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Administração ·

Administração Financeira

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof Roberto Gil Uchoa Msc IMPORTANTE Orientações A presente apostila é apenas uma referência geral de estudos para suporte complementar às aulas em classe do professor e leitura das bibliografias principal e complementares sugeridas pelo programa da disciplina Dessa forma é obrigatório que o aluno tenha plena ciência de que este material não é um simples resumo da matéria e longe de representar uma única fonte de consulta como preparativo às provas da disciplina Não serão fornecidos outros resumos ou slides de aula Apenas exercícios pontuais a serem resolvidos Cabe ao aluno portanto saber que ele está obrigado a Acompanhar todas as aulas presenciais e quando se ausentar é única e exclusiva responsabilidade dele de obter as transcrições mensagens e pontos da matéria perdida Levar uma calculadora financeira recomendada a HP 12C para todas as aulas e mantêla sempre ao lado durante os estudos e com as pilhas em plena carga Acompanhar semanalmente a matéria dada em sala com a leitura obrigatória do livro texto bibliografia complementar abaixo relacionada seguindo as referências citadas nesta apostila Manter uma postura próativa de respeito aos colegas e ao professor durante as aulas bem como manter em dia seus deveres de casa e estudos complementares Bibliografia de referência ROSS Stephen A WESTERFIELD Randolph JORDAN Bradford D Administração Financeira 10ª ed São Paulo McGrawHill 2016 Recomendação Sugerese que o aluno tenha a atitude proativa de procurar um dicionário de termos técnicos em finanças Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 2 Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 3 Capítulo 1 Revisão de Contabilidade Financeira Referências bibliográficas Capítulo 2 Introdução Alguns conhecimentos básicos de contabilidade para o aluno aprimorar seus conhecimentos em Administração Financeira Lei das Sociedades Anônimas Lei 1163807 modificando a Lei 640476 Demonstrativos financeiros DFs balanço patrimonial BP e demonstração do resultado do exercício DRE Depreciação contábil efeitos contábeis e tributários Imposto de renda das empresas Super Simples Lucro Presumido e Lucro Real Demonstrativo do fluxo de caixa DFC e fluxo de caixa dos ativos FCA Nova Lei das SAs A lei 1163807 introduziu no Brasil a prática de adoção dos princípios contábeis internacionais os IFRS International Financial Reporting Standard facilitandose assim a inserção das empresas brasileiras no contexto do mercado corporativo internacional Dentre outras o que prevalece na contabilidade é o conteúdo em relação à forma e novas práticas contábeis devem ser observadas além das tradicionais Demonstrativos Financeiros O balanço patrimonial é um demonstrativo financeiro estático que apresenta o saldo das contas patrimoniais bens direitos e obrigações em uma determinada data A demonstração do resultado do exercício é um demonstrativo dinâmico apresentando o saldo das de resultado acumulado durante um certo período contábil Exercício social é o período contábil de um anocalendário Imposto de Renda das Empresas Essencialmente existem três modelos de tributação no Brasil Super Simples ou Simples Direcionado para empresas que dentre outras exigências tenham o capital formado por sócios pessoas físicas residentes no país que não sejam SAs e que mantenham faturamento líquido de até R 24 milhões anuais ou seja para pequenas e médias empresas Os grandes benefícios de se adotar este modelo além da redução da burocracia contábil e tributária obrigações acessórias é a redução da carga tributária e a facilidade com que se apura o imposto devido o chamado Simples ele pode substituir a cobrança do imposto de renda da pessoa jurídica IRPJ a contribuição social sobre o lucro CSLL o imposto sobre produtos industrializados IPI a contribuição para financiamento da seguridade social COFINS o programa de integração social PIS e a carga sobre a folha de pagamentos pela parcela do empregador ao Instituto Nacional de Seguridade Social INSS Lucro Presumido Todas as empresas com faturamento abaixo de R 24 milhões anuais inclusive aquelas elegíveis ao Super Simples podem optar por esta modalidade tributária cujo objetivo é facilitar a apuração apenas do IRPJ e da CSLL Segundo a lei presumese a base de cálculo desses tributos por um percentual do faturamento líquido Nesta modalidade então não existe a necessidade de se Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 4 apurar o lucro líquido contábil para se determinar a base de tributação Logo não importa o valor das despesas apenas da receita bruta de vendas os cancelamentos e descontos concedidos aos clientes e o valor devido de IPI quando e se houver Lucro Real É o modelo completo de tributação exigido a todas as empresas que faturem líquido mais de R 24 milhões por ano sejam SAs ou tenham em seu capital uma pessoa jurídica ou pessoa física residente no exterior As demais empresas estão facultadas a optarem pela adoção desta modalidade tributária Segundo a Lei o contribuinte é obrigado a apurar o Lucro Líquido contábil e fazer determinados ajustes para apurar a base tributária do IRPJ e da CSLL Logo nesta modalidade é importante manterse o rigor dos princípios e práticas contábeis pois cada receita e despesa é importante na determinação do imposto a ser recolhido Depreciação Contábil A depreciação é o algoritmo contábil de se apurar um valor meramente estatístico e quase nunca adotado com fundamento científico do desgaste pelo uso de bens tangíveis do ativo permanente imobilizado Contabilmente representa uma redução em conta específica Depreciação Acumulada do valor do bem depreciado contra uma despesa Despesa de Depreciação na DRE A depreciação é uma despesa e portanto reduz o saldo final do Lucro Líquido contábil Todavia por ser um valor estatístico lançado na contabilidade da empresa não representa um desembolso de dinheiro pela sociedade Ela é dedutível para fins de IRPJ e CSLL nas empresas que estão sob o regime tributário do Lucro Real Seu valor deve ser determinado pela boa prática de se apurar um valor razoável para o desgaste de cada tipo de bem tangível do Ativo Permanente da empresa Contudo como a legislação tributária determina um limite legal anual e mensal de dedutibilidade da despesa de depreciação que varia para cada tipo de bem imóveis veículos equipamentos de fábrica etc na prática observase que a grande maioria das empresas acabam empregando uma tabela de depreciação elaborada com base nos mencionados limites legais Demonstrativo do Fluxo de Caixa DFC A lei 1163807 introduziu a adoção obrigatória do DFC pelas nossas empresas Nada mais é do que um demonstrativo que apresenta a composição da variação do saldo das disponibilidades Caixa Bancos e Aplicações Financeiras de curto prazo ou CB durante o exercício social Esta composição é feita pela movimentação de entradas origens O e saídas aplicações A de recursos Assim CB O A Um DFC deve ser elaborado pela contabilidadade da empresa pela proximidade da documentação e por conhecer as principais práticas adotadas Embora seja um pouco mais difícil pois requer bons conhecimentos de contabilidade é possível para um analista externo à organização elaborar o DFC de uma empresa com razoável precisão Para tanto é necessário fazer a movimentação de todas as contas patrimoniais apurandose cada efeito indireto em Caixa e Bancos As principais movimentações são o Recebimento de clientes Recbtº CARF CARi RBV Recbtº o Compras ou produção de estoques C EF Ei C CMV o Pagamento pelas compras de estoques FF Fi C Pgtº o Pagamento pela compra de ativo permanente CAP CAP APF APi DD REP o Pagamento de gastos operacionais CAPF CAPi DO Pgtº o Aumento ou redução de capital social CS CS CSF CSi o Dividendos propostos DP LAF LAi LL DP o Pagamento de dividendos DAPF DAPi DP Pgtº Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 5 Fluxo de Caixa dos Ativos FCA Este tópico será de grande importância para o estudo de viabilidade econômica de projetos nesta disciplina fluxo de caixa livre FCL ou fluxo de caixa dos ativos FCA Consiste em segmentar os demonstrativos financeiros principais BP e DRE em 5 fluxos financeiros principais Fluxo de caixa operacional FCO É o total de recursos gerados pela atividade econômica da empresa líquido de imposto de renda FCO EBITDA Desp IR Fluxo de caixa de capital de giro FCCG É a movimentação do capital de giro funcional líquido da empresa no período FCCG ACF PFuF ACi PCi Fluxo de caixa de gastos de capital FCGC É o montante de investimentos corporativos no ativo fixo FCGC APF APi DD REP Fluxo de caixa de financiamentos FCFi ou dos credores FCC FCFi P N EMPi DF EMPF Fluxo de caixa dos acionistas FCAc FCAc DP CS O fluxo de caixa livre FCL pode ser dado através de duas abordagens ambas dando o mesmo saldo Abordagem do resultado FCL FCO FCCG FCGC Abordagem do passivo FCL FCFi FCAc Importante observar que o fluxo de caixa livre é o valor líquido de recursos financeiros movimentado no período Como as análises financeiras de um negócio são feitas pela movimentação desses recursos a apuração precisa do FCL será de vital importância para a conclusão dessas análises Lembrese o que determina os resultados financeiros de uma empresa é o seu fluxo de caixa livre Exercícios 1 Correlacione a 2ª coluna de acordo com a 1ª AC Ativo circulante Lucros Acumulados ARLP Ativo realizável a longo prazo Contas a Pagar AP Ativo permanente Contas a Receber PC Passivo circulante Dividendos a Pagar PELP Passivo exigível a longo prazo Aplicações Financeiras PL Patrimônio líquido Investimentos em Empresas R Receitas IR a Pagar D Despesas Reservas Despesas de Marketing Receita de Vendas Custos de Mercadorias Vendidas Estoques Fornecedores Despesa de Depreciação Depreciação Acumulada Capital Social Caixa e Bancos Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 6 2 A empresa XYZ SA fechou o ano passado com ativo circulante de R 300 mil passivo circulante de R 200 mil e ativo permanente de R 700 mil Como não havia bens direitos e obrigações de longo prazo podemos afirmar que a Não existem elementos para fechar este balanço patrimonial b O saldo de caixa e bancos é um pouco superior a R 100 mil c A empresa encerrou com prejuízo no exercício social d As obrigações para com os acionistas montam R 800 mil e Nenhuma das opções anteriores 3 A empresa XYZ SA fechou o exercício social passado com receita bruta de R 2 milhões custos das vendas de 30 e despesas operacionais de R 800 mil das quais havia depreciações de R 60 mil além de fechar com estoques de R 100 mil e não manteve passivo de financiamento durante todo o ano Sabendose que a alíquota de imposto de renda é de 34 do lucro antes do imposto de renda LAIR podemos afirmar que a O lucro bruto foi de R 600 mil b O EBITDA fechou em R 600 mil c O lucro líquido foi de R 330 mil d Caramba Eu devia ter aproveitado mais minhas aulinhas de contabilidade 4 Um evento que comprova a aplicação do método das partidas dobradas é que a O total do ativo é igual ao total do passivo mais o patrimônio líquido b A variação de caixa e bancos deve ser igual ao total das origens menos as aplicações c O total das duas abordagens do FCA do resultado e do passivo devem ser iguais entre si d Todas as opções anteriores 5 No ano passado a empresa XYZ SA vendeu tudo a vista e pagou a vista todas as suas despesas Ela encerrou o ano com o LAIR de R 500 mil sendo a receita bruta de R 2 milhões e despesa de depreciação de R 60 mil além de despesa de imposto de renda de 170 mil Podemos afirmar que a O lucro líquido contábil foi de R 500 mil b O faturamento líquido foi de R 330 mil c A geração de caixa do ano foi de R 390 mil d Não sei sou novo no bairro 6 Pela nova Lei das SAs o ativo não circulante é a AC b AC ARLP c ARLP AP d Somente o ARLP 7 Pela nova Lei das SAs o passivo não circulante é a Somente o PELP b PC PELP c PELP PL d PC PL 8 O que difere passivo funcional do passivo de financiamento é que a Ambos devem dar o mesmo saldo pelo método das partidas dobradas b Ambos formam o passivo exigível c O financeiro é formado por dívidas com cobrança de juros e o funcional não d Existem mais de uma opção correta Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 7 9 A despesa de depreciação como vimos tem um limite tributário de dedutibilidade dado por um percentual anual do valor do ativo fixo ao qual se refere taxa anual de depreciação Pesquise nos livros de contabilidade a taxa anual de depreciação TAD e a vida útil contábil VUC de cada bem abaixo que pode compor o imobilizado de uma empresa Bens tangíveis do imobilizado sujeitos à depreciação TAD VUC aa Em anos Terrenos Imóveis Veículos Máquinas e equipamentos de fábrica Equipamentos de informática Móveis e utensílios 10 Com base nos demonstrativos financeiros da KLB SA para X1 e X2 monte o DFC e o FCA da empresa para o último exercício social X2 Balanço Patrimonial em 31 de dezembro R mil Demonstração do Resultado Ativo X2 X1 Passivo X2 X1 R mil X2 X1 Caixa e Bancos 30 42 Fornecedores 49 43 Receita de Vendas 800 720 Contas a Receber 67 60 Contas a Pagar 16 16 Custos das Vendas 320 288 Estoques 53 48 IR a Pagar 15 10 LUCRO BRUTO 480 432 Dividendos a Pagar 3 2 Administrativa 192 186 Empréstimos 77 89 Marketing 176 144 CIRCULANTE 150 150 CIRCULANTE 160 160 Outras Despesas 12 12 L A J I R D A 100 90 Empréstimos 40 110 Desp de Deprecº 10 8 EXIGÍVEL A LP 40 110 L A J I R 90 82 Desp Financeira 35 52 Imobilizado Bruto 555 525 Capital Social 350 290 L A I R 75 30 Deprcº Acumulada 85 75 Reserva e Lucros 70 40 Desp de IR 30 12 PERMANENTE 470 450 PATRº LÍQUIDO 420 330 LUCRO LÍQUIDO 45 18 Divid Propostos 15 6 ATIVO 620 600 PASSIVO 620 600 LUCRO RETIDO 30 12 Notas explicativas a A empresa adota os princípios contábeis constituídos no Brasil b A política de dividendos é propor a distribuição de 13 do lucro líquido contábil c A contabilidade adota os limites legais de taxas anuais de depreciação do imobilizado tangível d O aumento de capital da empresa foi feito em espécie voltado para reduzir suas dívidas onerosas para com terceiros e Os empréstimos em aberto são linhas de crédito do BNDES a vencerem um única parcela em junho de X4 f Os demonstrativos financeiros foram revisados e aprovados por uma das maiores empresas internacionais de auditoria no Brasil Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 8 Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 9 CAPÍTULO 2 Revisão de Matemática Financeira Referências bibliográficas Capítulo 5 6 e 7 Introdução Inflação é a perda do poder aquisitivo da moeda corrente de um país e é medida segundo parâmetros estatisticamente válidos podendo ou não ser direcionada para um público específico ou até uma empresa A taxa de juros é o preço que alguém paga pelo aluguel de um capital por um certo tempo Fórmulas Juros simples o Valor dos juros J PV x i x N o Montante FV PV J ou FV PV x 1 i x N Juros compostos o Montante FV PV x 1 i N Conversão de taxa em juros compostos o Conversão da taxa 1 if 1 i Taxa real de juros o Expurgando a inflação 1 ir 1 i 1 inflação Prestações sistema price o Postecipada g END PMT PV x 1 i N x i 1 i N 1 o Antecipada g BEGIN PMT PMT postecipado 1 i Perpetuidade o Com crescimento PV P0 i g o Sem crescimento PV P0 i Exercícios 1 José empresta R 10 mil ao irmão Pedro por 7 meses a taxa de 1 ao mês Qual seria o valor devido por Pedro ao final da transação se a dívida fosse paga na modalidade de a Juros simples b Juros compostos 2 Após 1 ano João pagou à irmã o valor de R 10 mil por um empréstimo concedido a taxa de 084 ao mês Qual o valor originalmente emprestado se a dívida fosse calculada na modalidade de a Juros simples b Juros compostos 3 Faça a