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ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA EEL USP Notas de aula rev5 INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE PROFESSOR Geronimo Virginio Tagliaferro Ementa Introdução Histórico Automação controle de processo Instrumentos para controle de processos Classificação dos instrumentos Símbolos gráficos e Identificação dos instrumentos Instrumentos de pressão Instrumentos de temperatura Instrumentos de nível Instrumentos de vazão Magnéticos coriolis etc Elemento final de controle válvula automática Controladores Histórico Primeira revolução industrial ocorreu no fim do século XIX Mecanização 1940 Segunda revolução industrial desenvolvimento de equipamentos e processos de maior performance Primeiros controladores elementares 1960 Teoria de controle e análise dinâmica passou a ser aplicada em plantas de processos industriais 1970 à 1980 a teoria de controle evoluiu para a melhoria e o refinamento do controle computadores digitais DDC controle digital direto Métodos para identificação otimização controle avançado e controle avançado e controle estatístico de processos 1990 Sistemas especialistas controladores baseados em lógica difusa e em redes neurais Os instrumentos também foram evoluindo 1940 Instrumentos pneumáticos transmissão de sinais Possibilitou a concentração de controladores em uma única área 1950 1960 Instrumentos eletrônicos analógicos 1970 1980 Instrumentos e sistemas digitais elevaram o grau de automação AUTOMAÇÃO O dispositivo automático observa sempre o resultado do seu trabalho e dá a informação ao dispositivo principal essa ação refletiva chamase realimentação ou feedback Este último compara a informação com um objetivo desejado e se existir a diferença entre os dois atua no sentido de diminuíla para o mínimo valor possível Podese dizer portanto que a noção fundamental da automação é radicada no feedback Automação Regulação automática Trata do estado qualitativo do material Automatização da produção Trata da forma externa ou dimensão geométrica do material máquinas motrizes Computadores Na indústria controlase indiretamente a qualidade do material através das variáveis mais importantes dos processos a saber Pressão temperatura vazão nível densidade peso e outras variáveis Vantagens Melhoria na qualidade do produto uniformidade produtividade segurança diminui a ação manual PROCESSO Nas indústrias o termo processo tem um significado amplo Uma operação unitária como por exemplo destilação filtração ou purificação é considerada um processo Mas na regulação um pedaço de tubo onde passa um fluxo ou um reservatório contendo água ou seja o que for denominase processo Isto quer dizer que um processo é uma operação onde varia pelo menos uma característica física ou química de um determinado material Indústria de processamento contínuo Variáveis contínuas no tempo ex indústrias petrolíferas químicas papel e celulose alimentícia cimenteira metalúrgica de tratamento de água entre outras Indústria de processamento discreto ou manufaturas Variáveis discretas no tempo a produção é medida em unidades produzidas tais como Indústrias automobilísticas entre outras Como exemplo vamos descrever um processo industrial do tipo contínuo incluindo a sua dinâmica e seu controle 1 Tanque de fluxo por gravidade A figura abaixo mostra um tanque aberto para atmosfera onde um líquido incompressível densidade constante é bombeado a uma vazão F0 m3s variante com o tempo de acordo com as condições de alimentação A altura do líquido na vertical do tanque é chamada de nível sendo representada por h m A vazão de saída do tanque é F m3s que escoa através de uma tubulação Em regime permanente F0 F e h mantém constante Tanque de fluxo por gravidade Perturbação na vazão de entrada Aumentar o F0 os valore de h e F irão variar mas de que forma Possíveis respostas do tanque a um aumento em degrau na vazão de entrada h F0 F F0 F h t t t Com um sobre passo muito grande o líquido poderá transbordar Com um tempo muito grande para se atingir um novo ponto de equilíbrio poderá resultar em um produto fora das especificações de qualidade desejada O estudo do comportamento dinâmico dos processos é essencial para que a partir de seu conhecimento sejam encontradas formas de controlar o processo levando as variáveis que se quer controlar a valores preestabelecidos Dinâmica Comportamento de um processo depende do tempo O comportamento sem controladores no sistema é chamado de reposta em malha aberta Os elementos da regulação automática 1 Tomada de impulso 2 Regulador controlador 3 Válvula automática Variáveis Variáveis de entrada Pressões temperaturas vazões entre outras dos fluxos de entrada dos processos Também serão Processo 2 1 3 utilizadas como variáveis manipuladas isto é aquelas que iremos variar para controlar o sistema Variáveis de saída por exemplo vazões composições químicas fluxos de saída ou dentro dos processos Serão as variáveis controladas isto é aquelas que queremos controlar CONTROLE À REALIMENTAÇÃO FEEDBACK A maneira tradicional de se controlar um processo é medir a variável a ser controlado comparar o seu valor com o valor de referência ou set point do controlador e alimentar a diferença o erro em um controlador que mudará a variável manipulada de modo a levar a variável medida controlada ao valor desejado Neste caso a informação foi realimentada da saída subtraída do valor de referência para então alterar a variável manipulada de entrada como mostrado na figura abaixo Controle à realimentação CONTROLE ANTECIPATIVO FEEDFORWARD Esta estratégia foi difundida posteriormente à realimentação negativa e se aplica a processos com grandes atrasos A técnica consiste em detectar o distúrbio assim que este ocorre no processo e realizar a alteração apropriada na variável manipulada de modo a manter a saída igual ao valor desejado Desta forma a ação corretiva tem inicio assim que o distúrbio na entrada do sistema for detectado em vez de aguardar que o mesmo se propague por todo o processo antes de a correção ser feita como ocorre na realimentação Controle antecipativo Exercícios 1 O que é automação e quais as vantagens que ela oferece 2 Quais os três elementos básicos da automação 3 O que um é sistema em malha aberta 4 Qual a diferença entre as variáveis controladas e manipuladas 5 O que é controle a realimentação feedback 6 O que é controle antecipativo feedforward 7 O que é set point 8 Descreva o principio de funcionamento de um processo automático qualquer Instrumentos para controle de processos Classificação dos instrumentos As diversas funções necessárias ao correto funcionamento de uma malha de controle são desempenhadas por dispositivos chamados de instrumentos para controle de processos De acordo com a função desempenhada os instrumentos mais comumente encontrados numa malha de controle são Elemento primário ou sensor Parte de uma malha ou de um instrumento que primeiro sente o valor da variável de processo Indicador Dispositivo que apenas indica o valor de uma determinada variável de processo sem interferir no processo Transmissor Dispositivo que sente uma variável de processo por meio de um elemento primário e