cartografia devem ser obtidas preferencialmente através do Sistema SIGNOS norte magnético indicação do tipo de pavimento indicação da origem planimé trica coordenadas e altimétricas RN rede coletora de esgoto projetada com os seguintes elementos a coordenada das singularidades NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 13 b interferências legendadas c indicação dos imóveis contendo numeração e dos respectivos estudos de soleira legendados d indicação de tubo de queda e degrau e tipos e números das singularidades f indicação da estaca de cada acessório g número da plantaperfil de cada trecho h rede coletora existente nas proximidades da área de projeto com indicação dos PVsPIs i Curva de nível em RN oficial j indicação dos furos de sondagem levantamentos eletromagnéticos e faixas k indicação de áreas ou lotes com ocupação notável de uso indústrias esco las etc A planta geral deve ser apresentada em Formato A1 832 Planta e Perfil 8321 Campo superior plantas O desenho em escala 11000 deve apresentar o caminhamento da rede coletora por conjunto de trechos compatível com o formatotamanho da folha A largura dos arrua mentos deve ser ampliada quando for necessário para a indicação de todos os elemen tos rede coletora poços interferências e furos de sondagem A rede coletora deve ser representada de jusante para montante ficando o sentido do fluxo de esgotos represen tado da direita para a esquerda O campo superior do perfil deve conter ainda as seguintes informações posição do caminhamento passeio adjacente PA passeio oposto PO terço direito TD terço esquerdo TE ou eixo E considerando o fluxo de montante para jusante locação dos acessórios de limpeza PV PI TL indicação de todas as interferências que cruzam ou que caminham paralelas à rede projetada e que possam vir a se constituir em interferências na ocasião da implantação da obra indicação de acordo com a legenda de todas as edificações ao longo da rede com as respectivas numerações inclusive a indicação de terrenos vagos indi car ainda a situação de cada edifício soleira atendida soleira baixa atendida soleira baixa não atendida e soleira baixa parcialmente atendida 1 indicação da posição das sondagens geotécnicas ou eletromagnéticas dos pontos de referência de nível RNs e dos pontos de segurança PSs indicação dos números das folhas referentes às redes coletoras a montante e a jusante dos trechos apresentados nos campos apropriados indicação dos nomes das ruas avenidas etc além das faixas de servidão e de passagem Indicação para o trecho diâmetro da tubulação material utilizado declividade profundidade e extensão NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 14 Indicação para a singularidade cota de fundo e de tampa profundidade e loca ção O perfil de redes coletoras deve ser apresentado em formatos A1 ou A4 estendido 297mm x 957mm critério da Sabesp Nota 1 Inserir a codificação da situação de ligação de esgoto SIT E conforme item 6 desta norma 8322 Campo inferior Esse campo possui 2 duas partes distintas as saber Parte superior Apresentação do perfil longitudinal da rede coletora de esgoto de maneira destacada em correspondência com a planta superior o campo destinado ao lançamento da rede coletora pode ser dividido em centímetros ou com apenas as linhas horizontais espa çadas de 100m A escala horizontal deve ser 11000 e a vertical 1100 Esses desenhos devem conter os seguintes elementos o o perfil do terreno deve reproduzir as condições reais e conter todos os pontos de inflexão vertical significativos isto é os pontos notáveis o indicação da declividade em metro por metro com 4 quatro casas deci mais material do tubo e diâmetro em milímetro ao longo da rede cole tora o indicação dos tubos de queda e degraus quando houver com suas al turas em metros o indicação dos tipos e números dos acessórios o apresentação das interferências indicando o tipo dimensões profundi dade e material de acordo com a legenda no caso de rede de água de pequeno diâmetro pode ser feita apenas a indicação da posição o as soleiras negativas e parciais indicando o número posição do piso mais desfavorável e cota o estacas dos PVs PIs considerando o estaqueamento de 20m em 20m Parte inferior Nesse campo devem ser apresentados os seguintes elementos o extensão de cada trecho entre singularidades e extensão acumulada toda folha de perfil deve iniciarse por estaca 000 estaca final da pá gina anterior exceto primeira folha o nome da via pública indicando a posição da rede PA PO TA TO E e tipo de pavimento o profundidade e cota da rede coletora na chegada e na saída de cada singularidade PV PI etc devendo ser indicadas ainda as profundida des e cotas de chegada das demais redes indicados entre parênteses o cota do terreno nos pontos referentes às singularidades o estaqueamento das singularidades considerando a distância de 20m entre estacas NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 15 8323 Legenda carimbo e cartografia A legenda as convenções e o carimbo devem ser