conversão de uma taxa de 24 ao ano nos tempos pedidos a seguir supondo que a mesma seja em juros simples e em juros compostos Mês bimestre trimestre quadrimestre semestre ano biênio triênio e qüinqüênio Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 10 4 Construa um gráfico no Excel de forma a comparar a evolução da conversão de taxas calculada no exercício anterior nas duas modalidades Tente estabelecer uma conclusão analítica comparativa entre as duas metodologias de cálculo de juros bem como o comportamento gráfico de ambas antes e depois de um ano 5 Mariazinha vê um anúncio das Casas Maria o qual divulga uma TV de 537 de cristal óptico SWT da Atoshiba Fílipes por R 240000 ou em dez prestações iguais e mensais sem entrada e sem juros Ao visitar a loja o gerente lhe oferece um desconto de 5 sobre o preço anunciado caso ela compre em pagamento único em dinheiro Perguntase a Existe a cobrança efetiva de juros pelo anúncio Se sim de quanto é a taxa de juros b Se considerar o desconto recebido para compra a vista e em espécie a operação seria antecipada G BEGIN ou postecipada G END c De quanto seria a taxa efetiva de juros no caso do item b acima 6 Romário aplicou R 10 mil numa caderneta de poupança que rende juros mensais de 05 mais a variação mensal da TR taxa referencial uma taxa estipulada pelo Banco Central tendo como base a média dos CDBs certificados de depósitos bancários Após exatamente um ano ele resgatou R 10900000 Perguntase a Qual a taxa efetiva mensal e anual da caderneta de poupança b Qual foi a remuneração bruta da aplicação em R c Qual foi a taxa de juros bruta da aplicação ao ano e ao mês d Qual o valor dos juros juros da caderneta e da correção monetária variação da TR em reais e em percentual ao ano e Supondo que no mesmo período a inflação tenha sido de 25 ao ano qual a taxa de juros real da operação ao ano e o ganho real do Romário 7 Suzana acaba de ganhar R 10 milhões em uma Loteria Se ela aplicasse todo este valor numa caderneta de poupança que remunera juros reais de 05 ao mês quanto ela poderia sacar mensalmente nas seguintes hipóteses a Caso sua expectativa de vida seja de mais 50 anos sacando sempre o mesmo valor mensal b Caso ela não queira se preocupar quando irá morrer perpetuidade sacando o mesmo valor c Idem ao item b acima mas se ela presumisse um aumento mensal do valor do saque do 1º mês de 01 ao mês quanto seria o valor deste 1º saque 8 Armando depois de estudar com um dos melhores professores de finanças do país está planejamento começar a construir um pecúlio visando a sua aposentadoria quando completar 55 anos de idade Hoje fazendo 20 anos ele pensa em começar a fazer depósitos mensais e iguais numa caderneta de poupança taxa efetiva de 05 ao mês a partir do mês que vem até sua aposentadoria Ele gostaria de se aposentar ganhando R 12 mil e recebendo um valor mensal que seja 025 maior que o valor recebido no mês anterior e não gostaria de se preocupar quando irá falecer Quanto ele terá que acumular até o dia de sua aposentadoria para cumprir esta meta 9 A Vasko Kosam SA está determinando com qual taxa real de desconto taxa mínima de atratividade vai trabalhar para seus projetos corporativos para o próximo ano A expectativa de inflação para o próximo ano fornecida pelos principais bancos nacionais apontam algo entre 55 e 62 Atualmente a taxa SELIC é de 1075 ao ano com viés de alta O prêmio de risco do setor é de 9 pontos percentuais que vem crescendo a uma taxa de 7 ao ano Na sua opinião qual intervalo de TMA seria mais plausível para a empresa trabalhar 10 A Fluzão SA investiu R 100 milhões em um novo projeto de expansão de suas vitórias O projeto deve gerar R 39 milhões anuais pelos próximos 4 anos numa perspectiva conservadora Se o seu custo de capital é de 12 ao ano o projeto é economicamente viável Por quê Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 11 Capítulo 3 Resultado Gerencial x Resultado Contábil e Fluxo de Caixa Referências bibliográficas Capítulos 9 e 11 Introdução Essencialmente existem dois tipos de contabilidade a contabilidade financeira e a gerencial A financeira é a que atende às demandas legais as exigências de divulgação disclosure e onde tudo é absolutamente formalizado a forma de se escriturar o atendimento das legislações societária e tributária os princípios a serem utilizados e a forma de apresentação dos demonstrativos A contabilidade gerencial foca no atendimento das demandas internas e portanto formatam análises e resultados visando atender às necessidades de análise gerencial Nos capítulos anteriores vimos a parte da contabilidade financeira Neste focaremos a abordagem do resultado gerencial Essencialmente os resultados finais EBIT LAIR e lucro líquido são os mesmos O que difere é a apresentação dos custos das vendas e das despesas operacionais Pontos de interesse a serem estudados Ao final deste capítulo o estudante deverá ser capaz de entender e explicar os seguintes conceitos Diferença entre custos e despesas Gastos fixos e variáveis A construção da DRE contábil e gerencial diferenças e análises Pontos de equilíbrio contábil e econômico Análise custovolumelucro Alavancagem operacional e grau de alavancagem operacional Ganho de escala e ganho de escopo Formação do fluxo de caixa das empresas Fluxos de caixa projetados X fluxos de caixa reais Risco de previsão Cenários de projeção análise de cenários e de sensibilidade A prática do Orçamento de Capital Fórmulas Receita de vendas RV RV PV x Q Gastos variáveis GV GV GVu x Q Margem de contribuição unitária MCu MCu PV GVu Margem de contribuição MC MC MCu x Q MC PV GVu x Q MC RV GV Margem de contribuição percentual MC MC MCu PV MC RV Lucro operacional EBIT EBIT MC GF Pontos de equilíbrio PE o Contábil PEC QPEC GF MCu RVPEC GF MCu o Econômico PEE QPEE GF EBITMIN MCu RVPEE GF EBITMIN MCu Grau de alavancagem operacional GAO EBIT RV Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 12 Exercícios 1 A Indústria Fedpaka SA fabrica mólulas com o custo de matériaprima de R 080 insumos de R 035 e embalagem de R 005 para cada item A empresa vende cada produto acabado no atacado por R 600 e incorre nos seguintes gastos Composição dos outros gastos Valor Total dethes Tributos sobre o faturamento 16 Comissão de vendas 4 Mão de obra direta e indireta R 800 mil por mês Folha de pagamentos administrativa R 11 milhão por mês Marketing e propaganda R 600 mil mensais Depreciações R 100 mil mensais Administrativos e prediais R 17 milhãomês Outros gastos operacionais R 200 mil mensais A indústria mantém vendas médias de 2 milhões de mólulas mensais o suficiente para manter 25 de share em um mercado que é líder e cresce 5 ao ano do mercado e uma capacidade produtiva de 75 Analise a Qual o preço de venda PV b Qual o gasto variável unitário GVu c Qual a margem de contribuição unitária MCu d Qual a margem de contribuição percentual MC tomada unitariamente e Qual o total do faturamento bruto RV f Qual o total dos gastos variáveis GV g Qual o total da margem de contribuição MC h Qual a margem de contribuição percentual MC tomada pelo seu total i Qual o total dos gastos fixos mensais GF j Qual o lucro operacional EBIT k Qual o volume mínimo que a empresa precisa vender para não ficar no prejuízo l Supondo que o orçamento da empresa preveja um lucro operacional de R 24 milhões mensais quanto deve ser a meta de vendas da empresa em cada mês m Qual o total do seu fluxo de caixa operacional FCO 2 A Indústria Jobson SA do ramo de drogas farmacêuticas possui um segmento de pílulas energéticas o qual vende pacotes com 12 caixas de 20 drágeas cada com margem de contribuição de R 300 por caixa O setor mantém gastos fixos mensais de R 17 milhão Qual deve ser o seu ponto de equilíbrio em caixas 3 A PQP Informática presta serviços de soluções customizadas para empresas cobrando 30 de margem de contribuição e mantendo R 6 milhões anuais de gastos fixos cobráveis além de R 600 mil em depreciações diversas Supondo que ela precise fazer R 2 milhões de lucros anuais qual deve ser o seu faturamento mínimo Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 13 CAPÍTULO 4 Taxa de Juros e Avaliação de Títulos Referências bibliográficas Capítulo 7 Introdução A evolução do mundo capitalista foi viabilizada pela movimentação de capitais intermediação de instituições e agentes financeiras e a busca por remunerações compatíveis com os níveis de risco que os investidores corriam em seus empreendimentos Com os séculos viuse crescer as demandas por papéis ou seja títulos e valores mobiliários ações debêntures CDBs fundos de pensão etc bem como necessidades de financiamentos securitizações de dívidas project finance etc e internacionalização de mercados financeiros ADNs capital adventure etc Essa evolução fez com que aumentassem as especializações em finanças e a capacitação adequada dos profissionais da área Este capítulo vai tratar em termos bem elementares dos títulos de dívida com remunerações fixas ou variáveis fornecendo meios para se avaliálos frente a hipóteses econômicas restritas porém de extremo cunho prático Essencialmente os títulos e valores mobiliários podem ser classificados assim Quanto ao tipo de remuneração o Renda fixa préfixado Remunera com o pagamento de uma taxa de juros determinada previamente no início do contrato Assim já se sabe desde o início da emissão do papel o valor a ser pago até o final salvo na hipótese de negociação prévia regate antecipado geralmente realizada no mercado secundário Ex CDB pré debênture pré etc o Renda fixa pósfixado Remunera o aplicador pela flutuação de cotação do papel ou com uma taxa que está vinculada a um indexador IGPM TR CDI etc Em geral pode ser indexado a uma correção monetária mais uma taxa de juros Ex Poupança TR 05 am CDB pós etc o Renda variável Remunera pela flutuação da cotação diária que recebe do mercado podendo eventualmente ser positiva ou negativa Ex ações fundo de renda variável etc Quanto à forma de pagamento o Pagamento único no final Papéis pré ou pós com vencimento único quando se paga toda a remuneração contratual o Pagamento periódico por cupom Quando contratualmente o papel promete o pagamento parcelado de todos os juros incorridos sempre em uma mesma periodicidade cupom Quanto à titularidade o Nominativo Quando o papel tem indicado o seu titular nome do proprietário do papel o Ao portador Quando o portador do papel é o seu titular dono dos direitos Desde 1990 é vedada no Brasil a emissão e negociação de títulos ao portador Quanto à negociação o Resgate ao final Resgate do principal e dos juros em pagamento único ao final ou vencimento o Resgate antecipado Quando o contrato prevê o pagamento parcial da remuneração ou resgate total antes do vencimento Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 14 Pontos de interesse a serem estudados Ao final deste capítulo o estudante deverá ser capaz de entender e explicar os seguintes conceitos Títulos de valores mobiliários Cupom Valor nominal de um título Taxa de cupom Rendimento até o vencimento YTM yield to maturity Rendimento atual Termos de mercado o Preço unitário do papel PU o Ágio e deságio na negociação de títulos o Lote de títulos para negociação Endividamento de uma empresa capital próprio x capital de terceiros Fundamentos de exigíveis a longo prazo Condições de um título da dívida forma nominativa e ao portador garantias reembolso etc Tipos de títulos de dívidas debêntures notas fundo de amortização títulos públicos etc Classificação de títulos de dívida e classificadores de risco SP e Moody Rentabilidade de títulos de dívida estrutura a termo prêmio risco inflação etc Prêmios de risco inadimplência tributação liquidez etc Risco x Retorno Risco é a combinação entre a probabilidade de ocorrer um determinado evento aleatório futuro esperado ou não mas independente da vontade e os impactos favoráveis ou não resultantes desse evento O risco pode ser estimado por modelos matemáticos e estatísticos no âmbito da teoria da probabilidade No aspecto econômico risco e retorno formam um binômio de correlação positiva ou seja quanto maior o risco de um investimento maior é a expectativa de retorno esperado pelo investidor Por isso por exemplo é que o mercado paga uma taxa de juros retorno maior para as debêntures do que para uma Letra do Tesouro Nacional LTN se ambas forem emitidas na mesma data Em tese quem investe numa letra tem o governo como risco e quem investe numa debênture assume o risco de inadimplência da empresa O risco da debênture é bem maior do que do papel do Tesouro Direto O mercado financeiro internacional trabalha com balizadores que precificam todos os papéis públicos ou privados que circulam as agências de risco As agências internacionais de maior credibilidade são a Fitch Ratings a Standard Poors SP e a Moodys que atribuem uma qualificação de nível de risco para cada papel Quando melhor qualificado risco menor menor o retorno esperado pelo título quanto pior for a qualificação de risco maior é o retorno esperado no investimento porém maior será o risco de inadimplência do emissor do papel A tabela abaixo descreve as categorias de avaliação de risco de títulos de longo prazo que cada agência trabalha Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 15 Debêntures São papéis representativos da dívida privada de sociedades abertas caracterizados por serem títulos de longo prazo 3 a 5 anos geralmente de renda fixa podendo ser pré ou pós fixado geralmente vinculado a um índice de inflação como o IGPM ou IPCA que prevê o resgate do valor de face no final FV e pagamento de juros periódicos PMT ou CFj em forma de cupons semestrais ou anuais os quais pagam todos os juros J incorridos até a data O papel é colocado na data de sua venda para o mercado primário que é feito com a anuência da CVM e através de um banco de investimentos chamado de banco colocador ou dealer O valor de colocação PV ou CF0 é feito normalmente com deságio em relação ao valor de face que provoca uma taxa efetiva do papel maior do que a taxa do cupom para quem carregalo até o vencimento O cerne da questão é o que determina o valor desse deságio na colocação do papel Todas as empresas carregam em si um risco inerente ao negócio e a sua situação econômica e financeira transparecida para o mercado de capitais e percebida pelo público através da interpretação de suas demonstrações financeiras e notícias veiculadas na mídia Logo as debêntures colocadas por essas empresas possuem um valor de expectativa de retorno que o mercado está disposto a receber por assumir o risco desse papel O deságio então vai ser o instrumento financeiro pelo qual se ajustará a taxa efetiva if do papel no ato da sua colocação no mercado Exemplo de uma debênture Neste exemplo o valor de colocação do papel no mercado PV é feito com deságio em relação ao valor de face FV que será restituído no vencimento da debênture em 4 anos N Os juros são pagos através de cupons anuais sempre do mesmo valor que podem ser trabalhados como um fluxo uniforme PMT A taxa do cupom iC é calculado sobre o valor de face FV em geral de R 1000 cada A taxa efetiva if é calculada com base no fluxo de caixa acima considerando o valor de colocação já com deságio PV Exercícios 1 Faça uma pesquisa no seu livro texto ou em outros sobre mercado financeiro e procure o conceito e tente entender o funcionamento prático dos seguintes conceitos IPO initial public offer Mercado primário e secundário de ações e debêntures Conversibilidade de debêntures em ações da empresa emissora Ágio de deságio na negociação de papéis 2 As ações ordinárias nominativas da Fluzão SA estão sendo negociadas hoje a R 4800 enquanto que o valor patrimonial de suas ações é de R 40 e o valor nominal das mesmas R 25 De quanto é o ágio ou deságio dessas ações em reais e percentual 