que produz uma saída cujo valor é geralmente proporcional ao valor da variável de processo O elemento primário pode ser ou não parte integrante do transmissor Controlador Dispositivo que por finalidade manter em um valor pré determinado uma variável de processo Registrador Dispositivo destinado ao armazenamento de valores dados de uma determinada variável de controle Esta função anteriormente era realizada por meio do traçado de gráficos sobre o papel de forma contínua Atualmente o armazenamento de tais informações é feito de modo digital Conversor Dispositivo que emite um sinal de saída padronizado modificado em relação à natureza do correspondente sinal de entrada Válvula de Controle É um elemento final de controle que manipula diretamente a vazão de um ou mais fluídos de processo Chave Dispositivo que conecta desconecta ou transfere um ou mais circuitos manual ou automaticamente Neste caso atuado diretamente pela variável de processo ou seu sinal representativo Sua saída pode ser para atuar em alarmes lâmpadaspiloto intertravamento ou sistema de segurança As chaves não participam do controle contínuo das variáveis de processo Conforme a sua função os instrumentos podem estar localizados no campo ou num painel dentro de uma sala de controle Exemplos de Instrumentos em malhas de Controle Uma malha de controle é composta por sensor um sensor para detectar a variável de processo que se quer controlar um transmissor para converter o sinal do sensor em um sinal pneumático ou elétrico equivalente um controlador que compara o sinal do processo com o set point e produz um sinal apropriado de controle e um elemento final de controle que altera a variável manipulada Normalmente o elemento final de controle é uma válvula operada através de um atuador pneumático que abre e fecha a válvula de modo a alterar o fluxo da variável manipulada A figura abaixo mostra uma malha de controle de nível O sensor o transmissor e a válvula de controle estão fisicamente localizados no campo enquanto o controlador tradicionalmente fica localizado na sala de controle A malha de controle é usualmente alimentada por fonte de 45 Vcc O transmissor retorna então uma corrente que varia de 4 a 20 mA em função da variável controlada do processo e esta corrente é aplicada à entrada do controlador O controlador resolve o algoritmo de controle a ele incorporado levando em consideração o valor atual da variável controlada e do set point ajustado fornecendo uma saída também de 4 a 20 mA que irá variar a abertura da válvula de controle Na válvula de controle um instrumento chamado IP transforma a corrente de 4 a 20 mA em sinal pneumático de 3 a 15 psig que fará com que o atuador pneumático movimente a haste da válvula abrindo ou fechando a mesma de modo a levar a variável controlada para o set point Na figura abaixo mostra uma malha de controle inteligente com transmissor assumindo a função de controle O transmissor recebe a informação do sensor também chamado de elemento primário de medição transforma esta informação em valor digital resolve o algoritmo de controle através de seu controlador micro processado e por fim envia um sinal de saída analógico de 4 a 20 mA para a válvula atuar na variável manipulada A troca de informação com o operador neste caso dáse através de um sinal digital superposto aos 4 a 20 mA sendo possível a mudança de set point e de parâmetros em geral O protocolo mais usado neste tipo de comunicação chamase HART A substituição do padrão 4 a 20 mA de comunicação entre os instrumentos por padrão digital já se tornou realidade A indústria vem buscando consolidar um padrão para a comunicação digital de campo entre instrumentos para controle de processos Esta tecnologia é chamada de barramento de campo ou como é mais conhecida Fieldbus Instrumentos mais Comuns Pressão Temperatura Vazão Nível Sensores Bourdon Bimetal Orifício Flutuador Fole Termorresistência Volumétrico Pressão Diafragma Termopar Turbina Radar Capacitivo Radiação Magnético Ultrasom Strain gage Ultrasom Piezoelétrico Coriólis Indicadores Locais Manômetros Termômetros Visores gauges Rotâmetro Visor Transmissores Pulsos Pneumáticos 315 psig 02 10 kgcm2 Analógicos 4 20 mA 1 5 volts Controladores digitais Protocolo HART e Fieldbus Controladores Pneumáticos locais e de painel Eletrônicos analógicos Eletrônicos digitais multimalhas Registradores Pneumáticos locais e de painel Eletrônicos analógicos Eletrônicos digitais multimalhas Totalizadores Computadores Sistemas SDCD Sistema Digital de Controle Distribuídos SCADA Sistema de Controle Superv E de Aquisição de Dados CLP Controledor Lógico Programável Símbolos Gráficos e Identificação dos Instrumentos As normas de Instrumentação estabelecem símbolos gráficos e codificação alfanumérica de instrumentos ou funções programadas que deverão ser utilizados nos diagramas e nas malhas de controle de projetos de instrumentação A norma internacional que regula esse assunto é a ISA 51 Instrumentation Symbols and Identification Cada instrumento ou função programada deve ser identificado por um conjunto de letras que o classifica funcionalmente e um conjunto que identifica a malha o qual o instrumento ou função programada pertence A identificação é feita da seguinte forma 1º Grupo de letras Identifica a variável medida ou iniciadora 1 letra Variável medida Ex P pressão T temperatura F vazão L nível 2 letra Modificadora Ex D diferencial Q totalização S segurança 2º Grupo de letras Identifica a função 1 letra Função passiva ou de informação Letras mais usadas A alarme E elemento primário G visão direta gage ou gauge I indicador R registrador 2 letra Função ativa de saída Letras mais usadas C controlador S chave T transmissor V válvula ou damper Y relé 3 letra Modificadora Letras mais usadas H alto L baixo Exemplos PIC controlador e indicador de pressão PT transmissor de pressão FQI totalizador e indicador de vazão PSHH chave de pressão muito alta LG visor de nível Fluxograma simplificado de tubulação e instrumentação PID de um vaso separador de produção Instrumentos de Pressão As variáveis mais encontradas nas plantas de processos são pressão temperatura vazão e nível Pressão é força por unidade de área P FA Unidades kgfcm2 psi Nm2 Pa Pascal A pressão também pode ser representada por alturas de colunas líquidas tais como cmH2O mmHg INH2O INHg Referenciais para medir pressão Pressão absoluta è a pressão medida em relação à pressão zero absoluta como por exemplo psia libra por polegada quadrada absoluta Pressão Manométrica É a pressão medida em relação à pressão atmosférica como ex psig libra por polegada quadrada manométrica Pressão atmosférica É a pressão exercida sobre os corpos na superfície da Terra como resultado do peso das camadas do ar da atmosfera Ao nível do mar a pressão equivale a 760 mmHg absolutos 147 psia ou 1 bar Vácuo É a pressão absoluta menor do que a pressão atmoférica Sensores e medidores baseados na deformação elástica dos materiais Existem sensores de pressão que utilizam a propriedade de deformação elástica dos materiais quando submetidos a uma força mecânica Os sensores baseados neste princípio são os tubos Bourdon e suas variações em forma de espiral e hélice para