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Farmácia ·
Fisiologia Humana
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CASOS CLÍNICOS 1 Homem de 58 anos é encaminhado a seu médico para avaliação do quadro de fraqueza e hipertensão No exame físico suas pressões sanguíneas sistólica e diastólica estavam elevadas 160110 na posição deitada Os seguintes valores foram obtidos para o sangue e para a urina O exame físico do homem era notável pela hipertensão o que sugere expansão de volume do LEC O aumento do volume do LEC e o aumento do volume sanguíneo explicam os aumentos das pressões sistólica e diastólica Como a Na plasmática e a osmolaridade estão normais podese concluir que seu conteúdo de água corporal está normal em relação ao conteúdo de soluto Portanto o homem deve ter tido aumento do conteúdo de Na corporal total com aumento proporcional do conteúdo de água A combinação do aumento do conteúdo corporal de Na e de água é responsável pelo aumento do volume do LEC O homem tem redução acentuada da concentração plasmática de K com aumento da excreção urinária de K Embora possa parecer que a excreção renal de K tivesse que ficar reduzida frente a tão baixos níveis de K plasmático essas observações devem ser reconsideradas concluindose que o baixo nível plasmático de K é causado pelo aumento da excreção urinária de K Todos os achados nesse paciente podem ser explicados pelo diagnóstico de tumor secretor de aldosterona na zona glomerulosa da glândula suprarrenal resultando em hiperaldosteronismo primário síndrome de Conn Responda A Quais os efeitos hidroeletrolíticos da aldosterona B Porque ocorre aumento da excreção de K C Quais são as opções de tratamento para este caso 2 Mulher de 45 anos é admitida em um hospital após sofrer traumatismo craniano Ela tem poliúria produzindo 1 L de urina a cada 2 horas e polidipsia ingestão de três a quatro copos de água a cada hora Durante o período de 24 horas no hospital a mulher produziu 10 L de urina não contendo glicose Ela é colocada sob restrição de água durante a noite para avaliação posterior Na manhã seguinte ela está fraca e confusa Sua osmolaridade sérica é 330 mOsmL o Na plasmático é 164 mEqL e a osmolaridade da urina é 70 mOsmL Ela é tratada com dDAVP por spray nasal Dentro de 24 horas de tratamento inicial sua osmolaridade plasmática atinge 295 mOsmL e sua osmolaridade da urina 620 mOsmL O diagnóstico é que a mulher é portadora de diabetes insípido central secundário à lesão encefálica Responda A Onde o ADH atua nos néfrons e qual sua ação biológica no néfron B Qual a diferença entre a ação da aldosterona e do ADH no nefron C Porque a paciente sente muita sede 3 Uma mulher de 57 anos com DM tipo 2 tem controlado sua condição muito bem com dieta e mantido boa saúde Contudo nos últimos dias ela tem se sentido cada vez mais fatigada por isso agendou uma consulta médica Nenhum sinal físico importante foi observado exceto que sua PA se encontrava elevada 132x92 mmHg A paciente fez uns exames laboratoriais os resultados mostraram que sua glicemia de jejum foi de 117 mgdL VR 100 mgdL e seu hematócrito está baixo 36 VR 45 a 55 Após 6 meses a paciente retorna ao médico com piora no estado de fadiga ela sofreu uma fratura óssea após uma queda aparentemente leve Na consulta sua glicose está em 121 mgdL e seu hematócrito diminuiu para 29 A PA é de 135x95mmHg O médico solicitou exames adicionais que mostraram níveis aumentados de vários produtosresiduais do metabolismo o que indica diminuição da TFG A Qual o diagnóstico da paciente B Porque ocorre redução do hematócrito C Porque sua pressão arterial está aumentada D Qual a relação do diagnóstico da paciente com a fratura óssea 4 KRF 70 anos aposentada é diabética há 12 anos faz uso de insulina metformina 850 mgdia e teve um infarto agudo do miocárdio há 4 anos quando descobriu que era hipertensa e passou a tomar atenolol 50mgdia Atualmente pesa 77 kg tem uma alimentação adequada com restrição de sal carboidratos e gordura mas não realiza atividades físicas Desde o infarto a paciente faz acompanhamento com o cardiologista para monitorar o seu quadro metabólico e endócrino Contudo nos últimos dias não se sentiu bem apresentou sinais de cansaço muita sede poliúria lipotimia desmaio e pressão arterial de 10060 mmHg Os resultados dos testes laboratoriais foram sódio de 130 mmolL VR 135 145 mmolLpotássio de 61 mmolL VR 35 53 mEqL bicarbonato de 21 mmolL VR 2229 mmolL cloro de 102 mmolL VR 100108 mmolL glicose de 50 mgdL VR 6099 mgdL uréia de 70 mgdL VR1540 mgdL creatinina de 52 mgdL VR 05 10 mgdL ácido úrico de 80 mgdL VR 1560mgdL e clearance de creatinina 40 mlmin173m2 VR 88137mlmin173m2 Com base nos sintomas e parâmetros clínicos apresentados o médico diagnosticou que a paciente é portadora de insuficiência renal crônica e diminuiu a dose dos medicamentos que a paciente já utilizava para manter a pressão arterial e a glicemia controladas Perguntase A Discorra sobre a fisiopatologia da insuficiência renal crônica associada a diabetes e hipertensão arterial com base nas alterações clínicas apresentadas pela paciente B Justifique a importância do ajuste da dosagem de fármacos no paciente com insuficiência renal