3 O Banco Bão SA emitiu um CDB há dois meses com vencimento para hoje prometendo pagar 95 do CDI Certificados de Depósito Interbancário Consultando na internet você identifica que o CDI variou 125 no último mês e 119 no penúltimo Supondo que a aplicação tenha sido de R 100 mil quanto você teria resgatado 4 O Fundo Brabanco de Renda Fixa deseja negociar seu lote de 4250 debêntures da Cia Vale do Rio Salgado ao seu valor par de R 1000 cada vencimento de 5 anos e que paga cupom anual de R 75 A taxa de mercado atualmente está em torno de 875 a 85 ao ano Estime o valor presente 0 1 2 3 4 PV JUROS CUPONS ANUAIS FV Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 16 de cada debênture e o valor total do lote indicando se o mesmo está sendo negociado com ágio ou deságio e de quanto 5 O Banco BMH possui em sua carteira duas debêntures a saber Empresa emissora Vencimento Valor de Face Cupom Risco Sadyão SA 10 anos R 100000 R 8000 B Perdya SA 5 anos R 100000 R 8000 B Sabendose que a taxa de juros negociada hoje para títulos privados de longo prazo esteja em 8 ao ano qual papel oferece maior risco para o investidor e por quê 6 A Indústria TCR SA está captando R 76 milhões através da emissão de 80 mil debêntures de valor nominal de R 1000 cada pagando cupom de R 100 cada por ano pelos próximos 8 anos Sabendose que o valor de colocação do título é de R 950 cada qual a taxa de deságio negociada na colocação Qual a taxa efetiva do papel supondo esse valor de colocação 7 Um papel tem vencimento de 10 anos e está sendo negociado hoje pelo mesmo valor de face Sabendose que a taxa praticada no mercado atualmente é de 9 ao ano se o cupom fosse anual qual seria o valor do cupom oferecido pelo papel 8 Em termos contábeis para uma empresa emissora supondo que o valor a ser levantado captado por ela seja o mesmo qual a diferença entre emitir debêntures ou ações 9 Qual o percentual de deságio na colocação de uma debênture que paga uma taxa de cupom igual à taxa efetiva praticada no mercado para aquele papel 10 Uma conhecida agência de classificação de risco qualificou as debêntures de duas empresas ambas a serem emitidas amanhã com vencimento para 5 anos e pagamento de cupom anual da seguinte forma a ABC SA como AAB e CDF SA como BBC Para qual delas o mercado deverá exigir um deságio maior de colocação se ambos os papéis oferecerem a mesma taxa de cupom Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 17 Capítulo 5 Avaliação de Ações Referências bibliográficas Capítulo 8 Introdução A ação representa uma fração do capital social de uma empresa e portanto tem como garantia parte do patrimônio da mesma Ela existe somente nas sociedades anônimas que podem ser abertas com ações negociadas na bolsa de valores ou fechadas número limitado e conhecido de acionistas As ações podem ser de dois tipos ordinárias e preferenciais As ordinárias dão direito a voto nas assembleias de acionistas AGO e AGE órgão deliberativo maior da empresa As preferências não dão direito a voto mas pela lei têm preferência no pagamento de dividendos Pela nova Lei das SAs a lei 1163807 uma SA pode ter no máximo 50 do capital social em ações preferenciais Eventualmente o estatuto social da empresa pode dividir as ações ordinárias e preferenciais em classes conferindolhes direitos e deveres diferenciados como o de pagamento diferenciado de dividendos a algumas classes de ações preferenciais Cada ação é uma fração do capital social e tem um valor nominal VNA dado pela divisão do saldo contábil do capital social pelo número de ações da empresa O valor contábil da empresa é o seu saldo do patrimônio líquido PL O valor patrimonial de uma ação VPA é dado pela divisão do PL pelo número total de ações do capital O valor de mercado de uma empresa pode ser dado pelo produto da cotação das suas ações na bolsa pelo número de ações que formam o seu capital Quando as ações estão com cotação na bolsa de valores acima do valor patrimonial dizse que a ação é negociada com ágio Isso reflete a expectativa que o mercado percebe de lucro futuro da empresa Já quando a cotação está menor do que o valor patrimonial da ação dizse que ela está sendo negociada com deságio O retorno de uma ação deve ser dado pelo fluxo de caixa gerado ao proprietário do papel que essencialmente podem ser dois a variação da cotação ou preço da ação no mercado ganho de capital e pelos direitos executados de dividendos recebidos da empresa rentabilidade dos dividendos Pontos de interesse a serem estudados Ao final deste capítulo o estudante deverá ser capaz de entender e explicar os seguintes conceitos Rentabilidade de uma ação dos dividendos e do ganho de capital Valor nominal valor patrimonial e valor de mercado de uma ação ou empresa Ágio e deságio em ações Tipos de ações conceito legal no Brasil diferenças e direitos Política de dividendos e retenção de lucros Avaliação de uma ação Exercícios 1 Por que ação é considerado um título de renda variável a Porque nem todas as operações vão gerar ganho b Porque não se sabe ao certo quanto se ganhará no futuro c Porque seus preços variam positiva ou negativamente com o tempo Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 18 2 O business plan para um grande empresário brasileiro Sr Mulla da Silva para uma empresa constituída sob a forma de sociedade anônima aberta demanda um capital social de R 100 milhões a ser dividido em um milhão de ações Para que o Sr Mulla mantenha o controle sobre todas as decisões estratégicas do novo empreendimento qual o percentual mínimo de sua participação acionária e o respectivo valor a ser investido que ele precisa colocar na empresa 3 As ações da Sapatos Xulé SA fecharam no ano retrasado a R 1773 depois de uma valoração de 9108 no ano No final do ano passado a cotação foi de R 2054 Calcule a Qual o preço do papel no pregão de encerramento no ano antes do retrasado b Qual a variação acumulada de sua cotação nos dois últimos anos 4 As ações ordinárias classe A da Petropreto SA foram cotadas ontem no fechamento do pregão a R 7500 Está previsto para hoje o pagamento de dividendos de R 1 por ação Supondo que não exista qualquer movimento especulativo com este papel na abertura do pregão de hoje analise a Qual o percentual de dividendos pagos por ação hoje em relação ao capital investido b Para um investidor que comprou ações da empresa no fechamento do pregão de ontem qual o retorno dos dividendos RD c Na abertura do pregão de hoje quais devem ser as cotações do papel com direito e exdireito 5 A Vasko Kosam SA possui o capital dividido em 800 mil lotes de mil ações ordinárias nominativas ON e 200 mil ações preferenciais nominativas PN Todas as ações sem direito a voto e 10 do capital votante estão sendo negociados na Bovespa As preferenciais estavam cotadas a R 1200 cada ação no último dia de dezembro do ano passado Na mesma data as ações com direito a voto estavam sendo negociadas a R 1140 O restante do capital está em poder da família Lovelosses O valor nominal de cada ação é de R 10 e o patrimônio líquido da empresa no último Balanço foi de R 125 milhões Pedese a Qual o capital social da empresa na data do último Balanço b Pelo último Balanço qual o saldo contábil de Lucros e Reservas c Qual a proporção entre ações ordinárias e preferências em relação ao total do capital d Qual o percentual do capital social por tipo de ação e do total está sendo negociado no mercado aberto e Qual o percentual máximo do capital que a empresa poderia colocar nas mãos do público Bovespa de forma que a família Lovelosses não perca o seu controle majoritário em assembleia de acionistas f Qual o valor de mercado da empresa g A empresa está sendo negociada com ágio ou deságio em relação ao valor contábil De quanto R e Isso é bom ou ruim Por quê 5 Há exatamente seis meses Joel comprou um lote de 2 mil ações ordinárias da K Y Ehbom SA por R 40 mil Hoje a empresa está pagando R 1 de dividendos por ação e sua cotação está em R 24 cada exdireito Caso Joel vendesse sua posição hoje após o crédito dos dividendos calcule a Qual o retorno dos dividendos RD b Qual o ganho ou perda de capital GGC E o retorno do ganho de capital RGC c Qual o ganho bruto total da operação em R e o retorno total RT d Supondo a incidência de 15 de imposto de renda sobre o ganho de capital qual seria o ganho de capital líquido total CGLIQ E o retorno total líquido RTLIQ e Na hipótese que a inflação tenha sido de 2 no período em análise qual seria o ganho real total líquido GRLIQ E o retorno total líquido real RRLIQ f Analise a possibilidade de se capitalizar esses percentuais achados para um ano 12 meses consecutivos Qual seria o retorno total nominal RT no período Explique como isso é possível e se é ou não possível Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 19 6 Robervaldo estudante de Administração Financeira com um dos melhores professores do país resolveu fazer algumas análises por conta própria Ele pegou um relatório do Banco Merdesco de Investimentos o qual projetava que a ação ordinária da Estrogênio SA hoje cotada a R 12 deve subir para R 1350 em 3 meses Para a mesma data é ainda esperado o pagamento de dividendos de R 030 por ação Tal projeção tem 90 de chances de oscilar 60 centavos para cima ou para baixo normalmente distribuída A expectativa de inflação no período pelo IGPM é de 15 Ajudeo a fazer as seguintes análises a Qual retorno nominal sobre os dividendos esperado b Qual o retorno do ganho de capital médio nominal esperado c Qual o retorno bruto nominal total médio esperado d Qual o retorno real total médio esperado e Dentro das expectativas probabilísticas esperadas pelo analista qual o rendimento real mínimo a ser auferido nos próximos três meses por um investidor desse papel f Pela análise qual a probabilidade do papel remunerar menos do que o calculado no item e 7 A Samarello SA está fazendo uma operação de IPO initial public offer visando captar bruto o valor de R 900 milhões para ampliação de sua planta em Mogi Mirim SP e internacionalizar suas vendas Suas ações estão sendo colocadas no mercado primário ao preço de R 4500 cada através de um lote de 20 milhões de novas ações ordinárias A empresa conseguiria levantar os recursos almejados nessas condições Para quem queira fazer uma especulação com um novo papel no mercado cuja inflação média mensal esteja estimada em 03 e deseje obter um ganho real em um mês de 10 qual o preço mínimo que ele deverá vender daqui a 30 dias 8 Craudioneida comprou ações da Flajaera SA há um ano quando estava a R 1200 Hoje o papel está cotado a R 1236 e a empresa não pagou dividendos pois teve um resultado contábil sofrível no ano passado Sabendose que a inflação no período foi de 34 analise a Qual o resultado real que ela teria se vendesse a ação hoje b Por quanto ela deveria vender esse papel hoje se desejasse ter um ganho real de 8 ao ano 9 Jonycleid faz 20 anos daqui a um ano Com ajuda de seu tio Jonyclaid consultor de uma grande DTVM Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários ela resolve construir uma carteira de investimentos para a sua aposentadoria estimada para quando fizer 60 anos Até lá ela trabalha com a intenção de acumular R 2 milhões Seu tio aconselhou três modalidades de investimentos 40 num fundo de renda fixa que deve render em média 7 ao ano 30 em ações ordinárias de papéis de primeira linha cuja expectativa conservadora de rendimento atinja 12 ao ano e 30 em movimentos especulativos de ações preferenciais de 2ª linha cuja expectativa conservadora renda 14 ao ano Analise a Qual a expectativa média de rendimento anual desta carteira de investimentos b Em média quanto ele deverá investir mensalmente durante todo esse período em que está economicamente ativo para que ele cumpra sua meta de pecúlio ao se aposentar Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 20 Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 21 Capítulo 6 INTRODUÇÃO A MENSURAÇÃO DO CUSTO DE CAPITAL Referências bibliográficas Antecipação aos capítulos 10 e 14 Introdução A taxa livre de risco KLR de uma econômica conceitualmente é a taxa de juros estabelecida pelo governo para remunerar seus títulos da dívida pública Todas as outras taxas formadas na econômica poupança empréstimos desconto financiamentos públicos e privados etc dependem dessa taxa e a tem como parâmetro No Brasil a taxa SELIC estabelecida pelo COPOM é a nossa taxa livre de risco No mercado financeiro internacional é a taxa do US Treasure Bond US TBond ou a taxa dos títulos públicos norteamericanos por serem os EUA o país livre com a maior economia e a mais estável do planeta O retorno esperado por um investimento é a remuneração que o investidor recebe por aquele ativo Se ele investe em um ativo de mercado portanto fora da taxa básica de juros da economia ele está assumindo um risco com aquele ativo e portanto espera receber uma remuneração acima dessa taxa livre de risco O prêmio de risco de um investimento PRA é o quanto esse investimento oferece de remuneração sobre a taxa livre de risco Esse prêmio serve para remunerar o risco adicional que o investidor assume por não estar colocando seus recursos na taxa livre de risco O retorno nominal é dado pelo retorno oferecido pelo ativo O retorno real é o quanto esse ativo ofereceu de retorno sobre o que deu a inflação Para se chegar a taxa de juros real empregamos a fórmula de Ficher 1 iR 1 if 1 INFLAÇÃO Os demonstrativos financeiros de uma empresa apresentam a sua situação financeira controlada através de rigorosos procedimentos padronizados pela contabilidade Os dois demonstrativos financeiros DFs principais de uma empresa são Balanço patrimonial BP É o demonstrativo que apresenta o saldo dos bens direitos e obrigações da empresa em um determinada data Dividese em duas partes ativo A que se subdivide em circulante e não circulante e passivo P que se subdivide em circulante não circulante e patrimônio líquido Demonstração do resultado do exercício DRE É o demonstrativo que apresenta o saldo das contas de receitas e despesas acumuladas durante um certo período Seu objetivo é demonstrar a composição do lucro líquido contábil de um período Além da composição contábil descrita acima alguns saldos são derivados de uma composição analítica desses demonstrativos Ativo não circulante o Direitos e longo prazo Antigo realizável a longo prazo reúne os bens e direitos com vencimento após um ano o Investimentos Engloba as participações em outras empresas bens de exploração de valores obras de arte imóveis para aluguel etc e similares o Imobilizado Contabiliza todos os bens e direitos de uso da empresa em suas atividades cujo interesse é trabalhar com eles por vários anos ou seja sem a intenção de venda o Depreciações D Artifício contábil que compreende o registro meramente estatístico do desgaste de um imobilizado tangível Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 22 Passivo exigível PE É a soma contábil do passivo circulante e o passivo não circulante mas financeiramente pode ser subdividido também assim o Passivo de funcionamento PFu Contas do passivo circulante e não circulante de cunho operacional isto é que não geram cobrança natural de juros a menos que se pague em atraso tais como fornecedores contas a pagar dividendos a pagar etc o Passivo de financiamento PFi Contas do passivo exigível que geram a cobrança natural de juros tais como empréstimos e financiamentos a pagar debêntures a pagar e similares Observação PE PC PNC PFu PFi Capital próprio CP É o valor de mercado da empresa ou o saldo do patrimônio líquido na falta de alternativa para quantificar a primeira alternativa Uma técnica muito utilizada para avaliar o desempenho financeiro de uma empresa é a análise demonstrativos financeiros que se baseia no cálculo de índices ou indicadores cujos valores