pressões altas foles e diafragma para pressões baixas Na atualidade os instrumentos que utilizam estes princípios são os indicadores locais campo de pressão chamados de manômetros Princípio de funcionamento A pressão aplicada ao tubo sendo superior à pressão externa tende a retificar a curvatura do tubo Como uma das extremidades do tubo é fixa a outra extremidade se movimenta sendo Pressão manométrica Pressão a ser medida Pressão atmosférica Pressão zero absoluto Pressão absoluta Vácuo aproveitada para a indicação através de um mecanismo engrenagens ligado a um ponteiro Faixa de pressão para utilização Tipo Bourdon C 1 kgfcm2 de vácuo até 2000 kgfcm2 manométrico Tipo espiral 14 a 6000 kgfcm2 Tipo helicoidal até 300 kgfcm2 Incerteza 05 a 1 da escala Material do tubo Bourdon petróleo e ind Alimentício Inox AISI 316 De forma a isolar o fluído do processo para não ter contato com o tubo C não entrar no tubo utilizamse selos sanitários com glicerina ou silicone para transmitir a pressão Para baixas pressões ou pressões diferenciais utilizamse diafragma ou foles Faixa de 007 a 2 kgfcm2 Vantagens Baixo custo compra ou manutenção funcionamento simples fácil instalação e fabricase no Brasil Desvantagens Indicação da variável somente no campo com selos é muito sensível a choques Sensor e Transmissor Baseado na Capacitância Elétrica O sensor de pressão mais utilizado hoje na construção de transmissores é a célula capacitiva ou dP cell Ela é composta por uma câmara de alta e outra de baixa pressão que se movem o diafragma central fazendo variar a capacitância diferencial formada pelo diafragma e as duas placas metálicas isoladas por óleo A variação desta capacitância em alguns picofarads é aproveitada então para a construção do transmissor de pressão cujo diagrama de blocos é mostrado na figura abaixo Através da modulação e demodulação de uma onda pelos circuitos eletrônicos obtémse o sinal desejado na saída do transmissor O sinal de saída que tradicionalmente era modulado entre a 20 mA atualmente tende a padrão utilizado para comunicação digital o Fieldbus Nestes transmissores a variação de freqüência é proporcional à variação da capacitância da célula capacitiva e o sinal é convertido diretamente em sinal digital evitandose imprecisões de uma conversão analógicadigital Por serem instrumentos digitais micro processados também é possível fazer uma compensação de temperatura e se utilizar uma tabela EEPROM contendo os dados de calibração do sensor conferindo maior precisão ao instrumento Sensor baseado em condutores elétricos distendidos Strain gage Estes sensores estão baseados no princípio da variação da resistência elétrica de um condutor elétrico com o aumento do seu comprimento A variação do comprimento do condutor é obtida pelo aumento da pressão em seu corpo Para que isso seja possível são construídos sensores muito delgados com técnicas de filmes finos e semicondutores dispondose os condutores de forma a se ter um grande comprimento A resistência elétrica obtida é introduzida em uma ponte de Wheststone onde sua variação é aproveitada para a obtenção do sinal proporcional à pressão que se que medir Sensores deste tipo se aplicam células de carga ou em transmissores de pressão para medição de grandes pressões manométricas Exercícios 1 Descreva o princípio de funcionamento dos sensores de pressão manômetros tubo Boudon C 2 Qual a função do selo sanitário e dos sifões nos manômetros Explique as vantagens 3 Descreva o princípio de funcionamento dos sensores baseados na capacitância elétrica célula capacitiva 4 Descreva o princípio de funcionamento dos sensores de pressão baseados em condutores elétricos distendidos Strain gage 5 Compare as vantagens e desvantagens dos sensores de pressão tipo Tubo de Bourdon C e célula capacitiva Condutores elétricos Strain gage Terminais INSTRUMENTOS DE TEMPERATURA Os medidores de temperatura mais usados na indústria são os termômetros baseados em bimetal e os sensores do tipo termopar e termorresistência que servem para a transmissão do sinal de temperatura através dos sistemas de controle de processos Sensores e medidores baseados no princípio bimetálico São os sensores usados nos termômetros bimetálicos para medir temperaturas entre 40 e 500 C Quando dois metais com coeficientes de dilatação diferentes dão soldados um ao outro e fixados em uma das extremidades um aumento de temperatura fará com que um metal se dilate mais do que o outro provocando um deslocamento na extremidade livre Este deslocamento é aproveitado para a medição de temperatura De forma a amplificar o deslocamento produzido pela variação de temperatura a ser medida foram desenvolvidos elementos bimetálicos espirais e helicoidais como no caso dos manômetros Sensor baseado em termopar Os termopares se baseiam na propriedade onde dois metais dissimilares unidos em uma junção chamada de junta quente gera uma força eletromotriz de alguns milivolts na outra extremidade submetida a uma temperatura diferente da primeira junção como mostrado na Figura abaixo São usadas diversas ligas metálicas formando vários tipos de termopares como os listados a seguir Tipo de termopar Ligas metálicas Faixa de temperatura E Cronel Constantan 100 a 900 J FerroConstantan 40 a 750 K CronelAlumel 200 a 1200 R Platinaródio 13Platina 0 a 1600 S Platinaródio 10Platina 0 a 1600 B PtRódio 30PtRódio 6 600 a 1700 T Cobreconstantan 200 a 350 Cromel é uma liga de Níquel e Cromo Costantan é uma liga de Cobre e Níquel enquanto Alumel é uma liga de Níquel e Alumínio O termopar tipo E é o que apresenta a maior geração de mVC sendo útil na detecção de pequenas variações de temperatura O termopar tipo K é o mais usado na indústria devido à sua grande faixa de trabalho e ao custo menor quando comparado com o termopar formado por ligas nobres como o tipo R O erro de um termopar é o máximo desvio que ele pode apresentar em relação a um padrão adotado como padrão absoluto O erro Metal B mV Metal A Junta Quente JQ T1 T2 pode ser expresso em graus Celsius ou em porcentagem da temperatura medida adotandose o maior entre os dois valores As normas internacionais a IEC e ABNT especificam termopares Standard e Especial Os termopares Standard podem apresentar erro de até 15 enquanto os de classe Especial em geral apresentam erro de até 04 Para os termopares de platina os valores do erro são de 02 e 01 respectivamente A resposta dos termopares não é exatamente linear existindo então a necessidade de se proceder à linearização da sua curva de resposta no instrumento transmissor A temperatura no ponto de medição normalmente temperatura ambiente também varia e os transmissores devem compensar o efeito de tal variação na medida Como os termopares são fios metálicos sem rigidez mecânica normalmente são instalados dentro de uma proteção mecânica chamada de poço termométrico construído em aço inoxidável AISI 304 ou 316 que também fornece proteção contra corrosão Sensor baseado em termorresistência As termorresistência ou RTD usam o princípio da alteração da resistência elétrica dos metais com a temperatura Os metais mais usados são os fios de platina Pt100 e o de níquel Ni120 assim chamados por apresentarem resistência de 100 e 120 