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Agronomia ·

Mecânica dos Solos 2

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Textura do solo Solo e suas frações granulométricas a Esqueleto do solo ø 2mm b Terra fina ø 2mm Esqueleto do solo ESQUELETO DO SOLO Matacão 20 cm Calhau 2 a 20 cm Cascalho 02 a 2 cm A saga dos agricultores que seguindo a trilha aberta por Rodolfo Schletter transformaram o Vale do Araguaia no Pará em polo de produção de grãos Constituição esquelética do solo Referese à condição em que mais de 35 e menos de 90 do volume total da massa do solo são constituídos por material mineral com diâmetro maior que 2 cm Esta característica qualifica o grupamento textural ou subgrupamento p ex textura arenosa esquelética ou textura muito arenosa esquelética Soja no cascalho Terra fina do solo Terra fina do solo Areia grossa 2 até 02 mm Areia fina 02 até 005 mm Textura do solo A textura do solo será classificada de acordo com a proporção de areia silte e argila Textura do solo A textura do solo será classificada de acordo com a proporção de areia silte e argila Triângulo textural Textura do solo Exemplo 200 gkg de argila 200 gkg de areia 600 gkg de silte Textura Franco siltosa Textura do solo Área superficial específica É uma propriedade de sólidos definido como o total de área de superfície de um material por unidade de massa com unidades de m2kg ou m2g É um valor científico derivado que pode ser utilizado para determinar o tipo e as propriedades de um material por exemplo Tem uma importância particular para a adsorção e reações em superfícies 2 cm x 2 cm 4 cm² 2 cm x 2 cm 4 cm² 4 cm² x 6 lados 24 cm² superficie específica Aresta mm Superfície específica m2g Fração 1 0006 Areia grossa 01 006 Areia fina 001 06 Silte 0001 6 Argila Importância da textura do solo Propriedadeefeito no solo Arenosa Siltosa Argilosa Retenção de água Aeração Taxa de drenagem Teor de matéria orgânica Decomposição matéria orgânica Capacidade de cultivo após chuva Armazenamento de nutrientes Resistência a mudança de pH Exceções à estas generalizações ocorrem como resultado da estrutura do solo e mineralogia da argila Propriedadeefeito no solo Arenosa Siltosa Argilosa Retenção de água Baixa MédiaAlta Alta Aeração Boa Média MédiaBaixa Taxa de drenagem Alta LentaMédia Lenta Teor de matéria orgânica BaixoMédio MédiaAlto MédiaAlto Decomposição matéria orgânica Rápida Média Lenta Capacidade de cultivo após chuva Boa Média Baixa Armazenamento de nutrientes Baixa MédiaAlta Alta Resistência a mudança de pH Baixa Média Alta Exceções à estas generalizações ocorrem como resultado da estrutura do solo e mineralogia da argila Análise da granulometria do solo Textura estimativa Determinação em campo Textura estimativa Grupamentos de textura Arenosa argila 15 e areia 75 sensação áspera ao tato Siltosa argila 35 e silte 65 sensação sedosa ao tato Média argila35 e que não sejam de textura arenosa Argilosa 35 a 60 de argila pegajoso ao tato Muito argilosa argila 60 muito pegajoso ao tato Textura determinação em laboratório Procedimento para a análise Coleta da amostra e preparo da amostra Prétratamento Dispersão Separação das frações e análise Preparo da amostra Após coleta a amostra é seca ao ar ou em estufa 40 ºC e passada por peneira com abertura de 2 mm obtendo assim a terra fina Prétratamento Finalidades Remover os agentes cimentantes estabilizadores da estrutura do solo individualizando as partículas primárias Remover íons floculantes e sais solúveis que podem afetar a fase de dispersão e estabilização da suspensão de solo Prétratamento Prétratamentos Remoção de matéria orgânica MO solos com MO 5 via oxidação com peróxido de hidrogênio Remoção de óxidos de Fe e Al solução contendo ditionito citratobicarbonato DCB Remoção de carbonatos solução de HCl diluído Remoção de sais solúveis lixiviação dos sais com água destilada Prétratamento Prétratamentos Remoção de matéria orgânica MO solos com MO 5 