são extraídos dos demonstrativos BP e DRE Existem vários indicadores Cada um visa analisar um aspecto diferente do desempenho da organização Alguns exemplos que vamos trabalhar aqui são Liquidez corrente LC Mede quantos reais a empresa dispõe no ativo circulante para honrar cada real do passivo circulante é dado em reais com duas casas decimais LC AC PC Endividamento geral EG Mede o percentual do ativo que está sendo financiado por recursos de terceiros oferece uma alternativa para avaliar a dependência da empresa de capitais de terceiros ele é dado em percentual com uma decimal EG PE A Endividamento financeiro EFi Quantifica o percentual do ativo que está sendo financiado por passivo de financiamento é dado em percentual com uma casa decimal EFi PFi A Retorno sobre o patrimônio líquido ROE Mede o retorno que o acionista está obtendo com o seu empreendimento é comparável à taxa de retorno de outros ativos do mercado inclusive com a taxa livre de risco é dado em percentual com uma casa decimal ROE LL PL Exercícios 1 Entendendo o que é prêmio de risco e juros reais A XPTO SA fez um investimento corporativo no final do ano passado o qual pelas projeções financeiras moderadas deve gerar este ano um retorno nominal de 20 Dispondo dos dados atuais de expectativa da SELIC meta e do IPCA ambos divulgados na home page do BCB Banco Central do Brasil analise a Qual a expectativa de retorno real médio desse projeto para este ano b Qual a expectativa de retorno real mínimo para esse projeto para este ano c Qual o prêmio de risco nominal e real que a XPTO SA deve obter nesse projeto 2 Como se forma o capital em uma empresa Carlos dispõe de R 500 mil para investir em uma empresa e ele tem duas alternativas entrar de sócio numa fábrica de sapatos femininos em Del Castilho ou montar uma franquia de Rei do Guaraná No primeiro projeto ele teria 25 das cotas de uma empresa que vem gerando um Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 23 retorno sobre o patrimônio líquido ROE LL PL de 15 ao ano em média e endividamento geral com terceiros EG PE A de 40 Sua política de dividendos é pagar 40 do lucro no próprio ano No segundo projeto ele deteria 50 do capital e por descrições do site da franqueadora e por entrevistas com franquiados as franquias giram quase que exclusivamente com capital próprio e geram um ROE de 15 ao ano Nesta última como a loja não pode fazer grandes alterações em relação ao projeto original requer poucos investimentos e os dividendos podem chegar a 80 do lucro Dispondo dos dados atuais de expectativa da SELIC meta e do IPCA ambos divulgados na home page do BCB Banco Central do Brasil faça uma pequena análise do potencial desses empreendimentos e veja se você consegue concluir sobre qual projeto seria mais interessante para Carlos do ponto de vista econômico 3 O custo do capital de uma empresa A WC Soluções em TI Ltda fechou o balanço do ano passado com ativos na ordem de R 20 milhões e endividamento financeiro EFi PFi A de 40 endividamento geral EG PE A de 50 exclusivamente de curto prazo e liquidez corrente LC AC PC de 080 O passivo de financiamento era assim composto Instituição Credora Valor R K Vencimento Taxa aa BNDES 32000 11 meses 80 Banco Merdesco 24000 8 meses 120 Banco Santo André 16000 3 meses 150 Banco Eitaur 8000 1 mês 180 O retorno ao acionista medido pelo ROE LL PL foi de 16 ao ano O ativo não circulante é composto exclusivamente de imobilizado Faça as seguintes análises a Qual a estrutura do balanço patrimonial do ano passado b Tecnicamente como você dividiria a formação dos capitais empregados na empresa c Qual o custo do capital financeiro da WC com base no balanço do ano passado d Qual a expectativa de remuneração para um acionista da WC e Considerando a formação dos capitais da empresa e seus respectivos custos na sua opinião como você estabeleceria o custo total dos capitais empregados na WC no final do ano passado f Se você tivesse que estabelecer uma taxa de retorno ao ano esperada para investimentos corporativos da empresa qual valor você atribuiria e por quê 4 Estabelecendo um parâmetro para medir o retorno dos investimentos corporativos Com base na análise feita para a WC Soluções em TI Ltda na questão anterior considere que ela dispõe de três projetos corporativos orçados para este ano mutuamente excludentes ou seja a empresa só podese decidir por um deles pois o emprego dos recursos em um dos projetos inviabiliza adotar os outros cada um deles demandando investimento de R 2 milhões Projeto A Construção de uma sede própria no Humaitá duração da obra de 8 meses permitiria agrupar todas as áreas da empresa atualmente em 3 locações caras diferentes Projeto B Estabelecimento de uma filial em São Paulo duração da obra de 4 meses permitiria alavancar as vendas num estado que representa cerca de 40 do PIB Projeto C Investir num projeto de gestão duração do projeto de 18 meses permitiria integrar remotamente todas as unidades com potencial de expansão modular incluindo a implantação de um sistema de ERP enterprise resource planning e contratação de gestores de mercado para as áreaschave Analise a Você julga que todos os projetos são equivalentes em termos de volume de recursos empregados tempo de efetivação de resultados para o negócio e nível de risco Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 24 b Se você tivesse que estabelecer uma taxa de custo básica como parâmetro mínimo de retorno esperado ao ano para cada projeto você considera que esse custo seria o mesmo para os três projetos ou cada projeto teria um custo básico diferente Por quê 5 Estabelecendo uma taxa mínima de atratividade A Flajaera Ltda mantém um custo médio de capital de 15 ao ano Para fazer um certo investimento corporativo a área de Controladoria estabeleceu um prêmio pelo risco de 3 como forma de remunerar o risco corrido neste projeto Qual seria a taxa mínima de atratividade TMA que você sugeriria para a empresa adotar como parâmetro básico de retorno para aquele projeto Por quê 6 Medindo o retorno de um projeto corporativo A Fluzão SA está investindo numa nova solução para atender o mercado de varejo baseado em mólulas vitorianas O segmento deve demandar até o fim deste ano chamado de ano zero R 12 milhões em RD research and development e instalações de uma nova linha de produção A fábrica deve entrar em operação no ano que vem e o ciclo de vida do produto deve ser de 5 anos gerando o seguinte fluxo de caixa operacional perspectiva de conservadora para moderada Ano 1 R 39 milhões Ano 2 R 53 milhões Ano 3 R 72 milhões Ano 4 R 48 milhões Ano 5 R 26 milhão Depois do 5º ano esperase que o produto ainda tenha um extended life mas conservadoramente preferiuse trabalhar sem esta hipótese de projeção financeira A empresa trabalha com taxa mínima de atratividade TMA de 14 ao ano Avalie a Como você acha que se deve avaliar o retorno financeiro desse projeto b Existem critérios econômicos ou técnicos a serem considerados nessa análise c Como você considera o nível de risco desse projeto Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 25 Capítulo 7 Risco Retorno e Linha do Mercado de Títulos Referências bibliográficas Capítulos 12 e 13 Introdução O retorno esperado é a remuneração que um investidor espera por investir em um ativo com um nível de risco esperado no futuro Risco é um grau quantificável de incerteza que se tem do futuro O retorno esperado pode ser calculado para títulos de renda fixa préfixada e estimado para renda variável ou renda fixa pósfixada O grande problema está em como estimar o retorno esperado de renda variável A teoria financeira tenta vincular o retorno esperado desse tipo de papel com base na análise estatística passada do papel Embora bons retornos passados não sejam garantias de bons retornos futuros na prática existe uma parcela esperada de retorno que pode ser estimado bem como o grau de risco dos mesmos Os retornos são então estimado com base em correlação estatística de comportamentos das variações passadas e o os riscos associados com base em probabilidades aplicadas a variâncias e desviospadrão O risco sistemático é aquele que influencia um número grande de ativos Também chamado de risco de mercado O risco não sistemático é aquele que afeta um único ativo ou um grupo pequeno de ativos Também chamado de risco exclusivo ou específico do ativo O risco total de um ativo é a soma do risco sistemático e do não sistemático A diversificação da carteira de investimento em vários tipos de ativos serve para reduzir ou tentar eliminar grande parte do risco Teoricamente quanto mais a carteira é diversificada para diferentes ativos de um mercado mais o risco desta carteira se aproxima do risco sistemático risco do próprio mercado Assim o risco não sistemático é essencialmente eliminado pela diversificação portanto uma carteira com muitos ativos quase não tem risco não sistemático Pela teoria financeira o retorno esperado sobre um ativo depende apenas do risco sistemático desse ativo princípio do risco sistemático Assim através do coeficiente beta podese quantificar o risco sistemático presente em um determinado ativo de risco em relação àquela de um ativo com risco médio que pode ser a carteira de mercado A linha de mercado de títulos LMT ou SML é uma linha reta com inclinação positiva função linear com coeficiente angular maior que zero exibindo a relação entre o retorno esperado e o beta do ativo O modelo de precificação de ativos o CAPM capital assets pricing model permite estimar o retorno esperado de um ativo através da equação da linha de mercado de títulos LMT ou SML demonstrando a relação entre o retorno esperado e o coeficiente beta Pontos de interesse a serem estudados Ao final deste capítulo o estudante deverá ser capaz de entender e explicar os seguintes conceitos Retorno esperado e variâncias Tipos de risco de um ativo sistemático e não sistemático Diversificação de carteira e risco da carteira Risco sistemático e coeficiente beta Linha de mercado de títulos LMT ou SML Prêmio de risco do mercado Modelo de determinação de preços de ativos CAPM Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 26 Exercícios 1 No primeiro dia útil do ano retrasado a ação da FFF Frigideira Fria Frita SA estava cotada a R 2320 Um ano depois ela já estava cotada a R 2552 No início deste ano a ação voltou a ser cotada a R 2320 Analise o comportamento histórico dos retornos da FFF SA a Qual o retorno anual em cada um dos dois últimos anos b Qual a média aritmética dos retornos anuais c Qual a média geométrica dos retornos anuais d Qual a diferença técnica entre essas duas médias e quando usar cada uma delas 2 Considere a seguinte evolução dos retornos anuais históricos dos seguintes índices Ano Ibovespa Tecidos Guarany SA Mineração Vegetal SA X1 1091 343 1314 X2 341 021 841 X3 2318 1355 2515 X4 474 600 1102 X5 1998 1315 2341 X6 3955 2047 3333 X7 2598 998 998 Em sua opinião qual ação possui o maior risco total e o maior risco sistêmico Justifique a sua resposta calculando indicadores que suportem essa assertiva 3 Um investidor está posicionado em ações da Vale do Rio Salgado cujo retorno esperado é de 1661 ao ano e o coeficiente beta é de 123 Consultando o site de sua corretora de valores ele constata os seguintes dados Opção de investimento Coef Beta Retornos Letras do Tesouro Nacional LTN 000 800 aa IBOVESPA 100 1500 aa Petroalquimia SA 110 1570 aa Tecelagens Qright SA 077 1339 aa Remanso Informática SA 185 2195 aa Analise a carteira de investimentos desse investidor a Qual o nível de risco não sistemático de sua carteira atual b Qual o nível de risco sistemático de sua carteira c Caso se queira diluir o risco sistemático da carteira ao nível de mercado qual ação você recomendaria aplicar e em qual volume d Qual a inclinação da reta de tendências da Vale da Petroalquimia da Qright e da Remanso O que esses dados oferecem para a nossa análise 4 José Eustáquio adquiriu há um ano 500 ações da Companhia Dwang Química por R 30 Ontem ele recebeu R 1 mil de dividendos e realizou a venda de sua posição por R 20 mil Pedese calcular a O retorno dos dividendos b O ganho de capital c O retorno total do investimento d Supondo que a inflação no período tenha acumulado de 5 o retorno real do investimento 5 Considere os seguintes dados para análise Probabilidade de Retorno esperado da ação Estado da economia Ocorrer o estado Ação A Ação B Recessão 20 15 20 Normal 50 20 30 Crescimento acentuado 30 60 40 Responda Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 27 a Quais os retornos esperados de cada ação b Qual o nível de risco de cada papel medido pelo desviopadrão dessas duas ações c Supondo que você tenha um total de R 20 mil para investir e decidisse colocar R 15 mil na ação A e o restante em B qual seria o seu retorno esperado d E o nível de risco dessa carteira medido pelo desviopadrão 6 O retorno esperado de um ativo pode ser medido pela técnica do CAPM segundo a qual o retorno de qualquer ativo RA seria dado por RA RLR RM RLR A Em determinado momento da economia no Brasil a taxa SELIC nominal era de 1025 ao ano com perspectiva de inflação de 45 ao ano o índice IBOVESPA estimava retorno nominal de 18 ao ano Supondo que uma ação H flutuasse com um coeficiente beta de 112 responda a Qual a taxa livre de risco real RLR b Qual a taxa de retorno real esperada do mercado RM c Qual o risco sistêmico de H d Seriam os retornos H mais volátil ou menos volátil que os retornos do mercado Por quê e Qual o prêmio de risco real de mercado f Qual o prêmio de risco de H g Qual o retorno real esperado de H 7 Os papéis ON da Flajaera SA mantiveram nos últimos 15 anos um nível de dispersão padrão de 8 para um retorno médio de 12 e 94 da alavancagem padrão do mercado As expectativas econômicas é que a taxa básica de juros fique em 75 ao ano o IPCA varie 55 e o índice da Bovespa fique em 12 ao ano Analise a Qual o prêmio de risco para um investidor desse papel b Qual o retorno nominal e real esperado por um investidor posicionado em Flajaera ON c Supondo que os retornos anuais históricos da Flajaera ON descrevam uma distribuição normal de probabilidades Qual a probabilidade de seu retorno ser menor do que 12 ao ano 8 As ações preferenciais da Vasko Kosam SA tem uma perspectiva de prêmio de risco de 8 aa para uma SELIC meta de 75 aa e retorno de mercado de 12 aa Qual o coeficiente beta do papel 9 Sejam as análises de três papéis disponíveis para negociação em uma corretora de valores Ações DP s Coeficiente A Alfa 18 102 Beta 25 132 Gama 8 093 Para um investidor avesso a risco mas disposto a aplicar em ações qual papel você recomendaria 10 A ação D tem desviopadrão de 20 e coeficiente beta de 095 enquanto que na mesma data e com o mesmo escopo de apuração a ação G apresenta desviopadrão de 12 e coeficiente beta de 145 Qual ação possui a O maior risco sistemático b O maior risco total c O maior risco não sistemático Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 28 Capítulo 8 Custo de Capital Referências bibliográficas Capítulos 13 e 14 Introdução É importante se conhecer o custo de capital de uma empresa sob vários aspectos Para um investidor na empresa ele determina a remuneração esperada Para a empresa ele determina a taxa mínima de atratividade O custo de capital pode ter várias abordagens mas trabalharemos com a técnica do custo médio ponderado de capital WACC weight average cost of capital Segundo esta técnica o custo de capital de uma empresa é determinado pela média ponderada do custo do capital empregado nela o custo dos financiamentos capital de terceiros e o custo dos investidores capital próprio Dado por WACC CT x i x 1 CP x CAPM Exercícios 1 O balanço da XPTO SA do último ano indica um total de ativo de R 1 bilhão e endividamento com terceiros de 60 quase