de acordo com as normas NTS 116 NTS 291 NTS 292 NTS 293 e NTS 295 9 PRODUTO FINAL 91 Estudo de concepção ou anteprojeto O estudo de concepção ou anteprojeto compreende os estudos de arranjos sob o ponto de vista qualitativo e quantitativo das diferentes partes de um sistema organizados de modo a fornecer um todo integrado para a escolha da melhor alternativa sob o ponto de vista técnico econômicofinanceiro ambiental e operacional O estudo de concepção ou anteprojeto do sistema de esgotos sanitários SES deve conter todos os elementos de contornos necessários e fundamentais à elaboração do projeto básico baseandose nos elementos citados nas normas ABNT NBR 9648 e NTS 062 Caracterização da área de estudo Caracterização do sistema de esgoto sanitário existente Levantamento dos estudos e planos existentes Estudo populacional e projeções das contribuições Estudo dos corpos receptores Formulação e prédimensionamento das alternativas do sistema Análise técnica econômica e ambiental das alternativas propostas Apresentação e justificativa da solução escolhida Resumo do estudo de concepção Preparo de documentação institucional para os órgãos competentes visando o licenciamento prévio do sistema proposto e a solicitação de autorização para o lançamento de efluentes e interferência em corpos dágua 92 Projeto básico O projeto básico do sistema de esgotos sanitários SES compreende todos os elemen tos necessários e suficientes com nível de precisão adequado para caracterizar a obra elaborado com base nas indicações do estudo de concepção ou anteprojeto de forma a assegurar a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução Os projetos devem atender as Normas ABNT NBR 9649 e ABNT NBR 16682 O projeto básico deve conter relatório com memorial descritivo justificativa dos parâmetros adotados e me mória de cálculo com planilhas de dimensionamento hidráulico da rede coletora os desenhos relacionados no item 81 desta norma planilha de orçamento de acordo com o padrão adotado pela Sabesp Os relatórios devem ser elaborados em formato digital com as seguintes informações por trecho entre 2 acessórios de limpeza de rede coletora NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 16 a tipo de acessório de montante e de jusante b número do acessório de montante e de jusante c cota do terreno de montante e jusante m d cota e profundidade da rede coletora a montante e jusante m e extensão do trecho m f diâmetro da rede coletora mm g material da rede coletora de acordo com códigos apresentados na legenda do projeto h tipo de pavimento de acordo com os seguintes códigos apresentados na legenda do projeto i tipo de escoramento de acordo com códigos apresentados na legenda do pro jeto j tipo de fundação embasamento de acordo com códigos apresentados na le genda do projeto Em locais com solo de baixa resistência pexlitoral indicar a utilização de lastro laje e berço estacas etc k tipo e número de ligações domiciliares de acordo com códigos apresentados na legenda do projeto l Cadastro da situação potencial da ligação de esgoto Os desenhos devem ser elaborados em sistema CAD específico ou BIM Building Infor mation Modelling conforme item 7 desta norma Todos os produtos devem ter cópias impressas e em mídias digitais 93 Projeto executivo O projeto executivo compreende o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra de acordo com as normas técnicas pertinentes devendo conter todos os elementos constantes nos itens 82 e 92 desta norma atualizados e acrescidos de Caderneta de campo de topografia contendo os esquemas de amarração dos acessórios de limpeza em formato A4 desenhos plantas planilhas e textos devem ser entregues em cópias impressas e mídia digital devidamente identificadas com as seguintes informações a Identificação do executante do projeto b Projeto Executivo de Rede Coletora de Esgotos c Local cidade bairro etc d Bacia Subbacia e Mêsano de elaboração 94 Resumo de projeto Deve ser apresentado um resumo do projeto consistindo de uma descrição objetiva e resumida de todo o objeto compreendendo texto e desenhos e ressaltando as seguintes informações básicas horizonte de projeto e etapas de implantação com respectiva população aten dida regiões ou loteamento beneficiados NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 17 vazão de projeto e extensão de rede por diâmetro e material número de poços de visita de poços de inspeção e de terminais de limpeza travessias e faixas de servidão obras especiais como sifões caixas de transição elevatórias etc cronograma físicofinanceiro do empreendimento e índices característicos custo por habitante metros de rede por ligação habitantes por ligação etc Devem ser preenchidos os quadros I a VIII relacionados a seguir que se constituem nos índices característicos do projeto da rede coletora Quadro Conteúdo I Número de lotes ocupados atendidos e sem atendimento segundo di versas profundidades porcentagem de atendimento e porcentagem de atendimento acumulado para cada subbacia IA