ohms respectivamente à temperatura de zero grau Celsius O Pt100 opera na faixa de 200 a 850C enquanto o Ni120 50 a 270C Como os termopares as termorresistência precisam de uma estrutura que lhes dê proteção física e proteção contra a corrosão chamada de poço termométrico As termorresistências apresentam erro na faixa de 01 a 025 Curva linear da relação entre resistência e Temperatura Figura de um pt100 Figura esquemática de um pt100 As termorresistências são normalmente ligadas a um circuito de medição tipo Ponte de Wheatstone sendo que o circuito encontrase balanceado quando é respeitada a relação R4R2 R3R1 e desta forma não circula corrente pelo detector de nulo pois se esta relação é verdadeira os potenciais nos pontos A e B são idênticos Ponte de Wheatstone Ligação a 2 fios Como se vê na figura dois condutores de resistência relativamente baixa RL1 e RL2 são usados para ligar o sensor Pt 100 R4 à ponte do instrumento de medição Nesta disposição a resistência R4 compreende a resistência da Pt100 mais a resistência dos condutores RL1 e RL2 Isto significa que os fios RL1 e RL2 a menos que sejam de muito baixa resistência podem aumentar apreciavelmente a resistência do sensor Figura Ponte de Wheatstone com ligação de dois fios Tal disposição resultará em erro na leitura da temperatura a menos que algum tipo de compensação ou ajuste dos fios do sensor de modo a equilibrar esta diferença de resistência Devese notar que embora a resistência dos fios não se altere em função do tamanho dos fios uma vez já instalado os mesmos estão sujeitos às variações da temperatura ambiente o que introduz outra possível fonte de erro na medição O método de ligação a dois fios somente deve ser usado quando o sensor estiver á uma distância de aproximadamente 3 metros Concluindo neste tipo de medição a 2 fios sempre que a temperatura ambiente ao longo dos fios de ligação variar a leitura de temperatura do medidor introduzirá um erro devido a variação da resistência de linha As termorresistências Pt100 São as mais utilizadas industrialmente devido a sua grande estabilidade larga faixa de utilização e alta precisão Devido à alta estabilidade das termorresistências de platina as mesmas são utilizadas como padrão de temperatura na faixa de 270 C a 660 C A estabilidade é um fator de grande importância na indústria pois é a capacidade do sensor manter e reproduzir suas características resistência temperatura dentro da faixa especificada de operação Outro fator importante num sensor Pt100 é a repetibilidade que é a característica de confiabilidade da termorresistência Repetibilidade deve ser medida com leitura de temperaturas consecutivas verificandose a variação encontrada quando de medição novamente na mesma temperatura Campo da aplicação O sensor da resistência Pt100Pt1000 térmica é usado para as aplicações precisas da monitoração de temperatura onde os erros na medida têm que ser excluídos O relacionamento linear do resistor à temperatura simplifica seu uso em muitas aplicações eletrônicas A precisão do Pt100Pt1000 permite seu uso universal para a monitoração o controle e o interruptor de temperatura nos enrolamentos nos rolamentos nas máquinas nos motores nos transformadores e em muitas outras aplicações industriais Vantagens a Possuem maior precisão dentro da faixa de utilização do que outros tipos de sensores b Com ligação adequada não existe limitação para distância de operação c Dispensa utilização de fiação especial para ligação d Se adequadamente protegido permite utilização em qualquer ambiente e Têm boas características de reprodutibilidade f Em alguns casos substitui o termopar com grande vantagem Desvantagens a São mais caras do que os sensores utilizados nessa mesma faixa b Deterioramse com mais facilidade caso haja excesso na sua temperatura máxima de utilização c Temperatura máxima de utilização 630 C d É necessário que todo o corpo do bulbo esteja com a temperatura equilibrada para indicar corretamente e Alto tempo de resposta Transmissor de Temperatura Os transmissores de temperatura convertem a informação de termopares e termorresistência nos sinais padronizados de transmissão analógica ou digital além de fazer as linearizações e compensações de temperatura Os circuitos internos são semelhantes aos dos transmissores de pressão Desenho esquemático de um transmissor de temperatura INSTRUMENTOS DE NÍVEL A medição de nível em unidades industriais tem dois objetivos Avaliação de estoques em tanques de armazenamento e Controle de processos contínuos No primeiro caso existem sistemas completos de medição produzidos por um mesmo fabricante que são instalados em grandes tanques de armazenamento Ex célula de carga Para controle de processos contínuos existem diversos tipos de sensores e medidores de nível Visor de Nível É a maneira mais simples de medir um nível e pertencem ao grupo de visores identificados em diagrama com LG level gage Utilizam o princípio de vasos comunicantes e oferecem grande confiabilidade na leitura São usados como indicadores locais em vasos de processos ou no próprio tanque mesmo quando existe um transmissor enviando um sinal para sala de controle São compostos por uma estrutura de aço conectada a dois pontos do vaso de processo tendo na frente um vidro transparente que permite a visão do produto no seu interior conforme figura abaixo A instalação dos visores de nível é feita sempre através de válvulas de bloqueio e de dreno de forma a permitir a manutenção dos mesmos Estão disponíveis em diversas dimensões de 170 a 1760 mm de acordo com a faixa de medida necessária É possível a instalação de visores combinados em série de modo a aumentar a faixa de medição A classe de pressão do visor de nível evidentemente deve estar de acordo com a do vaso de processo Sensores e medidores por pressão diferencial A medição de nível para efeito de controle de processo pode ser feita simplesmente medindose a diferença de pressão entre a parte superior e inferior do vaso onde se encontra o líquido utilizandose para isto um transmissor de pressão diferencial O peso da coluna do fluído medido pó unidade de área é igual à pressão medida Em conseqüência o volume e o nível no interior do vaso tanque são proporcional à pressão diferencial medida A figura abaixo mostra o esquema para a medição de nível do líquido em um vaso contendo uma fase líquida e outra com pressão de um vapor A tomada superior é conectada ao lado de baixa pressão e a tomada inferior ao lado de alta pressão do transmissor diferencial Caso a medição de nível seja realizada em um vaso à pressão atmosférica a tomada de baixa pressão do transmissor ficará aberta para a atmosfera As figuras abaixo apresentam os transmissores do tipo célula capacitiva adaptados com selos para medição de nível Elemento Final de Controle Válvula de Controle Válvula de controle tipo globo com atuador a diafragma A interface com o processo na outra ponta do sistema de controle é feita pelo elemento final de controle Na grande maioria dos casos este elemento final é uma válvula de controle automática que ajusta o fluxo da variável manipulada A válvula mais usada em controle de processo é a do tipo globo ver figura abaixo Ela é constituída