exclusivamente de financiamentos de curto e longo prazos A demonstração de resultado do mesmo ano indica um faturamento líquido de R 400 milhões lucro antes do imposto de renda LAIR de R 100 milhões e lucro líquido de R 68 milhões Responda a Qual o saldo do passivo exigível PE b Qual o saldo do patrimônio líquido PL c Qual a proporção entre capital de terceiros CT e capital próprio CP d Qual o total das proporções dos capitais de terceiros e próprio e Qual a alíquota efetiva de imposto de renda 2 A Qzar Eletro SA está fazendo uma análise de viabilidade econômica de projetos mutuamente excludentes cada qual com o seu risco associado O Sr Wilson Precinho analista financeiro da empresa está avaliando o custo de capital de cada tipo de empreendimento com base nos seguintes elementos Dados econômicos Este ano PIB Brasil estimado 150 SELIC real final do ano 600 Ibovespa real em 12 meses 3200 Prêmio de risco da Qzar 3900 Custo do capital financeiro 2400 Proporção dívidascapital próprio 6667 Alíquota de IR sobre o LAIR 3400 A empresa ainda calcula um prêmio de risco para a modalidade de investimento que ela deseja fazer para projetos de expansão de linhas existentes e cujo ciclo de vida seja de introdução ou crescimento a taxa é de 1 ponto percentual para projetos de expansão de interrogação com viés de estrela ou estrela é de 2 pontos percentuais para projetos de expansão por aquisição de concorrente o prêmio exige 7 pontos percentuais Determine a Quais as taxas mínimas de atratividade para cada uma dessas três modalidades de investimentos b Determine qual o coeficiente beta da empresa Qual a relação de risco sistemático de suas ações em relação ao mercado Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 29 3 A ABC SA tem um risco sistêmico relativo 20 maior do que o mercado e um custo médio de capital de 15 ao ano e CAPM de 18 ao ano Sabendose que a taxa básica da economia projeta um ganho real de 7 ao ano e que a alíquota efetiva de imposto de renda é de 34 responda a Qual o prêmio de risco de se investir da ABC SA b Qual o WACC da empresa c Qual o retorno esperado do mercado d Qual a taxa mínima de atratividade que a ABC SA deveria trabalhar seus projetos corporativos de expansão de negócios por implantação de novas linhas de produção se fosse exigido d1 Uma prêmio de risco de 5 pontos percentuais sobre o custo ponderado de capital d2 Uma prêmio de risco de 5 sobre o custo ponderado de capital d3 Um prêmio de risco de 500 pontos acima do custo de capital 4 A RGU Engenharia tem um beta de 108 para um retorno de mercado KM de 16 ao ano e taxa livre de risco de 6 ao ano A alíquota de IR é de 34 sobre o LAIR O passivo oneroso atual é de R 1 bilhão carregando custo bruto de 15 ao ano As ações da empresa estão cotadas a R 40 cada e ela já emitiu 50 milhões de ações Qual o WACC da empresa 5 O CAPM da Fluzão SA é de 18 aa e seu custo médio de financiamentos líquido de imposto de renda é de 12 ao ano Analise a Em qual hipótese a Fluzão SA poderia apresentar um custo de capital ponderado de 15 aa b E de 18 aa c E de 10 aa d Supondo que a relação entre capital de terceiros e capital próprio seja de 0333 qual será o WACC da empresa Como a empresa pode baratear esse custo 6 O Sr Jascinto Pinto gerente de tesouraria da Qzar SA fechou a nota explicativa sobre empréstimos a ser publicada juntamente com os demonstrativos financeiros do último 31 de dezembro Nela consta Modalidade Vencimento Valor R MM Custo médio BNDES 7 anos R 30 milhões 8 ao ano Merdesco 2 anos R 12 milhões 18 ao ano Debêntures 1 ano R 8 milhões 12 ao ano Sabendose que a alíquota efetiva de imposto de renda é de 34 qual foi a taxa média de financiamento e o custo de capital de terceiros da empresa para o balanço do ano passado 7 Observe o quadro abaixo comparando elementos financeiros de três empresas concorrentes do mesmo mercado com base nos demonstrativos e relatórios financeiros do último ano 334 Elementos Financeiros Fluzão SA Flazinho Ltdo Vasko Kosam Custo médio financeiro bruto i 18 aa 21 aa 24 aa Endividamento geral PEA 60 60 60 Custo do capital próprio CAPM 18 aa 24 aa 21 aa Analise cada sentença a seguir indicando se é verdadeira ou falsa e justificando a A empresa com a demanda de menor taxa de atratividade é a Fluzão SA b A empresa que exige o maior prêmio de risco para investir é a Flazinho Ltdo c A alíquota de imposto de renda não influencia o CAPM d A Vasko Kosam oferece o maior risco sistemático Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 30 Capítulo 9 Análise de Viabilidade Econômica de Projetos Referências bibliográficas Capítulos 10 e 11 Introdução A análise de viabilidade econômica de projetos corporativos passa necessariamente pelas seguintes fases Business plan Análise de cenários Projeção futura de resultados orçamento de capital Análise de riscos Seleção da estrutura de financiamento Apuração da taxa mínima de atratividade Análise de indicadores de viabilidade VPL TIR PBN PBD RE Análise de sensibilidade Projetos corporativos Um projeto corporativo é um conjunto de ações de gestão que visam provocar efeitos sobre os resultados operacionais e financeiros de uma empresa No âmbito do estudo de finanças corporativas tais projetos geralmente visam a melhoria da eficiência na gestão de custos aumento da produtividade ou qualidade dos produtos e serviços ou o aumento da receita Normalmente esses projetos geram fluxos de caixa incrementais que por si só implicam em retornos de investimentos Fluxo de caixa incremental Dado um projeto corporativo podese estudar sua viabilidade econômica de implantação pela análise do fluxo de caixa que ele gera Uma vez que um projeto pode ser implantado em detrimento ou em complemento a outro já existente que já vinha gerando um fluxo de caixa próprio o fluxo de caixa a ser analisado é o fluxo de caixa a ser gerado pelo novo projeto menos o fluxo de caixa anterior que parou de ser gerados pelo novo projeto A esse complemento ou suplemento de fluxo de caixa a ser gerado pelo nome projeto em substituição ou complemento de outro já existente dáse o nome de fluxo de caixa incremental Não raramente alguns projetos geram fluxos de caixa próprios que são os fluxos incrementais a serem analisados Taxa mínima de atratividade TMA Toda empresa tem um custo de financiamento da sua estrutura De certo os seus ativos são financiados por um passivo que foi captado a um custo seja um passivo financeiro PFi ou um capital próprio CP dos acionistas Essa estrutura de financiamento tem um custo que deve ser medido e servir de base para se exigir um retorno dos projetos corporativos Esse custo financeiro é chamado de custo de capital O custo de capital favorece o estabelecimento de um parâmetro de medida de retorno a ser exigido de projetos abaixo dos quais o projeto não se viabiliza economicamente Assim é estabelecida uma taxa de desconto ou taxa mínima de atratividade TMA Análise de viabilidade econômica de projetos Para se saber se um projeto corporativo é ou não economicamente viável devemos levantar antes se ele é interessante e importante para a estratégia do negócio Passada essa etapa projetase o fluxo de caixa a ser gerado pelo projeto e apurase o fluxo de caixa incremental Uma vez determinado o fluxo Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 31 devese determinar a taxa mínima de atratividade TMA estabelecendo um parâmetro básico de exigência de retorno para os fluxos de projetos corporativos Por fim devese apurar os indicadores tradicionais que avaliam se um projeto é ou não viável economicamente Estes indicadores são Taxa interna de retorno TIR A taxa interna de retorno de um projeto é a taxa de juros que torna o valor presente de um fluxo de caixa incremental de um projeto igual a zero Em outras palavras é aquela que demonstra o retorno efetivo do projeto Um projeto será economicamente viável quando a TIR for maior que a TMA Valor presente líquido VPL É a soma dos valores presentes dos fluxos de caixa futuros descontados pela TMA líquido do valor do investimento inicial Um projeto será viável economicamente quando seu VPL for positivo Payback nominal PBN É o tempo acumulado em que o retorno nominal do investimento retorna no fluxo de caixa incremental do projeto Esta análise é pouco usual uma vez que desconsidera o efeito do dinheiro no tempo o seu custo Payback descontado PBD É a mesma coisa do PDN porém é aperfeiçoado pelo fato de considerar o efeito de se trazer o fluxo de caixa incremental do projeto a valor presente descontado pela TMA Retorno econômico Consistem na divisão simples do VPL pelo total do valor investido representando qual o percentual de retorno real econômico do projeto para cada real investido Análise de cenários É a determinação do que ocorre com estimativas de valor presente líquido VPL quando se altera algumas variáveis de projeção em conjunto Em geral trabalhase com uma faixa de intervalo de oscilação no valor de uma variável ou dado de projeção uma superior e outra inferior para avaliar o maior e o menor impacto no VPL causado por aquela variável Dessa forma determinase que é pouco provável ou anormal essas variáveis oscilarem fora desse intervalo Estabelecese assim três faixas cenário otimista limite superior cenário conservador ou pessimista limite inferior e cenário provável numa faixa intermediária entre os outros dois Análise de sensibilidade A análise de sensibilidade é uma variante da análise de cenários É a técnica complementar que se emprega na análise de viabilidade econômica de projetos corporativos na qual se infere a uma única variável É a investigação do que acontece com o VPL quando somente uma variável é alterada Avaliação de risco A avaliação de risco de um projeto corporativo consiste em tentar listar os possíveis riscos de um projeto riscos cambial estimativa mercado previsão específico de um ativo financeiro operacional político ambiental legal etc e tentar quantificar a probabilidade de cada um deles ocorrer Uma forma de se analisar isso é verificar como cada um desses riscos pode afetar uma variável que forma as projeções de fluxo de caixa futuro de um projeto conciliando com técnicas de análise de sensibilidade ou de cenários Fluxo de caixa convencional É aquele fluxo de caixa de um projeto que oferece uma única solução para a taxa interna de retorno Geralmente é composto de um investimento inicial e uma sequência de entrada futura de caixa Fluxo de caixa não convencional Ocorre quando o fluxo de caixa do projeto oferece mais de uma solução para a taxa interna de retorno Isso ocorre sempre que existe uma mudança de sinal numa série de fluxo O fluxo oferecerá tantas soluções para a TIR quantas forem a mudança de sinal do fluxo na sequência de tempo Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 32 Exemplo de fluxos de caixa convencional e não convencional Fluxo Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 A 100 200 300 60 40 Fluxo de caixa convencional B 100 20 10 400 200 Fluxo de caixa convencional C 100 200 100 300 60 Fluxo de caixa não convencional 2 soluções de TIR D 100 100 0 200 300 Fluxo de caixa não convencional 3 soluções de TIR E 100 100 80 200 300 Fluxo de caixa não convencional 3 soluções de TIR F 100 400 80 200 60 Fluxo de caixa não convencional 4 soluções de TIR Exercícios 1 O projeto de investimento para lançamento de um novo produto numa indústria de alimentos que trabalha com taxa de desconto de 18 ao ano demanda investimento de R 20 milhões ainda neste ano mas promete um fluxo de caixa operacional já a partir do ano que vem de R 72 milhões anuais pelos próximos 9 anos Seria este projeto economicamente viável Por quê 2 Um determinado projeto corporativo de expansão da linha de produção exige R 10 milhões de investimentos e um fluxo de caixa anual a partir do ano seguinte ao de investimento na ordem de R 3 milhões por 5 anos consecutivos A empresa trabalha com a taxa mínima de atratividade TMA de 15 ao ano Faça a O fluxo de caixa do projeto b O cálculo do valor presente líquido VPL c O cálculo da taxa interna de retorno TIR d O cálculo do payback no nominal PBN e O cálculo do payback descontado PBD f O retorno econômico RE g Analise a viabilidade econômica do projeto e faça as suas conclusões quanto à recomendação do investimento 3 A Indústria Watson de Informática SA desenvolveu um novo chip para computadores pessoais que filtra as imperfeições de softwares de autoajuda Após contar com intensa pesquisa de mercado e consultores de renome internacional constatou que o projeto demandou R 18 milhões de investimentos no ano passado e outros R 5 milhões neste ano e poderá ser lançado no mercado nacional no início do ano que vem produzindo um fluxo de caixa livre de R 14 milhões no 1º ano de produção R 10 milhões no 2º ano R 7 milhões no 3º e a partir do 4º ano até o 8º ano cairá R 1 milhão por ano terminando neste último período produzindo apenas R 2 milhões Sabendo se que a indústria trabalha com taxa de retorno mínimo de 15 ao ano faça um estudo de viabilidade econômica e conclusa se o projeto é ou não viável economicamente justificando a sua resposta 4 A Indústria Vasko Kosam SA que mantém taxa de desconto de 12 ao ano tem que escolher um entre dois projetos para investir este ano ambos com maturação no ano que vem e colheita de 5 anos seguidos conforme dados a seguir Projeto Este ano Ano 1 a 5 por ano Edmundo R 50 milhões R 1845 milhões Romário R 45 milhões R 1661 milhões Qual projeto você recomendaria para ser investido 5 No orçamento da indústria XPTO SA para este ano existe a disponibilidade de R 2 milhões para investimentos de capital orçamento de capital mantendo atualmente um custo médio de capital WACC de 15 ao ano e prêmio de risco para investimentos de expansão fabril de 20 No portfólio de produtos ela dispõe da seguinte posição analítica Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 33 Produtos Ciclo de vida Análise da Prazo para atingir Investimento para em carteira do produto matriz BCG o pleno emprego expansão da linha Produto A Maturidade Estrela Em até 2 anos R 18 milhão Produto B Crescimento Interrogação Em até 3 anos R 16 milhão Produto C Introdução Abacaxi Em até 3 anos R 12 milhão Produto D Declínio Vaca leiteira Em até 2 anos R 19 milhão Os projetos são mutuamente excludentes tanto pelo aspecto de limitação orçamentário quanto da parte física de construção da fábrica logo a empresa precisa decidir sua escala de prioridades O não investimento em uma linha significa que o projeto de expansão da mesma será adiado por pelo menos mais um ano implicando em nova formulação de investimentos proximidade do estouro do pleno emprego fabril e captação de novas fontes de financiamentos o que pode determinar outra taxa de desconto Os fluxos de caixa a serem gerados em cada linha numa perspectiva conservadora são Em R mil Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Produto A 800 700 600 500 400 300 300 300 Produto B 420 500 600 800 800 600 300 200 Produto C 200 300 350 400 450 500 600 700 Produto D 800 700 600 550 500 500 500 500 Apure os principais indicadores de viabilidade econômica dos quatro projetos de expansão e determine qual projeto você recomendaria para a empresa e justifique tecnicamente a sua resposta 6 A XYZ Comércio Importação e Exportação SA vai explorar o mercado de mólulas no Brasil importadas da Coréia do Sul beneficiada em uma nova planta em Nova IguaçuRJ Tratase de um mercado em franca expansão com grande barreiras de entradas e sem indústrias brasileiras Uma consultoria contratada previu que a empresa poderia começar importando entre 218 mil e 288 mil mólulasano e o mercado deve crescer 10 ao ano Conservadoramente os empresários fizeram o business plan do negócio com volume mínimo e sem crescimento para os próximos 5 anos período máximo que