via oxidação com peróxido de hidrogênio Remoção de óxidos de Fe e Al solução contendo ditionito citratobicarbonato DCB Remoção de carbonatos solução de HCl diluído Remoção de sais solúveis lixiviação dos sais com água destilada Praticamente o único prétratamento usado no Brasil Dispersão A remoção dos agentes cimentantes e a dispersão da amostra de solo é realizada empregando métodos físicos eou mecânicos tais como Agitação Ebulição em água Tratamento químico dispersão com compostos de sódio hidróxido de sódio hexametafosfato de sódio Dispersão química mais comum 20 g de terra fina 100 mL de água 10 mL de NaOH 1 molL método da pipeta Agitação a 130 rpm por 16h Dispersão química mais comum 50 g de terra fina 250 mL de água 10 mL de NaOH 1 molL método do densímetro Agitação a 130 rpm por 16h Separação das frações Após dispersão Passar para tubo de ensaio de 1 L Separação das frações Após dispersão Passar para tubo de ensaio de 1 L Separar areia por peneiramento Separação das frações Areia separada por peneira Silte e argila serão separadas método pipeta ou estimadas método do densímetro por sedimentação diferencial com base na lei de Stokes Separação silte e argila Este método é baseado na lei de Stokes que estabelece uma relação entre o diâmetro das partículas D e a sua velocidade de sedimentação v em um meio líquido de viscosidade h e peso específico ϒ conhecidos Separação silte e argila Fração Tempo de sedimentação Areia muito grossa 003 s Areia fina 27 s Silte 45 min Argila 77 h Argila fina 32 d Tempo de sedimentação a uma distância vertical de 10 cm temperatura 20 ºC densidade da água de 1000 kgm3 densidade de partículas 2700 kgm3 viscosidade da água 103 Pa s Separação silte e argila Método da pipeta Medir temperatura Agitar por um minuto Coletar 25 mL da suspensão silteargila colocar em béquer secar em estufa 105 ºC Passado o tempo de sedimentação do silte 34 h tabela 1 varia com temperatura e densidade de partícula inserir pipeta a 5 cm e coletar 25 mL da suspensão de argila colocar em béquer secar em estufa 105 ºC Separação silte e argila Método do densímetro Medir temperatura Agitar por um minuto Introduzir densímetro na suspensão e anotar o valor Após 15 h de sedimentação introduzir densímetro na suspensão e anotar o valor Para temperatura diferente de 22 ºC fazer correção tabela 2 Tabela 1 Tempo de sedimentação calculado para a fração silte 0002 mm Ø 005 mm em função da temperatura da suspensão para a profundidade de 5 cm e para solos com densidade de partículas média de 265 kg dm3 em determinação efetuada ao nível do mar Temperatura C 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Tempo de sedimentação a 5 cm H min 4 23 4 16 4 10 4 4 3 58 3 52 3 46 3 41 3 36 3 31 3 26 3 21 3 17 3 13 3 9 3 5 Tabela 2 Correção de temperatura para o método do densímetro Temperatura C 160 165 170 175 180 185 190 195 200 205 210 215 220 225 230 235 240 245 250 255 260 265 270 275 280 285 290 295 300 Fator de correção 144 126 108 090 072 054 036 018 000 018 036 054 072 090 108 126 144 162 180 198 216 234 252 270 288 306 324 342 360 MANUAL DE MÉTODOS DE ANÁLISE DE SOLO 3ª EDIÇÃO REVISTA E AMPLIADA Paulo César Teixeira Guilherme Kangussus Donagemma Ademar Fontana Wenceslau Geraldes Teixeira Editores Técnicos Mais informações sobre a análise Análise por métodos físicos X Análise de solo destrutiva extração e determinação Análise de solo nãodestrutiva determinação Custo Tempo para execução Geração de resíduos Análise destrutiva é importante para calibração de análises nãodestrutivas Análise por métodos físicos Determinado Estimado Radiação infravermelho Análise por métodos físicos Amostras de solo em pó submetidas a análise por Espectroscopia com emissão Ótica por Plasma Induzido por Laser Laser Induced Breakdown Spectroscopy Os valores são usados em um modelo calibrado previamente com base na análise tradicional Ou seja fornece valores estimados mas muito próximos dos valores determinados