por uma tomada de entrada um obturador ou plug que conectado a uma haste abre ou fecha a passagem do fluxo do fluído Vapor água etc através de um orifício chamado assento ou anel removível da válvula A haste se liga ao atuador da válvula que consiste em um diafragma conectado à haste e a uma mola A variação da pressão no diafragma levará a haste para cima ou para baixo que por sua vez controlará a abertura do obturador da válvula A válvula a seguir fecha quando a haste fecha A pressão do ar força a haste para baixo fazendo a válvula fechar sendo então chamada de arfecha Se o ar do instrumento for perdido em uma situação de falha a válvula ficará aberta ou seja abrindo em uma situação de falha Invertendose a posição do obturador ou da mola e colocando a entrada de ar embaixo do diafragma a válvula poderá ser do tipo arabre fechando em situação de falha NF Normalmente fechada sem o ar comprimido a válvula fica fechada NA Normalmente aberta sem o ar comprimido a válvula fica aberta A vazão de fluido através de uma válvula depende do tamanho da válvula de controle da diferença de pressão sobre a mesma da posição da haste e das propriedades do fluido A equação de projeto para líquidos é P G C Q v max Qmax Vazão máxima através da válvula em gpm galões por minuto Cv Coeficiente dimensional da válvula É a relação do diâmetro da tubulação com o diâmetro do obturador P Diferença de pressão através da válvula em psi libras por polegadas quadradas G Densidade do fluido em relação à água G da água é 1 a 60 F
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produção é medida em unidades produzidas tais como Indústrias automobilísticas entre outras Como exemplo vamos descrever um processo industrial do tipo contínuo incluindo a sua dinâmica e seu controle 1 Tanque de fluxo por gravidade A figura abaixo mostra um tanque aberto para atmosfera onde um líquido incompressível densidade constante é bombeado a uma vazão F0 m3s variante com o tempo de acordo com as condições de alimentação A altura do líquido na vertical do tanque é chamada de nível sendo representada por h m A vazão de saída do tanque é F m3s que escoa através de uma tubulação Em regime permanente F0 F e h mantém constante Tanque de fluxo por gravidade Perturbação na vazão de entrada Aumentar o F0 os valore de h e F irão variar mas de que forma Possíveis respostas do tanque a um aumento em degrau na vazão de entrada h F0 F F0 F h t t t Com um sobre passo muito grande o líquido poderá transbordar Com um tempo muito grande para se atingir um novo ponto de equilíbrio poderá resultar em um produto fora das especificações de qualidade desejada O estudo do comportamento dinâmico dos processos é essencial para que a partir de seu conhecimento sejam encontradas formas de controlar o processo levando as variáveis que se quer controlar a valores preestabelecidos Dinâmica Comportamento de um processo depende do tempo O comportamento sem controladores no sistema é chamado de reposta em malha aberta Os elementos da regulação automática 1 Tomada de impulso 2 Regulador controlador 3 Válvula automática Variáveis Variáveis de entrada Pressões temperaturas vazões entre outras dos fluxos de entrada dos processos Também serão Processo 2 1 3 utilizadas como variáveis manipuladas isto é aquelas que iremos variar para controlar o sistema Variáveis de saída por exemplo vazões composições químicas fluxos de saída ou dentro dos processos Serão as variáveis controladas isto é aquelas que queremos controlar CONTROLE À REALIMENTAÇÃO FEEDBACK A maneira tradicional de se controlar um processo é medir a variável a ser controlado comparar o seu valor com o valor de referência ou set point do controlador e alimentar a diferença o erro em um controlador que mudará a variável manipulada de modo a levar a variável medida controlada ao valor desejado Neste caso a informação foi realimentada da saída subtraída do valor de referência para então alterar a variável manipulada de entrada como mostrado na figura abaixo Controle à realimentação CONTROLE ANTECIPATIVO FEEDFORWARD Esta estratégia foi difundida posteriormente à realimentação negativa e se aplica a processos com grandes atrasos A técnica consiste em detectar o distúrbio assim que este ocorre no processo e realizar a alteração apropriada na variável manipulada de modo a manter a saída igual ao valor desejado Desta forma a ação corretiva tem inicio assim que o distúrbio na entrada do sistema for detectado em vez de aguardar que o mesmo se propague por todo o processo antes de a correção ser feita como ocorre na realimentação Controle antecipativo Exercícios 1 O que é automação e quais as vantagens que ela oferece 2 Quais os três elementos básicos da automação 3 O que um é sistema em malha aberta 4 Qual a diferença entre as variáveis controladas e manipuladas 5 O que é controle a realimentação feedback 6 O que é controle antecipativo feedforward 7 O que é set point 8 Descreva o principio de funcionamento de um processo automático qualquer Instrumentos para controle de processos Classificação dos instrumentos As diversas funções necessárias ao correto funcionamento de uma malha de controle são desempenhadas por dispositivos chamados de instrumentos para controle de processos De acordo com a função desempenhada os instrumentos mais comumente encontrados numa malha de controle são Elemento primário ou sensor Parte de uma malha ou de um instrumento que primeiro sente o valor da variável de processo Indicador Dispositivo que apenas indica o valor de uma determinada variável de processo sem interferir no processo Transmissor Dispositivo que sente uma variável de processo por meio de um elemento primário e que produz uma saída cujo valor é geralmente proporcional ao valor da variável de processo O elemento primário pode ser ou não parte integrante do transmissor Controlador Dispositivo que por finalidade manter em um valor pré determinado uma variável de processo Registrador Dispositivo destinado ao armazenamento de valores dados de uma determinada variável de controle Esta função anteriormente era realizada por meio do traçado de gráficos sobre o papel de forma contínua Atualmente o armazenamento de tais informações é feito de modo digital Conversor Dispositivo que emite um sinal de saída padronizado modificado em relação à natureza do correspondente sinal de entrada Válvula de Controle É um elemento final de controle que manipula diretamente a vazão de um ou mais fluídos de processo Chave Dispositivo que conecta desconecta ou transfere um ou mais circuitos manual ou automaticamente Neste caso atuado diretamente pela variável de processo ou seu sinal representativo Sua saída pode ser para atuar em alarmes lâmpadaspiloto intertravamento ou sistema de segurança As chaves não participam do controle contínuo das variáveis de processo Conforme a sua função os instrumentos podem estar localizados no campo ou num painel dentro de uma sala de controle Exemplos de Instrumentos em malhas de Controle Uma malha de controle é composta por sensor um sensor para detectar a variável de processo que se quer controlar um transmissor para converter o sinal do sensor em um sinal pneumático ou elétrico equivalente um