esperam recuperar o investimento com pelo menos 18 ao ano de retorno Eles estimaram o custo unitário de R 48 pagando comissões de intermediação e vendas de 3 O preço inicial pode atingir até R 124 mas devem começar com R 120 pagando impostos sobre as vendas de 15 e imposto de renda sobre o LAIR de 34 A empresa ainda mantém uma estrutura de estoque gestão administrativa e vendas para o novo negócio que deve consumir quase R 150 mil mensais Os investimentos anuais em propaganda e marketing foram estabelecidos em 2 do faturamento bruto Os investimentos iniciais montarão R 15 milhões sendo R 25 milhões em capital de giro retornável integralmente ao final do período esperado Os R 125 milhões restantes serão investidos em ativo fixo a serem depreciados pelo prazo de vida útil contábil do respectivo bem para obter a dedutibilidade permitida pela legislação tributária conforme tabela abaixo Composição do investimento Valor R mil Vida útil contábil anos Terreno em Nova Iguaçu 1200 0 ano Imóvel e galpão 5060 25 anos Móveis e utensílios 800 10 anos Equipamentos para beneficiamento 3600 10 anos Hardwares e periféricos 1080 5 anos Softwares e outras licenças 640 4 anos Outros imobilizados 120 4 anos Os investimentos serão feitos neste ano para assegurar que as vendas se iniciem já em janeiro do ano que vem Pela análise histórica do mercado imobiliário esperase que o valor real de venda do Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 34 terreno e do imóvel valorize 10 cumulativamente a cada cinco anos Os demais imobilizados devem ter um valor de sucateamento de 3 do valor de aquisição já descontado a inflação A Selic real é de 6 ao ano e as negociações da BMF do índice IBOVESPA estão prevendo um retorno de 16 ao ano já descontada a inflação Embora a empresa não tenha ações negociadas na bola o índice beta desalavancado do setor apurado pela Damadoran Consulting ajustado pelo grau de alavancagem da XYZ é de 095 O passivo exigível é de 60 do capital investido com custo bruto de 24 ao ano A diretoria está exigindo prêmio de risco de 25 a mais que o custo de capital da empresa Proceda às seguintes análises a Determine o custo do capital próprio da XYZ pela técnica do CAPM b Apure o custo médio ponderado de capital WACC c Compare o WACC da XYZ com a taxa de retorno esperada pela diretoria da empresa e determine a taxa mínima de atratividade d Analise os dados do problema e determine o número de períodos de projeção de resultados e fluxo de caixa do projeto e Calcule a taxa anual de depreciação 1vida útil contábil de cada bem do imobilizado e o valor anual a ser depreciado de cada item A depreciação é uma despesa dedutível fiscalmente mas não gera efeito de caixa Logo ela entra na composição da despesa de depreciação na Demonstração do Resultado do Exercício DRE de cada ano projetado mas deve ser estornada para fins de cálculo do fluxo de caixa livre FCL de cada ano do projeto f Monte uma tabela anual iniciando no ano zero até o ano determinado em d listando cada bem fixo e o valor de sua depreciação em cada ano Cuidado para que a depreciação não ultrapasse o número legal de anos a ser depreciado Na mesma tabela tendo como base o final do período de projeção calcule o saldo contábil da depreciação acumulada DA o valor residual contábil VRC custo original DA o valor de venda VV e o ganho de capital GC VV VRC de cada imobilizado Teoricamente o GC é um resultado não operacional RNO da empresa sujeito aos efeitos da tributação pelo imposto de renda Logo deve fazer parte da DRE Mas o efeito de caixa do imobilizado é o valor de aquisição o valor investido no ano zero e o VV ao final do período de projeção g Elabore uma tabela única que consolide a projeção da DRE e do FCL do projeto anualmente começando pelo ano zero até o número de anos de projeção vide item d Detalhe didaticamente cada linha de projeção de forma que facilite os cálculos e a apresentação em si dos valores projetados Componha no ano zero os valores investidos em capital de giro e imobilizado bem como no último ano o efeito da recuperação do capital de giro pelo investidor e do valor de venda VV do imobilizado Dessa forma será apurado o fluxo de caixa do projeto sobre o qual serão calculados os indicadores de viabilidade econômica h Calcule os indicadores de viabilidade econômica do projeto VPL TIR PBN PBD e RE i Faça uma conclusão sobre o trabalho efetuado fazendo as suas recomendações aos acionistas quanto ao novo empreendimento bem como quanto aos riscos envolvidos em todo esse trabalho 7 A Phlusão SA vai lançar um novo produto esportivo ano que vem o Vithória Para isso é necessário investir este ano R 18 milhões em imobilizações sendo R 2 milhões em um novo terreno vizinho à fábrica atual além de R 4 milhões em capital de giro para o novo empreendimento Conservadoramente a área de Marketing está estimando um ciclo de vida de 10 anos no qual a empresa começaria vendendo 100 mil itens por mês durante o 1º ano de lançamento crescimento de 13 ao ano nos 3 anos seguintes 5 nos 3 anos seguintes e de 3 ao ano nos restantes 8º ano em diante O produto pode atingir R 20 no varejo com margem de contribuição de 60 No entanto esperase que o preço deve ter uma queda real de 1 ao ano a partir do 2º ano em virtude da concorrência futura Os gastos fixos pagáveis do novo segmento devem ficar em torno de R 800 mil mensais com crescimento de 2 ao ano excluem depreciações do imobilizado A alíquota do imposto de renda IR e contribuição social sobre o Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 35 lucro líquido CSLL é de 34 do LAIR Ao final dos 10 anos a empresa pode recuperar o valor investido no capital de giro empregado e 12 do valor do imobilizado investido O custo de capital líquido de imposto é de 15 ao ano Analise a Identifique qual a taxa mínima de atratividade TMA a ser trabalhada pela empresa b Levante a DRE anual da empresa nos 10 anos de maturação do projeto c Faça o fluxo de caixa livre FCL ou FCA do projeto d Por fim determine se o projeto é viável economicamente justificando suas conclusões 8 Estamos no primeiro dia útil do ano O Sr Djoquiero Tussaco gerente financeiro da indústria japonesa no Brasil Tsuggo Habbor Ltda está avaliando a possibilidade de troca de um equipamento de fabricação de amendoim confeitado ainda na primeira quinzena do ano com 11 anos de uso e já totalmente depreciado contabilmente por um modelo mais moderno A máquina atual confeita 300 quilos de amendoim por hora e consome 25 KWhora demandando 2 operadores ao custo unitário de R 1 milmês O novo equipamento promete produzir 30 mais com redução de 20 na energia além de exigir apenas um operário O custo de KWhora é de R 050 A fábrica trabalha em turno único de 8hdia trabalhando em média 20 diasmês O quilo do amendoim confeitado no mercado atinge R 240 e a margem bruta do produto é de 40 A máquina antiga seria vendida por R 100 mil O investimento no novo equipamento que seria depreciado em 10 anos é de R 600 mil que seria 80 financiada com recursos do BNDES a taxa de 90909 ao ano e o resto financiado pela própria empresa ao custo de 18 ao ano e alíquota de imposto de renda de 34 Estimase que ao final dos 10 de depreciação o equipamento terá um valor residual de venda de 5 do seu custo original Determine a Qual a taxa mínima de atratividade que Tussago deveria trabalhar b Qual o fluxo incremental a ser gerado na hipótese de troca de equipamento c Quais os indicadores de viabilidade econômica que o gerente deveria trabalhar para melhor fazer a análise de viabilidade d Em quanto tempo em meses caso aplicável a empresa recuperaria o capital investido e Em face das análises feitas qual seria a sua recomendação para o projeto e por quê 9 Retome à resolução do exercício 6 da XYZ Comércio Importação e Exportação SA e faça as análises abaixo calculando o efeito nos indicadores de viabilidade econômica do projeto a Análise do ponto de equilíbrio contábil Calcule o nível de vendas mínimo que a empresa deve manter para que o lucro líquido seja igual a zero b Análise do ponto de equilíbrio econômico Calcule o nível de vendas mínimo que a empresa deve manter para que o valor presente líquido seja igual a zero c Análise do ponto de equilíbrio financeiro ou de caixa Calcule o nível de vendas mínimo que a empresa deve manter a cada ano para que o fluxo de caixa operacional seja igual a zero d Análise de sensibilidade Calcule o efeito sobre o VPL com a eventual redução do volume em 10 e Análise de cenários Investigue o efeito sobre o VPL num cenário pessimista em que o custo unitário suba 10 e os gastos com marketing e propaganda aumentassem em 1 ponto percentual 10 Repita as análises efetuadas no exercício 9 para os casos 7 e 8 Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 36 CAPÍTULO 10 Respostas Não Comentadas dos Exercícios Capítulo 1 1 PL PC AC PC AC AP PC PL D R D AC PC D AP PL e AC 2 d 3 c 4 d 5 c 6 c 7 a 8 c 9 Terrenos não são depreciados e imóveis são depreciados em até 25 anos vida útil contábil logo a taxa anual de depreciação é de 4 ao ano Com isso em 25 anos o bem estará totalmente depreciado Quanto aos outros bens listados na tabela pesquise 10 DFC de X1 DFC de X1 R mil Saldo final de caixa e bancos 30 Saldo inicial de caixa e bancos 42 VARIAÇÃO DE CAIXA E BANCOS 12 Recebimento de clientes 793 Captação de novos empréstimos N 0 Aumento de capital social 60 ORIGENS DE RECURSOS 853 Pagamento de fatores de produção 319 Pagamento de gastos operacionais 380 Pagamento de empréstimos P 97 Pagamento de imposto de renda 25 Pagamento de dividendos 14 Pagamento pela compra de ativo fixo 30 APLICAÇÕES DE RECURSOS 865 FCA de X1 DFU de X1 FCA de X1 R mil Demonstrativo de Fontes e Usos para X1 Fluxo de caixa operacional 70 Fontes R mil Usos R mil Fluxo de caixa de capital de giro 12 Operacional 70 Gastos de capital 30 Fluxo de caixa de gastos de capital 30 Capital de giro 12 Financiamentos 97 FLUXO DE CAIXA DOS ATIVOS 52 Acionistas 45 FONTES 127 127 Fluxo de caixa de financiamentos 97 Fluxo de caixa dos acionistas 45 FLUXO DE CAIXA DOS ATIVOS 52 Capítulo 2 1 Juros simples R 10700000 e juros compostos R 10721354 2 Juros simples R 9084302 e juros compostos R 9088110 Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 37 3 Tabela Periodicidade Simples Compostos Ao mês 2 18088 Ao bimestre 4 36502 Ao trimestre 6 55250 Ao quadrimestre 8 74337 Ao semestre 12 113553 Ao ano 24 240000 Ao biênio 48 537600 Ao triênio 72 906624 Ao qüinqüênio 120 1931625 4 Construa a tabela da questão anterior em uma planilha cubraa como intervalo de base de dados para um gráfico de Excel e peça para o programa construir um gráfico de tendências Faça os ajustes devidos de notação e formatação Você perceberá que a conversão da taxa por juros simples descreve uma função linear enquanto que por juros compostos uma função exponencial O curioso é que a conversão por ambas as metodologias se iguala na periodicidade dada pela taxa nominal ao ano Quando o período for menor que um ano o valor da taxa por juros simples é maior do que o valor em juros compostos A situação se inverte em periodicidade maior que a de um ano 5 Pelo anúncio como o preço supostamente a vista é o mesmo da base financiada a taxa efetiva de juros seria de 0 ao mês Mas na prática a loja está financiando a TV a 95 do seu valor total financiado em 12 prestações postecipadas Nesta hipótese a taxa efetiva cobrada pela loja seria de 1659 ao mês 6 Este exercício envolve o conceito de remuneração nominal juros da poupança correção monetária pela TR e taxa real de juros quando se desagia da taxa nomina a taxa de inflação Vejamos a A poupança paga juros nominais de 6 ao ano mas com capitalização crédito do valor dos juros mensal Logo a taxa efetiva mensal é de 05 ao mês Quando se capitaliza esta taxa ao ano a remuneração total efetiva da poupança é de 61678 ao ano b A remuneração bruta da operação é a diferença entre o valor resgatado e aplicado ou seja R 9 mil c Isto dá uma taxa efetiva total de 9 ao ano d Se a taxa de juros efetiva da poupança em um ano é de 61677812 logo o valor dos juros recebido foi de R 616778 e o da correção monetária foi de R 283222 Como na poupança a correção monetária atua sobre o capital originalmente aplicado e os juros sobre o valor já corrigido A taxa da correção monetária calculada pela TR é dada por R 109000 R 10616778 ou seja 2668 ao ano e Devese calcular a taxa real expurgandose a inflação capitalizada sobre a taxa nominal total de juros 63414634 ao ano A remuneração real recebida na operação foi de R 9 mil menos o valor originalmente aplicado corrigido pela inflação de R 2500 ou seja R 6500 7 Este exercício permite simulações financeiras realísticas aplicáveis a qualquer pessoa modelo postecipado a R 5264047 mensalmente até a morte b R 5000000 mensalmente até morrer e ainda sobrarão na poupança os R 10 milhões para os seus descendentes c R 4000000 no 1º mês e a partir do 2º mês ele passará a receber o valor do mês anterior acrescidos de uma correção de 01 ao mês 8 Este exercício é uma sofisticação do exercício anterior simulando apenas que o pecúlio não é recebido de uma só vez como um prêmio de loteria mas construído pelo próprio aplicador Tratase de modelos simplificados de construção de uma previdência pessoal postecipado Neste caso Armando precisará acumular R 4800000 até o dia do seu 55º aniversário Para tanto isso demandará depósitos mensais já a partir do mês que vem de R 336911 9 A TMA deve remunerar o custo real do dinheiro para a empresa numa perspectiva de longo prazo além do risco do empreendimento Assim no mesmo tempo em que se considera os juros de mercado e o prêmio pelo risco de se fazer grandes investimentos devese trabalhar com o expurgo da inflação Logo a TMA ideal para a empresa deve ficar entre 13284 ao ano e 13976 ao ano Sugerese uma certa dose de conservadorismo trabalhandose com a maior taxa e arredondandose para cima 14 ao ano 10 Sim pois O valor presente líquido VPL é positivo em R 184566 mil A taxa interna de retorno TIR é de 205 ao ano O payback nominal se dá em até 3 anos O payback descontado se dá antes de completar os 4 anos do projeto O retorno efetivo Rf é de 185 Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 38 Capítulo 3 1 Tratase de um exercício básico para que se possa entender a formação de cada dado da emrpesa a PV R 600 b GFu R 080 R 035 R 005 16 4 X R 600 R 240 c MCu R 360 d MC 60 e RV R 12 milhões f GV R 48 milhões g MC R 72 milhões h MC 60 deve ser sempre igual ao d i GF 45 milhões j EBIT R 27 milhões k QPEC 1250 mólulasmês l QPEE 1916667 mólulasmês Conservadoramente devese arredondar para cima os volumes de QPEC e QPEE m FCO R 28 milhões 2 Quando nada especificar calculase o QPEC em pacotes Não adianta calculálo com base em drágeas ou em caixas pois a indústria só vende em pacotes Logo qualquer arredondamento do resultado deve ser feito em pacotes e depois convertido para caixas como pedido no enunciado O QPEC é de 47223 pacotes ou 566676 caixas 3 R 22 milhões Capítulo 4 1 Não adianta ver aqui Procure estude e entenda 2 Ágio de R 800 ou 20 3 FV 100000 x 1 095 x 00125 x 1 0095 x 00119 R 10233142 Ou seja o rendimento bruto acumulado do papel foi de 233142 no período 4 Se o mercado estiver praticando uma taxa de 875 aa o PU de negociação hoje deveria ser de R 95106 ou seja deságio de R 4894 ou 4894 dando um valor total do lote de R 4042005 A uma taxa de 85 aa o PU de negociação hoje deveria ser de R 96059 ou seja deságio de R 3941 ou 3941 dando um valor total do lote de R 408250750 Repare que quanto maior for a taxa de juros pedida pelo mercado menor será o valor presente unitário PU do papel e consequentemente maior será o deságio na colocação do papel e menor será o preço total a ser negociado pelo lote Afinal no futuro o papel deverá remunerar