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CASOS CLÍNICOS 1 Homem de 58 anos é encaminhado a seu médico para avaliação do quadro de fraqueza e hipertensão No exame físico suas pressões sanguíneas sistólica e diastólica estavam elevadas 160110 na posição deitada Os seguintes valores foram obtidos para o sangue e para a urina O exame físico do homem era notável pela hipertensão o que sugere expansão de volume do LEC O aumento do volume do LEC e o aumento do volume sanguíneo explicam os aumentos das pressões sistólica e diastólica Como a Na plasmática e a osmolaridade estão normais podese concluir que seu conteúdo de água corporal está normal em relação ao conteúdo de soluto Portanto o homem deve ter tido aumento do conteúdo de Na corporal total com aumento proporcional do conteúdo de água A combinação do aumento do conteúdo corporal de Na e de água é responsável pelo aumento do volume do LEC O homem tem redução acentuada da concentração plasmática de K com aumento da excreção urinária de K Embora possa parecer que a excreção renal de K tivesse que ficar reduzida frente a tão baixos níveis de K plasmático essas observações devem ser reconsideradas concluindose que o baixo nível plasmático de K é causado pelo aumento da excreção urinária de K Todos os achados nesse paciente podem ser explicados pelo diagnóstico de tumor secretor de aldosterona na zona glomerulosa da glândula suprarrenal resultando em hiperaldosteronismo primário síndrome de Conn Responda A Quais os efeitos hidroeletrolíticos da aldosterona B Porque ocorre aumento da excreção de K C Quais são as opções de tratamento para este caso 2 Mulher de 45 anos é admitida em um hospital após sofrer traumatismo craniano Ela tem poliúria produzindo 1 L de urina a cada 2 horas e polidipsia ingestão de três a quatro copos de água a cada hora Durante o período de 24 horas no hospital a mulher produziu 10 L de urina não contendo glicose Ela é colocada sob restrição de água durante a noite para avaliação posterior Na manhã seguinte ela está fraca e confusa Sua osmolaridade sérica é 330 mOsmL o Na plasmático é 164 mEqL e a osmolaridade da urina é 70 mOsmL Ela é tratada com dDAVP por spray nasal Dentro de 24 horas de tratamento inicial sua osmolaridade plasmática atinge 295 mOsmL e sua osmolaridade da urina 620 mOsmL O diagnóstico é que a mulher é portadora de diabetes insípido central secundário à lesão encefálica Responda A Onde o ADH atua nos néfrons e qual sua ação biológica no néfron B Qual a diferença entre a ação da aldosterona e do ADH no nefron C Porque a paciente sente muita sede 3 Uma mulher de 57 anos com DM tipo 2 tem controlado sua condição muito bem com dieta e mantido boa saúde Contudo nos últimos dias ela tem se sentido cada vez mais fatigada por isso agendou uma consulta médica Nenhum sinal físico importante foi observado exceto que sua PA se encontrava elevada 132x92 mmHg A paciente fez uns exames laboratoriais os resultados mostraram que sua glicemia de jejum foi de 117 mgdL VR 100 mgdL e seu hematócrito está baixo 36 VR 45 a 55 Após 6 meses a paciente retorna ao médico com piora no estado de fadiga ela sofreu uma fratura óssea após uma queda aparentemente leve Na consulta sua glicose está em 121 mgdL e seu hematócrito diminuiu para 29 A PA é de 135x95mmHg O médico solicitou exames adicionais que mostraram níveis aumentados de vários produtosresiduais do metabolismo o que indica diminuição da TFG A Qual o diagnóstico da paciente B Porque ocorre redução do hematócrito C Porque sua pressão arterial está aumentada D Qual a relação do diagnóstico da paciente com a fratura óssea 4 KRF 70 anos aposentada é diabética há 12 anos faz uso de insulina metformina 850 mgdia e teve um infarto agudo do miocárdio há 4 anos quando descobriu que era hipertensa e passou a tomar atenolol 50mgdia Atualmente pesa 77 kg tem uma alimentação adequada com restrição de sal carboidratos e gordura mas não realiza atividades físicas Desde o infarto a paciente faz acompanhamento com o cardiologista para monitorar o seu quadro metabólico e endócrino Contudo nos últimos dias não se sentiu bem apresentou sinais de cansaço muita sede poliúria lipotimia desmaio e pressão arterial de 10060 mmHg Os resultados dos testes laboratoriais foram sódio de 130 mmolL VR 135 145 mmolLpotássio de 61 mmolL VR 35 53 mEqL bicarbonato de 21 mmolL VR 2229 mmolL cloro de 102 mmolL VR 100108 mmolL glicose de 50 mgdL VR 6099 mgdL uréia de 70 mgdL VR1540 mgdL creatinina de 52 mgdL VR 05 10 mgdL ácido úrico de 80 mgdL VR 1560mgdL e clearance de creatinina 40 mlmin173m2 VR 88137mlmin173m2 Com base nos sintomas e parâmetros clínicos apresentados o médico diagnosticou que a paciente é portadora de insuficiência renal crônica e diminuiu a dose dos medicamentos que a paciente já utilizava para manter a pressão arterial e a glicemia controladas Perguntase A Discorra sobre a fisiopatologia da insuficiência renal crônica associada a diabetes e hipertensão arterial com base nas alterações clínicas apresentadas pela paciente B Justifique a importância do ajuste da dosagem de fármacos no paciente com insuficiência renal