controlador que compara o sinal do processo com o set point e produz um sinal apropriado de controle e um elemento final de controle que altera a variável manipulada Normalmente o elemento final de controle é uma válvula operada através de um atuador pneumático que abre e fecha a válvula de modo a alterar o fluxo da variável manipulada A figura abaixo mostra uma malha de controle de nível O sensor o transmissor e a válvula de controle estão fisicamente localizados no campo enquanto o controlador tradicionalmente fica localizado na sala de controle A malha de controle é usualmente alimentada por fonte de 45 Vcc O transmissor retorna então uma corrente que varia de 4 a 20 mA em função da variável controlada do processo e esta corrente é aplicada à entrada do controlador O controlador resolve o algoritmo de controle a ele incorporado levando em consideração o valor atual da variável controlada e do set point ajustado fornecendo uma saída também de 4 a 20 mA que irá variar a abertura da válvula de controle Na válvula de controle um instrumento chamado IP transforma a corrente de 4 a 20 mA em sinal pneumático de 3 a 15 psig que fará com que o atuador pneumático movimente a haste da válvula abrindo ou fechando a mesma de modo a levar a variável controlada para o set point Na figura abaixo mostra uma malha de controle inteligente com transmissor assumindo a função de controle O transmissor recebe a informação do sensor também chamado de elemento primário de medição transforma esta informação em valor digital resolve o algoritmo de controle através de seu controlador micro processado e por fim envia um sinal de saída analógico de 4 a 20 mA para a válvula atuar na variável manipulada A troca de informação com o operador neste caso dáse através de um sinal digital superposto aos 4 a 20 mA sendo possível a mudança de set point e de parâmetros em geral O protocolo mais usado neste tipo de comunicação chamase HART A substituição do padrão 4 a 20 mA de comunicação entre os instrumentos por padrão digital já se tornou realidade A indústria vem buscando consolidar um padrão para a comunicação digital de campo entre instrumentos para controle de processos Esta tecnologia é chamada de barramento de campo ou como é mais conhecida Fieldbus Instrumentos mais Comuns Pressão Temperatura Vazão Nível Sensores Bourdon Bimetal Orifício Flutuador Fole Termorresistência Volumétrico Pressão Diafragma Termopar Turbina Radar Capacitivo Radiação Magnético Ultrasom Strain gage Ultrasom Piezoelétrico Coriólis Indicadores Locais Manômetros Termômetros Visores gauges Rotâmetro Visor Transmissores Pulsos Pneumáticos 315 psig 02 10 kgcm2 Analógicos 4 20 mA 1 5 volts Controladores digitais Protocolo HART e Fieldbus Controladores Pneumáticos locais e de painel Eletrônicos analógicos Eletrônicos digitais multimalhas Registradores Pneumáticos locais e de painel Eletrônicos analógicos Eletrônicos digitais multimalhas Totalizadores Computadores Sistemas SDCD Sistema Digital de Controle Distribuídos SCADA Sistema de Controle Superv E de Aquisição de Dados CLP Controledor Lógico Programável Símbolos Gráficos e Identificação dos Instrumentos As normas de Instrumentação estabelecem símbolos gráficos e codificação alfanumérica de instrumentos ou funções programadas que deverão ser utilizados nos diagramas e nas malhas de controle de projetos de instrumentação A norma internacional que regula esse assunto é a ISA 51 Instrumentation Symbols and Identification Cada instrumento ou função programada deve ser identificado por um conjunto de letras que o classifica funcionalmente e um conjunto que identifica a malha o qual o instrumento ou função programada pertence A identificação é feita da seguinte forma 1º Grupo de letras Identifica a variável medida ou iniciadora 1 letra Variável medida Ex P pressão T temperatura F vazão L nível 2 letra Modificadora Ex D diferencial Q totalização S segurança 2º Grupo de letras Identifica a função 1 letra Função passiva ou de informação Letras mais usadas A alarme E elemento primário G visão direta gage ou gauge I indicador R registrador 2 letra Função ativa de saída Letras mais usadas C controlador S chave T transmissor V válvula ou damper Y relé 3 letra Modificadora Letras mais usadas H alto L baixo Exemplos PIC controlador e indicador de pressão PT transmissor de pressão FQI totalizador e indicador de vazão PSHH chave de pressão muito alta LG visor de nível Fluxograma simplificado de tubulação e instrumentação PID de um vaso separador de produção Instrumentos de Pressão As variáveis mais encontradas nas plantas de processos são pressão temperatura vazão e nível Pressão é força por unidade de área P FA Unidades kgfcm2 psi Nm2 Pa Pascal A pressão também pode ser representada por alturas de colunas líquidas tais como cmH2O mmHg INH2O INHg Referenciais para medir pressão Pressão absoluta è a pressão medida em relação à pressão zero absoluta como por exemplo psia libra por polegada quadrada absoluta Pressão Manométrica É a pressão medida em relação à pressão atmosférica como ex psig libra por polegada quadrada manométrica Pressão atmosférica É a pressão exercida sobre os corpos na superfície da Terra como resultado do peso das camadas do ar da atmosfera Ao nível do mar a pressão equivale a 760 mmHg absolutos 147 psia ou 1 bar Vácuo É a pressão absoluta menor do que a pressão atmoférica Sensores e medidores baseados na deformação elástica dos materiais Existem sensores de pressão que utilizam a propriedade de deformação elástica dos materiais quando submetidos a uma força mecânica Os sensores baseados neste princípio são os tubos Bourdon e suas variações em forma de espiral e hélice para pressões altas foles e diafragma para pressões baixas Na atualidade os instrumentos que utilizam estes princípios são os indicadores locais campo de pressão chamados de manômetros Princípio de funcionamento A pressão aplicada ao tubo sendo superior à pressão externa tende a retificar a curvatura do tubo Como uma das extremidades do tubo é fixa a outra extremidade se movimenta sendo Pressão manométrica Pressão a ser medida Pressão atmosférica Pressão zero absoluto Pressão absoluta Vácuo aproveitada para a indicação através de um mecanismo engrenagens ligado a um ponteiro Faixa de pressão para utilização Tipo Bourdon C 1 kgfcm2 de vácuo até 2000 kgfcm2 manométrico Tipo espiral 14 a 6000 kgfcm2 Tipo helicoidal até 300 kgfcm2 Incerteza 05 a 1 da escala Material do tubo Bourdon petróleo e ind Alimentício Inox AISI 316 De forma a isolar o fluído do processo para não ter contato com o tubo C não entrar no tubo utilizamse selos sanitários com glicerina ou silicone para transmitir a pressão Para baixas pressões ou pressões diferenciais utilizamse diafragma ou foles Faixa de 007 a 2 kgfcm2 Vantagens Baixo custo compra ou manutenção funcionamento simples fácil instalação e fabricase no Brasil Desvantagens Indicação da variável somente no campo com selos é muito sensível a choques Sensor e Transmissor Baseado na Capacitância Elétrica O sensor de pressão mais utilizado hoje na construção de transmissores é a célula capacitiva ou dP cell Ela é composta por uma câmara de alta e outra de baixa pressão que se movem o