o que o mercado está esperando por aquele papel Como neste exemplo a taxa de juros está estimada em uma faixa é provável que o papel esteja sendo negociado com um preço entre R 95106 e R 96059 Na prática quem comprar o maior volume de papel ganhará um preço menor Porém como o papel está sendo negociado hoje pelo seu valor ao par R 1000 então o fluxo do papel geraria uma taxa efetiva f IRR de 75 f CLx 1000 CHS g CFo 75 g CFj 4 g Nj 1075 g CFj f IRR 5 Ambos pagam cupom de 8 ao ano R 80 R 1000 têm o mesmo PU R 1000 e receberam a mesma classificação de risco Porém a Sadyão exige o aplicador carregar o papel pelo dobro do tempo 10 anos da Perdya 5 anos Logo o risco da Sadyão é maior pois fica mais tempo exposto às flutuações de taxa do mercado 6 A colocação é feita por R 950 5 de deságio em relação ao PU do papel o cupom é de 10 ao ano R 100 R 1000 e o prazo é de 8 anos A empresa vai captar 80 mil debêntures a R 950 cada R 76 milhões Assim CFo 950 CFj 100 por Nj 7 CFj 1100 A taxa efetiva f IRR é de 1097 ao ano Só que a questão pede a taxa de deságio Logo seria R 1000 R 950 ao ano R 1000 R 5 ao ano 7 Um papel que ofereça resgate periódico de juros por cupom anual só poderá colocar o título com o cupom pagando os mesmos juros pedidos pelo mercado no momento da colocação do papel ou seja 9 ao ano Para conferir calcule a taxa interna do papel f IRR 9 ao ano O valor do cupom seria de R 90 ao ano 8 Ambas são formas de captação da empresa logo são operações do seu passivo A diferença é que a debênture é um passivo exigível e as ações do patrimônio líquido Além disso os juros das debêntures afetam as despesas financeiras e as ações geram dividendos a partir do lucro 9 Neste caso o valor do PV será o mesmo do FV ou seja R 1000 Logo o deságio é de 0 Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 39 Capítulo 5 1 Todas estão corretas 2 A hipótese prevê que a empresa alcance o limite legal de 50 do capital em ações preferenciais Dessa forma basta que ele tenha metade das ações ordinárias mais uma Dessa forma para se ter o controle acionário ele deve ter apenas 250001 do total do capital social ou apenas R 25000100 Lembrese de que cada ação tem o valor nominal de R 100 3 Análise a No final do ano anterior ao retrasado a cotação da ação estava a R 1625 b A variação nominal foi de 2640 acumulada em 2 anos de R 1625 até R 2054 4 O papel estava cotado a R 75 e na hipótese proposta pelo exercício abrirá hoje aos mesmos R 75 Logo a 133 b 133 c Com direito quer dizer que é com o direito a receber os dividendos logo a cotação será a mesma R 75 Exdireito pressupõe que os dividendos já foram recebidos e a cotação cai pelo valor dos dividendos recebidos Assim a sua cotação será de R 74 Na prática com o controle eletrônico das movimentações de titularidade das ações o investidor recebe os dividendos automaticamente e até pela volatilidade dos preços diários na bolsa é quase imperceptível essa diferença de cotações 5 Uma empresa com esse nome não deve estar com muito sucesso a Capital social R 10 x 1000000 ações R 10 milhões b Reservas e Lucros PL Capital Social R 25 milhões c Capital social 80 em ON 20 em PN d Capital social na Bovespa 8 de ordinárias 10 x 800000 em 1 milhão e 100 das preferenciais 200 mil em 1 milhão 280 mil ações em 1 milhão 28 do capital total e Pode colocar na Bovespa 100 das ações preferenciais posto que não dá direito a voto e metade do capital votante ações ordinárias menos uma ação Afinal para a família manter o controle ela precisa apenas de 50 do capital votante mais uma ação ordinária 400001 ações 400001 Logo a empresa pode colocar até 599999 do capital na Bolsa Como ela já tem 28 faltariam perto de 32 f Valor de mercado da empresa R 1200 x 200000 R 1140 x 800000 R 11520000 g Com esse nome é claro que está sendo negociada com deságio pois o valor de mercado é de R 11520 mil e o contábil PL é de R 12500 mil Isso representa um deságio de R 980 mil ou 784 o que significa que o mercado não está percebendo uma perspectiva de lucro futuro Daí está negociando as ações com deságio 6 P0 R 40000 2000 ações R 2000 cada D1 R 1 P1 R 2400 cada Logo a RD 5 em um semestre b GCu R 4 por ação RGC 20 em um semestre ou no período analisado c GT R 4 R 1 R 25 RT 25 em seis meses d GCuLIQ R 4 x 1 15 R 340 RLT 22 em seis meses e GTLIQ GCuLIQ GD R 440 Para o GT real GTR parte do princípio de que o PUc deve ser corrigido pela inflação no período isto é PUc x 1 INF Logo RTR 2255 no período RRLIQ 1961 nos últimos seis meses na prática este é o retorno efetivo que o acionista obteve líquido de imposto de renda e deduzido o efeito da inflação no período f Ora se o RT é de 25 em 6 meses a questão pede esse valor anualizado Por conversão de taxas compostas chega se a 5625 em um ano Não não é possível posto que o papel é de renda variável e não quer dizer que o rendimento passado determinará exatamente o rendimento futuro Analisaremos esta questão em outro capítulo 7 P0 R 1200 D1 R 030 P1 R 1350 IGPM 15 p 90 Logo a E RD 25 para três meses b E RGC 125 para os próximos três meses c E RBT 15 pelos três meses seguintes d Considerando que o PMIN é de R 1350 R 060 E RTR 133 em três meses Porém conservadoramente pode se ainda dizer que D1 0 o que geraria um E RTMIN 75 em três meses Se considerar que vai mesmo receber os dividendos E RLR RMIN 837 no período e E RLRMIN 837 f Supondo uma distribuição probabilística normal na qual 90 ficam entre 060 e 060 a probabilidade de um cotação ocorrer fora dessa faixa seria de 10 Mas como a questão coloca apenas ABAIXO do mínimo então a probabilidade seria de apenas 5 8 Q 20 milhões de ações ordinárias Capital R 900 milhões INF 03 N 1 mês Sim ele conseguiria levantar o capital desejado Capital 20 M x R 45 cada R 900 M O preço mínimo desejado seria aquele cujo retorno real RR fosse de 10 logo Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 40 1 RR 1 RT 1 INF ou seja 1 RT 110 x 1003 RR 1033 Para ter um retorno total RT nominal de 1033 o preço deve ser de PUV PUC x 1 RT ou seja R 4965 9 P0 R 1200 P1 R 1236 N 1 ano DIGPM 34 no ano Assim a Ela terá uma perda de capital à medida que a variação do preço foi de 3 e a inflação superou em 04 ponto percentual ou 03868 Para ela não ter perda com a inflação o preço deveria estar em pelo menos R 1241 b O preço deveria estar em R 1200 x 1034 x 108 R 1341 ou seja uma oscilação no preço de 117 no ano 10 A análise a Rendimento médio ponderado de i 040 x 007 030 x 012 030 x 014 106 ao ano b Ela está hoje com 19 anos Vai fazer depósitos mensais A taxa é anual de 106 dando 08431169 am Então FV R 2 M i 08431169 am g END N 60 19 x 12 492 contribuições mensais PMT PMT R 27542 Capítulo 6 1 Análise de retornos Dados RA 20 aa SELIC hipotético ou KLR 75 IPCA hipotético ou INF 45 meta IPCA hipotético ou INFMAX 65 banda superior a Retorno real 1 RR 1 RA 1 INF logo RR 1483 no ano b Retorno real mínimo dado pelo valor de inflação máxima que minimiza o retorno real logo RR 1268 no ano c Prêmio de risco diferença simples entre o retorno e a taxa livre de risco dependerá da SELIC real 287 Prêmio de risco nominal PRA 20 750 125 ao ano Prêmio de risco real PRRA 1483 287 1196 ao ano 2 Dados CS R 500 mil SELIC hipotética 75 aa IPCA hipotético 45 aa 1º empreendimento Sapataria Baixa dependência de capital de terceiros boa lucratividade política de dividendos alta Se ele vai obter 25 do capital social com R 500 mil o novo capital social será de R 2 milhões antes era de R 15 milhões Como o ROE é de 15 então o LL é de no mínimo de 15 do capital social atual de R 15 milhão logo LL mínimo é de R 225 mil assim os dividendos são de 40 desse valor ou seja de R 90 mil Se ele vai entrar com mais R 500 mil ele receberá no mínimo 25 dos lucro de R 90 mil anualmente R 225 mil Se a empresa vinha obtendo ROE 15 antes dele entrar no capital se ele entrar o ROE cairá pois o aumento de capital provocará aumento do total do PL 2º empreendimento Franquia Inexistência de capital de terceiros política de dividendos agressiva baixa demanda por investimentos Se ele será o dono de 50 do capital ele será o dono de metade dos 15 de ROE e dos 80 dos dividendos Como quase não tem PE logo o total do ativo é igual ao total do PL Como ele será sócio de 50 o capital social será de R 1 milhão gerando 15 de LL via cálculo do ROE Assim o LL será de 15 de R 1 milhão e ele receberá 80 de dividendos ou seja R 60 mil por ano de dividendos Conclusões a Aparentemente o retorno de dividendos da Sapataria seria de R 30 milano 6 ao ano para uma política de distribuição de 40 do lucro e da franquia do Guaraná de R 60 milano 12 ao ano para uma política de distribuição de 80 do lucro Porém na Sapataria a retenção do lucro não distribuído seria de 60 do lucro e na Sapataria apenas de 20 Teoricamente o lucro não distribuído fica na empresa via aumento de PL o que aumenta o valor da empresa Logo o ganho de Carlos além dos dividendos será o ganho de capital na venda da empresa De quanto seria o retorno total de Carlos em cada empreendimento sobre os 100 do lucro Na sapataria Se com 40 do lucro como dividendos RD 6 ao ano Logo com 100 do lucro Carlos teria X X 15 ao ano No guaraná Se com 80 do lucro como dividendos RD 12 ao ano Logo com 100 do lucro Carlos teria Y Y 15 ao ano Repare que em ambos Carlos acabaria tendo um retorno nominal de 15 aa entre RGC e RD b A 3 Dados A P R 20 milhões PE 50 x A AC 08 x PC PFi 04 x A ROE 16 aa a AC R 8 M 40 ANC R 12 M 60 PE R 10 M formado por PC R 10 M 50 e PNC R 0 M 0 PL R 10 M 50 PFi R 8 M 40 b Pela composição do passivo 10 com passivos de funcionamento 40 com passivos financeiros e 50 com capital próprio PL Outra forma de analisar é 50 com passivos de curto prazo e 50 com recursos dos acionistas Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 41 c O O custo médio ponderado do passivo de financiamento ou custo do capital de terceiros é de 1160 ao ano d Se ele vem ganhando 16 de ROE por este critério ele espera ganhar 16 de ROE por ano e Como o passivo de funcionamento PFu é baseado em passivos operacionais que sustentam as operações do ativo circulante os passivos que envolvem custos são passivo de financiamento 1160 aa e o patrimônio líquido cuja expectativa de retorno é medida pelo ROE de 15 aa Logo o custo seria uma média ponderada entre o PFi R 8 M e o PL R 10 M ou seja 444 para o passivo de terceiros financeiros e 556 de capital próprio PL Só que o retorno ao acionista os dividendos não são dedutíveis para fins de imposto de renda Para os passivo de financiamento entretanto que são os juros eles são despesas financeiras dedutíveis para fins de IR Logo f Custo médio ponderado de capital 0444 x 01160 x 1 IR 0556 x 015 Para uma alíquota efetiva de imposto de renda de 30 por exemplo essa taxa seria de 1194 ao ano 4 Análise a Embora os projetos demandem o mesmo volume de investimento seus prazos embora curtos têm diferentes maturações tanto em termos de meses quanto de tipo e forma de retorno b O retorno do Projeto A talvez seja o mais palpável o B é o único que gera renda e mercado o C é um investimento estrutural para o negócio 5 TMA custo de capital prêmio de risco do projeto 15 aa 3 aa 18 aa no mínimo 6 Análise a Compararia se o retorno no tempo geraria um benefício financeiro futuro aplicado a uma taxa de desconto de 14 aa que superasse o valor do investimento corrigido pela mesma taxa b Tecnicamente podemos usar o recurso do valor presente líquido VPL ou NPV para uma taxa de 14aa e a taxa interna de retorno TIR ou IRR Para o fluxo apresentado VPL R 39924 mil e TIR 2910 aa c Como o VPL 0 e a TIR TMA o projeto é economicamente viável Embora o retorno econômico PLVINVo tenha sido de 3327 temos o risco de projeção o risco de mudança de cenários etc Capítulo 7 1 Análise Ano Preço anual Acumulado X1 R 2320 NA 10000 X2 R 2552 1000 11000 X3 R 2320 909 10000 Logo a média dos retornos foi de 04545 ao ano e a média geométrica foi de 0 ao ano A média geométrica revela o retorno composto juros compostos médio ganho por ano em um período de vários anos A média aritmética fornece o retorno médio ganho em um ano ao longo de um período de vários anos Qual delas usar e quando A geométrica diz o que um investidor realmente ganho por ano em média composto anualmente A aritmética por seu turno diz o que o investidor ganhou em um ano típico Quando você sabe qual é o retorno médio aritmético verdadeiro então é isso que se deve usar para previsões de retornos Em suma a média aritmética serve para avaliar o desempenho histórico da ação e a sua expectativa futura de retorno enquanto que a média geométrica serve para avaliar o retorno médio acumulado do papel 2 Análise Indicadores Ibovespa Tec Guarany Min Vegetal Média 985 aa 663 aa 1493 aa Variância s2 442 aa 103 aa 199 aa Des padrão s 2101 aa 1013 aa 1412 aa A carteira de mercado é dada pela Ibovespa índice que pondera os retornos diários das ações mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo a principal do Brasil Ela oferece um retorno médio com o risco variância de mercado A Guarany promete um retorno esperado menor do que o mercado mas tem o menor risco das três A Vegetal oferece o melhor retorno e um risco associado menor do que a carteira de mercado A carteira de mercado é a que oferece o maior risco sistêmico Como calcular e 2 pela HP12C Uma questão comum é como calcular a média o desviopadrão e a variância pela HP 12C Vamos pegar por exemplo a coluna da série histórica do IBOVESPA Limpe a calculadora f CLx e formate para 4 casas decimais f 4 A partir do ano X1 digite cada valor e pressione a tecla de somatório logo a seguir um valor e a tecla de somatório Repita esta ação até que todos os 7 valores sejam inseridos Após inserir o último valor da série 2598 peça para calcular a média premindo a tecla de média x que está em azul sob a tecla do zero g 0 Para chegar ao desviopadrão prima a tecla do desviopadrão s que está em azul sob a tecla do ponto g CUIDADO se você digitar os valores em decimais os resultados virão em decimais mas se você digitar os valores em percentuais multiplicando por 100 achará o resultado em percentual Para se obter a variância devemos elevar o desviopadrão ao quadrado 2 CUIDADO se Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 42 você digitou os valores em percentuais ao elevar o desviopadrão ao quadrado achará um resultado 10000 vezes maior x 100 x 100 Como calcular e o r2 pelo Excel Outra questão é revelar o valor do coeficiente de correção da ação com o mercado e o grau de confiança desse coeficiente r2 Primeiro vamos observar como isso se comporta graficamente quando comparamos os retornos do mercado eixo x com os retornos da ação eixo y Digite em numa 1ª coluna o ano X1 a X7 na 2ª coluna os retornos do IBOVESPA e na 3ª coluna os retornos da ação Guarany Não se esqueça de colocar o título de cada uma das 3 colunas vizinhas na linha logo acima do primeiro e ano e dos primeiros valores Agora cubra com o cursor da 1ª linha da 1ª coluna título do Ano até o último valor da última linha e última coluna retorno da Guarany em X7 de 998 Deixando toda a área coberta do cursor opte por inserir um gráfico de dispersão em pontos Aparecerá o gráfico de dispersão marcando os pontos dos retornos da Guarany Sobre qualquer um dos pontos marcados clique com o botão direito do seu mouse e selecione Adicionar linha de tendência Abrirá uma caixa de diálogo na qual você vai selecionar os seguintes dados Tipo de tendênciaregressão Linear na verdade temos aqui uma reta de tendência em regressão linear Nome da linha de tendência Automático Previsão em avançar e recuar coloque 00 zero Clique sobre as opções com um x de Exibir a equação no gráfico e Exibir o valor de Rquadrado no gráfico Aparecerá no gráfico a reta de regressão linear e a equação da reta y 0473x 00019 além do R2 0966 Isso significa Que