Número de lotes ocupados atendidos e sem atendimento segundo di versas profundidades porcentagem de atendimento e porcentagem de atendimento acumulado para a bacia II Extensão por diâmetro e por profundidade média da rede coletora sua porcentagem e porcentagem acumulada para cada subbacia IIA Extensão por diâmetro e por profundidade média da rede coletora sua porcentagem e porcentagem acumulada para a bacia III Número de poços de visita em função da profundidade e seu número acumulado IV Extensão da rede coletora por diâmetro em relação ao tipo de pavi mentação e sua frequência percentual V Previsão de diversos tipos de ligações domiciliares em número e sua frequência percentual VI Posicionamento da rede coletora em extensão sua porcentagem nú mero de poços de visita número de poços de inspeção número de terminais de limpeza coeficiente de extensão da rede coletora por subbacias sobre número total de PVs PIs e TLs número de ligações domiciliares previsto e o coeficiente de extensão da rede coletora por subbacia sobre o número de ligações domiciliares previsto VII Descrição das faixas dando sua localização VIII Planilha Modelo Priorização de obras de esgotos anexo F NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 18 ANEXO A1 POÇO DE VISITA EM TUBOS DE CONCRETO SEM TUBO DE QUEDA NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 19 ANEXO A2 POÇO DE VISITA EM TUBOS DE CONCRETO COM TUBO DE QUEDA EXTERNO NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 20 ANEXO A3 POÇO DE VISITA EM TUBOS DE CONCRETO COM TUBO DE QUEDA INTERNO NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 21 ANEXO B POÇO DE INSPEÇÃO EM TUBOS DE CONCRETO NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 22 ANEXO C1 POÇO DE VISITA EM PLÁSTICO SEM TUBO DE QUEDA NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 23 ANEXO C2 POÇO DE VISITA EM PLÁSTICO COM TUBO DE QUEDA EXTERNO NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 24 ANEXO C3 POÇO DE VISITA EM PLÁSTICO COM TUBO DE QUEDA INTERNO NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 25 ANEXO D POÇO DE INSPEÇÃO EM PLÁSTICO NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 26 ANEXO E TERMINAL DE LIMPEZA TL PLANTA 5 5 TAMPAO SABESP Ø200mm CAPA ASFALTICA CONCRETO MOLDADO INLOCO CONCRETO PREMOLDADO VER DETALHE LASTRO DE BRITA Nº4 AREIA VER OBS C45 x Ø100 Ø150 ou Ø200mm Ø100 Ø150 ou Ø200mm BERCO DE CONCRETO OBS ENCHIMENTO DE AREIA P Ø 100mm 013m³ P Ø 150mm 018m³ P Ø 150mm 003m³ TL EM INICIO DE REDE APLICAVEL EM RUAS PAVIMENTADAS ou PASSEIOS CORTE 005 015 009 004 005 LEITO CARROCAVEL 105m de 005 a 007 012 MINIMO PASSEIO 095m VARIAVEL VER OBS 065 055 030 055 005 065 005 PARTE INTEGRANTE DA NTS 025 NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 27 ANEXO F PLANILHA MODELO PRIORIZAÇÃO DE OBRAS DE ES GOTO VIABILIDADE ECONÔMICA MODELO PARA PREENCHIMENTO PELA PROJETISTA PRIORIZAÇÃO DE OBRAS DE ESGOTOS VIABILIDADE ECONOMICA Código do Plano de Contas de Investimento Nº xxxxxxxxxxxx 1 Código Contábil Nº xxxxxxxxxxxx 2 Ano Bacia Município Coordenador da Sabesp Área de projeto Custo total R Custo por li gação Rlig Total Custo da indeniza ção R Aspectos Sociais Parcela do total Critérios para priorização Outros Indenização por desapropriação Não População de baixa renda hab Urgência Sim Beneficio custo Custo da obra R Ação do Ministério Não Elevatória Potência total cv Sim Projeto Projetista Objetivo un Licenciamento am biental Não Ligações um Sim VPL Extensão m Grandes contribuintes Volume m³mês Taxa de retorno de investi mento TIR População hab Quant Sub área 1 2 3 4 5 Totais Sub área 1 2 3 4 5 Totais Sub área 1 2 3 4 5 Totais Campos a serem preenchidos pela Sabesp Unidade de Controladoria e Financeira Notas Conforme definições do PIR Plano Integrado Regional Plano de Ação Volume 3 para os critérios e pesos 1 Fornecidos pelos Departamentos Financeiros das Uns e FTO Departamento de Orçamento 2 Fornecidos pelos Departamentos Financeiros das Uns e FCP Departamento de Contabili dade de Custos e Patrimônio NTS 025 2020 Rev 3 Norma Técnica SABESP Out2020 Projeto de redes coletoras de esgoto Considerações finais A presente Norma é titularidade exclusiva da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Sabesp de aplicação interna na Sabesp devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços conveniados ou similares conforme as con dições estabelecidas em Licitação Contrato Convênio ou similar A utilização desta Norma por outras empresasentidadesórgãos governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos próprios usuários Esta norma técnica pode ser revisada ou cancelada sempre que a Sabesp julgar neces sário Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Nor malização Técnica da Sabesp ntssabespcombr Sabesp Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Diretoria de Tecnologia Empreendimentos e Meio Ambiente T Superintendência de Pesquisa Desenvolvimento Tecnológico e Inovação TX 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