diafragma central fazendo variar a capacitância diferencial formada pelo diafragma e as duas placas metálicas isoladas por óleo A variação desta capacitância em alguns picofarads é aproveitada então para a construção do transmissor de pressão cujo diagrama de blocos é mostrado na figura abaixo Através da modulação e demodulação de uma onda pelos circuitos eletrônicos obtémse o sinal desejado na saída do transmissor O sinal de saída que tradicionalmente era modulado entre a 20 mA atualmente tende a padrão utilizado para comunicação digital o Fieldbus Nestes transmissores a variação de freqüência é proporcional à variação da capacitância da célula capacitiva e o sinal é convertido diretamente em sinal digital evitandose imprecisões de uma conversão analógicadigital Por serem instrumentos digitais micro processados também é possível fazer uma compensação de temperatura e se utilizar uma tabela EEPROM contendo os dados de calibração do sensor conferindo maior precisão ao instrumento Sensor baseado em condutores elétricos distendidos Strain gage Estes sensores estão baseados no princípio da variação da resistência elétrica de um condutor elétrico com o aumento do seu comprimento A variação do comprimento do condutor é obtida pelo aumento da pressão em seu corpo Para que isso seja possível são construídos sensores muito delgados com técnicas de filmes finos e semicondutores dispondose os condutores de forma a se ter um grande comprimento A resistência elétrica obtida é introduzida em uma ponte de Wheststone onde sua variação é aproveitada para a obtenção do sinal proporcional à pressão que se que medir Sensores deste tipo se aplicam células de carga ou em transmissores de pressão para medição de grandes pressões manométricas Exercícios 1 Descreva o princípio de funcionamento dos sensores de pressão manômetros tubo Boudon C 2 Qual a função do selo sanitário e dos sifões nos manômetros Explique as vantagens 3 Descreva o princípio de funcionamento dos sensores baseados na capacitância elétrica célula capacitiva 4 Descreva o princípio de funcionamento dos sensores de pressão baseados em condutores elétricos distendidos Strain gage 5 Compare as vantagens e desvantagens dos sensores de pressão tipo Tubo de Bourdon C e célula capacitiva Condutores elétricos Strain gage Terminais INSTRUMENTOS DE TEMPERATURA Os medidores de temperatura mais usados na indústria são os termômetros baseados em bimetal e os sensores do tipo termopar e termorresistência que servem para a transmissão do sinal de temperatura através dos sistemas de controle de processos Sensores e medidores baseados no princípio bimetálico São os sensores usados nos termômetros bimetálicos para medir temperaturas entre 40 e 500 C Quando dois metais com coeficientes de dilatação diferentes dão soldados um ao outro e fixados em uma das extremidades um aumento de temperatura fará com que um metal se dilate mais do que o outro provocando um deslocamento na extremidade livre Este deslocamento é aproveitado para a medição de temperatura De forma a amplificar o deslocamento produzido pela variação de temperatura a ser medida foram desenvolvidos elementos bimetálicos espirais e helicoidais como no caso dos manômetros Sensor baseado em termopar Os termopares se baseiam na propriedade onde dois metais dissimilares unidos em uma junção chamada de junta quente gera uma força eletromotriz de alguns milivolts na outra extremidade submetida a uma temperatura diferente da primeira junção como mostrado na Figura abaixo São usadas diversas ligas metálicas formando vários tipos de termopares como os listados a seguir Tipo de termopar Ligas metálicas Faixa de temperatura E Cronel Constantan 100 a 900 J FerroConstantan 40 a 750 K CronelAlumel 200 a 1200 R Platinaródio 13Platina 0 a 1600 S Platinaródio 10Platina 0 a 1600 B PtRódio 30PtRódio 6 600 a 1700 T Cobreconstantan 200 a 350 Cromel é uma liga de Níquel e Cromo Costantan é uma liga de Cobre e Níquel enquanto Alumel é uma liga de Níquel e Alumínio O termopar tipo E é o que apresenta a maior geração de mVC sendo útil na detecção de pequenas variações de temperatura O termopar tipo K é o mais usado na indústria devido à sua grande faixa de trabalho e ao custo menor quando comparado com o termopar formado por ligas nobres como o tipo R O erro de um termopar é o máximo desvio que ele pode apresentar em relação a um padrão adotado como padrão absoluto O erro Metal B mV Metal A Junta Quente JQ T1 T2 pode ser expresso em graus Celsius ou em porcentagem da temperatura medida adotandose o maior entre os dois valores As normas internacionais a IEC e ABNT especificam termopares Standard e Especial Os termopares Standard podem apresentar erro de até 15 enquanto os de classe Especial em geral apresentam erro de até 04 Para os termopares de platina os valores do erro são de 02 e 01 respectivamente A resposta dos termopares não é exatamente linear existindo então a necessidade de se proceder à linearização da sua curva de resposta no instrumento transmissor A temperatura no ponto de medição normalmente temperatura ambiente também varia e os transmissores devem compensar o efeito de tal variação na medida Como os termopares são fios metálicos sem rigidez mecânica normalmente são instalados dentro de uma proteção mecânica chamada de poço termométrico construído em aço inoxidável AISI 304 ou 316 que também fornece proteção contra corrosão Sensor baseado em termorresistência As termorresistência ou RTD usam o princípio da alteração da resistência elétrica dos metais com a temperatura Os metais mais usados são os fios de platina Pt100 e o de níquel Ni120 assim chamados por apresentarem resistência de 100 e 120 ohms respectivamente à temperatura de zero grau Celsius O Pt100 opera na faixa de 200 a 850C enquanto o Ni120 50 a 270C Como os termopares as termorresistência precisam de uma estrutura que lhes dê proteção física e proteção contra a corrosão chamada de poço termométrico As termorresistências apresentam erro na faixa de 01 a 025 Curva linear da relação entre resistência e Temperatura Figura de um pt100 Figura esquemática de um pt100 As termorresistências são normalmente ligadas a um circuito de medição tipo Ponte de Wheatstone sendo que o circuito encontrase balanceado quando é respeitada a relação R4R2 R3R1 e desta forma não circula corrente pelo detector de nulo pois se esta relação é verdadeira os potenciais nos pontos A e B são idênticos Ponte de Wheatstone Ligação a 2 fios Como se vê na figura dois condutores de resistência relativamente baixa RL1 e RL2 são usados para ligar o sensor Pt 100 R4 à ponte do instrumento de medição Nesta disposição a resistência R4 compreende a resistência da Pt100 mais a resistência dos condutores RL1 e RL2 Isto significa que os fios RL1 e RL2 a menos que sejam de muito baixa resistência podem aumentar apreciavelmente a resistência do sensor Figura Ponte de Wheatstone com ligação de dois fios Tal disposição resultará em erro na leitura da temperatura a menos que algum tipo de compensação ou ajuste dos fios do sensor de modo a equilibrar esta diferença de resistência Devese notar que embora a resistência dos fios não se altere em função do tamanho dos fios uma vez