o ponto da tendência quando o retorno do IBOVESPA é zero é que o retorno da Guarany será de 019 aa Que o coeficiente beta da ação Guarany é de 0473 risco nãosistemático Que o grau de confiança dessa reta de tendências em função dos pontos dados é de 966 quase 100 Como calcular e o r2 pela HP 12C Zere todas as memórias f CLx e defina o número de 5 casas decimais f 5 No eixo do x ficarão os retornos do IBOVESPA e no eixo do y os retornos da Guarany Logo terá que entrar sempre com o os dados da Guarany primeiro e depois os do mercado respectivamente em cada ano Assim sendo entre com o 1º valor do retorno da ação em X1 343 e prima a tecla ENTER Depois entre com o 1º valor sempre no mesmo ano no caso de X1 do retorno do mercado 1091 Repita estes passos até inserir os dos retornos de X7 Ao final do último dado aparecerá o número 7 no visor Após entrar com todos os valores de retornos da ação primeiro e do mercado depois encontre os valores que interceptam o eixo do x premindo a tecla yr que é a função em azul da tecla 2 e o eixo do y premindo a tecla xr que é a função em azul da tecla 1 fazendo exatamente os seguintes passos 0 g yr dará o valor de y quando x 0 196758 aa ou 00196758 STO 0 guarde o resultado na memória zero para uso futuro 0 g xr dará o valor de x quando y 0 414276 aa ou 00414276 RCL 0 CHS xy dará o valor de beta 4737198 ou 047372 0 g yr xy dará o valor de r2 9830023 ou 098300 CUIDADOS 1 Se você digitar os dados em percentual os resultados virão 100 vezes maiores 2 É possível que os resultados do e do r2 da HP 12C apareçam com pequenas diferenças em relação ao Excel em função da limitação de memória que a calculadora tem para dados estatísticos 3 Avaliação a É o risco da concentração do investimento em um único ativo O risco do papel fica atrelado ao risco do mercado de mineração do preço internacional de seus produtos e da empresa em si Logo é o risco não estar diversificado b A ação é 23 mais arriscada ou volátil do que o mercado c O ideal seria reduzir o risco alavancado do papel hoje em 123 do mercado por ativos que ofereçam menos volatilidade em relação ao mercado isto é com coeficiente inferior a 1 melhor opção dentre as ofertadas é a ponderação de valores da carteira com uma posição em Qright d A inclinação de todas são de 7 ou seja os papeis oferecidos têm índice de prêmio de risco de 7 4 Dados Q 500 ações P0 R 30 P1 R 40 D1 200 por ação Logo a RD R 1000 500 ações R 30 667 no ano b GC R 40 R 30 x 500 R 5 mil mas o retorno é RGC R 40 R 30 1 3333 em um ano c RT R0 RGC 40 no período Mas também pode ser RT R 40 R 2 R 30 R 30 40 no período d 1 RR 1 40 1 5 140 105 ou seja RR 3333 no período 5 Análise de risco x retorno esperado Estado geral da economia A B Difª Retorno Média Cenários Vislumbrados Probabilidade de ocorrer Retorno Esperado Média produto Retorno Esperado Média produto Ação A Ação B Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 43 Recessão 020 015 003 020 004 040 011 Normal 050 020 010 030 015 005 001 Crescimento 030 060 018 040 012 035 009 Total 100 ERA 250 ERB 310 a Retorno esperado ERA 25 ao ano ERB 31 ao ano b Cálculo da variância e do desvio padrão A 0402 0052 0352 02850 Logo A 534 B 0112 0012 0092 00203 Logo B 142 Conclusão Comparando os dois papéis percebese que a ação B oferece o maior retorno médio com um nível de risco muito menor em relação à ação A c O retorno esperado seria uma média ponderada dos retornos médios de cada papel Como a carteira seria de 75 de A R 15 mil aplicados em R 20 mil disponível para investimento e 25 de B R 5 milR 20 mil teríamos ERAB 75 x 25 25 x 31 265 ao ano ou 0265 d Retornos por cenário Se ocorrer uma recessão ER 075 x 015 025 x 020 00625 recessão Se ocorrer um ambiente normal ER 075 x 020 025 x 030 02250 normal Se ocorrer um crescimento ER 075 x 060 025 x 040 05500 crescimento A média dos retornos por cenário seria ERC 020 x 00625 050 x 0225 030 x 0550 265 Conclusão Temos aqui um típico exemplo de propriedade comutativa Não importa como você calcule a média se com base no retorno médio ponderado de cada ação na carteira ou pelo cenário O retorno médio da carteira deve dar o mesmo Repare que no exemplo o retorno é de 265 ao ano Cálculo da variância da carteira 2 C 020 x 00625 02650 2 030 x 02250 02650 2 050 x 05500 02650 2 65 Repare que neste caso não se faz a ponderação dos desviospadrão de cada ação dentro da composição da carteira Na verdade é como se tivéssemos que fazer a média ponderada do desviopadrão da proporção de cada ação na carteira para cada cenário Mas para não confundir vamos seguir os cálculos anteriores Cálculo da variância da carteira 2 C 00466212 21591 Conclusão Por ser uma carteira composta pelas ações A com 534 e B com 142 obviamente o desviopadrão da carteira ficará entre os respectivos desviospadrão de cada ação Quanto maior for a proporção de A na carteira por exemplo mais próximo será o desviopadrão da carteira do desviopadrão de A 6 A questão é conceitual a RLR 5502 ao ano b RM 12919 ao ano c 112 d Seria mais volátil uma vez que possui 1 e RM RLR 742 ao ano f RM RLR A 831 ao ano g RH 138 ao ano 7 Dados SELIC KLR 75 aa IBPA KM 12 aa A 8 A 94 x IBPA 094 INF 55 a Da fórmula do CAPM temos que RA KLR KM KLR x onde o prêmio de risco para quem investe na ação PRA é dado por KM KLR x Logo PRA 423 aa b Temos que calcular a SELIC real KLR e a IBOVESPA real KM com base na teoria de Ficher iR para depois calcular o CAPM real Assim KLR 18957346 aa e KM 61611374 aa Logo RA 1173 aa e RA 5905 aa Qual seria o resultado do CAPM real RA se calculássemos a partir do CAPM nominal RA usando simplesmente Ficher c O retorno médio é de 12 aa Na teoria da curva normal de probabilidades a área descrita por 95 dos retornos anuais do papel ficariam em 3 ou seja 95 dos retornos anuais ficariam entre 12 aa e 24 aa Logo apenas 5 ficariam acima de 24 aa ou abaixo de 12 aa em exata proporção Assim a resposta seria de 25 8 Dados KLR 75 KM 12 aa PRA 8 aa O prêmio de risco do papel é dado por PRA KM KLR x Como o valor de PRA 8 aa então o A 178 9 Ofereceria aquele que possui o menor risco total ou seja Gama SA Casualmente ele também tem o menor risco sistemático o que lhe conferiria o papel mais recomendável Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 44 10 Pela teoria do risco o risco de uma ação é a soma do risco sistemático com o seu risco não sistemático Uma vez que o desviopadrão determina o risco total e o coeficiente beta o risco sistemático podemos afirmar que o risco não sistemático está contido na diferença entre eles Assim a ação D possui o maior risco total 20 e o menor risco sistemático 095 Logo oferece o maior risco não sistemático Capítulo 8 1 Dados a PE R 600 milhões b PL R 400 milhões c CT 60 e CP 40 d Deve dar sempre 100 e Despesa de IR LAIR 34 2 Dados da Qzar Eletro SA RLR 600 aa RM 3200 aa RM RLR x 3900 aa i 24 aa CT CP 6667 ou seja CT 23 x CP e CT CP 100 Logo CT 40 e CP 60 34 Cálculo do CAPM da empresa CAPM 6 39 45 aa Cálculo do WACC da empresa WACC 40 x 24 x 1 34 60 x 45 WACC 33336 aa a Se WACC é de 334 conservadoramente arredondando para cima a TMA para cada projeto será de Expansão de linha já existente 344 aa Outros produtos 354 aa Acquisitions 404 aa b Se RM RLR x 39 aa para RM 32 e RLR 6 aa teremos um 150 As ações da empresa são 50 mais arriscadas do que o mercado 3 Dados 120 WACC 18 aa RLR 7 aa 34 Logo a RM RLR x A b WACC 15 aa c RM d Se WACC 15 aa Assim TMA WACC PRPROJ Logo d1 TMA 20 aa d2 TMA 15 x 1 5 1575 ao ano d3 TMA 15 500 pontos 20 ao ano 4 Dados 108 RM 16 aa RLR 6 aa 34 CT R 1 bilhão i 15 aa P0 R 40 Q 50 milhões Assim Cálculo do capital próprio CP 50000000 x R 40 R 2 bilhões Cálculo do capital investido Ki CT CP R 3 bilhões onde CT 3333 e CP 6667 Cálculo do CAPM CAPM KCP 6 16 6 x 108 168 aa Cálculo do WACC WACC 03333 x 015 x 1 034 06667 x 0168 145 aa 5 Dados CAPM 18 aa e i x 1 a 12 aa Logo a WACC 15 aa b WACC 18 aa c WACC 10 aa d CT CP 13 logo CT 25 e CP 75 WACC 165 aa 6 Análise Cálculo do custo médio de financiamento bruto i i 60 x 008 24 x 018 16 x 012 1104 ao ano Cálculo do custo de capital de terceiros KCT KCT 1104 x 1 34 73 ao ano 7 Análise a Verdadeira pois a Fluzão possui o menor custo de capital de terceiros e de capital próprio b Verdadeira pois como KLR é igual nas três o maior prêmio de risco é de quem tiver o maior CAPM Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 45 c O que você acha d O que vai diferenciar o CAPM das empresas é justamente o risco sistemático ou seja o A Capítulo 9 1 O projeto é economicamente viável pois oferece uma taxa interna de retorno de 332 ao ano enquanto que o parâmetro determinado pela empresa é inferior O valor presente do fluxo do projeto já líquido do investimento demandado é de quase R 11 milhões e o retorno do investimento acontece em menos de 5 anos 2 Embora os indicadores de viabilidade se mostrem positivos eles ficam muito próximos dos limites estabelecidos para o investimento O valor presente líquido VPL é de apenas R 56 mil a taxa interna de retorno TIR é apenas 24 centésimos acima da taxa mínima de atratividade TMA O payback descontado acontece apenas no último ano do projeto e o retorno econômico é inferior a 1 Esses indicadores revelam a fragilidade do projeto e não resistiria a flexões de qualquer variável 3 O projeto é economicamente viável uma vez que a TIR aa é maior do que a TMA 247 aa o VPL é positivo R 70 mil o PBN se dá no 3º ano do projeto 2º de produção e o PBD em menos de 5 anos O retorno econômico é de 324 4 Comparativo Indicadores de Viabukudade Edmundo Romário Taxa interna de retorno 246 aa 246 aa Valor presente líquido R 16 MM R 15 MM Payback descontado 4 anos 4 anos Retorno econômico 33 33 5 Comparativo Projeto TIR aa VPL R mil PBD anos Retorno Comentários comparativos A 281 aa R 4637 mil 4 anos 258 Melhor payback descontado B 296 aa R 6122 mil 5 anos 383 Melhor TIR e retorno C 254 aa R 3608 mil 7 anos 301 Pior em tudo D 294 aa R 6233 mil 5 anos 328 Melhor valor presente 6 Análise N 5 anos Investimento inicial Capital de giro R 25 milhões e imobilizado R 125 milhões DA R 5052 mil VRC R 7448 mil VV R 70732 mil e GC R 3748 mil FCL o Ano 0 R 15 milhões o Anos 1 a 4 R 91793 mil cada o Ano 5 R 18819 mil o OBS Mesmo que você não tenha chegado a estes valores não impede de dar continuidade ao problema WACC 1963 TIR 5889 ao ano VPL R 13885 mil PBN em até 2 anos PBD em até 3 anos RE 9257 O projeto é economicamente viável Risco de previsão ou estimativa a possibilidade de que os erros na elaboração ou nas estimativas que levam à construção dos fluxos de caixa projetados levem a fluxos inadequados e a decisões incorretas 7 Na verdade o projeto já está rodando há um ano quando a empresa fez a análise de viabilidade econômica Assim o projeto começou no ano zero investindo R 18 milhões e hoje ano 1 vai investir mais R 5 milhões Somente ano que vem ano 2 é que vai começar o fluxo positivo E é assim que você vai fazer na sua calculadora A TIR é de 1632 ao ano e o VPL é de apenas R 732 mil o que daria um retorno econômico de 33 Mas um detalhe como você achou o VPL para o ano 1 o investimento de R 5 milhões do ano 0 deve ser descontado a 15 aa TMA para o ano anterior e somando aos R 18 milhões daquele ano para fins de calcular o retorno econômico Monte o quadro e faça você o payback nominal e descontado 8 O projeto é economicamente viável pois a TMA é de 2591 ao ano superior à TMA o VPL é de R 3743 mil o payback descontado é de 63 meses e o retorno é superior a 60 9 Análises Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 46 a 89671 mólulasano b 131050 mólulasano c 73123 mólulasano d Para uma redução no volume de 10 196200 mólulasano o VPL cairá em 2508 R 104035 mil e Comparação Indicadores Cenário Cenário de Viabilidade Normal Pessimista VPL R 13885 mil R 12492 mil TIR 5889 ao ano 5504 ao ano PBN 2 anos 2 anos PBD 3 anos 3 anos RE 9257 8328 10 Faça e analise Capítulo 8 Respostas completas e comentadas 1 Dados A R 1000 M EG 60 PE A 60 PE 60 x A PE R 600M RLV R 400 M LAIR R 100 M LL R 68 M a Se EG 60 PE A 60 PE 60 x A PE R 600M b Se P A e P PE PL temos A PE PL logo PL A PE Assim PL 400 M c Se A PE PL CT CP logo A R 1000 M formado por 60 de PE e 40 de PL Assim CT 60 e CP 40 d CT CP 100 e Ora se LL LAIR Desp IR temos R 68 M R 100 M Desp IR o que dá Desp IR R 32 M em R 100 M de LAIR Logo Se R 100 M LAIR 100 R 32 M IR x X 32 Ou seja 32 2 Dados KLR 600 SELIC KM 3200 IBOVESPA A COVAM i 2400 taxa bruta dos empréstimos ou passivo financeiro 3400 alíquota de IR PRA 3900 prêmio de risco da empresa CT CP 06667 logo CT 06667 x CP Como CT CP 100 Então 06667 CP CP 100 o que dá CP 60 e CT 40 Usaremos então o CAPM RA KLR KM KLR x A RA KLR PRA RA 6 39 RA 45 aa Para calcular o WACC WACC CT x i x 1 CP x RA WACC 04 x 024 x 1 034 06 x 045 WACC 3334 aa Logo a TMAJ 3334 1pp TMA 3434 aa TMAP 3334 2pp TMA 3534 aa TMAQ 3334 7pp TMA 4034 aa b Se CAPM 45 com KLR 6 e KM 32 achamos o A na equação 45 6 32 6 x A logo A 150 Ou seja 50 mais volátil mais arriscado que o retorno de mercado Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 47 3 Dados A 120 Custo de capital médio 15 aa CAPM 18 aa KLR 7 aa 34 Resolvendo a PRA CAPM KLR PRA PRA 11 aa b WACC WACC Custo médio ponderado de capital WACC 15 aa c KM PRA KM KLR x A 11 KM 7 x 120 ou KM 11 120 7 KM 1616 aa d TMA d1 TMAJ WACC PRJ TMAJ 15 5pp TMAJ 2000 aa d2 TMAP WACC PRP TMAP 15 x 105 TMAP 1575 aa d3 TMAP WACC PRP TMAP 15 500pt TMAP 2000 aa 4 Dados 34 CT R 1000 M 3333 A 108 CP R 2000 M 6667 KM 16 aa Ki R 3000 M KLR 6 aa PFi R 1000 M CAPM KLR KM KLR x A i 15 aa CAPM 6 16 6 x 108 Q 50 M CAPM 1680 aa PU R 4000 WACC CT x i x 1 CP x RA WACC 13 x 015 x 1 034 23 x 0168 WACC 145 aa 5 Dados CAPM 18 aa KCP WACC CT x i x 1 CP x RA i x 1 12 aa KCT WACC CT x KCT CP x KCP em que CT CP 100 Então a WACC 15 aa 15 CT x 12 1 CT x 18 CT 50 logo CP 50 Resp Quando CT e CP forem de 50 cada b WACC 18 aa 18 CT x 12 1 CT x 18 18 012 CT 018 018 CT 18 18 012 018 x CT CT 0 6 CT 0 logo CP 100 Resp Quando só existir capital próprio c WACC 10 aa É impossível uma solução em que a média ponderada dos capitais que estão entre 12 aa e 18 aa gerassem um valor fora deste intervalo Somente se conseguir baratear o KCT ou o KCP d Se CT CP 13 WACC Ou seja CP 3 x CT Para CT CP 1 Então 3 CT CT 1 logo CT 25 e CP 75 Teremos WACC 025 x 012 075 x 018 Resp WACC 165 aa Para baratear este WACC podemos tentar Aumentar a proporção de capital de terceiros desde que não se eleve o risco de inadimplência da empresa Emitir debêntures com custo de financiamento líquido de IR menor do que 12 aa se o mercado aceitar Rezo para que o mercado barateie o custo do capital próprio Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 48 Procurar junto à rede bancária inclusive internacional opções de custo de financiamento mais barato Maximizar os investimentos em oportunidades com a maior TIR possível desde que o VPL 0 melhorando a sua condição de lucratividade e solvência o que melhora o rating da empresa junto aos bancos o que pode tornar o custo de capital de terceiros mais barato 6 Dados Modalidade Vencimento Valor R MM Custo médio Proporção BNDES 7 anos R 30 milhões 8 ao ano 60 Merdesco 2 anos R 12 milhões 18 ao ano 24 Debêntures 1 ano R 8 milhões 12 ao ano 16 Total R 50 milhões Custo médio de financiamento 060 x 008 024 x 018 016 x 012 1104 i 1104 aa Como 34 temos KCT i x 1 01104 x 1 034 KCT 729 aa 7 Dados a Verdadeiro uma vez que a FLUZÃO tem o menor KCT e o menor KCP b Verdadeiro pois se as três estão no mesmo mercado o que diferencia o custo do capital próprio o maior CAPM uma da outra é o respectivo coeficiente beta ou seja o nível de risco sistemático c Verdadeiro pois o fator não entra na fórmula do CAPM apenas o KCT e do WACC d Falso pois o maior CAPM e o maior é do Flazinho Ltdo Administração Financeira Prof Roberto Gil Uchoa 49