já instalado os mesmos estão sujeitos às variações da temperatura ambiente o que introduz outra possível fonte de erro na medição O método de ligação a dois fios somente deve ser usado quando o sensor estiver á uma distância de aproximadamente 3 metros Concluindo neste tipo de medição a 2 fios sempre que a temperatura ambiente ao longo dos fios de ligação variar a leitura de temperatura do medidor introduzirá um erro devido a variação da resistência de linha As termorresistências Pt100 São as mais utilizadas industrialmente devido a sua grande estabilidade larga faixa de utilização e alta precisão Devido à alta estabilidade das termorresistências de platina as mesmas são utilizadas como padrão de temperatura na faixa de 270 C a 660 C A estabilidade é um fator de grande importância na indústria pois é a capacidade do sensor manter e reproduzir suas características resistência temperatura dentro da faixa especificada de operação Outro fator importante num sensor Pt100 é a repetibilidade que é a característica de confiabilidade da termorresistência Repetibilidade deve ser medida com leitura de temperaturas consecutivas verificandose a variação encontrada quando de medição novamente na mesma temperatura Campo da aplicação O sensor da resistência Pt100Pt1000 térmica é usado para as aplicações precisas da monitoração de temperatura onde os erros na medida têm que ser excluídos O relacionamento linear do resistor à temperatura simplifica seu uso em muitas aplicações eletrônicas A precisão do Pt100Pt1000 permite seu uso universal para a monitoração o controle e o interruptor de temperatura nos enrolamentos nos rolamentos nas máquinas nos motores nos transformadores e em muitas outras aplicações industriais Vantagens a Possuem maior precisão dentro da faixa de utilização do que outros tipos de sensores b Com ligação adequada não existe limitação para distância de operação c Dispensa utilização de fiação especial para ligação d Se adequadamente protegido permite utilização em qualquer ambiente e Têm boas características de reprodutibilidade f Em alguns casos substitui o termopar com grande vantagem Desvantagens a São mais caras do que os sensores utilizados nessa mesma faixa b Deterioramse com mais facilidade caso haja excesso na sua temperatura máxima de utilização c Temperatura máxima de utilização 630 C d É necessário que todo o corpo do bulbo esteja com a temperatura equilibrada para indicar corretamente e Alto tempo de resposta Transmissor de Temperatura Os transmissores de temperatura convertem a informação de termopares e termorresistência nos sinais padronizados de transmissão analógica ou digital além de fazer as linearizações e compensações de temperatura Os circuitos internos são semelhantes aos dos transmissores de pressão Desenho esquemático de um transmissor de temperatura INSTRUMENTOS DE NÍVEL A medição de nível em unidades industriais tem dois objetivos Avaliação de estoques em tanques de armazenamento e Controle de processos contínuos No primeiro caso existem sistemas completos de medição produzidos por um mesmo fabricante que são instalados em grandes tanques de armazenamento Ex célula de carga Para controle de processos contínuos existem diversos tipos de sensores e medidores de nível Visor de Nível É a maneira mais simples de medir um nível e pertencem ao grupo de visores identificados em diagrama com LG level gage Utilizam o princípio de vasos comunicantes e oferecem grande confiabilidade na leitura São usados como indicadores locais em vasos de processos ou no próprio tanque mesmo quando existe um transmissor enviando um sinal para sala de controle São compostos por uma estrutura de aço conectada a dois pontos do vaso de processo tendo na frente um vidro transparente que permite a visão do produto no seu interior conforme figura abaixo A instalação dos visores de nível é feita sempre através de válvulas de bloqueio e de dreno de forma a permitir a manutenção dos mesmos Estão disponíveis em diversas dimensões de 170 a 1760 mm de acordo com a faixa de medida necessária É possível a instalação de visores combinados em série de modo a aumentar a faixa de medição A classe de pressão do visor de nível evidentemente deve estar de acordo com a do vaso de processo Sensores e medidores por pressão diferencial A medição de nível para efeito de controle de processo pode ser feita simplesmente medindose a diferença de pressão entre a parte superior e inferior do vaso onde se encontra o líquido utilizandose para isto um transmissor de pressão diferencial O peso da coluna do fluído medido pó unidade de área é igual à pressão medida Em conseqüência o volume e o nível no interior do vaso tanque são proporcional à pressão diferencial medida A figura abaixo mostra o esquema para a medição de nível do líquido em um vaso contendo uma fase líquida e outra com pressão de um vapor A tomada superior é conectada ao lado de baixa pressão e a tomada inferior ao lado de alta pressão do transmissor diferencial Caso a medição de nível seja realizada em um vaso à pressão atmosférica a tomada de baixa pressão do transmissor ficará aberta para a atmosfera As figuras abaixo apresentam os transmissores do tipo célula capacitiva adaptados com selos para medição de nível Elemento Final de Controle Válvula de Controle Válvula de controle tipo globo com atuador a diafragma A interface com o processo na outra ponta do sistema de controle é feita pelo elemento final de controle Na grande maioria dos casos este elemento final é uma válvula de controle automática que ajusta o fluxo da variável manipulada A válvula mais usada em controle de processo é a do tipo globo ver figura abaixo Ela é constituída por uma tomada de entrada um obturador ou plug que conectado a uma haste abre ou fecha a passagem do fluxo do fluído Vapor água etc através de um orifício chamado assento ou anel removível da válvula A haste se liga ao atuador da válvula que consiste em um diafragma conectado à haste e a uma mola A variação da pressão no diafragma levará a haste para cima ou para baixo que por sua vez controlará a abertura do obturador da válvula A válvula a seguir fecha quando a haste fecha A pressão do ar força a haste para baixo fazendo a válvula fechar sendo então chamada de arfecha Se o ar do instrumento for perdido em uma situação de falha a válvula ficará aberta ou seja abrindo em uma situação de falha Invertendose a posição do obturador ou da mola e colocando a entrada de ar embaixo do diafragma a válvula poderá ser do tipo arabre fechando em situação de falha NF Normalmente fechada sem o ar comprimido a válvula fica fechada NA Normalmente aberta sem o ar comprimido a válvula fica aberta A vazão de fluido através de uma válvula depende do tamanho da válvula de controle da diferença de pressão sobre a mesma da posição da haste e das propriedades do fluido A equação de projeto para líquidos é P G C Q v max Qmax Vazão máxima através da válvula em gpm galões por minuto Cv Coeficiente dimensional da válvula É a relação do diâmetro da tubulação com o diâmetro do obturador P Diferença de pressão através da válvula em psi libras por polegadas quadradas G Densidade do fluido em relação à água G da água é 1 a 60 F